Editorial
Sindifrutas Sindicato amplia atuação com adesão de novas empresas
ÍNDICE SINDIFRUTAS
Pag. 06
Frutas em Pó-UFRN
Pag. 08
Pag. 06
CERSEL
Pag. 12 SEDEC Secretário Segundo de Paula fala a Sucesso sobre expansão do setor
Pags. 16 e 17
Água de Coco Dunas
Pag. 14 Milfruits
Pag. 15 SEDEC
Pags. 16 e 17 Cajuína Pajuçara
Pag. 18
Expediente
Com fruta e com vontade A velha máxima de Caminha, "em se plantando, tudo dá", reflete com exatidão a realidade que hoje é cenário em todo o Rio Grande do Norte. Mesmo assolado pelas mudanças climáticas responsáveis por um comportamento atípico das safras, o estado respira prosperidade, com uma Indústria de possibilidades crescentes. Sucesso Indústria & Comércio percorreu chão à beça para comprovar que o empresariado local está cada vez mais interessado em aproveitar o momento para chegar mais longe, sem medo das antigas incertezas. O simples ato de substituir a lata de refrigerante na hora do almoço por um saudável suco de cajá, produzido com a pura polpa da fruta, demonstra a inclinação das pessoas pela ansiada mudança em hábitos agregados décadas e décadas pela mídia. Consomem-se mais frutas, a Indústria local cresce e se multiplica ao largo das supostas "crises econômicas". Exemplo dessa nova mentalidade, a cooperativa CERSEL alimenta uma voraz cadeia consumidora do seu suco de caju fornecido por produtores locais da região do Seridó. É apenas uma amostra do que o empresariado local vem conseguindo ao se erguer acima das intempéries ditadas por uma política tributária cruel. Atitudes como a do misto de fazendeiro e pesquisador Aldo Tinoco "pai", sábio alquimista da Mãe Natureza, enchem de orgulho esta edição.
Diretor Idalécio Rêgo Marketing Sandra Oliveira Edição Rodrigo Hammer DRT/RN 746 Diagramação Giovanni Barros - 8734.3360 Comercial Idalécio Rêgo - 8889.4001 Endereço Av. Prudente de Morais, 507 Sala 103 - Petrópolis. Natal/RN Fone: (84) 3222-4001 Site: www.rneditora.com.br Email: rneditora@rneditora.com.br Impressão - Gráfica Moura Ramos Período - Mensal
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Revista Sucesso
Sindicato
SINDIFRUTAS
Adesão crescente, expansão garantida Órgão integrante da FIERN chega a 16 empresas filiadas, sete das quais contempladas com o BPF
Informalidade e tributação injusta ainda são, nas palavras do presidente do SINDIFRUTAS, empresário Roberto Belarmino, os maiores entraves para a Indústria de Frutas do Rio Grande do Norte. Em seu primeiro mandato à frente do órgão, Belarmino comemora os avanços obtidos principalmente em 2009, quando a aprovação do *Arranjo Produtivo Local (APL) para o setor permitiu que sete dos seus 16 filiados conseguissem o sonhado selo Boas Práticas de Fabricação (BPF). De acordo com Belarmino, algumas empresas só não o obtiveram, por na época estarem em fase de mudança ou implantação. Hoje o sindicato engloba indústrias de sucos de frutas, polpa de frutas, suco integral (cujo carro-chefe é o caju) e água de coco, produtos que têm crescido na preferência da população, quando o assunto é busca por uma melhor qualidade de vida através da nutrição. O presidente do SINDIFRUTAS ressaltou que uma das maiores reivindicações da classe empresarial no setor, é o combate à informalidade. "Há queixas no Ministério da Agricultura de que ocorre beneficiamento da polpa da fruta sem nenhum critério industrial, higiene, conservação, armazenamento", apontou. A fase de comercialização dessas empresas, ainda de acordo com Belarmino, ocorre sem o devido respeito à legislação, com ausência de nota fiscal, atestados de qualidade, licenciamentos, etc. "Temos uma lei que é boa, mas precisamos de um trabalho de conscientização junto ao setor público, para que não se compre esse tipo de produto", defende.
Roberto Belarmino, presidente do SINDIFRUTAS
ra" na Ceasa e supermercados, sem pagar imposto, mas se for para a Indústria, paga ICMS. "São dois pesos e duas medidas. A tributação erroneamente aplicada, termina por prejudicar a pequena empresa, que não possui crédito para funcionar legalmente. Apenas para o coco e o suco de caju, há isenção fiscal", criticou Belarmino. Implantado em 2009, o APL, nas palavras do presidente, foi um passo importante para um sindicato com apenas quatro anos de existência. "De repente ele conseguiu um recurso que, além de aglutinar as indústrias do setor, deu oportunidade para a implantação do BPF nas indústrias, de treinamento aos gestores. Belarmino lembra que, com a saída da Maisa do mercado, o setor se encontrava fragilizado, daí a importância do sindicato nesse contexto. Mais fortalecido, ele conta hoje com quatro marcas que ocupam as gôndolas dos supermercados: Natural Polpa, Chapinha, Nordeste Fruit e Purofrut. "Precisamos concorrer com as marcas de outros estados em condições de igualdade. Não podemos competir com indústrias que ganham isenção ou descontos na tributação. Por que a Indústria de Polpas tem que ser penalizada?", indagou o presidente.
O outro objetivo do sindicato, referente a um sistema de tributação mais justo, encontra eco no setor como um todo. O fornecedor pode comercializar a fruta "in natu-
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Ciência
Fruta em pó?
Brevemente, na sua mesa Depto. de Engenharia Química da UFRN desenvolve projeto revolucionário para a fruticultura potiguar Cajá, umbu, jamelão (a popular "azeitona preta") e uma variedade de frutas regionais literalmente reduzidas a pó. O sonho de viabilizar a fruticultura potiguar no mercado de sucos solúveis pode estar próximo de ser concretizado, a depender de um projeto de pesquisa desenvolvido pela professora do Depto. de Engenharia Química da UFRN, Maria de Fátima Dantas de Medeiros. Com Mestrado na UFPB (Campina Grande, PB) e Doutorado na UNICAMP (Campinas, SP), a pesquisadora revelou em primeira mão à Sucesso, que desde 1987 já vinha se dedicando à desidratação de alimentos, com destaque para a produção daqueles em pó, como frutas, legumes, hortaliças e leite, utilizando um secador não convencional de baixo custo, o Leito de Jorro. "Aqui no Departamento temos obtido bons resultados na secagem de polpas de frutas utilizando este secador", revelou a professora. O processo foi objeto da dissertação de Mestrado e da tese de Doutorado de Maria de Fátima, e recentemente do Doutorado da aluna Josilma Souza, sua orientanda, onde se bus-
Pó do Jamelão, a tradicional “azeitona preta”
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Maria de Fátima Dantas de Medeiros, professora do Depto. de Engenharia Química da UFRN
cou a otimização do sistema através da secagem de misturas de polpas de frutas com adição de amido, gordura de palma ou oleína de palma e pectina. A pesquisa, desenvolvida atualmente em parceria com a UFCG (Campina Grande) e UNICAMP (Campinas), vem demonstrando resultados promissores, uma vez que se consegue obter pó com 4% de umidade (adequado para armazenamento sem adição de conservante), elevado valor agregado e fácil reconstituição (elevada solubilidade em água). De acordo com Maria de Fátima, o trabalho será tema de uma palestra a ser apresentada pela professora Sandra Cristina dos Santos Rocha da UNICAMP (parceira da pesquisa) no XVII Simpósio Internacional de Secagem a se realizar no período de 03 a 06 de junho na cidade de Magdeburg na Alemanha. Paralelamente à secagem das polpas de frutas, o grupo de pesquisas da UFRN está estudando a dos resíduos das indústrias de polpa de fruta com e sem micro-encapsulação com malte-dextrina e goma de cajueiro, visando o aproveitamento de componentes importantes presentes nesses resíduos, tais como compostos fenólicos, vitamina C e antocianinas. "Estão sendo avaliados os pós obtidos a partir de resíduos industriais da polpa de cajá, acerola e uva, além de resíduos de outras frutas como jamelão (a azeitona preta encontrada em abundância no Rio Grande do Norte) e pitanga. Com relação à Vitamina C a recuperação nos resíduos de acerola é da ordem de 90%", comemora a pesquisadora.
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Informe Publicitário
CERSEL
Produtividade no Seridó Cooperativa localizada em Currais Novos (RN) fortalece setor com distribuição para grandes centros e ênfase no suco de caju Na entrada da sede do município de Currais Novos, dois galpões e uma central administrativa logo chamam a atenção de quem se aproxima pela BR-226. Ali, encravada na região do Seridó, a CERSEL - Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Seridó - prospera como uma das mais bem-sucedidas empresas do sistema cooperativista no Nordeste. Não é exagero: hoje voltada à produção de suco integral de caju, atende a um vasto mercado externo, onde nomes da dimensão de Pindorama, EBBA (detentora das marcas Maguary e Dafruta), Palmeiron (ASA), Nectare, Serigy, Intrafrut, Cajuína São Geraldo e até a gigante paulistana Ricaeli, fazem parte de uma invejável carteira de clientes. Segundo o secretário Alysson Alcântara, "os cajus obtidos pela CERSEL vêm da Serra de Santana", região localizada no "coração do Seridó, a 750 m do nível do mar, num agradável microclima com temperaturas médias de 22 graus". Ele informou que os pedúnculos recolhidos são derivados de cajueiros nativos gigantes e precoces, "que produzem frutos com alto teor de polpa". Fundada em 1974, como cooperativa de energia rural e desde 1992 dedicada ao ramo da produção de laticínios , a CERSEL recebe a safra de uma área cultivada de 16 mil hectares, o que significa a mobilização de 2 mil pequenos produtores encarregados de fornecer a carga processada nos pátios da empresa. "Aqui nós primamos pela manutenção das características do produto. Parte da produção é vendida congelada, depois de pasteurizada.", explicou.
Uma visita ao galpão principal da indústria não deixa dúvidas quanto ao apuro da cooperativa: o processo de produção do suco se inicia pela colheita manual do fruto, descarga pelos caminhões de transporte, pesagem eletrônica, primeira lavagem, seleção e segunda lavagem. Dessa etapa, chega a vez do processo de esmagamento e prensagem, pasteurização e enchimento dos tonéis com o suco integral. Dali, após análise laboratorial, ocorre a pesagem do suco e resfriamento. A maior parte da produção é posteriormente vendida em carros-tanque. Ao todo, a força de trabalho da CERSEL chega a beirar os 50 funcionários quando em safra plena, mão-de-obra local residente em Currais Novos, cuja Economia acaba sendo beneficiada em função dos empregos gerados. Etapa de seleção e segunda lavagem
Junto ao atual presidente da cooperativa, empresário Paulo Othon, ele compartilha o comando de uma unidade capaz de beneficiar 15 mil toneladas de suco. Na última safra, foram 3.286. No coração da CERSEL, para que tudo funcione dentro das rígidas normas de produção exigidas pelos órgãos federais competentes, um moderno parque industrial se encarrega de funcionar de acordo com o Sistema de Limpeza CIP e BPF (Boas Práticas de Fabricação) implantado pelo SENAI/RN.
Processo de esmagamento e prensagem
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Agroindústria de Laticínios e Sucos de Frutas Tropicais BR 226, Km 175 - Parque Dourado II - CEP 59380-0 000 Currais Novos/RN - Caixa Postal 129 Tel. (84) 3405-3 3122 www.cersel.com - contato@cersel.com Revista Sucesso
Informe Publicitário Empresários Manoel Felix e Bruno Henrique
Água de Coco Dunas Do coco para o copo
Marca tradicional toma impulso com nova administração e se reestrutura para ganhar mercado
Nem sempre experiência é sinônimo de idade avançada, como bem pode comprovar a associação dos irmãos Bruno Henrique e Manoel Felix em torno do projeto de reestruturação da Água de Coco Dunas. Jovens determinados a fortalecer um nome que já é sinônimo de qualidade no acirrado mercado potiguar há cinco anos, os dois decidiram empregar o talento comprovado na administração de outro projeto bem-sucedido - a indústria de mini-pizzas Do Lar - para transformar o novo empreendimento em sucesso. Com futura sede a ser ocupada no Distrito Industrial de Macaíba, a Dunas já possui uma filosofia bastante curiosa: "Trabalhamos com um engenheiro de alimentos para garantir que o nosso envase seja 100% seguro. Cuidamos da saúde do coco. Quem compra e consome um produto com a nossa marca, pode ter certeza de estar tomando água de coco limpa e natural, do coco para o copo", frisou Bruno Henrique. Os irmãos reforçam a tese de que é preciso investir em um controle de qualidade mais rígido para ganhar terreno no território livre de aventureiros interessados apenas no lucro fácil.
Como regra básica da empresa, a higienização durante o processo de envase é determinante, sem qualquer contato do manipulador com o recipiente onde a água de coco será armazenada até o consumo. “Geralmente não se tem o menor cuidado com fatores tipo estabilidade térmica, contato com a sujeira das mãos, contaminação da borda do copo plástico, e por aí vai”, lamentou Manoel Felix. A clientela da empresa se encontra, principalmente, em setores como o supermercadista, dono de grande parte da demanda que hoje ela recebe; entretanto, a Dunas também atende a lojas de conveniência, bares, hotéis, motéis, eventos diversificados, entre outros. Essa estratégia, administrada de forma a tornar o produto consumido de forma pontual e abrangente, vem de uma ideia originada na época em que a dupla planejava os primeiros passos da Do Lar, uma empresa de grande credibilidade no setor. "Não adianta assumir a produção de determinado item, se você não consegue manter o padrão de qualidade em todos os lugares em que ele chega. Pretendemos fazer a mesma coisa com a nossa água de coco. Ao deslacrar um copo aqui e dias depois repetir esse gesto com outro copo em João Pessoa, você vai observar que o conteúdo terá o mesmo sabor, pureza e características do primeiro. Esse é o nosso objetivo", confirmou Bruno Henrique. A Água de Coco Dunas ressalta a fidelidade ao slogan “Do coco para o copo”, ou seja, empenho máximo no sentido de conservar as características do fruto.
Água de Coco Dunas Rua Paulo Pinto de Abreu, 210, Lagoa Nova Natal / RN Tel. (84) 3234.0675 / 8728.5357 / 8728-5 5356
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Milfruits
O puro sabor da fruta Tradicional no ramo de polpa de frutas, empresa cria marca dedicada a fabricação de sucos para ampla distribuição dade", descreveu Cristiano Regis do escritório da fazenda localizada em Macaíba (RN). Os empresários Diego Invernizzi e Cristiano Regis atuam junto ao sócio Wiilson Medeiros
O nome Milfrutas, bastante conhecido no mercado de polpa de frutas do Rio Grande do Norte, acaba de ganhar uma deliciosa novidade que já tem data marcada para estrear: junho de 2010. Criada a partir do sucesso da primeira empresa, a Milfruits também é liderada pelos sócios Cristiano Regis, Diego Invernizzi e Wilson Medeiros, que aproveitam de forma inteligente a fertilidade das terras potiguares para industrializar sucos em quatro sabores típicos da terra: Acerola, Cajá, Manga e Goiaba. De acordo com o trio, a bebida será distribuída em copos plásticos de 300 ml, lacrados e prontos para consumo, devendo abastecer pontos que vão de supermercados a lojas de conveniência, hotéis, escolas e padarias. Assim como no caso da Milfrutas, o produto da Milfruits vai se caracterizar pela composição praticamente livre de aditivos, prezando a naturalidade das frutas processadas. "Trabalhamos com a mesma filosofia da polpa, ou seja, quanto mais natural, melhor. Ao abrir um copo de suco Milfruits, o consumidor terá a sensação de estar provando o néctar verdadeiro da fruta, o que não deixa de ser ver-
Para tornar viável o projeto, Diego, Wilson e Cristiano investiram em tecnologia avançada, ao nível do que de melhor se utiliza nos processos de extração e envase. Instalado num galpão próximo ao escritório da Milfruits, o maquinário inclui um moderno pasteurizador cuja companhia é o indispensável tanque com capacidade para mil litros. Em termos de produção, a indústria não brinca em serviço: serão 600 litros/hora, se assim a demanda exigir. Enquanto mostrava o local à reportagem, Regis acrescentou: "Fazemos tudo para honrar o slogan da empresa, 'o puro sabor da fruta'. Todo o material é fabricado em aço inox, com o máximo de higienização e procedência; além do próprio Rio Grande do Norte, recebemos frutas de fornecedores na Paraíba, Pernambuco e Ceará. Nosso controle de qualidade começa do plantio", enfatizou. A Milfrutas conta ainda com laboratório de análises localizado no parque industrial da empresa e estrutura para embarque da mercadoria. Logística de entrega, por sinal, é um dos pontos fortes do negócio, já que o comprador pode se abastecer diretamente na fazenda, sem a intervenção de atravessadores. "Chegou aqui, comprou, levou. Tudo muito simples", acrescentou o empresário.
Equipamento de pasteurização do suco
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Cajuína Pajuçara
A Natureza numa garrafa Sucesso entre apreciadores de produtos naturais, a Cajuína Pajuçara traduz a diversidade da fazenda que lhe dá nome
A propriedade localizada no município de Macaíba (RN) é encarada como "laboratório a céu aberto" para o empresário e professor de Saúde Pública Aldo Tinoco, autoridade em técnicas de produção agrícola que encantam a quem visita o local. Dedicado a descobrir novas possibilidades e um curioso nato, Seu Aldo resolveu experimentar com as frutas que brotavam da Fazenda Pajuçara há mais de 30 anos. A delicada alquimia de extrair sabor e qualidade da terra, foi se transformando numa espécie de hobby apaixonante, diversificado ao longo do tempo. Hoje a propriedade é responsável por uma linha de produção que preza o fator "natureza", da qual o caju representa carro-chefe. Acolhedor, o empresário faz questão de demonstrar a qualidade do produto responsável pela aceitação da linha Pajuçara, a famosa cajuína envasada em garrafas de vidro de 500 ml. Mesmo restrita a poucos pontos de venda pertencentes ao comércio macaibense e adjacências, a Cajuína Pajuçara excedeu as fronteiras e ganhou espaço, sendo apreciada por todos os que provam da sua saborosa composição. Embora o Ceará ainda detenha o título de maior produtor em território nacional da bebida, o Rio Grande do Norte não faz
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O professor Aldo Tinoco: intimidade com a terra feio, graças à obsessão de Aldo Tinoco por qualidade: "Aproveitamos a qualidade do nosso pedúnculo, que é muito bom para essa finalidade. Tanto a cajuína quanto o licor, passaram por diversas fases de desenvolvimento. Foram muitos testes, até chegarmos a esse resultado", explicou da sede da fazenda, numa tarde aprazível de Abril. As mudanças climáticas que terminaram por paralisar a produção devido a uma safra abaixo da média normalmente verificada, não desanimaram o produtor. Seu Aldo acredita que o próximo final de ano poderá reativar a produção da fazenda, perspectiva compartilhada por quem conhece os revezes da região. Cada vez mais empenhado em corresponder às exigências do mercado e público consumidor, o empresário participou recentemente do Arranjo Produtivo Local via Sindifrutas/RN, atitude que deverá impulsionar a produção da Fazenda Pajuçara em ramos tão diversos como cachaça, mel de engenho e licores de frutas da terra. Celeiro de inúmeras possibilidades, a fazenda é um exemplo de aproveitamento engenhoso do meio ambiente, com o charme extra que só a Natureza pode conferir.
Fazenda Pajuçara Rua Antônio Chaves, 200 Macaíba/RN Tel. (84) 3271-1 1311
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