Revista É o Bicho!

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Editorial Dois anos para comemorar “Perseverança” é a palavra que pode definir a história da É O Bicho! neste mês em que completa dois anos de circulação. Desde que realizamos o sonho de colocar nas ruas uma publicação voltada ao mercado de pet-shops e clínicas veterinárias, arcamos com o fardo de um mercado francamente avesso a novidades, onde a mentalidade do empresariado nem sempre corresponde ao que se espera de uma tão decantada “cidade em crescimento”. Mesmo assim, soubemos ter paciência para buscar as melhores oportunidades na tentativa de viabilizar o produto, ou seja, encontrar possibilidades concretas que fugissem às promessas e nos levassem ao desejado êxito editorial. Ao completar 2 anos, É O Bicho! se orgulha de ter colaborado para a assimilação de novas iniciativas por parte do mercado pet, afinal, informação sempre foi e sempre será o meio mais inteligente de levar conhecimento a um público normalmente alheio às novidades, salvo quando em contato direto com as lojas especializadas ou via Internet.

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Nesta Edição

DR. É O BICHO! Radiologia Veterinária - 05 INFORME Aquário Natal - 06 ATÉ DEBAIXO D’ÁGUA Cavalo Marinho - 08 BICHO ESTRANHO O Morcego - 09 DESTAQUE É O BICHO Criação de Pássaros - 10 e 11 SAÚDE Acupuntura Veterinária - 12 NOSSOS BICHOS Adoção: Uma Lição de Amor - 14

EXPEDIENTE DIRETOR Idalécio Rêgo MARKETING Sandra Oliveira JORNALISTA RESPONSÁVEL Rodrigo Hammer - DRT/RN 746 panzer17@gmail.com

É PRECISO TER RAÇA Cocker Spaniel Inglês - 16

DIAGRAMAÇÃO Giovanni Barros - 8734-3360 web@giovannibarros.eti.br

DICAS DVDs, livros, histórias... - 17

PROJETO GRÁFICO RN Editora

PET AMARELAS Classificados - 18

IMPRESSÃO Impressão Gráfica TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES REDAÇÃO E PUBLICIDADE Tel: 84 3222.4001 / 84 8889.4001 Fax: 84 3222.4001 eobicho@rneditora.com.br

Para 2011, vamos aguardar novas oportunidades, esperando que você, leitor, nos apóie na trajetória em aberto. É preciso ter raça para vencer, e assim, número a número, a É O Bicho! espera continuar firme ao seu lado. Vamos em frente!

Av. Prudente de Morais, 507 Sala 103 - Ed. Djalma Marinho Petrópolis - Natal / RN

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Dr. É o bicho!

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Radiologia Veterinária tir de consultas veterinárias periódicas e exames complementares, muitos diagnósticos precoces são concluídos e complicações severas podem ser evitadas. Com a radiologia, alterações subclínicas como as artroses, as cardiopatias e os tumores, entre outras lesões, podem ser diagnosticadas precocemente.

Dr. Marcius A. Pessanha Klem, M.Sc. Médico Veterinário - CRMV-RN 0682 - VS

A radiologia convencional é um método de diagnóstico por imagem que há décadas vem sendo utilizado em diversas enfermidades de cães e gatos. Atualmente, vem sendo muito utilizada no diagnóstico de lesões osteoarticulares, avaliação da coluna vertebral, enfermidades cardiorrespiratórias, gastrintestinais e urinárias, além do uso em técnicas radiográficas contrastadas como o trânsito digestivo, urografia excretora e mielografia, entre outras. O crescente avanço da Medicina Veterinária tem possibilitado um diagnóstico cada vez mais preciso e precoce, resultando em tratamentos mais efetivos e, consequentemente, maior bem-estar e tempo de vida animal. A radiologia convencional, apesar de suas décadas de utilização, ainda tem se mostrado como uma ferramenta importante de auxílio ao clínico veterinário, mas para acompanhar esta evolução atual, exames radiográficos de qualidade e experiência profissional são cada vez mais exigidos. A radiologia se fundamenta em três pilares: bom posicionamento radiográfico, boa qualidade de imagem e bom diagnóstico radiológico, ressaltando-se que para o diagnóstico das enfermidades em cães e gatos, a obtenção de radiografias com boa qualidade de imagem muitas vezes só é possível com aparelhos de alta potência e reduzido tempo de exposição (inviabilizando a radiologia portátil como se utiliza em equinos). Algumas Aplicações Mesmo sem falar, cães e gatos se comunicam conosco de diversas formas, expressando alegria, satisfação, medo, agressividade, dor, etc. Contudo, existem situações em que os animais demoram a apresentar sinais de que algo está errado, de que existe alguma enfermidade acontecendo... É aqui onde entra a Medicina Preventiva, pois a par-

A artrose é uma doença que acomete boa parte dos cães e resulta de enfermidades como displasia, lesões traumáticas, artrites, etc., sendo a displasia coxo-femoral a mais comum. Os cães mais acometidos são os de grande e de médio porte (sobretudo Dog Alemão, Fila, Rottweiler, Pastores, Labrador, entre outros) e também raças menores como Cocker e Poodle. As cardiopatias resultam, em sua maioria, no aumento de tamanho de uma ou mais câmaras cardíacas, o que é demonstrado na radiografia de tórax. Muitos cães já são cardiopatas muito antes de apresentarem sintomas como tosse e cansaço... Outros exames como ecocardiograma e eletrocardiograma também estão disponíveis para avaliação das cardiopatias. Nos cães as principais raças acometidas são Poodle, Yorkshire, Boxer, Dog Alemão, entre outras. Os tumores, também conhecidos como neoplasias ou câncer, também podem ser assintomáticos, principalmente os que acometem órgãos internos, tanto primários como metastáticos. O exame radiográfico do tórax e das estruturas ósseas é um importante método para esse diagnóstico. Adicionalmente, a ultrassonografia também é um excelente método para o diagnóstico das neoplasias, sobretudos das estruturas intra-abdominais. Quando o diagnóstico é realizado de forma precoce, medidas simples podem evitar a evolução das enfermidades, possibilitando ao animal mais saúde, bem-estar e uma melhor qualidade de vida. Procure um clínico veterinário, informe-se e cuide bem do seu melhor amigo...

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Informe

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Aquário Natal Um mundo de emoções e conhecimento

Conhecer uma boa parte da riquíssima fauna brasileira bem de perto e com acompanhamento de especialistas é um privilégio que os natalenses já têm desde 1999, quando o Aquário Natal foi inaugurado na Av. Litorâna, 1091, em Redinha Nova. Iniciativa do biólogo Douglas Brandão, o espaço abriga hoje cerca de 60 espécies cuidadosamente tratadas e disponíveis para observação de um atento público formado por estudantes, pesquisadores, turistas e curiosos em geral. De família oriunda de Santos (SP), Douglas Brandão ingressou na Unisantos aos 17 anos para cursar Biologia. Enamorado pelas belezas de Natal que conhecera de viagem, decidiu criar o aquário nas proximidades da Praia da Redinha. Um estágio no Museu de Pesca, também na cidade paulista, contribuiu para que amadurecesse o projeto de trabalhar no futuro com o que mais gostava: a vida aquática. A ideia era de montar um centro de recuperação para animais, proposta apoiada pelas sócias Adilene e Adelita que compartilham o amor pela Natureza. Surgia o Aquário Natal. Apesar da falta de apoio financeiro do Poder Público – incapaz de enxergar potencial em iniciativas que fogem à mediocridade do trade turístico dos buggies à beira-mar - o aquário se fortaleceu graças a parcerias (não financeiras) com órgãos como o IBAMA, Projeto Tamar e contingente da Polícia Ambiental; estagiários em Biologia, Zootecnia, Meio Ambiente, Aquicultura e Veterinária também podem usufruir de um espaço que propociona todas as condições para a convivência com animais aquáticos e

terrestres quase na mesma proporção. “O prazer da gente é propiciar essa prática ao estagiário e ainda podermos devolver os animais à Natureza”, explicou Adilene Brandão, que junto à Adelita Vieira, administram o local. De acordo com ela, quase todos os dias o Aquário Natal recebe animais que podem ir de baleias e golfinhos a lontras, serpentes, tartarugas, primatas e aves de rapina. “Se optássemos por ficarem permanentes, eles estariam confinados em cativeiro. Não é essa a nossa finalidade”, acrescentou Adilene Brandão. À exceção de alguns peixes, a maior parte das aves, répteis e mamíferos ganha a liberdade mais cedo ou mais tarde, dependendo do estado em que se encontrem para um retorno seguro. Em acordo realizado com o IBAMA, foi estabelecido que o Aquário Natal pode receber animais aquáticos a qualquer hora do dia ou da noite e animais terrestres sábados, domingos, feriados e no periodo noturno oriundos da policia ambiental, bombeiros e outros orgãos ambientais. Resultado, uma grande variedade aos olhos de um grande público: além dos peixes, o que inclui moreias, tubarões-lixa, cavalos-marinho, melros e pirarucus gigantescos, o Aquário Natal abriga boa parte da fauna brasileira em iguanas, caninanas, jibóias, gaviões, araras e até jacarés. Ao fundo, numa área restrita, concentra-se o atendimento veterinário de animais que chegam muitas vezes precisando de cuidados extremos. “Só não aceitamos aqueles de grande porte. O máximo que podemos receber são baleias, golfinhos e peixesboi”, resumiu Adilene Brandão. Uma equipe de funcionários capacitados se encarrega de dar conta do trabalho mais delicado, como alimentação e limpeza dos aquários e viveiros.

Av. Litorânea, 1091 – Redinha Nova - Natal-RN Fone: 84 3224.2177 | Fax: 84 3224.2641 www.aquarionatal.com.br aquarionatal@yahoo.com.br DEZEMBRO - 2010



Até Debaixo D’água

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Cavalo Marinho De reprodução curiosa e hábitos reclusos, o Cavalo Marinho ainda desperta curiosidade nos novos aquariofilistas

O cavalo marinho é uma espécie de peixe muito curiosa e, no mínimo, exótica. Todos, algum dia, já pararam em frente a um aquário para admirá-lo. Ele faz um grande sucesso, não só pela aparência, mas também pela maneira como nada. Seu corpo é coberto por placas dérmicas que servem de proteção contra os inimigos. O cavalo marinho se mantém na posição vertical, utilizando a barbatana dorsal como único meio de propulsão. Sua capacidade natatória é bastante limitada por isso vive em águas calmas e abrigadas, como estuários, onde existem algas e plantas marinhas. Nesse ambiente, pode se enredar, mantendo-se imóvel. Podem ser colocados em pequenos aquários com corais ou objetos nos quais possam se prender. Bons companheiros para o cavalo marinho, são peixes pequenos e lentos. O cavalo marinho se alimenta de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton que são sugados através do seu focinho tubular. No aquário, come da artêmia salina às dáfnias. Alimentos que não se movimentam não são comidos já que esse tipo de peixe não tem costume de ir buscar alimentom comendo que estiver passando por ele. Quanto à sua reprodução, há um aspecto interessante: os ovos são depositados numa bolsa ventral do macho. Após uma parada nupcial, a

fêmea deposita os ovos na bolsa, quando só então serão incubados, nascendo os juvenis completamente formados, já muito semelhantes aos adultos. A manutenção do aquário de um cavalo marinho, que por sua vez vive em águas salgadas, pode ser um pouco trabalhosa, além de o custo ser um pouco mais alto. Porém, ela deve ser constante para evitar o acúmulo de fungos e bactérias. Como já foi dito anteriormente, se a ideia é criar de dois a quatro cavalos marinhos ,então esse aquário precisa ser de 100 L, seguindo a proporção para mais animais. Escolha colocar o aquário em um lugar onde o sol não incida com tanta frequência; no fundo, coloque dolomita ou aragonita que dão um bom resultado visual. Se possível, trate com água deionizada que é um tipo de tratamento no qual a água ganha cerca de 99% de pureza. As bactérias nitrificantes da água salgada diferentemente da água doce são mais sensíveis a questões como pH e temperatura. Já a quarentena nada mais é que manter os animais recém-chegados em um aquário separado para assegurar que esses animais não sejam portadores de nenhuma doença. O aquário da quarentena é um pouco mais caro, contudo, o benefício é bem grande também. O nível de PH nunca pode ser analisado sozinho, já que não significa nada. Ele deve ser acompanhado do CO2 e o KH (dureza de carbonatos) ou seja a alcalinidade que para ter uma base é de 8-12º dKH. Quando a alimentação dos cavalos marinhos é variada, eles podem se alimentar de artêmias, além de pequenos vermes, moluscos, pequenos crustáceos e algumas espécies de plânctons. O alimento normalmente é sugado pelo focinho tubular que possuem.

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Bicho Estranho

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Morcego Um príncipe da noite

útil para caçar insetos voadores, por exemplo, mas morcegos com outras dietas também usam bastante esse sentido.

Fonte inspiradora do Terror, morcegos são, na sua maior parte, inofensivos ao homem os morcegos (ordem Chiroptera) são os únicos mamíferos capazes de voar, sendo divididos em morcegos propriamente ditos (subordem Microchiroptera) e raposas-voadoras (subordem Megachiroptera). Representam um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo: são pelo menos 1.116 espécies que possuem uma enorme variedade de formas e tamanhos, podem ter uma envergadura de cinco centímetros até dois metros; uma enorme capacidade de adaptação a quase qualquer ambiente (só não ocorrem nos pólos); e uma ampla variedade de hábitos alimentares. Possuem a dieta mais variada entre os mamíferos, pois podem comer frutas, sementes, folhas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e sangue. Somente três espécies se alimentam exclusivamente de sangue, ou seja, os chamados morcegos hematófagos ou vampiros, encontrados apenas na América Latina e no Sul do México. Dessa maneira, morcegos contribuem substancialmente para a dinâmica dos ecossistemas, pois atuam como polinizadores, dispersores de sementes e predadores de insetos (incluindo pragas agrícolas). Possuem ainda o extraordinário sentido da ecolocalização (biossonar ou orientação por ecos), que utilizam para orientação, busca de alimento e comunicação. A grande maioria dos morcegos possui um sexto sentido, aliado aos cinco a que nós humanos estamos acostumados: a ecolocalização, ou seja, orientação por ecos. Este sentido funciona basicamente da seguinte maneira: O morcego emite ondas ultra-sônicas (frequência acima de 20 KHz, inaudíveis para humanos) pelas narinas ou pela boca, dependendo da espécie. Essas ondas atingem obstáculos no ambiente e voltam na forma de ecos com freqüência menor. Esses ecos são percebidos pelo morcego. Com base no tempo em que os ecos demoraram a voltar, nas direções de onde vieram, e na frequência relativa dos ecos (efeito Doppler), os morcegos sentem se há obstáculos no caminho, assim como suas distâncias, formas e velocidades relativas. Isso é especialmente

Alguns dos ancestrais dos morcegos - musaranhos e toupeiras (mamíferos da ordem Insectivora) - já possuíam um sistema de ecolocalização rudimentar. Supõe-se que os morcegos da subordem Microchiroptera desenvolveram seu sistema sofisticado como uma novidade evolutiva, e que as raposas-voadoras da subordem Megachiroptera perderam esse sistema originalmente, tendo algumas espécies desenvolvido posteriormente um sistema rudimentar baseado em cliques da língua. Outros sistemas de ecolocalização evoluíram de forma independente em golfinhos, baleias, andorinhões e outros animais. Um morcego recém-nascido se agarra à pele da mãe e é transportado, embora logo se torne grande demais para isto. Seria difícil para um adulto carregar mais de uma cria, portanto, normalmente, nasce apenas uma. Os morcegos frequentemente formam colônias-berçário, com muitas fêmeas dando à luz na mesma área, seja uma caverna, um oco de árvore ou uma cavidade numa construção. A gestação dura de dois (em algumas espécies de morcegos frugívoros) a sete meses (em morcegos hematófagos), variando conforme a espécie. Em algumas espécies duas glândulas mamárias estão situadas entre o peito e os ombros (axilares), mas também podem ser peitorais ou abdominais. Os morcegos pequenos são às vezes presas de corujas e falcões. De maneira geral, há poucos animais capazes de caçar um morcego. Na Ásia existe um tipo de falcão que se especializou em caçar morcegos. O gato doméstico é um predador regular em áreas urbanas, pega morcegos que estão entrando ou deixando um abrigo, ou no chão. Poucos morcegos descem ao chão para se alimentar, salvo casos observados nos gêneros Artibeus e Centurio. Morcegos podem ir ao chão devido a acidentes enquanto estão aprendendo a voar, em tempo ruim, como estratégia de aproximação ou então quando estão doentes. Também existem relatos de algumas espécies de sapos e lacraias cavernícolas que predam morcegos, além, é claro, de morcegos carnívoros maiores, especialmente da tribo Vampirinii, que se alimentam dos menores. Marsupiais neotropicais, como gambás e cuícas da família Didelphidae costumam predar morcegos, mas os piores inimigos são os parasitas.

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Destaque É o Bicho

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Dê asas ao seu bem-estar Criação doméstica de pássaros pode aliviar stress do dia-a-dia e até auxiliar no tratamento de doenças

O som encantador das aves que só a proximidade com a Natureza pode proporcionar, bem na tranquilidade de casa. Além desse requinte cada vez mais valorizado, criadores de pássaros hoje contam com técnicas avançadas de manipulação; com a popularização de um hobby antes restrito a sisudos "experts" frequentadores de feiras especializadas, a criação de pássaros chegou às novas gerações e vem ganhando mais e mais adeptos. É o que pode comprovar Adriano Rocha, filho do renomado André da Costa Barbosa, uma das maiores autoridades em canários no Brasil e dono da famosa Casa do Canário, no Alecrim. "Com a orientação correta e algum investimento, o criador iniciante pode dar início à sua criação, mesmo que de forma modesta", observou. Embora profissional de outra área, André jamais conseguiu abandonar o prazer que veio de berço: pode ser encontrado em pelo menos um turno na loja onde faz questão de acompanhar as vendas e atender à clientela sem maiores entraves.

Durante a visita da É O Bicho! ao estabelecimento, ele citou a questão "legalizados x silvestres" ainda como um dos maiores dilemas para o iniciante, mas não há mistério: de acordo com o Ibama, para se livrar de prisão e multa o criador clandestino deve entregar voluntariamente seus pássaros na Gerência Executiva mais próxima. Perante a Lei, todo e qualquer indivíduo da fauna nativa é bem comum do povo brasileiro, ou seja, um patrimônio coletivo. Retirar um passarinho da natureza e manter numa gaiola equivale a roubo. A Lei não contempla emoções - como nos casos em que aves se tornam a razão de viver de pessoas idosas e solitárias

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Destaque É o Bicho

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- nem prevê boas intenções - como nos casos em que as aves estão feridas ou em situação de risco e são resgatadas. Na prática, os criadores já soltam pássaros que não servem mais para as competições, mas em locais apropriados e com todos os cuidados preliminares de adaptação, garante o presidente da ACCP. Isso explica o aparecimento nas cidades de espécies como Canário-da-Terra, Curió e Bicudo. além da matança por agrotóxicos no campo, nas cidades também os passarinhos são envenenados por herbicidas utilizados pelas prefeituras em lugar da capina, para limpar ruas, calçadas e terrenos baldios. Já a criação doméstica, ainda é alternativa de conservação diante da perda de habitat. Para alguns especialistas, uma grande oferta das aves domésticas seria o fim do mercado negro no Brasil e uma grande contribuição para acabar com o problema do tráfico que, na soma de todas as espécies silvestres, movimenta anualmente 30 bilhões de dólares em todo o mundo e aproximadamente 1 bilhão de dólares no país. Trata-se de um volume em dinheiro que só perde para o tráfico de armas e de drogas. O raciocínio é simples: enquanto os traficantes abastecem o mundo com as aves brasileiras reproduzidas na Europa, o próprio povo não tira proveito da condição de detentor da terceira maior avifauna do mundo. Os criadores de aves de cativeiro deveriam ser estimulados como importante segmento que gera empregos e movimenta a Economia. Em teoria, o Brasil pode vir a ser um exportador de aves, mas na prática isso ainda está muito longe de ser conquistado, pois se de um lado temos uma sociedade carente de informações, por outro faltam investimentos nos órgãos fiscalizadores, respeito e aplicação da legislação ambiental vigente e o desenvolvimento de políticas públicas que trabalhem com a questão da conservação e preservação da natureza de maneira efetiva. Se ainda está longe o dia em que a criação de aves domésticas será a salvação das aves silvestres - e mais distante ainda a época em que esta atividade será um segmento gerador de empregos, renda e divisas para o Brasil a exemplo dos Estados Unidos, Bélgica, Itália e outros países europeus - resta sugerir a busca de uma solução para casos do criador que deseja se tornar "legal".

Cantores por natureza Os 10 pássaros mais comuns em gaiolas Azulão - nome comum usado para quatro espécies: Cyanocompsa cyanoides, C. brissonii, C. parellina e C. glaucocaerulea Bicudo - nome genérico de pelo menos 6 espécies. As 2 preferidas são: Bicudo-Verdadeiro (Sporophila maximiliani) e Bicudo-do-Norte ou Bicudinho (O. crassirostris) Tico-Tico - (Zonotrichia capensis) é um pássaro comum na natureza e também um dos mais estimados como mascote e em alguns torneios populares. Canário-da-terra - (Sicalis flaveola) é o pássaro canoro mais popular do Brasil, uma verdadeira paixão nacional. Tem diversas subespécies. Coleirinha - São 4 espécies, também do gênero Sporophila. A mais comum em gaiolas é S. caerulescens Curió - (Sporophila angolensis) é um dos pássaros canoros mais valiosos do País. Um bom exemplar vale um automóvel Pintassilgo - são duas espécies nativas: Pintassilgo-da-Cabeça-Preta (Carduelis magellanica) e Pintassilgo-Baiano (C. yarellii) Pixoxó - (Sporophila frontalis) é considerado um cantor incansável. Sabiá - A espécie mais popular em gaiola é o Sabiá-Laranjeira (Turdus rufiventris), mas existem 11 espécies do mesmo gênero cujo canto é apreciado. Trinca-Ferro (Saltator similis) é conhecido também como Pixarro.

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Saúde

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Acupuntura Veterinária A Ciência na ponta da agulha Prática oriental milenar é utilizada em clínicas veterinárias com resulatados extraordinários

Dr. Max Moura - Médico Veterinário

Técnica de cura milenar, a Acupuntura consiste na introdução de finas agulhas metálicas em pontos específicos do corpo, visando o seu equilíbrio e saúde. A técnica ganhou status de ciência a partir da revolução socialista na China, quando começou a ser utilizada dentro dos hospitais juntamente com a medicina ocidental e, assim, tornouse foco de estudo científico. A cada dia, vem ganhando cada vez mais prestígio entre médicos e cientistas. Para muitas pessoas, sua utilização em animais é novidade. Porém, é sabido que os primeiros relatos de sua utilização em cavalos tem data em 1700 a.C., na China. Em cães e gatos, ela se desenvolveu nos últimos 40 anos, com grandes contribuições da Europa e Estados Unidos. O acupunturista veterinário Max Moura esclareceu dúvidas acerca da Acupuntura em animais domésticos. Especializado em um ramo que impressiona pela rapidez nos resultados - a priori sem necessidade de tratamento farmacológico - o especialista traz luz a pontos obscuros na matéria. Similaridade - Os princípios da Medicina Chinesa são os mesmos para o ser humano e os animais. A configuração e localização dos pontos é a mesma. Em vez de ser baseada em princípios anatomofuncionais, ela é energética. Ela se baseia em organizar, com base no Taoismo, no Yin e Yang, quando estabelecemos padrões e diagnósticos. Rapidez - Na maioria dos casos respondem mais rápido do que os humanos, eles não têm bloqueios

psicologógicos. O problema que a gente enfrenta, é a questão do nervosismo. Quando o tratamento é feito em casa, é bem mais simples. Credibilidade - Estou com um paciente de outra clínica que, apesar de se tratar de pessoa humilde, ficou entusiasmada pela recuperação rápida no caso. Eu fiquei impressionado com a forma que ela se mostrou motivada. Tecnologia - A tecnologia já possibilta recursos que envolvem analgesia por agulhas dotadas de estímulos elétricos. Fiz um procedimento de sutura quando tivemos pleno sucesso; o cão ficou tranquilo e suportou muito bem a intervenção. Felinos e Acupuntura - Gatos são mais antissociais e ficam mais arredios. Já tentei fazer tratamento de gatos que não aceitaram de jeito nenhum, mas há casos em que ficam deitadinhos, quietos, embora seja raro. Relaxamento - A maioria dos cães relaxa bem. No caso dos filhotes, temos certa dificuldade pelas dimensões. Melhor quando o cão é idoso. Além de cães e gatos - Pode-se fazer Acupuntura Veterinária em divesas espécies, inclusive em cobras. A Medicina Chinesa tem cinco ramos: Acupuntura, Massoterapia, Ti-Kun, Fitoterapia e Acupuntura.

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NOSSOS BICHOS

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Abandono, jamais Site natalense promove e incentiva adoção de animais abandonados ou em situação de risco Por Bruno da Silva Brandão Gonçalves

O www.nossosbichos.org é um site que começou com um objetivo: unir as pessoas que querem ajudar a promover o bem estar e dar qualidade de vida para alguns animais que vivem abandonados pelas ruas de Natal. O grupo procura fazer isso de uma maneira bem simples, divulgando várias maneiras para ajudar os animais que estão perdidos pelas ruas, fazendo trabalhos educacionais que visam orientar a população quanto a diferentes temas e principalmente servindo como um meio de comunicação, um intermediário entre as várias pessoas que procuram ajudar mas não sabem como. Buscando dar aos animais o mínimo possível de conforto, saúde e segurança, o Nossosbichos é um grupo de pessoas que visa encontrar diferentes meios para ajudar os animais, e que se une para tornar essa tarefa mais fácil. Não somos uma ong, e portanto, não temos um abrigo para os animais, mas ao contrário do que muitos pensam, um abrigo nem sempre é a melhor solução para esses bichos que vivem nessas condições. É possível fazer a diferença na vida desses bichinhos de várias outras maneiras, todas elas descritas no site. Para isso contamos com voluntários que ajudam de várias formas. Diferentes maneiras para ajudar um animal abandonado em Natal Adoção - Se você gosta de animais e possui condições de criá-lo na sua casa ou apartamento, a adoção é uma linda maneira de demonstrar seu amor. Padrinhos - Algumas pessoas querem e podem ajudar mas não podem levar o animalzinho para casa, ou porque já possuem muitos animais ou porque realmente não têm espaço ou tempo para cuidar deles. Essas pessoas podem ajudar com os custos básicos que um animal necessita como castração, vermífugos e vacinas. São os padrinhos ou madrinhas! Elas se responsabilizam pelos gastos financeiros de alguns bichinhos que serão adotados e ficam responsáveis por garantir sua saúde e bem-estar, acompanhando seu desenvolvimento em seu novo lar.

Lares provisórios - Uma das maiores dificuldades em se retirar um animal de rua é não ter para onde levar o animal. Se você gosta de bichos, tem espaço na sua casa ou apartamento e quer ajudar, você pode disponibilizar esse espaço como abrigo provisório, isto é, um local onde um animal poderá ficar até encontrar um lar definitivo. Na sua casa ele estará seguro e saudável enquanto aguarda ansiosamente por um papai ou mamãe. Doações - É possível doar medicamentos, vacinas, vermífugos, gaiolas, caixas de transporte, dentre várias outras coisas que são necessárias para a manutenção dos nossos bichos em seus lares provisórios e definitivos. Dentre as diversas maneiras de contribuir com esse trabalho, duas tem se destacado e feito a diferença na vida de muitos animais. São elas: o apadrinhamento e os lares provisórios. Temos, em nossa história de tão pouco tempo, casos de sucesso de adoções que foram feitas por meio do site e que contaram com esses dois tipos de ajuda. Um exemplo é a história da Fiona e da Aninha, duas lindas gatinhas que foram resgatadas ainda muito pequenininhas. O responsável pelo seu resgate não podia adotá-las, mas contactou-nos a procura de ajuda. Pudemos encontrar um lar temporário para abrigar as duas irmãzinhas, graças a um contato anterior que já tinha sido feito, também pelo site, de pessoas que disponibilizaram suas casas como lares provisórios. As gatinhas permaneceram nesse local recebendo muito amor e carinho até que duas famílias conheceram sua história no site e resolveram adotá-las. Além disso, que outras pessoas entraram em contato querendo apadrinhar as duas gatinhas. Resumindo, o site permitiu encontrar um lar provisório para elas, padrinhos que arcaram com os custos de castração das bichanas e ainda serviu como um meio de divulgação para que elas fossem doadas. As coisas nem sempre são tão fáceis e simples assim, infelizmente. Mas o que tentamos fazer é orientar as pessoas quanto à importância de um trabalho em grupo. Sem a união de diferentes pessoas que antes nem se conheciam, não seria possível ajudar a Fiona e a Aninha, mas conseguimos unir diferentes pessoas que antes não saberiam como ajudar. Com o apoio de várias pessoas conseguiremos minimizar o sofrimento dos animais abandonados com soluções de curto e longo prazo. Para isso, temos investido também em ações educativas como uma campanha sobre a posse responsável e a conscientização sobre o abandono dos animais. Uma dessas ações divulgadas é a campanha para castração dos animais domiciliados, o que evita crias indesejadas e conseqüentemente o abandono, que é o principal responsável pela existência de populações perdidas de animais pelas ruas.

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É preciso ter raça

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Cocker Spaniel Inglês Aspecto de docilidade e as longas orelhas peludas tornaram o Cocker Spaniel uma das raças mais queridas no mundo

O Cocker Spaniel Inglês ou simplesmente Cocker Spaniel, é um cão de porte médio. Apesar do nome, seu surgimento deu-se na Espanha, país onde levantava aves do mato ou pântano para que fossem abatidas e depois recolhidas. Chegados à Inglaterra e ao País de Gales, foram usados até 1800 para caçar galinholas. Ali, passaram a serem chamados de Cocker Spaniel. Conhecido por ser um cães de estimação favoritos no mundo inteiro, é geralmente escolhido devido à sua aparência meiga - de cabeça arredondada, orelhas grandes, moles e caídas e os olhos circulares, que personificam companheirismo - e pelagem farta existente em mais de 30 combinações de cores. Também criados para o trabalho, há exemplares que parecem fisicamente diferentes - corpo mais curto, orelhas menos oscilantes e o desejo pelo trabalho. São ainda usados em exposições de raças, mas, afinal, o que o Cocker Spaniel Inglês tem para ser tão querido e famosos, mundo afora? Para começar, um tamanho que reúne qualidades tanto dos cães de porte grande como dos pequenos. Pode viver facilmente dentro ou fora de casa. É mais resistente a quedas e pancadas que cães pequenos, e mais fácil

de transportar que os grandes. Quem procura as vantagens do tamanho médio, encontra no Cocker uma opção. Outro fator decisivo é a sua aparência que inspira ternura de imediato. É uma tarefa complicada resistir à meiguice da raça. São poucos os cães com a popularidade do Cocker Spaniel Inglês. Mesmo entre as pessoas que menos conhecem cachorros, ele é lembrado. É daqueles que conquistaram um lugar na mente coletiva. Nos países mais conhecidos da Europa, o Cocker desponta lá em cima, como uma das raças mais registradas. Em Portugal, reina há cinco anos como o Número Um. Na Espanha, está nada menos do que em segunda posição. Entre os alemães, ocupa a quinta. Na Inglaterra, sua terra natal, se mantém há muito entre o sexto e o sétimo lugar. Na França, figura em oitavo. Aqui no Brasil, não é diferente: há mais de uma década, o Cocker tem um posto de destaque entre os cinco cães mais registrados. No ano passado, brilhou em terceiro, com quase 7 mil registros. Entre os raros países onde não representa uma preferência nacional, estão os Estados Unidos. Compreensível. Eles desenvolveram uma versão própria da raça, o Cocker Americano, craida a partir do Inglês. O Cocker típico tem altura igual ao comprimento do corpo, medido da cernelha (onde o dorso encontra a base do pescoço) à raiz da cauda. Como defeito, apresenta falta de arqueamento das costelas, que resulta em peitos estreitos, enquanto que o característico na raça é serem largos. Aparecem também alguns com cabeças largas demais, o que não é desejado. A maior preocupação dos criadores, no entanto, é quanto ao cruzamento entre as cores. O Cocker está entre os cães com maior número de colorações. Ultrapassa 15. É dividido em duas variedades, em função da cor: exemplares sólidos e particoloridos. Os chamados sólidos, são aqueles inteiramente de uma cor ou que no máximo apresentam uma segunda, sob forma de marcas em tom canela (“tan”) acima dos olhos, nas laterais do focinho, face interna das orelhas, no peito, face internas da coxas, patas e embaixo da cauda. A cor branca só é aceita se for uma pequena mancha no peito.

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Dicas

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LIVRO

HISTÓRIA DE BICHO

DVD

Mell: Doçura em Figura de Cão Por Nara Rachel Soares Mell é uma Cocker Spaniel Inglês que transborda alegria, me faz uma atriz famosa quando chego em casa, me enche de carinho quando acordo. É um cão fiel. Ela adora brincar com seus brinquedinhos e nos chama a todo o momento para compartilhar sua alegria. Nos momentos de medo corre para o meu colo, quando eu estou em perigo se transforma em um cão de guarda. As orelhinhas arrastando no chão, o seu jeitinho ativo de ser e sua inteligência cativam a todos que estão ao seu redor. Conversando Com os Cães: Um Diálogo Incomum de Sabedoria Canina Kate Solisti-Mattelon Com um amor cheio de entusiasmo, clareza de propósito e uma capacidade inesgotável de perdoar, os cães podem ser os nossos maiores professores, se nos dispusermos a ouvir e aprender a linguagem deles. Kate Solisti-Mattelon, que dedica a sua vida à tarefa de suprir essa falha de comunicação entre seres humanos e animais, reuniu as mais importantes mensagens que os cães já transmitiram às pessoas de seu convívio. Trata-se de uma leitura excepcional, especialmente para as pessoas que gostariam de entender melhor o "maior amigo do homem". Este não é um manual que ensina as pessoas a cuidarem dos seus cães. Trata-se de um instrumento para compreendê-los. Os cães da sua vida podem ser mestres inestimáveis. Conversando com os Cães revela uma sabedoria e inspiração que podem ampliar a nossa ligação especial com essas belas criaturas. Primeiro, há que entender o ponto de vista de que o cão é um ser extremamente visual, embora a sua visão seja reduzida. Que acima de tudo utiliza-se da linguagem corporal ou de sinais visuais extremamente efetivos na comunicação com outros. Com isto em mente, consideremos que pelas mesmas razões, nós humanos também desenvolvemos a nossa própria linguagem corporal. Os nossos sinais indicam as nossas intenções, sugerem a maneira de como os outros irão reagir, e previnem problemas ou situações de confronto.

Ela possui uma característica marcante, um cabelo loiro caindo nos olhos que muitas morenas gostariam de ter, isso faz dela uma atriz, todos comentam, o rabinho batendo a todo instante, 24 horas por dia é comparado ao samba da Globeleza. Desde os dois meses de idade já aprendeu os comandos básicos de obediência, ou seja, dar a pata, sentar e deitar. Ah e tem mais um detalhe ela é bilíngue... Pois atende aos comandos em Inglês e Português. É uma cadelinha esperta e que se não tiver cuidado acaba lhe imitando em tudo que faz. É observadora e carinhosa, nos acompanha na hora do café, almoço e janta com a ração que ela adora Royal Canin e logo após as refeições também se delicia com sobremesas que são os seus petisquinhos adorados, semanalmente vai ao seu segundo lar ao Pet shop Anjos de Pêlo, relaxando em um dia de beleza aos cuidados da sua veterinária Dra. Dalila Gurgel demonstrando assim que é preciso ter raça.

DEZEMBRO - 2010

As Aventuras de Chatran Chatran é um pequeno e irrequieto gato amarelo que vive com os irmãos num rancho no norte do Japão. Numa tarde em que brincava com o cachorro Puski, foi se esconder numa caixa à beira de um rio e acabou sendo carregado pela correnteza. Aí tem início uma jornada com direito a quedas dágua, ursos, cobras, chuvas, fome, abutres, buracos, guaxinins e raposas, enquanto Puski vem correndo pela floresta à sua procura. O filme irá acompanhar o crescimento do bicho e as relações estabelecidas entre os seres vivos e a natureza, que tanto podem alternar a doçura e o companheirismo quanto a agressão. "Cada criança tem sua própria história", diz o narrador na introdução dessa pequena jóia de naturalismo cinematográfico (no original, Koneko Monogatari), tão formalmente distante de filmes como Benji ou Babe, o Porquinho Atrapalhado quanto geograficamente estão Japão e EUA. Realizado pelo zoólogo e escritor Masanori Hata, dono de uma reserva particular de quase 300 animais, o filme é um desconcertante exemplo de sensibilidade e observação, sem espaço para maniqueísmos por mais que sua linguagem se dirija diretamente ao público infantil. Decerto porque a câmera de Hata tem a curiosidade de um adulto, e através de uma fotografia excepcional obtém não apenas belas imagens (closes e paisagens que não deixam nada a dever aos documentários da TV), mas flagra momentos inesperados que chegam mesmo a ser cruéis com os pequenos "atores".


Pet Amarelas AAAAAAAADESTRAMENTO AAAAAAAAAAAAAAAAA Erivonaldo Pinheiro Av.Bernardo Vieira, 191 - Quintas Natal - (84) 8817-0213 Fabiano Botelho R. Alterosa, 4915 - Pirangi Natal - (84) 9970-1933

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O Cão do Norte Av.Das Fronteiras, 288 - Panatis 1 Natal - (84) 3214-2722 Pet Fofo Av. Ayrton Senna, Mandacaru Mall Capim Macio - Natal (84) 3217-6262 Pet Mimo Av.Salgado Filho, 2019 - Potilâdia Natal - (84) 3234-7010

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Aqua Art Rua Pte. José Bento, 587 - Alecrim Natal - (84) 3213-0902

Policlínica Animal Tarcísio Barreto Rua Miosótis, 332 - Mirassol Natal - (84) 3234-1939

Pet shop Mariano Av. Engenheiro Roberto Freire CCAB Sul, bl.03 - Lj.06, 2951 - Capim Macio Natal - (84) 3207-1694

Próvida Animal Av. Praia de Búzios, 9147 -Ponta Negra Natal - (84) 3219-4563

Anjos da Guarda Av. Elisa Branco Pereira dos Santos, 07 Nova Parnamirim - (84) 3208-3775

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Repouso do seu melhor amigo O primeiro cemitério para bichos de estimação de Natal Pegamos em domicílio (84) 9431-8930

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Bicho.Cão Av. Capitão Mor Gouveia, 1970 Lagoa Nova Natal - (84) 3234-7108

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Vando Rações Av. Paulistana, 2129 - Potengi - Conj. Panatis - Natal - (84) 3614-1296

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Bicho Fashion Hospital veterinário Rua Patos, 41 - Cidade da Esperança Natal - (84) 3605-8090

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Cia das Patas Av. Interventor Mario Câmara, 2143 Lagoa Nova - Natal (84) 3205-1382 Centro Veterinario São Francisco Av. Romualdo Galvão, 928 - Tirol -Natal (84) 3211-5191

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Mascotes Pet Center Av. Maria Lacerda Montenegro, 2874 lj15 - Nova Parnamirim - Parnamirim (84) 3208-0300 André Rações Av. Tomaz Landim, 1270 -Igapó, Natal (84) 3614-9635 Mundo dos Animais Av. dos Xavantes, s/n - Cidade Satélite Natal - (84) 3218-0199 Pet Shop É o Bicho Av. Rui Barbosa, 358 - Morro Branco (84) 3222-6385 Pêlos e Patas Av. Nascimento de Castro, 2032 - lj 02 Lagoa Nova (Prox. ao Overdose) (84) 3084-6020 / 3611-0133

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Pet Shop Bicho de Estimação Av. Xavier da Silveira, 1179 Nova Descoberta - Natal (84) 3206-0995

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Pluto Pet Company Av. Senador Salgado Filho Lagoa Nova - Natal / RN (84) 3206-0423

Hospital Veterinario Amigo Bicho Av.Xavier Da Silveira, 1620 Morro Branco - Natal / RN (84) 3611-2223 Hospital Veterinario Pequenos Animais Av.Miguel Castro, 1328 - Lagoa Nova Natal - (84) 3234-1671

AAAAAAAAAAHOTEL AAAAAAAAAAAAAA Prontocan Rua Dr. Pedro Segundo de Araújo, 1801 - Capim Macio, Natal / RN (84) 3217-4430 DEZEMBRO - 2010




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