Ano XII nº 96 / Janeiro / 2015 Diretor Responsável: Valdir Carleto
Como as pessoas se vestiam, e o que costumavam ouvir e assistir na primeira década do novo século?
Anos
ENTREVISTA
José Maria Soares, do Supermercado da Gente
PERFIL
Ivonete “Neguinha” Chagas, da Praça do Boteco
MEU CANTO
Como deixar a casa com clima de Verão
Rafael Almeida
Fotos capa: divulgação e banco de imagens
8 entrevista
40 meu canto
61 menu
Dicas gastronômicas na cidade
48 currículo
56 bem viver
Os hábitos saudáveis dos pais influenciam os dos filhos
62 por aqui
36 perfil
Como se preparar para prestar concursos públicos
Ivonete “Neguinha” Chagas, da Praça do Boteco
Isabel Almeida
Rafael Almeida
Dicas para manter a elegância no trabalho em dias quentes
Divulgação
Divulgação
Massagens que ajudam a manter o corpo mais bonito
Rafael Almeida
44 passarela
Deixe a casa com as cores e o jeito do Verão
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Márcio Monteiro
Parece que os anos 2000 começaram ontem. Pode não parecer, mas muitas coisas que eram ouvidas, assistidas e que faziam parte do cotidiano já têm mais de 10 anos
Divulgação
Divulgação
José Maria Soares, proprietário do Supermercado da Gente
52 meu canto
índice
12 capa
60 mesa
A volta aos bons tempos e o sabor do Johnny Rockets
O que acontece na cidade
64 acelera
A nova versão do Renault Fluence chega ao mercado
66 lista 5
As melhores fotografias de 2014
expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br
editorial Por Valdir Carleto
Quem fica parado é poste! Perdi a conta de quantas crises vi este País atravessar, apesar dos subsequentes governos incompetentes que temos tido. Sabe aquela máxima de que a massa que mais apanha é a que fica mais macia? Parece que é isso que move o povo brasileiro: de tanto levar bordoada, criou um arcabouço tão resistente, que já nem sente mais a violência das pancadas. Com a experiência que fui acumulando ao longo dos anos – e só neste ramo estou há mais de três décadas -, aprendi a me afastar de pessoas negativas. Daquele tipo de gente cujo discurso negativo já dá pra adivinhar eu quero distância. Quando eu faço uma visita e o potencial cliente responde que vai esperar as coisas melhorarem para começar a anunciar, eu começo a calcular quanto tempo o estabelecimento dele irá ficar com as portas abertas. Modéstia à parte, raramente eu me engano nesse quesito. A julgar pelas opiniões de diversos especialistas, estamos diante de uma tragédia anunciada: 2015 será um ano dos infernos, principalmente no Brasil. Ouço isso e vejo passar o filme de todos os planos econômicos mirabolantes e seus respectivos fracassos e me recordo que, após cada um deles, as pessoas criativas, de brio, que acreditam no próprio potencial, levantaram a cabeça, foram à luta e venceram. Os governos estão afiando as lâminas para arrancar nosso couro com mais avidez; as previsões apontam para falta de investimentos, inadimplência crescente, um caos. Minha reação é pensar em coisas novas, é arregaçar as mangas, partir para novos desafios e mostrar para os catastrofistas de plantão que, se há gente que esmorece por qualquer coisinha, há muitos mais que não se deixam abater e fazem a diferença por um País melhor. Afinal, como diz o José Simão, “quem fica parado é poste!”
Mensagens de leitores Intérpretes para turistas Criei um site para ser um aplicativo destinado a turistas que buscam ajuda de intérpretes, quando em visita ao Brasil. Sugiro a quem domina um segundo idioma que conheça e inscreva-se: www.tradutorpresencial.com.br Mario Yoshinaga Arquiteto, membro da Academia Guarulhense de Letras 6
Edição útil Levei para minha casa em Mairiporã a edição de setembro da RG, “República Gastronômica de Guarulhos”, porque não imaginava que Guarulhos tivesse tantos restaurantes. Conheço poucos e quero conhecer todos os que tiver oportunidade, utilizando a revista como um guia. Elizabeth Xavier Ex-moradora de Guarulhos
Diretor Executivo: Fábio Roberto Carleto fabio@revistaweekend.com.br Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56.794) redacao@carletoeditorial.com.br Assistente de Edição Amauri Eugênio Jr.
Redação: Bárbara Cunha, Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos Revisão: Gabrielle Carleto de Paulo Fotografia: Márcio Monteiro e Rafael Almeida
Direção de arte: Cintia Brumatti Design Gráfico: Aline Fonseca, Katia Alves e Douglas Caetano
Comercial: Laila Inhudes, Maria José Gonzaga,Maura Parra Peres, Patrícia Matos, Rose Gedra,Thais Cristine e Thaís Tucci comercial@revistaweekend.com.br
Administrativo: Viviane Sanson e Saiummy Takei Distribuição Luiz Aparecido Monteiro
Impressão e acabamento: Grass Indústria Gráfica Tel: (19) 3646-7070 Tiragem: 8.000 exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br www.revistaguarulhos.com.br
34 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310
Lendo e escrevendo Sou nascido em Guarulhos, sempre fui leitor assíduo dos trabalhos do Valdir Carleto, desde o Jornal Olho Vivo, que está fazendo falta na cidade. Aprecio muito seus editoriais e também gosto de escrever. José Siqueira Envie sua mensagem para redacao@revistaguarulhos.com.br
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ENTREVISTA
Por Amauri Eugênio Jr. Fotos: Rafael Almeida
José Maria Soares, 39, proprietário do Supermercado da Gente, é um daqueles empreendedores cuja história é inspiradora. Natural de São Bento do Una, em Pernambuco, Zé Maria, como é conhecido, veio tentar a sorte grande em Guarulhos logo no começo dos anos 1990, e começou a trabalhar como empacotador em um supermercado em Cumbica. Sem saber, esse seria o ponto de partida de sua trajetória, que teve uma série de reviravoltas: preparar-se para uma oportunidade de crescimento profissional que não viria a acontecer, e usar uma potencial crise para, a partir dali, dar início ao próprio negócio. Mas se engana quem pensa que foi fácil: pelo contrário, pois ele teve de usar o seu lado empreendedor para crescer.
Zé Maria da gente RG: Você é de Guarulhos? JMS: Sou de São Bento do Una (PE). Nasci em 1975.
nha dois irmãos aqui também e isso estimulou ainda mais a vontade de vir para cá.
Quando você veio a Guarulhos? Vim para Guarulhos em 1990.
Qual foi a sua primeira oportunidade de trabalho em Guarulhos? O meu irmão trabalhava no Supermercado Nagumo, no Jardim Cumbica. Eu tinha 14 anos e ele arrumou um emprego para mim lá. Entrei como empacotador e fui
O que o motivou a vir para cá? Eu morava no agreste, cortava cana lá e sonhava em vir para São Paulo para tentar uma vida melhor. Eu ti-
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promovido para balconista. Após um ano e meio, fui promovido a repositor e fiquei pouco mais de um ano no cargo, e depois fui para a padaria. Eu queria estudar, pois havia cursado até a segunda série [ensino fundamental]. Fiquei como ajudante de padeiro, tornei-me padeiro e fiquei até 2000, quando o Nagumo foi vendido para a Rede Pão de Açúcar.
“Comprei algumas máquinas, fiz uma padaria na minha casa – fazia os pães na sala e vendia na garagem. Eu, o meu irmão e a minha irmã. Fiz da minha profissão uma oportunidade.”
Você já tinha vontade de abrir o próprio negócio? Na verdade, eu não tinha vontade. Quando voltei a estudar, na época em que entrei na padaria do Nagumo, eu queria enviar cartas para a minha mãe, mas eu não sabia escrever por ter estudado até a segunda série. Conforme comecei a estudar, gostei e passei a sonhar com um cargo melhor lá. Formei-me técnico em contabilidade, depois fiz administração e queria trabalhar como gerente dali. Foi quando em maio de 2000, logo quando acabei de me formar, o mercado foi vendido à Rede Pão de Açúcar. Dediquei-me muito para me preparar para receber uma oportunidade, mas quando achei que eu estivesse pronto, o sonho foi por água abaixo. Daí surgiu a ideia de abrir o próprio negócio. Eu morava na favela, havia comprado um terreno e estava construindo uma casa para eu me mudar, e quando isso aconteceu, pensei: “Sou padeiro e vou tentar a sorte, fazer o quê?”. Comprei algumas máquinas, fiz uma padaria na minha casa – fazia os pães na sala e vendia na garagem. Eu, o meu irmão e a minha irmã. Fiz da minha profissão uma oportunidade. Como foi posteriormente, da padaria a abrir um espaço? Éramos eu, o meu irmão e a minha irmã. Isso durou uns três anos. Após isso, fui quebrando a minha casa – quarto e cozinha – e ali virou uma mercearia com uma padaria.
Eu vi que não havia mais para onde crescer e percebi que dava para ir mais além; aluguei um lugar melhor e maior, e abri um mercadinho. Após esses três anos em casa, compramos um terreno nesse período e abri uma loja, que é a loja 1. Em 2003, abri o mercadinho e em 2006 construí o prédio onde está a unidade 1; em 2008, a segunda loja, que era alugada; um ano depois comprei a terceira e passei quatro anos reestruturando a loja. Em 2013, comprei a quarta loja e em 2014, a quinta. Em 2013 comprei também um restaurante na vila Maria (SP). O público-alvo é composto por pessoas que moram na região? É um mercado da região, mesmo. Você planeja expandir e abrir alguma loja na região central? Estou vendo mais oportunidades. Estou com projeto para nos próximos dez anos termos vinte lojas, que é a nossa meta. Em termos de localização, não dá para escolher. É questão de ver se o local comporta um mercado. No ano passado, quase comprei uma loja próxima ao Senai [Hermenegildo Campos de Almeida, no Parque Renato Maia], mas não deu certo. Onde estão localizadas as cinco lojas? Duas estão nos Pimentas (1 e 5); a 2 é no Itaim Paulista (São Paulo); a 3 está em Itaquera e a 4 fica em Mogi das Cruzes.
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ENTREVISTA
Quais estratégias você usa para fidelizar os clientes? Primeiro, a relação e o contato com os clientes são importantes, e por ser mercado de bairro é possível fazer isso. O outro é ter boa variedade de produtos e ter preços competitivos. É o que estamos tentando alcançar. E inovando sempre. Como empreendedor, como você vê Guarulhos? Por que é bom apostar em Guarulhos e o que pode ser melhorado na cidade no que diz respeito à parte empreendedora? Como é a nona maior economia do País, pensaria bem de Guarulhos. Acho que o que deveria melhorar para os comerciantes é a burocracia que existe, em especial para os pequenos empresários. Para você ter um negócio em Guarulhos, que é uma cidade competitiva, e competir com “caras” grandes e já consolidados, e começar com empresa de pequeno e médio porte, é complicado. Você tem de ser um gigante no meio da selva. Deveria haver mais facilidades para o pequeno empreendedor, no que diz respeito até a tributos, o que envolve esferas estadual e federal. Quando comecei na padaria e comprei o maquinário, fiquei devendo R$ 5.500. No dia em que inaugurei a padaria, fui até o Assai, da avenida Mãe dos Homens, e trouxe todo o meu estoque na mala de um Ford Escort. Após 14 anos, ter cinco lojas, com 300 funcionários diretos, é realmente uma conquista. Você comentou sobre a época em que trabalhava no Nagumo, a rede foi vendida ao Pão de Açúcar. Você já recebeu alguma rede de supermercados para vender ou fazer parceria? Vender a minha rede? Recebi proposta para fazer parceria, mas não
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aceitei. Para vender, eu já fui procurado, mas não foi um negócio tão concreto. Hoje há um interessado na loja de Mogi. Mas, meu intuito atualmente não é vender, mas comprar. Hoje o seu foco é inverter a ordem das coisas: comprar em vez de vender. Sim. Hoje estou focado em aumentar a minha loja em vez de diminuir. Só se for uma proposta muito interessante. O meu foco é chegar em vinte lojas e, se eu vender, dificilmente chegarei. Olhando para trás, quão orgulhoso você se sente de sua trajetória e de ver onde está? Ao olhar para trás, vejo que sonhava com a oportunidade de ser gerente. Realmente é muito prazeroso. Não dá para explicar quão gratificante é. Você era um funcionário e pediu uma oportunidade para alguém ao achar que você tinha condições de ser gerente, e hoje você ter um gerente de supermercado trabalhando para você, não dá para expressar. Não foi da noite pro dia. A luta é de 14 anos e é muito gratificante. Uso a minha história para incentivar as pessoas que estão comigo e mostrar que é possível [crescer]. A gente tem de sonhar. Quando você sonha, planeja e executa bem, você consegue realizar. Hoje, confesso que estou muito além do que sonhei. Não que seja muita coisa, mas para mim é. Um cara que chegou semianalfabeto do Nordeste, só sabia assinar o nome, trabalhando como empacotador no supermercado, morando
na favela, sem ninguém para ajudar e incentivar... Tudo vinha contra e ele conseguir sobressair, só mesmo com muita força e Deus na frente. Há algo que não foi perguntado que você queira acrescentar? Nada disso teria sentido se não fossem Deus na minha vida e a minha família. Além disso, sou um homem apaixonado pelo que faço. Não faço pelo dinheiro, mas pelo prazer. O dinheiro é consequência. Nota da Redação: Depois da venda ao Pão de Açúcar, teve início outra rede da família Nagumo, que hoje já conta com 39 lojas, em várias cidades.
SAC (11) 2414-5000
CAPA
Quer viajar no tempo?
Fotos: divulgação
Por Amauri Eugênio Jr.
Onde você estava em 11 de setembro de 2001? Como você comemorou o pentacampeonato em 2002? Você cantou “Beijinho doce”, que virou hit em “A favorita”? Se você curtia uns sons mais comerciais, músicas de Ivete Sangalo, Planta e Raiz, Linkin Park, Skank e afins eram presenças obrigatórias no mp3 player. Se você curtia boy bands e muito pop, ainda havia Backstreet Boys, Justin Timberlake, Britney Spears e por aí vai. Ou, se você fosse chegado em rock’n’roll e até mesmo em bandas mais alternativas, a playlist tinha de ter músicas do The Strokes, The Killers, Foo Fighters e Arctic Monkeys, só para começo de conversa. O que você vestia para causar aquela boa impressão na escola e entre amigos? Roupas que lembravam algum esporte, como surfe e skate? Não tirava por nada o tênis Redley 12
ou o eterno All Star? Ou usava alguns acessórios que hoje sequer cogitaria colocar? Quando o assunto é televisão, havia muita coisa – algumas com qualidade discutível, vá lá – que passava na telinha. É necessário “se virar nos 30” para lembrar-se do que assistia. Alguns não perdiam por nada os reality shows na TV aberta, em especial o “Casa dos Artistas” e o infindável “BBB”. Para os noveleiros de plantão, alguns mistérios deixaram pulgas atrás da orelha: por exemplo, quem esteve na dúvida se a vilã de “A favorita” era Flora (Patrícia Pillar) ou Donatela (Cláudia Raia)? Albieri (Juca de Oliveira) fez “o clone” mesmo sabendo do dilema ético sobre inseminação artificial ou se deixou levar pela emoção? Existe alguma vilã melhor do que Nazaré Tedesco (Renata Sorrah)? Quem estava certa em “Laços de família”: Helena (Vera Fischer)
ou Camila (Carolina Dieckmann)? As dúvidas acima, se fosse hoje, seriam discutidas à exaustão nas redes sociais. Mas sejamos francos: alguém fazia isso no Orkut, mesmo que fosse em alguma comunidade temática? Falando da rede social que estará eternamente dentro dos nossos corações, você recebia muitos depoimentos e scraps? Em quais comunidades você estava? Você era da turma que já tinha iPhone ou se contentava com os celulares “tijolão”? Ah, e você já usava internet banda larga ou ainda era via conexão discada? Vamos fazer o seguinte: que tal relembrarmos de tudo isso e muito mais nas próximas páginas? Que tal recordar do que, de tão recente, parece que aconteceu ontem? Ou dá impressão de que faz muito tempo? Aproveite as próximas páginas para matar a saudade.
D O B E R Ç Á R I O A O E N S I N O M É D I O. Onde PRAZER e CONHECIMENTO caminham juntos.
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” — Paulo Freire
Unidade
de
Berçário
e
Educação
Infantil
(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos
Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio (11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos
www.colegioaugustoruschi.com.br
CAPA
Vamos reprisar?
Por Michele Barbosa
Fotos: banco de imagens
Muito se fala sobre o que aconteceu entre os anos 1980 e 1990, mas e o que marcou a entrada dos anos 2000 até 2010? A maior influência do que fica na memória das pessoas e dita moda, músicas e estilos é a televisão e nada melhor do que ela para falar o que rolou na primeira década de 2000. Bob Esponja, Chaves – que entra ano e sai ano e continua na programação -, a novela juvenil com o grupo Rebelde e o programa Planeta Xuxa são apenas algumas atrações que estouraram nesse período.
Animação Apesar de ter surgido em 1993 comandado, em períodos diferentes, por Eliana e Jackeline Petkovic, foi em 2003 que o programa Bom dia e Cia mudou o formato e foi assumido pela dupla infantil Jéssica Esteves e Kauê Santin. “Tudo começou quando eu me apresentei com a Turma Dó Ré Mi (grupo que na época eu integrava) no Teleton. Semanas depois recebi o convite para ser apresentadora”, conta Jéssica. Jéssica explica que unia o trabalho ao prazer de apresentar e que o sucesso não lhe atrapalhou em momento algum, tanto que sempre que podia ela assistia o programa em casa para acompanhar seus desenhos favoritos. “Os que eu mais gostava na época eram: Meninas Super Poderosas, Super Choque e X-Men Evolution. Ainda falando sobre programas infantis de sucesso, o Disney Cruj – Comitê Revolucionário Ultra Jovem, animava as tardes da garotada sob o comando de uma galerinha que fazia as transmissões de desenhos “clandestinamente”. 14
Vem do oriente para mexer com a gente Dragon Ball Z é a segunda fase da saga Dragon Ball e é considerada por muitos fãs como a melhor de todas. Nesta fase, Goku está adulto, casado e tem um filho de 4 anos chamado Gohan. Dragon Ball Z é dividido em quatro grandes sagas: Saiyajins, Freeza, Cell e Majin Boo. Outro clássico do oriente, o Pokémon, desenho baseado no jogo de Game Boy de mesmo nome, conta a história do jovem Ash Ketchun que ganha seu primeiro Pokémon (Pikachu) e a partir daí os dois viram grandes amigos e partem em uma jornada enfrentando outros Pokémons pelo mundo. Outro sucesso, o desenho Três Espiãs Demais é francês, mas segundo seu criador David Michel, a intenção é que seja uma animação japonesa. Aqui, Sam, Clover, e Alex precisam dividir suas vidas comuns de adolescente com a espionagem secreta. Essas garotas fizeram muito sucesso e às vezes o desenho é reprisado em algumas emissoras.
Só para baixinhos Os pequenos de 6 meses a 5 ou 6 anos também têm vez: hoje os personagens preferidos são a Galinha Pintadinha e a Peppa Pig, mas no túnel do tempo, em 2000 quem comandava a alegria da “molecadinha” eram os Teletubbies - Tinky Winky, Dipsy, Laa-laa e Po, ah, sem contar o Sol, um bebê que aparecia para falar “oi” no início do programa e “tchauuu” aos bichinhos na hora de se despedir. Ainda falando de turminha animada, Os Backyardigans é um desenho que conta a história de cinco amigos, sendo eles: Uniqua, Pablo, Tyrone, Tasha e Austin. “Somos os seus amiguinhos, os Backyardigans...”, trecho da música de abertura do desenho.
Top 7 séries História da vida real Outro ponto que marcou a TV nesta década foi o lançamentos dos viciantes reality shows, que chegaram com força total no Brasil em 2000 com a estreia de “No Limite”, apresentado por Zeca Camargo. Foram três edições em que participantes de dois grupos rivais tinham de lidar com a convivência na selva. As provas exigiam força, persistência, raciocínio e muita coragem, pois uma delas era a “gastronomia” diferenciada em que olhos de cabra, ovos galados e demais esquisitices eram servidas aos particpantes. Já em 2001, Silvio Santos inova e traz ao Brasil o “A Casa dos Artistas”. O reality ficou no ar até 2004 e Silvio foi acusado pela concorrente Rede Globo de plágio, pois a emissora já tinha planos com o Big Brother Brasil e, por saber disso, o dono do Baú correu antes e estreou a atração. O BBB está há 15 anos no ar, e os participantes são pessoas desconhecidas.
The OC - Um Estranho no Paraíso
Uma série de televisão produzida pela Warner que relata a história de um grupo de adolescentes e de suas famílias, com um pouco de comédia e drama. Smalville
A série conta a trajetória de Clark Kent, que reside na cidade fictícia de Smallville, Kansas, anos antes dele se tornar o herói conhecido como “Superman”. Lost
Um avião cai em uma ilha deserta e logo um grupo de 48 passageiros precisa lutar para sobreviver. Liderados pelo médico Jack Shephard e pelo misterioso John Locke, eles descobrem que o local esconde perigosos segredos. Com o passar do tempo, são reveladas informações sobre o passado dos sobreviventes. Friends
Uma comédia sobre seis amigos que vivem em Manhattan e cada qual com um problema e personalidade diferentes. Sex and the City
Carrie Bradshaw, Samantha Jones, Charlotte York e Miranda Hobbes são mulheres maduras que moram em Nova Iorque e são fascinadas por moda. O quarteto compartilha os dramas e aventuras de seus relacionamentos amorosos e trabalhos. A série é uma adaptação do livro escrito por Candance Bushnell. 24 Horas
Terroristas planejam assassinar o candidato à presidência, Senador David Palmer. Jack Bauer, um ex-soldado da Delta Force e atual chefe da fictícia Unidade Contra-Terrorismo (UCT) de Los Angeles, é convocado para impedir o atentado. Bauer acaba se envolvendo no caso de forma pessoal quando sua esposa Teri e filha Kim são sequestradas por pessoas envolvidas no atentado. Nas demais temporadas, outras situações colocam em risco a vida de Jack. Todo Mundo odeia o Chris
A série humorística conta a história de Chris, que sempre se envolve – mesmo sem querer -, em confusões, e de sua família, entre os anos de 1982 a 1987. TV puberdade
Os jovens e adolescentes da época buscavam entretenimento na emissora que mais tinha conteúdo para eles: a MTV. Os clipes do “Disk MTV”, a dupla “Hermes e Renato”, os comentários divertidos de Marcos Mion em “Os piores clipes do mundo”, as loucuras de Jackass e o “Fica Comigo” animavam a galera. 15
CAPA
Que “telinha” doce... “Laços de Família” (2000/2001)
Uma trama que se baseava no realismo e, por isso, gerou empatia com o público. Não podemos esquecer o drama da personagem Camila (Carolina Dieckmann), com a cena antológica da personagem raspando a cabeça por causa da leucemia; “O Cravo e a Rosa” (2000/2001)
Comédia leve como a muito não se via no horário das seis da época. A química entre Adriana Esteves e Eduardo Moscovis como casal protagonista ganhou o público. Quando reprisado no “Vale a Pena Ver de Novo” foi campeão de audiência; “O Clone” (2001/2002)
Um fenômeno que fez com que muitos brasileiros se rendessem aos encantos da cultura árabe, além de tratar de um assunto inédito na teledramaturgia: a clonagem humana; “Chocolate com Pimenta” (2003/2004)
Era uma delícia de novela, assim como “O Cravo e a Rosa”, do mesmo autor, e tinha um casal protagonista muito forte que ganhava a torcida e o carinho do público. Aqui, Ana Francisca (Mariana Ximenes) voltava para se vingar. Vingança, como sempre, atraindo a atenção do público;
Brigas, revoltas, amores e aventuras: a novela nossa de cada dia não pode ficar de fora ainda mais no período que mais esquentou as noites das famílias brasileiras. De acordo com Alex Francisco, jornalista, dramaturgo e roteirista, o período de 2000 a 2010 teve uma safra de grandes novelas. Alex cita quais foram as mais marcantes e por qual razão:
“Da Cor do Pecado” (2004)
Primeira novela com uma negra como protagonista e um romance interracial como história central; “Senhora do Destino” (2004/2005)
Marca a volta de Aguinaldo Silva (autor de “Império”) aos dramas urbanos. Com uma protagonista popular e que comeu o pão que o diabo amassou antes de vencer na vida, Maria do Carmo (Susana Vieira) era uma representação da maioria dos brasileiros. Foi marcante também a vilã Nazaré, vivida por Renata Sorrah, abrindo a galeria de vilãs desvairadas e cômicas; “Mulheres Apaixonadas” (2003)
Talvez o último grande sucesso de Manoel Carlos com temas fortes e polêmicos como alcoolismo, violência doméstica e urbana, entre outros. O grande ponto positivo da trama é que as histórias paralelas tinham um peso tão forte quanto a da protagonista, Helena (Christiane Torloni), o que fez o público se interessar; “América” (2005)
“Celebridade” (2003/2004)
Trama de sucesso popular que falava sobre o sonho de ser famoso, aspecto que criou uma ligação com o público. Foi também responsável pela necessidade de se ter sempre um grande vilão em um folhetim. Inesquecíveis Laura (Cláudia Abreu) e Renato (Fábio Assunção); 16
Novela que começou com problemas e, aos poucos, foi conquistando a audiência com tramas populares como o sonho americano e os peões de Barretos. Com mocinhos sem química, a grande expectativa para o fim da novela foi a do primeiro beijo gay, que não foi ao ar;
“Alma Gêmea” (2005/2006)
“Caminho das Índias”(2009)
Trama que falava sobre reencarnação e melodrática ao extremo: mocinha muito sofredora e vilã muito má. Por vezes, teve mais audiência que a novela das oito da época, “Belíssima”;
Outra novela que demorou a conquistar o público no começo, por remeter ao sucesso “O Clone”. Dessa vez, os costumes, danças e bordões indianos serviam de pano de fundo para a novela. Não pegou tão bem quanto em “O Clone”, mas a trama conseguiu marcar boa audiência;
“Belíssima” (2005/2006)
Enredo envolvente, que apresentou-se policial com tantos mistérios e reviravoltas. O último capítulo gerou comoção por causa do grande segredo da trama: quem era o mandante de André? Fernanda Montenegro cativou como a vilã Bia Falcão; “A Favorita” (2008/2009)
A novela quebrou o esquema de par romântico protagonista e colocou duas mulheres suspeitas de um crime brigando para provar quem era a vilã. Causou estranheza no começo. Assim, foi antecipada a revelação de que Flora (Patrícia Pillar) era a grande megera e, com isso, a trama alcançou sucesso e elogio da crítica pela fotografia noir e trama policial ágil;
“Passione”(2010/2011)
A segunda parte da trama alavancou a audiência por usar o recurso do “quem matou?”. O destaque fica para a vilã Clara, vivida por Mariana Ximenes, que se consagrou e conseguiu enganar o público na fase boazinha da personagem; “Malhação”
Foi em 2000 que a novela teve a transição da antiga academia para o colégio Múltipla Escolha, mas o conteúdo não mudou, pois as rotinas de adolescentes cheias de descobertas e medos eram debatidas nos capítulos. O ponto de encontro era a lanchonete do colégio onde tudo acontecia. Mesmo com as constantes mudanças de elenco, o personagem Cabeção, interpretado por Sérgio Hondjakoff, fez tanto sucesso que permaneceu por seis anos na trama.
Segura peão Em 2009, surge “A Fazenda” com o mesmo diretor de “A casa dos Artistas” Rodrigo Carelli. O formato de ambas é semelhante, mas o cenário é diferente, o confinamento é em uma grande fazenda e os artistas devem cumprir as obrigações de cuidar do local e dos animais. “A ideia do programa era criar algo grandioso e que despertasse a curiosidade do público que quer saber como os artistas se comportam diariamente”, explica Rodrigo Fagundes, jornalista e autor da matéria “Nos bastidores de um reality show: A Fazenda”. Rodrigo conta que o brasileiro é curioso e observar a vida alheia pelo reality atrai a atenção, ainda mais quando surgem desavenças e brigas na casa. “A primeira edição é campeã de sucesso, mas a briga com Matheus Verdelho e Andressa Urach rendeu muitos comentários”. 17
CAPA
A música na década de 2000
Fotos: banco de imagens
Por Talita Ramos
O que você estava ouvindo exatamente no ano de 2000? Eu estava ouvindo Ana Júlia do Los Hermanos, baixada em mp3 pelo Napster, tocada pelo Winamp no computador. Mas eu também estava ouvindo É O Tchan!, Falamansa, CPM22, Pitty, Charlie Brown Jr, Evanescence, Linkin Park, Korn, Foo Fighters, Silverchair, Backstreet Boys, Britney Spears, The Calling, Barão Vermelho, Titãs, U2, Caetano Veloso, Pearl Jam, Skank, LS Jack, Capital Inicial, Ivete Sangalo, Rouge, KLB, Wanessa Camargo, Natiruts, Planta e Raíz, Marisa Monte, Kelly Key, Latino com sua festa no apê e muito mais. Era o que todo mundo estava ouvindo na época. Uma bagunça musical, num cenário que tanto a música nacional quanto a internacional estavam sem identidade definida e descontrolada com a invenção do mp3 e toda a questão dos downloads, fazendo com que cada vez mais pessoas deixassem de comprar CDs, o que de certo modo enfraqueceu o mercado, mas acabou movimentando o outro lado. O início da década de 2000 também trouxe à tona 18
nitidamente grupos de surfistas, skatistas, roqueiros das mais variadas vertentes como: metaleiros, góticos, emos e também os roqueiros apenas roqueiros, entusiastas do forró universitário, do funk do morro, do axé, das ‘boy bands’ brasileiras, do reality show musical, os clubbers e muito mais. Foi ainda a época do fim do mundo, do auge da MTV Brasil (Music television), da volta do Rock in Rio e do sucesso das rádios populares como a 89FM, Mix, Jovem Pan, entre outas. De certo modo, mesmo que com um cenário indefinido e com muitas bandas ainda no começo de carreira, buscando uma roupagem para assumir, a música do início dos anos 2000 exerceu uma importante influência na formação cultural, no comportamento e no estilo de muita gente. Afinal, quem é que não ouviu Creed e Nickelback para treinar pronúncia nas aulas de inglês, ou foi à praia ao som de ‘Com Certeza’ do Planta e Raiz, não dançou um ‘Xote dos Milagres’, do Falamansa, correu atrás do trio elétrico ou foi em uma micareta pelo menos uma vez na vida?!
Referente ao trabalho artístico, logotipos e propriedades da Disney © Disney.
DISNEYLAND
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CAPA
Eu vivi A jornalista Vivian Fróes começou sua relação com a música nessa época e até hoje é ligada a isso. “No início rolava um Rouge, mas depois me apaixonei pelo CPM 22 e logo em seguida conheci Forfun, minha banda favorita até hoje”, conta Vivian. A fotógrafa Joyce Cavichio estava literalmente vivendo a bagunça da indústria musical da época. “Eu estava no colegial, gostava de dançar É o Tchan!, mas também ouvia Backstreet Boys, Spice Girls, o CD Neon Ballroom, do Silverchair e o Americana, do Offspring. Meu cabelo era meio roxo e eu era estranha”, comenta. Já o estudante de jornalismo Danilo Fernandes resistiu um pouco às novidades da época. “Eu tive muita resistência com a música dos anos 2000. Era muito apegado à música dos anos 90 (e de outras décadas anteriores), era adolescente e não queria ceder às ‘modinhas’. Fui reconhecer o valor de algumas bandas bem depois. Acho que principalmente o início da década foi confuso. A indústria se perdeu com a internet, o rock foi sendo deixado de lado e até hoje não acharam o caminho. Das coisas que fizeram mais sucesso, destaco os primeiros discos do Coldplay, os do The Killers, do Strokes e o Audioslave, que teve uma estreia matadora, mas depois ficou sem graça”, explica o estudante. “Eu ouço a música dos anos 2000 até hoje. Acho que toda geração é assim, fica com apego nas músicas da adolescência, que é quando a gente fica mais ligado em bandas e em novidades. Hoje em dia se você me perguntar qual é a banda da moda, eu não sei dizer. Aquela época era Linkin Park. Lógico que ouço músicas novas, que são lançadas agora, tanto de artistas novos quanto dos que eu já gostava desde sempre, mas essas músicas dos anos 2000, até mesmo as que a gente não gostava (ou porque era clubber, ou porque era roqueiro ou porque era pagodeira), escuto hoje e elas trazem tantas lembranças e tantas recordações. O sentimento é bom, sabe?”, finaliza Vivian. E nesse clima de nostalgia, mas em meio a muitas novidades boas, vale aguardar ansiosamente o que será evidência musical na próxima década. Algum palpite?! 20
CAPA
A moda
do milênio
Fotos: banco de imagens
Por Talita Ramos
A moda é cíclica e no início da década de 2000 isso não foi diferente, trazendo à tona aquilo que já fora sucesso antes. “Pode-se dizer que os anos 2000 angariaram referências de diversas tribos e estilos passados e se estabeleceram com um estilo mais neutro. É um fato perspicaz que a moda e a música andam lado a lado, e com isso o show bussiness lançou novos artistas, grupos e bandas que também movimentaram o mundo fashion da década. Nomes como Britney Spears, Christina Aguilera e Shakira, lançaram as tendências do uso da cintura baixa, blusas e batas curtas e também a moda do piercing no umbigo. Outro fato importante foi a presença da calça flare, que conseguiu adeptos em todo o mundo. No Brasil, grupos musicais como o Rouge e o Broz também influenciaram a moda, lançando parcerias com grandes marcas”, conta o estilista e personal beauty Gustavo Carvalho, mais conhecido como GuuhGreen. 22
Estilos Nas ruas era possível notar que as pessoas eram de certo modo influenciadas pela moda em questão, principalmente no meio jovem, em que as vertentes eram bem definidas de acordo com os gostos de cada um. Só de bater o olho já dava para reconhecer um estilo. Havia muita gente usando roupas com influências do surf, reggae e rock. “Os estilistas e lojas de departamento analisavam cada protótipo, estilo musical e movimentos que ganhavam notoriedade; com isso, lançavam as suas tendências primeiramente nas passarelas e depois junto com a mídia, impulsionando esse mercado. Um exemplo disso foi o caso das boinas, que tiveram seu auge nesse período”, explica GuuhGreen.
CAPA
Beleza Em questão de beleza, a moda dos cabelos lisos com pontas levemente cacheadas, veio à tona, porque todas queriam imitar a aparência de grandes sucessos como Britney Spears ou Gisele Bündchen. Também estava em alta o uso de mechas bem marcadas (estilo zebra), tudo indo de acordo com o estilo que cada um mais gostava. Quando o assunto era beleza masculina, era comum encontrar rapazes com os cabelos descoloridos e arrepiados para cima, com a ajuda de muito gel. Depois disso, já no final da década, a franja e a escova progressiva viraram febre.
Relembrar é viver O que ficou 15 anos depois, algumas peças e tendências da época estão de volta, sendo sucesso do Verão. “A moda é uma releitura constante, onde tudo que vai volta. Hoje podemos rever diversas peças, como a calça flare, skinny, jaquetas jeans e diversos acessórios, como os óculos degradê e bolsas com franjas de novo no mercado”, afirma o estilista. Além disso, as pessoas continuam investindo em deixar os cabelos lisos e com mechas, só que não tão marcadas como as de antigamente. E voltaram a usar sandálias birken. 24
Dos acessórios mais marcantes do início dos anos 2000 é válido citar as botinhas de camurça estilo surfista, a presilha que mudava de cor no Sol, o sucesso dos bonés em homens e mulheres, colares de coquinho e sementes, óculos de sol espelhados, calças e bermudas extremamente coloridas, além de muito jeans, tênis com o maior número de molas possíveis e com a marca em evidência, tênis Redley, All Star (nunca sai de moda), camisetas de bandas, munhequeiras do rock (no melhor estilo Avril Lavigne), entre outros. “A década de 2000 foi mais clean, porém, não passou despercebida; foi uma época movimentada pelo show bussiness e suas vertentes, onde quem ditava tendências, junto aos estilistas, eram os artistas. A moda dessa década movimentou milhões, tendo suas referências até os dias de hoje”, finaliza o estilista.
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Tecnologia 2.000 Fotos: banco de imagens
Por Amauri Eugênio Jr. Colaboração: Bárbara Cunha
Ei, você! Sim, você mesmo. Você tem MSN? Qual é o seu Orkut? Qual foi o seu primeiro celular? Costuma passar horas se divertindo com o “Snake”, ou popular “jogo da cobrinha”, como preferir? Você costumava esperar o fim de semana para acessar a internet na conexão discada ou já tinha acesso banda larga? Já costumava ouvir músicas em formato mp3? Se curtia tirar fotos, você não desgrudava de uma câmera do tipo Cyber-shot? Ou “ostentava” uma Tek Pix, mesmo? Quanto tempo você passava entretido em um Playstation? Se pelo menos um dos elementos citados no parágrafo anterior fez parte de sua vida há uns 12 ou 13 anos, pelo menos, isso serviu como base para o modo como você se relaciona com a tecnologia. Pode não parecer, mas os primeiros passos para uma pessoa passar horas e horas entretida no smartphone ou tablete foram dados em aparelhos celulares apelidados (carinhosamente?) de “tijolos”. Caso provoque estranheza, o primeiro iPhone é da década passada. Se hoje você acessa a internet quase de imediato, talvez nem se lembre do tempo em que tinha de esperar pela conexão discada e dos downloads que pareciam ser intermináveis. E se você é chegado em games, seguramente essa paixão ficou mais intensa há uns dez anos. Bora voltar no tempo? 26
iTijolo
Se há quase 280 milhões de celulares no Brasil – há mais aparelhos do que gente por aqui –, a popularização dos aparelhos dos quais ninguém desgruda aconteceu na década passada. Sejamos francos: era fácil encontrar aparelhos como o Nokia 2280 em qualquer lugar. Os mais saudosos se lembram da bateria, que durava muito mais do que a dos smartphones atuais, e do simples, mas desafiador, “Snake”, ou jogo da cobra para os mais viciados. Coincidência ou não, o boom de aparelhos do tipo aconteceu quando a tecnologia GSM (sistema móvel global, em sigla do inglês) e os planos pré-pagos se tornaram populares. Mesmo com os aparelhos tendo evoluído em alguns aspectos com o passar do tempo, ninguém imaginaria que o touchscreen chegaria com tudo. Isso rolou em 2007, quando o primeiro iPhone foi apresentado ao mundo por Steve Jobs, então todo-poderoso da Apple, como “um iPod, um celular e um comunicador de internet móvel” no mesmo aparelho. Houve quem pensasse que a moda não iria vingar e que se tratava de um bicho na maçã, mas o seu aparelho, mesmo sendo de outra marca, não é touchscreen por acaso.
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Vida compactada
Tocadores de mp3 e pen drives. Esses são os assassinos de walkmen e disquetes. Não dá para negar que ambos tornaram a vida muito mais prática e compacta. Se antes era necessário ter uma prateleira cheia de CDs e disquetes para poder ouvir músicas ou arquivar trabalhos da faculdade e relatórios do trabalho, hoje a vida musical, acadêmica e profissional cabe na palma da mão.
A rede social
Ah, o Orkut... Depoimentos, ranqueamento para saber (?) se uma pessoa era confiável ou sexy, scraps, comunidades... Bons tempos, não? Pode causar espanto, mas o caráter online de meio mundo foi formado pela rede social do Google, criada pelo turco Orkut Buyukkokten – que tinha perfil no Orkut (!). Os assuntos das comunidades eram diversos: assuntos banais, da moda, clubes de futebol e dava até para descolar boas referências de filmes e músicas. Os depoimentos eram capítulos à parte: poderiam servir desde declarações de amor e para dizer o quanto uma pessoa era gente boa, ou para assuntos privados, pois quem não tinha inbox caçava com depoimentos. Mas não era todo mundo que se ligava nisso e aceitava o recado, o que rendia altas risadas para quem estava de fora e constrangimento para os envolvidos. Pena que o Orkut chegou ao fim em setembro de 2014, para tristeza dos saudosos usuários. Além do Orkut, como não falar do MSN Messenger, programa de bate-papo da Microsoft? As finalidades eram várias: conversas entre amigos, para fins profissionais e, claro, para a boa e velha paquera. Com o passar do tempo, o MSN Messenger foi perdendo a sua razão de ser, muito por causa do recurso inbox do Facebook, e foi integrado ao Skype, recurso para conversas em tempo real – e em vídeo, inclusive. Falando em bate-papo, citar as salas do UOL é obrigatório. Quem nunca interagiu ou até mesmo conheceu pessoas do mundo online, muito antes do boom das redes sociais e quando aplicativos como o Tinder estavam apenas em mentes para lá de criativas? Dá para dizer que o “internetês”, ou grafia abreviada para conversas online, se tornou popular ali. Ah, vcs costumavam tc de onde? 28
Mais abas abertas
Se hoje você passa horas ininterruptas assistindo a vídeos no YouTube, agradeça à dupla Chad Hurley e Steve Chen, que criou o site em 2005. Dá para acreditar que um projeto iniciado em uma garagem foi comprado em pouco menos de dois anos por US$ 1,65 bilhão pelo Google? Nada mal, não? Merecem também menções honrosas o MySpace, rede social em que dava para descobrir muitas bandas da cena musical alternativa; o Twitter, microblog no qual dá para relatar, reclamar e fazer piadas em 140 caracteres; e o Facebook, criado em 2004, que ainda dava os primeiros passos no projeto de dominação do mundo.
Bad Server...
... No donut for you. Poucos se lembram, mas o Orkut teve um concorrente há dez anos: o UolKut, rede social criada pelo UOL para se aproveitar dos constantes erros do site, e que não vingou. Aproveitando uma expressão comum no Twitter, o UolKut deu uma “baleiada”, ou seja, deu erro e caiu.
O jogo começou, aperta start Quem deu os primeiros passos no mundo dos games ainda nos anos 90 começou a curtir esse universo de vez na década passada. Também, pudera: logo de cara, o Playstation 2 foi lançado em 2000 e, claro, virou febre entre crianças e adolescentes. Além disso, o console da Sony ganhou a terceira versão em 2006 e, parceiro, o estrago estava feito: o que não faltava era gente vidrada em jogos como “Fifa”, “Pro Evolution Soccer” e “Guitar hero”.
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Década esportiva Brasil pentacampeão mundial no futebol. Um alemão dominando a Fórmula 1 e, após anos, um brasileiro disputando o título do mesmo campeonato. Histórias curiosas e engraçadas acontecendo dentro – e fora – das quatro linhas, percursos de corridas e demais locais. A década anterior passou tão rápido que, ao abrirmos os olhos, a Alemanha já ganhava do Brasil por 7 x 1 no nosso País. Passou voando, não?
Banco de imagens
Por Amauri Eugênio Jr.
Prêmio e castigo Por mais controverso que seja, o Corinthians foi campeão mundial de clubes no primeiro torneio organizado pela Fifa, em 2000. Pela lógica adotada pela entidade máxima do futebol nos mundiais seguintes, além de campeões continentais, a primeira edição teve uma particularidade: como seria realizada no Brasil, o campeão nacional de 1998 foi convidado para disputá-lo, o que foi o caso do Corinthians. A equipe foi campeã sobre o Vasco da Gama na decisão por pênaltis, após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.
No topo do mundo Nas edições seguintes da versão Fifa do Mundial de Clubes, o São Paulo F. C. sagrou-se tricampeão em 2005, após derrotar o Liverpool (ING) por 1 x 0 na decisão. O Internacional-RS também conquistou o mundo no ano seguinte, ao ganhar do poderoso Barcelona por 1 x 0.
É pentaaaaa!!!! Quem viu o perrengue que a seleção brasileira enfrentou durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002 jamais diria que a seleção Canarinho levaria o título do mundial disputado no Japão e na Coreia do Sul. De quebra, Ronaldo foi o artilheiro do torneio com oito gols.
Rampa abaixo
Uma das cenas mais famosas do título foi a sequência de cambalhotas dadas por Vampeta na rampa do Palácio da Alvorada, durante condecoração dos campeões mundiais. Sobre a cena, o meio-campista, que até hoje é ídolo no Corinthians, deu há alguns anos uma declaração tão folclórica quanto a sua fama: “Estava bêbado.”
Jamil Bittar / Reuters
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Fórmula alemã
Nas ruas, piscinas e nas quadras
Os primeiros anos da década passada foram dominados por dois nomes na Fórmula 1: o do piloto alemão Michael Schumacher e da escuderia italiana Ferrari. Basta dizer que o conjunto Ferrari-Schumacher conquistou tudo o que poderia de 2000 a 2004, o que levou o alemão à marca de heptacampeão e, como consequência, de maior vencedor da categoria? Mas ninguém mais sofreu tanto nas mãos de Schumacher como Rubens Barrichello, então companheiro de equipe. Tudo bem, ele conquistou em 2000 a primeira vitória brasileira após hiato que durava desde 1993, mas ele era considerado como segundo piloto na equipe italiana – o episódio da vitória cedida na linha de chegada durante o GP da Áustria, em 2002, não deixa mentir. Mas se é que serve como prêmio de consolo, o atual campeão da Stock Car conquistou marcas expressivas, como dois vice-campeonatos (2002 e 2004) e o recorde de participações em corridas na categoria, com 323 largadas.
Se a seleção masculina de vôlei já era respeitada, a década passada a alçou ao posto de uma das equipes mais vitoriosas da história. O Brasil conquistou o ouro olímpico em Atenas (2004); a Liga Mundial em 2001, de 2003 a 2007 e em 2009; e o bicampeonato na Copa do Mundo em 2003 e 2007. No feminino, o Brasil levou o Grand Prix de 2004 a 2006 e o bicampeonato em 2008 e 2009. O nadador César Cielo ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim (China) em 2008, nos 50 metros livre. Há um fato, insólito, que transformou outro brasileiro em herói. Durante a maratona das Olimpíadas de Atenas, o corredor Vanderlei Cordeiro de Lima foi atacado por um fanático cristão quando liderava a prova. Apesar do ato de loucura do ex-padre Cornelius Horan, Cordeiro de Lima terminou a prova em terceiro. Mas, além do bronze, ele ganhou a Medalha Pierre de Coubertin, láurea concedida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) a atletas que apresentam alto grau de espírito esportivo. Até hoje, apenas 11 atletas receberam o prêmio.
Na trave! Outro piloto brasileiro que ficou muito próximo de ser campeão mundial foi Felipe Massa, também pela Ferrari, na temporada de 2008. Ele disputou o título com o inglês Lewis Hamilton (McLaren) naquela temporada e perdeu por um ponto de diferença. Aliás, vale uma curiosidade: Massa chegou a ser campeão por cerca de 30 segundos durante o GP Brasil, que encerrou aquela temporada. No entanto, uma ultrapassagem de Hamilton sobre o alemão Timo Glock (Toyota) nos metros finais garantiu ao inglês o quinto lugar, posição que lhe deu o título. Ah, Hamilton foi o primeiro negro a ser campeão na Fórmula 1. Na temporada seguinte, Felipe Massa sofreu um grave acidente durante treino na Hungria, ao ser atingido na cabeça por uma mola – numa triste ironia do destino, que era da Brawn GP de Rubens Barrichello. Há quem atribua a esse acidente o desempenho por vezes abaixo da média apresentado por Massa nas temporadas seguintes.
Clive Mason / Getty Images
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Alguns atletas conseguiram destaque além dos resultados em suas respectivas carreiras. Esse é o caso do ex-corredor Robson Caetano, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Seul (1988) e Atlanta (1996), que participou do quadro “Dança dos famosos”, no programa “Domingão do Faustão”, e foi campeão. Além disso, ele esteve em 2014 no reality show “A fazenda”. Outra personalidade do esporte que se arriscou além de sua especialidade foi o tricampeão das 500 Milhas de Indianápolis Hélio Castroneves, que participou nos EUA do programa “Dancing with the stars”, a “Dança dos famosos” deles.
Divulgação
Popstars do esporte
PERFIL
A vida bem temperada
de Neguinha
Por Valdir Carleto Fotos: Rafael Almeida
Nascida na cidade de São Paulo, Ivonete das Chagas é conhecida em Guarulhos por Neguinha. Foi nos tempos em que cursava o ginásio que a apelidaram e é assim que prefere ser chamada. Veio para Guarulhos em 1985, devido à inauguração do Aeroporto, para atuar em comércio exterior, ramo do qual teve uma empresa. Foi assim que, em 1989, conheceu o gaúcho Nélio Ongarato, membro da família que criou o sistema de rodízio de carnes no Sul do País. Foram apresentados pelo tio dele, que era dono da Churrascaria Dallas. Em 1990, começaram 36
a namorar, passaram a morar juntos, e têm três filhos: Bruno, Leonardo e Caio. Depois de gerenciar a Dallas por cinco anos, Nélio resolveu abrir em sociedade a Churrascaria Nelius, na ladeira Campos Sales, Centro, onde ficou pouco mais de um ano. Em 1995, quando Bruno nasceu, o casal abriu a Bruleus, no Gopoúva. Tiveram muito êxito, até que uma obra interminável do Saae lhes deu imenso prejuízo, quando resolveram assumir um novo desafio e construir um restaurante a la carte na avenida Paulo Faccini, instalado em ambiente rústico, onde as pes-
soas se sentem bem à vontade. Em fevereiro de 2002, foi inaugurado o Ponto Ka, especializado em costela assada no bafo, que fez sucesso de imediato. Atendendo a sugestões, o casal passou a servir também picanha. Em 2005, Neguinha quis abrir outro restaurante: o Kasa 10, galeteria e massas caseiras, na esquina da rua Diogo Farias com a praça Antonio Petito, ao lado da avenida Paulo Faccini. O estacionamento era no térreo e o ambiente em cima, o que não foi bem aceito pela clientela. Até 2010, só deu prejuízo. Para melhorar o fluxo de veícu-
Av. Papa Pio XII, 404 Macedo • Guarulhos Tel.: 11 2440-6648 www.unip.br/ead Unip Pimentas Rua Olho D’água do Casado, 21 Tel.: 11 4966-3094 Jd Carvalho - Guarulhos
Rua Barbosa, 289 Tel.: 11 2408-1910 www.colegiostarita.com.br colegiostarita@colegiostarita.com.br
PERFIL los, em 2010 a Prefeitura havia fechado a rua dos Cubas. Neguinha entrou com pedido de adoção da praça e, após tramitar por quatro secretarias (Meio Ambiente, Transporte e Trânsito, Desenvolvimento Urbano e Jurídica), foi autorizada a instalar mesas e cadeiras no espaço público, surgindo o bar e restaurante Praça do Boteco, em maio de 2011. Houve reações isoladas, de pessoas que entenderam ter havido favorecimento indevido. O ex-vereador Edson Albertão representou ao Ministério Público e em 2014 a Justiça determinou a desocupação da praça, o que já foi feito. Neguinha afirma estar com a consciência tranquila e que continuará a defesa no Judiciário apenas para provar a legalidade de sua atitude. E garante que não quer mais o espaço, mas continuará a zelar pela praça, pois não quer que volte a ser usada por desocupados como antigamente. “Sem querer, acabaram me ajudando, pois reduzi nossos custos e fizemos um novo layout no nosso espaço. Mais do que isso, estamos iniciando uma nova e promissora etapa; desse limão, faremos uma deliciosa e nutritiva limonada”, diz. Ela conta que aprendeu muito fazendo a vivência de autoconhecimento Matrix. “O barulho do mundo sufoca nosso criativo. Com essa vivência, resgatei a coragem de dar continuidade a meus projetos e não perder o chão diante dos desafios”, conta. Neguinha se refere ao novo cardápio que irá implantar na hora do almoço. “As pessoas estão voltadas a cuidar melhor da saúde e alimentação saudável é fundamental. Com a dieta do médico Máximo Ravena, à base de proteína e de carboidrato de baixo índice glicêmico, eliminei dez quilos e minha meta são trinta. Quero ajudar muita gente a fazer refeições saudáveis, com 60% de opções vegetarianas, sucos detox e 38
muito mais. Estou estudando e avaliando muitos livros e formulando receitas que incluem chia, linhaça, semente de girassol e oleaginosas. Comida saudável e saborosa para quem quer reduzir a proteína animal. Também teremos pratos prontos All Light, da chéf Caro Gall, à venda para viagem”, enumera.
Eventos
Indagada sobre a experiência de se envolver com os vários eventos de rua que foram realizados em 2014, Neguinha responde que não ganhou dinheiro com isso, mas que foi muito prazeroso ver os guarulhenses frequentando as praças da cidade. Ela informa que o Guarulhos Convention & Visitors Bureau pretende promover um evento por mês durante todo 2015. E Neguinha quer estar em todos. “Quem quer faz; quem não quer arranja desculpa. Prefiro estar com quem produz e faz por Guarulhos a engrossar o coro dos que reclamam”, conclui.
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Diz a lenda que São Pantaleão, vestido de mendigo, perambulava por um vilarejo lá na Itália. No dia 29 de dezembro durante suas andanças sentiu fome e bateu à porta de uma casa pedindo comida. Foi recebido por um casal de velhos que o convidou para jantar com eles e sua família. Como eram pobres, não tinham muito que oferecer. O jantar era gnocchi. Quando dividida a comida, percebeu-se que cada prato continha apenas sete nhoques. São Pantaleão comeu, agradeceu a generosidade e foi embora. Qual não foi a surpresa do casal quando, tirando os pratos, acharam embaixo moedas de ouro. Desde então acredita-se que comer gnocchi no dia 29 do mês traz fortuna.
TODO DIA 29 DO MÊS
R. Lázaro Bueno de Oliveira, 92 (Travessa da Av. Paulo Faccini) Acesso pela saída 222 Via Dutra | Guarulhos Informações e reservas: 11
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MEU CANTO
Fotos: banco de imagens e divulgação
É Verão, sei lá... dá uma
Com algumas dicas simples deixe sua casa a cara da estação mais quente do ano
vontade boa de decorar No Verão, assim como no Inverno, é comum que algumas pessoas busquem tendências de vestuário e acessórios; já outras vão além: renovam a decoração de suas casas para
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que fiquem no clima de cada estação. Neste período de muito calor é bacana deixar o lar com um visual alegre, leve e colorido. Uma ótima opção é usar a junção de tons leves como o branco, cru, creme, bege e azul com os mais quentes, como amarelo, laranja e vermelho. Alternativas como pintar paredes ou trocar cortinas pesadas por outras de tecidos transparentes podem deixar o ambiente com aparência renovada. Para quem quer fazer apenas alguns ajustes na casa sem recorrer
Por Michele Barbosa
a tinta e grandes reformas do que já tem na residência, pequenas modificações fazem toda a diferença. “Substituir as almofadas claras por coloridas; trocar os tapetes grossos pelos de materiais finos como nylon, sisal ou fibra sintética, dão um efeito maravilhoso”, explica Adriana Fontana, designer de interiores. Se o seu sofá é escuro, opte por uma manta clara com um tecido mais fresco, como o tricot, e almofadas de linho ou seda. “Outra dica que vale ser citada é usar arranjos que tenham flores do campo, coloridos e repletos de folhas verdes, ou até mesmo um com girassol, que também combina bem com a decoração para o Verão em diversos ambientes da casa”.
MEU CANTO
Quartos
Invista nos lençóis claros, como o branco. Motivos com flores, folhas, pássaros e cores alegres também são ótimas pedidas, assim como os tons pastel. Guarde o cobertor e invista em uma manta de tricô fininha e colorida como enfeite para a cama. As estampas náuticas continuam procuradas e essa pode ser a hora ideal de usá-las.
Cozinha
Para dar um toque de vida à mesa, opte por toalhas, guardanapos e jogos americanos bem coloridos e alegres. Além das cores vivas serem a cara da estação, ainda realçam o ambiente. Ah, não esqueça das louças coloridas, que conferem muito charme nas refeições.
Varanda
Este é o lugar mais fresco da casa, sem contar que é o mais visitado no Verão, pois nas noites e dias quentes é sempre bom bater um papo ao ar livre com amigos e familiares. Aposte nas cadeiras e mesas de ferro provençal, nas espreguiçadeiras com tecidos coloridos e nos tapetes de fios curtos. Plantas e flores dão um toque de vida ao ambiente. Se quiser um ambiente mais aconchegante, use almofadas em cadeiras e poltronas ou mesmo no chão, criando um clima intimista e divertido. 42
Faça você mesmo Improvise e tenha uma decoração deslumbrante. Pegue uma lata de alumínio de sua preferência, pinte-a com tinta específica para alumínios, espere secar de acordo com as orientações do fabricante do spray e coloque flores coloridas, transformando a lata em um vaso elegante. Se quiser, abuse de laços ao redor da lata ou acrescente o que quiser para que fique a seu gosto. Por fim, aproveite o máximo que puder da luz natural, pois ela dá o toque final na decoração, e o melhor é que você não pagará nada por isso e o planeta agradece.
PASSARELA
Lindos
e confortáveis: vestidos ideais para trabalhar Por Michele Barbosa
Segundo a Nasa, Agência Espacial Americana, que responde pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial, o ano de 2014 foi o mais quente da história. Pelo jeito, 2015 vai superar o ano passado, pois o calor anda intenso provocando sensações térmicas acima do normal. Para aguentar o calor é preciso, além de muita hidratação, usar roupas frescas e leves, mas como se vestir adequadamente em um ambiente de trabalho e permanecer confortável sem vulgaridade e desleixo? Os vestidos são excelentes opções, claro que dependendo do modelo. “Todo ambiente de trabalho exige uma certa formalidade. Opte por modelos confortáveis e de tecidos naturais como linho, algodão e seda. É muito importante atentar-se ao comprimento da peça que não deve ser muito curta nem muito longa: na altura do joelho é o ideal”, explica Marjorie Trofa, consultora de moda.
Fotos: divulgação
Segundo Marjorie, as peças com estampas étnicas e florais com pegada “tropical” são o hit deste alto Verão. “Para não errar na combinação, é só não abusar muito das cores em outros itens da produção. Por isso, quando for usar o vestido com essas estampas, tome cuidado com a combinação dos acessórios”. Apesar das cores vivas e quentes estarem no auge da tendência, o branco merece destaque. Uma cor elegante que cai bem com a estação, sem contar que traz charme e elegância ao look. “O vestido branco pode ser usado em diversas ocasiões, desde que seja o modelo adequado para cada tipo de situação”, orienta Raquel Esther, estilista. 44
Mater é primeiro lugar no ENEM de Guarulhos Apesar de o ENEM ter tido falhas nos últimos anos em sua organização/realização, ainda é um importante parâmetro de qualidade do ensino médio brasileiro, tornando referência os colégios que norteiam seus princípios nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Para nós, é muito importante uma boa colocação, pois isso só mostra que estamos no caminho certo. Sabemos também que alguns colégios têm selecionado seus me-
lhores alunos em uma única sala e constituído esta como outra unidade da escola, conseguindo, assim, uma média muito alta, mas não verdadeira. Isso deixa claro que os colégios sérios estariam em posições ainda melhores no ranking do ENEM. Para nós, ficarmos entre os 20 melhores do Estado é reflexo de uma dedicação árdua dos professores, funcionários e alunos desta escola, que não medem esforços para conquistar seus obje-
tivos cada vez mais concorridos. Agradecemos, principalmente, aos pais da família Mater Amabilis por acreditarem em nosso trabalho e confiarem a nós seus bens mais preciosos. Parabéns, turma de 2013, por mais esta conquista alcançada: 1º lugar do ENEM em Guarulhos, entre os 20 melhores de São Paulo e entre os 70 do Brasil! Que os louros desta vitória se reflitam em suas vidas e conquistas futuras!
PASSARELA
Um modelo que é também sinônimo de conforto e modernidade é o vestido jeans que vai surgir misturado com diversas cores. “A vantagem desse tipo de tecido é que ele combina com quase tudo e é muito confortável. Além disso, o vestido jeans é perfeito para ser usado em ocasiões do dia a dia e também em looks mais informais”, conta Raquel.
Os vestidos longos com tecidos leves, fluidos em estampas florais nunca saem de moda e são excelentes para trabalhar com conforto e comodidade. “Mas é preciso muita atenção antes de escolher o modelo preferido. Verifique se o seu trabalho combina com a peça mais leve e informal”, orienta Raquel.
De acordo com Raquel, as mulheres mais maduras ou de coxas grossas ficam melhores com vestidos que cubram um pouco o joelho. Quem está acima do peso, ou quer parecer mais magra, deve cuidar para que o tamanho da estampa não dê impressão de que as medidas são maiores. “O modelo ladylike marca a cintura e fica elegante emqualquer mulher”. 46
Para quem quer misturar estampas, a dica é procurar por desenhosdiferentes, mas com as mesmas cores. Por exemplo, se a peça traz azul e branco, procure um elemento no look – que pode ser um casaco, uma clutch, um sapato, entre outros –, que tenha também as duas cores. Caso a estampa seja muito chamativa, com bordados ou pelo modelo do vestido, o melhor é procurar acessórios como bolsas, sapatos e casacos lisos. Outra dica é o vestido tubinho, o curinga que não faz feio em reuniões e locais que exigem mais requinte.
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CURRÍCULO
Concurso Público: Como, quando e por que?
Por Bárbara Cunha
Quem almeja prestar, mas principalmente, passar em um concurso quer mais do que se tornar um funcionário da administração pública. A estabilidade, os salários que muitas vezes são mais atraentes que os oferecidos pela iniciativa privada e a facilidade de exercer uma profissão sem a necessidade de ter experiência para o cargo pretendido são alguns dos diversos benefícios que a função proporciona. No entanto, como explica o professor Marcos Augusto Vazão, além desses fatores bastante atraentes, é importante que o candidato tenha afinidade e habilidade para exercer a profissão. “É importante atentar-se de aquela função ou cargo atende o candidato em termos de satisfação profissional e pessoal, a fim de consolidar-se futuramente como alguém imprescindível no crescimento do País”. Uma dica importante e que pode ser fundamental na hora de escolher o concurso a ser prestado é conhecer as instituições públicas do País e a destinação de cada uma delas, seja através de visitas ou pesquisas pela internet, visando a que mais condiz com o seu perfil profissional. A segunda etapa é preparar os estudos e a si mesmo – com muita seriedade – para um bom resultado final. E é justamente a partir desse momento que a nova rotina deve ser em função do concurso, dando sempre prioridade aos estudos. O professor aconselha que para a realização dessa etapa é preciso tranquilidade e muita organização. 48
Fotos: banco de imagens
O perfil do candidato Tanto na teoria quanto na prática, o concurso público é um dos processos seletivos mais democráticos possíveis, não distinguindo sexo, raça, cor, idade, religião ou classe social. Ele faz parte de um projeto de vida a médio e longo prazo de um candidato aprovado. Segundo o diretor de recursos humanos da Central de Concursos, José Luís Romero Baubeta, o perfil de quem presta um concurso público consiste na geração y, jovens de 18 a 25 anos, para concursos de nível médio de escolaridade. E a geração x, de 26 a 50 anos, para concursos de nível superior em qualquer área. Isso engloba pessoas empregadas, que estejam fora do mercado de trabalho ou profissionais liberais.
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CURRÍCULO
Organizando os estudos Quando programada com antecedência, além de fundamental, a rotina de estudos também pode ser a chave para o sucesso. É importante ter persistência, força de vontade, disciplina, e claro, muito estudo. “As provas para concursos públicos não são fáceis de passar. São provas difíceis, principalmente para quem não se prepara”, alerta José Luís. De acordo com o diretor, um candidato demora em média seis meses para passar em um concurso público de nível médio, com remuneração inicial acima de R$ 4.500 por mês e de um ano e meio a três anos para ser aprovado em um concurso de nível superior com remuneração inicial acima de R$ 16.000 mensais. Para complementar os estudos em casa, um curso preparatório também pode ser uma grande opção. A
Central de Concursos, por exemplo, é uma das diversas empresas existentes no mercado que visam auxiliar os candidatos de concursos públicos através de consultorias especializadas, palestras informativas, cursos preparatórios direcionados e livraria presencial e online. O intuito de empresas como essa é facilitar, auxiliar e direcionar os alunos da melhor maneira possível. Mas o estudo deve ser redobrado. Além de frequentar as aulas, é preciso estudar em casa também. O diretor aconselha que o candidato que participa de um curso preparatório presencial de três horas, por exemplo, deve incluir mais duas ou três horas de estudos fora da sala de aula. “Hoje em dia o grande número de ferramentas auxiliadoras que existem facilitam ainda mais os
estudos e evitam diversas surpresas no dia da prova”. Aproveitar testes anteriores pode ser uma grande maneira de já ir se familiarizando com o formato da prova, além de uma ótima opção para colocar em prática o conhecimento adquirido. Utilizar a facilidade que a internet disponibiliza a seu favor também é uma saída. Sites de estudos, blogs, fóruns e cursos preparatórios no sistema online são algumas das ferramentas que podem facilitar ainda mais os estudos. “Criar um grupo de estudos com outros candidatos, fazer bastante exercício de fixação e observar as características de cada banca organizadora de concursos também podem ser medidas adotadas durante a rotina de preparação”, sugere José Luís.
Existe um momento ideal? A quantidade de concursos públicos realizados por ano no País é muito grande. Seja ele para cargos municipais, estaduais ou federais, assim como os benefícios atraentes, a dedicação também deve ser a mesma. “Vale lembrar que cerca de 80% das disciplinas que caem na prova do concurso de interesse de um candidato, automaticamente caem em todos os outros concursos com o mesmo porte de escolaridade e remuneração para o cargo”, sugere Luís. Com essa condição, vale a pena investir em conhecimento múltiplo e estudar diversas disciplinas. Dessa forma, ao estudar para um concurso, você está, de forma simultânea, se preparando para todos os outros também. A partir do momento em que você está decidido e pronto para estudar e se preparar para a realização da prova, essa se torna a hora ideal para prestar um concurso público. “Cada dia que você demora a iniciar os seus estudos, é um dia a mais que você está dando de vantagem para os seus concorrentes”, finaliza o diretor. 50
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ESPELHO MEU
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Mãos à obra
Por Vivian Barbosa
Saiba mais sobre as massagens que ajudam a deixar o corpo mais bonito Fazer massagem no corpo é sempre muito bom, já que relaxa e revigora os ânimos. Mas, muitas técnicas são associadas à melhora estética. Para saber mais sobre as técnicas de massagens que ajudam a deixar a circunferência corporal mais bonita, conversamos com a fisioterapeuta dermato funcional, Silvana Leal.
Uma das massagens mais indicadas, a drenagem tem como principal função eliminar as toxinas do organismo, promovendo melhora na retenção hídrica - o famoso “inchaço”. Ela explica que a técnica é feita comumente com as mãos, em movimentos suaves, mas bastante precisos, com o intuito de encaminhar a linfa, que é o líquido acumulado entre as células, aos gânglios linfáticos, que podem filtrar tal líquido e diminuir os excessos do corpo. Mas, pode ser feita com aparelhos também. “Existem aparelhos de corrente aussie ou russa que também ajudam no trajeto da linfa, mas a maior eficácia se consegue com os movimentos manuais”, explica Silvana. Sobre as restrições, Silvana explica que pacientes com qualquer patologia inflamatória 52
Drenagem linfática ou infecciosa devem suspender as sessões. Além disso, deve ser evitada por pessoas com diabetes, trombose, câncer e doenças de pele. “Já as contraindicações podem variar a cada caso. Por isso, antes de qualquer tratamento estético deve ser feita uma sessão de anamnese, a fim de conhecermos toda a rotina e queixas do cliente”, detalha a especialista. Para quem quer obter bons resultados com a drenagem, a indicação é que a massagem seja feita até três vezes por semana, mas vale dizer que a quantidade e frequência das sessões serão avaliadas pelo profissional. “Em casos com indicação médica, como pós-operatório ou patologias específicas ligadas ao excesso de líquido tóxico no organismo, a frequência pode ser de até sete dias por semana”, completa.
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ESPELHO MEU
Massagem modeladora Aqui a principal função é dissipar a gordura localizada. Em geral, a massagem modeladora é aplicada em áreas como abdômen, flancos, coxas, glúteos e dorso. Os movimentos tendem as ser mais fortes do que o da drenagem linfática, pois o intuito é atingir camadas mais profundas para atingir as células de gordura. Silvana explica que esta é indicada para diminuir a circunferência das áreas indicadas. “Geralmente os movimentos são feitos com as mãos, mas pode-se fazer uso de massageadores próprios”, diz. Além de diminuir a medida, a modeladora, que pode ser chamada em alguns locais de redutora ou de lipoescultura com as mãos, ajuda a diminuir a celulite nos graus mais leves, e a ativar o metabolismo local e a circulação sanguínea. Por causa dos movimentos mais fortes, pode haver dor, principalmente se houver grande quantidade de gordura no local massageado, mas é importante dizer que não pode haver hematomas. Caso isso aconteça,
pode significar que os movimentos não foram feitos com a intensidade correta. Por ser feita com movimentos firmes, a modeladora não pode ser realizada em gestantes, pessoas com problemas cardíacos ou hipertensão, nem quando o cliente estiver com febre, pois a massagem aumenta a temperatura corporal. Pessoas com varizes também devem evitar o procedimento.
Outras dicas
Drenagem + modeladora É comum que muitas clínicas estéticas ofereçam as duas massagens feitas na mesma sessão. Mas será que isso é bom? Silvana afirma que sim, já que o tratamento se torna ainda mais poderoso. “É uma dupla perfeita, porque enquanto a modeladora dissipa as células de gordura, a drenagem entra com o que chamamos de varredura e leva as toxinas aos ductos, eliminando a sujeira do organismo.” 54
Bambuterapia A técnica utiliza hastes de bambus tanto na massagem modeladora quanto na drenagem. Além disso, os bambus também são comumente usados em massagens relaxantes. Para isso, pressiona-se a haste na área do corpo a ser tratada. Assim como as primeiras massagens, a bambuterapia também é indicada para gordura localizada, celulite, flacidez, relaxamento muscular e drenagem linfática, além de poder ser feita em massagem facial.
Silvana diz que para obter bons resultados é importante que o profissional faça uso de cosméticos potencializadores. “O uso correto da cosmetologia aumenta o resultado em até 80%. Produtos lipossomados são exemplos para ter resultados eficazes e o uso dos mesmos deve ser feito em casa para o progresso do tratamento.” Vale lembrar que nenhum tratamento estético conseguirá resultados milagrosos sozinho. Todas as massagens têm melhores resultados quando associadas com alimentação saudável e prática de exercícios físicos. Silvana Leal Estética 11 2441-0654
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BEM VIVER
Fotos: banco de imagens
Pequenos
e saudáveis
Por Bárbara Cunha
Se antes as crianças que brincavam na rua e corriam por todo o quintal tinham uma vida mais ativa e, automaticamente, mais saudável, hoje a grande maioria passa parte do seu dia assistindo televisão ou interagindo com os tablets e celulares. Prática que pode aumentar o sedentarismo e causar outros problemas. Seria essa nova rotina consequência desse enorme avanço tecnológico? Talvez. Mas com o controle e estímulo dos pais para criar e se adaptar a uma rotina mais saudável, fica ainda mais fácil reverter a situação e combater esse sedentarismo precoce. A qualidade de vida está direta56
mente ligada à prática de exercícios físicos regulares e uma alimentação saudável que beneficia as crianças da mesma forma que melhora a vida de muitos adultos e idosos. “Dentre os diversos benefícios, a atividade física ajuda a evitar o excesso de peso, doenças como hipertensão e diabetes e os efeitos negativos observados com a idade, como perda de massa muscular, perda de força e de capacidade funcional”, conta o preparador físico Gustavo Barquilha. Atividades que envolvem agilidade, coordenação motora e força muscular podem desenvolver ainda mais os jovens. No entanto, a melhor maneira de estimular uma criança a praticar exercícios físicos
é deixando-os escolher os que mais lhes agradem. “Um erro muito comum é o pai escolher a modalidade esportiva sem levar em consideração a opção do filho. Dessa forma, o rendimento fica cada vez menor”, explica o preparador. Seja em clubes, quadras ou em academias especializadas, é imprescindível o acompanhamento médico para que o profissional possa prescrever o exercício e acompanhar o processo e o desenvolvimento da criança. Os pais também devem atentar-se à intensidade com que o filho se exercita, não o deixando esquecer cuidados como aquecimento antes e depois da atividade para evitar lesões.
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BEM VIVER
Atividade física combina com...
Alimentação saudável
Ingerir alimentos saudáveis deve ser uma prática direcionada pelos pais desde os primeiros anos de vida do bebê. “O melhor é começar com as frutas para habituá-lo a novos sabores e depois passar às famosas papinhas. As primeiras devem ser à base de frutas, naturalmente mais doces e por isso melhor aceitas pelo bebê. No entanto, pode acontecer de as primeiras colheradas de papas serem recusadas, isso porque o seu instinto lhe indica que deve excluir tudo da boca que não seja o mamilo”, explica a nutricionista Eliane Petean Arena. Os hábitos alimentares adquiridos desde as primeiras refeições muito provavelmente serão mantidos na vida adulta, por isso a importância de controlar o que as crianças ingerem desde tão cedo. Oferecer uma refeição com alimentos de diferentes cores, gostos, consistências, temperaturas e texturas pode ser uma boa opção para estimulá-los. Uma atitude muito comum por parte dos pais, que acreditam estar fazendo o melhor para estimular os filhos a comerem verduras e legumes, por exemplo, é castigar, punir, chantagear ou oferecer alguma recompensa depois que terminar a refeição. Atitudes como essas devem ser evitadas, pois reforçam cada vez mais a recusa da criança pelo alimento. A nutricionista aponta que um dos principais problemas que afetam a alimentação, principalmente dos adolescentes, é justamente a omissão de refeições, como o café da manhã, que pode gerar um menor rendimento escolar. “A substituição do almoço e jantar por lanches também é preocupante, ainda mais se essa prática faz parte da rotina familiar”. Sugerido pela própria especialista, a melhor maneira de preparar uma refeição é incluir uma hortaliça crua, como alface, rúcula, agrião e tomate; uma hortaliça cozida, como cenoura, chuchu, beterraba e espinafre; um cereal como arroz ou massa, batata; uma leguminosa como feijão, ervilha e grão de bico; e uma carne vermelha, ave ou peixe. No entanto, a alta ingestão de refrigerantes, alimentos com alta densidade calórica como salgados fritos, bolachas recheadas, chocolate, alto consumo de balas e a baixa ingestão de frutas também contribuem para uma rotina mais sedentária e devem ser evitadas sempre que possível. Dessa maneira, aliar uma alimentação saudável com a atividade física é a fórmula ideal para a qualidade de vida ideal. Assim como o preparador físico e a nutricionista advertem, quanto mais cedo essas práticas são adquiridas na vida, melhor. 58
Dez passos para o peso saudável, de acordo com o Ministério da Saúde: 1. Comer frutas e verduras variadas, pelo menos duas vezes ao dia; 2. Consumir feijão pelo menos quatro vezes por semana; 3. Evitar alimentos gordurosos como carnes gordas, salgadinhos e frituras; 4. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele do frango; 5. Nunca pular refeições: fazer três refeições e um lanche por dia. No lanche escolher uma fruta; 6. Evitar refrigerantes e salgadinhos de pacote; 7. Fazer as refeições com calma e nunca na frente da televisão; 8. Aumentar a sua atividade física diária. Ser ativo é se movimentar. Evitar ficar parado, você pode fazer isto em qualquer lugar; 9. Subir escadas ao invés de usar o elevador, caminhar sempre que possível e não passar longos períodos sentado assistindo à TV; 10. Acumular trinta minutos de atividade física todos os dias.
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MESA
Rafael Almeida
Por Talita Ramos
Com temática inspirada na década de 1950, o restaurante Johnny Rockets oferece muito mais do que lanches aos seus clientes. Quem chega é recebido com um caloroso cumprimento de todos os funcionários da casa, que se dispõem imediatamente a atender à clientela com muita atenção e carisma. Para completar o cenário, eles fazem apresentações de danças da época a cada trinta minutos, tornando o espaço ideal para quem quer aliar sabor e entretenimento. Além disso, a casa ainda conta com máquinas jukebox espalhadas por diversas mesas e balcão, dando ao cliente a opção de escolher quais músicas irão tocar no restaurante. O repertório é todo voltado aos anos 50/60, com opções como Jerry Lee Lewis, Aretha Franklin, Beatles, Elvis Presley, entre outros sucessos da época. O restaurante, com estilo tradicionalmente americano, abriu sua primeira unidade no Brasil por inicia-
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tiva do empresário Augusto Souza, franqueado máster da marca no País, em dezembro de 2013, em Guarulhos, ambientado em dois andares espaçosos e com decoração padrão das lojas norte-americanas. Hoje a rede conta com mais sete lojas e pretende abrir ainda outras três neste ano. “Nós abrimos a primeira loja aqui em Guarulhos, depois no Tietê Plaza, no West Plaza, em Sorocaba, em Bauru, em Santo André e agora no Golden Square, que fica em São Bernardo do Campo”, conta a gerente de marketing nacional, Vanessa Tomaz. Com cardápio inspirado na culinária estadunidense, famosa por seus tradicionais hambúrgueres, o Johnny Rockets conseguiu fidelizar a clientela. “A gente busca ser fiel ao cardápio dos EUA. Buscamos a mesma essência, a mesma matéria prima e os mesmos ingredientes. Muita gente vem aqui e fala: ‘o sabor é o mesmo dos EUA?’”, relata Vanessa. O carro-chefe da casa é o hambúrguer smoke house double, que leva fatias de bacon, onion rings, queijo cheddar, molho smoke house e a carne. Em dezembro foram vendidas mais de 2 mil unidades desse lanche só em Guarulhos, seguido do cheddar bacon. Em questão de sobremesa,
o brownie e a apple pie estão entre os mais pedidos, sem contar o milk-shake, que é uma atração à parte, tendo mais de dez opções, com ranking de vendas liderado pelo Hershey’s chocolate, seguido do Oreo cookies & cream. O Johnny Rockets ainda oferece outros lanches, saladas e bebidas em geral, além de opções para vegetarianos. O restaurante, que funciona à la carte, permite que seus clientes montem o lanche a gosto, podendo trocar o bife tradicional de hambúrguer por picanha ou wagyu (carne nobre japonesa), entre outras opções. O Johnny Rockets funciona diariamente, de segunda a quinta e domingo, das 11h às 22h; e de sexta a sábado, das 11h às 23h. A casa aceita reserva de segunda-feira a quinta-feira, tendo também opções para aniversariantes. “A pessoa recebe uma sobremesa e os funcionários cantam parabéns. A casa ainda oferece bolo do cardápio para quem quiser e também aceita que o cliente leve seu próprio bolo, caso prefira, para comemorar no local”, explica a gerente de marketing. Para quem é fã dos anos 50, de hambúrguer, boa música ou apenas da boa gastronomia, vale visitar! Johnny Rockets Internacional Shopping Guarulhos Rod. Presidente Dutra, Km 225, Itapegica Praça de Alimentação (lojas Q08 e Q09) Tel.: (11) 2414-5260
MENU
Combinado Desafio do Sushiman
O prato é composto por 20 fatias de salmão marinado, 2 gunkas shakê negui, 4 hot rolls oscar freire, 4 niguiris sushi de salmão, 6 hot rolls vila olímpia, 6 hot rolls de salmão, 4 acelgas max especiais de salmão e 4 uramakis especiais de camarão com salmão. Temakeria e Cia Rua Josefina Mandoti, 338 - Jardim Maia. Tel.: 2937-1637. Márcio Monteiro
Pizza de Picanha
Feita a base de massa tradicional e recheada com queijo muçarela e picanha defumada, a pizza é um dos maiores sucessos da casa. Pizzaria Rodriluccio Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 4.055, Gopoúva. Tel.: 2440-9232.
Márcio Monteiro
Palmito no Rechaud
O prato é composto por palmito envolto no Catupiry e muçarela com ervas provence. Boteco Boa Vista Rua Tapajós, 200, Centro. Tel.: 2358-5743.
Rafael Almeida
Paleta de Chocolate com Morango
O sorvete, feito à base de chocolate belga, leva em seu recheio creme de morangos frescos.
Márcio Monteiro
Vila da Paleta Av. Paulo Faccini, 523, Centro. Tel.: 2358-3191/ 2358-2716
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POR AQUI
Por Amauri Eugênio Jr.
C.U.C.A. e Circo-Teatro Ybimarã no 29º Entepola O coletivo C.U.C.A. (Consciente Urbano Coletivo Artístico) e o Circo-Teatro Ybimarã, de São Paulo, estão representando o Brasil na 29º edição do Entepola (Festival Internacional de Teatro Comunitário), considerado o maior encontro de teatro ao ar livre da América Latina, que acontece até 31 de janeiro em Santiago (Chile), com participações de mais de 200 artistas nacionais e estrangeiros. Os dois grupos, que apresentam a oficina teatral “O ator em cena”, já haviam participado em conjunto de outros eventos, como duas edições do próprio Entepola, em 2012 e 2014; no 1º Encuentro Colectivos Teatrales Latinoamericano, em Caracas (VEN), em 2012; e da 5ª Muestra Internacional de Teatro Perimetral, em Las Piedras e Ciudad de la Costa, em Canelones (URU), em 2014, por meio de apresentações de espetáculos e oficinas. Arquivo pessoal
“Conto com... você!” e “Semente da paz II”
Divulgação
Aconteceu, em 11 de dezembro, o lançamento dos livros “Conto com... você!”, composto por minicontos cujos temas são relacionados a valores humanos, e “Semente da paz II”, de poesias. Todo o conteúdo é de autoria de alunos da E.E. João Luiz de Godoy Moreira. O evento contou com a presença de alunos, pais, professores da instituição e convidados, como o ex-presidente da Academia Guarulhense de Letras, Clóvis Domingues, recepcionado pela professora Vilma Guelsi Alcântara, coordenadora do projeto, e pela diretora, Jinlova Pantaleão. O projeto "Semente da Paz" foi criado pela acadêmica e professora Jane Rossi. 62
Jess Mariz
Lírios do Vale e Rosa de Saron no Carioca Club A banda Lírios do Vale, cujo som tem temática cristã, apresentou-se no dia 18 com a banda Rosa de Saron no Carioca Club, casa de shows em Pinheiros, São Paulo. O show contou com público que lotou a casa e teve no setlist músicas da turnê “Testemunho cantado”, de 2015.
Reprodução
Márcio Monteiro
Paris Buffet no “PEGN”
Adam Presley fez sucesso no Adamastor O cantor guarulhense Adam Presley, terceiro colocado entre covers de Elvis Presley, anos 1950/60, em certame realizado em Menphis (EUA), fez show no dia 18 no Teatro Adamastor, com casa lotada. Durante o evento, o intérprete recebeu cumprimentos de Walteir Terciani, fundador de um dos mais antigos fãs-clubes do rei do rock, o Gang Elvis Fun Club, de 1967.
O projeto “Decolando com Guarulhos”, organizado pelo Sebrae no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, conta com participações de diversas empresas da cidade, entre as quais está o Paris Buffet. No programa “Pequenas empresas, grandes negócios”, que foi ao ar pela Rede Globo no dia 18/1, a proprietária do Paris Buffet, Teresinha Dotto, participou ao mostrar o trabalho desenvolvido pela empresa, que fornece lanches em eventos e treinamentos realizados no aeroporto, pelo menos duas vezes ao mês. “A parte administrativa, que muitas vezes não há tempo de cuidar por querer dar conta do serviço, atender bem ao cliente e trabalhar bem o produto final, é um pouco largada. E essa é uma parte que o projeto frisou muito junto ao Sebrae”, comenta Teresinha.
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ACELERA
Renault quer aproveitar boa fase e melhorar vendas entre os médios com o renovado Fluence Por Raphael Panaro / Auto Press Fotos: Isabel Almeida / Carta Z Notícias
A Renault vive seus melhores dias no Brasil. A marca francesa terminou 2014 com recorde de participação – chegou a 7,1% frente aos 6,6% de 2013 – e, contrariando a queda de 7,4% no setor, cresceu as vendas em 0,3% – coisa de 8 mil unidades. A razão passa muito pelas remodelações de Sandero e Logan, além dos bons números de venda do utilitário Duster. Mas a marca francesa quer mais. E o foco agora é o Fluence. O sedã terminou o ano passado com média de 700 emplacamentos/mês e um mero 8° lugar no povoado segmento – liderado pelo Toyota Corolla e sua média de 5.200 carros por mês. Bem longe também da média de 1.200 unidades mensais em 2012, o melhor período até aqui. Com esperanças de mudar esse panorama em 2015, a Renault promoveu um face-lift no sedã em novembro último. As modificações foram discretas, mas suficientes para levantar a autoestima matemática. De janeiro a novembro, o Fluence obteve uma média de 570 unidades vendidas. Porém, só no último mês de 2014 – onde o mercado como um todo cresceu bastante –, o número quase triplicou: foram 1.526 automóveis. O sedã adotou a nova identidade de design global da marca francesa, com o generoso losango dominando a pequena grade frontal. O para-choque também é novo e integra luzes diurnas de led e logo abaixo ficam as de neblina. Elas são envoltas em uma moldura cromada que completa a nova estética dianteira. 64
Atrás, as lanternas ficaram maiores. Apesar de discreto, o face-lift faz do Fluence um carro mais moderno e harmônico. Além de melhorar a imagem, a fabricante incorporou tecnologias nos três volumes. Por ser a topo de linha, a configuração Previlège – que responde a 24% do “mix” do sedã – é a que reúne todos os recursos. A versão incorporou o velocímetro digital da versão esportiva GT e ainda uma nova central multimídia com tela de 7 polegadas, teto solar e faróis de xênon. No mais, manteve recursos como rodas de 17 polegadas, bancos em couro e ar-condicionado de duas zonas, GPS integrado
e câmera de ré. Traz ainda controles eletrônicos de tração e estabilidade, airbags frontais, laterais e de cortina e freios ABS. Com a volta do IPI, o preço do sedã subiu R$ 1.400 e foi para R$ 84.390. O que permanece intacto é o conjunto mecânico. Independentemente da versão, o Flunce é movido pelo motor 2.0 16V Hi-Flex com duplo comando de válvulas no cabeçote de origem Nissan. O propulsor fornece 143 cv a 6 mil giros e 20,3 kgfm de torque a 3.750 kgfm com etanol no tanque. Com gasolina os números ficam em 140 cv e 19,9 kgfm. Na Privilège, a transmissão é sempre a CVT X-Tronic.
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LISTA 5
As cinco
melhores fotografias de 2014 Por Bárbara Cunha
Muitas vezes é preciso estar nos momentos e lugares certos. E esses fotógrafos estiveram em alguns desses. O weblog norte-americano de notícias “Mashable” elegeu a dedo as melhores fotografias de 2014. Dentre elas fotos capturadas durante protestos, da natureza e de pessoas. Impossível não se encantar.
1. “Full”
EPA/Daniel Lopez/AC A superlua vista das Ilhas Canárias, da Espanha, em 10 de agosto de 2014.
2. “Revolution” EPA/Alex Hofford
Manifestantes abrem seus guarda-chuvas por 87 segundos, em 28 de agosto de 2014, marcando as 87 rodadas de gás lacrimogêneo que a polícia de Hong Kong disparou contra manifestantes estudantis desarmados no mesmo local, um mês antes.
3. “Lost”
EPA/Hotli Simanjuntak Uma equipe de busca pelo voo desaparecido da Malaysia Airlines 370, no Oceano Índico, perto da Ilha da Sumatra, na Indonésia em 15 de março de 2014. 66
4. “Finish”
Adam Pretty/Getty Images A Americana Susan Dunklee competindo durante a prova feminina 4x6 km nas Olimpíadas de Inverno de Sochi 2014, no dia 21 de fevereiro de 2014.
5. “Looking Forward” Yasuyoshi Chiba/Afp/Getty Images
Pessoas nadando enquanto assistem a queima de fogos de Ano Novo na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 1 de janeiro de 2014.