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Contra o racismo, pela Igualdade e o Conhecimento

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PETRONILHA

PETRONILHA

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porClariceBertoni

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A professora e pesquisadora Petronilha discute o enfrentamento ao racismo, o reconhecimento dos diferentes grupos étnicoraciais e o rompimento com a europeização do conhecimento

A docente cursou especialização em Planejamen‐to e Administração da Educação no Instituto Inter‐nacional de Planejamento da UNESCO, na França, em1977.RealizouestágiodePós-DoutoradoemTe‐oria da Educação, na University of South Africa, na ÁfricadoSul,em1996,ondeatuoucomoprofessora visitante, assim como na Universidad Autonoma del Estado de Morelo, no México, em 2003. Foi chama‐da para a Universidade Federal de São Carlos (UFS‐Car) onde coordenou o Grupo Gestor do Programa deAçõesA rmativasde2007a2011.

PetronilhapromoveuaçõesvinculadasàUniversi‐dade de São Paulo (USP) e eventos cientí cos pelo BrasileporpaísescomoPeru,México,EUA,Canadá e Senegal. Indicada pelomovimentonegropara a câ‐maradeeducaçãosuperiordoConselhoNacionalde Educação (CNE), Petronilha integrou a comissão queelborouoparecern.º3/2004,sendorelatora.Tal parecer,regulamentaalei10639/2004.Seuvoto,em nome da comissão, foi aprovado por unanimidade noConselhoPlenodoCNE.

Entreosmuitosdesa osdaatualidade,adescons‐truçãodoracismoé umdos mais urgentes. É impor‐tante ressaltar, explica a pesquisadora, o avanço conquistado com a política curricular de reconheci‐mento e reparação das desigualdades, a lei 10.639/2003, que implementou o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. E de sua alteração em 2008, pela Lei 11.645, que torna obrigatório o referido ensino em todas as escolas, públicas e parti‐culares, do ensino fundamental até o ensino médio. Masaindahámuitooqueserfeito.

O Brasil é um país multiétnico e pluricultural e, por esse motivo, precisa de unidades educacionais em que todos se sintam incluídos. Onde haja garantia do direito de aprender sem negar a si próprio, indepen‐dentementedogrupoétnico-racialaquepertença.Pa‐raisto,defendeaprofessora,preconceitosprecisamser desconstruídoseumdosmodosmaise ‐cientes é através da educação. Se faz ne‐cessário conhecer a história e cultura dos afrodescendentes, dos africanos, centrais naconstruçãodanação.

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