Editorial
O sabor nosso de cada dia Panorâmica da panificação revela crescimento e consolidação do mercado
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á água na boca falar de um tema que desperta paixão a cada virar de página, nossa agradável missão neste 16º número da Sucesso Indústria & Comércio. Percorremos um périplo simplesmente delicioso, constatando que a Indústria de Panificação, pelo menos no Rio Grande do Norte, tem tudo a ver com crescimento e desenvolvimento. É preciso que se reconheça a expansão do setor nesses últimos anos, com o fortalecimento das padarias de conveniência e distribuidores de produtos altamente refinados. Quer um exemplo? Vá então à matéria da DoTrigo e comprove que estamos bem representados por quem entende de salgados congelados como ninguém. Tanto o setor supermercadista como as pequenas "vendas" de esquina ou mercadinhos, parecem continuar driblando a "eterna crise", porque sabem que o consumidor aprendeu a ser exigente e por conseqüência, grato a quem valoriza o fator qualidade. Sem ela, certamente que a Panificação potiguar estaria irremediavelmente fadada às vacas magras, o que felizmente não ocorre neste 2008. Inspirados pelo trabalho de empresários determinados a derrotar os revezes da sorte, chegamos novamente a mais este degrau da nossa escalada, agradecendo a todos os que nos receberam para agradáveis entrevistas. A Sucesso Indústria & Comércio é toda sua!
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Índice
Ano II • Nº 15 • Agosto / 2008
08 SINDIPAN
12 CAPACITAÇÃO
08. Sindipan
09. AIPAN
Fortalecimento do setor passa por medidas de união incentivadas pelo sindicato
Entidade cresce com planos de capacitação e novos associados em toda a capital
10. Credipan
12. Palácio da Panificação
Facilidade de crédito para o panificador garante maior expansão do segmento
Formação de mão-de-obra com criatividade é estimulada por cursos rápidos e eficazes
16. DoTrigo
18. Eloi Chaves
O nome mais lembrado em salgados congelados é exemplo de modernidade
Tradição aliada ao mix dirigido ao consumidor final, fez da distribuidora uma das mais requisitadas
20. Contrigo
22. O Estrelão
Distribuidora oferece produtos da linha Bunge Pró para a Grande Natal
Foco em variedade e atendimento é característica marcante na empresa
24 e 25. Guia
26. Panorama RN
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Atuação da Pelágio reafirma conceitos de qualidade com ênfase na venda direta ao consumidor
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SINDIPAN/RN
Fortalecido para o futuro Mandato de José Américo encerrou-se com importantes conquistas para o segmento panificador Presidente José Américo
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etor primordial da Indústria, a Panificação e seu principal produto esta diretamente relacionados ao conjunto de itens da cesta básica brasileira. Falar em pão, é obrigatoriamente falar na sustentação alimentar da família, o que por si, justifica a preocupação da sociedade quando o produto se eleva de preço. Diante desse cenário vez por outra instável, o SINDIPAN/RN vem representando um importante instrumento patronal, que no atual mandato do presidente José Américo fortaleceu ainda mais sua atuação. São 110 associados na Grande Natal, número comemorado junto ao objetivo da estadualização, no início, um simples esboço de proposta a ser atingida durante os quatro anos que se passaram. Américo também ressaltou a implantação do Arranjo Produtivo Local em 20 empresas, aproveitando para frisar o quanto o trabalho da FIERN em prol do setor acabou contribuindo para o sucesso dos seus planos: "O atual presidente preocupou-se em estreitar o relacionamento com o panificador. Essa proximidade foi decisiva quando precisávamos resolver questões importantes", explicou. Órgãos como a COVISA, que realiza um excelente trabalho de fiscalização, na opinião do presidente, mereceram elogios. "É preciso deixar claro para a população, que a falta de trigo é um problema mundial, não tem só a ver
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com a situação do Brasil. Os preços só aumentam ao consumidor final, por que realmente não temos outra alternativa", confirmou José Américo. Segundo ele, o panificador norte-rio-grandense ainda se queixa do ICMS elevado, o que exigiria uma política imediata de desoneração do pão francês, não apenas da farinha. Além do insumo, energia e mão-de-obra com todos os encargos foram preponderantes na mudança de comportamento do panificador local, que precisou inserir a própria família no negócio. "Hoje ele é um escravo. Ou trabalha quase 24 horas, com dedicação exclusiva à padaria, ou corre o risco de naufragar. Filhos, mulher, irmãos, parentes próximos, todos acabam colaborando", enfatizou. Mesmo contabilizando 54% de informalidade, Américo conseguiu aumentar o nível de qualificação profissional no segmento, estimulando a capacitação generalizada. O dado não é de se desprezar, já que pelo próprio número de padarias hoje existentes somente na Grande Natal cerca de 500 - a mudança de mentalidade por parte do empresário mostrou-se mais que surpreendente: "Estou satisfeito, mas gostaria que a sindicalização fosse mais abrangente. Quanto mais panificadores, mais força na hora de negociar com o Governo", concluiu Américo.
AIPAN
Entrevista Bruno Freire "O setor de panificação do nosso estado está no mesmo nível dos grandes centros urbanos do Brasil" Empresário Bruno Freire
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mpresário do segmento da Panificação há mais de 10 anos, o presidente da Associação das Indústrias de Panificação e Confeitaria do RN - AIPAN - falou à Sucesso Indústria & Comércio sobre o atual estágio da entidade que reúne 120 associados. Sucesso Indústria & Comércio - Quais as principais realizações durante a sua gestão e como o Sr. a considera dentro do que inicialmente estava proposto? Bruno Freire - Realizamos parcerias com o SEBRAE e outros parceiros para a realização de cursos de gestão administrativa e produtiva. Sucesso Indústria & Comércio - Como o Sr. encara a atual política e econômica do país no que diz respeito à panificação? Bruno Freire - Apesar do Governo ter reduzido a carga tributária sobre o trigo, esses benefícios não atingiram totalmente as padarias. Temos certeza de que se a nossa carga tributária fosse menor, poderíamos gerar muito mais empregos ajudando a melhorar a distribuição de renda junto à população, visto que temos uma grande penetração em todas as regiões do Brasil. Sucesso Indústria & Comércio - Há perspectivas da almejada escola de panificação para formar
mão-de-obra no estado? Quais são elas? Bruno Freire - Estamos planejando, juntamente com nossos parceiros, a realização de cursos de aperfeiçoamento para a mão-de-obra no setor. Sucesso Indústria & Comércio - Quantos associados fazem parte atualmente da AIPAN? Há alguma política especial de captação para novos membros? Bruno Freire - Estamos atualmente com 120 associados. No nosso planejamento estratégico para os próximos dois anos, queremos duplicar no nosso quadro social. Sucesso Indústria & Comércio - Como o Sr. encara o nível tecnológico da panificação potiguar? O que pode ser feito para a panificação das padarias? Bruno Freire - O setor de panificação do nosso estado está no mesmo nível dos grandes centros urbanos do Brasil, apesar das dificuldades de acesso ao crédito que os micro e pequenos empresários enfrentam no país. Temos trabalhado junto aos associados, conscientizando a necessidade de sempre investirmos na modernização do nosso processo produtivo e na melhoria do atendimento dos nossos clientes.
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CREDIPAN Cooperativa oferece serviços bancários diferenciados a panificadores de Natal
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ontar com empréstimo facilitado, juros vantajosos e ao final do período, contabilizar os lucros líquidos da agência bancária. Quem não gostaria de usufruir de tais benefícios? Para os panificadores potiguares, o quadro já é realidade através dos serviços prestados pela Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Industriais da Panificação de Natal - Credipan, primeira cooperativa de crédito aberta no Estado. A instituição atua há nove anos com serviços semelhantes aos de um banco, que além de crédito pessoal com juros abaixo do mercado, oferece transações financeiras com taxa diferenciada e permite pagamento de contas - luz, telefone e títulos bancários, além do fornecimento de cartão de crédito, débito e talão de cheques - tudo autorizado pelo Banco Central. Segundo o presidente da cooperativa e recém-eleito presidente do Sindipan, Evandro Galdino, os associados que fazem parte da Credipan desde sua fundação, já tiveram retorno de mais de 100% do capital investido. "Aqui interagimos com o cliente, trocamos experiências e sugestões porque os lucros da Credipan são os lucros dos associados", avalia. Entre as metas administrativas da entidade, estão a realização de cursos de capacitação para os dirigentes (direcionada para transações monetárias) e a formação de grupos de negócios, com o objetivo de baratear a aquisição de matérias-primas. "Queremos com essas idéias, estimular o panificador a entender que buscamos fazer o dinheiro dele render, e ainda contribuir para o for-
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Presidente do Sindipan, Evandro Galdino
talecimento de uma entidade da qual ele faz parte", analisa Galdino.
Credindústria deve se concretizar em 2008 A Cooperativa de Crédito dos Panificadores tem pela frente um grande desafio: passar a se chamar Credindústria e, como o próprio nome sugere, será ampliada oferecendo seus serviços para todos os setores da indústria, em parceria com Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte. No final de 2007 o Banco Central deu o aval para a FIERN se associar à Credipan. Este é o primeiro grande passo para que a cooperativa dos panificadores se amplie. A próxima etapa é atingir a meta estabelecida de alcance dos recursos administrativos para que, em seguida, o BC autorize a transformação definitiva da Credipan em Credindustrial. Os funcionários e conselheiros que atuarão nas agências estão sendo capacitados para atuar nas novas agências bancárias, que devem ser instaladas nas sedes da AIPAN e da FIERN. "O nosso objetivo é proporcionar uma fórmula inovadora de cooperativa, onde todos serão beneficiados e receberão o melhor serviço", destaca Evandro.
Palácio da Panificação
Mestres-cuca sem perda de tempo Cursos intensivos de panificação abrem um leque de possibilidades para interessados na arte dos pães e doces Francisco Ataliba e o filho Alexsandro Menezes
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á 24 anos no coração do Alecrim, a rotina do Palácio da Panificação vem sendo um atestado de competência quando o assunto é o domínio das técnicas culinárias para aspirantes a uma carreira autônoma ou profissionais interessados por aperfeiçoamento. Originado a partir da loja de material para o segmento panificador, o curso oferecido pelo Centro Culinário Francisco Ataliba da Silva está completando oito anos de atividades sob a admi-nistração do filho de Francisco Ataliba, Alexsandro Menezes. Dedicado a dar aos alunos condições básicas ou avançadas de manipulação culinária em tortas, doces, salgados, bolos confeitados, pães e o que represente inovação na arte do sabor, Menezes recebe o impressionante número de 300 a 400 alunos/mês, na sua maior parte, gente que pretende abrir caminho no concorrido mercado da panificação e seus derivados. Mensalmente o
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Centro Culinário programa diveros cursos nas mais variadas modalidades - através de módulos - como pode ser visto num dos panfletos distribuídos ao consumidor dos produtos vendidos no Palácio da Panificação: Salgados e Folhados, Ovos de Páscoa e Bombons, Sonhos de Noiva e Bolos de Chocolate, entre muitos outros. Foi por sinal essa espécie de "ponte" entre a atividade varejista e a programação das aulas, que gerou-se aumento de demanda para a loja. O raciocínio é lógico: formado na especialidade escolhida, o ex-aluno pode dispor do material ou dos ingredientes à venda no local. Alexsandro ressaltou a eficácia da estratégia de fidelização, embora a finalidade dos cursos não se atenha apenas ao intuito comercial do empreendimento: a matrícula dificilmente ultrapassa os R$ 15,00 somados a itens de limpeza ou gêneros alimentícios destinados ao Instituto Ponte da Vida. Paralelamente à estratégia, são ministrados cursos infantis de qualificação culinária através do Projeto Mãozinhas na Massa, idéia do empresário para despertar nas crianças o gosto pela profissão de panificador ou confeiteiro. O Centro Culinário também atua em sintonia com datas especiais (Páscoa, Natal, etc), quando promove cursos relacionados às comemorações.
DoTrigo
Com gosto
de "quero mais"
Indústria de salgados congelados se expande através do conceito de qualidade absoluta e diversificação
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oxinhas, risoles, pastéis, maravilhosos croissants. Não fosse a Dotrigo, iniciativa da parceria entre os empresários Amaro Sales e Tennyson Brito, muitas padarias e buffets do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco estariam sem grande parte das delícias que fazem a alegria de milhares de consumidores por toda a região. Desde 2002, a indústria de salgados e congelados potiguar produz uma variadíssima linha de guloseimas conhecidas pela qualidade e refinamento atingido. Ela foi criada com a idéia de conferir diferencial no mercado. Tennyson e Amaro percorreram diversas feiras internacionais, até conseguir o padrão desejado para a abertura do negócio. O princípio de "qualidade absoluta" que rege a DoTrigo, funciona à base de um trabalho que vem desde o fornecedor, até o controle de qualidade propriamente dito. Item a item utilizados na fabricação dos salgados, são minuciosamente inspecionados por uma equipe cujo propósito é garantir ao cliente o máximo de segurança alimentar. Empenhados em atingir tal
objetivo, os 35 funcionários passam por cursos de reciclagem ministrados por especialistas, para um constante aprimoramento. Tanto apuro fez com que a DoTrigo conquistasse o título de única indústria de salgados congelados do Rio Grande do Norte a possuir o BPF (Programa Boas Práticas de Fabricação) já implantado, o que representa muito para uma empresa tão nova. Rigorosos no proce-dimento da linha de produção montada com equipamentos de alta tecnologia, os funcionários da Dotrigo dedicam-se a manter um padrão de qualidade comprovado a cada mordida do consumidor numa das suas tentadoras igua-rias. O melhor de tudo, é que a mesma linha oferecida no atacado está disponibilizada no varejo através de um número de telefone, como confirma uma tabela de preços entregue pela gerência à reportagem. Ali, a preços bastante acessíveis, estão coxinhas, bolinhos dos mais variados sabores, pastéis, empadas e massas folhadas prontas para ir ao forno. É só ligar e pedir em domicílio.
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Nutricionista Maarani Pereira
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Eloi Chaves
Panificação
em primeiro lugar
Mix diversificado consolidou participação de empresa potiguar no ramo alimentício
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acilidade absoluta para o cliente e o conceito de uma grande marca. Tendo como princípio essa engenhosa combinação, a Eloi Chaves ganhou credibilidade no mercado da panificação norte-riograndense ao longo dos seus 17 anos de existência. Distribuidora dos produtos Bunge na linha Food Ser vice - destinada à panificação bem como aos segmentos de hotelaria e restaurantes - a empresa dispõe de um generoso mix com auto-ser viço. O intuito é claro: dar ao cliente disponibi-lidade pronta e rápida, tal como ocorre nos supermercados. Quem se dirige às amplas instalações da Eloi Chaves na Av. Alexandrino de Alencar, tem a opção de livrar-se das incômodas filas ou descaso no momento das compras. Prateleiras meticulosamente organizadas oferecem produtos tão diversificados como pré-misturas para bolos, artigos de confeitaria, aditivos, farinha industrial, margarinas, lacticínios, entre outros itens primordiais na área alimentícia. "Trabalhamos com o propósito de oferecer diversificação, qualidade, preço e atendimento, tanto para o produtor, como para o consumidor final, doméstico", obser vou a empresária Patrícia Fernandes, que comanda a companhia junto a Sheilla e Fabíola Fernandes. Inspiradas pela iniciativa pioneira do pai, o empreen-
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Equipe de atendimento da Eloi Chaves: atenção ao cliente
dedor Eloi Chaves, as três irmãs consolidaram um negócio hoje em plena ascensão. Na distribuidora, o binômio "matéria-prima de qualidade/variedade" convive tão bem, que confeitarias de renome especializadas em bolos artísticos re-presentam parte da sua grande clientela. "É tudo uma questão de se dedicar. Você faz com amor e as coisas acontecem", afirmou Patrícia Fernandes do seu escritório.
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Contrigo
Panificação
em larga escala
Distribuidora da Zona Norte cresce em ritmo de parceria com a gigante alimentícia Bunge Empresário Ivan Pereira Gomes
O
rganização, trabalho e muita persistência. Foi com essa combinação, que o empresário Ivan Pereira Gomes levou a distribuidora de produtos para panificação Contrigo, a tornar-ser referência em um mercado de acirrada concorrência. Instalada na Zona Norte há sete anos com o intuito de atender aos pequenos produtores com um sistema de pronta-entrega de qualidade, há dois a Contrigo representa a gigante do ramo alimentício Bunge através da linha Bunge Pró. A atuação, praticamente concentrada em padarias, mas extensiva a pizzarias, buffets e autônomos (transformadores), foi fortalecida com uma logística distribuída por cinco unidades móveis três kombis e dois caminhões - sistema aprimorado pela Contrigo, a fim de intensificar o atendimento na região da Grande Natal. "O crescimento da empresa deu-se com a distribuição dos produtos Bunge Pró, haja vista a imensa gama de itens, aplicada a uma marca já consolidada no mercado em 100 anos de tradição", explicou Ivan Pereira. No catálogo da distribuidora, uma série de produtos pode corresponder plenamente às necessidades do panificador: Farinha Industrial Suprema, Primor para Pão Francês ou Com Fibras, pré-misturas de pão doce ou francês, farinha para pizzas e salgados, aditivos, margarinas, gorduras e misturas para bolos em oito sabores. Ao falar de expan-
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são, o empresário não poupa aspirações. Nos planos a médio prazo, a abertura de uma loja destinada ao varejo, na sua opinião, ainda carente de boas alternativas. Ivan Pereira estuda a possibilidade de ampliar a área da Contrigo, remanejando setores e reordenando funções. "A gente aprende com o tempo. Sempre busquei caminhar com respeito aos meus clientes e fornecedores. Valeu a pena", comentou.
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Indústria Potiguar
O Estrelão Uma força da panificação De padaria de bairro a maior distribuidor de produtos para panificação em Natal, empresa notabilizou-se por excelência no atendimento Úrsula Sales - Administradora do Estrelão
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esde muito jovem, a filosofia de vida do empresário Amaro Sales de Araújo era clara: crescer com a certeza de aumentar a clientela, ancorado no binômio "qualidade/atendimento". Do balcão da Padaria Estrela Dalva, a mais antiga da cidade, Amaro soube conduzir os negócios de forma a concretizar projetos que nos seus tempos de idealismo poderiam parecer miragem. Aberta a princípio nos fundos da Estrela Dalva, a distribuidora Estrelão foi conseqüência lógica de muito trabalho: decolou sobretudo, graças à obstinação do empreendedor decidido a torná-la um verdadeiro exemplo de administração. Conforme conta Úrsula Sales, filha de Amaro hoje na direção administrativa do Estrelão, o pai chegou a vender o primeiro e - na época - único apartamento, para viabilizar o sonho. Na época representante exclusivo em Natal da Santista
Distribuidora Estrelão no bairro de Dix-sept Rosado: atendimento rápido ao cliente
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Alimentos, hoje passou a ser distribuidor oficial do Moinho Potiguar (Grupo M. Dias Branco), montou uma rede de distribuição que hoje abrange além da capital, Grande Natal e o Seridó. Seus produtos chegam a padarias, buffets, hotéis e restaurantes, fazendo jus ao slogan "A entrega mais rápida da cidade", característica levada às últimas conseqüências pelo empresário e sua equipe. "Sem dúvida que chegamos a essa imagem no mercado, graças à logística própria com entrega programada", resumiu Úrsula. De uma das planilhas empilhadas na sua mesa, ela também relacionou um corpo funcional integrado por 12 vendedores externos e uma equipe de telemarketing cuja missão é solucionar qualquer problema que porventura venha a ameaçar o resultado dessa equação de pontualidade. No Estrelão, são 40 empregos diretos e clientes de peso como as redes Supercoop, Supershow, Rede Mais, além de mercadinhos de bairro, setor onde a empresa atua de forma sistemática. Semanalmente, artigos distribuídos em escala industrial deixam um dos dois galpões da empresa, para abastecer um mercado que só tem crescido com o aumento do consumo local, sobretudo em se tratando do carro-chefe do Estrelão, a farinha. "Meu pai acreditou, lutou muito e levou essa empresa ao que é hoje. Ele sabia do que era capaz", concluiu Úrsula Sales.
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Cartuchos e Toners Compatíveis
3201-3929 Revista Sucesso
www.rneditora.com.br - Agosto 2008
Revista Sucesso
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Panorama RN
Pelágio Diversidade e sabor
Sob o comando de Sidney Araújo (à direita)
Gigante cearense das massas expande-se no estado, aliando estratégia de vendas com distribuição avançada
A
s prateleiras dos supermercados não mentem jamais: produto apresentável, bem posicionado, com qualidade, é igual a vendas. Não é para menos: o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos divulgado no material publicitário da Pelágio, resultou em pronto aumento da demanda. A isto, contribuiu a estratégia utilizada nos pontos pela gerência do Rio Grande do Norte, onde os vendedores são orientados a efetuarem uma prestação de serviço diferenciada junto aos pontos de venda, independente de tamanho ou potencial. Nesta linha de trabalho, a equipe comercial busca uma relação de melhor visibilidade dos produtos e uma orientação de melhor rentabilidade para os estabelecimentos, garantindo preço justo e competitividade.
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Revista Sucesso
Agosto 2008 - www.rneditora.com.br
Surgida em Fortaleza há 63 anos como Padaria Estrela e posteriormente Fábrica Estrela, a empresa partiu para o parque industrial no município de Maracanaú-CE na década de 1980 onde foi criada também a marca Pelágio. A idéia era industrializar produtos refinados, de alta qualidade, entre os quais waffer`s, doces finos, bolos, recheados com sabores exclusivos. Hoje um dos ultimos lançamentos de sucesso é o cream-cracker amanteigado, sendo um dos produtos mais vendidos no mercado. O alto padrão de qualidade com matéria prima especialmente selecionada, fez a Pelágio (cuja marca nos produtos é grafada "Pellagio") obter crescimento exponencial no Rio Grande do Norte, justificando o nível de aceitação da matriz cearense. Hoje são 4 mil pontos de venda em território norte-rio-grandense, ou seja, distribuição em todos os municípios do estado, incluindo aqueles de maior distância da capital. "Nossa principal característica é o tipo de prestação de ser viços e qualidade, Nesse ponto, não nos importamos com o tamanho dos estabelecimentos ou a localização. O que o importa é a presença dos nossos produtos nos estabelecimentos, dando uma opção de sabor e qualidade para os consumidores", explicou Sidney Araújo, gerente da Pelágio/RN instalada em Parnamirim.