Projeto Colônia Alemã Blumenau no Sul do Brasil

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Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro

Desde 1968 - Associação Cultural de Utilidade Pública Lei Municipal de São José 1.481 de 10.11.1982 Lei Estadual 8.718 de 07.07.1992 - CNPJ 83 470 385/0001-88 Rua Gaspar Neves, 98 - São José - 88103 250 - SC - Brasil Fone: (48) 3247 0141 carmenlucia.gerlach@gmail.com Blumenau - 2017


PROJETO

Colônia Alemã B L U M E N A U

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PRONAC 164.155 Enquadramento Artigo 18 (100% de abatimento do IR investido) Valor do apoio R$ R$ 288.309,00 Carmen Lucia Fóes Cruz Lima Gerlach PRESIDENTE DO CC NS DESTERRO

Gilberto Schmidt Gerlach, Bruno Kilian Kadletz e Marcondes Marchetti AUTORES

Renato Rizzaro EDITOR


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J. R. Kluge, 7.3.1920

Saudação do Dia da Canção diante do Club Teutonia, na Itoupava Seca. Sobre dois barrís de cerveja (marcas Jennrich e Berner), Max Humpl rege seus cantores: Bieging, Hein, Abry, Woerner, Frank, Freitag, Brattig, Thomsen e Walter. Acervo Arquivo Histórico Blumenau

Capa: Litografia baseada em Joseph Brüggemann, c. 1870.

Porto de Blumenau Acervo B. K. Kadletz


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O PROJETO Edição e publicação do livro-álbum Colônia Alemã Blumenau no Sul do Brasil, com textos e iconografia (aprox. 750 imagens) sobre Blumenau e região, originados a partir de pesquisa bibliográfica e histórica, incluindo relatos de descendentes dos primeiros imigrantes da Colônia.

OBJETI VO S - Divulgar material inédito sobre a criação da Colônia Blumenau, em Santa Catarina; - Resgatar e reunir pela primeira vez todo o material encontrado no país e exterior relativo à criação da Colônia Blumenau, em Santa Catarina; - Apresentar à comunidade de Blumenau e região a importância histórica e cultural dos imigrantes alemães para a região e para o Brasil; - Fornecer elementos que auxiliem na valorização do legado da imigração alemã para a cultura brasileira; - Proporcionar aos professores da rede de ensino, o acesso a textos e imagens da imigração alemã em Blumenau sob a perspectiva dos próprios imigrantes, como recurso de ensino e aprendizagem.

JUSTIFICATI VA No Brasil, usualmente se denomina imigração os fluxos populacionais induzidos, advindos principalmente da Europa e da Ásia. Com início nos primeiros anos do século XIX, tornaram-se significativos no período compreendido entre 1850 até meados do século XX. Dentre os motivos que ocasionaram a imigração estão as transformações provocadas pela Revolução Industrial, com o rompimento de relações seculares na produção de trabalho e renda, gerando o crescimento desenfreado e a explosão demográfica das cidades e consequentemente, a diminuição da população da área rural. Milhões de pessoas foram desalojadas de seus lugares de moradia e de suas atividades tradicionais. A migração para as cidades, como alternativa para a sobrevivência, exigiu o engajamento em uma nova ordem onde o trabalho era duro e sem garantias, com jornada de trabalho acima de 15 horas, em condições muito precárias de higiene, saúde e moradia. Com a Revolução Industrial na Alemanha, iniciada em meados do século XIX não foi diferente, também trazendo desenvolvimento desordenado e miséria para grande parte da população.


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Dr. F. Hofmeister, 1873

Primeiro abrigo na mata Erste Unterkunft im Urwald Acervo / Sammlung B. K. Kadletz

Insatisfeitos com este contexto, milhões de pessoas optam pela migração intercontinental, sendo o Brasil um dos escolhidos. Assim, Santa Catarina foi um dos Estados que se beneficiou da imigração para ampliar a ocupação de seu território e aumentar seu contingente habitacional. Por meio da migração, vieram não apenas famílias que se encontravam em situação de dificuldade econômica, mas também pesquisadores, cientistas e aventureiros. Dentre eles estava o Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau. Em 30 de março de 1846, após se formar em Química, o Dr. Blumenau viaja para o Brasil, com intenção de residir em uma das novas colônias. Após viajar pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentando seus planos para colonização, constituiu sociedade com o comerciante Fernando Hackradt. Ambos foram a Itajaí para explorar as terras adjacentes ao grande rio.


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Dr. F. Hofmeister, 1873

Trabalho de roçagem. Abrindo a floresta. Roçaschlagen. Roden des Urwaldes. Acervo / Sammlung B. K. Kadletz

Superando inúmeras dificuldades para garantir que os imigrantes tivessem condições para aqui se estabelecerem, Blumenau foi fundada como colônia privada pelo Dr. Hermann Blumenau, em 1850, na confluência dos rios ItajaíAçu e Garcia. Segundo dossiê desenvolvido pelo IPAHN – Roteiros Nacionais de Imigração – Santa Catarina (2006, p. 69-70). Os recém-chegados eram todos protestantes luteranos, a maioria homens, de vinte e poucos anos e solteiros. As duas exceções eram as famílias Friedenreich e Kohlmann. Estavam acostumados à vida mais ou menos cômoda das cidades alemãs. Fora dois ou três lavradores, o resto possuía outra profissão. Mesmo assim, todos deveriam trabalhar na terra. Dos dezessete chegados à Colônia Blumenau, apenas o casal Friedenreich com suas duas filhas pequenas e o charuteiro F. Riemer, todos provenientes da Prússia, acabaram por estabelecer-se definitivamente no local.


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Viktor Gaertner, 1859

Centro da Colônia Blumenau. Tomada do Morro da Igreja Evangélica. Ao fundo, à esquerda, rio Itajaí-açu e morro onde seria construída a Igreja Católica. Ao centro, o Stadplatz der Colonie Blumenau. No 1º plano, à esquerda, um canoeiro desce o ribeirão Garcia. Casa do Pastor, vista por trás. Zentrum der Kolonie Blumenau. Sicht auf die Stadt vom Hügel der evangelischen Kirche. Im Hintergrund, links, der Fluss Itajaí-açu, sowie der Hügel, auf dem die katholische Kirche erbaut werden sollte. In der Bildmitte, Stadtplatz der Kolonie Blumenau. Im Vordergrund, links, treibt ein Bootsmann den Garcia-Bach flussabwärts. Pfarrhaus, hintere Ansicht. Acervo / Sammlung A. H. Blumenau

O restante tomou outro rumo. Alguns se mudaram para outras colônias nas imediações e outros seguiram para o Rio de Janeiro ou São Paulo, para sobreviver da sua profissão. Ao fundar a Colônia, o Dr. Blumenau empregou todos os recursos financeiros de que dispunha, também investindo posteriormente, a pequena fortuna que herdou com o falecimento de seu pai. Mesmo com empréstimos e adiantamentos recebidos pelo Governo brasileiro, as dificuldades eram crônicas, tendo sido sanadas com a aquisição da Colônia pelo Governo da Província, que contratou o seu fundador para as funções de Diretor da Colônia, com salário.


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Viktor Gaertner, 1859

Centro da Colônia Blumenau. Tomada do Morro do Aipim. Ao fundo, à esquerda, casa do Pastor, onde seria construída a Igreja Evangélica. No centro, Stadtplatz der Colonie Blumenau, com galpão dos imigrantes, cercas e uma palmeira. Zentrum der Kolonie Blumenau. Sicht vom Aipim-Berg aus. Im Hintergrund links, Pfarrhaus, wo später die evangelische Kirche erbaut wurde. In der Bildmitte, der Stadtplatz der Kolonie Blumenau, mit Immigranten-Halle, Zäunen und einer Palme. Acervo / Sammlung A. H. Blumenau

Os colonos recém-chegados eram contratados para serviços em obras públicas, como construção de estradas e pontes, garantindo-lhes o sustento enquanto a terra não o produzia ao mesmo tempo em que dava à comunidade uma privilegiada infraestrutura de transporte. Mesmo assim, as dificuldades eram muito maiores do que imaginavam. Os testemunhos são unânimes em assegurar que o sacrifício exigido dos colonos não foi pequeno, principalmente dos pioneiros que desbravaram as primeiras clareiras. A chegada aos primeiros núcleos representava invariavelmente um golpe poderoso. Os imigrantes esperavam encontrar muito mais do que a mata praticamente virgem que os aguardava, como que apresentando a dura realidade que teriam pela frente.


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Bico de pena, c. 1892

Fritz Müller. Meu primeiro contato foi com o naturalista alemão, D. Fritz Müller, amplamente conhecido por suas pesquisas darwinianas. A caminho de sua residência me veio de encontro um senhor idoso, de barba branca, largo chapéu de feltro, calça arregaçada, com um poderoso bastão de bambu na mão, de passos leves e elásticos. Dr. Vogel, in Die Gartenlaube. Acervo / Sammlung B. K. Kadletz

A rudeza dos ranchos, o tamanho da mata, o calor, a falta de provisões, a demora na demarcação dos lotes e do pagamento dos serviços prestados, a ausência de quase tudo o que identificavam como conforto e civilização fizeram com que muitos esmorecessem. As doenças e eclosão de epidemias cobraram um alto tributo de vidas. O livro álbum Colônia Alemã Blumenau no Sul do Brasil, traz relatos de imigrantes e mapas sobre o corajoso empreendimento do Dr. Hermann Blu-menau, ampliando o já conhecido. Jutta Blumenau-Niesel, 78 anos, bisneta do Dr. Blumenau – publica o jornal Aus dem Vereinsleben em Berlin, onde divulga notícias pertinentes ao movimento emigratório que Dr. Blumenau desenvolveu. No número de outubro 2012, publica artigo sobre a intenção de desenvolvimento de projeto para edição de livro sobre a Colônia Blumenau. Neste artigo ela reconhece a importância do livro e apoia os autores Gilberto Gerlach, Bruno Kilian Kadletz e Marcondes Marchetti.


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Bromélia Aechmea cylindrata, segundo Lindman. Acervo / Sammlung B. K. Kadletz

Na sua visita a Berlin, em maio de 2012 e 2013, Gerlach recebeu indicações detalhadas. Segundo Jutta, “o material inédito ainda não publicado foi colocado em sua mão e esperamos que este sólido projeto alcance seu lançamento em breve.” As pesquisas têm como fonte o arquivo particular de Jutta BlumenauNiesel (Alemanha); Bruno Kadletz, os Arquivos Históricos de Blumenau, Joinville, Brusque e Itajaí; do Museu de Arte de Blumenau; da Fundação Cultural de Blume-nau; os acervos Hering; Museu Colonial de Blumenau; Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina; Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil – IECLB de Blumenau; Niels Deeke; Biblioteca Pública Estadual; Marcondes Marchetti; Apparecido J. Salatini (SP); Monsenhor Jamil N. Abib (SP), Rolf Gutberlet, Marcus von Knoublach, Marcos Schroeder, entre outros. O projeto Colônia Alemã Blumenau no Sul do Brasil já conta com incentivo e apoio da Cia. Hering e Instituto Histórico de Blumenau – IHB, manifestados por meio de Cartas de Intenções anexas.


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A PROPO STA Edição e publicação do livro-álbum Colônia Alemã Blumenau no Sul do Brasil, com textos e imagens (mapas, fotos e desenhos) sobre Blumenau - Santa Catarina, originados a partir de pesquisa bibliográfica e histórica, incluindo relatos de descendentes dos primeiros imigrantes da colônia. O livro-álbum Colônia Alemã Blumenau no Sul do Brasil, organizado em dois tomos, divididos em capítulos, com edição em português com legenda das fotos em português/alemão. Sua pesquisa abrangerá o período de 1848 (1ª exploração do Rio Itajaí) até 1934 (desmembramento dos distritos de Blumenau), apresentando a criação da Colônia Blumenau, fundada pelo Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, em 1850, às margens do Rio Itajaí-Açu, localizada cerca de 50km do litoral catarinense. Por meio da apresentação de relatos, será conhecido o empreendimento realizado pelo imigrante que deu origem a cidade de Blumenau, disseminando a cultura germânica no Vale do Itajaí. A cada uma das narrativas descritas, um preâmbulo anunciará dados biográficos do autor do texto, buscando situá-lo, cronologicamente, na sequência de formação da Colônia.

PRODU TO S C ULT UR AIS Parte dos mil exemplares da publicação, serão doados para Ministério da Cultura, Biblioteca Nacional, Colaboradores para a pesquisa, Bibliotecas das Escolas estaduais de Blumenau e região, Bibliotecas Municipal de Blumenau e região, Instituto Histórico de Blumenau, Museus do Vale do Itajaí, Arquivo Histórico de Blumenau, Universidades do Vale do Itajaí e Comunidade de baixa renda, em Blumenau. 10% dos exemplares será entregue ao(s) patrocinador(es). Produção audiovisual de um curta-metragem documental (aprox. 10 minutos) sobre o processo de feitura da publicação, com entrevistas de profissionais envolvidos e convidados. Contempla recursos humanos, equipamentos, logística (no que se refere à parte audiovisual) e recursos de acessibilidade (legendas e tradução em Libras).


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AÇÃO SOCIOC ULT UR AL O projeto busca divulgar material inédito sobre a criação da Colônia Blumenau, em Santa Catarina; resgatar e reunir pela primeira vez grande parte de documentos encontrados no país e exterior relativo à criação da Colônia Blumenau, em Santa Catarina; apresentar à comunidade de Blumenau e região a importância histórica e cultural da vinda dos imigrantes alemães para a região e para o Brasil e fornecer elementos que auxiliem na valorização do legado da imigração alemã para a cultura brasileira.

CON TR A PARTIDA S Isenção fiscal de 100% do valor do imposto de renda repassado ao projeto cultural; 10% dos exemplares será entregue ao(s) patrocinador(es); Locução no lançamento da publicação, com texto de agradecimento; Cessão de espaço, permissão para montagem de estande e realização de ação promocional (quando patrocinador exclusivo), no hall do local de lançamento da publicação, previamente agendado; Inserção da marca nos materiais de divulgação: banner e convite; Envio de releases sobre o projeto, pela Assessoria de Imprensa, para os principais veículos de comunicação, em Santa Catarina e no Brasil; Valorização da instituição como incentivadora de ação relevante para a memória cultural brasileira; Vinculação da imagem da empresa ao projeto, agregando valores e atributos culturais à sua marca; Responsabilidade com o desenvolvimento local e regional, através da geração de empregos diretos e indiretos por meio da contratação de profissionais (Pesquisador, Revisor, Redator, Designer Gráfico, Transporte Local, Videomaker, Assessor de imprensa, Produtor Executivo, Contador, Captador), para o desenvolvimento do produto final.


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EQU I PE T ÉC N ICA CLUBE DE CINEMA NOSSA SENHORA DO DESTERRO Coordenação Geral e Produção Executiva Criado em 1968 por Gilberto Gerlach, com o objetivo de divulgar a Arte Cinematográfica, com filmes que não pertencem ao circuito comercial, por meio de filmes do Cinema de Arte ou Cinema de Autor. Para tanto, são feitos contatos com distribuidoras independentes, com a Cinemateca Brasileira e acordos de cooperação com os Consulados da Espanha, Alemanha e da França principalmente. O Cineclube funciona como uma associação sem fins lucrativos desde 19 de setembro de 1972 e se mantém com a arrecadação da bilheteria e da semestralidade dos sócios. Sobre o quadro de sócios, dos 140 associados, 70 são estudantes, o que demonstra que, além de outros motivos, por Florianópolis ser uma cidade universitária há procura por esse cinema fora do circuito. A partir do fim dos anos 50 e início dos 60 houve uma modernização do aparelho administrativo do estado, originando uma classe média na cidade que também fez com que aumentasse a procura por estes filmes, principalmente pelo público universitário. Após funcionar por dois anos no Teatro Adolpho Mello, em São José, fixou sede no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, de 1984 a 2009. Com a reforma do CIC o Cineclube passou a funcionar na sede em São José. As ações realizadas pelo Cineclube renderam o respeito por seus integrantes, sua inserção no circuito mundial, como entidade convidada desde 2001 ao Festival de Cannes, sendo tema de desenvolvimento de pesquisas acadêmicas e documentários. Realiza parcerias em eventos e publicação de livros.


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GILBERTO SCHMIDT GERLACH Pesquisa, Organização e Produção de Texto (autor) Engenheiro Civil (UFSC – 1975). Fundador do Clube de Cinema N. S. do Desterro em 1972 – Órgão de Utilidade Pública, Leis Municipal (1.481 de 10.11.1982) e Estadual (8.178 de 07.07.1982). Atuou como Técnico em Assuntos Culturais da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) entre 1979 e 2012. Engenheiro Responsável pela recuperação do Theatro de São José – SC, em 1982. Membro do Conselho da Aliança Francesa em Florianópolis, desde 1990. Professor de História do Cinema na UNISUL-SC, nos anos de 1998 a 2005. Recebeu a Medalha Cruz e Souza de Mérito Cultural, 2010. Membro da Academia Catarinense de Letras, Cadeira 17, desde abril de 2012, cujos patronos foram Jerônimo Coelho, José Boiteux e Carlos Humberto Correa. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, desde 2012. Realizou pesquisa e organização dos livros: Viajantes Estrangeiros na Ilha de Santa Catarina (Ed. Assembleia Legislativa de SC, 1979); São José da Terra Firme, 330 páginas; Desterro, 660 páginas e Ilha de Santa Catarina com 776 páginas (Edições CC NS Desterro em 2007, 2010 e 2015). BRUNO KILIAN KADLETZ Auxiliar de Pesquisa e Produção de Texto (co-autor) Descendente de Fritz Müller e neto do historiador Frederico Kilian. Odontólogo por formação acadêmica, desenvolveu desde cedo o gosto pela pesquisa e acervo histórico, principalmente como colecionador de materiais relativos à história de Blumenau. Desenvolveu a pesquisa iconográfica para os livros São José da Terra Firme – 330 pgs (2007), Desterro – 660 pgs (2010) e Ilha de Santa Catarina/Florianópolis (2015) - 776 pgs. Oficial dentista da Polícia Militar. MARCONDES MARCHETTI Auxiliar de Pesquisa e Produção de Texto (co-autor) Natural de Dona Emma, Santa Catarina, 1943. Estudos em Ibirama, Rio do Sul, Porto Alegre, Florianópolis. Advogado. Empresário, Vereador, Deputado Estadual, Diretor do Departamento de Cultura do Estado. Formação do Museu Eduardo de Lima e Silva Hoerhann. Participou das atividades da Fundação Cultural Prometheus Libertus. Idealizou e promoveu a edição da obra Ilha de Santa Catarina - Relatos de Viajantes Estrangeiros nos Séculos XVIII e XIX, de 1979. Atualmente é membro do Conselho Estadual de Cultura.


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RENATO RIZZARO Coordenação Editorial e Design Paulista da capital, nasceu em 1958. Trabalhou na Folha de São Paulo, Edições Paulinas e gráficas em São Paulo e Santa Catarina. Fundador/ Presidente da Agência de Publicidade Area de Comunicação de 1984 a 1997, passou a atuar como freelancer a partir de 1997. Criador e editor do Jornal de Bolso Sinopse e Revista Motosul, Jornal do Beto Stodieck, programação visual para a Família Schürmann, Dígitro, Reivax. Editor e designer de várias obras, entre: Memória do Setor Elétrico em Santa Catarina, Ensaios Oportunos, Memória da Antropologia no Sul do Brasil, Os Índios Xokleng – Memória Visual, São Francisco do Sul – Muito além de Gonneville, O Setor Elétrico no Sul do Brasil, Santa Catarina no Século XX (ambos de autoria de Sílvio Coelho dos Santos). Editor e Designer dos livros de autoria de G. Gerlach. Autor dos painéis temático-fotográficos para a Rede SuperImperatriz e Cassol (Praia Comprida), participou de várias coletivas de fotografia e individuais em Alfredo Wagner, Blumenau, Rio do Sul. Mantém galeria permanente na Biblioteca Pública de Alfredo Wagner e Parque Ingo Altenburg, Ituporanga. Publica periodicamente em revistas, jornais e livros. Editor dos Posters de Aves Brasileiras. PEDRO JUNGMANN Tradução Português/Alemão De nacionalidade brasileira e alemã, fez sua formação acadêmica na Academia de Cinema e Televisão de Munique (AL), obtendo o Diploma Master em Direção Cinematográfica e Telejornalismo (1977). Como Assistente de Direção realizou “Neues Aus Uhlenbusch”, Teleseriado Infantil, 12 episódios, ZDF (1977), direção: Rainer Boldt; “Emeraud Forrest”, produção cinematográfica internacional (1982), direção: John Boorman; “Cobra Verde” , produção cinematográfica internacional (1986), direção: Werner Herzog. Diretor de Cinema e Televisão com 465 produções dirigidas para produtoras alemãs, abrangendo Documentários, Comerciais, Filmes de Ficção, Seriados de Televisão, nos anos de 1973 a 2005. Documentários (1973 a 2005): “Maman”: 45 min, Academia de Cinema de Munique-HFF, Alemanha; “Das Puppenkabinett”: 32 min, Academia de Cinema de Munique-HFF, Alemanha; “Die Pädagogik Der Obdachlosen”: 23 min, Academia de Cinema de Munique-HFF, Alemanha; entre outros. Terceiro colocado no Festival Internacional de Cinema Infantil de Lausanne, Suíça, com o filme de ficção “Die Sterntaler” (1977). Vencedor do International Prix Jeunesse com o seriado de TV “Neues Aus Uhlenbusch”, Munique, Alemanha (1978). Vencedor do 1° Festival de Documentário da Amazonia com o documentario “A Mala Brasileira” , Belém, Pará (1983).


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Membro do Júri no XV Festival Internacional De Filmes Rurais de Berlin, Alemanha (1988). Segundo Colocado (Prata) no III. Festival Internacional de Comerciais (ITVA), Photokina, Colonia, Alemanha, com o comercial ficional “Nse Vorn” (1992). Criador e Coordenador do Festival Nacional de Video e Cinema de Piratuba, Santa Catarina (2005-2010). CARMEN LUCIA FÓES CRUZ LIMA GERLACH Revisão de Texto Doutora em letras pela Universidade de Tolouse (FR) em 1976. Professora Titular de Língua e Literatura Estrangeiras no Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras do Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Co-autora de Manual de Estudos Franceses (UFSC, 1981). Autora de artigos publicados nas revistas Travessia, Ilha Di Desterro e Teia da UFSC. Orientadora de teses na pósgraduação (UFSC) de 1977 a 2005. Organizadora do número especial da Revista Fragmentos dedicada a Marcel Proust. Co-autora dos livros: Viajantes Estrangeiros na Ilha de Santa Catarina (Ed. Assembleia Legislativa SC) Maupassant, a Semiótica do Texto, de Greimas (Ed. UFSC, 1993) – Madame Hermet e outros fantásticos de Guy de Maupassant (Ed. UFSC, 1999) – Seráfita, de Honoré de Balzac (Ed. UFSC, 2000) – Cartas Da Juventude de A. de Saint-Exupéry (Ed. UFSC, 2003) – Profecias De Victor Hugo, de Paul Suchon (Ed. UFSC 2005) – Análise da Poesia de Rodrigo de Haro em Percursos Pelas Andanças De Antonio (Ed. do Autor, 2009). Em preparação, traduções de La Duchesse de Langeais de Honoré de Balzac e S. Exupéry, L’enseignement du Désert de Jean Huguet. Presidente do Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro desde 2008.


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REDE MARKETING CULTURAL Produção Executiva A Rede Marketing Cultural é uma empresa que desenvolve conteúdos e executa projetos a fim de promover conexões culturais entre as marcas e seu público. Presta serviços de consultoria, planejamento e gestão de projetos, conectando artistas e produtores com instituições e iniciativa culturais. Sua equipe possui experiência na gestão e planejamento, desenvolvimento e execução de projetos culturais, tendo desenvolvido ações para empresas, instituições sem fins lucrativos, órgãos públicos e agentes culturais. Elaboração ou adaptação de Projetos Documentário de Intervenção Urbana +Amor Continuum; 31ª à 33ª Schlachtfest (Festa anual); Apresentações musicais do grupo: Choro a Quatro; Concerto Didático e Edição e publicação do livro/cd Meu Chorinho: uma história cantada; Concerto Música nas Escolas 2014 – Polyphonia Khoros; Concerto Oratório The Crucifixion; Concertos Coro, Instrumento de Educação Musical Maestro Carlos Besen; Edição e publicação dos livros: Memória Egídio Matorano, Ilha de Santa Catarina-Florianópolis, Rancho Queimado - Na rota das neves, Rancho Queimado: Suas belezas e suas histórias; Exposição Rubens Oestroem; Gravação da versão original do Hino Rancho de Amor à Ilha, em CD, de autoria do Poeta Zininho; Guia turístico cultural de Rancho Queimado; Intervenção na fachada lateral do Memorial do Centro Educacional Menino Jesus; Leandro Fortes: afetos, música e poesia; Ópera de Câmara Cinderela (Cendrillon); Programa Arte na Cidade; Programa Viva a Cidade; Programas de Natal 2014 – Polyphonia Khoros; Seminário Economia Criativa na Cultura: criatividade gerando desenvolvimento socioeconômico; Captação de Projetos Edição e publicação dos livros Ilha de Santa Catarina: Florianópolise Memória das Fortalezas; Festival Nacional de Canto Aldo Baldin - 14ª Edição Gestão Cultural e Produção Executiva dos Projetos Edição e publicação dos livros: Ilha de Santa Catarina-Florianópolis, Memória das Fortalezas, Rancho Queimado: Na rota das neves, Rancho Queimado: Suas belezas e suas histórias; Festival Nacional de Canto Aldo Baldin - 14ª Edição; Gravação da versão original do Hino Rancho de Amor à Ilha, em CD, de autoria do Poeta Zininho; Restauração da Antiga Casa do Vigário Consultoria na Captação e/ou Execução dos Projetos Intervenção na fachada lateral do Memorial do Centro Educacional Menino Jesus; Exposição Rubens Oestroem Prêmios Edital Funarte de Concertos Didáticos 2014 | Projeto Música nas Escolas Polyphonia Khoros; Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 20142015 para os projetos: Leandro Fortes: afetos, música e poesia, Publicação do livro Memória das Fortalezas e Documentário de Intervenção Urbana +Amor Continuum.




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