Revista Weekend - Edição 367

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Guarulhos, 03/03/2017 Ano 8 n.º 367

clickguarulhos.com.br

Movidas por boas causas À frente de projetos assistenciais, elas compartilham os prazeres e dificuldades em liderar causas sociais

Bem-estar

Gastronomia

Dança do ventre ajuda no empoderamento feminino

Dicas de salgados e doces para provar no fim de semana

Maternidade Sling é alternativa segura e prática para carregar bebê




[ COLUNA DO CARLETO ]

EMPURRA-EMPURRA A lotérica de dentro da Rodoviária, no Parque Cecap, foi assaltada duas vezes neste ano. Quem trabalha e frequenta ali pede mais segurança. Consultado, o Consórcio que administra o local alega que tem pedido a presença da GCM e da PM. Ué!? Como concessionário, o Consórcio teria de cuidar disso.

HIPOCRISIA

MAS, ENFIM...

Muitas postagens nas redes sociais criticam nomeações de comissionados na Prefeitura. Interessante observar que muitos dos queixosos ocupavam cargos até recentemente. O Jornal do Ponto, do ex-vereador Alemão, a quem defendi quando a SDU fechou sua sede, estampou em manchete que Guti nomeou 219 pessoas para cargos de gerência. Talvez seja mesmo um exagero. Mas, se o eleito tivesse sido Eli Corrêa Filho, os departamentos da Prefeitura não teriam gerentes?

Guti pode realmente ter errado, mas quem trabalha nos locais de atendimento da Saúde passou a ter mais cuidado, sem dúvida. Vai que aparece uma câmera...

E AS LIVES? É bem provável que algumas pessoas que tenham se sentido moralmente invadidas com as transmissões ao vivo de Guti processem a Prefeitura e até ganhem. Com um pouco mais de cautela, talvez ele não tivesse divulgado ao vivo.

ENGAVETANDO A coluna Painel, da Folha de S.Paulo, informa que ocupantes remanescentes do governo Dilma em alguns setores têm engavetado pedidos de informações do Congresso, sem que cheguem às cúpulas dos Ministérios, o que pode levar os titulares a responder por crime de responsabilidade. Já pensou se a moda pega?

MISSÃO DIFÍCIL Para não dizer impossível. O prefeito da Capital, João Dória, busca uma forma de utilizar o programa Minha Casa, Minha Vida para reformar cortiços e tentar oferecer condições dignas a mo-

radores de rua. Como não é permitido obrigar alguém a mudar de vida, essa pode ser sua mais árdua tarefa, a começar pelo enfrentamento com a Cracolândia. É visível o quanto cresceu o número de pessoas vivendo nas ruas, em grande parte devido ao uso de drogas, incluindo o álcool. Se ele conseguir êxito, será um ótimo troféu para sua gestão.

DURO EMBATE Já no governo federal, o grande embate é o texto da Reforma da Previdência, que enfrenta forte resistência das centrais sindicais e de setores do Congresso, mesmo entre parlamentares da base aliada de Temer. O senador gaúcho Paulo Paim (PT) reuniu assinaturas suficientes para propor uma CPI que apure real situação financeira da Previdência. Tomara que não sirva apenas como vitrine para ele.

IRRESPONSABILIDADE O programa Direção Segura, do Detran.SP, fez 213 abordagens de veículos em Guarulhos no domingo de carnaval. Dois condutores foram autuados por embriaguez ao volante e terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de ficar 12 meses com a CNH suspensa. Dois recusaram-se a fazer o teste e sofrerão as mesmas penas. Outros seis, além disso, devido ao índice de álcool no sangue, responderão na Justiça por crime de trânsito, podendo vir a ser condenados a prisão, de seis meses a três anos. Merecido!

BUSCA DE DIREITOS Empresas de comunicação e a agência que atende a Prefeitura buscarão a Justiça para receber por publicações feitas na gestão Almeida, já que a Secretaria de Finanças afirmou à agência que, se não for obrigada, não pagará.

NOVA MANIA Após executar serviços em praças e parques da cidade, a Secretaria do Meio Ambiente tem deixado galhos de árvores e outros resíduos vegetais nos locais, o que tem gerado queixas de munícipes. É preciso melhorar o procedimento.

Novas notas da Coluna do Carleto durante a semana em www.clickguarulhos.com.br. AGORA TAMBÉM COM VÍDEOS

Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaweekend.com.br Diretor Executivo: Fábio Carleto fabio@revistaweekend.com.br Assistente de Edição: Tamiris Monteiro (MTb 65.493) Redação: Cris Marques // Elís Lucas // Jônatas Ferreira // Val Oliveira Revisão: Paulo Manso Fotografia: Marcelo Santos Design Gráfico: Felipe Pires // Gabriel Nakashima Comercial: Laila Inhudes // Maria José Gonzaga // Patrícia Matos comercial@revistaguarulhos.com.br Administrativo: Viviane Sanson // Saiummy Sales Takei Distribuição Luiz Aparecido Monteiro Impressão e acabamento: D’ARTHY Editora e Gráfica Ltda. Tel: (11) 4446-4600

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Tiragem: 13 mil exemplares Venha conferir nas sextas-feiras de circulação Distribuição gratuita em quase 150 condomínios, displays em pontos comerciais de grande fluxo, e em locais com salas de espera 36 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Carleto Editorial Eireli ME - CNPJ 10.741.369/0001-09 Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos.

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[ FRASES ]

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“Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada.” O senador Romero Jucá (PMDB-RR), sobre a discussão do STF de manter foro privilegiado para os políticos somente em crimes cometidos durante o mandato.

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“É o fim do mundo, aliado de Eduardo Cunha no Ministério da Justiça. Está à altura do conjunto da obra do governo Temer.” O senador Roberto Requião (PMDB-PR), sobre a indicação do colega de partido para o Ministério da Justiça.

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“Nós somos e sempre seremos uma família. Estou tentando achar o caminho para que isso nos torne mais fortes e próximos.”

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O ministro do STF, Gilmar Mendes, sobre o ativismo judiciário em questões legislativas.

Conta de luz amarela A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em março será amarela, ou seja, com cobrança extra de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A bandeira amarela é ativada quando é preciso acionar mais usinas termelétricas, por causa da falta de chuvas. Desde dezembro, a bandeira tarifária estava verde, sem custo extra para os consumidores.

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“O Supremo legisla ou regula porque o Congresso deixou de fazê-los.”

Musculação gratuita para idosos no Gopoúva O Centro de Convivência do Idoso II, no Gopoúva, está com inscrições abertas para turmas de musculação para a 3ª idade oferecidas gratuitamente pela Prefeitura de Guarulhos. Podem participar moradores de Guarulhos com idade a partir dos 60 anos. É necessário apresentar uma foto 3×4, xerox do RG ou outro documento pessoal com foto.

Para saber mais, acesse: www.clickguarulhos.com.br

A atriz Angelina Jolie sobre seu divórcio com o ator Brad Pitt, em entrevista para a BBC britânica.

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EU CURTO GUARULHOS

Profissionais da Odontopeçanha mantêm constante atualização A Odontopeçanha é uma clínica odontológica moderna e bem equipada que tem por objetivo viabilizar o melhor tratamento dentário, seja qual for a necessidade. Dirigida pela especialista em prótese dentária e implantes Ana Paula Basile Peçanha (Crosp 98633), mestranda em prótese dentária, a Odontopeçanha oferece atendimento odontológico especializado em diversas áreas da odontologia: cirurgia, clareamento dental a laser, dentística, disfunção de articulação, endodontia, estética, laserterapia, implante, periodontia e prótese. Segundo ela, os profissionais da clínica buscam atualização constante em suas especialidades clínicas. “Equipamentos modernos e procedimentos inovadores fazem parte da nossa filosofia de atendimento odontológico e nos orgulhamos em fazer parte da vida de nossos pacientes e seus familiares, proporcionando muitos sorrisos e qualidade de vida”, completa. Estabelecida há oito anos no Jardim Tranquilidade, abriu há dois anos mais uma unidade, na vila Progresso (foto), para proporcionar ainda maior comodidade a seus clientes.

Ana Paula Basile Peçanha Odontopeçanha , Av. São Paulo, 298 - J. Tranquilidade N 2423-6408 , Rua Arminda de Lima, 399 - vila Progresso N 2408-5842 w www.odontopecanha.com.br


CAPA Por: Tamiris Monteiro Fotos: Marcelo Santos

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Unidas pela transformação social Existem inúmeras maneiras de homenagear o público feminino no Dia Internacional da Mulher e, neste ano, a Revista Weekend escolheu contar histórias de mulheres à frente de causas sociais. Mulheres que, além de cuidarem de si e de suas famílias, são movidas pelo desafio de transformar vidas. Sensíveis e intuitivas, mas também resilientes e comprometidas, o que todas têm em comum é o engajamento com o terceiro setor. Aliás, vale destacar que, segundo pesquisa realizada pelo Grupo de Institutos,

Fundações e Empresas (GIFE), 51% das organizações cadastradas na entidade são lideradas por mulheres. Outro dado importante é que o Brasil possui cerca de 35 milhões de voluntários, e desse total 53% são mulheres. Ou seja, a presença feminina no terceiro setor é fortíssima e muitas delas – ainda que com bastante dificuldade - têm feito coisas incríveis pelos cidadãos País afora. Com base num trabalho tão importante, a seguir você confere a história de quatro guarulhenses que com grandes ou pequenos gestos vêm mudando o mundo.


UM TRABALHO ESPECIAL SOBRE O AUTISMO Alexandra Oniki é a fundadora do Ciaag (Centro de Inclusão e Apoio ao Autista de Guarulhos). Para ela, tudo começou com o descobrimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) do filho Lucas. Afora a descoberta, Alexandra ainda teve que lidar com os maus tratos que o pequeno sofreu na passagem por algumas escolas. “Depois de passar por essas situações, já meio desiludida, fui conversar com uma das médicas do Lucas, a fonoaudióloga Marielaine Iria Merli Martins Gimenes. Sugeri a ela que montássemos um centro para autistas, porque naquele momento não via outra solução para o meu filho e nem para outras crianças que partilhavam do mesmo problema. A Marielaine já tinha esboçado um projeto, só que não tinha tempo. A partir disso, comecei a correr atrás de tudo que era necessário para montar uma associação. Em setembro de 2010 fundamos o Ciaag. A sensação que tive no dia da inauguração foi como se eu estivesse parindo um filho para o mundo (risos). A minha alegria foi muito grande, difícil até de explicar”, conta. É claro que para manter a ONG Alexandra enfrenta dificuldades, principalmente financeira, mas é com orgulho que ela avalia seu trabalho. “Hoje o Ciaag atende 48 crianças, de dois a 15 anos, e tem 57 inscritos esperando por uma vaga. O projeto ‘Viver e Conviver’ oferece aos alunos oficinas de apoio pedagógico, atividade de vida diária, aulas de educação física, música e recreação, tudo voltado à inclusão social e melhoria da qualidade de vida dos assistidos”. As famílias não ficam de fora. Pelo projeto “Cuidando de quem cuida”, as mães ou tutores das crianças têm acesso a atendimento psicológico e oficinas temáticas, com o intuito de que aprendam a desenvolver algo que gere renda. “A maioria das mulheres para de trabalhar para cuidar dos filhos. Algumas são abandonadas pelos maridos e isso mexe com a autoestima delas. Por isso procuramos incluir a família no processo”, diz Alexandra. Para os próximos dois anos, a instituição tem como objetivo atender a demanda de adolescentes e adultos. “Ampliar o projeto para o público com mais de 15 anos é nossa meta. No espaço em que estamos, temos a possibilidade de fazer essa ampliação, mas precisamos de investidores para adequar o local e criar oficinas profissionalizantes para

inserir os assistidos no mercado de trabalho”, pontua. Com o encerramento da parceria com a Prefeitura, em dezembro de 2016, a ONG tenta angariar fundos por meio de rifas e bazares. Aos interessados em colaborar com o projeto, existe a possibilidade de ir conhecer o trabalho da entidade de perto e participar da campanha “Amigos do Ciaag”, em que é possível contribuir por meio de boleto bancário ou via depósito. O Ciaag também aceita a doação de alimentos, roupas e calçados. A entidade está localizada na Rua Dr. José Maurício de Oliveira, 133, no Gopoúva.

MÃE DE TODOS A Creche Beneficente Joana D’Arc foi fundada há 35 anos por Neide do Carmo Montovani, com o intuito de atender crianças carentes, de zero a sete anos, que precisam de um lugar para ficar enquanto as mães trabalham. De acordo com dona Neide, presidente do núcleo, muito antes da entidade existir fisicamente no local onde está hoje, o serviço social já existia na sua vida. “Trabalhei profissionalmente como cabeleireira e, nessa função, já fazia um trabalho assistencial atendendo às segundas-feiras gratuitamente mulheres carentes e suas crianças. Quis o destino, e credito isso às mãos de Deus, que eu viesse a reencontrar no Jardim São Paulo mães que eu atendia nesse trabalho anterior, que incluía fornecimento de refeições, roupas e calçados em atendimentos que eram feitos aos sábados. Parece que havia um ímã a atrair uns aos outros”, relata. A partir daí, as coisas só cresceram. Atualmente, a creche atende 244 crianças. No local, os pequenos recebem alimentação, higiene e reforço escolar. Além dos cuidados com as crianças, outro trabalho de grande resultado e que merece destaque é o projeto “Mãe aconchego”, que dá assistência a gestantes, a maioria adolescente que não sabe o que fazer ou teve algum problemas em casa devido à gravidez. Acompanhamento emocional e assistência social fazem parte dos cuidados

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de todo o período de gestação, por meio do atendimento de uma psicóloga, uma nutricionista e uma pedagoga, que incentivam a realizar o pré-natal e fornecem a ajuda necessária para as jovens mães, inclusive, um enxoval completo quando o bebê está prestes a nascer. Embora o projeto receba verba municipal, a presidente afirma o quanto é difícil manter o espaço. “Esse recurso vem para complementar. Ajuda muito, mas não é suficiente, nem de longe, para nossas necessidades. Dá para pagar os salários dos funcionários que atuam na creche, mas mesmo para férias, 13º, INSS, encargos e muitas outras despesas, precisamos do apoio da comunidade”, diz. O projeto se mantém ativo até hoje graças à dedicação de dona Neide, sua filha Leila e dos funcionários que são bastante solidários à causa. Um dos grandes desejos da fundadora é ampliar o atendimento aos jovens, para que possam ficar no espaço até 14 ou 15 anos, quando já teriam orientação profissional e mais condições de enfrentar o mundo. “São crianças muito queridas, que acompanhamos desde pequenas e queremos poder atendê-las por mais tempo”, ressalta. Quem desejar contribuir com a Creche Beneficente Joana D’Arc pode ligar no número 2404-3052 e conhecer o trabalho de dona Neide e companhia. O núcleo fica Rua Taguaí, 33B, no Jardim São Paulo.



OLHAR DE AMOR Durante um passeio de carro com o pai, Beatriz Martins de Souza, na época com apenas seis anos de idade, ao passar por uma comunidade carente, sensibilizou-se

com a situação de algumas crianças que encontrou pelo caminho, sem saber que aquilo mudaria sua vida para sempre. “As crianças da comunidade vieram pedir balas e pirulitos, que normalmente pedem em farol; então eu perguntei para o meu pai por que aquelas crianças estavam assim e ele explicou que talvez os pais delas não tivessem condições de dar uma roupa, um brinquedo, que muitos não tinham emprego e acabavam ficando naquela condição. Naquele dia a gente não tinha balas nem pirulitos para doar, mas sempre que eu ia a restaurantes, padarias e afins, junto com o troco, como eu tenho mais duas irmãs, as pessoas nos davam balinhas para agradar e eu adorava. Isso tudo aconteceu mais ou menos em agosto e a partir daquele dia eu parei de comer as balinhas”, conta Bia. O que começou com a doação de alguns doces e presentes de Natal, virou um projeto gigantesco e, hoje, 10 anos depois, a ONG Olhar de Bia estima ter atendido mais de 100 mil pessoas. Inicialmente, a instituição tinha um trabalho totalmente voltado à solidariedade, com a arrecadação e doação de alimentos, roupas e brinquedos destinados a famílias carentes, creches e comunidades. A parte das doações continua firme e forte, mas Bia, mesmo com sua pouca idade – 17

ACOLHIDA DO BEM O Instituto Acolher, embora faça um trabalho social de recolocação profissional, não tem como base a filantropia. Fundado em 2005 pela psicóloga Zina Costa, o espaço nasceu com o propósito de preencher uma lacuna dentro da educação, que era a de formar profissionais capazes de lidar com bebês. “No início, entendemos que isso era uma demanda e fomos convidando profissionais de várias áreas para compor um projeto de formação para esse educador, mais especificamente do berçário. Buscamos oferecer cursos com valores acessíveis, criamos alternativas para atender inclusive pessoas mais carentes, isso porque notamos que nosso público inicial eram mães sem nenhuma formação específica e distantes do mercado de trabalho. Na época, muitas conseguiram se recolocar, pois por suas habilidades e competências desenvolvidas pela própria maternidade, eram contratadas pelas escolas”, conta Zina. Com mais de 50 turmas formadas, Zina começou a enxergar a necessidade de formar pessoas para cuidar de idosos. Ela foi de uma ponta a outra e mais uma vez foi assertiva. A ideia surgiu depois que a psicológica teve que cuidar da mãe e notou a dificuldade que era encontrar gente qualificada para o serviço. O mais bacana é que, além do curso, o instituto criou a campanha “Adote um Cuidador”. A proposta é ajudar na formação da pessoa que desejar tornar-se um cuidador. “Entendo que hoje muitas famílias passam ou ainda passarão pela necessidade de ter um cuidador profissional, e a ideia é que alguém indique uma pessoa que pode vir a desempenhar esse papel, mas não tenha conhecimento técnico adequado. Quem indica pode apadrinhar a pessoa escolhida, dando oportunidade para alguém de gostaria de fazer o curso, mas não tem condição de pagar”, explica. A proposta é ousada, mas não deixa de ser uma rede solidária, em que um pode ajudar o outro.

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anos –, passou a querer mais. “Passamos a oferecer mais dois pilares, um voltado para o esporte e cultura e outro em capacitação profissional. Há dois anos iniciamos aulas gratuitas de jiu-jitsu, taekwondo e musicalização no Parque Cecap. Atendemos 90 crianças de cinco a 16 anos e estamos trabalhando para o núcleo oferecer aulas de teatro. Também atuamos na área de capacitação profissional. No ano passado firmamos parceria com a Universidade Braz Cubas, no polo EAD de Guarulhos, com o objetivo de dar uma base para os jovens. Lá atrás, no começo do Olhar de Bia, nosso trabalho era mais focado nas crianças, mas passamos a entender que nossa missão é transformar vidas, seja durante a infância ou na fase adulta”, afirma. Além de todo o empenho nos projetos sociais, Bia entrega que como ativista social quer levar sua mensagem aos quatros cantos, focando na carreira de jornalista e palestrante. “No meio de fevereiro comecei a apresentar o programa ‘Olhar de Bia’ na rádio do grupo FJR, que fica na Avenida Paulista. Meu objetivo como apresentadora é entrevistar pessoas que façam a diferença, não importa em que setor. Neste ano também lanço meu livro, em maio”, revela. Quem quiser ajudar o Olhar de Bia, no site (olhardebia.org) há informações de como colaborar.



Sling: O

s primeiros dias após o nascimento de um bebê são marcados por um período de intensa adaptação para toda a família. A mãe precisa lidar com uma nova rotina de vida, os cuidados com o filho e, ainda, as alterações físicas e psíquicas do chamado puerpério. Já a criança, fora do útero, precisa se acostumar com um ambiente bem diferente do que ela estava acostumada e que, até então, lhe fornecia proteção, abrigo do calor ou do frio excessivo, conforto e comida em livre demanda. A adaptação a esse mundo novo e de descobertas pode, porém, ser mais fácil e prazerosa com um artifício bem simples, o sling. Segundo Flávia Maciel de Aguiar, ginecologista e obstetra, idealizadora do projeto Geração Mãe, esse “pedaço de pano”, onde o pequeno vai aconchegado ao corpo do adulto é muito mais do que um facilitador das tarefas do dia a dia. É uma maneira saudável de conexão. “Eu só conheci o acessório dois

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Opção prática e confortável para carregar o bebê

meses depois que meu primeiro filho havia nascido. Inicialmente, pensei na praticidade, mas, depois descobri que ele é um grande aliado, pois permite que a mãe dê colo por mais tempo e de uma forma mais parecida com o ventre materno e também ajuda na amamentação, já que o calor do contato do bebê com o seio favorece o aumento da vascularização na região mamária e, por consequência, a produção de leite”, explica. De acordo com a médica, apesar dos inúmeros benefícios, alguns cuidados são essenciais para o uso correto. “Há slings que sustentam adequadamente crianças de até 20 quilos, ou seja, dá para carregá-la, em posições variadas, por até 2 anos de idade ou mais. É só questão de encontrar o mais apropriado. Isto inclui modelo, tipo e qualidade do tecido e a amarração que será feita. As costas do recém-nascido, por exemplo, ficam dobradinhas em forma de C; só depois que elas ficam mais eretas, à medida

que ele ganha controle do tronco. Já maior, suas perninhas precisam estar na posição de ‘sapinho’, flexionadas e com os joelhos mais altos que o bumbum. Outra dica importante é não amarrar o ‘pano’ pela primeira vez sem uma ajuda profissional, uma vez que ele precisa de um ajuste correto para proporcionar segurança e conforto”, orienta.


DO USO À CONSULTORIA Maria Wanessa da Silva, mãe da Marjorie, de quase 1 ano, ganhou seu primeiro sling enquanto ainda estava grávida. “Eu já tinha ouvido falar que o canguru não era uma boa opção, por conta do posicionamento da criança, e que essa poderia ser a solução para os meus problemas, mas confesso que, logo de começo, tive medo. Porém, minha filha sempre foi muito apegada a mim e não dormia se não fosse no meu colo. Então, eu não conseguia fazer absolutamente nada sem a ajuda de outras pessoas. Por isso, resolvi insistir”. Ela conta que procurou vídeos na internet e aprendeu uma amarração, que, pouco tempo depois, descobriu não estar tão certa assim. “Tem algumas coisas que não são aconselháveis e que tem muita gente na rede que ensina. Eu sentia que aquilo não estava muito seguro, tanto que uma mão sempre ficava apoiando. Mas, eu não desisti e continuei pesquisando até que eu encontrei fontes confiáveis, inclusive em grupos do Facebook. No momento em que aprendi a amarrar corretamente e descobri as posições adequadas, tudo mudou. A

Wanessa e Marjorie

bebê passou a usar sempre e, até hoje, adora; inclusive, vou trabalhar de ônibus e ela vai comigo, no sling”, acrescenta. Ciente dos vários modelos e tecidos diferentes e deslumbrada com as inúmeras possibilidades do objeto, ela foi em busca de informação para se aprofundar ainda mais no assunto. “Descobri um curso que ia ser dado por uma marca, que é a que eu revendo hoje, e passei dois dias em Botucatu, em aulas de imersão. A partir daí, eu me tornei uma assessora em bem carregar”. A consultoria de Wanessa pode ser na casa da família ou até em grupo (de até 10 pessoas) e vai desde uma introdução sobre as questões ergonômicas do corpo do bebê até o posicionamento adequado e as possibilidades de amarração. “Normalmente, a maior dúvida da mãe é se a criança está mesmo segura e confortável. Ela já sabe e entende que esse é um instrumento muito útil e que é maravilhoso carregar o filho ali juntinho, mas precisa de ajuda”, finaliza ela, lembrando que o sling pode ser usado por qualquer cuidador, como a avó ou o pai da criança.

Crislaine Rafaela da Silva carregando a pequena Júlia, de apenas 2 meses, após as dicas da consultora Wanessa

ALGUNS TIPOS DE SLING • Wrap Entrelaçado na frente, atrás e na cintura, esse pano comprido é ideal como sling principal, já que distribui bem o peso da criança entre os ombros do adulto. Indicado desde os primeiros dias depois do parto, permite diversas amarrações e é confeccionado em diversos tecidos e tamanhos, podendo ter de 2 a 5 metros. • Argola Composto por um pano comprido, ele possui duas argolas em uma de suas pontas para fazer o ajuste e o peso fica distribuído em apenas um ombro. Usado desde o nascimento, ele permite que o bebê fique na posição vertical, deitado e até nas costas. “Uma coisa importante de observar na compra desse modelo é se a argola é própria para slings, não tendo nenhuma emenda, nem marca de solda ou algo do tipo, para não correr o risco de quebrar”, alerta Wanessa. • Mei Tai Com quatro alças e uma estrutura fixa, ele é muito fácil de amarrar porque já vem com o painel pronto. “É só amarrar na cintura, encaixar o bebê e cruzar nas costas as tiras que vão nos ombros. Ele é bem mais prático de colocar, só que é indicado apenas para bebês a partir de 6 meses, que já sentam e têm, pelo menos, a sustentação do pescoço. Existem algumas marcas que fazem mei tais chamados de evolutivos. Com sistemas de ajustes do painel, esses podem ser usados a partir dos 3 meses”, afirma. • Pouch Menos comum no Brasil, ele se assemelha ao wrap, porém tem as pontas costuradas, formando um círculo. Colocado no ombro, ele fica como um bolso onde a criança é encaixada.

Consultoria em “Bem Carregar” N 98029-7315 F /wanessa.silva.18 @ wanessa.silva.bio@gmail.com

• Mochila ergonômica Um canguru melhorado, segundo a consultora, a mochila permite que o bebê fique na mesma posição que no tecido: com os joelhos acima do bumbum e a coluna curvada em C, com a vantagem de que o assento já está pronto e basta um clique para fechar. Sua desvantagem é que, por ter um tamanho e formato específico, ela tem que ser trocada por um modelo maior conforme a criança cresce.


Por: Elis Lucas Fotos: Marcelo Santos e divulgação

Da esquerda para a direita, Elisabete, Mara, Marisa e Silvia

Aciseg

A multi associação que tem quatro mulheres idealistas como base No ano passado, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada pelo IBGE e realizada em 2015 com a maioria de jovens entre 13 e 15 anos, concluintes do 9º ano em escolas públicas e privadas do Brasil, constatou que 55,5% dos entrevistados já experimentaram bebidas alcoólicas e 9% usaram drogas ilícitas. Provavelmente, você esteja se perguntando o que esses dados têm a ver com a Aciseg (Associação Cultural Interligada Social Esportiva Guarulhos). Na verdade, têm tudo, já que o foco da associação, sem fins lucrativos, é a prevenção. Atender crianças de 10 a 12 anos antes que os números citados acima aumentem mais e mais. “O nosso objetivo é tirar a molecada da rua. Hoje é mais fácil comprar droga - com uma ligação ela chega na sua porta - do que pão, que você tem de ir até a padaria para conseguir. Então, a gente quer ocupar a mente dessas crianças com atividades”, explica

Mara Cristina Munhato, que convidou as amigas Marisa Panucci, Silvia Chaves e Elisabete Ramos para somar com seus projetos nas áreas de cultura, social e esporte na Aciseg. Mara é formada em Educação Física e iniciou no handebol como atleta em 1973. Em 1978, convidada pelo professor Bernardes, começou a trabalhar com as categorias de base do handebol feminino de Guarulhos. Ficou afastada por um tempo, mas agora retoma com o objetivo de resgatar a memória do handebol por intermédio da Aciseg, a qual ela gosta de traduzir com o slogan “Assim segue”. “O meu objetivo é fazer vários polos de handebol nos CEUs (Centros de Educação Unificados) da cidade. Pegar crianças de 5 a 7 anos e começar a trabalhar com elas. Os profissionais serão meus ex-atletas formados em Educação. Só falta o ‘sim’ da Secretaria de Esportes”, afirma Munhato.

ENTRE IGUAIS À frente das atividades culturais e sociais da associação está a professora de educação física Marisa Panucci, também coordenadora do grupo Amor-Exigente (Bom Clima), que em breve migrará para as instalações da Aciseg. Na escola estadual onde leciona, Marisa criou a Boa Cia. Teatro e Dança, a qual conta com a ajuda do professor Eder Araújo, e, no ano passado, montou a peça “Aedes Eu Mato - Do Ciclo de Reprodução ao Limiar Vida e Morte” com cerca de 40 alunos, dos quais convidou sete deles, que mais se destacaram, para participar do projeto “Aciseg Jovens Entre iguais”. O Entre Iguais é formado por uma turma de alunos de 13 a 14 anos, que dará aulas de dança, espanhol, comunicação e expressão baseada na literatura e até reforço escolar

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de matemática para outros jovens. “Eles são formados? Não. Mas é como se estivessem ajudando o irmão mais novo. O objetivo do Entre Iguais é oportunizar talentos, oferecer aprendizado fora da escola e a interação entre jovens da mesma idade, além da criação de pontes de ações sociais”, explica Marisa. Nesse projeto, a professora Marisa ainda quer criar o Encontrão, que vai reunir jovens de até 17 anos para discutir temas como a sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, aborto, gravidez na adolescência e sexo, entre outros. “No Encontrão, esses jovens terão a oportunidade de se expressar. Eles não vão ficar quietos ouvindo alguém falar. E além disso, cada um vai trazer um prato doce ou salgado, bebida (sem álcool) e nós vamos colocar música para

eles dançarem, se expressarem, se conhecerem e perceberem que é possível se divertir sem drogas”, completa Panucci, que para aproximar ainda mais a família das atividades de seus filhos, cita outros projetos como o zumba kids e sertanejo pom pom, que será formado por crianças que farão apresentações nos intervalos dos jogos de handebol. A captação de alunos para esses projetos será realizada nas escolas, sejam elas públicas ou privadas. “Esperamos que as diretoras das escolas adjacentes, que tenham até sexto ano, nos deixem conversar e apresentar esse projeto. Fazer essa divulgação para as mães e trazer essas crianças para cá, para a Aciseg. Eu espero que o espaço aqui fique tão pequeno que a gente tenha que mudar em seis meses para um lugar maior”, anseia Marisa.



Por: Elis Lucas Fotos: Marcelo Santos e divulgação

Da esquerda para a direita, Elisabete, Mara, Marisa e Silvia

Aciseg

A multi associação que tem quatro mulheres idealistas como base No ano passado, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada pelo IBGE e realizada em 2015 com a maioria de jovens entre 13 e 15 anos, concluintes do 9º ano em escolas públicas e privadas do Brasil, constatou que 55,5% dos entrevistados já experimentaram bebidas alcoólicas e 9% usaram drogas ilícitas. Provavelmente, você esteja se perguntando o que esses dados têm a ver com a Aciseg (Associação Cultural Interligada Social Esportiva Guarulhos). Na verdade, têm tudo, já que o foco da associação, sem fins lucrativos, é a prevenção. Atender crianças de 10 a 12 anos antes que os números citados acima aumentem mais e mais. “O nosso objetivo é tirar a molecada da rua. Hoje é mais fácil comprar droga - com uma ligação ela chega na sua porta - do que pão, que você tem de ir até a padaria para conseguir. Então, a gente quer ocupar a mente dessas crianças com atividades”, explica

Mara Cristina Munhato, que convidou as amigas Marisa Panucci, Silvia Chaves e Elisabete Ramos para somar com seus projetos nas áreas de cultura, social e esporte na Aciseg. Mara é formada em Educação Física e iniciou no handebol como atleta em 1973. Em 1978, convidada pelo professor Bernardes, começou a trabalhar com as categorias de base do handebol feminino de Guarulhos. Ficou afastada por um tempo, mas agora retoma com o objetivo de resgatar a memória do handebol por intermédio da Aciseg, a qual ela gosta de traduzir com o slogan “Assim segue”. “O meu objetivo é fazer vários polos de handebol nos CEUs (Centros de Educação Unificados) da cidade. Pegar crianças de 5 a 7 anos e começar a trabalhar com elas. Os profissionais serão meus ex-atletas formados em Educação. Só falta o ‘sim’ da Secretaria de Esportes”, afirma Munhato.

ENTRE IGUAIS À frente das atividades culturais e sociais da associação está a professora de educação física Marisa Panucci, também coordenadora do grupo Amor-Exigente (Bom Clima), que em breve migrará para as instalações da Aciseg. Na escola estadual onde leciona, Marisa criou a Boa Cia. Teatro e Dança, a qual conta com a ajuda do professor Eder Araújo, e, no ano passado, montou a peça “Aedes Eu Mato - Do Ciclo de Reprodução ao Limiar Vida e Morte” com cerca de 40 alunos, dos quais convidou sete deles, que mais se destacaram, para participar do projeto “Aciseg Jovens Entre iguais”. O Entre Iguais é formado por uma turma de alunos de 13 a 14 anos, que dará aulas de dança, espanhol, comunicação e expressão baseada na literatura e até reforço escolar

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de matemática para outros jovens. “Eles são formados? Não. Mas é como se estivessem ajudando o irmão mais novo. O objetivo do Entre Iguais é oportunizar talentos, oferecer aprendizado fora da escola e a interação entre jovens da mesma idade, além da criação de pontes de ações sociais”, explica Marisa. Nesse projeto, a professora Marisa ainda quer criar o Encontrão, que vai reunir jovens de até 17 anos para discutir temas como a sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, aborto, gravidez na adolescência e sexo, entre outros. “No Encontrão, esses jovens terão a oportunidade de se expressar. Eles não vão ficar quietos ouvindo alguém falar. E além disso, cada um vai trazer um prato doce ou salgado, bebida (sem álcool) e nós vamos colocar música para

eles dançarem, se expressarem, se conhecerem e perceberem que é possível se divertir sem drogas”, completa Panucci, que para aproximar ainda mais a família das atividades de seus filhos, cita outros projetos como o zumba kids e sertanejo pom pom, que será formado por crianças que farão apresentações nos intervalos dos jogos de handebol. A captação de alunos para esses projetos será realizada nas escolas, sejam elas públicas ou privadas. “Esperamos que as diretoras das escolas adjacentes, que tenham até sexto ano, nos deixem conversar e apresentar esse projeto. Fazer essa divulgação para as mães e trazer essas crianças para cá, para a Aciseg. Eu espero que o espaço aqui fique tão pequeno que a gente tenha que mudar em seis meses para um lugar maior”, anseia Marisa.



AMOR-EXIGENTE

12 PRINCÍPIOS BÁSICOS E ÉTICOS DO AMOR-EXIGENTE:

O Amor-Exigente é um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve preceitos para a organização da família, a partir de doze princípios básicos e éticos (conforme tabela ao lado). Marisa conheceu o Amor-Exigente por conta de uma dificuldade enfrentada dentro de casa, quando descobriu que sua filha de 17 anos era dependente química. “Minha filha ficou 11 meses e 13 dias internada em uma instituição. Adoecemos, morremos vivas e ressuscitamos. Aí vem a co-dependência que é tratada no Amor-Exigente”, conta Marisa, que depois de ter encontrado ajuda no grupo, fez duas capacitações e hoje é coordenadora e ajuda outras famílias a se reconstruírem. O programa tem cinco grupos espalhados por Guarulhos. O do Bom Clima, que oferece atendimento na ASMG (Associação dos Servidores Municipais de Guarulhos), está prestes a se mudar para a Aciseg. Interessados podem entrar em contato com a Marisa para obter mais informações de como participar: (96380-3388 - WhatsApp).

1. Respeitar a dignidade da pessoa humana; 2. Manter sigilo em relação a depoimentos e identidade dos participantes do seu grupo. O sigilo somente poderá ser quebrado com autorização expressa do interessado quando houver risco para si próprio ou para terceiros; 3. Ser fiel, honesto e verdadeiro na vivência e na transmissão da proposta de vida de sua família; 4. Respeitar e cumprir as regras dos “grupos” onde você atua; 5. Transmitir seus princípios, seus valores, observando as possibilidades de cada um; 6. Relacionar-se fraternalmente com líderes e membros dos grupos a que pertence; 7. Agir com respeito a fraternidade no relacionamento com seus parentes e afins; 8. Manter o caráter cooperativo e voluntário de seu grupo familiar; 9. Partilhar no grupo familiar sobre eventuais problemas incompatíveis com sua proposta de vida; 10. Promover a espiritualidade do seu grupo familiar respeitando cada um; 11. Não usar seu grupo para obter vantagens individuais de qualquer natureza; 12. Evitar disputas de poder, dinheiro e outras divergências entre os seus.

Primeiro você se educa para depois passar a educar o outro.

O QUE VOCÊ PODE DOAR PARA A ACISEG: • cadeiras plásticas; • cadeiras universitárias; • lousa (quadro branco); • dicionário Espanhol/Português; • livros de matemática do 1° ao 5° ano; • violão e suporte; • mural (cortiça/cavalete); • mesinhas para curso de manicure; • espelho para aula de dança; • ventiladores; • bebedouros; • material lúdico para matemática do 1° ao 5° ano.

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As representantes da Aciseg com os representantes dos três colégios parceiros da associação: Progresso, Júlio Mesquita e Mater Amabilis.

COMF – CENTRO DE ORIENTAÇÃO DA MULHER E DA FAMÍLIA Além da Marisa, a Silvia Chaves, professora de Artes Plásticas e de Educação Física, também tem um projeto social na associação, só que voltado para a mulher e a família, que é o COMF (Centro de Orientação da Mulher e da Família). Silvia trabalha na Secretaria de Esportes, foi goleira de handebol e hoje treina goleiros de alto rendimento. É pós-graduada em Pedagogia e tem MBA em Gestão de Pessoas. “Eu sempre gostei de atuar na promoção da qualidade de vida. Dei aula de ginástica, de dança, com a terceira idade e ajudo mulheres há mais de 20 anos. No começo, só trabalhava o físico, depois fui descobrindo que tinha de fazer um projeto mais abrangente”, conta a idealizadora do COMF. A função desse projeto é oferecer um espaço agradável, um centro de orientação e de referência para a mulher. Um ponto de encontro e de convívio, onde ela se sinta bem. “O COMF foi criado pela sobrecarga da mulher. Aqui nós vamos trabalhar a auto-estima, autonomia financeira e valorização. Vou dar cursos de etiqueta e comportamento social, maquiagem, técnicas do andar”, explica Silvia, que ainda quer implantar o projeto ‘Educando-se para Educar’, na Aciseg. “A família é o centro de tudo

e não o aluno. Primeiro você se educa para depois passar a educar o outro. Eu sugiro criar espelhos. Uma geração com espelhos”, conclui Chaves, que nesse primeiro momento vai trabalhar com a turma de co-dependentes da Marisa (público misto,) mas já está em processo de formação da primeira turma de mulheres do COMF. A quarta mulher da Aciseg, mas não menos importante, é a Elisabete Ramos, uma das sócias e também responsável pela manutenção e organização da associação. O que ela, Mara, Silvia e Marisa mais querem através da Aciseg é salvar vidas. “Prevenção é tudo. E aqui nós queremos semear. Imagine que a Aciseg é um terreno. Nós estamos colocando a terra e as sementes e queremos cuidar dessas sementes. Queremos que elas germinem e floresçam. A Aciseg é isso, através da cultura, do esporte e do social”, finaliza Marisa. Interessados em se voluntariar, se inscrever nos cursos ou atividades, ou ainda ser um apoiador como o Despachante Pinhal e a Micca Figueiredo, além dos colégios (fotos acima), podem entrar em contato pelo telefone: 23583148 ou pelo celular 97493-1122 (Mara).



Por: Cris Marques Fotos: Marcelo Santos

Aprendendo com a robótica Além do conteúdo escolar ensinado na escola, é importante que a rotina das crianças e adolescentes seja complementada com atividades extracurriculares. Elas são responsáveis pelo desenvolvimento global do ser humano, o surgimento e aprimoramento de habilidades corporais, intelectuais e artísticas e ainda podem ser um diferencial no currículo. É o caso do ensino de robótica, que tem ganhado cada vez mais fascínio entre os jovens, boa parte pela popularidade e crescimento dos campeonatos de robôs, disputados em todo o País. Há ainda outros benefícios dessa aprendizagem, como a compreensão do funcionamento de estruturas tecnológicas cotidianas – de uma simples porta automática a um elevador – e sua afinidade com elas, estímulo à criação, aprimoramento da coordenação motora manual, incentivo às capacidades de projetar e planejar, interesse pela imaginação, o entendimento dos próprios limites e da importância de se trabalhar em equipe. “Com o avanço cada vez mais rápido da tecnologia, sistemas inteligentes e autômatos, os pequenos começam cedo a se interessar pelo campo; além de ser uma preparação para as novas profissões, que surgiram nas últimas décadas. Como estudar robótica

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estimula o raciocínio lógico e o gosto pela investigação científica, ela ainda ajuda a aumentar o rendimento escolar. Logo, uma criança que não vai tão bem em matemática ou física, por exemplo, com o tempo começa a melhorar o desempenho nessas matérias de forma natural”, ressalta Boris Pauzner, engenheiro de software e diretor da Robot Teen. Na escola, inaugurada recentemente na cidade, crianças e jovens (de 7 a 17 anos) podem cursar robótica e computação, em laboratórios próprios e métodos modernos de ensino, como a gamificação, na qual se aprende como se estivesse participando de um jogo de vídeo game, com objetivos e recompensas. “Os cursos são divididos em diversos módulos e os alunos desenvolvem suas habilidades por meio da criação de projetos mecânicos e eletrônicos. Ensinamos a programar, a criar jogos e aplicativos para celular e também temos o curso de inglês técnico, um instrumento essencial para o empreendedorismo e a comunicação em um mundo globalizado”. Ficou curioso? Além de fazer uma visita para conhecer a unidade de Guarulhos, ainda é possível marcar uma aula experimental gratuita e vivenciar, na prática, um pouquinho dessa experiência.

Robot Teen , Rua Marret, 407, Centro N 4307-8504 w www.robotteen.com.br F /robotteen



[ BEM-ESTAR ]

O encanto e o poder da dança do ventre T

ida como uma atividade milenar, a dança do ventre, dança oriental ou “RaqselSharqui” (pronuncia em árabe) apresenta diversas teorias e interpretações sobre sua origem, isso porque existem poucos documentos e registros históricos que validem a informação. Há quem diga que teve início na Índia e que, de lá foi, difundida pelos ciganos. Outros afirmam que a dança fazia parte das cortes no Império Romano e no Império Otomano e que, a partir daí, se espalhou pelo mundo árabe. Mas, há, ainda, a hipótese de que tenha surgido no Antigo Egito, em rituais ou cultos religiosos em que as mulheres dançavam em reverência a deusas. Se a data e localidade do nascimento da dança do ventre são incertas, o que se pode afirmar é que a prática da modalidade é capaz de proporcionar inúmeros benefícios para o corpo e a mente. Segundo Janaina Dantas, professora do Estúdio de Dança Janaina Dantas, na parte física a atividade colabora com o alongamento

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Por: Tamiris Monteiro Fotos: Marcelo Santos

e a flexibilidade, melhora da postura, dissociação corporal, tonificação da musculatura, respiração correta, diminuição de dores menstruais, fortalecimento do sistema circulatório, harmonização da função dos músculos com a cartilagem e as articulações e pode auxiliar no processo de emagrecimento. Em uma hora de aula é possível queimar de 300 a 400 calorias. Além dos estímulos físicos, a dança ainda pode ajudar a mulher a lidar com questões psíquicas e emocionais. “Essa é uma atividade muito ligada à feminilidade e oferece muitos benefícios psicológicos para a praticante. Entre eles estão o estímulo à concentração, memorização e agilidade mental, desenvolvimento da percepção musical, criatividade, consciência corporal, capacidades coordenativas, aumento da autoestima e do autoamor, diminuição da timidez, aumento da segurança, equilíbrio das emoções, aumento das interações sociais, e ainda trabalha a sensualidade, delicadeza, expressão, graciosidade e o poder do feminino”, explica a profissional.


A DANÇA COMO AGENTE TRANSFORMADOR Glaucia Ladeira Dias é professora, iniciou na dança do ventre há cinco meses e revela que mesmo fazendo as aulas há pouco tempo, já consegue perceber mudanças em sua vida, principalmente em relação à autoestima. Tive alguns problemas de relacionamentos passados, de falar que eu não estava bem, que meu corpo não estava legal e aceitava essa condição. Depois muita coisa se transformou, comecei a me aceitar mais, me gostar mais, gostar do que vejo no espelho. Por meio da dança do ventre consegui me valorizar e enxergar que sou feminina, que estou cheinha sim, mas tenho muita sensualidade”, frisa Glaucia.

Laura Oliveira Alves da Silva é outra mulher que teve a vida tocada pela atividade. Sempre gostei de dança do ventre, acho uma dança muito bonita. Em novembro de 2016 decidi fazer minha matrícula. Realmente é uma dança que eleva a autoestima e traz alegria. Além da dança em si, uma questão que para mim é também muito importante é o fato de eu ter nascido com hidrocefalia, ter começado a andar com quase seis anos e hoje estar inserida num grupo e ter consciência em relação ao que meu corpo pode fazer. Pra mim é uma vitória”, destaca Laura.

Islaine Silva é analista de Marketing em pós-venda e escolheu iniciar na dança depois de ser diagnosticada com depressão. “Faço aulas há dois anos e a dança foi indicada como terapia e me ajudou a superar muitos problemas, além de melhorar minha autoestima. Dançar me faz esquecer as dificuldades e ajudou a me aceitar do jeito que sou. Essa dança nos transforma, pois explora a alma”, pontua Islaine.

Não são todas as escolas, mas no estúdio da Janaina, por exemplo, crianças a partir de cinco anos já podem iniciar a atividade. “Nosso trabalho infantil é focado no lúdico, aqui os pequenos escutam sobre histórias, contos, cultura árabe e passamos a adaptação dos movimentos de acordo com faixa-etária”, diz. Para os adultos, as aulas são dadas com base em classificações: o método de ensino para uma aluna iniciante leva em consideração o fato de a pessoa nunca ter tido contato com a dança; o módulo básico é para quem já faz a atividade de um a dois anos; intermediário de dois a quatro anos de prática; avançado para indivíduos que frequentam as aulas há mais de quatro anos.

DANÇA DO VENTRE DEIXA A BARRIGA SALIENTE, MITO OU VERDADE? “Esse é um mito muito popular, mas a dança do ventre não dá barriga. Tenho uma teoria e acredito que uma possível barriguinha possa ser formada por meio da prática da dança com uma má postura. E por ser uma dança cultural onde as mães passavam para suas filhas, certamente não havia preocupação com a correção postural. Talvez, por isso as pessoas associem. Outro fato importante é que para fazer a modalidade não existe padrão estético, sendo assim, mulheres com qualquer arquétipo podem dançar”.

HOMEM PODE FAZER DANÇA DO VENTRE? “Existem aulas para os homens e muitos deles chegam a dançar melhor que as mulheres. A dança do ventre é bastante democrática. Isso abre espaço para todos de maneira geral, porém, os espaços mais tradicionais ainda preferem a dança do ventre praticada somente pelas mulheres, justificando a presença do ventre e da reverência às deusas”.


[ GASTRONOMIA ] Por: Val Oliveira

ALMOÇO POR QUILO A casa funciona com o sistema self-service e dispõe de mais de 40 pratos, quentes e frios. A cada dia da semana, o cardápio ganha pratos específicos como, por exemplo, virado à paulista, na segunda-feira; terça tem bife à rolê; quarta, feijoada; na quinta, massas; e na sexta, peixes. Há também variedade de sobremesas. Preço por quilo: R$ 43. Marcelo Santos

Marcelo Santos

Josephina Restaurante , Rua Josephina Mandotti, 121, Jardim Maia. N 2771-2282

BUFÊ NO ALMOÇO

ESPAGUETE

A casa oferece grande variedade de pratos quentes e frios, com opções diferentes durante a semana. Pode-se comer à vontade ou pelo sistema por quilo, sendo que nas duas modalidades a sobremesa é grátis. Preço sob consulta.

A massa al dente é servida com molhos variados, de acordo com a preferência do cliente, que pode optar por molho ao sugo, bolonhesa, calabresa, fiorentina, molho branco, quatro queijos, camarão ou frutos do mar. O da foto é de camarão e tomate fresco com pimenta e custa R$ 51.

Divulgação

Nonetto Ristorante , Rua Josephina Mandotti, 274, Jardim Maia. N 2440-7775/2440-0676

Harmonia dos Sabores , Av. Barber Greene, 11 (final da avenida Avelino Alves Machado) N 2443-5171

PASTEL DE FEIRA Carne, queijo, pizza, frango, bacalhau, palmito, bauru, além de calabresa com requeijão, carne com queijo e carne seca com queijo estão entre os pastéis tradicionais oferecidos nas feiras livres pela barraca Teruia. R$ 4,50 cada. Marcelo Santos

Pastel Teruia , Feiras: terça – J. Pinhal e Pres. Dutra; quarta - Jurema, Vila Fátima, Vila Any e Gopoúva; quinta – Av. Salgado Filho e Soinco; sexta - Uirapuru, Ponte Grande e Pres. Dutra; sábado - Alameda Yayá, J. São Paulo, Praça 8 e Lavras; domingo – P. São Luís, Cumbica, Nova Cidade e Lenize.

PICANHA À MINEIRA Generoso bife de picanha preparado ao molho madeira com ervas finas. Acompanha arroz à grega, feijão tropeiro e fritas. R$ 22,90.

Divulgação

Premiatto , Parque Shopping Maia, loja 4033, piso 4. Av. Bartolomeu de Carlos, 230 - Jardim Flor da Montanha. N 2459-8370/2485-1079

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[ AGENDA ]

Por: Cris Marques e Elís Lucas Fotos: Paolla Rodrigues, Sidney Barros/PMG e divulgação

#MÚSICA

Coração da Viola 3 de março Reviver momentos históricos da música raiz de Guarulhos e do nosso Brasil caboclo. Essa é a proposta do novo trabalho da orquestra de violeiros Coração da Viola, no lançamento de sua nova obra: A Viola volta ao Teatro, no Adamastor. Gravado ao vivo no próprio teatro, o disco sintetiza o passado e presente. Produzido por Ricardo Vignini e Edson Fontes, traz um pouco da história da orquestra e de compositores da cidade, como Aleixinho e Pena Branca e Xavantinho, que integraram o grupo, com composições antológicas no repertório. Este quinto trabalho, e o primeiro em CD, é em parceria do Instituto Marungo com a Secretaria de Cultura. Gratuito. Avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo. Sexta, às 20h.

#ESPORTE

Corrida e Caminhada do Batom A partir de 6 de março Começam na próxima segunda, dia 6, as inscrições para a 17ª edição da corrida, já tradicional da cidade. O evento, que integra o calendário da Prefeitura de Guarulhos em comemoração ao Mês Especial da Mulher, acontece no dia 26 de março, com largada na Avenida Paulo Faccini, altura da entrada do Bosque Maia. Podem participar mulheres com idade a partir de 14 anos. As interessadas na corrida de 5k devem acessar a página eventos. guarulhos.sp.gov.br, a partir das 9h do dia 6 e realizar a inscrição gratuita. Já para quem vai participar da caminhada, que não requer inscrição prévia, a retirada do kit é condicionada à entrega de 1 quilo de alimento não perecível e será realizada no dia do evento, das 6h30 às 8h, também na tenda multiuso do Bosque Maia.

#DANÇA

Workshop de Contato Improvisação + Jam Session

*Programação sujeita a alteração

4 de março Prática de dança que lida com o contato físico (quedas, rolamentos, colisões nas suas diversas potências de ação, percepção e formas) na exploração do movimento. Com o professor Felipe Cirilo, integrante do NIC – Núcleo Improvisação em Contato, licenciado em dança pela FPA e pesquisador da dança no espaço urbano, que foi contemplado, em 2012, no ENDA – Encontro de Dança de Guarulhos com o solo "Depois da Parede". Informações no link: goo.gl/qhRqWy. R$ 30 (antecipado), R$ 40 (no dia). Studio de Dança Flávia Medeiros – Avenida João Bernardo de Medeiros, 132, Bom Clima. Sábado, das 14h às 17h.

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#TEATRO

Vidas Secas 8 de Março Adaptação da obra de Graciliano Ramos encenada pela DR&T. Ação faz parte do projeto de incentivo à leitura por meio do teatro. Objetivo é fazer com que o público jovem tenha um primeiro contato com a história despertando a curiosidade de conhecer o livro – leitura obrigatória no vestibular de 2017. Ao término, palestra do professor Ricardo Guarel. R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia) e R$ 15 (mulheres - promocional Dia Internacional da Mulher). Adamastor – Avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo. Quarta, às 10h30 e às 20h.


[ LIVRO ]

Por: Jônatas Ferreira

Jornalista guarulhense lança livro com dramas vividos por mulheres Numa bela obra publicada pela Editora Paulus, a jornalista Karla Maria lança, no mês da mulher, um conjunto de perfis, reportagens e histórias de mulheres marcadas por diversos dramas sociais, raciais e morais escritas sob a dura, porém, gratificante caminhada de experiências vividas e sentidas ao longo de 15 anos de profissão. A obra de 250 páginas possui orelhas e design fino com ilustrações de Rebeca Souza Venturini. As páginas amareladas nasceram de longas conversas com mulheres marcadas por lutas, superações, denúncias de maus-tratos, preconceitos e desespero. “Chovia naquele dia, e o barulho da água insistente era o pano de fundo para uma entrevista nada fácil. Era nítida a resistência em iniciar a conversa e constrangedor observar como o corpo de Rose se defendia das perguntas. Um cigarro atrás do outro, uma carícia ou outra no cachorro, um papo com os passarinhos, um almoço,

um café e outros cigarros. Tudo era motivo para um respiro, para uma fuga, já que esta era possível, necessária [...] Foi uma entre as centenas de pessoas presas naquele período, sofreu tortura física e psicológica, foi separada de seu filho recém-nascido. Contou-me isso e mais em seu sofá, naquela casa bonita, de um bairro arborizado, em uma sala com quadros oferecidos por amigos e fotografias de outros tempos. Mas foi na cozinha, horas depois, que as palavras tomaram mais forma.” São histórias de conflitos apuradas e registradas sob a sensibilidade feminina. Leitura para quem aprecia histórias escritas na ótica do bom e humano jornalismo. Lançamento do livro “Mulheres Extraordinárias” Sessão de autógrafos com a autora Karla Maria Sábado, dia 11/03, a partir das 16h , Espaço Novo Mundo da Livraria Nobel Avenida Salgado Filho, 1453, Centro


#POESIA

A Caminho dos Versos 4 de março Sarau que se realiza no primeiro final de semana de cada mês, na Biblioteca Comunitária do Parque Cecap, com cultura, poesia e a participação de artistas da cidade e do público. Rua Odair Santanelli, 2, Parque Cecap. Próximo ao condomínio Rio de Janeiro, ao lado do Batalhão da Polícia Militar. Sábado, a partir das 16h.

EVENTOS NO ESPAÇO NOVO MUNDO Meditação Mindfulness e Saúde (Método da Atenção Plena) 3 de março Palestra com Fabiola Tziortzis, psicóloga e instrutora certificada em mindfulness aplicado à promoção da saúde pela UNIFESP. Entrada: doação de 1 kg de alimento não perecível. Sexta, às 19h.

Reiki nível I 4 de março Curso com a mestra Ivone Valentim. Valores e informações: 99545-8669 / 97986-9506. Sábado, das 9h às 16h.

“Turismo Guarulhos” 4 de março Lançamento do site, com Elton Soares e Roni Miranda. Entrada: doação de 1 kg de alimento não perecível. Sábado, às 19h30.

Quando Inhambú cantou no meu quintal

#CULTURA

1º Café Cultural: Filosofia & Psicologia

#CINEMA

LOGAN

*Programação sujeita a alteração

Esperado pelos fãs da saga X-Men, o filme Logan não marca somente a despedida de Wolverine (Hugh Jackman), mas também a passagem de bastão da menina Laura Kinney / X-23 (Dafne Keen), que está sob a guarda da mexicana Gabriela (Elizabeth Rodriguez), e precisa da ajuda do ex-X-Men. Com Logan debilitado fisicamente e esgotado emocionalmente, tentando ganhar a vida como chofer de limousine para cuidar do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart), o drama se passa em 2029. Internacional Shopping: 20h30, 21h30 e 22h (dublado). Sala DBOX: 20h. Sala XD: 21h (dublado) Parque Shopping Maia: 4 D: 15h e 18h (dublado) e 21h (legendado); Sala MacroXe: 13h e 19h (dublado) e 16h e 22h (legendado); Sala Vip: 14h, 17h, 20h e 23h (legendado) Shopping Bonsucesso: 13h15, 15h15, 16h, 18h, 18h45, 20h45 e 21h30 (dublado).

11 de março Neste encontro, a sexóloga Quetie Mariano apresentará a palestra “Disfunção sexual e Técnicas de Aplicação”. Já o filósofo e escritor Franklin Moreira Villela abordará o tema “O Sagrado: seu significado e sua presença em nossa vida”. O evento contará ainda com a presença dos contadores de histórias Adriana Bernardo & Alan Modesto Amd e do artista plástico Fernando Bernardo e apresentação musical de Ricardo Santos. Inscrições no link: goo.gl/hTvw2G. Entrada: 1 kg de alimento não perecível. Adamastor – Avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo. Sábado, às 9h.

#GASTRONOMIA

Donna Gourmet Food Truck 11 e 12 de março Com curadoria de Paulo PH Biavo, a Agito Food Truck realiza o Donna Gourmet Food Truck Festival edição Grandes Chefs com Adolpho Schaefer, da Holy Pasta; Rodrigo Oliveira, do Mocotó Aqui e Marcio Silva, do Buzina Food Truck. Gratuito. Patrocínio: Vegus Construtora. Rua Dona Tecla, 668, Jardim Flor da Montanha – Guarulhos. Sábado e domingo, das 12h às 22h.

10 de março Apresentação Musical de moda de viola, com Ricardo Santiago e Antony Ventura. Entrada: doação de 1 kg de alimento não perecível. Sexta, às 20h.

Florais de Minas – prática cotidiana e a escolha assertiva na composição da fórmula 11 de março Curso com a terapeuta holística e palestrante Darci Fernandes. Investimento: R$ 170. Contato: darci_dbf@ hotmail.com. Sábado, das 9h às 18h.

“Guarulhos, Trajetória Cultural” 11 de março Bate-papo sobre o livro, com os autores Guilhermina Helfstein e Castelo Hanssen. Sábado, às 19h.

“Nur na Escuridão” 15 de março Ciclo Imigrantes: roda de leitura sobre o romance de Salim Miguel. Com a bibliotecária e contadora de história Lúcia Sasaki. Inscrições: marketing@ espaconovomundo.com.br (com Maria). Vagas limitadas. Quarta, às 19h.

Hortas Urbanas – Aprenda a cultivar ervas, flores e hortaliças em pequenos 16 de março Palestra com a geógrafa e jardinista Mayra Dias e a fotógrafa e paisagista Denise Lindorfer. Entrada: 1kg de alimento não perecível. Quinta, das 19h às 20h30.

Saint Patrick’s Day 17 de março Comemoração do Centro Britânico Idiomas – Unidade Guarulhos, com Dean Mullis, direto da Inglaterra. Sexta, às 18h.

Os Favoritos da Catira 17 de março Olhar sobre a cidade com espetáculo de música, dança e tradição. Organizado pelo autor Auriel Filho. Entrada: 1kg de alimento não perecível. Sexta, às 19h.

1 kg de alimento não perecível, gibi ou livro infantil em bom estado são bem recebidos nos eventos do espaço.

Espaço Novo Mundo (Livraria Nobel) , Avenida Salgado Filho, 1.453, Jardim Maia N 11 4963-1133 / 2408-9762 / 98539-0139 G espaco.novomundo m marketing@espaconovomundo.com.br


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