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MARINGÁ CONSTRÓI!

Com mais de 9 mil apartamentos sendo construídos simultaneamente em Maringá, buscamos entender como e porque o desempenho econômico da construção civil na cidade tem ainda uma longa jornada de prosperidade e abundância

O metro quadrado mais caro de Maringá não é de frente para a Catedral, e sim de frente para o Parque do Ingá, principal área verde da cidade.

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A construção civil é, historicamente, um dos pilares da economia local e tem contribuído para o desempenho do setor no país. Após 3 anos consecutivos de crescimento acima da economia nacional, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) prevê crescimento de 2,5% para o setor da construção durante o ano de 2023 em todo o país. Em Maringá, essa realidade é claramente vislumbrada nas ruas onde tapumes de grandes empreiteiras, incorporadoras e construtoras dominam o cenário urbano da cidade.

Um estudo divulgado este ano pelo Sinduscon revela que atualmente existem 9,7 mil apartamentos em construção na cidade, distribuídos em 104 empreendimentos verticais multifamiliares. Em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o estudo revela que a área construída desses prédios soma mais de 1,29 milhão de metros quadrados!

Mesmo após décadas de desempenho exemplar na economia local, a construção civil em Maringá ainda tem muitos anos de ascensão, de empregabilidade e de aquecimento econômico, segundo João Aguiar, diretor financeiro do Sinduscon Nor-PR. Ele explica que Maringá, por ser uma cidade que acumula diversos títulos de melhor cidade para se viver, tem conquistado anualmente um crescimento populacional muito maior do que a média nacional. Ano passado crescemos 1,9%, contra 1% da média estadual. Isso significa 9 mil novos habitantes por ano, ou 25 novas pessoas por dia mudando-se para Maringá. “Com esse volume de contingente chegando na cidade, seria necessário 5 mil novas unidades habitacionais por ano para atender a esta demanda, mas no ano passado, com todo este volume de obras em andamento, o número de unidades entregues pelas construtoras representa em média 40% desta demanda”, explica João.

Não é à toa que temos visto nos últimos anos diversas construtoras de outras regiões migrando suas operações para Maringá, trazendo novas oportunidades de moradia para a cidade, novos empregos e, claro, contribuindo com a paisagem urbana de uma das cidades mais belas do país. As áreas de maior expansão vertical de Maringá, ainda segundo o estudo promovido pelo Sinduscon em parceria com a Fiep, são Zona 7, Zona 1 e, empatados, Zonas 8 e 3.

Na página anterior, registro de João Paulo Santos da região da Zona 8 de Maringá, área que registra grande expansão vertical, e ainda com muita área loteável disponível. Nesta imagem, foto aérea da Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, região do Novo Centro de Maringá, que por anos manteve-se como o bairro com metro quadrado mais valorizado da cidade.

Se de um lado a construção civil ajuda a movimentar a economia da cidade, do outro, a infraestrutura de Maringá agrega valor aos empreendimentos. “O fato de a cidade ter voltado ao topo do ranking de melhores cidades para se viver significa que estamos conseguindo conciliar a qualidade de vida da população com a geração de oportunidades e isso ajuda a valorizar os empreendimentos, tanto residenciais quanto comerciais e tornar a cidade ainda mais atrativa para morar e investir”, afirma Rogério Yabiku, presidente do Sinduscon Nor-PR.

A concorrência entre diferentes incorporadoras e construtoras promove também um ambiente saudável e propício para o desenvolvimento de edifícios de grande performance, arrojados em sua arquitetura e proposta. Téo Granado, CEO da Construtora Futuro, explica que os bons índices do município atraem cada vez mais investidores para a cidade. “Com comércio forte, agronegócio empoderado e bons índices de qualidade de vida e geração de emprego e renda, Maringá sofre menos com os impactos da crise econômica e isso, sem dúvida, atrai as pessoas e agrega valor aos empreendimentos”.

Embasados por este movimento, a prefeitura de Maringá tem investido na atual gestão no fortalecimento do crescimento vertical da cidade, uma estratégia que visa dar nova vida e novos fluxos para regiões como Zona 3 e Zona 8, mas acreditamos que, em um futuro breve, a expansão das fronteiras por meio de loteamentos e abertura de novos bairros será fator imperativo para comportar o crescimento populacional de nossa querida metrópole.

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