JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE
1
2 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE
3
Nesta Edição
VERSA MAGAZINE EDIÇÃO #21
®
JUN + JUL 2013
38.
MODA
O couro invadiu as produções e é, sem duvida nenhuma, hit deste inverno.
14.
GASTRONOMIA
Dia Internacional da Pizza é comemorado com bons números pelas pizzarias.
20. 46. 50.
EDUCA
Cresce o mercado da educação à distância no Brasil.
SEXUALIDADE
28.
Roso
Antônio
Desde jovem Antônio Roso se dedica a um ofício: empreender. Aos 66 anos, trabalha incansavelmente. Aliás, isso nunca lhe assustou. Conheça a vida do empresário gaúcho que ilustra as páginas centrais dessa edição.
4 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Sexo, sexo e mais sexo!
EDUCA
Quando se trata do primeiro filho, as dúvidas e os medos são constantes.
52.
TRABALHO
Já reparou que as emoções interferem em seu desempenho no trabalho?
56.
HISTÓRIA
Ruth Schneider inovou com formas irreverentes e levou Passo Fundo ao cenário das artes.
63.
#fotos #balada #passofundo
16.
08. CRÔNICA
Os momentos de superação vividos por Gilda Maria Bastos Bortolon.
18.
GASTRONOMIA
Pizza também é sinônimo de reunir os amigos em casa e aquecer as fôrmas.
42. SOLIDARIEDADE
Com uma mãozinha da concluir a internet, CAPA busca ra liberar construção de canis pa s. co os animais das rrente
DECORAÇÃO
22.
Os papéis de parede tornaram-se aliados na decoração de ambientes.
SAÚDE
O inverno está aí... cuidado com a saúde!
34. AGRICULTURA
Pesquisa da UPF busca produzir milho geneticamente modificado em Passo Fundo.
PETTICHE
44.
Xô, frio! Os pets também precisam de cuidados especiais no inverno.
54.
58.
BELEZA
O inverno é a época perfeita para tratamentos de pele.
PSIQUIATRIA
Médico psiquiatra de Passo Fundo transforma as vivências com pacientes psicóticos em contos e poesias.
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE
5
EDITORIAL
ouro
O toque
Expediente da edição #21 Jun + Jul 13 DIRETORA Fabiana Lima // fabiana@revistaversa.com.br EDITORA Taís Rizzotto // tais@revistaversa.com.br COMERCIAL Liliane Catto // comercial@revistaversa.com.br
Não existe fórmula exata e nem uma explicação para determinar se algo dará certo. Mas, que algumas pessoas tem o dom e a habilidade de estar passo a passo com o sucesso, isso é verdade! Antônio Roso é uma destas pessoas que parece estar predestinado a fazer as coisas darem certo. A totalidade daqueles que investiram em suas ideias, arriscaram em negócios próprios e transformaram sonhos em realidade, é sempre acompanhada de histórias de superação, dificuldades e principalmente de muito aprendizado e sucesso. Isto pode ser percebido na trajetória deste trabalhador nascido no interior de Marau, que de motorista a empresário sempre teve a mesma conduta: uma pessoa muito comprometida com o trabalho. A visão amplo do negócio, o estudo de mercado e o desejo de ser melhor que os concorrentes são alguns ensinamentos que ele nos trás na entrevista das páginas centrais.
Taís Rizzotto e Fabiana Lima
capas. Últimas
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Paulo Lima Filho CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA Christian Forcelini Lisiane Dembinski Paulo Lima Filho JORNALISTAS Taís Rizzotto Tainara Scalco Cleiciane Cenci JORNALISTA RESPONSÁVEL Taís Rizzotto // MTB 11.842 tais@revistaversa.com.br FOTOGRAFIA Gui Benck Thiago Goulart REVISÃO Ironi Andrade REDAÇÃO redacao@revistaversa.com.br fone: 54 3601 0100 PUBLICAÇÃO
A revista VERSA MAGAZINE é uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.
CNPJ - 11.962.449/0001-57 Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902 Centro - Passo Fundo EMPRESA DO GRUPO
Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100
Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista.
Departamento Comercial comercial@estrategia.art.br
www.revistaversa.com.br www.estrategia.art.br
6 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Marcos Casuo Marcos Casuo do Cirque de Soleil para os palcos do Brasil
M úsica Poesia Performance Humor Show de encerramento da Jornada Internacional de Literatura
01.SET.2013
19h
CAMPUS 1 UPF PASSO FUNDO/RS
INFORMAÇÕES 51 8115.6892 54 3601.0100
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
Patrocínio: :
Realização :
Ingressos antecipados: Wizard (Paissandu e Bella Città) e Gambatto
VERSA MAGAZINE
®
7
CRÔNICA
Doce como
uma trufa
Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
E
ram quase onze horas da manhã. As nuvens carregadas ensaiavam para contornar a segunda-feira em tons de cinza. Novamente, São Pedro nos brindaria com uma semana de contrastes. Na Avenida Brasil, centenas de pessoas disputavam espaços nas marquises e nas paradas de ônibus. Nas calçadas lotadas, cruzavam-se histórias, rostos, sentimentos, angústias, alegrias, perspectivas para mais uma semana de maio – quase a última, quase a metade do ano.
8 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
E eu começava a semana, de novo, com o desafio de driblar o relógio. Conseguiria resumir 68 anos em uma hora? Nem o melhor malabarista do circo das artes seria capaz de fazer isso! Eu sabia que também não, mas tinha o dever de, ao menos, pontuar os principais tópicos, captar a essência, fazer jus à proposta que me levava ao edifício Casa Barão. Começava a produção da primeira pauta da revista, um assunto que fora levantado há alguns meses. Vamos falar de algo que fazemos todos os dias, mas não nos damos conta. Seja em casa com o marido, na faculdade com a prova, no trabalho com os desafios.
Procuramos sempre fazer o melhor, arrancar as barreiras do caminho com garras de leão faminto. Superamo-nos em tarefas irrisórias, superamo-nos em verdadeiras guerras que o destino nos brinda. Delimitamos os personagens. A primeira tinha que ser a Gilda, a Gilda das Trufas. A minha expectativa era grande. Primeiro, eu precisava saber quantos soldados valentes tinham dentro dessa mulher que não se cansava de vencer batalhas. Segundo, eu tinha que fazer isso em pouco tempo. Um segundo expediente em outro veículo de comunicação me esperava ao meio-
dia. Por último, uma pontinha que me intrigava lá no fundo, será mesmo ela doce como uma trufa? Eis que chego ao meu destino. Já tinha falado com ela por telefone, e pude sentir uma vibração positiva apenas pela sonoridade das palavras. Quando ela abriu a porta, meu faro jornalístico pulava de raiva. Poxa, apenas 60 minutos para conversar com essa mulher? Naquele momento, senti que eu teria que voltar. Os olhos verdes delineados com lápis preto se completavam com os fios louros curtos levemente desajeitados. O sorriso largo me recepcionava na mesma intensidade do abraço acolhedor. Seja bem-vinda, Tainara! A sala em estilo retrô já me dava algumas pistas. A máquina de costura antiga e o espelho com moldura anos 60 se confundiam com a mesa de plástico no centro e os brinquedos no canto. Uma foto na estante me dizia quem era a dona do mobiliário em miniatura. Antes de chegarmos ao assunto principal, um breve relato das proezas da pequena Manuella, o orgulho da vovó. Até aí, nada de muito diferente. Uma avó quase sem rugas, transbordando em carinhos pela primeira neta. Servida a primeira cuia de chimarrão, eis que chegamos aos momentos mais intensos de superação vividos por Gilda Maria Bastos Bortolon. A mesma motocicleta que um dia servira de impulso para outra forma de liberdade, há 11 anos colocou-a de novo na linha tênue que separa vida e morte. Um acidente de trânsito em uma movimentada esquina do centro de Passo Fundo deixou a mulher guerreira inerte por quatro meses em um quarto de hospital. Foram vinte cirurgias e uma dezena de parafusos para recompor braços e pernas. No corpo, as marcas não deixam Gilda esquecer o temor que sentiu nos meados de 2002. Mas a superação de Gilda começou muito antes. Era 1976. Naquele ano, o vilão foi o automóvel da família. Dezenove dias em coma em Porto Alegre e uma recuperação dolorosa nos meses seguintes. E foi para se esquecer desses momentos que Gilda decidiu que ado-
taria a moto como sua companheira. Quase trinta anos com os cabelos ao vento, sensação de coragem, poucos limites, vaidade... As mudanças de percepção até começaram depois do primeiro acidente, mas talvez não fosse o suficiente. O destino teimou, gritou, implorou por um instante de atenção. Ele resolveu reencontrar Gilda em uma nova esquina. Talvez o cruzamento também tenha algum significado nisso tudo. Cruzar conceitos? Comparar atitudes? Uma intersecção de sentimentos. Na segunda vez foi mais forte, mais intenso, mais direto. E a conversa fluía como o vento em dias secos. No pulso de Gilda, eu via os ponteiros de um relógio de titânio com a mesma ânsia de um maratonista no último dia da Olimpíada. Um único
relógio. Um relógio que sobreviveu à vaidade. A alergia a outros metais se tornou um ínfimo detalhe perto das dores que Gilda ainda sente. Em meio a tantas pontuações, os anjos da guarda não podiam ficar de fora da conversa. Na verdade, eles transitaram com frequência pelo nosso bate-papo que, por sinal, era para ser uma entrevista. Talvez, naquele estilo pingue-pongue, com perguntas e respostas diretas, talvez na forma indireta mesmo, com algumas ponderações de minha parte, com o devido distanciamento jornalístico que pregam os teóricos mundo afora. Mas, eu senti que tinha que ser diferente. Ao menos dessa vez. Quanto aos anjos, eles são muitos. Uma junta médica do Hospital São Vicente de Paulo e do IOT, amigos, a família. As duas filhas e o ex-marido, JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE
9
Fotos © Thiago Goulart
tratado hoje como um dos melhores amigos. Pessoas que acreditavam na volta por cima de Gilda, que sabiam que ela retornaria para casa, que o espelho da sala de estar ainda refletiria os traços da mulher forte, da guerreira. E é com esse espelho que ela conversa todos os dias. Com um sorriso escancarado, a Gilda das trufas gargalhou dos diálogos com o companheiro que não mente. Falamos de religião – Gilda transita por várias crenças, acredita que Deus é único e abraça todas – e voltamos a falar da moto. Depois do último acidente, a motociclista preferiu trocar de meio de transporte. Agora, ela é passageira de coletivos e táxis. Prefere os ônibus, pois é neles que estão as histórias mais ricas. A última conversa no banco do coletivo foi com um deficiente visual. Uma pessoa com superação constante que torna a história de Gilda um grão de areia, segundo ela. Já era quase meio-dia e eu precisava ir. Antes, porém, tinha que perguntar sobre as trufas. Por quê? Novamente, fui agraciada com uma grande garga10 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Espera, você teve sorte, ontem era aniversário da minha filha e eu fiz para a festa. Ainda tem algumas.
lhada. “Espera, você teve sorte, ontem era aniversário da minha filha e eu fiz para a festa. Ainda tem algumas.” E lá se foi Gilda para a cozinha, deixando-me a dialogar com o meu subconsciente. Sim, Gilda, eu tenho muita sorte mesmo. O gostinho diferente veio depois de três anos de experiência. A receita de Gramado foi aprimorada com delicados toques culinários. Na estante, os licores importados entregavam alguns dos segredos da maciez das trufas. No fim da década de 90, elas até eram comercializadas. Agora, foram sacramentadas como hobby mesmo. Hora de ir. Três trufas depois, estava eu na porta do elevador com Gilda ao meu lado. Ainda deu tempo de conhecer um pouco da história do terreno onde fica o edifício Casa Barão. Agradeci-lhe por tamanha gentileza e me despedi. No caminho até chegar à minha segunda jornada, tive tempo de refletir sobre a nossa conversa. Concluí, então, que a vida deu a Gilda pitadas amargas de desafios. Ela devolveu com doses doces de superação. Doces como uma trufa...
Há mais de 35 anos no mercado, a Prawer se tornou sinônimo de variedade e qualidade, mantendo, ano após ano, seu padrão de excelência como chocolateria e cafeteria com o sabor tradicional do chocolate de Gramado. Com mais de 150 sabores e formatos disponíveis de chocolates e mais de 40 tipos de cafés, a Prawer torna-se a melhor opção de local para apreciar produtos deliciosos em espaço diferenciado, localizado no terceiro andar do Bella Città.
A Prawer é o ingrediente especial que faltava para tornar o seu evento perfeito. Uma opção saborosa para agregar sofisticação e para bem servir seus convidados, seja em um encontro para grandes ou para pequenos grupos. Servimos cafés, sorvetes e chocolates, além de coffee break.
www.prawer-rs.com.br
Rua Coronel Chicuta, nº 355 // Bella Città Shopping Center, 3º andar // 54 33117817 JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 11
INFORME PUBLICITÁRIO
Entrega garantida BSI Solutions trabalha para garantir segurança durante os processos de importação e exportação Um dos maiores receios dos consumidores que compram pela internet é a entrega do produto. Já os passageiros que viajam de avião temem pela chegada das malas. Para quem trabalha com importação e exportação, garantir entregas é expressão de ordem.
E
m um mundo cada vez mais globalizado, pensar nos processos de importação e exportação é indispensável. Empresa que quer se firmar no mercado precisa, sim, objetivar a expansão dos negócios além das fronteiras do país. Mas, para que dê tudo certo é preciso ter uma espécie de anjo da guarda capaz de prevenir imprevistos e dar segurança total durante as negociações internacionais. Procedência certificada, rígida inspeção alfandegária, logística planejada e entrega técnica são alguns dos pilares da BSI Solutions, empresa de Passo Fundo especializada em atender clientes que precisam de assessoria nos processos de importação e exportação. A BSI também atua em empresas que não têm departamento de exportação, facilitando a entrada das mesmas ao mercado mundial. “Temos um cenário promissor de
12 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
exportação no Brasil, e o Rio Grande do Sul tem se firmado cada vez mais. Hoje, 75% das máquinas agrícolas produzidas no país são daqui,” comenta o diretor da BSI Solutions Thiago Gavioli. Além de auxiliar em todo o processo de logística, a BSI ainda acompanha o funcionamento do produto por um determinado tempo no destino final. O cliente, literalmente, é adotado pela equipe da empresa. E o trabalho tem dado certo. Prova disso são as parcerias de sucesso: Triel HT, Iveco e Sergomel. Em breve, a BSI Solutions trará novidades para o Brasil. A empresa trabalha para acertar os últimos detalhes com uma fabricante chinesa. Com essa parceria entre Brasil e China, Passo Fundo será sede de uma das grandes distribuidoras no setor rodoviário e na área de reciclagem, não nos preocupamos somente com o comércio, mas sim muito com o meio ambiente que é o nosso compromisso.
© Gui Benck © Thiago Goulart
Alessandra Gavioli Morais, Thiago
Gavioli e Ana Dalmas
Localizada no centro de Passo Fundo, a empresa conta com um espaço aconchegante para atender os clientes. Venha nos visitar na Rua Teixeira Soares, nº 1075 – sala 204, Condomínio Tamandaré.
www.bsisolutions.com.br
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 13
GASTRONOMIA
Sabor negócio Dia Internacional da Pizza é comemorado com bons números pelas pizzarias Reza a lenda que a pizza existe desde a época romana. Os nobres comiam o chamado pão de Abraão, uma massa de farinha, água e sal. Com o passar do tempo, juntou-se alho, ervas e tomate. As receitas ganharam pitadas requintadas e hoje movimentam a gastronomia em todo o mundo. Está com fome? Que tal uma pizza? Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
É
como futebol: são poucos os que não gostam. E os números comprovam. Um levantamento realizado pela ECD Food Service coloca o Brasil em segundo lugar na lista de maiores consumidores de pizza no mundo. A média é de 1,5 milhão de unidades por dia. Os brasileiros perdem apenas para os americanos. Lá para os lados do hemisfério norte, esse número quase dobra. A grande influência da colônia italiana, que trouxe na bagagem a receita da redonda, e a emergência da classe C são alguns dos motivos apontados pelo estudo para o sucesso da pizza em solo verde e amarelo. As regiões com maior concentração de descendentes da “Nona” abarcam os índices mais elevados de consumo. Os estados da região Sul e
14 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Sudeste são os mais famintos por pizza. Passo Fundo pode ser considerada uma cidade gulosa por pizza. E foi esse cenário que impulsionou Patric Silveira a investir no ramo. Prestes a completar dois ano no mercado, o empresário vê o estabelecimento crescer na mesma proporção da produção na cozinha. “Até o primeiro ano da casa, atendíamos cerca de mil clientes por mês. Agora, esse número praticamente dobrou.” Isso sem contar a tele-entrega. Descanso para os motoboys é raro na Porto Santo. Aos sábados, então, nem se fala. Isso porque esse é o dia preferido pelos brasileiros para saborear a boa pizza. Mais clientes, mais redondas no forno. A média de produção no sábado chega a 85 kg de massa, o que corresponde a mais de 260 pizzas. Ganha o consumidor com um cardápio variado de sabores, ganha o setor que emprega muitas pessoas direta e indiretamente. No
estabelecimento de Patric, 27 pessoas trabalham para garantir as fatias de pizza de cada dia.
As preferidas
Em Passo Fundo, o gosto é bem variado segundo Silveira. As tradicionais de strogonoff de carne, quatro queijos, portuguesa e calabresa não podem faltar no cardápio. Outras têm ganhado cada vez mais espaço nos pratos, como as de camarão e salmão. Para agradar o bom gaúcho, a pizza de costela. Sem falar nas doces de brigadeiro, sorvete, chocolate branco. Não é difícil agradar a todos!
Dia Mundial da Pizza
No Brasil comemora-se o dia da pizza desde 1935, quando se realizou um concurso de pizza para escolher os melhores sabores. O concurso terminou no dia 10 de julho e, por isso, a data foi escolhida para a comemoração.
Você sabia? • Uma pizza com uma fatia faltando serviu de inspiração para Tohru Iwatami, designer de jogos da Namco, do Japão, em 1980. Nascia assim um personagem clássico dos games, o Pac-Man. • A pizza Margherita original teve como inspiração as cores da bandeira da Itália. O verde do manjericão, o branco do queijo e o vermelho do tomate. (E foi uma em homenagem à rainha Margherita de Savoia...) • A pizza mais cara do mundo foi criada por Domenico Crolla para o dia dos namorados, e custava a bagatela de 2745 dólares. Entre suas coberturas, eram encontrados molho de tomate bronzeado, salmão defumado escocês, medalhões de cervídeos (veado, javali, essas coisas), lagosta marinada em conhaque de qualidade, e caviar embebido em champanha. E ainda recebia um toque especial: pó de ouro era salpicado na pizza! • A maior pizza do mundo já feita foi no Norwood Pick´n´pay Hypermarket, em Johannesburg, África do Sul. A pizza tinha 37,4 metros de diâmetro e foi feita com 500 kg de farinha, 800 kg de queijo e 900 kg de extrato de tomate. Isso ocorreu em 8/12/1990.
Até o primeiro ano da casa, atendíamos cerca de mil clientes por mês. Agora, esse número praticamente dobrou. Patric Silveira, proprietário de pizzaria. JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 15
GASTRONOMIA
Mão na
massa Pizza também é sinônimo de reunir os amigos em casa e aquecer as fôrmas.
Os dotes culinários fizeram-na prender os amigos pelo paladar. O prato principal: pizza! A descendência italiana contribuiu com a opção pelas redondas. Aliado à praticidade, as receitas são fáceis de fazer. A empresária Marisa Telecken dá algumas dicas deliciosas de pizza para comemorar o dia 10 de julho.
A
primeira receita saiu do forno há mais de 30 anos. Como morava no interior, eram escassas as possibilidades de pedir uma pizza. Então, nada melhor do que colocar a mão na massa. Passadas três décadas, algumas adaptações na receita e umas pitadas no molho, as pizzas já se tornaram um dos principais pratos na casa de Marisa. Ela conta que o principal segredo está na massa. “É preciso furar com o garfo e umedecê-la com água antes de colocar para assar,” conta. Já deu fome, né? Vamos aprender como faz?
Ingredientes para dez pizzas
200 ml de água 1 colher rasa de fermento de bolo farinha de trigo até dar o ponto 1 ovo 1 pitada de açúcar sal a gosto
Preparo
Espiche a massa, faça alguns furos com um garfo na superfície e umedeça com água. Depois, é hora de pré-assar.
Portuguesa
molho de atum queijo (Mussarela ou Colonial) ovos cozidos azeitonas inteiras
Rúcula
molho de tomate queijo Depois de assada, colocar a rúcula
leite condensado chocolate morangos
16 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Foto © Thiago Goulart
Morango
Promoção por tempo limitado, válido de domingo à sexta-feira.
Av. Presidente Vargas, 322 - Passo Fundo/RS (EM FRENTE AO POSTO LAR DA MENINA) JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 17
SAÚDE
O inverno está aí...
cuidado com a saúde! O organismo fica muito mais exposto a doenças quando se trata do inverno. Locais fechados e o aglomeramento de pessoas facilitam a proliferação de vírus e bactérias e um dos principais alvos é o sistema respiratório. O Dr. Tiago Teixeira Simon, pneumologista, nos dá detalhes de algumas dessas doenças, das formas de prevenção e de ação.
O
inverno mal começou e os brasileiros já estão sofrendo com doenças respiratórias que se proliferam ainda mais nesta época do ano. O frio, a baixa umidade do ar e a concentração dos poluentes nas grandes metrópoles são um prato cheio para esse tipo de doença. E quem mais sofre nesta época são as crianças e os idosos. As enfermidades mais comuns no inverno são as que atingem a garganta e o aparelho respiratório, especialmente as vias respiratórias superiores (o nariz), a garganta, os ouvidos e os pulmões. Se tratadas de forma adequada, essas doenças não têm maior gravidade, embora tragam certo desconforto. E, por isso, é fundamental conhecer suas diferenças e ficar de olho nos sintomas. As principais doenças de inverno são as gripes, resfriados, sinusites, amigdalites, traqueobronquites e pneumonias. Também envolve as descompensações agudas de doenças crônicas como a rinite, a asma, a bronquite, entre outras.
Asma
É uma inflamação crônica das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada, principalmente, por chiados no peito, tosse e sensação de falta de ar. É uma doença muito comum em crianças
Bronquite
É uma inflamação dos brônquios (aguda ou crônica), que impede a cir18 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
culação adequada do ar aos pulmões. Os principais sintomas são tosse seca com chiado, dor no peito, mal-estar e febre. Pode estar ligada com o fumo, ou o contato com fumantes, ou por algum tipo de alergia.
Gripe e Resfriado
São infecções contagiosas, podem causar inflamação na garganta e obstrução das vias aéreas, dores musculares e de cabeça, além de febre alta, espirros e coriza. Os resfriados são quadros mais leves, e a gripe é causada pelo vírus influenza.
Otite
É uma infecção do ouvido, muito comum em crianças. Pode estar associada a infecções na garganta prévia.
Pneumonia
É uma infecção do tecido pulmonar, causada geralmente por bactérias, mas também pode ser por vírus ou fungos. Pode surgir após uma gripe ou uma bronquite. Os sintomas são tosse com catarro, dor no peito, falta de ar e febre alta.
Rinite
É a inflamação da mucosa do nariz. Os principais sintomas são espirros, coriza e coceira no nariz.
Sinusite
É a inflamação nos seios da face, causada normalmente por alergias ou infecções. Os principais sintomas são dor de cabeça e nos olhos, obstrução nasal, secreção nasal purulenta e febre.
Quais são os sintomas dessas doenças?
No caso dos resfriados, clinicamente caracterizam-se por apresentar sintomas como coriza, obstrução nasal, prurido nasal, espirros, dor de garganta e conjuntivite, podendo ocorrer tosse seca. No caso da gripe ocorrem, associados a esses sintomas, manifestações sistêmicas como dores musculares, febre, calafrios, representando um impacto maior sobre a saúde do paciente.
Quais os cuidados que se deve tomar para não pegá-las?
O contágio se dá pela inalação de gotículas ou aerossol de saliva/ secreções produzidas pela tosse ou por espirro de indivíduos infectados. Outra forma importante é pelo contato das mãos que posteriormente são levadas à boca, com a secreção contaminada. Devemos higienizar as mãos com água corrente e sabão ou usar álcool gel com frequência. Evitar ambientes fechados onde há grande número de pessoas. Para se proteger dessas doenças, é necessário tomar bastante líquido, fazer exercícios físicos, comer alimentos ricos em vitamina C, manter limpos os cobertores e edredons, evitar lugares fechados e pouco arejados, evitar fumar ou conviver com fumantes, secar roupas ao sol e lavar as mãos com frequência. É importante que os idosos e as crianças tomem alguns cuidados a mais nesta época do ano. Para os bebês, a amamentação é indispensável, pois garante a proteção da criança. Já para os mais velhos é indicado que se coloque uma bacia com água nos lugares mais fechados da casa, para que aumente a umidade do ar, facilitando assim a respiração dos idosos, especialmente onde há aquecedores de ar e fogão a lenha. A vacina é outro grande meio de prevenção da gripe, principalmente para pessoas acima de 60 anos, evitando-se as complicações e internações.
Quando procurar atendimento médico?
O paciente deve procurar atendimento médico quando existirem sinais de alerta como febre não responsiva a antitérmicos, dores no peito ou nas costas e dificuldade respiratória, tosse prolongada, desidratação. Esses quadros costumam ser autolimitados com melhora em cinco a sete dias. O uso de medicações como analgésicos e antitérmicos pode trazer alívio aos sintomas.
Tiago Teixeira Simon - Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria - Residência em Pneumologia no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria - Título de Especialista em Pneumologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - Médico Pneumologista da Clínica do Pulmão
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 19
EDUCAÇÃO
Longe do professor, perto do conhecimento Cresce o mercado da educação à distância no Brasil. O professor fica do outro lado da sala, literalmente. Com o passar dos anos, os mais variados meios de passar mensagens foram utilizados, desde os correios, o rádio e a televisão. Quando surgem a internet e os meios digitais, as oportunidades de cursos à distância explodem. Dedicação
Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
O
Censo da Educação Superior realizado pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que, nos últimos dez anos, o número de matriculados em cursos de graduação à distância aumentou em mais de 15.000%. No ano de 2000, havia 5.287 inscritos em todo o Brasil. Em 2012, esse número pulou para 838.125, uma trajetória histórica dos números de matrículas no EAD. Apesar de a educação à distância (EAD) em cursos de graduação ser um processo relativamente novo no Brasil, o ensino à distância é considerado uma modalidade antiga de educação. Não é à toa que muitos a enxergam como uma forma democrática de ensinamento, com possibilidade de chegar a pessoas que não teriam chance de estudar de outra maneira.
20 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
A educação à distância rouba espaço dos cursos presenciais tradicionais? Para muitos especialistas, trata-se de uma alternativa que complementa a educação presencial tradicional. Além do espaço, esse tipo de oferta de curso traz flexibilidade de horário, um bem cada vez mais precioso na sociedade contemporânea baseada na efemeridade.
Problemas
Procurar um estabelecimento com referências é fundamental para evitar equívocos. Os mesmos problemas encontrados no ensino presencial também são os que afetam a qualidade dos cursos à distância. Porém, um dos principais pontos negativos desse tipo de curso é a perda de outras vivências acadêmicas, como a vida universitária, por exemplo.
O curso à distância depende de muito mais dedicação do aluno do que o presencial, por cobrar uma disciplina maior de estudos. “Flexibiliza o tempo e o espaço, mas exige uma disciplina de participação que precisa ser muito rígida. Além disso, é preciso entender que, mesmo distante, não se pode deixar para depois; o aluno precisa estar o tempo todo ligado,” conta a bióloga, estudante de Pós-Graduação em Farmacologia ofertado nessa modalidade, Francieli Amaral.
Solução
O ideal é que os cursos tenham, no máximo, 25 alunos por tutor. Porém, algumas instituições não trabalham assim porque diminui o custo quando se colocam mais alunos sob a responsabilidade de um profissional. Para não errar na escolha, a indicação é procurar instituições com boas referência, em especial com boas indicações de ex-alunos.
ESCOLA DE LÍDERES Vença desafios, conquiste resultados! 5ª Edição
Objetivos
Modulo
• Capacitar o gestor para a liderança, focada em resultados;
• Liderança e Coaching - Avaliação de Perfil Comportamental
• Instrumentalizar o líder com ferramentas atuais de gestão;
• Modelo de Negócios Inovadores Metodologia Canvas
• Habilitar para atuação no nível estratégico;
• Gestão de Processos e Qualidade
• Preparar o gestor para condução das principais áreas e processos da organização; • Possibilitar a aplicação prática dos conhecimentos.
• Estratégias de Marketing e Comunicação • Negociação Estratégica • Gestão Financeira e Orçamentos • Planejamento Estratégico • Gestão Estratégica de Pessoas
Público Alvo
• Carga horária: 100 horas
Líderes e gestores, atuais e potenciais, interessados em formação, atualização e aplicação prática de conhecimentos e no resultado organizacional.
• Os primeiros inscritos receberão uma sessão de Coaching com um professional formado pelo IBC (Instituto Brasileiro de Coaching)
• Início: Agosto de 2013 • Vagas Limitadas
“
Liderança voltada para resultados é a principal diretriz do curso. O Escola de Líderes é abrangente e reconheço com propriedade o crescimento pessoal e profissional alcançado. Foi de fundamental importância para a minha vida.
“
Priscila Bitencourt
Responsável pela montagem e Logística na Zanatta Estufas
Informações e inscrições (54) 3046.0075 /
3046.0370
Rua Morom, 1060 - Passo Fundo/RS treinamento@integras.com.br
www.integras.com.br JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 21
DECORAÇÃO
Um toque de
requinte
Os papéis de parede tornaram-se aliados na decoração de ambientes Basta um pouco de inspiração e vontade de mudar. Transformar os espaços já deixou de ser uma tarefa complicada há muito tempo. Hoje, não é mais preciso desembolsar muito dinheiro e nem empreender meses em obras que parecem não ter fim. Nessa onda de novidades, os papéis de parede surgem como uma opção de revestimento. 22 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
N
ão precisa de manutenção e ainda é um ótimo isolante térmico. Revestir paredes com papéis não é uma novidade. Bem pelo contrário! Os livros de história contam que a técnica surgiu duzentos anos antes de Cristo, na China. Por lá, a forma era bem rudimentar, com papel de arroz, totalmente branco, sem detalhes decorativos. Passaram-se anos e vieram as inovações. Do pergaminho vegetal aos mais sofisticados métodos, as paredes ganharam toques requintados com papéis coloridos, de estampas variadas, cheios de estilo.“Eles já fazem parte da decoração. Os papéis de parede são um dos itens mais procurados
da nossa loja,” conta a empresária Zoraia Sonda. As paredes com texturas diferentes comprovam essa estatística. E não foi somente nas residências que os papéis ganharam os decoradores, cada vez mais escritórios e ambientes de trabalho têm aderido às técnicas de grafismos. Esse recurso versátil ainda dá a opção de mudanças com mais frequência, isso porque, na maioria das vezes, os custos são menores do que as outras formas de texturas oferecidas no mercado. “Os papéis também caíram no gosto das mamães. Cada vez mais elas procuram por detalhes infantis para decorar o quarto dos bebês,” comenta Zoraia. E não é para menos. Torna-se muito mais vantajoso redecorar o cômodo com papel do que mergulhar em uma reforma à base de tinta.
Aplicação
Para que o papel de parede tenha um bom efeito, é importante que a parede que vai recebê-lo esteja lisa e livre de imperfeições (rachaduras e furos de prego, por exemplo). Ela deve ser “preparada” como se fosse receber uma pintura, com massa, gesso (para o caso de furos, trincas etc.), deve ser lixada e deve ser aplicado o líquido-base ou uma demão de tinta. A aplicação exige habilidade e prática. Por isso, se você não tem experiência com ofícios manuais, contrate um aplicador profissional, de preferência indicado pelo revendedor do papel, para evitar dores de cabeça.
Cuidados
Bem cuidado, um papel de parede pode durar até mais de 10 anos, garantem
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 23
Eles já fazem parte da decoração. Zoraia Sonda, empresária.
profissionais da área de decoração. O cuidado apropriado depende do material de que ele é feito. Fibras naturais, por exemplo, são mais delicados e não devem ser molhados – a limpeza pede apenas espanador ou aspirador de pó. Já em papéis vinílicos ou com proteção de vinil, pano ou esponja úmida estão liberados.
Precauções
Em termos gerais, papéis de parede podem ser utilizados em quaisquer ambientes internos, desde que respeitadas as condições de preparo da superfície de aplicação. Em banheiros, deve-se tomar o cuidado extra de não utilizar cola à base de água, que pode desgrudar com a umidade, e, para maior durabilidade, só se deve aplicar o papel em banheiros que sejam bem arejados. Em cozinhas, é aconselhado o uso de um papel vinílico, que não fica tão impregnado de gordura e resiste à limpeza com pano úmido. Em ambientes onde há muito tráfego, como corredores, deve-se evitar o uso de papéis delicados e frágeis.
Quantidade
Papéis de parede são vendidos por rolo. Cada rolo tem, geralmente, como padrão, 10 metros de comprimento por 50 centímetros de largura, ou 8 metros de comprimento por 68 centímetros de largura. O cálculo de quantos rolos serão necessários para cobrir uma parede não depende apenas da área a ser coberta e da extensão do papel; é preciso levar em conta também o “rapport”, ou seja, o tamanho do padrão e a frequência com que ele se repete, para fazer os encaixes perfeitos a cada emenda. Apenas os papéis lisos e com listras (verticais) estão livres desse cálculo, pois não apresentam risco de “desencontro” de desenho. Para todos os outros modelos, vale a regra de que quanto maior o padrão (flores, bolas, grafismos etc.), maior é a perda. Um rolo de 10 m por 50 cm de um papel liso ou listrado (vertical) cobre, por exemplo, dois metros de uma parede com 2,40 metros de altura. Mas, para a mesma área, a quantidade de papel aumenta se ele tiver padrão. O cálculo muda de estampa para estampa. O revendedor deve ajudar na hora de fazer esse cálculo. 24 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
A cortina Vignette proporciona o recolhimento total da cortina, onde os tecidos ficam ocultos pelo trilho superior, facilitando a visão do ambiente externo. O diferencial é o elegante tecido posterior do produto, sendo sempre na cor branca, garantindo assim a uniformidade da fachada do ambiente. Feito com tecido 100% poliéster, faculta três níveis de privacidade e escurecimento, além de, comprovadamente, bloquear 89% dos raios UV.
CORTINAS
VIGNETTE Beleza e Conforto!
windowshow@casadaspersianaspf.com.br
Rua Independência, 360 Centro - Passo Fundo/RS
www.windowshow.com.br
54 3311.4800
*LOJA COM ESTACIONAMENTO PRIVATIVO
facebook.com/windowshow.casadaspersianas
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 25
LÍNGUA PORTUGUESA
Quadro, pincel (giz) e
bons professores! Ironi Andrade
professor-diretor do Sistema Educacional Ironi Andrade.
D
evo confessar, não sem uma ponta de tristeza, que, passados mais de 40 anos desde minha primeira aula, há questões ligadas à educação que não consigo entender. Dentre tantos dilemas que me assaltam, tirando-me o sono, há um que, de forma muito particular, me inquieta mais: a avalancha de tecnologia que invade as salas de aula. Mas como pode, deve-se estar perguntando o leitor, um professor, com mais de 40 anos de experiência, questionar um avanço dessa natureza? Pois bem, justamente por considerar minha inquietação impactante, aparentemente absurda e equivocada, permito-me explicá-la. Dia após dia, ouço queixas como estas: “Os alunos, hoje em dia, não se concentram! Em sala de aula, os alunos só se ligam em internet, celulares de última geração e coisas do gênero! Ninguém mais consegue fazer os alunos concentrarem-se! Como levar os alunos a um raciocínio lógico na Matemática, na Física, na Filosofia, se só pensam em tecnologia e só se ocupam dela!”. E por aí vai! E daí, leitor, não é mesmo paradoxal? Queixas e mais queixas por falta de concentração, e mais e mais
Os alunos, hoje em dia, não se concentram! Em sala de aula, os alunos só se ligam em internet, celulares de última geração e coisas do gênero! tecnologia à disposição da gurizada, em sala de aula! Ao lado de tanto espanto, e desencanto também, um alento, ao menos, me consola: hoje, como nunca, defende-se a necessidade do raciocínio, da compreensão, da reelaboração do conteúdo, ao invés da pura, e burra, “decoreba”. Mas, pelo que sei, concentração não casa com distração! Li, faz pouco, nas páginas amarelas da Veja, a declaração
de uma neurocientista inglesa que, confesso, foi bálsamo a meu inquieto espírito. Diz ela: “Não acho que a distribuição de tablets nas escolas possa ajudar a prender a atenção das crianças, que estão cada vez mais dispersas pelo excesso de estímulos digitais. Só bons professores são capazes de cativá-las”. Brava, bravíssima, neurocientista Susan Greenfield!!! Acho mesmo que nossa classe (veja-se, estou-me incluindo nela), de há muito, “procura chifres em cabeça de cavalo”, tentando justificar uma profunda incompetência para a prática docente. Sim, creio cegamente, como a Miss Greenfield, que só bons professores são capazes de cativar crianças em sala de aula. E vou além: jovens e adultos também! Mas e onde estão esses bons professores a que a neurocientista se refere? Boa pergunta a ser formulada às escolas formadoras de professores, que se multiplicam (e desaparecem!) em profusão hodiernamente! Certamente, se residisse no Brasil, mais precisamente no Rio Grande do Sul, ou, mais ainda, na área de abrangência de nossa Coordenadoria de Educação – perímetro em que menos de 3% dos professores inscritos no penúltimo concurso ao magistério obtiveram aprovação – até a neurocientista inglesa entenderia minha real preocupação! (54) 3046-1122 / 3046-0717 Rua Fagundes dos Reis, 825 - Sala 2f Centro - Passo Fundo - RS www.ironiandrade.com.br
26 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Focada no homem contemporâneo, com estilo que reflete sua personalidade, a loja Ienso, apresenta a moda masculina que vai além das tendências, marcada pela qualidade e autenticidade de peças que são referência em vestir-se bem em qualquer ocasião. Com esse conceito, aderiu a marca Ermenegildo Zegna, reconhecida mundialmente por dominar a arte da alfaiataria e trazer uma ideia inovadora, o gabarito. São ternos padrões com medidas pré definidas, os quais o cliente prova e adequa através de ajustes conforme suas medidas. De meia à uma hora temos o biótipo de cada cliente que é cadastrado no sistema da Ermenegildo Zegna, onde o terno será confeccionado, podendo escolher entre 200 opções de ternos, 450 tecidos, 3 tipos de lã, cores e padronagens variadas. São inúmeros os benefícios. Ter um terno exclusivo, personalizado, com o seu caimento perfeito, confeccionado por uma das maiores maisons de moda masculina do mundo, ideal para todos os tamanhos, pesos e padrões, sem precisar ir mais à loja para escolher seu terno.
Venha até a Ienso e tenha exclusividade.
Rua: MOROM 1693. Centro - Passo Fundo/RS - (54) 3313 - 6399 JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 27
PERSONALIDADE
28 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Fotos © Gui Benck
ANTÔNIO
ROSO
O MIDAS DA INDÚSTRIA Tais Rizzotto
tais@revistaversa.com.br
D
esde jovem, Antônio Roso, se dedica a um ofício: empreender. Aos 66 anos, trabalha incansavelmente. Aliás, isso nunca lhe assustou, o trabalho. É claro que ele sempre teve suas preferências. A
vida na roça não lhe atraía; precisava usar o corpo e a mente em funções mais complexas. Ainda adolescente, trabalhava com seu pai e seus irmãos em uma ervateira da família, na Linha 18 Roso, que hoje pertence à Vila Maria, mas que, na época, era interior de Marau. Em seguida a família adquiriu uma serraria. Certamente, começaram nesta época
as lições de empreendedorismo. Aos 17 anos, Antônio já estava trabalhando e estudando em Porto Alegre. Naquela época, acordava às quatro horas da madrugada para trabalhar e à noite estudava. “Eu queria ser independente, por isso, aos 18 anos, convenci meu pai a me emprestar o caminhão. Em uma viagem a São Paulo, em que eu transporJUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 29
Aprendi a enxergar as oportunidades. É preciso fazer o negócio que temos na mão dar certo.
tava uma máquina, por volta de 11 horas da noite, sofri um grave acidente. Isso mudou o rumo da minha vida. Por sorte, um ônibus parou para prestar socorro e lá havia uma médica. Eu fui levado à cidade de Registro. Nunca tinha me hospitalizado, não sabia o que era um hospital. Voltei a Marau e demorei um ano e meio para ficar bem”, comentou. Foi o tempo de Antônio Roso se recuperar para recomeçar a vida profissional. Primeiro ele voltou a estudar. 30 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Em 1967 trocou uma Kombi por um bar no centro de Marau, numa sala alugada, onde funcionava o cinema da cidade, chamado “CineVogue”. Este bar não demorou muito tempo para se transformar numa moderna lanchonete, ponto de encontro dos marauenses. Logo em seguida, de inquilino passou a proprietário, adquirindo o prédio e inclusive o próprio cinema. Isso foi em 1973. Está casado há 40 anos com Elisete,
que é de uma família tradicional de Marau, onde desta união tiveram 3 filhos, que lhe deram, até o momento 3 netos. Em 1974 iniciou o curso de Direito, então estudava, cuidava da lanchonete e do cinema, mas isso não lhe bastava. No dia 30 de dezembro de 1975, junto com alguns empresários de Marau, fundou a Metasa S.A. O jovem que nasceu em uma família grande, de 10 filhos, acredita que seus pais foram os grandes professores. A persistência e os
ensinamentos de empreendedorismo certamente vieram da dona Amábile, sua mãe, e o pai Mário sempre foi um homem de negócios. “Aprendi a enxergar as oportunidades. É preciso fazer o negócio que temos na mão dar certo. Hoje vejo algumas pessoas abrindo empresas e percebo, pelas atitudes, que alguns, em pouco tempo, põem o seu negócio em risco.” A vocação para administrar, para empreender, foi descoberta no dia-a-dia. Atualmente,
Antônio Roso é sócio de várias empresas, em diferentes segmentos da economia, e divide seu tempo entre Marau e Passo Fundo. Devido aos compromissos como vice-presidente da FIERGS, também viaja muito a Porto Alegre. Ao contrário do rei Midas, que, sofria ao ver que tudo que tocava virava ouro, Antônio Roso, comemora o sucesso de suas empresas e, ao perceber dificuldade ou erro, tira de cada situação um ensinamento empresarial. JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 31
Erros
Aprendi muito em cima dos meus erros, mas hoje, com a rapidez da comunicação não podemos nos dar o luxo de errar, nossos clientes não pagam pelos nossos erros.
Planejamento
O segredo do empreendedor de hoje está no planejamento. O mercado está aberto a todos. É importante não gastar as reservas em ativos imobilizados, mas sim preservá-las para o seu capital de giro no negócio. Além de muito planejamento, também é preciso conhecer bem o mercado. Para conquistar o mercado você tem que ser muito bom, melhor do que o seu concorrente. Na verdade, você tem que ser o melhor. Por exemplo, os clientes são os mesmos, ou você aumenta o market share ou você tira o cliente de alguém. É preciso ter um olhar diferente.
Indústria
A indústria sempre me cativou mais. Desde o início gostei de gerar empregos. 32 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
• Nasceu em 09/02/1947
e na gestão de pessoas, habilitando-me a trabalhar com liderança de pessoas e inovação. Já a BSBIOS foi um projeto que nasceu da iniciativa do Governo Federal, no desenvolvimento de tecnologia limpa na produção de biodiesel.
• Formado em Técnico em Contabilidade e em Direito
Carreira Política
Antônio Roso
• Presidente do Conselho de Administração da Metasa • Vice-presidente da FIERGS • Membro do Conselho de Administração da BSBIOS • Membro do Conselho do SESI • Presidente do Conselho de Administração da Hospital Cristo Rei de Marau
Na época que iniciamos, havia aspectos mais difíceis que os de hoje, porém, atualmente, há outras dificuldades, entre elas a alta competitividade e um mercado globalizado. A Metasa me ensinou muito, especialmente na área de fábrica
Já recebi inúmeros convites para concorrer a cargos políticos, mas, definitivamente, a política partidária não me atrai, por diversos motivos. Faço política todos os dias, mas a política empresarial.
Futuro
Trabalho num ritmo acelerado. Preciso diminuí-lo. Vou fazer isso em breve. Mas, já melhorei bastante. Até pouco tempo eu tirava uma semana de férias por ano. Agora tiro vinte dias, divididos em duas partes... Nunca vou deixar de trabalhar, pois o trabalho, as inovações e o contato com clientes e funcionários, provocam um stress positivo que pode ser o combustível para tocar o nosso dia-a-dia.
qurztyiopasfsopghjxcdPs E
L
E
G
A
N
C
Y
WWW.STREETWOMAN.COM.BR Moron, 1731 - Passo Fundo/RS 3313.0413
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 33
AGRICULTURA
Rumo à
autossuficiência Pesquisa da UPF busca produzir milho geneticamente modificado em Passo Fundo Resistente a insetos, parceiro da sustentabilidade, um gás a mais na produção. Esses são apenas alguns dos benefícios do melhoramento da tecnologia BT do milho. Com resultados satisfatórios já obtidos em laboratório, um grupo de pesquisadores de Passo Fundo ajuda o Brasil a dar um passo importante no caminho da autossuficiência tecnológica na agricultura.
Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
E
ngana-se quem pensa que avanços na agricultura dizem respeito apenas a produtores. A realidade até pode parecer distante para algumas pessoas que não visualizam o trajeto que o alimento faz até chegar à mesa todos os dias. A população está aumentando e a regra é clara: mais gente, mais comida.
34 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Projeções apontam que em 2050 mais de 9,1 bilhões de pessoas devem estar ávidas por 3 refeições por dia. Em outras palavras, daqui apenas há três décadas o consumo deve aumentar em 60%. E aí surge a questão: como produzir mais sem agredir o meio ambiente? A resposta está na busca por novas tecnologias. Países desenvolvidos como os Estados Unidos já viram isso; agora o Brasil trabalha para também fazer a sua parte. Dentre as culturas agrícolas, o
milho é um dos cereais mais cultivados mundialmente, representando 30% do total de grãos produzidos no mundo, o que o torna importante protagonista no cenário social e econômico. Como qualquer cultura, o milho está sujeito à interferência de diversos fatores que atrapalham a produtividade. Um deles são as pragas. Dependendo o inseto, as perdas podem chegar a 25% da produção. Hoje, a alternativa mais utilizada para controlar essas pragas é o uso de inseti-
Fotos © Thiago Goulart
Nós buscamos favorecer o desenvolvimento socioeconômico da região, mas, principalmente, desenvolver a parte científica e treinar recursos humanos dentro da Universidade Magali Grando, coordenadora do projeto
cidas químicos, o que acaba aumentando os riscos toxicológicos e de impactos ambientais. As técnicas da engenharia genética surgem como uma opção que alia sustentabilidade e produtividade. “Essas novas técnicas permitem a introdução de genes no genoma do milho que conferem resistência a insetos que causam danos às plantas e limitam severamente o potencial de produção,” comenta a P.h.D em Agronomia Magali Grando, coordenadora do projeto de
pesquisa Alternativa para a tecnologia BT: produção de milho geneticamente modificado para a resistência a insetos visando a produção e sustentabilidade. A pesquisa conta com a participação de alunos da graduação, mestrado e doutorado em Agronomia da Universidade de Passo Fundo. Além disso, a parceria com a Embrapa Milho e Sorgo, de Minas Gerais, e com um grupo científico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul fortalecem as experiências em busca da autossufi-
ciência transgênica. O intercâmbio de experiências com os norte-americanos é outro fator preponderante. A professora Magali realizou diversas viagens aos Estados Unidos com o objetivo de trazer as novidades da potência mundial para os trabalhos daqui. “Nós buscamos favorecer o desenvolvimento socioeconômico da região, mas, principalmente, desenvolver a parte científica e treinar recursos humanos dentro da Universidade,” comenta a
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 35
ENTENDA O PROJETO Desenvolver plantas geneticamente modificadas resistentes a insetos pelo uso de duas estratégias:
Nós buscamos favorecer o desenvolvimento socioeconômico da região, mas, principalmente, desenvolver a parte científica e treinar recursos humanos dentro da Universidade. Magali Grando, coordenadora do projeto
coordenadora. E é pensando também nessa premissa que a doutoranda em Agronomia Marília Rodrigues da Silva trabalha na pesquisa com milho há quase 10 anos. Os resultados satisfatórios dessa primeira parte do estudo já permitem aos pesquisadores começar o trabalho com um gene de interesse agrícola. O desenvolvimento de produtos tecnológicos inovadores é determinante no crescimento da produção agrícola, principalmente, da nossa região. Con-
36 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
sequentemente, acaba atraindo muitos jovens para a área da pesquisa. Dielli Didoné, mestranda em Agronomia e Lucas Fossati, aluno da graduação, também despertaram para a ciência e colaboram com os estudos científicos. As horas e horas nos laboratórios e nas estufas da Universidade compensam quando os resultados começam a aparecer. Prova disso é o reconhecimento do projeto como um dos alicerces do Parque Tecnológico da Universidade de Passo Fundo.
Uso de gene derivados da Urease A urease é uma proteína naturalmente produzida por algumas plantas. Quando ingerida pelos insetos, essa proteína libera peptídeos entomotóxicos, causando a morte de alguns tipos de lagartas, percevejos e bruqueídeos, podendo também ter efeito fungicida. Dessa forma, as ureases vegetais com propriedades inseticidas podem ser utilizadas na produção de transgênicos para a oBTenção de plantas resistentes a insetos ou a fungos. Genes produtores da urease, ou genes de peptídeos originados dela, podem ser utilizados em conjunto com genes BT para somar estratégias de controle de lagartas, insetos da ordem Lepidóptera, ou como uma estratégia adicional para resistência a outros tipos de insetos (bruqueídeos e percevejos) que não são afetados pela toxina BT. Desenvolvimento e uso da tecnologia de RNA de interferência (RNAi) para silenciamento de genes alvos de insetos Quando o inseto que apresenta a sequência complementar se alimenta da planta transgênica, acaba ingerindo os dsRNAs. Estes são então transportados para o citoplasma das células do inseto e silenciam a expressão de genes que apresentam a sequência complementar ao dsRNA. Se esses genes produzem proteínas que são essenciais para a célula sobreviver, esse processo de silenciamento de gene elimina a célula e, se um número suficiente de células é eliminado, o inseto morre.
Apoiando as atividades esportivas e os atletas passo-fundenses
EQUIPE DE VOLEIBOL ADULTO MASCULINO - SEST SENAT/FASURGS Campeã da liga noroeste 2012 2ª Colocada dos jogos intermunicipais do Rio Grande do Sul organizados pela Federação Gaúcha de Voleibol - FGV 3 títulos no ano de 2013, mostrando preparação para o Campeonato Estadual 2013.
Marcos Cavalheiro Jr. Lutador de Kickboxing Pentacampeão brasileiro Tetracampeão da Copa do Brasil Campeão sul-americano Campeão pan-americano. Campeão mundial 7 modalidades Kick boxing - hall Único atleta das 7 modalidades Histórico de lutas: 170 lutas 141 vitórias 29 derrotas. Treinamento com seu pai. Academia Olympika.
RICARDO ROSA - ATLETA DE TRIATHLON * 1º LUGAR - (categoria 25 - 29 anos) PROVA INTERNACIONAL 100 K EXPERIENCE CANELA * 3º LUGAR - (categoria 25-29 anos) CAMPEONATO BRASILEIRO DE DUATHLON - Etapa POA *Inscrito para o IRON MAN 2014 Escolinha de Futebol Vila Nova. Equipe Campeã da Aliboron Cup. Campeonato na França.
2º Circuito HO de Corrida e Caminhada
Rua Independência, 534, Passo Fundo - RS Telefone: (54) 3312-7929 JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 37
MODA
É de couro! é, O material invadiu as produções e erno sem duvida nenhuma, hit deste inv Juliana Schneider
juscchneider@gmail.com
E
le passou um tempo longe de nossos guarda-roupas. Mas agora está com tudo de volta nas mais diferentes peças e estilos. O couro, seja sintético, ecológico ou natural, de é a escolha da vez para looks cheios e. idad onal pers estilo e Dos mais clássicos aos mais moderrsas nos, o couro aparece nas mais dive está l eria mat propostas de look. Aliás, o l da cipa prin la em detalhes ou como estre com m alha trab que s produção. Designer ias ele mostram, cada vez mais, tecnolog os efeit com o cour o am deix diferentes que era que algo para is táve redi inac quase icos tido como invernal, pesado e até rúst cada os demais. Aliás, ultimamente vem s vez mais estilistas que são especializado
38 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
na criação de peças do material. O couro passou a ser usado nas roupas repor sua funcionalidade: é um material em iões ocas em o usad foi sistente. Sempre ma que a roupa precisava proteger de algu por boy, cow do o cour do eta jaqu A a. form Já a. exemplo, protege de uma possível qued o usad ser a aquele modelo aviador passou s, eiro oqu mot os por pilotos em guerra. E pés, que se vestem de couro da cabeça aos ou o vent do ão funç em também o usam is depo e k pun o Já a. qued tual de uma even o urad mist , erial mat o m xera o rock, trou certa uma trar mos para al, met to mui com o agressividade com o material até entã usado para proteção. Enfim, a moda mais uma vez se apro uma que forte gem priou de toda essa ima esse roupa de couro passa, para incorporar cláss mai dos s here mul e ar em homens ir. sicos aos mais ousados na hora do vest
Couro natural, sintético ou ecológico? Hoje, nos deparamos com três denominações do couro: o natural, o sintético e o ecológico. Mas, muitas vezes, as denominações são equivocadas. O couro natural, como o próprio nome diz, é o couro que vem do animal, curtido em processos convencionais. O sintético é o couro criado pela indústria e feito a partir do plástico, que até algum tempo atrás tinha aspecto falso, mas, hoje, com os avanços tecnológicos, tem uma aparência muito semelhante ao natural, porém é muito mais barato. Já o couro ecológico também é feito da pele de animais, com a diferença de que, no processo de curtimento, em vez de se usar metais pesados, em especial o cromo, para o couro ecológico usam-se substâncias alternativas, como os taninos vegetais.
ia A designer Patrícia Vieira é referênc o ecçã conf na l iona rnac inte nacional e ista estil A ral. natu o cour em as roup de e, para compõe o line up do Fashion Rio, íveis incr os efeit õe prop , o inverno 2013 com l eria mat o o and deix o, cour o com uma leveza inacreditável.
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 39
o Reinaldo Lourenço apostou no cour na le desfi seu no 2013 rno inve o para São Paulo Fashion Week
40 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Pelas ruas, o couro aparece nas mais diferentes peças: . calças, saias, jaquetas e shorts
Juliana Scchneider st e empresária styli oal, pess em é consultora de imag Contato: juscchneider@gmail.com
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 41
SOLIDARIEDADE
Peludos
na rede Com uma mãozinha da internet, CAPA busca concluir a construção de canis para liberar os animais das correntes A luta em prol dos animais completou onze anos. O Clube dos Amigos e Protetores dos Animais de Passo Fundo (CAPA) já tirou das ruas mais de 10 mil bichos. Atualmente, cerca de 500 estão acolhidos no único abrigo da cidade. Para o trabalho continuar, é preciso de colaboração. As redes sociais têm sido aliadas nesse desafio. Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
A
s curtidas não param de aumentar no Facebook. A página do CAPA já ultrapassou a casa dos 11 mil seguidores. A rede social mobiliza uma legião de defensores da causa dos animais. Com fotos e frases relacionadas aos bichinhos, a ideia é convencer os internautas a também abraçarem a causa fora da web. As feiras de adoção logo se propagam com um empurrãozinho dos compartilhamentos. E foi em uma dessas conexões que a designer Lisiane Baltoré Rodrigues Dembinski sacramentou a decisão de adotar um peludo. Como mora em um apartamento e o esposo viaja com frequência por causa do trabalho, não raramente a solidão batia
42 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
à porta. A companhia de um cãozinho foi a alternativa encontrada para suprir a carência. “Pesquisei no Facebook quais eram os animais disponíveis. Tinha que ser pequeno, pois tenho pouco espaço,” conta. Depois de duas semanas, em um sábado ensolarado, Lisiane encontrou Buck. O pequeno tinha sido abandonado sete dias antes e estava hospedado na casa de um voluntário do CAPA. Essas hospedagens foram uma alternativa encontrada pelo grupo para suprir a falta de lugares no canil. “Precisamos diminuir o número de animais albergados, porque temos pouco espaço físico e dificuldades financeiras para cobrir as despesas do local,” comenta a direção da entidade. Para isso acontecer, é preciso aumentar o número de adoções. Para aumentar o número de adoções, é preciso convencer.
O resultado dessa equação reflete-se em melhores condições para os bichinhos albergados. E é pensando nessa sintonia que a página do Capa no Facebook é atualizada diariamente. Por lá, os amigos peludos ganham vez e voz.
Adote essa ideia, adote o CAPA
Tem gatinho filósofo, cãozinho positivista, até cavalo posando de modelo. As informações na página do Clube de Amigos e Protetores dos Animais são variadas. Por lá, é possível saber quando vai ser a próxima feira de adoção ou onde deixar uma contribuição. Está pensando em encontrar um amiguinho? O endereço on line é o lugar certo. Nos álbuns, as fotos de animaizinhos à espera de um lar servem de base para quem está procurando um companheiro.
Como ajudar? O CAPA possui um convênio com a Prefeitura Municipal. Porém, a verba não é suficiente para custear os gastos da entidade. Dessa forma, a entidade conta com a ajuda de voluntários e da população para poder cumprir com os custos da associação. • CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Agência: 3063 Operação: 003 Conta: 739-7 • BANRISUL Agência: 0917 Conta: 060837950-4
Foto © Thiago Goulart
• BANCO DO BRASIL Agência: 4354.0 Conta: 2002
Buck, um pretinho mimoso
Aos dois meses, Buck ganhou um lar. Quando ele chegou à casa de Lisiane, mal saía da cama. A timidez era apenas uma das marcas do abandono do pequeno “vira-lata”. Passados alguns dias de carinho e afeto, o pretinho mimoso já tomou conta do espaço. Ele não dispensa a companhia do casal, está sempre procurando alguém para brincar. Já aprendeu onde é o lugar de fazer as necessidades e ainda não destruiu nenhum par de sapatos. A única exigência é carinho, mas isso ele tem de sobra! JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 43
PETTICHE
Xô, frio!
Os pets também precisam de cuidados especiais no inverno Um paradoxo de sentimentos e costumes marca a época mais gelada do ano. O inverno traz
uma série de mudanças na rotina das pessoas. Detalhes que vão muito além dos casacos, ainda mais se você tem um animal de estimação. Alimentação, agasalhos e banhos precisam ser adaptados para os pets não sofrerem com o Minuano do Rio Grande do Sul. Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
A
s cores e os acessórios variados refletem o gosto dos donos. Não raramente, as calçadas se transformam em verdadeiros desfiles de moda animal. Pingentes, coleiras personalizadas, gravatas, vestidos,
44 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
blusas e até roupas íntimas. Vale tudo para deixar cães e gatos no estilo. Tendências à parte, a época mais fria do ano desperta uma série de dúvidas quanto aos pets. Afinal, agasalhá-los ou não? Mas essa é apenas uma das dúvidas que surgem, principalmente no Rio Grande do Sul, onde os termômetros despencam como uma cachoeira em queda livre. Uma
coisa é certa: os animais também sentem frio e precisam de cuidados especiais no inverno. Se o bichinho é mais velho, aí a atenção deve ser ainda maior, pois os riscos de doenças aumentam. Para esclarecer algumas dessas questões, a Revista Versa conversou com o médico veterinário Fabrício Fioreze. Confira as dicas e não deixe o seu bichinho passar frio.
Alguns animais precisam de agasalho, pois não estão acostumados a baixas temperaturas. Fabrício Fioreze, médico veterinário.
E os pássaros?
Agasalhos
Realmente, alguns animais necessitam ser agasalhados, pois não estão adaptados a baixas temperaturas. Outros simplesmente gostam de vestir agasalhos e sentem-se confortáveis usando roupas. Porém, alguns animais não toleram vestir agasalhos por opção própria. Em alguns casos, o uso muito frequente de agasalhos pode causar nós no pelo ou até feridas pelo corpo. Normalmente, os gatos não aceitam agasalhos tão bem como os cães.
Banhos com água morna
Sugere-se que a temperatura da água seja morna, extremos da temperatura não são aconselháveis. Em dias muito quentes no verão toleram-se banhos com água a temperatura ambiente.
Riscos de doenças respiratórias nesta época
Sim, os riscos de doenças respiratórias aumentam nesta época do ano. O frio e a umidade predispõem a proliferação de algumas viroses como gripe canina e cinomose. Ainda, o frio aumenta o risco de casos de pneumonias bacterianas e virais em cães e gatos.
Circular em locais abertos
O passeio em locais abertos é saudável para o bem-estar dos animais. Porém, sugere-se que sejam evitados em dias muito frios e úmidos. Orienta-se que os animais sejam regularmente vacinados para as doenças habituais de cães e gatos.
Ouvidos
Sugere-se que os ouvidos sejam higienizados a cada 7 ou 15 dias no momento do banho.
O frio e o vento fazem as aves passarem mal nessa época. Sabe aquela corrente de ar gelada que entra sobre as blusas de lã? Pois é, com os pássaros acontece a mesma coisa. A corrente de ar fura a proteção da pena e rouba o calor da pele. Logo, os amiguinhos de penas também precisam de alguns cuidados, como: • evite correntes de ar; • dê banhos de sol para manter a temperatura do corpo; • cubra a gaiola à noite com uma lona ou tecido escuro. Cobertores e edredons não aquecem mais que outros tecidos, então, a sugestão é cetim preto; • vasilhas especiais para tomar banho devem estar sempre cheias para manter o ambiente umidificado; • em locais muito frios, a dica é colocar uma lâmpada de cerâmica ou aquecedor no quarto onde fica a gaiola.
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 45
SEXUALIDADE
Sexo, sexo e
mais sexo! Rita Rostirolla
Sex Personal Trainer
V
ocê se preocupa com sua saúde? Procura ter uma boa alimentação, praticar atividade física, beber moderadamente, dormir o suficiente para que viva mais e melhor? Sim, todos tentam de alguma forma melhorar sua qualidade de vida. Mas você já parou pra pensar que sexo pode lhe ajudar nessa batalha? Que sexo é tudo de bom, ninguém duvida. Mas geralmente as pessoas acham que o bom do sexo está apenas no fato de ele proporcionar sensações gostosas como desejo e orgasmo, o que é um engano! Sexo é um ótimo remédio para muitos males e ainda evita vários outros se praticado uma ou duas vezes por semana. Os benefícios são para homens e mulheres, basta praticar! É interessante lembrar que quem tem uma vida sexual ativa, ou seja, faz sexo pelo menos uma ou duas vezes por semana, e ainda por cima atinge o orgasmo, promove uma série de benefícios para a saúde: melhora o condicionamento físico, ajuda a perder peso, melhora a saúde da pele, regula o sono, alivia o estresse, diminui os riscos de doenças cardíacas e depressão, aumenta a imunidade, combate a dor de cabeça, fortalece a musculatura pélvica, melhora o olfato e é ótimo para a longevidade. Que maravilha! Mas de que forma ajuda em tudo isso? Meia hora de sexo gasta mais de 85 calorias, o que equivale a 20 minutos de caminhada. Além do que, quando você tem um orgasmo, libera substâncias como
46 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
a endorfina e serotonina, que atuam no sistema nervoso melhorando seu humor, sua sensibilidade à dor e relaxam a musculatura. Você relaxa mais, diminui os níveis de estresse e ansiedade, e dorme melhor. A atividade sexual aumenta a circulação sanguínea, o que renova a nossa pele e trabalha nossa autoestima. Praticar sexo três vezes ou mais por semana aumenta em 30% a imunidade, reduzindo o risco de doenças cardíacas, de câncer de próstata e de incontinência urinária. Aumenta a intimidade do casal, por mais óbvio que possa parecer. Sexo e orgasmo aumentam o nível do hormônio oxitocina, o hormônio do amor. Deixam as pessoas mais próximas e generosas. Enfim, para quem tem problemas de insônia, não curte muito ir à academia, sofre com dores de cabeça e anda muito estressado, acho que a ideia de sexo nunca pareceu tão boa! Você só precisa ter o cuidado de conhecer clinicamente seu parceiro ou usar preservativo. Afinal, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem tirar o sono e a saúde de qualquer um. E o principal: sexo é a maneira mais natural de termos prazer! Beijo bom!
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 47
DIREITO
A empregada doméstica
no cenário brasileiro Luciane Amaro1 OAB/RS 76.486
A
ntes de adentrar com maior atenção no assunto do reconhecimento dos direitos para a categoria das empregadas domésticas, considero interessante dividir com o leitor alguns índices atinentes ao trabalho das empregadas domésticas no Brasil e no mundo. Para começar a reflexão, no Brasil, segundo as estatísticas da Organização Internacional do Trabalho, existem aproximadamente 7,2 milhões de empregadas domésticas, laborando em apenas 10% dos lares brasileiros. Na América Latina, esse contingente atinge 35%, e todos os países desenvolvidos, juntos, correspondem ao ínfimo percentual de 7%, se comparado com os índices latinos como um todo. Diante desse quadro, é possível verificar que, quanto mais desenvolvida é uma nação, menor é a concentração de empregadas domésticas, e, ainda, os valores pagos para essas trabalhadoras, estão muito acima dos praticados no Brasil. Para exemplificar, nos Estados Unidos, uma empregada doméstica recebe em média entre R$1.600,00 a R$2.400,00 por semana de trabalho, ou seja: uma remuneração bastante distante daquelas alcançadas no Brasil. Por óbvio, não podemos deixar de mencionar que o contexto econômico e social daquele país é muito diferente do brasileiro. Contudo, é um dado interessante para compartilhar com os leitores. Observando essas questões, sobretudo pela expressiva massa de empregadas no segmento doméstico, o Brasil precisou despender maior atenção para a categoria, e reconhecer, ao menos similares (e não integralmente iguais) direitos para as
48 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
domésticas, uma vez que o empregador doméstico não poderá ser equiparado ao empregador empresário. Os direitos que imediatamente devem ser observados pelo empregador doméstico, isto é, aqueles que não necessitam de regulamentação, são a jornada de trabalho de 8horas/dia ou 44horas/semanais, bem como o pagamento das respectivas horas adicionais realizadas pelo trabalho excedente. No último dia 06 de junho de 2013, a regulamentação dos sete direitos que ainda estavam pendentes, foi aprovada pela comissão do Congresso. O texto aprovado dispõe, dentre outros que: os empregadores deverão pagar mensalmente contribuição com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de 11,2% do total do salário do empregado. Desse valor, 3,2% deverão ser depositados numa conta separada, de modo a garantir que, em caso de demissão sem justa causa, o trabalhador possa ser indenizado com o recebimento de multa rescisória calculada sob seu saldo do FGTS. Os outros 8% do FGTS equivalem ao mesmo percentual pago sobre o salário bruto dos demais trabalhadores. Também ficou definido 0,8% de contribuição para o seguro por acidente de trabalho e outros 8% para INSS. Ainda, restou estabelecida a possibilidade da escala conhecida como 12h de trabalho por 36 de folga, desde que expressa no contrato de trabalho. Neste contexto, o empregador deverá arcar com 20% do salário do trabalhador em impostos. Dessa forma, se a doméstica recebe R$678,00, outros R$135,00 serão pagos pelo empregador, como impostos. Por fim, para a vigência desses direitos regulamentados, o texto deverá passar pelos plenários da Câmara e do Senado, antes do veto ou sanção da presidente Dilma.
Advogada, vinculada ao escritório de advocacia Osmar Teixeira & Advogados Associados; especialista em direito e processo civil e especialista em direito material e processual do trabalho; professora universitária na disciplina de processo do trabalho e direito do trabalho. 1
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 49
EDUCA
Educação do
primeiro filho Cleiciane Cenci
redacao@revistaversa.com.br
Quando se trata do primeiro filho, as dúvidas e os medos são constantes. Um desses anseios se dá quanto o assunto é a educação. Educar uma criança é um longo e constante exercício. Assim, surgem as dúvidas:
“Educar o primeiro filho é mais difícil?” “Se o primeiro filho está carregado de medo e de angústias e alimenta todas as expectativas dos pais, educá-lo torna-se custoso?” “O que esperar da escola?” “Com a chegada do segundo filho, como agir?” Para melhor esclarecer essas e outras dúvidas, conversamos com a psicopedagoga Diva dos Santos Florão. Veja o que ela nos conta!
50 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
A
vinda do primeiro filho, sem dúvida nenhuma, gera uma grande expectativa por diversos fatores. É uma experiência nova, não somos preparados para exercer o papel de pai ou mãe, não há curso ou receita de como educar esse ser indefeso e dependente de cuidados. Na verdade, o que a maioria das mães faz é buscar orientação com suas mães, futuras avós, com amigas que já viveram a experiência ou com seu médico. As preocupações com a educação são normais, mas devemos lembrar sempre que os excessos de proteção a e ansiedade em acertar não são benéficos. O acreditar mais em si mesma, dando bons exemplos, muito carinho e o diálogo é que serão os pilares da educação. Pelos pressupostos citados acima, é que se torna bem mais difícil educar o filho mais velho, ou seja, o primeiro filho. É necessário um grande preparo do primogênito para a vinda do irmãozinho. Tudo deverá ser bem explicado para que a criança entenda que seu espaço é único e que sempre será garantido pelos pais. O ciúme faz parte do pro-
Os pais devem buscar constantemente se autoavaliar com relação ao tipo de educação que é repassada aos filhos.
cesso, porém deve ser trabalhado pelos pais, pois é na família que frustrações são geradas. Os pais devem buscar constantemente se autoavaliar com relação ao tipo de educação que é repassada aos filhos. Jamais esquecer que sua função primordial é preparar o filho para viver e conviver em sociedade e que educar é papel da família. Os valores são vivenciados em casa. A verdade, a honestidade, a responsabilidade, a participação, o respeito e a espiritualidade são os pilares da cidadania, e isso começa na família. Os pais devem lembrar que seu papel é intransferível. São eles os primeiros educadores e responsáveis pela formação do filho. A escola não está isenta de fortalecer valores, mas sua principal função é a de passar conhecimento. A relação pais-filhos fundamenta-se no amor e no diálogo. Para que haja diálogo, o tempo dedicado ao filho é fundamental. Não podemos justificar sua falta pela correria do dia a dia
com o trabalho e sempre lembrar que o que importa é a qualidade e não a quantidade de tempo dedicado ao filho. Os pais devem sempre lembrar que a educação fundamenta-se em bons exemplos (modelo dos pais), no estímulo, na disciplina, no afeto, na imposição de limites, na organização, na autoestima e, acima de tudo, que haja uma livre identificação: pais são os espelhos dos filhos. A escola de hoje está reproduzindo um sistema ultrapassado, havendo uma grande dificuldade de se trabalhar com estratégias mais avançadas, capazes de provocar no educando o prazer pelo estudo. Há uma grande preocupação em acertar, disso tenho certeza. Mas como, se somos o resultado de uma educação com valores e princípios diferentes? A dificuldade hoje com relação à formação da criança e do adolescente é muito grande. O atual momento requer uma mudança, mas é preciso refletir sobre a busca desenfreada pelo “novo”. Até que ponto o “novo” é bom? Precisamos parar, refletir e agir para mudar.
DIVA DOS SANTOS FLORÃO
Especialista Lato Sensu em Orientação Educacional pela Universidade de Passo Fundo-UPF. Terapeuta Educacional, com registro em Psicologia e Sociologia da Educação e Estrutura e Funcionamento do Ensino.
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 51
MERCADO DE TRABALHO
ARTIGO
Inteligência emocional
e sucesso Alessandra Smaniotto
alessandra@integras.com.br
V
ocê alguma vez já reparou como as suas emoções ou as emoções dos outros interferem em seu desempenho no trabalho? Atualmente, torna-se cada vez mais imprescindível um bom trabalho em equipe para o sucesso de uma empresa. Mas, como proceder quando nos deixamos levar pelas emoções? Até pouco tempo atrás o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio lógico e pelas habilidades matemáticas e espaciais (QI). Entretanto, o psicólogo Daniel Goleman - PhD, com seu livro “Inteligência Emocional” retoma uma nova discussão sobre o assunto. Ele traz o conceito da inteligência emocional como o maior responsável pelo sucesso ou pelo insucesso das pessoas. Inteligência emocional é um conceito que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. E se categoriza em cinco habilidades essenciais: o autoconhecimento, o controle emocional, a automotivação, o reconhecimento de emoções de outras pessoas e a habilidade de relacionamento interpessoal. O autoconhecimento contempla reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem; o controle emocional diz respeito ao saber lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida; a automotivação impulsiona o indivíduo a dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou de uma realização pessoal;
52 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
o reconhecimento de emoções em outras pessoas proporciona o reconhecimento das emoções no outro e a empatia de sentimentos; e, por fim, a habilidade de relacionamento interpessoal é a capacidade de interação com outros indivíduos, utilizando-se de competências sociais. Importante salientar que ter inteligência emocional não significa tentar suprimir emoções ou ignorá-las; com a inteligência emocional, busca-se entender nosso estado emocional e quais estímulos que o causaram para usar as emoções a nosso favor. Também é importante utilizar emoções como forma de auxiliar nosso pensamento. Emoções ajudam a priorizar quais são nossas vontades pessoais e quais estímulos atraem mais nossa atenção. Nesse processo, é importante considerar que não são as situações que causam nossas emoções, mas sim a forma como interpretamos essas situações. A maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter sucesso por facilmente conseguirem organizar grupos, negociar soluções e persuadir a equipe usando da empatia para fortalecer suas conquistas e se destacar no ambiente profissional. Indivíduos de sucesso possuem a inteligência emocional melhor desenvolvida. E eles são facilmente percebidos dentro de uma organização pelas suas características de conseguir perceber as pessoas, usando desse conhecimento para obter crescimento
profissional ou para melhorar suas relações sociais. Pessoas com esse perfil solicitam feedbacks de seus atos e conseguem agir de forma inteligente perante situações adversas, controlam suas emoções, interpretam o ambiente, ficam atentos à postura corporal, aos movimentos dos olhos e às expressões faciais. Esses aspectos podem ser facilmente percebidos a partir do momento em que desenvolvemos essa inteligência. Regular as emoções, respondendo de forma apropriada ao ambiente, é um aspecto fundamental para a inteligência emocional. Todos nascem com o potencial das várias inteligências e, a partir das relações com o ambiente e dos aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas, ao passo que deixamos de aprimorar outras. Em algumas pessoas, a inteligência emocional é algo nato. Porém, existem várias formas efetivas de se aprender ou aprimorar a própria inteligência emocional, como treinamentos, cursos, processos de coaching e psicoterapia. Não basta apenas saber o conceito: inteligência emocional é algo que deve ser exercido diariamente, para que seja cada vez mais efetiva.
Alessandra Smaniotto Coach Profissional INTEGRA SOLUÇÕES EMPRESARIAIS
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 53
Fotos © Thiago Goulart
PSIQUIATRIA
Diagnóstico:
doses de literatura Médico psiquiatra de Passo Fundo transforma as vivências com pacientes psicóticos em contos e poesias Quatro publicações e uma inspiração que parece transpirar. Devaneios de pacientes e inquietações humanas confundem-se na narrativa marcante de Valmor Bordin, o médico que já divide os diagnósticos com as entranhas da construção literária.
54 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
S
obre a estante de livros, ficção e teorias da saúde parecem conversar. Como em um coração de mãe, o amor é dividido em doses iguais, com a mesma intensidade. O olhar atento e o instinto apurado, características da psiquiatria, contribuíram para os recortes da literatura de Bordin. Da simples dúvida de uma criança aos delírios de um esquizofrênico, a inspiração parece brotar como em um passe de mágica. Valmor Bordin nasceu no interior de Jacutinga. A paixão pelas letras surgiu ainda quando pequeno. Com um sorriso no rosto, ele conta qual foi a primeira pergunta que fez para a professora na estreia em sala de aula. “Perguntei a ela que faculdade precisaria fazer para ser escritor.” Os colegas riram e ele não se acanhou. Talvez o sonho tenha adormecido por algum tempo, mas jamais se perdeu. E foi por pouco. Não fosse um átimo de serenidade e os manuscritos do primeiro livro teriam ido parar no lixo. Voo Rumo às Asas surgiu a partir das experiências com pacientes psicóticos da Fundação Universitária Mário Martins, de Porto Alegre. Muitos internados colocavam cartas embaixo da porta do consultório dele. Os manifestos com doses críticas, além de servirem de impulso para a publicação da primeira obra, também levantaram a bandeira pela luta da desmistificação da saúde mental. As cartas ganharam os contornos de Bordin e se transformaram em um verdadeiro recanto de reflexão. O primeiro parágrafo de apresentação do livro já instiga ao mergulho pelas páginas seguintes: “Importa o que é verdade ou invenção? Mais do que a intenção é aquilo que se guarda. Vale a pena é a palavra que se toca. Se a loucura existe, ela é de todos. Acontecida ou imaginada, é obra de amor e paciência suportá-la.” A narrativa apurada conferiu ao autor diversas premiações em concursos nacionais. Com o apoio da esposa Rita e do filho Roberto, os manuscritos não
Poemas famintos
ficaram mais guardados nas gavetas e ganharam espaço em novas publicações. Além da precisão das letras, as obras se destacam pela arte das páginas e, principalmente, das capas. Detalhes que Valmor não deixa passar. O primeiro livro traz à frente a releitura de uma de suas esculturas produzidas com os pacientes em Porto Alegre. Além disso, o valor arrecadado com a venda dos livros é revertido para o Espaço Lúdico do Hospital São Vicente de Paulo.
Armindo Trevisan, na apresentação do livro, salienta a autenticidade do poeta. E não é para menos. A fusão de sensibilidade com crítica traz à tona versos carregados de sonoridade e “suplementos para a alma”. Como o próprio título diz, a literatura sacia a fome dos famintos por histórias.
Edmundo inventa o mundo
A incursão pela literatura infantil começa graças a um empurrãozinho do filho Roberto. No auge dos 4 anos, o pequeno pergunta ao pai como nascem as crianças. Antes de vir a resposta premeditada, o pimpolho adiantou que a cegonha não colaria. Então, veio a ideia de explicar o nascimento fazendo a analogia a um grão de feijão. A divertida história de Edmundo vai ganhar voz e animação na 15ª Jornada Nacional de Literatura, em agosto, em Passo Fundo. E vem mais história por aí. Valmor já trabalha na sequência da saga de Edmundo, afinal, o Roberto já está com nove anos e vieram outras perguntas ao papai médico escritor.
O quase-nada
A série de contos mistura ficção e fatos reais presenciados pelo autor. A primeira narrativa do livro, Breve História de uma Menina Invisível, traduz a experiência da época de estudante nas aulas de anatomia com a realidade do centro de Passo Fundo. O que uma menina dormindo nas escadarias da Catedral Metropolitana tem em comum com o corpo de uma criança utilizado para a ciência? O desfecho paradoxal instiga a uma reflexão mais apurada.
Pingos de
Espinho do livro Voo Rumo às Asas
A chuva bate no vidro da janela, É meia-noite, e O mundo voa em pingos quadrados Gargalha um menino descalço Escorre em gota pelo vidro Negro após o relâmpago A chuva borrifa seu rosto Empapa os cabelos Molha o lábio de angústia Enquanto uma caneca d’água enche O pingo? Adormeceu no espinho da roseira Chorando ao pé da raiz
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 55
HISTÓRIA
A dama dos
traços fortes Ruth Schneider inovou com formas irreverentes e levou Passo Fundo ao cenário das artes O prédio tombado como patrimônio histórico contrasta com os edifícios cada vez mais altos na principal Avenida de Passo Fundo. Em 2013, a dama desse recanto de histórias completaria 70 anos. Para comemorar a data, o museu que leva o nome da passo-fundense relembra os momentos mais marcantes da inovadora Ruth Schneider.
Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
A
inspiração vinha de uma infância regada a boemia e aventuras. O palco? O “Cassino da Maroca”, um cabaré de Passo Fundo das décadas de 40 e 50. Localizado na esquina das ruas XV de Novembro e General Osório, o ponto ficou famoso na cidade pelas grandes atrações musicais que por ali passaram e pelo luxo que cercava o palacete de três níveis, marco principal da então conhecida “Rua do Meretrício”. Ruth Schneider tirou do baú as
56 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
lembranças do cassino da mãe e as contou em manifestações artísticas regadas a formas irreverentes e com técnicas expressionistas, com traços grossos, cores fortes e pastosas. As personagens da artista são carregadas de ousadia e revelam figuras humanas em aventuras e desventuras do mundo. Grande parte do acervo da passofundense está no Museu que leva o nome de Ruth. Quem passar pelo local vai poder conferir o dinamismo artístico da artista por meio da exposição alusiva aos 70 anos de nascimento e 10 anos de falecimento da pintora, gravadora, desenhista e autodidata Ruth Schneider. A pluralidade de expressões consagradas em Passo Fundo deve-se, também, à ousadia dela. Não é à toa que muitos críticos consideram a obra de Ruth um marco para a criação da identidade de Passo Fundo. Por mais que a cidade abrigue muitas culturas, nem sempre as raízes são fixadas por aqui, o que acaba dispersando e dificultando a criação de uma identidade local. As obras da artista contribuíram para sacramentar a história da Capital do Planalto Médio.
Sucesso e reconhecimento
A trajetória da artista passo-fundense inclui exposições nacionais e internacionais, em países como Estados Unidos, Inglaterra, Japão e Alemanha, entre outros. Sua obra esteve presente na XIX Bienal Internacional de São Paulo, em 1991. Em 1996, foi fundado em Passo Fundo o Museu de Artes Visuais Ruth Schneider, como uma homenagem ao seu nome.
Museu de Artes Visuais Ruth Schneider
O MAVRS é mantido pela UPF e funciona de terça a sexta, das 9h às 18h e aos sábados e domingos das 14h às 18h na Av. Brasil, 758
foto: eduribas.com
Acesse o QR code pelo seu Celular, Tablet ou Webcam e assista o trailler do casamento
Cristina + Alexandre
foto: anacorrea.com.br
F i l m W e d d i n g
exclusive filmes exclusivef i lmes.com.br
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 57
BELEZA
Pele
sem manchas O inverno é a época perfeita para tratamentos de pele Tainara Scalco
tainara@revistaversa.com.br
Os corpos bronzeados do verão já não são unanimidade pelas calçadas afora. Com a chegada do frio, mãos e faces revelam o pouco de cor que ainda resiste aos menos constantes raios de sol. Na sala de espera dos consultórios dermatológicos, as filas revelam a época perfeita para o adeus às indesejadas manchas.
A
s estações mais frias do ano são recomendadas pelos dermatologistas para fazer os procedimentos mais invasivos. Primeiro, porque a boa recuperação dessas intervenções exige o mínimo possível de exposição ao sol. Consequentemente, a quantidade de roupas ajuda a esconder os possíveis efeitos indesejáveis que os tratamentos produzem, como vermelhidão e hematomas. A procura pelos procedimentos estéticos nessa época é reflexo de um verão, na maioria das vezes, despreocupado. O protetor solar esquecido na bolsa logo vem à cabeça quando o calor vai embora e deixa como lembrança as manchas na pele. Logo o espelho começa a se tornar inimigo, principalmente das mulheres. Mais do que simples vaidade, essas manchas podem evoluir para complicações mais graves, como câncer de pele. “A maioria das pessoas que procuram
58 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
por tratamentos de pele nessa época é por causa de melasmas e melanoses,” conta a dermatologista Marilene Ughini. Essas manchas não evoluem para casos de câncer, mas são inimigas da estética. Os casos que mais incomodam são os que acometem o rosto. Dependendo a situação, nem maquiagem consegue esconder.
Melanoses
Manchas acastanhadas e pequenas que surgem no decorrer da vida, principalmente no dorso e na face. A exposição crônica ao sol é o fator preponderante no aparecimento das melanoses. Geralmente, são manchas
que não desaparecem no inverno e não clareiam com cremes. Podem ser lisas ou com relevo.
Melasmas
Manchas que aparecem geralmente em grávidas, podendo não desaparecer depois da gravidez. Atingem também o sexo masculino. Podem ser classificadas em dois tipos: o dérmico e o epidérmico. O superficial ou epidérmico pode ser tratado apenas com cremes clareadores e/ou com tratamento clínico. Já o dérmico é mais grave, mais profundo. Esse tipo de melasma requer um tratamento mais lento. O sol coloca os melasmas em evidência, mas não é o único fator que os desencadeia. Conforme explica a Dra. Marilene, os raios infravermelho e os UVA também impulsionam o aparecimento desse tipo de mancha. “O melasma tem sido um desafio constante para a Medicina. Por isso falamos tanto em proteção”, revela a médica.
Tratamento
O Spectra Laser Toning é uma das novidades do mercado estético para o tratamento de melanoses e melasmas. É o primeiro aparelho aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) para esses procedimentos. A tecnologia do Spectra foi desenvolvida para a remoção gradual e eficaz de lesões pigmentadas, sem irritar a pele, evitando efeitos adversos, como o escurecimento de manchas já existentes. É um procedimento sem dor e que não afasta o paciente de suas atividades normais. Também indicado para a remoção de tatuagens, uma vez que o feixe de luz atua somente na tinta, preservando a pele ao redor. O tratamento com o Spectra deve ser feito no inverno, porque a pele não está bronzeada nessa época. “O bronze absorve a luz do laser, não a deixando incidir diretamente na mancha,” completa Ughini.
A maioria das pessoas que procuram por tratamentos de pele nessa época é por causa de melasmas e melanoses.
Dra. Marilene Ughini
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 59
60 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 61
Dia 13/06/2013 aconteceu a inauguração do novo centro de atividade física Carol Gauer Fitness. Atendimento personalizado para quem busca manter a forma de maneira saudável e prazerosa. Contamos com profissionais qualificados, ambiente climatizado, aparelhos diferenciados e fácil estacionamento.
Venha conhecer todo nosso diferencial para quem busca tirar o máximo de suas atividades. Gal. Canabarro, 576 - Centro. Passo Fundo/RS Carol Gauer - 9119.1000 Rafael B. Luciano - 9919.1902
62 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013
BEEHIVE 20 abril - Fotos Franco Rodrigues - Glow Press
HIJA 4 maio - Fotos Marcelo Parizzi - Glow Press
Mais fotos em:
.com.br
JUN + JUL 2013
EDIÇÃO #21
VERSA MAGAZINE 63
64 VERSA MAGAZINE
EDIÇÃO #21
JUN + JUL 2013