Folha Maçônica 399

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4 de maio de 2013 Ano 8 – edição 399

Revista semanal distribuída por e-mail aos cadastrados e dedicada aos assuntos de interesse dos iniciados na Arte Real. Criador: Robson Granado Colaboradores permanentes: Aquilino R. Leal, Francisco Maciel, Gilberto Ferreira Pereira

Manuscrito cristão-palestino – em aramaico.


GRANDES INICIADOS Venâncio de Oliveira Aires

(Itapetininga, 12 de novembro de 1841 — Santo Ângelo, 16 de outubro de 1885) foi um jornalista brasileiro e precursor das idéias republicanas e abolicionistas. Com Moreira da Silva, fundou o primeiro jornal de Itapetininga, O Município. (1873). Era filho de Salvador de Oliveira Ayres e de d. Anna Vieira Ayres, ambos descendentes em linha reta dos fundadores da sua cidade natal. Formou-se advogado em 1868, pela Faculdade de Direito de São Paulo, retornando para Itapetininga, onde abriu banca de advocacia, tornando-se um dos seus mais destacados profissionais. Foi um dos fundadores do Partido Republicano Riograndense e também primeiro redatorchefe do jornal do partido, A Federação, fez editar seu primeiro número em janeiro de 1884. Suas teses foram sustentadas por seus discípulos, Júlio Prates de Castilhos, Pinheiro Machado e Ramiro Barcelos. Sua doutrina foi a base do castilhismo e do pinheirismo. O Partido Republicano Riograndense foi o único da União a manter-se fiel às bases doutrinárias de inspiração venanciana, desde os primeiros Congressos, até a queda da República Velha, em 1930.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ven%C3%A2ncio_de_Oliveira_Aires

SÍMBOLOS O Aramaico Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre (http://pt.wikipedia.org/wiki/Aramaico) Adaptações e notas suplementares: Ir.´. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Introdução 1

O aramaico é uma língua semítica pertencente à família linguística afro-asiática. O nome da língua é baseado no nome 2 de Aram , que viveu em uma antiga região do centro da Síria. Dentro dessa família, o aramaico pertence ao subgrupo 3 semítico, e mais especificadamente, faz parte das línguas semíticas do noroeste , que também inclui as línguas 1

As línguas semíticas são a família mais ao nordeste das línguas camito-semíticas, e a única família do grupo falada na Ásia. As línguas afro-asiáticas ou camito-semíticas são uma família de línguas de cerca de 240 línguas e 285 milhões de falantes, espalhados pelo norte e pelo leste da África e pelo sudoeste da Ásia Outros nomes por vezes dados a essa família incluem “afrasiática”, “lisrâmica” (Hodge 1972) e “eritréia” (Tucker 1966). As línguas semíticas mais comuns faladas hoje são a língua árabe, o amárico (idioma oficial da Etiópia), o hebraico e a língua tigrínia (um idioma semítico etiópico falado pelo povo tigré da região homônima do norte da Etiópia e da Eritréia, onde é a língua nacional, e entre os emigrantes destas regiões residentes em Israel (os Beta Israel). O termo ―semíticas‖ para essas línguas é etimologicamente errado de algumas formas, mas é o termo padrão em linguística. 2

Aram (em hebraico: ‫ארן‬, ―cabra selvagem‖) é um personagem bíblico do Antigo Testamento, mencio-nado no livro de Gênesis como o quinto filho de Sem, sendo, portanto, neto de Noé. Embora pouco se sabe a respeito de Aram, diz o texto bíblico que ele foi pai de Uz, Hul, Geter e Más (Gênesis 10:23). Segundo os eruditos, Aram teria sido o ancestral dos arameus (sírios). 3

Línguas semíticas do noroeste:

Línguas cananitas (veja também línguas hebraicas)

i) ii) iii)

Língua amonita – extinta. Língua moabita – extinta. Língua edomita – extinta.

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canaanitas assim como o hebraico e o fenício. A escrita aramaica foi amplamente adotada por outras línguas, sendo assim, ancestral dos alfabetos árabe e hebraico mo-dernos. Foi a língua administrativa e religiosa de diversos impérios da Antiguidade, além de ser o idioma original de muitas 5 partes dos livros bíblicos de Daniel e de Esdras, assim como do Talmude . 6

O aramaico foi, com certeza, a língua falada por Yéshua-Jesus e ainda hoje é a língua materna de algumas pequenas comunidades no Oriente Médio, especialmente no interior da Síria; e sua longevidade se deve ao fato de ser escrito e falado pelos aldeões cristãos que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco, capital da Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud, sendo que nesse último o Divino Mestre hospedou-se por três 7 dias. Além dessas, outras aldeias da Mesopotâmia, reconhecidamente católicas e por onde o Cristo passou, como Tur'Abdin ao sul da Tur-quia, fizeram com que o aramaico chegasse intacto até os dias de hoje.

iv) v)

Língua hebraica bíblica – tem línguas descendentes vivas Línguas fenícias (incluindo o antigo púnico) – extinta.

Aramaico

i) ii)

Siríaco Língua mandaica

Ugarítico – extinta.

 Língua amorita – extinta (sua existência é comprovada somente a partir de nomes próprios transcritos em acadiano; pode de fato ser a língua-mãe do semítico do noroeste, ou mesmo predatar o desmembramento do semítico central). 4

As línguas canaanitas ou cananeias são uma subfamília das línguas semitas faladas pelos antigos povos da região de Canaã, incluindo os canaanitas, os israelitas e os fenícios. Todas se extinguiram como línguas nativas durante o primeiro milênio d.C., embora o hebraico tenha permanecido continuamente em uso religioso e literário entre os judeus, sendo posteriormente ressucitado como o idioma falado cotidianamente durante o século XIX por Eliezer Ben Yehuda. A expansão fenícia (e, posteriormente, cartaginesa) espalhou os idiomas canaanitas para o Mediterrâneo Ocidental por algum tempo, porém ele eventualmente se extinguiu também na região, embora tenha sobrevivido por algum tempo depois da pró-pria Fenícia. 5

ַּ transl. Talmud) é o Livro Sagrado dos judeus, um registro das discussões rabínicas O Talmude (em hebraico: ‫תלְמּוד‬, que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo. É um texto central para o judaísmo rabínico. O Talmude tem dois componentes: a Mishná (c. 200 d.C.), o primeiro compêndio escrito da Lei Oral judaica; e o Guemará (c. 500 d.C.), uma discussão da Mishná e dos escritos tanaíticos que fre-quentemente abordam outros tópicos, e são expostos amplamente no Tanakh. O Mishná foi redigido pelos mestres chamados Tannaim ("tanaítas"), termo que deriva da palavra hebraica que significa "ensinar" ou "transmitir uma tradição". Os tanaítas viveram entre o século I e o III d.C. A primeira codificação é atribuída a Rabi Akiva (50 – 130), e uma segunda, a Rabi Meir (entre 130 e 160 d.C.), ambas as versões tendo sido escritas no atual idioma aramaico, ainda em uso no interior da Síria. Os termos Talmud e Guemará são utilizados frequentemente de maneira intercambiável. A Guemará é a base de todos os códigos da lei rabínica, e é muito citada no resto da literatura rabínica; já o Talmude também é chamado frequentemente de Shas (hebraico: ‫)ס"ש‬, uma abreviação em hebraico de shisha sedarim, as "seis ordens" da Mishná. 6

O Divino Mestre Jesus era um nativo de língua aramaica e, neste idioma, seu nome é Yehushua (Ierruchua) segundo algumas fontes e Yehoshua (Ierrochua) segundo outras. De forma abreviada, fica sendo Yéshua (Iéchua), mas há quem pronuncie também Yeshuá (Iechuá) e Yehua (Ierrua). 7

Um conceito do judaísmo, o Messias (hebreu ‫מש יח‬, Mashiach, Mashiyach ou hammasiah, significa “ungido” ou “consagrado”; a forma Asquenazi é Moshiach; a forma aramaica é m’shiha) refere-se, principalmente, à profecia da vinda de um humano descendente do rei David, que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo desta forma a paz ao mundo. Os cristãos, com algumas exceções, consideram que Jesus (Yéshua) é o Messias. A palavra cristo (em grego Χριστός, Christós), é uma tradução para o grego do termo hebraico mashiach.

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No início do século passado, devido a perseguições políticas e religiosas, milhares desses cristãos fugiram para o ocidente, onde ainda hoje restam poucas centenas, vivendo nos Estados Unidos da América, na Europa e na América do Sul e que, curiosamente, falam e escrevem, fluentemente, o idioma falado por Yéshua-Jesus. Distribuição Geográfica Durante o século XII a.C., os arameus, os originais falantes do aramaico, começaram a se estabelecer em grande número nas regiões onde atualmente situam-se a Síria, o Iraque e a Turquia Oriental. Adquirindo importância, passou a ser falado por toda a costa Mediterrânea do Levante. A partir do século VII, o aramaico, que era utilizado como língua franca no Oriente Médio foi substituído pela língua árabe. Entretanto, o aramaico continua sendo usado, literária e liturgicamente, entre os judeus e alguns cristãos. Guerras e dissenções políticas nos dois últimos séculos ocasionaram a dispersão de inúmeros indivíduos que se utilizam do aramaico como língua materna pelo mundo.

A POLÊMICA NA FOLHA Os instrumentos de tortura da Santa Inquisição8 (II_IV) Fato: Inquisição é o ato de inquirir, isto é, indagar, investigar, interrogar judicialmente e no caso da Santa Inquisição, significa "questionar judicialmente aqueles que, de uma forma ou de outra, se opõem aos preceitos da Igreja Católica: heresia, feitiçaria, bigamia, sodomia e apostasia. Na prática, os pagãos representavam uma constante ameaça à autoridade clerical e a Inquisição era um recurso para impor à força a supremacia católica, exterminando todos que não aceitavam o cristianismo nos padrões impostos pela Igreja. Posteriormente, a Santa Inquisição passou a ser utilizada também como um meio de coação, de forma a manipular as autoridades como meio de obter vantagens políticas. II - Instrumentos letais de tortura Os instrumentos citados a seguir são aqueles que, embora servissem como instrumentos de interrogatório, podiam ser usados como instrumentos de execução - como por exemplo, a Dama de Ferro - ou provocavam na vítima tais traumas e lesões que acabavam por matá-la horas após sua aplicação. Por isso, só eram geralmente aplicados a condenados à morte, cuja execução deveria seguir-se sem demora; assim, obtinha-se a garantia de que as vítimas, ainda que gravemente feridas, não escapariam à aplicação da justiça. 1 - As Cunhas ou Borzeguim Este era um dos suplícios mais dolorosos que se poderia imaginar. A vítima era amarrada e esticada no chão, com as pernas encerradas entre quatro pranchas de carvalho, das quais o par do lado externo era fixo, enquanto o interno era móvel. Introduzindo cunhas no espaço de separação entre as duas pranchas móveis, era possível esmagar as pernas da vitima contra a estrutura fixa da máquina. Havia a tortura dita comum e a extraordinária; a diferença entre as duas era avaliada pela quantidade de cunhas cada vez mais espessas que eram cravadas na parte interna. Este tipo de tortura, pelo fato de ser sempre - embora nem sempre imediatamente - fatal, só era administrada a condenados à morte que devessem ser executados sem demora. 2 - O Esmaga-Cabeças Os esmaga-cabeças, instrumentos tipicamente medievais, compunham-se de um capacete e de uma barra na qual se colocava o queixo do torturado. Em seguida, por meio de um parafuso, ia-se apertando o capacete, comprimindo a cabeça do indivíduo de encontro à base, no sentido vertical. O resultado era arrasador: primeiro destroçavam-se os alvéolos dentários; depois, as mandíbulas; e finalmente, caso a tortura não cessasse, os olhos saltavam das órbitas e o cérebro vazava pelo crânio fraturado. 8

Santa?

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3 - A Dama de Ferro A história da tortura registra muitos instrumentos em forma de sarcófago antropomorfo com pregos em seu interior, que, ao fechar-se a porta, penetravam no corpo da vítima. O exemplo mais conhecido foi a chamada "donzela de ferro" de Nuremberg, exemplar do final do século XV, reprodução aperfeiçoada de exemplares mais antigos. O aparelho foi destruído quando Nuremberg foi bombardeada, em 1944. É difícil separar a lenda dos fatos quando se fala de tal instrumento, pois restaram poucas descrições da época, e a maioria do material publicado baseia-se em investigações distorcidas do século XIX, opiniões fantasiosas e românticas e testemunhos não oculares e exagerados. Ao contrário do que se costuma afirmar, a Dama de Ferro raras vezes era usada numa execução intencional (embora, sem dúvida, o condenado pudesse, devido a um lamentável infortúnio, morrer asfixiado em seu interior). A primeira referência confiável a uma execução com a Dama de Ferro reporta-se a 14 de Agosto de 1515, se bem que o instrumento já fosse utilizado, comprovadamente, há uns dois séculos. Nesse dia, um falsificador de moeda foi aí introduzido e as portas fechadas lentamente, pelo que as pontas afiadíssimas lhe penetraram nos braços, na barriga, e no peito, nas pernas em vários lugares, na bexiga, nos olhos, nos ombros e nas nádegas, mas não suficiente para o matar, e assim permaneceu a gritar e lamentar-se por vários dias, após os quais morreu. É provável que os cravos fossem desmontáveis e de vários tamanhos, de modo que pudessem colocar-se em vários orifícios no interior do aparelho, tornando-se mais ou menos cutilantes, segundo as exigências da sentença. A Dama de Ferro era aplicada aos autores de crimes contra o Estado, que não fossem de lesa-majestade, e também nos casos de mulheres adúlteras e de jovens ou viúvas que não mantivessem sua castidade. Era também usada como instrumento de interrogatório, em casos específicos de mulheres suspeitas de bruxaria ou comércio com as forças do Inferno. Nesse caso do interrogatório, era usada especialmente em mulheres, pois julgava-se que estas poderiam suportá-la melhor que outros métodos e por deixar poucas ou nenhuma marca visível, sendo, além disso, praticamente garantida a confissão da acusada. 4 - A Roda Vertical Na roda vertical, que, como diz o nome, era erguida perpendicularmente em relação ao chão, o corpo da vítima era amarrado ao instrumento, o mais esticado possível. Em seguida a roda era girada, expondo o torturado, a cada volta, a pregos ou brasas ardentes colocados no chão, sob a máquina. O resultado final era o retalhamento lento ou queimaduras expostas por toda a superfície do corpo, que, conforme sua gravidade, poderiam levar à morte do torturado. 5 - Gaiola de Cravos Atribui-se geralmente a invenção desse engenhoso instrumento à condessa húngara Elizabeth Báthory, que viveu no século XVI; todavia, existem registros de seu uso já no tempo dos romanos. Frise-se, porém, que não era um modo de interrogatório ou punição judicial, sendo utilizado apenas por certos indivíduos, isoladamente. Basicamente, o engenho era uma gaiola cilíndrica de lâminas de ferro afiadas, cujo interior era guarnecido de pontas aguçadas de ferro. A vítima era trancada na gaiola e o torturador, armado de um archote, um ferro em brasa ou ainda de um ferro pontiagudo, começava a espetar ou atiçar o prisioneiro, que, em seus movimentos de recuo, ia chocar-se contra as pontas e lâminas da gaiola. O resultado final é fácil de imaginar-se. Embora a maioria das gaiolas de cravos de que se tem notícia fossem colocadas diretamente sobre a terra, diz-se que a gaiola de Elizabeth Báthory (aperfeiçoada para que ela tomasse os famosos banhos de sangue que, segundo supunha, a manteriam sempre jovem e bela) era suspensa no teto; a condessa sentava-se abaixo dela e o sangue corria diretamente sobre seu corpo. 6 - O Cavalo de Estiramento O estiramento, ou desmembramento causado por meio de tensão exercida longitudinalmente, já era usado no Antigo Egito e na Babilônia. Na Europa medieval - e após - o cavalo de estiramento constituía instrumento fundamental de

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qualquer masmorra respeitável, e isso até o desaparecimento da tortura, por volta do séc. XVII. A vítima era deitada no aparelho, seus membros firmemente presos às extremidades e esticados pela força do cabrestante, existindo testemunhos antigos que falam de até 30 cm de distensão, o que é inconcebível; a distensão originada pelo deslocar e torcer de cada articulação dos braços e das pernas, do desmembramento da coluna vertebral e da destruição dos músculos das extremidades do tórax e do abdômen provocava um efeito mortal. No entanto, antes do abatimento final da vítima, e mesmo nas fases iniciais do interrogatório, era sofrido o deslocamento dos ombros, por causa do estiramento dos braços para trás e para cima, assim como uma dor intensa provocada pelo rompimento dos músculos e quaisquer fibras submetidas a uma tensão excessiva. Com a continuação da tortura, os quadris, e os cotovelos começavam a desconjuntar-se, separando-se por fim, ruidosamente. Já nesta fase, a vítima, se escapava com vida do tormento, ficava aleijada para toda a vida. Depois de horas ou dias, no caso dos mais resistentes, as funções vitais simplesmente cessavam, uma após a outra. (continua) Conclusão: O pesquisador Justine Glass afirma que cerca de nove milhões de pessoas foram acusadas e mortas, entre os séculos que durou a perseguição! Algo mais a comentar? "A crença em Deus se origina no medo e na superstição." (Thomas Hobbes)

Coluna assinada pelo M.·. I.·. Aquilino R. Leal, Fundador Honorário da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. Stanislas de Guaita 165

MEDITE Psicopictografia (Pintura Mediúnica) Lívio Barbosa é um desses médiuns paranormais da nova geração que executa essa habilidade de forma impressionante, pela fidelidade aos diferentes estilos dos artistas e pela rapidez e quantidade de obras que executa em uma sessão de aproximadamente três a quatro horas de duração. Durante este tempo, Lívio chega a pintar uma média de vinte a trinta quadros de artistas de estilos absolutamente diversos, com total fidelidade à característica pictórica de cada um. Ele demora em média de 5 à 10 minutos fazendo cada quadro e sem o auxílio de pincéis ou qualquer outro instrumento, apenas as mãos. A Psicopictografia A psicopictografia, popularmente referida como pintura mediúnica, é, segundo os que crêem na doutrina espírita, uma manifestação mediúnica pela qual um espírito, através de um médium, se expressa por meio de pinturas ou desenhos. Allan Kardec (1861, item 190) define médiuns pintores ou desenhistas, como sendo aqueles que pintam ou desenham sob a influência dos Espíritos.

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No Brasil, entre os diversos médiuns que se destacam nessa área em particular, citam-se os nomes de Lívio Barbosa, Luiz Antonio Gasparetto, José Medrado, Marilusa Moreira Vasconcelos e Florencio Anton, entre outros. O Fenômeno O fenômeno espírita da pintura mediúnica, cujo nome técnico é ―psicopictografia‖, não é um dom que seja muito comum aos médiuns de uma forma geral. São poucos os paranormais que possuem essa faculdade, que pressupõe um preparo todo especial para que as obras dos artistas de todos os tempos e de todos as escolas possam ser reproduzidas com o maior grau de fidelidade possível ao estilo de cada artista que utiliza as mãos do médium como instrumento. Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/audiovisuais/canal-de-psicopictografia-(pintura-mediunica)-delivio-barbosa-no-youtube/#ixzz2SH2ReuyB Pintura Mediúnica - veja nos endereços abaixo:(com som) Pintura Mediúnica - Lívio Barbosa - Claude Monet - joaosaboia.com ... Enviado pelo Irmão Paulo Cunha

CONVERSA AO PÉ DO OLVIDO Qual é a alternativa da guerra contra os pobres? Mantido o atual ritmo de crescimento em cada país, o PIB (produto interno bruto) per capita do Brasil se igualaria ao dos Estados Unidos em 108 anos, ao do Reino Unido em 47 anos e ao da Itália em 30. Em 2012, o PIB per capita do Brasil foi de US$ 11.875, e o dos EUA, de US$ 49.922, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Esse número foi calculado com base na paridade do poder de compra, uma cotação do dólar que desconta a diferença do poder aquisitivo em cada país. O custo da hora do trabalhador brasileiro é baixo, mas a produtividade também, o que afeta o custo total do trabalho no país. Em 2012, a produtividade no Brasil caiu 0,3%, na contramão do crescimento de 1,8% no mundo e de 4,8% nas maiores economias emergentes. O comportamento do país foi classificado pelo FMI como um ―declínio dramático‖. O Brasil já vinha registrando desaceleração: a expansão da produtividade, que tinha sido de 4,1% em 2010, caiu para 0,7% em 2011. A falta de mão de obra qualificada e a disputa por pessoal com o setor de serviços, o mais dinâmico da economia, fizeram cair a produtividade da indústria. Por outro lado, os Programas sociais brasileiros são referência internacional, em especial as ações focadas na erradicação da extrema pobreza e da fome: Auxílio Gás, Bolsa-escola, Bolsa Família, Bolsa Verde, Brasil Alfabetizado, Brasil Carinhoso, Brasil sem Miséria, Luz para Todos, Minha Casa, Minha Vida, Nossa Bolsa, Operação Pipa, Programa Fome Zero, Programa Universidade para Todos, Rede de Proteção Social, Renda básica de cidadania, Troque Lixo por Livro, etc. Se o salário é mínimo, o estado do bem estar social é o máximo. Tudo na contramão dos Estados Unidos e da Inglaterra, da União Europeia, por exemplo. O escritor George Monbiot publicou um artigo indignado, no The Guardian, contra os cortes sociais feitos pelo Governo britânico. Começa assim: ―A maioria das pessoas do mundo é decente, honesta e gentil. A maioria dos que nos governam são bastardos inveterados. Esta é a conclusão que cheguei depois de muitos anos de jornalismo.‖ E prossegue: ―Este governo, cuja má gestão da economia tem levado à força muita gente para os braços do Estado, culpa os doentes, os desempregados, os mal pagos por uma crise provocada pela elite e quer puni-los por isso. Milhares são expulsos de suas casas e muitos mais estão sendo empurrados para a pobreza. No entanto, no final desta semana, aqueles que ganham mais de 150 mil libras por ano irão se beneficiar com um corte no imposto de renda.‖ Monbiot pergunta: por que a maioria das pessoas permite que sua vida seja infernizada por uma minoria de ladrões incompetentes? E ele mesmo responde: ―A maioria da população mundial ainda vive com o legado da escravidão. Mesmo em uma democracia nominal, como o Reino

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Unido, a maioria das pessoas vivia mais ou menos em cativeiro há pouco mais de um século atrás, com baixos salários, sem voto, sujeitas a punições extremas para a dissidência.‖ Agora, como antes, elas sofrem ―uma nova avalanche de desigualdade e políticas injustas.‖ Monbiot lembra que Marx, Engels e os Vermelhos tentaram mudar essa sociedade de exclusão com a reinvenção de uma ―elite platônica exclusiva‖, guardiã do futuro do proletariado, através do ―poder sem precedentes sobre a vida humana concedido ao Estado‖ - e não funcionou. O estado capitalista usou uma política ―socialista‖ de bem estar social enquanto o comunismo era a alternativa histórica para um mundo melhor. Com a queda da União Soviética e o fim da Guerra Fria, ele voltou a erguer sua pirâmide: no topo, os bilionários; um pouco abaixo, seus cúmplices; na base, os humilhados, os ofendidos, os desterrados, os sobreviventes, os supérfluos. Aqui no Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, completou 70 anos ainda sob a crítica de uma boa parcela da iniciativa privada, que considera a legislação ultrapassada, paternalista e responsável por uma parte representativa dos custos das empresas. Sob esse argumento, ainda há uma defesa da flexibilização das leis do trabalho. Os estudiosos, no entanto, lembram que ao longo de sete décadas o texto original da CLT passou por cerca de 900 alterações. Uma delas, por exemplo, extinguiu a estabilidade de emprego. Outra oficializou o direito à greve. Para os especialistas, sem a CLT o Brasil não teria visto o crescimento, acentuado na última década, da formalização do mercado de trabalho. Mas, ao mesmo tempo em que cresce o número de trabalhadores com carteira, avança no País o número de profissionais sem carteira assinada que optam por eles próprios pagarem a Previdência. Em um País escravidão e, esquivam de necessidade

onde ainda há casos de trabalho análogo à sob a regra informal do jeitinho, empresas se assumir sua cota de obrigações, é evidente a de avanços na relação entre patrões e

empregados. Apesar do crescimento constante da formalização, seja por meio da carteira profissional ou do vínculo direto com a Previdência, ainda há uma massa expressiva de trabalhadores sem a proteção do Estado. São, aproximadamente, 42 milhões que atuam como empregados sem carteira assinada, não remunerados, ou que atuam por conta própria sem contribuir para o INSS. A resposta de Monbiot para a solução do problema inglês é... problemática. Ele fala em esperança, nos Verdes. Isso é pouco, utópico, nada prático, até preguiçoso. Se no mundo desenvolvido a guerra contra os pobres é uma realidade, entre os países emergentes o Brasil é o grande exemplo de resgate do ―legado da escravidão‖. Mas é claro que os neoliberais (os que não querem luvas na mão invisível do mercado livre, leve e solto) podem dizer que é por isso que estamos a 100 anos dos Estados Unidos, no século XX, talvez XIX. E mentem, como sempre. O texto de George Monbiot: http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2013/apr/01/alternative-to-war-on-britains-poor Coluna assinada pelo Ir.·. Francisco Maciel, membro da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. D’Artagnan Dias Filho 148 – GLMERJ

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COLUNA DO DIREITO O que o fornecedor deve informar no caso de financiamento ou outorga de crédito? Se houver venda de outorga de crédito ou financiamento, o fornecedor deve informar, entre outros requisitos: - o preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional; - o montante dos juros de mora e a taxa efetiva anual dos juros; - os acréscimos legalmente previstos; - o número e periodicidade das prestações; - a soma total a pagar, com ou sem financiamento. Coluna assinada pelo Ir.·. Gilberto F. Pereira, Fundador da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. Stanislas de Guaita 165

DICA Com satisfação única levamos ao conhecimento de todos vocês, Irmãos na Arte Real, que o ‗CONSULTÓRIO MAÇÔNICO‘ (http://sdrv.ms/QobWqH– pasta NO TOPO DA COLUNA DO NORTE) atingiu a grandiosa marca de 110 perguntas com resposta! Um constante e incessante pincelamento de material associado ao insano trabalho de formatação. Até o momento, 25 de abril de 2013, os 110 títulos estão assim distribuídos: CM 01: ESQUADRO E COMPASSO CM 03: ANÚNCIO DAS VOTAÇÕES CM 05: O PROFANO DEVE SABER O PORQUÊ DA REPROVAÇÃO? CM 07: A FALA DO APRENDIZ CM 09: CALENDÁRIO MAÇÔNICO P 01: USO DO BALANDRAU P 03: CONFERÊNCIA DO TRONCO P 05: A RESPONSABILIDADE DO PADRINHO P 07: USO DO CHAPÉU P 09: USO DO TRONO PELO PR.'. VIG.‘. P 11: PALAVRA SOLETRADA OU LETRA POR LETRA P 13: SETE BOLINHAS DO AV.‘. DO V.‘. M.‘. P 15: APLAUSOS P 17: COBRIDORES E BATERIA P 19: DÚVIDAS DO GRAU 2 P 21: USO DA JOIA DE V.‘. M.‘. PELO SUBSTITUTO P 23: CERIMÔNIA DE ENTREGA DAS LUVAS ÀS CUNHADAS P 25: A MARCHA DO C.‘. E A ENTRADA EM L.‘. P 27: PODE UM IRMÃO NÃO V.‘. DIRIGIR UMA SESSÃO? P 29: QUESTÕES RITUALÍSTICAS DO GRAU II P 31: O APRENDIZ GRÃO MESTRE P 33: MARCHA DO APR.'. NA EL.' P 35: COLUNAS VESTIBULARES P 37: PROCEDIMENTOS RITUALÍSTICOS P 39: ADJUNTO DO ORADOR P 41: QUESTÕES RITUALÍSTICAS P 43: ABERTURA DA LOJA COM 7 MESTRES P 45: DÚVIDAS DE UM M.‘. DE CER.‘ P 47: SAUDAÇÃO NA TRANSMISSÃO.. P 49: PROCEDIMENTOS RITUALÍSTICOS P 51: POSIÇÃO DOS PÉS À ORDEM P 53: APROVAÇÃO DO BALAUSTRE P 55: CADEIRAS AO LADO DO TRONO

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CM 02: ATAS QUANDO DA TRANSFORMAÇÃO DE G.1 PARA G.2 CM 04: BIOGRAFIA ALM. ARTHUR SILVEIRA DA MOTTA CM 06: CIRCULAÇÃO NO REAA E FORMAÇÃO DO PÁLIO CM 08: PALAVRA A B.?. DA O.?. E DO Q.?. CM 10: LICENÇA MAÇÔNICA P 02: VISITANTE PALESTRANTE C.‘. M.‘. TEM PRERROGATIVAS P 04: FORMAÇÃO DE ENTRADA DOS OBREIROS P 06: LEITURA DA ATA P 08: TAMANHO DAS HASTES DO ESQUADRO P 10: DÚVIDAS DE UM M.‘. DE CC.‘. P 12: CIRCULAÇÃO DOS AA.‘. P 14: DISPOSIÇÃO DOS VVIG.'. P 16: GARANTE DE AMIZADE P 18: A QUESTÃO DA PURIFICAÇÃO DO CANDIDATO P 20: PRIORIDADE NAS SAUDAÇÕES NO REAA P 22: TRIÂNGULOS DAS COLUNAS ZODIACAIS P 24: ASSENTO DO M.‘. DE CC.‘. P 26: A INVERSÃO DOS TRIÂNGULOS NAS COLUNAS ZODIACAIS P 28: PERPENDICULAÇÃO AO NÍVEL P 30: COBRIDOR INTERNO NO REAA P 32: DÚVIDAS AO FALAR À ORD.‘. P 34: A ‗PERNA‘ DO COMP.‘. NO GRAU DE COMP.‘ P 36: PURIFICAÇÃO PELO FOGO P 38: RAMOS DO ESQUADRO P 40: REPRESENTANTE DO GRÃO -MESTRE P 42: APROVAÇÃO DO BALAÚSTRE P 44: PALAVRA PEDIDA AO V.'. OU AO VIG.'. P 46: QUEM INSTRUI OS APRENDIZES P 48: SUBSTITUIÇÃO E TRATAMENTO DE VENERÁVEL P 50: PROCEDIMENTOS DE LEITURA E SAUDAÇÃO P 52: TAÇA SAGRADA-QUE LADO DO ALTAR? P 54: BALANDRAU P 56: JOIA DO VENERÁVEL SUBSTITUTO

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P 57: JOIA ESQUADRO P 59: O SINAL E A MARCHA DE C.‘. M.‘ P 61: QUESTÕES RITUALÍSTICAS P 63: SINAIS E CIRCULAÇÃO P 65: TELHAMENTO DOS VIGILANTES P 67: INTERRUPÇÃO E ENCERRAMENTO DA SESSÃO P 69: O ‗CAIXÃO‘ NA INICIAÇÃO P 71: A COLETA E A CIRCULAÇÃO P 73: ACENDIMENTO DE VELAS P 75: O SINAL NO USO DA PALAVRA P 77: AINDA A QUESTÃO ENTRE COLUNAS P 79: REPRESENTANTE DO GRÃO-MESTRE P 81: CIRCULAÇÃO PARA A COLETA P 83 – ENTRADA DE AUTORIDADES E QUITE PLACET P 85: LACRAR O TRONCO P 87: ESPADA FLAMEJANTE E O PORTA ESPADA P 89: QUESTÕES SOBRE RITUALÍSTICA P 91: FUNÇÃO DOS DIÁCONOS P 93: O NÚMERO E A MARCHA (G. 3) P 95: QUESTÕES RITUALÍSTICAS-REAA P 97: SAUDAÇÃO E BASTÃO P 99: DÚVIDAS RITUALÍSTICAS SOBRE A MARCHA

P 58: O BASTÃO E O MESTRE DE CERIMÔNIAS P 60: ORIENTE E FALAR SENTADO P 62: SAUDAÇÃO ÀS AUTORIDADES P 64: TRANSMISSÃO DA PALAVRA P 66: A RÉGUA DE 24 POLEGADAS P 68: LUZES DA LOJA FORA DE SEUS LUGARES P 70: PROFANOS NO ORIENTE P 72: QUESTÃO ENTRE COLUNAS P 74: IOD ACESSO OU APAGADO P 76: COLUNAS ZODIACAIS P 78: M.I?. P 80: LIMITE DO ORIENTE E OCIDENTE P 82: TRATAMENTO DE VM P 84: O DEPUTADO E O MESTRE DE CER.'. P 86: QUESTÕES RITUALÍSTICAS DO REAA P 88: O SINAL NA ELEVAÇÃO P 90: DÚVIDAS RITUALÍSTICAS SOBRE A MARCHA P 92: PRONÚNCIA DA PAL.'. DE P.'. (G. 2) P 94: CIRCULAÇÃO PARA COLETA P 96: SESSÃO MAGNA OU ORDINÁRIA P 98: RECREAÇÃO E TEMPO DE ESTUDOS P 100: COMPORTAMENTO RITUALÍSTICO DIÁCONOS

DOS

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DOCUMENTOS E FOTOS ANTIGAS

A Associação Maçônica do Templo de Detroit começou a construção de seu novo templo na Avenida do Templo no Dia de Ação de Graças em 1920. Dezenas de milhares de maçons e cidadãos se reuniram na Avenida do Templo, 500, para removerem a primeira pá de terra. Esta é a pá que foi usada. O cabo é de madeira entalhada com requinte e tem uma pequena placa na qual se lê: ―Em memória de nossos irmãos que morreram na Guerra Mundial. Esta pá foi oferecida pela Associação dos Mestres do Distrito de Wayne para a Associação do Templo Maçônico de Detroit para a remoção da terra para o novo Templo Maçônico. 25 de novembro de 1920‖.

http://www.detroitmasonic.com/pictures.htm

EUREKA (TUREKA E NÓSREKA) Contestações, lances, bobagens, respostas, estudos, crendices, fatos, curiosidades, sofismas, perguntas, humor, nostalgia, outros e... nós!

variados,

‘nóstícias’

Desde há muito sabemos da terceira lei de Newton: a cada ação corresponde uma reação. Portanto, a cada pergunta corresponde uma resposta: a um questionamento bem elaborado uma rebate bem planejado. Certa moça escreveu um e-mail para uma sítio financeiro pedindo dicas sobre "como arrumar um marido rico" da seguinte forma:

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“Sou uma garota linda maravilhosamente linda de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste site? Ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas? Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West. 9 Conheço uma mulher da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca ! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente. Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como eu chego ao nível dela?" Rafaela S. Inacreditavelmente a solicitação chegou a um rapaz que, inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada. “Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação. Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo à toa... Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: visto da perspectiva de um homem como eu que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio. Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro. Mas tem um problema. Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando. Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos. E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre aumenta! Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou um caco. Isto é, hoje você está em “alta”, na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada. Usando o linguajar de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como “trading position” posição para comercializar) e não como “buyandhold” compre e retenha), que é para o quê você se oferece... Portanto, ainda em termos comerciais, casar que é um “buyandhold”) com você não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim! Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar. Cogitar... Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão “articulada, com classe e maravilhosamente linda” seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa “máquina”, quero tão somente o que é de praxe: fazer um “test drive” antes de fechar o negócio...podemos marcar?" Colaboração do MI Aquilino R. Leal, Fundador Honorário da Aug e Resp Loj Maç Stanislas de Guaita 165

Enquete inútil: Pergunta: Sejam 9 moedas idênticas na aparência mas com uma falsa que não se sabe se mais leve ou mais pesada. Com uma balança de dois pratos, com três pesadas no máximo, como determinar a moeda falsa determinando se é mais leve ou mais pesada? (Envie-nos sua resposta e a publicaremos semana que vem.)

Quantos cestos podem ser cheios com o monólito do morro (pico) do Pão de Açúcar do Rio de Janeiro, foto adiante? Apenas considerar a parte do pico acima do nível do mar, ou seja, a rocha visível. Pergunta de edição anterior:

Apenas dois cestos! Cada um deles deve possuir volume metade do volume do morro! 9

Tribeca é um bairro no centro de Manhattan, Nova York, Estados Unidos. O nome é uma abreviatura de "Triangle Below Canal Street", ou Triângulo Abaixo da Rua do Canal, em português. (fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki – 03/2011) [Nota: Aquilino R. Leal]

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Visite nossas páginas online: Blog da Folha Maçônica: http://folhamaconika.blogspot.com/ Este blog será extinto brevemente.

Novo Site para download das edições da Folha Maçônica: http://sdrv.ms/QobWqH Novo link do ponto cultural da FM onde estão disponibilizados mais de 13 mil títulos sobre a Ordem e afins; como está em fase de conclusão existirão falhas que pedimos serem apontadas para o seu melhoramento, assim como aguardamos comentários no sentido da apresentação e conteúdo.

Blog com desenhos e pinturas do Irmão Robson Granado: http://robsongranado.blogspot.com/

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