GRANDE SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2020 www.metrojornal.com.br
{CULTURA}
Musicais celebram liberdade pessoal
Mostra. Começa hoje no MIS programação gratuita de filmes que falam sobre rebeldia
O MIS (Museu da Imagem e do Som. Av. Europa, 158 Jd. Europa; tel.: 2117-4777) estreia hoje, com entrada gratuita todas as terças até o dia 4 de fevereiro, a mostra Fora da Caixa, que tem como proposta exibir filmes com personagens que questionam padrões sociais e encaram as consequências disso. A programação ocorre em paralelo à exposição Musicais no Cinema, e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria. O título que dá a largada na maratona é o clássico “Hair”, de Milos Forman. Lançado em 1979, narra a história de um garoto de Oklahoma recrutado para a guerra do Vietnã, conhece um grupo de
Cena do filme ‘Hair’, retrato da geração hippie, de Milos Forman | DIVULGAÇÃO
hippies em Nova York, que lhe apresenta conceitos nada convencionais sobre comportamento e so-
ciedade, e se apaixona por uma garota aristocrática. Na semana que vem, será a vez do cult “The Rocky
Horror Picture Show” (Jim Sharman, 1975), uma comédia que aborda os namorados Brad e Janet, que têm um pneu furado durante uma tempestade e descobrem a misteriosa mansão do louco cientista Dr. Frank-N-Furter. Chegando lá, o casal se depara com uma casa cheia de personagens selvagens, incluindo um motociclista e um assustador mordomo. A rodada se completa com “Amor, Sublime, Amor” (Jerome Robbins e Robert Wise, 1961), no próximo dia 21 de janeiro; “Charity, meu Amor” (Bob Fosse, 1969), no dia 28; e para fechar, em 4 de fevereiro, “O Prisioneiro do Rock” (Richard Thorpe, 1957), estrelando Elvis Presley. METRO
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Livro. Lendas do metal compartilham memórias Chega hoje às livrarias internacionais o livro “Raising Hell: Backstage Tales from the Lives of Metal Legends” (‘Histórias dos Bastidores das Vidas de Lendas do Metal’). Em trecho divulgado em primeira mão pelo site Consequence of Sound, Corey Taylor, do Slipknot, e Gary Holt, do Exodus e do Slayer, contam os acidentes de palco mais tensos que já sofreram. “Eu estava cantando em cima de um monitor. Escorreguei, caí de cabeça e torci meu pescoço. Como dava para mexer os dedos das mãos e pés, concluí ‘Que se dane, estou bem’, e fiz o show até o final”, revelou o vocalista do Slipknot. Já o guitarrista do Slayer e do Exodus relembrou a vez em que levou uma guitarrada bem no meio da testa. “Tocávamos com aquelas Jackson pontiagudas. A gente se cortava fundo, sangrava pelo palco todo e tomava ponto falso quando acabavam as apresentações”, relatou o
Black Sabbath, Judas Priest e Quiet Riot estão no livro | AMAZON/DIVULGAÇÃO
músico, que também já fez “17 shows seguidos dopado de morfina e com uma costela quebrada.” Entre outros artistas que participam da obra de Jon Wiederhorn, mesmo autor do celebrado “Louder than Hell”, sobre a história do heavy metal, estão Black Sabbath, Judas Priest, Lamb of God, Twisted sister, Quiet Riot, Disturbed e Megadeth. Os depoimentos foram pinçados de mais de 150 entrevistas exclusivas. METRO