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Prefeito de Itapoá é preso em operação

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Araponga da paz!

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anticorrupção denominada “Mensageiro”

Após o cumprimento do mandado de prisão, ele foi ouvido em audiência de custódia e teve sua prisão mantida

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Em continuidade das ações da Operação Mensageiro, deflagrada no último dia 06 de dezembro, pela Subprocuradoria-Geral para Assuntos Jurídicos, por meio do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), na madrugada do dia 09 de dezembro, foi cumprido mais um mandado de prisão preventiva, requerido pelo MP, em razão das provas coletadas na busca e apreensão na residência de um dos investigados no dia da operação. Trata-se do prefeito de Itapoá, Marlon Neuber (PL).

Cumprido o mandado de prisão, ele foi ouvido presencialmente em audiência de custódia na sede do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Após a audiência, foi mantida a prisão pelo Tribunal.

Até aquele dia 09 de dezembro, a Operação Mensageiro já havia cumprido 16 mandados de prisão e 109 mandados de busca e apreensão. Foram mais de R$ 1,3 milhão de reais apreendidos em espécie, localizados nas residências e nos locais de trabalho dos alvos investigados. Também foram recolhidos para perícia, 58 computadores, 85 aparelhos de telefone celular e 140 mídias eletrônicas. Os bens de 25 empresas e 11 pessoas físicas foram bloqueados por ordem do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, totalizando mais de R$ 282 milhões em apreensões.

A prisão de Marlon Neuber foi realizada às 3h20 da madrugada do dia 09 de dezembro no pedágio de Garuva (rodovia BR-101) após monitoramento realizado pelas equipes do GAECO do Ministério Público do Paraná (MPPR) e do MPSC com o acompanhamento do GEAC e apoios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da

Secretaria de Estado de Administração Prisional (SAP).

Participaram da ação, nove agentes do GAECO do MPPR e sete agentes do GAECO do MPSC.

A Operação Mensageiro visa apurar suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.

Em um primeiro momento, foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e 108 de busca e apreensão nas regiões Norte, Sul, Planalto Norte, Vale do Itapocu, Vale do Itajaí, Alto Vale do Itajaí e Serra catarinenses. Também, foram bloqueados bens de 25 empresas e 11 pessoas físicas. Ao todo, foram 96 alvos das buscas, envolvendo órgãos públicos, residências particulares e empresas no primeiro dia da Operação.

As ordens judiciais foram requeridas pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e pelo GEAC do MPSC e deferidas pelo Tribunal de Justiça Santa Catarina. Participam do ápice da operação, no dia 06 de dezembro, cerca de 220 policiais civis, militares e rodoviários federal (PRF), além de 23 Promotores de Justiça.

Os mandados de busca e apreensão em órgão públicos objetivaram colher provas relacionadas a contratos em 20 municípios, incluindo Itapoá.

A apuração corre em segredo de justiça, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.

As informações são do Ministério Público de Santa Catarina.

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