Revista Saúde em Dia

EDITORIAL

CONTEÚDO

BEM-ESTAR

Estado do organismo que está em equilíbrio com o ambiente, mantendo as condições necessárias para dar continuidade à vida. Essa é a definição do termo “saúde” no dicionário e que inspirou a nova edição da revista Saúde em Dia que chega até você leitor!

Destacamos na capa o trabalho realizado pelos profissionais da Cooperativa Médica do RN. Trazemos ainda informações sobre tratamentos inovadores como o neurofeedback, a hipnose terapêutica e a pesquisa desenvolvida no Instituto do Cérebro da UFRN premiada nacionalmente sobre o diagnóstico da esquizofrenia.

Na área de cuidado com o meio ambiente, destacamos matérias sobre a energia eólica e a utilização de materiais recicláveis na indústria. Alimentação saudável para um bem-estar psíquico, cuidado com as mudanças climáticas no surgimento de alergias, cirurgia plástica ocular e o uso de aparelhos auditivos também estão nesta edição.

Por fim, trazemos informações sobre os cuidados com a hipertensão e o nobre trabalho desenvolvido pelo Instituto do Bem. Desejamos uma excelente leitura e lembramos: preservar a saúde é preservar a vida!

Equipe Saúde em Dia

10 CARDIOLOGIA 12 ENERGIA EÓLICA 14 NEUROFEEDBACK 16 CLÍNICAS INTEGRADAS DO UNI-RN 20 ALERGIAS 22 HIPNOSE TERAPÊUTICA 24 ESQUIZOFRENIA 26 PLÁSTICA OCULAR 28 RECICLAGEM 32 APARELHOS AUDITIVOS 34 INSTITUTO DO BEM

EDITORIAL

SAÚDE E

06 COOPERATIVA MÉDICA

EDIÇÃO E REVISÃO Júlio Rocha Angélica Fonseca

DIRETOR Idalécio Rêgo MARKETING Sandra Oliveira

PROJETO E DIAGRAMAÇÃO Terceirize Editora 3211-5075 IMPRESSÃO Graficasul 3211-2360

(84) 3222-4001 | idaleciorego@gmail.com

www.rneditora.com.br

4 | SAÚDE EM DIA

CAPA

COOPMED-RN E A MISSĂƒO DE SALVAR VIDAS

COOPERATIVISMO DE SAÚDE OFERECE SOLUÇÕES DE QUALIDADE NO ATENDIMENTO

Genuinamente brasileiras, as cooperativas mÊdicas surgiram no Brasil na dÊcada de 1960. Em 2006, chegou a vez do Rio Grande do Norte avançar mais nesta årea com o início das atividades da Cooperativa MÊdica do RN - Coopmed-RN. Com crescimento contínuo, desde então, a Cooperativa superou em 2018 a marca 70 mil plantþes de

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12 horas prestados no atendimento aos cidadĂŁos potiguares.

AlÊm de estar entre as maiores cooperativas mÊdicas de trabalho do Brasil, a Coopmed-RN possui em seus quadros mais de 2 mil mÊdicos cooperados, abrange 36 especialidades e presta serviços, principalmente, na rede pública (estadual e municipais), mas

possui destaque tambÊm em suas atividades na rede privada. $WXDOPHQWH RV SURÀ VVLRQDLV GD Coopmed-RN atuam em mais de 30 instituiçþes de saúde, distribuídas em todo o estado, tendo grande atuação em Natal e região metropolitana. No interior, tem presença em Caicó, Currais Novos, Paus dos Ferros, Assu e João Câmara.

CAPA

“

Registramos no Brasil e no RN um expressivo crescimento em nossas redes de atendimento, o que nos possibilita ampliar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.�

JULIMAR NOGUEIRA, diretor da Coopmed

A observância aos princĂ­pios do cooperativismo, o compromisso com a vida e a qualidade dos serviços prestados sĂŁo as marcas registradas da Coopmed-RN, que por isso investe continuamente na TXDOLĂ€FDomR GRV VHXV SURĂ€VVLRQDLV oferecendo cursos de alto nĂ­vel para os cooperados e funcionĂĄrios. Ademais, a Cooperativa MĂŠdica do RN lança em 2019, um aplicativo para facilitar a comunicação com os seus cooperados de forma ĂĄgil e prĂĄtica. “NĂłs somos um setor muito importante para a vida das pessoas, registramos no Brasil e no RN um expressivo crescimento em nossas redes de atendimento, o que nos possibilita ampliar a qualidade dos serviços prestados aos cidadĂŁosâ€?, destaca o diretor da Coopmed-RN, Julimar Nogueira ao reforçar a importância do cooperativismo, e ressalta que as cooperativas estĂŁo presentes em 83% dos municĂ­pios brasileiros.

Coopmed-RN lançarå aplicativo para comunicação com cooperados SAÚDE EM DIA | 7

CAPA

“

Temos como premissa maior na Coopmed, a desintermediação dos serviços prestados pelos cooperados, o que permite que eles recebam honorårios mais justos.�

Superintendente MĂĄrcio Paiva, o diretor Julimar Nogueira, o presidente Marcelo Cascudo e o diretor Victor Vinicius

A Coopmed-RN atende a população realizando aproximadamente 51 mil procedimentos complexos anuais, que variam de partos a cirurgias gerais, por meio de convĂŞQLRV Ă€UPDGRV FRP R SRGHU S~EOLFR “Destacam-se ainda as cirurgias ortopĂŠdicas, com mais de 48 mil procedimentos. Muito importante tambĂŠm ĂŠ a atuação do SAMU que atendeu a mais de 46 mil chamados de urgĂŞncias e transferĂŞncias com grande participação de nossos cooperados.

A Clínica MÊdica com 38 mil consultas, a Pediatria com mais de 33 mil atendimentos e a Neonatologia superando as 20 mil assistências são outras açþes de extrema relevância�, elenca Julimar Nogueira, reforçando que esses dados corresponderem

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aos atendimentos realizados em todo o estado no ano de 2018.

Adicionalmente, os procedimentos cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são realizados em parcerias com os hosSLWDLV SULYDGRV H ÀODQWUySLFRV com a realização de cirurgias e procedimentos de alta e mÊdia complexidade nas åreas da Cardiologia Intervencionista, Cirurgia para marca-passo, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Pediåtrica, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Geral, Cirurgia ObstÊtrica, Oncologia Clínica e Cirúrgica, Ortopedia, Neurologia, Neurocirurgia e Mastologia, que somaram somente no ano de 2018 mais de 27.000 intervençþes. $SHVDU GRV GHVDÀRV HQIUHQtados pelo setor, as cooperativas

JULIMAR NOGUEIRA, diretor da Coopmed

de saúde conquistam espaço no mercado privado o que amplia constantemente, a qualidade dos serviços prestados. Prova disso Ê a melhoria nos índices de desempenho das cooperativas, publicados pelo MinistÊrio da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Para os gestores da Coopmed-RN ĂŠ importante destacar que a as cooperativas nĂŁo visam o lucro. “Temos como premissa maior a desintermediação dos serviços prestados pelos cooperados, o que permite que eles recebam honorĂĄrios mais justos. Ressaltando que o contĂ­nuo progresso da saĂşde pĂşblica ĂŠ nossa prioridade e um melhor atendimento Ă populaomR QRVVR FRPSURPLVVRÂľ Ă€QDOL]D o diretor Julimar Nogueira.

CARDIOLOGIA

HIPERTENSĂƒO

DOENÇA SILENCIOSA E QUE MERECE ALERTA PRESSĂƒO ALTA PODE CAUSAR INFARTO E AVC As doenças cardiovasculares estĂŁo entre as que mais causam mortes no Brasil, algumas delas sĂŁo ocasionadas por outros fatores de risco, entre eles, a hipertensĂŁo, enfermidade crĂ´nica que nĂŁo apresenta sintomas e passa despercebida por muitos portadores. â€œĂ‰ preciso que as pessoas estejam atentas, principalmente, as que possuem histĂłrico familiar da doença, sedentarismo, estĂŁo acima do peso e ingerem sal em grande quantidade. Essas, necessitam de um acompanhamento mĂŠdico mais efetivoâ€?, destacou o mĂŠdico cardiologista Filipe RĂŞgo.

Por ser uma doença silenciosa, explica o mĂŠdico, acaba sendo mal diagnosticada, e atĂŠ mal acompanhada, quando os pacientes descobrem. “Alguns atĂŠ interrompem a medicação por nĂŁo apresentar sintomas aparentes, causando um prejuĂ­zo maior para a prĂłpria saĂşde. Em mĂŠdia, apenas 50% dos pacientes realizam o tratamento adequadoâ€?, alertou

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Dr. Filipe Rêgo, cardiologista o cardiologista. Entre as doenças mais graves desencadeadas pela hipertensão, estão o infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O tratamento da hipertensão engloba dois ramos, um farmacológico, ou seja, por meio de medicamentos; e outro referente à mudança de håbitos, principalmente de alimentação, pråtica de atividade física de forma regular e perda de peso.

“Na maioria dos casos, o diagnĂłstico ĂŠ feito em pacientes na faixa etĂĄria de 40 a 50 anos.

Todavia, quem apresentar fatores de risco deve ficar atento.

Em algumas situaçþes, o estilo de vida que temos hoje, a alimentação inadequada e o estresse podem suscitar a doença em pessoas com idade mais jovem�, relatou Filipe Rêgo.

3RU Ă€P R FDUGLRORJLVWD UHLWHra a importância de as pessoas se cuidarem, oportunizarem-se uma melhor qualidade de vida. “E no caso de diagnĂłstico da doença, ser incisivo no tratamento, controle das taxas de glicose e colesterol, para evitar agravamento do quadro. O cuidado com a saĂşde deve ser contĂ­nuo, assim terĂĄ uma qualidade melhor para viverâ€?, concluiu.

VENTOS

LĂ?DER NO PAĂ?S, RN SE PREPARA PARA

ENERGIA EĂ“LICA OFFSHORE

ESTADO É O PRINCIPAL PRODUTOR DA ENERGIA RENOVà VEL NO BRASIL Líder no país em geração de energia eólica com produção de 4,3 GW, o Rio Grande do Norte entrarå em uma nova perspectiva de destaque na utilização dos ventos com a produção de energia offshore (fora da terra) com aerogeradores instalados nas åguas que banham o litoral potiguar, a LQIRUPDomR IRL FRQÀUPDGD SHOR engenheiro da Dois A Engenha-

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ria e presidente da ComissĂŁo de Energias RenovĂĄveis da FIERN, SĂŠrgio Azevedo. “Entraremos na fase de produção offshore e o Rio Grande do Norte mais uma vez irĂĄ se destacar, visto que nossas ĂĄguas tĂŞm por caracterĂ­sticas predominante serem rasas com profundidade GH DWp P R TXH p PXLWR EHQpĂ€co para as fundaçþes estruturais

dos aerogeradores. Provavelmente tambÊm seremos líderes na produção offshore. No Brasil jå se produz quase 15 gigas, 601 usinas e 4.6 GW. Nós somos o estado líder e este ano iremos gerar mais 700 MW com os complexos eólicos que entrarão em funcionamento�, destacou Azevedo.

A energia eĂłlica apresenta muitas vantagens tanto do ponto

VENTOS

SĂŠrgio Azevedo, diretor da Dois A Engenharia

de vista econĂ´mico para a geração de emprego e renda no RN quanto de forma socioambiental por ser uma energia limpa e sustentĂĄvel. â€œĂ‰ uma energia reconhecidamente limpa, e para um estado como o RN que nĂŁo tem grandes cursos de ĂĄgua para se ter uma hidrelĂŠtrica, possuir os melhores ventos do Brasil ĂŠ uma grande oportunidade econĂ´mica. As empresas tambĂŠm fazem importantes trabalhos sociais nos municĂ­pios onde os parques sĂŁo instalados, bem como arrendamentos nas propriedades de terras, garantindo renda ao homem do campo. A geração eĂłlica ajuda

a estocar ågua, pois quanto menos chove mais a incidência de vento, e isso ajuda no balanceamento do uso das fontes energÊticas�, explicou SÊrgio Azevedo.

Todavia, o mercado eĂłlico poWLJXDU DLQGD HQIUHQWD GHVDĂ€RV para se manter sempre presente nos leilĂľes e conseguir linhas de transmissĂŁo para o escoamento da energia produzida. “Passamos quase trĂŞs anos sem participar de leilĂľes de projetos eĂłlicos, voltamos em 2017 e tambĂŠm estamos com atuação VLJQLĂ€FDWLYD QR PHUFDGR OLYUH Estamos com quatro complexos eĂłlicos em execução que vĂŁo produzir quase 700 Mw, dois deles contratados por meio do mercado livre. Os jazigos de vento do RN sĂŁo os melhores do Brasil, sempre que temos estrutura de escoamento da produção, nossos projetos saem primeiro. Como nossa produção de energia, por meio dos ventos, ĂŠ maior do que a consumida aqui, precisamos de linhas de transmissĂŁo para exportar o excedente para os ou-

tros estados da federação�, lembrou SÊrgio.

Nos primeiros anos de exploração da energia eĂłlica, na ĂşltiPD GpFDGD LGHQWLĂ€FDPRV YiULRV problemas para o escoamento da energia. Em virtude da dependĂŞncia do Governo Federal para a instalação dos linhĂľes de transmissĂŁo, havia constantes atrasos, fazendo com que os parques eĂłlicos entrassem em operação gerando energia, as empresas recebessem o valor contratado, mas a energia nĂŁo tinha como chegar ao mercado consumidor. “Depois de tantas falhas, o Governo mudou a regra do jogo, atribuindo ao empresĂĄrio que adquirir o projeto eĂłlico a responsabilidade de realizar as conexĂľes para distribuição da energia. Hoje temos dois tipos de leilĂľes, um para complexos eĂłlicos e outro para linhas de transmissĂŁo. Muito importante que o Rio Grande do Norte tenha ampliação da logĂ­stiFD GH WUDQVPLVVmR SDUD QmR Ă€FDUmos sem escoamento nos prĂłximos anosâ€?, apontou Azevedo.

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NEUROCIĂŠNCIA

Tratamento desenvolve melhor desempenho cognitivo e emocional

NEUROFEEDBACK

POTENCIALIZA HABILIDADE DO CÉREBRO MÉTODO PROPICIA MELHOR FUNCIONAMENTO CEREBRAL Processo de estimulação que tem como principal objetivo melhorar o funcionamento cerebral por meio da neuromodulação autorregulatória de forma não invasiva e sem utilizar medicaçþes, o Neurofeedback Ê responsåvel por potencializar as habilidades naturais do cÊrebro, assim como, corrigir ou amenizar distúrbios.

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De acordo com o psicopedagogo clĂ­nico e pesquisador em NeurociĂŞncia, Nery Adamy Neto, o Neurofeedback contribui para um melhor desempenho cognitivo e comportamental, propiciando efeitos na vida pessoal, social, esFRODU H SURĂ€VVLRQDO “O equipamento atua por meio de sensores capazes de captar

sinais elÊtricos provenientes dos QHXU{QLRV GHFRGLÀFDQGR RV H processando-os por um softwaUH HVSHFLDOL]DGR 2 SURÀVVLRQDO acompanha esse desempenho em tempo real, podendo fazer intervençþes e ajustes na modulação.

Assim, o paciente vai aprendendo, dentro de um processo de estĂ­mulo e resposta, tentativas de

NEUROCIĂŠNCIA

acerto e erro, levando o cÊrebro a uma transformação�, destacou Nery Adamy.

Ainda segundo o especialista, nossas açþes conscientes ou inconscientes, voluntĂĄrias ou involuntĂĄrias tĂŞm um acionamento neural a partir de descargas elĂŠtricas, as quais sĂŁo a base da comunicação entre os neurĂ´nios. “Essas ondas elĂŠtricas poGHP VHU LGHQWLĂ€FDGDV DWUDYpV GD tĂŠcnica do eletroencefalograma (EEG), mesma base dos estudos e açþes do Neurofeedback. Assim, quando um cĂŠrebro apresenta padrĂľes alterados dessas ondas, podemos encontrar prejuĂ­zos em vĂĄrias ĂĄreas cognitivas, comportamentais e sociais. Dentre elas, destacamos o funcionamento executivo, alteraçþes de sono, ansiedade, hipervigilância, alteraçþes de humor, quadros depressivos, questĂľes atencionais e de controle inibitĂłrioâ€?, enfatizou.

O processo de Neurofeedback inicia com um mapeamento para LGHQWLĂ€FDU R SDGUmR QHXUDO GR paciente e, assim, poder indicar o melhor treino para modular esse padrĂŁo neural, utilizando a HOHWURHQFHIDORJUDĂ€D TXDQWLWDWLYD (QEEG), com duração normalmente de 40 minutos, e, em seguida, o mĂŠtodo Trainers’ QEEG (TQ), vinculado Ă tĂŠcnica The Learning Curve (TLC) de Peter Van Deusen. ApĂłs essa avaliação, o treinador prepara um plano para o cliente melhorar as descompensaçþes das ondas cerebrais, adequando-as as suas necessidades. “Dessa forma, o Neurofeedback torna-se uma alternativa ca-

Nery Adamy, psicopedagogo clínico paz de treinar o cÊrebro humaQR D ÀP GH UHJXODU R HTXLOtEULR e propiciar um melhor funcionamento. Temos, no consultório, pacientes que inicialmente chegam com queixas de enxaqueca, transtorno de atenção e hiperatividade, ansiedade, depressão, insônia, impulsividades, autismo, dentre outros sintomas. É PXLWR JUDWLÀFDQWH SDUD QyV SURÀVVLRQDLV TXDQGR FRQVHJXLPRV dentro de uma perspectiva alternativa, resolver ou minimizar

muitos desses sintomas�, explicou Nery Adamy.

Todavia, Ê importante pontuar que a busca por um diagnóstico GLIHUHQFLDGR FRP ERQV SURÀVVLRnais, muitas vezes associado à psicoterapia ou à terapia cognitiva, potencializam muito as açþes do Neurofeedback. Esses estímulos, atrelados às regulaçþes do ambiente e da vida diåria, podem transformar vidas, harmonizando, assim, a perfeita relação entre mente e cÊrebro.

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ASSISTĂŠNCIA

SAÚDE DA MULHER Com uma årea de 1.600m² e atendimento diferenciado, as Clínicas dispþem, por exemplo, de serviços especializados, como a coleta de citologia oncótica (preventivos), exame clínico das mamas, orientaçþes e exames de ultrassonoJUDÀD UHVXOWDGR GD SDUFHULD com o grupo Reviver de combate ao câncer de mama.

PROESP

CLĂ?NICAS INTEGRADAS DO UNI-RN TĂŠM ATENDIMENTO HUMANIZADO E DIVERSIFICADO SERVIÇOS DE SAĂšDE SĂƒO ABERTOS Ă€ POPULAĂ‡ĂƒO O projeto de extensĂŁo das ClĂ­nicas Integradas do UNI-RN trata-se de uma iniciativa voltada Ă população em geral e oferece atendimento humanizado nas ĂĄreas de Educação FĂ­sica, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social. O projeto proporciona atendimento interdisciplinar em prevenção, reabilitação e tratamento, alĂŠm ser uma alternativa para aqueles que dependem do sistema pĂşblico de saĂşde.

O acesso aos serviços pode ser feito espontaneamente ou por encaminhamento de mÊdicos, escolas e empresas. Inicia-se pelo acolhimento, para, em seguida, o paciente ser direcionado ao setor especializado.

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Ao mesmo tempo em que disponibilizam serviços de saúde de qualidade, as Clínicas Integradas do UNI-RN capacitam os estudantes para o mercado de trabalho. A partir de pråticas supervisionadas por um docente da årea, que GHÀQH D SURSRVWD WHUDSrXWLFD H acompanha a aplicação da conduta, o estudante vivencia a realidaGH SURÀVVLRQDO Interdisciplinar, as atividades nas Clínicas perpassam vårias åreas da saúde e abrangem as diferentes etapas e necessidades do indivíduo, oferecendo, por exemplo, atendimento a crianças com microcefalia, atenção preventiva à saúde da mulher, e cuidados especiais para terceira idade.

Desenvolvido no ambiente das Clínicas, o projeto de extensão Estimulação Precoce na Microcefalia (Proesp) Ê voltado a crianças que apresentam a condição da doença.

A iniciativa atende crianças oriundas de famílias carentes, na faixa etåria entre 0 e 5 anos.

AlÊm da terapia de estímulo ao desenvolvimento psicomotor dessas crianças, o projeto contempla tambÊm as mães que, durante o atendimento às crianças, participam de cursos e atividades artesanais.

PLANTĂƒO PSICOLĂ“GICO Destina-se a um espaço de escuta psicolĂłgica para um momento de emergĂŞncia.

Esse Ê o principal objetivo do Plantão Psicológico, serviço disponibilizado pelo núcleo de psicologia das Clínicas Integradas. Os atendimentos são diårios, gratuitos e abertos à comunidade interna e externa, sem necessidade de agendamento prÊvio.

RECONHECIMENTO

UNI-RN DESTACA-SE

COMO INSTITUIĂ‡ĂƒO SUSTENTĂ VEL NOVOS PROJETOS FOCAM EM RESĂ?DUOS SĂ“LIDOS E ENERGIA O reconhecimento de toda dedicação ao NĂşcleo de Educação e GestĂŁo Ambiental: UNI-RN SustentĂĄvel chegou em janeiro deste DQR SRU PHLR GR FHUWLĂ€ FDGR GR UI GreenMetric Ranking 2018, promovido pela Universidade da IndonĂŠsia. Nessa edição, participaram do ranking 719 instituiçþes de vĂĄrios paĂ­ses do mundo.

O UNI-RN alcançou a posição 153° no ranking mundial, 4° a nível nacional, 1° Centro Universitårio do país e 1° na região Nordeste.

Desde 2010, a Universidade da IndonÊsia desenvolve um ranking com instituiçþes destaques em sustentabilidade no mundo. Para definição da pontuação, os critÊrios foram divididos em três pilares: Meio Ambiente, Economia e Social, alinhados a outras subcate-

gorias, como Planejamento e Infraestrutura, Energia e Mudanças Climåticas, Gestão de Resíduos, Tratamento de à gua, Mobilidade e Educação.

O resultado Ê fruto de muito esforço de nossa equipe de funcionårios, professores e alunos que desenvolvem os projetos do UNI-RN Sustentåvel, aliando a IRUPDomR SURÀ VVLRQDO FRP R GH ver de cidadão. Atualmente, estão em andamento, no UNI-RN, os projetos de horta orgânica e compostagem, automatização da horta, reaproveitamento de ågua de fontes alternativas (chuva e ar-condicionado), protótipos de energia eólica e solar, o descarte correto de resíduos sólidos e lixo eletrônico, alÊm da Casa Ecológica instalada no nosso bambuzal.

Para o ano de 2019, temos no-

vos projetos. A gestora ambiental e coordenadora do núcleo, MariaQD 1XQHV FRQÀ UPRX TXH R ´IRFR das atividades deste ano estå nas åreas de resíduos sólidos e energia, mas as outras åreas tambÊm continuam sendo contempladas�.

Dentre os novos projetos, enquadra-se o não uso de materiais descartåveis, como copos, pratos e talheres, responsåveis por uma grande geração de resíduos dentro da instituição.

Por isso, desde o mês de maio, o UNI-RN não disponibiliza mais copos descartåveis, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Uma grande campanha, previamente articulada com todos os alunos, foi bem aceita e hoje todos jå praticam a adoção de uma caneca, garrafa ou copo para o uso pessoal diårio.

SAĂšDE EM DIA | 17

CUIDADO

ALERGIAS

EM TEMPO DE CHUVAS MÉDICO ALERTA QUE VIROSES TAMBÉM SÃO COMUNS NO PERÍODO

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CUIDADO

As mudanças climĂĄticas propiciadas pela chegada das chuvas no Rio Grande do Norte, geralmente no perĂ­odo de março a junho, levam muitos potiguares aos consultĂłrios mĂŠdicos para identificar se as crises, maioria de ordem respiratĂłria, sĂŁo desencadeadas por alergias (como rinite, asma, entre outras) ou viroses, tambĂŠm sĂŁo muito comuns nessa ĂŠpoca devido ao maior tempo em ambientes fechados e com vĂĄrias pessoas. “Precisamos, de inĂ­cio, distinguir quando se trata de alergia ou uma virose. Ambas tĂŞm certa influĂŞncia do clima, mas apresentam algumas caracterĂ­sticas especĂ­ficas que podem ser diferenciadas, na maioria dos casos, por meio do diagnĂłstico mĂŠdico e examesâ€?, explicou o mĂŠdico infectologista e alergista, LuĂ­s Alberto Marinho.

As pessoas que sofrem algum tipo de alergia, de acordo com o mĂŠdico, tĂŞm predisposição a crises no perĂ­odo de precipitação pluviomĂŠtrica e Ă manifestação de sintomas, como incĂ´modos na garganta, nariz congestionado, coriza e dor de cabeça. As chuvas sĂŁo oportunas para o aumento da umidade do ar e a proliferação de ĂĄcaros e mofo, grandes inimigos dos alĂŠrgicos. “Geralmente avaliamos que se trata de virose, e nĂŁo alergia, quando hĂĄ associação com um quadro de febre. Da mesma forma, exames de hemograma e relatos epidemiolĂłgicos, indicando que outras pessoas do convĂ­vio do paciente tenham apresentado sintomas parecidos no perĂ­odo,

Dr. Luís Alberto Marinho, mÊdico alergista ajudam a caracterizar a presença de vírus, uma vez que, em decorrência das chuvas, tendemos D À FDU PDLV WHPSR FRQÀ QDGRV HP ambientes fechados. Neste sentido, como a virose Ê contagiosa, e a alergia não, podemos fazer essa diferenciação e orientar o tratamento adequado�, enfatizou o especialista.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as alergias atingem 40% da população mundial e representam 60% dos casos de ausências no trabalho e na escola.

Os medicamentos podem mascarar os sintomas da alergia e diĂ€ FXOWDU D LGHQWLĂ€ FDomR GD FDXVD e imprescindĂ­vel, portanto, o diagQyVWLFR FRUUHWR SHOR SURĂ€ VVLRQDO de saĂşde para o tratamento ideal da enfermidade. “Alguns casos de alergia po-

dem evoluir para uma crise asmåtica, necessitando de cuidado PDLV HVSHFtÀ FR $VVLP p HVVHQ cial procurar a assistência mÊdica para o emprego da medicação adequada, seja para virose ou alergia�, acrescentou Luís Alberto. Lembrando que não Ê indicada a automedicação.

SAĂšDE EM DIA | 21

NOVIDADE

VOCÊ SABIA QUE A HIPNOSE PODE SER UTILIZADA COMO TRATAMENTO DE SAÚDE?

HIPNOSE

TERAPÊUTICA

É ALTERNATIVA PARA A SAÚDE

Sendo um estado psíquico incomum, ela acessa recursos do subconsciente e do inconsciente humano com foco interno de atenção. “Quando se diz que alguém está em transe hipnótico, pode até parecer que essa pessoa esteja dormindo para o mundo externo, no entanto, a experiência subjetiva de alguém em transe é um estado rico, complexo e criativo de consciência interior. Pessoas em transe estão mais acordadas para si mesmas”, explicou o hipnoterapeuta e especialista em Inteligência Emocional, Venâncio Queiroz.

A hipnose também é chamada de estado psíquico de exceção parecido com sono, resultante de induções sugestivas, mas não limitada a tais induções. Trata-se de um estado apropriado para o acolhimento de inúmeras sugestões, inclusive aquelas com objetivos curativos, terapêuticos e de reprogramação emocional.

“A hipnose apresenta vantagens em curto prazo no tratamento de alguns problemas. Podemos

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Hipnoterapeuta Venâncio Queiroz explica benefícios ajudar pessoas a superar traumas, combater problemas como ansiedade e insônia, bem como apoiar o tratamento de alguns transtornos de fundo psíquico. É XP SURFHVVR HÀFD] SDUD TXHP sofre com a timidez, insegurança, medo de falar em público, medo de dirigir, medo de elevador e diversos outros tipos de fobias”, DÀUPRX 9HQkQFLR Segundo o especialista, não se trata em momento algum de psicoterapia. “Durante as sessões,

sugestões são trabalhadas em uma comunicação com o subconsciente e inconsciente do cliente para ajudá-lo a superar os problemas e encontrar recursos que já existem internamente. Também são utilizadas orientações pós-hipnóticas que contribuem de forma positiva para que, ao sair do consultório, o cliente tenha pensamentos, hábitos e comportamentos direcionados ao alcance dos objetivos do tratamento”, descreveu o hipnoterapeuta.

FORMAÇÃO

SAÚDE EM DIA | 23

CIÊNCIA

UFRN GANHA RECONHECIMENTO POR DIAGNÓSTICO ANTECIPADO DE

ESQUIZOFRENIA

ESTUDO DO INSTITUTO DO CÉREBRO VENCEU DUAS PREMIAÇÕES NACIONAIS

O discurso anormal em pacientes com sinais recentes de psicose pode ajudar o diagnóstico psiquiátrico da esquizofrenia.

A descoberta feita por pesquisadores do Instituto do Cérebro (ICe), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e pelo Departamento de Física, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), conquistou os prêmios nacionais de Incentivo em Ciência, Tecnologia e Inovação do Sistema Único de Saúde

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(SUS) e o prêmio Abril & DASA de Inovação Médica.

O estudo, denominado “Exame que dá voz às psicoses”, que também rendeu publicação na revista americana NPJ Schizophrenia, do grupo Nature, é de autoria de Natália Mota (UFRN), Sidarta Ribeiro (UFRN) e Mauro Copelli (UFPE) e constatou que pessoas diagnosticadas com esquizofrenia exibiram, já no primeiro contato com a equipe médica, um discurso mais desorganizado, o que não aconte-

ceu com os pacientes diagnosticados mais tarde com transtorno bipolar do humor.

“Um discurso menos conectado também foi indicativo de sintomas negativos mais graves, tais como emoções embotadas e falta de motivação. Em psiquiatria, área que carece de exames complementares, esse avanço traz esperança a tantas pessoas com eternas dúvidas diagnósticas”, explicou Natália Mota.

Baseado em um conjunto de

CIĂŠNCIA

Estrutura da fala transformada em grĂĄĂ€co matemĂĄtico

sintomas denominados “desordem da forma do pensamentoâ€?, a pesquisa representa a fala do paciente, pela qual o psiquiatra percebe o sintoma, como uma estrutura de trajetĂłria de palavras transformada em grafo matemĂĄtico.

Por meio dessa representação, a cientista mede a conectividade entre as palavras. Segundo Natalia Mota, pessoas que sofrem de esquizofrenia tendem a falar de uma maneira desor-

NatĂĄlia Mota recebeu prĂŞmios nacionais

Pesquisadora destacou avanços

ganizada, ou seja, sua trajetĂłria de palavras assume um formato diferente do comum, se comparado a de outras pessoas. “Eles falam de maneira fragmentada, descarrilada, e todos esses sintomas tĂŞm a noção de que a trajetĂłria do pensamento, da fala, HVWi PRGLĂ€FDGDÂľ H[SOLFRX 3RU Ă€P D SHVTXLVDGRUD GHVWDcou os avanços esperados com a pesquisa. “A demora no diagnĂłstico de qualquer paciente representa meses de perda de quali-

dade de vida, medo e angústia, pensando no futuro, em como as coisas vão evoluir. Saber de uma maneira mais acurada o diagnóstico, evitar um estigma desnecessårio não tem preço para o paciente e para a família. Do mesmo modo, saber a tempo e poder evitar, por meio de tratamento, um mal maior, como um GpÀFLW FRJQLWLYR p PXLWR LPSRUtante para o paciente e tambÊm SDUD R SURÀVVLRQDO GD VD~GH¾ destacou Natalia Mota.

SAĂšDE EM DIA | 25

OFTALMOLOGIA

CONHEÇA A CIRURGIA

PLÁSTICA OCULAR

PROCEDIMENTOS CORRIGEM ANORMALIDADES NA REGIÃO DO OLHO Você já ouviu falar em cirurgia plástica ocular? Saiba que existem mais 70 procedimentos médicos dessa subespecialidade da oftalmologia, trabalhando com o cuidado e a remodelação das pálpebras e dos tecidos em volta dos olhos, como glândulas, cílios e o sistema de drenagem das lágrimas.

“Tratamos dos anexos oculares, ou seja, toda área ao redor do olho, como a caixa óssea, pálpebras, cílios, além da parte estética retirando gorduras, excesso de pele, rugas. A especialidade é capaz de diagnosticar e tratar anormalidades dessas regiões dos olhos”, detalhou o médico oftalmologista e especialista em cirurgia plástica ocular, Nelson Boeira.

Apesar de os procedimentos cirúrgicos serem feitos em uma região sensível do corpo, as técnicas utilizadas são simples e de baixo risco. “A maioria dos procedimentos são bem tranquilos com utilização anestesia local e sedação, sem necessidade de internação ou uso de curativos. Em casos mais extensos, por exemplo, em traumas na caixa óssea, normalmente é preciso só um dia de internação”, explicou Nelson Boeira.

Os casos de patologias mais comuns tratados com cirurgia são os relacionados aos cílios, quando apresentam margens alteradas ou

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Dr. Nelson Boeira, especialista em plástica ocular acabam sendo direcionados para dentro do globo ocular.

“A melhor prevenção é realizar a higienização das pálpebras, com XWLOL]DomR GH JHO HVSHFtÀFR H YLVLta periódica ao oftalmologista, por referenciar uma situação em que o paciente não consegue perceber sozinho. Há vários tipos de tratamento cirúrgico e com alta tecnologia, dependendo do caso pode ser usado laser, radiofrequência”, ressaltou o especialista.

Outros casos habituais são a obstrução de canal lacrimal, que acometem principalmente em crianças, e os traumas na região óssea ao redor do olho, geralmente originados em acidentes de trânsito.

“O importante é sempre procurar o médico oftalmologista para a indicação do procedimento correto e encaminhamento para o especialista, que fará o tratamento de forma correta e segura”, concluiu Nelson Boeira.

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SUSTENTABILIDADE

SINDIRECICLA-RN FORTALECE ATUAĂ‡ĂƒO DA

INDĂšSTRIA DE RECICLAGEM APLICATIVO RECICLE Jà É UMA DAS NOVIDADES DO SINDICATO Fundado hĂĄ quatro anos com o objetivo de reunir empresas atuantes no segmento de reciclagem de resĂ­duos sĂłlidos no Rio Grande do Norte, o Sindicato das IndĂşstrias de Reciclagem e DescartĂĄveis (Sindirecicla-RN) conta DWXDOPHQWH FRP HPSUHVDV Ă€liadas, que operam no reaproveitamento de materiais em diversas ĂĄreas, como plĂĄstico, construção civil, eletroeletrĂ´nicos, Ăłleo de cozinha, entre outros. “Começamos com oito indĂşstrias e hoje estamos com 32 sindicalizadas e de ramos bem abrangentes. SĂŁo empresĂĄrios desbravadores no estado que, por meio do sindicato, uniram-se

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por objetivos comuns�, explicou o presidente do Sindirecicla-RN, Roberto Serquiz.

Desde o inĂ­cio, o Sindicato traçou um planejamento estratĂŠgico baseado em quatro pilares: Ampliação da base sindical, luta SRU LQFHQWLYRV Ă€VFDLV IRUWDOHFLmento da comunicação e apoio Ă formalização. “Conseguimos ampliar a base de empresas sindicalizadas, esWDPRV HP WUDWDWLYDV Ă€QDLV FRP R Estado para a adoção de um regime especial diferenciado, garanWLQGR LQFHQWLYRV Ă€VFDLV SDUD QRVsa indĂşstria. Um terceiro ponto ĂŠ o foco na comunicação, na divulJDomR GR 6LQGLUHFLFOD 51 D Ă€P

de tornar essa indústria visível e reconhecida. Outro pilar muito importante Ê a formalização dos trabalhadores da årea de reciclagem. Muitos fazem da catação do material um meio de vida, mas ainda não estão formalizados, por isso atuamos nesse incentivo, ressaltando que o resíduo Ê um negócio�, destacou Serquiz.

Para o reconhecimento e valorização da indĂşstria da reciclagem, o Sindicato estĂĄ atuando em diversas frentes, umas delas ĂŠ no meio tecnolĂłgico, por intermĂŠdio do aplicativo “Recicle JĂĄâ€?, R TXDO WHP SRU Ă€QDOLGDGH FRQHFtar o ponto gerador diretamente com a indĂşstria.

SUSTENTABILIDADE

“Favorecendo tanto quem precisa encontrar o caminho para o descarte correto do resĂ­duo quanto quem precisa do material para fazer a transformação e iniciar o segundo processo. Em um mĂŞs, foram 300 downloads do aplicativo, dos quais resultaram em 45 chamadas e 36 negĂłcios fechados, com isso jĂĄ consideramos um excelente resultado desde o inĂ­cioâ€?, ressaltou o presidente do Sindirecicla-RN. 2XWUR SURMHWR HP IDVH Ă€QDO SDUD o prĂłximo mĂŞs de julho, na cidade de Arez, ĂŠ a implantação de uma Unidade de Triagem com o objetivo de evitar que material reciclĂĄvel seja descartado para o lixĂŁo. “Vamos iniciar em Arez, cidade de 13 mil habitantes e que jĂĄ tinha uma prĂĄtica de coleta seletiva, esse trabalho de triagem com o objetivo de fortalecer a educação ambiental e a formalização do trabalho. Estamos em parceria com uma associação de catadores, que chamamos de operadores de resĂ­duo, propiciando um novo cenĂĄrio econĂ´mico e fortalecendo a formalidade. AlĂŠm disso, trabalhamos a

Roberto Serquiz, presidente do Sindirecicla-RN educação ambiental em projetos nas escolas públicas do município�, explicou Serquiz.

Por ser uma atividade inovadora no RN, a indĂşstria da reciFODJHP DLQGD HQFRQWUD GHVDĂ€RV como revela Roberto Serquiz, quando cita, por exemplo, Natal, que nĂŁo apresenta nem 2% de coleta seletiva implantada. “Existe uma lacuna enorme para ser trabalhada em relação ao resĂ­duo. NĂŁo tem como ser resolvida individualmente, ĂŠ preciso outros atores nesse

trabalho. Assim sendo, a indĂşstria jĂĄ se apresenta como uma alternativa para o problema.

Temos o amparo da legislação, por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que necessita ser implementada e fazer com que o produto colocado no mercado, após seu o uso, retorne ao ciclo produtivo. Hoje, 60% do material destinado ao aterro sanitårio poderia ser reutilizado na indústria de reciclagem�, pontuou o presidente do Sindirecicla-RN.

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NUTRIĂ‡ĂƒO

ALIMENTAĂ‡ĂƒO SAUDĂ VEL

É ESSENCIAL PARA O BEM-ESTAR MENTAL

ESCOLHA POR ALIMENTOS NATURAIS AUXILIA NO CUIDADO COM O CÉREBRO Estudos comprovam que uma DOLPHQWDomR HTXLOLEUDGD LQà XHQcia diretamente o bem estar e a saúde mental, alguns especialisWDV DÀUPDP LQFOXVLYH TXH R LQtestino seria o segundo cÊrebro. ´$ DÀUPDomR p YHUGDGHLUD TXDQWR D IXQomR ÀVLROyJLFD YLVWR TXH D alimentação equilibrada estimula a serotonina do cÊrebro, hormônio responsåvel pela sensação de bem-estar, estímulo à memória e atenção. Quando não temos uma alimentação devidamente balanceada, hå uma proliferação de bactÊrias ruins no intestino e as boas diminuem, desencadeando a chamada disbiose, prejudicial à produção da serotonina. Em resumo, uma boa alimentação ajuda no cuidado com o cÊrebro, na saúde psíquica e emocional�, detalhou o nutricionista e especialista em comportamento alimentar, CÊlio Chaves da Costa.

Sobre a atenção Ă alimentação para um bem-estar psĂ­quico e emocional, o nutricionista recomenda o cuidado e diminuição ao mĂĄximo do consumo de produtos industrializados, devido principalmente aos aditivos agregados as suas composiçþes; bem como, evitar comidas gordurosas e molhos industrializados. “Em contrapartida, ĂŠ muito indicada a inclusĂŁo de vegetais, fru-

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Nutricionista CÊlio Costa fala sobre alimentação e saúde mental tas, alimentação mais natural e ingestão de ågua com frequência.

AlÊm disso, podem ser recomendados tambÊm probióticos, que contÊm microrganismos vivos com benefícios à saúde. Eu costumo dizer aos pacientes: descasque mais do que desempacote os alimentos�, destacou CÊlio.

Ainda segundo o especialista, investigando o comportamento alimentar de um indivĂ­duo, ĂŠ possĂ­vel ponderar algumas observaçþes quanto a possĂ­veis relaçþes com a saĂşde mental. “NĂłs analisamos, por exemplo, nĂŁo o fato GH DOJXpP FRPHU GRFH QRV Ă€QDLV de semana, mas os motivos que o levam a fazer aquela escolha em

detrimento de outro alimento. GeUDOPHQWH LGHQWLÀFDPRV SRU WUiV disso o estresse, frustração, correria do cotidiano. Assim, quando se torna algo mais frequente, ocorre a mudança de comportamento�, explicou o especialista.

O comportamento alimentar, segundo CÊlio Chaves, precisa ser educado desde o período infantil. Muitos pais preferem alimentaçþes industrializadas, mais pråticas, devido a falta de tempo em dias corridos, esses alimentos são altamente palatåveis, apresentam gorduras e carboidratos juntos, produzindo uma sensação de recompensa, habituando o indivíduo a buscar sempre mais.

AUDIÇÃO

PERDA AUDITIVA

PODE SER RECUPERADA COM USO DE APARELHOS MÉDICO EXPLICA CASOS EM QUE TECNOLOGIA AUXILIA PACIENTES Para quem sofre com problema de perda da audição, seja por motivo genético, lesão traumática no ouvido, desgaste natural decorrente do envelhecimento, entre outros motivos, os aparelhos auditivos são grandes aliados para reparar as perdas e minimizar os efeitos negativos para a saúde dos pacientes.

“O aparelho auditivo é um equipamento médico e, por isso, precisa de indicação por um otorrinolaringologista. Inicialmente em uma consulta médica será feito o acompanhamento e exames pra LGHQWLÀFDU R JUDX GD SHUGD DXGLWLva e, se for o caso, a indicação de uso de aparelho auditivo. O equipamento pode ser recomendado a partir dos tipos e intensidade da perda da audição. Em casos muito graves, outros métodos podem ser necessários para quem busca a reabilitação”, destacou o médico otorrinolaringologista, Bruno Thieme Lira.

O diagnóstico que sinaliza o uso do equipamento é feito mediante consulta e exames, como a audiometria. “Avaliamos também se há outros motivos relacionados à perda da audição, como cera ou alguma lesão no tímpano, indicando uma simples limpeza

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Bruno Thieme, otorrinolaringologista explica cuidados com o aparelho ou procedimento cirúrgico”, detalhou o especialista.

A perda de audição pode acontecer em qualquer faixa etária, os casos mais comuns são genéticos, em decorrência do nascimento; determinados por algum acidente ou lesão traumática na parte interna do ouvido; ou ainda devido ao envelhecimento, geralmente após os 60 anos, quando há um desgaste natural do sistema auditivo.

“As lojas, que trabalham com os equipamentos, têm vários modelos, desde os bem pequenos uma espécie de ponto, aos modeORV TXH ÀFDP SRU WUiV GR RXYLGR

O fonoaudiólogo também participa do processo, realizando a triagem para encontrar o aparelho adequado à necessidade de reparação da perda auditiva de cada paciente”, explicou Bruno Thieme.

Como é um equipamento eletrônico, o aparelho passa por um período de ajuste das intensidades de som que recebe, proporcionando uma melhor absorção e conforto para o usuário. Após o período de adaptação, as visitas ao otorrinolaringologista são para prevenções, como limpeza de cera e cuidados para evitar qualquer infecção.

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TRANSPLANTE

INSTITUTO DO BEM

E A MISSĂƒO DE SALVAR VIDAS ENTIDADE ESTIMULA DOAĂ‡ĂƒO DE Ă“RGĂƒOS NO RN Nascido hĂĄ oito anos do sonho de um grupo de amigos que desejava transformar a realidade e melhorar o quantitativo de transplantes de ĂłrgĂŁos no Estado do Rio Grande do Norte, o Instituto do Bem (iBem) trabalha em todo o processo do transplante: conscientizando a população para aumentar o nĂşmero de doaçþes de ĂłrgĂŁos, oferecendo assistĂŞncia multidisciplinar para os pacientes que precisam se manter na lista de espera e, ainda, acompanhando aqueles que jĂĄ conseguiram efetivar a cirurgia. “Nossa missĂŁo ĂŠ melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças crĂ´nicas, por meio de assistĂŞncia multidisciplinar Ă saĂşde e programas de conscientização, promovendo a cultura de doação de ĂłrgĂŁos e viabilizando transplantes. Cada doador pode salvar atĂŠ 10 vidasâ€?, explicou a presidente do iBem, Raquel Macedo.

Hoje, o iBem ĂŠ referĂŞncia no estado nesse segmento, recebendo pacientes da rede pĂşblica e privada H FXLGDQGR GHOHV GH IRUPD HĂ€ FLHQWH e individualizada. “Assistimos atualmente cerca de 450 pacientes em situação de prĂŠ ou pĂłs transplante de ĂłrgĂŁos, proporcionando, alĂŠm de exames e medicamentos, atendimentos em diversas especialidades. Desde o inĂ­cio, mais de 400 paFLHQWHV Mi IRUDP EHQHĂ€ FLDGRV SHOR

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Entidade oferece atendimento multidisciplinar iBem�, disse Macedo.

Ainda segundo a presidente, a melhor forma de colaborar com o aumento do número de doaçþes, e consequentemente de vidas salvas, p GHVPLVWLÀ FDQGR R WHPD WUDQV plante de órgãos.

2 L%HP FRPR LQVWLWXLomR À ODQ trópica, depende do apoio da população e empresas para continuar oferecendo serviços aos pacientes que precisam proceder a um transplante e àqueles que jå efetivaram a cirurgia. Pelo site (www.institutodobem.org.br) Ê possível realizar uma doação avulsa ou ainda doao}HV À [DV PHQVDLV WRUQDQGR VH um verdadeiro parceiro do iBem.