'Jumanji'

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GRANDE SÃO PAULO, QUINTA-FEIRA, 16 DE JANEIRO DE 2020 www.metrojornal.com.br

{CULTURA}

Sequência da saga Jumanji avança a fita

PARIS FILMES/DIVULGAÇÃO

CHARLIZE THERON ‘Nunca persegui as heroínas, estou interessada em interpretar pessoas reais’

Estreia hoje. ‘Jumanji: Próxima Fase’, dá rumo diferente à trama com novos personagens vividos por Danny de Vito e Danny Clover

Charlize Theron parece ser uma das atrizes mais destemidas que trabalham em Hollywood. E não estamos falando apenas de suas habilidades físicas, o que ela mostrou com “Mad Max: Estrada da Fúria” e “Atômica”. Aos 44 anos, ela também não teme assumir papéis realmente profundos, como foram os da serial killer Aileen Wuornos em “Monster” (2003), Mavis Gary em “Young Adult” (2011) ou Marlo Moreau em “Tully” (2018). Hoje, Theron estreia nas telonas do Brasil com um filme dirigido por Jay Roach chamado “O Escândalo”, interpretando a ex-âncora da Fox News Megyn Kelly. A atriz afirmou que foi uma decisão automática trabalhar no drama biográfico como produtora quando a Annapurna Pictures enviou a ela o roteiro sobre a mulher que derrubou o chefe da rede, Roger Ailes, por alegações de assédio sexual. No entanto, se comprometer com o papel principal não foi tão simples para ela. Nesta entrevista, ela explica a razão.

Por que você decidiu assumir esse papel? Estou sempre interessada em papeis que abordam a transparência do que é realmente ser mulher, em todas as suas complexidades. Me interessa quando se diz a verdade sobre quem as mulheres realmente são. Além disso, acho que nunca persegui as heroínas, estou interessada em interpretar pessoas reais, que são complicadas e cometem erros.

com vontade e, de repente, percebi: “Esse é o tipo de coisa que já foi armada contra mim.” Eu me identifico com isso. Eu a entendi e a vi como uma mulher nessas circunstâncias. Foi quando ficou muito claro para mim o tamanho da importância de se contar essa história.

Você hesitou em interpretar Megyn? Muita coisa me veio à cabeça, ela [Megyn] é muito conhecida. O primeiro passo é reconhecer que você está com insegurança. E então você abre uma vodca, liga para seu amigo Jay Roach [diretor] e pergunta: “Estou ficando louca?” E ele diz: “Não. Acho que devemos fazer isso.” E então nasce uma colaboração.

Você admira essas mulheres? Elas foram postas de lado. A maioria delas perdeu o emprego e nunca mais trabalhou. No conforto de um cinema, poderíamos dizer que faríamos o mesmo, mas não sei se realmente faríamos. Então, nesse sentido, sou grata pelo que elas fizeram. Elas nos catapultaram. Elas foram as primeiras. Não há como negar que tudo isso começou com elas e talvez nem conversássemos agora a respeito se o caso de Roger Ailes não viesse à tona.

Você se identifica com Megyn Kelly? Parecia que não tínhamos nada em comum. Mas comecei a ver semelhanças entre nós, ouso dizer isso. Vi uma mulher com ambição,

Megyn colaborou na criação de “O Escândalo”? Ela é complicada nesse sentido, mas há muitas cenas de arquivo. Assisti bastante coisa para decifrar seu emocional. METRO INTERNACIONAL

Elenco de avatares do jogo reunido

Em “Jumanji: Próxima Fase”, que estreia hoje nos cinemas brasileiros, a turma de adolescentes está de volta, mas o jogo mudou. Enquanto retornam a Jumanji para resgatar um de seus amigos, os quatro jogadores, agora universitários, que sobreviveram às duras experiências do filme anterior, descobrem que nada é como eles esperavam. Regressos de suas respectivas faculdades para casa em Brantford, New Hampshire, durante as férias de fim de ano, Spencer se sente compelido a jogar, e Martha, Fridge e Bethany precisam se unir e entrar novamente no mundo de Jumanji para encarar uma ousada missão de resgate. Mas o jogo está bugado e contra-ataca. Tudo o que eles sabem sobre Jumanji muda de repente, e eles percebem que o game agora é mais do que apenas uma selva: é maior, mais perigoso e tem mais obstáculos emocionantes a serem superados. Nesse cenário, tudo pode acontecer; por isso,

Karen Gillan, como Ruby Roundhouse

além de cenas de ação gigantescas, efeitos visuais incríveis e locações épicas, o público que for aos cinemas também pode esperar o inesperado. Está de volta ao jogo a equipe de avatares de Dwayne Johnson como o dr. Smolder Bravestone, Jack Black como dr. Shelly Oberon, Kevin Hart como Mouse Finbar, Karen Gillan como Ruby Roundhouse e Nick Jonas como Seaplane, além dos novos jogadores: Danny Glover como Milo,

Danny DeVito como vovô Eddie e Awkwafina como um novo avatar, Ming. Após o sucesso global de “Jumanji: Bem-vindo à Selva” (2017), os cineastas sabiam que tinham uma oportunidade de seguir contando as histórias desses personagens. “O primeiro filme foi sobre o que significa entender quem você é e abraçar tudo aquilo de que você é capaz”, afirma o produtor Matt Tolmach, “Acontece que, na vida, nós mudamos o tempo todo. O mesmo aconteceu com o jogo, que está dificultando os desafios. Os personagens também estão mudando.” “A oportunidade de voltar a essa ideia, a esses personagens, tanto os jovens do mundo real como seus avatares no jogo, foi irresistível para mim”, assume o diretor Jake Kasdan. “O grande presente dessa história é que poderíamos trazer todos de volta, reunir a equipe, mas também mudar o que todos estavam fazendo antes. E isso torna tudo novo outra vez.” METRO

A turma aporta em cenário desconhecido

Professor Sheldon Oberon (Jack Black) tenta se situar SONY PICTURES/DIVULGAÇÃO


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