Editorial Respeito amplo, geral e irrestrito aos animais Diante de uma nova consciência global, quando o planeta passa por reavaliações de ordem conservacionista e todos os seres vivos ganham por parte da humanidade civilizada uma visão mais abrangente, pensamos em trazer a você, leitor, uma publicação que oferecesse a abordagem inteligente de questões que dizem respeito a todos os apaixonados por animais. Cientes da responsabilidade de apresentar uma idéia que viesse somar-se a outras revistas do gênero na cidade sem tocar no lugar comum ou na imitação, É O Bicho! envereda pelo terreno das questões que dizem respeito à vida animal em toda a sua complexidade. Contextualmente, não trilharemos exclusivamente a senda da temática "pet shop", por sabermos da existência de iniciativas que já tratam do tema com a devida competência. Embora nossa sobrevivência comercial também dependa daquele setor, o intuito primordial da É O BICHO! é assegurar leitura interessante e de boa qualidade ao nosso público, pessoas que amam os animais e consideramnos muito mais que simples objetos de carinho ou "bibelôs engraçadinhos". É O Bicho! tem por objetivo informar e entreter com o máximo de fidelidade ao seu campo de atuação. Chegamos para preencher esse espaço e contamos com o seu interesse em nos acompanhar desde este número um.
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Nesta Edição DR. É O BICHO! Calazar - A hora da prevenção - 6 ATÉ DEBAIXO D’ÁGUA Bettas - Bonitos e perigosos - 8 BICHO LEGAL Muito a ser conquistado - 10 DESTAQUE É O BICHO! Adestramento - 12 e 13 FOME ANIMAL Nutrição de cães e gatos - 14
EXPEDIENTE DIRETORIA Idalécio Rêgo
BICHO ESTRANHO Camaleão - 16
JORNALISTA RESPONSÁVEL Rodrigo Hammer - DRT/RN 746 panzer17@gmail.com
COM MUITA RAÇA Boxer - 18
COMERCIAL Leonara Priscila
PREVENÇÃO Saudável desde filhote - 19
PROJETO GRÁFICO RN Editora
AMIMAIS O trabalho da ONG - 20
MARKETING Sandra Oliveira
DICAS DVDs, livros, histórias... - 21
IMPRESSÃO Opção Gráfica
PET AMARELAS Classificados - 22
TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES REDAÇÃO E PUBLICIDADE Tel: 84 3222.4001 / 84 8889.4001 Fax: 84 3222.4001 eobicho@rneditora.com.br
Longa vida a É O Bicho!
Av. Prudente de Morais, 507 Sala 103 - Ed. Djalma
O editor
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Dr. É o bicho!
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Calazar a hora da verdade Tudo sobre a doença que pode matar o seu cão e como evitá-la Dentre as zoonoses de maior risco e gravidade, o Calazar destaca-se apresentando maior incidência em áreas onde a vegetação é mais presente, zonas ribeirinhas, alagadas ou próximas a lixo. Transmitido pelo mosquito palha, também conhecido com birigui ou cangalhinha, o protozoário que em seres humanos é mais comum em crianças, idosos e pessoas debilitadas, nos cães é potencialmente fatal, independente de raça, idade ou sexo. Segundo o veterinário Breno Camacho, os primeiros sintomas são inespecíficos e mostram-se por meio de alte ração no comportamento - geralmente apatia - perda de apetite e emagrecimento. Destacam-se ainda sinais como, crescimento anormal das unhas, feridas que não cicatrizam no focinho ou ao redor dos olhos. Internamente, o aumento significativo do fígado e do baço pode ser evidenciado, dependendo do estágio da doença. "O cão é duplamente injustiçado nessa história: em primeiro lugar, como suposto transmissor; em segundo, condenado ao sacrifício por não se ter tomado uma medida preventiva realmente eficaz", observou Breno Camacho. Embora incurável, o Calazar pode, em alguns casos, ser controlado por meio de medicação apropriada, apesar das inúmeras controvérsias entre os médicos veterinários sobre esse assunto e da recomendação dos órgãos de saúde publica em sacrificar os animais positivos. Porém, a melhor medida a ser adotada pra combate a esse mal é a prevenção, que pode ser desde do uso de produtos repelentes como coleiras específicas, com duração de até 6 meses, ou outros produtos tópicos e até mesmo a vaci-
Dr. Breno Gonçalves Leon Camacho - CRMV 439 Graduado pela Universidade Federal de Campina Grande (PB), com mestrado na Universidade Federal de Viçosa (MG), atuando na área clínica e cirúrgica de pequenos animais na Clínica veterinária Bicho.cão.
nação que é aplicada em 3 doses com intervalos de 21 dias e só poderá ser feita após exame que confirme que o animal não está doente. Medidas que muitas vezes parecem simples, têm suma importância na prevenção, como limpeza do ambiente em que vive, evitando acúmulo de lixo orgânico que muitas vezes pode funcionar como "ninho" para o mosquito pôr seus ovos. Cuidados como esses podem evitar a dor de se perder um animal querido, em circunstâncias aparentemente normais. Por experiência própria, o Dr. Breno refere-se aos donos de animais que lhe acorrem desolados pela "condenação" precoce do animal de estimação. A falta de informação também é outro dos agravantes para a persistência da zoonose nas cidades mais remotas. "Se o cachorro está doente, é geralmente visto como ameaça e conseqüentemente desprezado. Além de desumana, essa atitude em nada contribui para a solução do problema", ressaltou o veterinário, lembrando a necessidade de se eliminar o mosquito transmissor numa primeira etapa. Só assim, o Calazar e suas terríveis conseqüências poderão ter o combate que merecem.
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Até Debaixo D’água
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Bettas: vilões incorrigíveis? Característica de agressividade representa fator de atração para aficionados de todas as idades
Inevitável: sempre solitários, isolados do "convívio" com outros peixes, eles passam a idéia de extrema animosidade ou impossibilidade de convivência harmoniosa. É essa característica que normalmente fascina o aquarista ou piscicultor, motivando-o a adquirir seus primeiros bettas. De nome científico Betta Splendens, a origem da denominação vem de uma tribo guerreira chamada Ikan Betta, temida por sua grande agressividade. A tribo é nativa do antigo Sião, e o nome Splendens significa "esplendoroso" em Latim. Considerado um dos peixes de água doce mais belos, o Betta distingue-se pela agressividade com sua própria espécie, principalmente os machos. Já as fêmeas, se forem criadas juntas desde pequenas, não se tornam agressivas. Os Bettas são labirintídeos. Possuem um orgão de respiração a mais como todo anabantídeo, o que faz com que consigam sobreviver em águas mais pobres em oxigênio, mas isso não é sinônimo de "água poluída". A origem da agressividade dos bettas começa por serem peixes extremamente territoriais. No aquário em que são postos, não importa qual seja o tamanho e espécies que o habitam, vão considerar que o aquário é deles, reagindo à presença dos demais e atacando os intrusos ao seu território. As cores dos bettas podem variar: diversos matizes e mistura deles, como marrom, roxo, rosa, vermelho, violeta, amarelo, bege, preto, branco, azul, azul celeste, verde, fora demais combinações. Já quanto à alimentação, requer-se comida viva na dieta, que pode ser substituída por ração seca peletilizada (bolinhas) para bettas (a melhor é da Tetra). Dê todos os dias, e nos finais de semana acrescente artêmias, larvas de mosquito, minhocas picadas, patês, etc. Os bettas gostam de água velha, com PH neutro para ácido (6,8-7,0) e temperatura ideal em 27 graus. Também vivem perfeitamente em aquários bem plantados, principalmente com plantas flutuantes e aspecto pantanoso. O fundo pode ser de cascalho natural de rio, observando-se os conceitos básicos de limpeza.
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Bicho Legal
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Muito a ser conquistado Brasil ainda não oferece uma legislação eficaz no que diz respeito a proteção e cuidados gerais
Num país onde apenas a minoria esclarecida demonstra algum tipo de preocupação ou compromisso com a defesa dos animais, a urgência de medidas de impacto no âmbito legislativo se faz a cada dia mais necessária. Vale salientar: O "Direito Humano" ainda trata os animais como coisas, e, apesar de encará-los como objetos semoventes, não lhes fornecem garantias como pessoas, a não ser aquelas únicas que lhes proporcionam a defesa de sua vida e seu bem estar. Embora em estágio primitivo no que concerne à proteção, a Legislação Brasileira tem evoluído no âmbito federal para um cuidado cada vez maior à vida animal, ou condições de sobrevivência digna dos seres vivos. Timidamente, as leis estaduais e municipais têm procurado acompanhar às de âmbito federal, dando a mesma proteção aos animais. O Estado já foi classificado como tutor de todos os animais em seu território, responsabilizando-se por seu bem estar e suas condições de vida, sendo que a omissão dessa responsabilidade também foi caracterizada como maus tratos (Decreto Lei 24.645 de 10 de Julho de 1934). Atualmente, a Lei nº. 9605/98 transfere essa responsabilidade para as pessoas que detêm posse e propriedade desses animais. Destaca-se que os crimes de maus tratos estão sempre relacionados com crimes contra o meio ambiente.
Apesar de não ter força de lei, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada pela UNESCO em sessão realizada em Bruxelas, Bélgica, no dia 27 de Janeiro de 1978, exerce uma ação de incontestável inibição aos mais descuidados com os animais e serve de argumento internacional em sua defesa. Funciona, igualmente, como parâmetro para a elaboração de projetos de leis que serão a base de uma legislação mais eficiente no combate aos maus tratos e na proteção dos animais em todos os cantos do mundo. A evolução do ser humano e de suas relações com os animais tende cada vez mais a protege-los das ações que possam lhe tirar a oportunidade de sobreviver dignamente. Assim, as leis evoluem sempre num mesmo sentido, com um mesmo objetivo nobre: proteger a vida animal, impondo cada vez mais obrigações e deveres aos homens, tutelando a vida animal ao ser humano. Ao legislar sobre essas questões, o judiciário estará olhando cada vez mais para o bem estar animal, desprezando as atitudes que não mais condizem com o ser humano e sua decência: maltratar um animal depõe contra a essência do ser humano, que deve ser de sempre proteger e zelar pela vida, seja ela qual for. A lei protege os animais não só por sentimento de piedade, como também para educar o espírito humano, a
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fim de evitar que a prática de atos de crueldade possa transformar os homens em seres insensíveis ao sofrimento alheio, tornando-os também cruéis para com os semelhantes.
Declaração Universal dos Direitos dos Animais 1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida. 2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem. 3 - Nenhum animal deve ser maltratado. 4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat. 5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve nunca ser abandonado. 6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor. 7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida. 8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais. 9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei. 10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
Destaque É o Bicho
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adestramento: feras sob controle Canil do BOPE é exemplo de adestramento inteligente, reconhecido pela estrutura e profissionalismo
A cena é comum em condições de aglomeração, grandes eventos ou manifestações públicas: lado a lado com os policiais da tropa de choque, atentos pastores alemães e rotweillers encontram-se a postos, prontos a cumprir a difícil missão de encarar situações onde a simples presença humana armada não se faria eficaz o bastante. Nas dependências do BOPE, Zona Norte de Natal, cinco cães farejadores e 20 de patrulha treinam desde cedo para atuar junto ao homem, numa bem combinada associação de obediência, comando e inteligência, pré-requisitos fundamentais em circunstâncias de risco. Segundo informações do Tenente Ivison, responsável pelo canil, todos os cães do batalhão - rotweillers e pastores alemães, machos ou fêmeas - são doados através do telefone 3661-5265 e recebidos até os três anos de idade, dependendo do estado físico observado. Normalmente é enviado um técnico que se encarrega da análise do animal, quando são considerados aspectos de saúde, temperamento, entre outros fatores. Posteriormente, um Termo de Doação é assinado, até a entrega do cão.
O adestramento na prática: agressividade sob controle
encaminhamentos. Limite de idade muito prematuro, também não é problema para o tipo de serviço exercido pelos "agentes": bem tratados e com o devido condicionamento físico - o que inclui alimentação e sistema de treinamento adequado - trabalham até os 10 anos. "Aqueles escalados para treinar, não saem às ruas no mesmo dia. Ao contrário do que as pessoas pensam, eles comem bem, trabalham pouco e contam com dois veterinários de prontidão", ressaltou o Tenente. Já o adestramento, é diário, seja de obediência, figuração ou faro. Detalhe: o canil do BOPE também adestra cães de particulares, desde que observadas as condições do animal. Três tipos de adestramento são oferecidos: Obediência (máximo de 60 dias), Ataque e Defesa (30 dias) e Faro (35 dias de treinamento e quase seis de aprimoramento), cada qual com início, meio e fim. O primeiro é pré-requisito para o segundo. Estrelas da corporação, o rotweiller Beno e o pastor alemão Zidane, representam com
O Tenente explicou que a modalidade mais explorada pelos canis da polícia, é o faro. No caso do BOPE, quando uma determinada instituição requisita os serviços do policiamento canino, entra em contato com o Major Marcus Vinicius, encarregado dos devidos
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Destaque É o Bicho
garbo a atividade policial. Beno mostrou-se nervoso até a metade da reportagem, em virtude da presença de outros cães, mas logo se acalmou, sendo chamado ao treinamento. A demonstração com um adestrador simulando ataque, transcorreu dentro do previsto, embora numa das investidas a proteção braçal do "agressor" tenha sido trocada por um quase vulnerá vel tornozelo. "Isso acontece, mas estamos sempre atentos a qualquer atitude mais perigosa do cão", ponderou bem-humorado o Tenente Ivison. Responsável por Beno, o sargento J. Melo reforçou que para integrar a equipe do canil, a primeira condição é gostar de animais e a segunda, ter concluído o curso de formação em adestramento. Desde cedo fica estabelecido que o cão é regiamente treinado para obedecer ao seu criador, ou seja, "cada policial tem o seu parceiro", ao qual dedica o máximo de cuidados. É simples entender porque: durante as missões, o binômio "homem-cão" torna-se imprescindível, tal como ocorre em qualquer tipo de patrulhamento humano. A sociedade só tem a agradecer. Sgt. J. Melo e Ten. Ivison com o rotweiller Beno
O pastor alemão Zidane é um dos cães do BOPE
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Fome Animal
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Alimentar para nutrir seu cão e gato A alimentação apropriada é uma parte muito importante dos cuidados a serem tomados com os animais de estimação. É essencial não somente por manter a saúde diária, mas também vital no manejo de muitas doenças. Através do conhecimento e entendimento de quais são os requerimentos nutricionais do animal, pode-se ter certeza se ele continuará nutricionalmente saudável e ativo durante toda a vida. Cães e gatos são da mesma ordem dos carnívoros, porém, ao contrário do que muitos acreditam, o cão é um omnívoro (se alimenta de carne e vegetal) com preferências carnívoras, enquanto que o gato é estritamente carnívoro. Portanto, assumem diferenças nutricionais importantes. A dieta de seu cão ou gato deve incluir seis grupos básicos de nutrientes: água, proteínas, carboidratos, gorduras, minerais e vitaminas. Eles devem ser fornecidos conjuntamente em proporções adequadas para melhores resultados na dieta. Os alimentos comerciais para cães e gatos no mercado são geralmente bons; contudo, pode haver variações extremas na qualidade nutricional. Muitos rótulos indicam a quantidade que deve ser oferecida baseada no peso, contudo, isto pode ser mal interpretado, visto que pode-se requerer mais ou menos alimento, dependendo da necessidade. Seu animal deve somente comer a quantidade suficiente que seja necessária para manter seu peso e condição física satisfatória. O método preferido é a alimentação agendada (dandose uma quantidade específica em momentos certos). Os filhotes podem ser alimentados de 2-3 refeições ao dia até a idade adulta, com possível redução para uma ou duas refeições diárias. A água deve ser disponibilizada à vontade. Dietas feitas de forma caseira não são recomendadas, porque há uma boa chance que todos os nutrientes necessários ou as proporções apropriadas não sejam fornecidos.
Dra. Elizânjala S. de Paiva é médica veterinária de O Cão do Norte - Petshop & Consultório Veterinário, especialista em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais
A maioria das rações para cães e gatos no mercado brasileiro são dietas de manutenção, planejadas e formuladas para fornecer a nutrição adequada para o cão e gato normais e fundamentadas no dia-a-dia. Entretanto, há dietas de propósitos especiais que são elaboradas para requerimentos nutricionais apropriados, tais como prenhez, amamentação, períodos de estresse elevado ou crescimento. Seu veterinário deve ser consultado para indicar se uma dieta de propósito especial é necessária.
ANTES DE ESCOLHER A RAÇÃO CORRETA Escolha uma marca que seja consistentemente disponível onde você compra. A mudança abrupta da dieta de seu animal pode causar vômito ou diarréia. Leia o rótulo ou embalagem para assegurar que a dieta seja útil. O produto atende aos requerimentos nutricionais do seu animal? Nunca alimente ração de gato a um cão, ou ração de cão para um gato. Cada um deles tem requerimentos nutricionais muito diferentes. Monitore os hábitos alimentares do seu animal. Se ele demonstrar sinais de sede extrema ou perda de apetite, consulte seu veterinário. Lembre-se, seu animal depende da própria nutrição!
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Bicho Estranho
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Camaleão o charme do mistério Comportamento dos camaleões é tranqüilo, reservado e inteligente Admirados pela capacidade de alterar a coloração do tecido verde-escamoso, os camaleões têm até 60 centímetros, e a conhecida língua alongada para capturar presas como moscas e mariposas. Todos são animais diurnos, com o período de maior atividade pela manhã e ao final do entardecer. Os camaleões não são caçadores ativos: ao contrário, preferem sentar-se, ficando horas imóveis, esperando uma presa passar por eles. Alimentam-se basicamente de artrópodes e pequenos vertebrados, admitindo frutas como mamão, banana ou pequenos pedaços de maçã. A dieta só é válida para animais adultos: filhotes são quase exclusivamente insetívoros. Os camaleões vivem a maior parte da vida solitariamente, e são bastante agressivos contra outros membros da mesma espécie, ainda que fêmeas. O hábito solitário só é abandonado na época de acasalamento, quando o macho desce das árvores à procura de fêmeas. A mudança de cor tem um papel importante na comunicação durante a luta: as cores indicam se o oponente está assustado ou furioso. Acidentalmente, a mudança de cor pode ajudar na camuflagem animal, embora esta não seja uma ocorrência frequente, e sim ocasional. Os camaleões têm células diferenciadas em duas camadas sob a pele externa transparente: as da camada superior, chamadas de
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cromatóforas, contêm pigmentos amarelos e vermelhos. Abaixo das células cromatóforas há outra camada de células: as guanóforas, que contém uma substância cristalina e incolor (a guanina). As guanóforas refletem, entre outras, a cor azul da luz incidente. Se a camada superior de cromatóforas for amarela, a luz refletida torna-se verde. Uma camada de pigmento escuro (melanina) contendo melanóforas, está situada ainda mais profundamente, abaixo das guanóforas refletoras de luz azul e branca. As melanóforas influenciam o brilho e a claridade da luz refletida. Todas essas diferentes células pigmentares podem relocar seus pigmentos, influenciando a cor da luz.
Com muita raça
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O padrão oficial da raça foi criado em 14 de julho de 1902. Em 1920, ocorreram alterações no padrão, com a mudança de algumas características físicas. Em 1925, foram excluídos do padrão oficial o Boxers negros e, em 1938, os Boxers malhados.
Boxer Companhia ideal para crianças Temperamento dócil, apesar do aspecto, faz do Boxer um guardião respeitável O porte é elegante, o aspecto imponente e pode até amedrontar à primeira vista, mas quem conhece de perto o Boxer, sabe: protetor e fiel, adora crianças e curiosamente leva mais tempo para crescer que os outros cães. É um cão afetuoso, ótimo para a família. Na companhia dos pequenos, é sempre cuidadoso e delicado, como uma verdadeira “babá”. Gosta muito de brincadeiras e mesmo na idade adulta demonstra o carisma de um filhote. A raça é obediente e fiel ao dono, ideal para a guarda da casa. Também é bastante inteligente e aprende com facilidade, sendo comumente utilizado pela polícia e como guia para cegos. Sua cauda é curta e quando se sente feliz, costuma abanar todo o corpo. A história da raça remonta aos períodos anteriores ao Império Romano, quando cães da família dos Mastiffs eram encontrados na Ásia, exercendo funções de guarda e caça. Estes cães eram muito valorizados por sua coragem. No decorrer do Império Romano, mastiffs, chamados de English Bullenbeissers, foram cruzados com outros, originando um grupo denominado German Bullenbeisser. Deste grupo se originou um cão de porte grande, chamado Danzinger Bullenbeisser, e uma versão menor, chamada Brabenter Bullenbeisser, raça a partir da qual desenvolveu-se o Buldogue Inglês. Esse ultimo é reconhecido como o ancestral direto do atual Boxer.
Hoje, a raça Boxer passa por uma série de estudos para evidenciar a causa de sua propensão ao aparecimento de vários tipos de tumores, além de diversas doenças de caráter genético. O Boxer apresenta uma sensibilidade extrema a um dos medicamentos préanestésicos mais utilizados na medicina veterinária, a acepromazina. Se usada na raça, esta substância causa uma alteração, chamada bloqueio vagal, que se caracteriza por uma arritmia cardíaca com severa depressão da pressão arterial.
Com um porte médio e robusto, o cão precisa de uma boa área disponível no lar, devendo também ser exercitado diariamente. O dono deve estar atento ao contato com outros cães, pois o Boxer não se intimida diante de seus colegas caninos. A raça apresenta uma máscara preta no focinho e a pelagem dourada ou tigrada, com ocorrência de pequenas marcas brancas. Sendo curta, macia e naturalmente brilhante, pelagem não requer cuidados especiais: basta escovar diariamente o pêlo.
Como o Buldogue, o maxilar inferior do Boxer á mais saliente do que o maxilar superior. Essa é uma característica comum dos animais que lutavam contra os touros. O Brabant também contribuiu para a evolução do Boxer. Existem correntes de pesquisadores que acreditam que o Bull Terrier e o Schnauzer Gigante participaram na formação do Boxer.
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Prevenção
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PREVENIR, É O BICHO! Saudável desde filhote... Importância dos exames de laboratório é ressaltada como primeira medida para quem deseja evitar problemas futuros A semelhança com um "laboratório humano", logo salta aos olhos: tubos de ensaio, microscópios, lâminas, enfim, procedimento de alta precisão para um diagnóstico perfeito do animal de estimação. Nas clínicas veterinárias, cães e gatos devem receber tratamento diferenciado quando o assunto for prevenção. Nas palavras da veterinária Suzy Barreto, se o animal já tem de 50 a 60 dias de nascido, vai precisar de vacina e já deve ter tomado todas as três doses da vermifugação. "O cliente deve levá-lo ao veterinário para fazer o check-up, o que inclui hemograma completo, pesquisa viral e de hematozoários, a popular Doença do Carrapato", esclareceu. Complemento essencial também, é o exame de fezes, a fim da prescrição de uma vermifugação adequada, frisou.
Veterinária Suzy Barreto CRMV 0268
Filhotes (Cães) O exame pode detectar Cinomose, Verminose (Isospora ou Ancylostoma), Parvovirose, Adenovirose, etc. Filhotes (Gatos) O exame pode detectar Calicivírus, Verminose (Isospora entre outros), PIF (Panleucopenia Infecciosa Felina), etc. Adultos O exame pode detectar Herlichia (Doença do Carrapato) Babesias, Insuficiência Renal Hepática, etc. Velhos O exame pode detectar Diabetes, Insuficiência Renal/Hepática/Pancreática e outros.
Após a fase de filhote, recomendam-se exames periódicos a cada quatro meses de vida, pré-requisito para se evitar problemas de saúde que só vêm a se manifestar numa idade mais avançada. Os tipos de doenças detectados em um exame rotineiro impressionam: diabetes, insuficiência renal, insuficiência hepática, leucemias, insuficiência cardíaca, entre outros, cujos sintomas vêm a representar verdadeiro pesadelo para quem porventura prefere partir diretamente a indicações de leigos. Segundo Dra. Suzy Barreto, seria ideal que na fase idosa, a partir dos cinco anos, o cão ou o gato fizessem exames mais avançados, como ultrassonografia e eletrocardiograma, ambos normalmente associados apenas ao ser humano. Nesse perfil bioquímico para animais idosos, a checagem de determinadas funções - (fígado) ALT ou TGP (rins), uréia ou creatinina entre outros, afastaria riscos mais perigosos. Para proceder aos exames, nada muito complicado: marcada a consulta, o dono leva o animal que tem seu sangue colhido e posteriormente submetido a análise microscópica. O resultado sai em torno de 24 horas, com um custo bem abaixo do que normalmente se supõe. "As pessoas que sabem da importância da prevenção recorrem aos veterinários e vão indicando amigos ou familiares. Essa noção de como é importante cuidar da saúde do cão ou do gato, está sendo aos poucos assimilada pela nossa cultura", destacou a veterinária.
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Amimais
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COMO AJUDAR - Colaborando nos eventos da ONG em stands, palestras, etc. - Tornando-se um voluntário. - Doando rações, medicamentos veterinários, produtos de limpeza,comedouros, caminhas, jornais usados, produtos para o bazar (livros, CDs, bijuterias) - Comprando produtos da AMIMAIS - Disponibilizando lar temporário para animais em tratamento Doações financeira: Em forma de depósito em qualquer agência da Caixa Econômica Federal ou em casas lotéricas
A AMIMAIS é uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos, fundada em 10 de julho de 2005. Tem como objetivos principais promover a educação ambiental e a conscientização para a preservação do meio ambiente e a posse responsável de animais; promover a saúde pública através de campanhas permanentes e preventivas de controle de zoonoses no meio ambiente urbano e promover o bem-estar do homem e demais espécimes animais em sua convivência.
Titular: Associação Norte-Rio-Grandense para o Desenvolvimento Humano pela Promoção da Educação para o Meio-Ambiente e Proteção dos Animais - AMIMAIS Agência: 3242 Operação: 013 Conta Corrente: 1322-2 Informações: www.amimais.org E-mail: amimais@amimais.org.br
A realização desses objetivos se dá através de palestras e campanhas educativas em bairros, escolas e instituições públicas e privadas; ajuda em tratamentos e castrações programadas de animais domésticos mediante parcerias com clínicas veterinárias, na promoção de feiras de adoção de animais abandonados e na orientação em casos de denúncias de maus-tratos contra animais.
CASO DE SUCESSO: O caso de Bob Esponja No dia 31 de julho de 2006, numa bela manhã de sol, Bob Esponja foi amarrado em um saco plástico e jogado de um carro em movimento.
Durante esses três anos de existência, mais de 300 animais foram ajudados através do nosso trabalho.
Ele foi levado para um "lar temporário", a casa da família Spercoski, onde foi cuidado pela voluntária Thelma que com uma dedicação infinita, conseguiu salvar a vida de Bob. Ele havia sido desenganado pelos veterinários devido a problemas de fígado e coração, além de sarna dermodécica. Comum tratamento muito caro, complexo e demorado, Thelma conseguiu o que ninguém imaginava: transformar Bob em um lindo e feliz cãozinho.
A ONG é composta por pessoas por pessoas que já faziam trabalhos individuais de resgate de animais feridos ou doentes, atuando na adoção e castração de cães e gatos ca-rentes. Os voluntários resolveram juntar forças para que o problema fosse atingido em sua origem, através da promoção da educação para o respeito ao próximo, ao meio ambiente e aos animais; para que, também, o número de animais beneficiados aumentasse cada vez mais. Assim nasceu a AMIMAIS. Em 2007 a AMIMAIS passou a fazer parte das ONGs afiliadas da WSPA (World Society For The Protection of Animals), que possui uma rede com mais de 800 ONGs parceiras em mais de 150 países. A AMIMAIS sobrevive através de doações fixas ou eventuais de sócios voluntários e de parcerias com empresas. Todo recurso financeiro obtido pela AMIMAIS é aplicado integralmente na realização do seu objetivo social. Nenhum excedente é distribuído entre seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores individuais.
O trauma deixou-lhe com muitas seqüelas, além de uma imensa tristeza. Mas Bob não imaginava que em sua vida existiam pessoas que amavam e protegiam os animais acima de tudo.
Imaginem como essa história terminou... Bob Esponja foi adotado pela família Spercoski e hoje é o mascote da família. A ONG AMIMAIS parabeniza a voluntária Thelma Spercoski por esse gesto de amor e solidariedade, assim como a médica veterinária Dra. Romeika Reis Lima, que com muita dedicação e profissionalismo conseguiu salvar a vida desse que é, sem dúvida, um exemplo de superação e vontade de viver. *Texto enviado pela ONG e de responsabilidade dos seus remetentes
AULÃO DE ADESTRAMENTO ENTRE AMIGOS A ONG AMIMAIS convida todos para participarem mensalmente do aulão “GRATUITO” de adestramento. Próximas aulas 07 de setembro e 03 de outubro Local: Praça Henrique Carloni no conjunto Ponta Negra (Praça principal onde existe uma grande caixa d’água) Informações: 8808-5582 / 9970-1913 / 8817-0213
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Dicas
HISTÓRIA DE BICHO Spike: uma lição de vida Poodle perde 100% da visão mas consegue readaptação exemplar
Moby Dick (Moby Dick, 1851) Inglaterra, Aventura - 656 páginas Autor: Herman Melville Editora: Cosac Naify A nova edição integral de Moby Dick que a CosacNaify oferece, com tradução de Irene Hirsch e Alexandre Barbosa de Souza, é de longe a mais caprichada que o livro do romancista norte-americano Herman Melville já teve em terras brasileiras. Além do próprio texto ficcional, o livro traz apêndices que são bastante úteis na orientação do leitor que se inicia nessa viagem, para que ela possa ser a mais proveitosa possível. Moby Dick pode ser lido como um romance de aventura, embora paradoxalmente não seja destinado a esse tipo de leitor, o que se interessa quase que exclusivamente pela sucessão das ações de uma narrativa. Um dos principais diferenciais desta nova tradução de Moby Dick, que segue o texto estabelecido pela edição crítica e anotada da Northwestern-Newberry, é o fato de optar por uma fidelidade quase obstinada às opções do estilo do autor, com tudo o que ele tem de difícil, rebuscado e heterogêneo. A designer Luciana Facchini tomou o partido da limpeza: eliminando as ilustrações que tradicionalmente conduziam a leitura desta obra como um livro de aventuras infanto-juvenil, revelase pela primeira vez ao leitor brasileiro toda a profundidade e a beleza poética do texto original.
Uma terrível adversidade revertida para alegria de viver. A história, que já poderia ser considerada incomum no mundo humano, torna-se ainda mais inacreditável quando o principal personagem é um cão, no caso, Spike, poodle preto de sete anos, cujos olhos foram removidos cirurgicamente após diagnóstico de Glaucoma Bilateral agudo. Realizada em 2006, a cirurgia transcorreu em duas etapas - a primeira para retirada do primeiro olho, a seguinte do segundo - já que o estado avançado da doença não oferecia chances concretas de reabilitação ocular. Segundo o Dr. Raimundo Ferreira Jr, responsável pela intervenção, o período de readaptação do animal requereu paciência, carinho e sobretudo sensibilidade da sua dona nos momentos em que Spike precisava se habituar à nova realidade. Através dos outros sentidos, o cão foi gradativamente suprindo a falta da visão, o que hoje tornou-se mais fácil em termos de locomoção e orientação espacial. Na opinião do especialista, Spike parece ter desenvolvido uma espécie de sexto sentido, como se o mapa do ambiente doméstico estivesse desenhado no seu cérebro. Mais uma vez, a compreensão da dona foi decisiva, quando recomendado que mantivesse móveis e objetos rigorosamente nos seus lugares de origem, para facilitar a fixação dos locais por ele já conhecidos quando enxergava. "É verdade. A vida pode ser feliz, mesmo sem um sentido importantíssimo como a visão", ressaltou o Dr. Raimundo Ferreira Jr.
AGOSTO / SETEMBRO - 2008
A Menina e o Porquinho (Charlotte´s Web, 2006) EUA, Aventura - 113 min. Direção: Gary Winick Com Dakota Fanning, Julia Roberts, Steve Buscemi A clássica história de lealdade, confiança e sacrifício ganha vida nesta adaptação de A Menina e o Porquinho. Fern (Dakota Fanning) logo percebe que Wilbur é um animal especial, e vai criando o menor porquinho do chiqueiro para virar um "fantástico" e "radiante" porco. Quando vai para um novo celeiro, Wilbur começa outra amizade profunda com a mais improvável das criaturas, uma aranha chamada Charlotte, e a ligação dos dois inspira os outros animais ao redor deles a se unirem como uma família. Quando se espalha a notícia de que os dias de Wilbur estão contados, parece que só um milagre poderá salvar sua vida. Uma decidida Charlotte, que enxerga milagres nos lugares mais comuns, tece palavras em sua teia, num esforço para convencer o fazendeiro de que Wilbur é "o porco" e que vale a pena poupá-lo.