Folha Maçônica 402

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FOLHA MAÇÔNICA

Edição 402 25 de maio de 2013 Desde 11 de setembro de 2005

Revista semanal distribuída por e-mail aos cadastrados e dedicada aos assuntos de interesse dos iniciados na Arte Real.

Editor: Robson Granado Colaboradores permanentes: Aquilino R. Leal, Francisco Maciel, Gilberto Ferreira Pereira

Grandes Iniciados Símbolos Polêmica na Folha Medite Conversa ao Pé do Olvido Coluna do Direito Dica Documentos e Fotos Antigos Eureka (Tureka, Nósreka) Com a Palavra o Leitor Enquete Inútil

Folha de rosto de edição da Bíblia, de 1818


GRANDES INICIADOS Antoine-Joseph "Adolphe" Sax

Inventor do saxofone (Membro da Loge Vrais Les Amis de L'Union) Adolphe Sax nasceu em Dinant, Bélgica. O pai, Charles-Joseph Sax, também era construtor de instrumentos. Adolphe cedo começou a construir os seus instrumentos. Quando deixou a escola, Sax começou as experiências para descobrir novos instrumentos, a sua primeira invenção importante foi um melhoramento no clarinete baixo, que patenteou apenas com 20 anos de idade Em 1840 inventou o saxofone. E em 1841, Sax mudou-se para Paris, onde continuou a trabalhar na construção e invenção de instrumentos. A sua invenção mais famosa foi o saxofone, destinada a ser usado nas bandas militares. O instrumento tem o corpo metálico, com uma palheta de madeira, semelhante ao clarinete. O compositor Hector Berlioz escreveu aprovando o novo instrumento em 1842, mas Sax apenas patenteou o instrumento em 1846, depois de desenhar e construir toda a família de saxofones (do soprano ao contrabaixo). A partir de 1867, Sax foi professor do conservatório de Paris. Morreu em 1894 em Paris e está enterrado no cemitério de Montmartre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolphe_Sax

SÍMBOLOS A questão da palavra “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. E Deus disse: „Faça-se a luz‟, e a luz foi feita”. Com estas palavras do livro do Gênesis, o nosso Grande Arquiteto do Universo nos dá uma lição clara do poder da palavra. E nos mostra que através dela, podemos fazer tudo. TUDO mesmo. É só saber utilizá-la. “Pelas vossas palavras sereis justificados; pelas vossas palavras sereis condenados” (Mateus 12:37). A falta de uma orientação sincera e verdadeira do uso da palavra resulta no seu uso inadequado. Devido à familiaridade e facilidade no falar deixamos de nos beneficiar de um poder extraordinário que nos foi concedido pelo nosso Pai. Por intermédio da palavra, foi criado o universo, e através da palavra cada um de nós cria o seu próprio universo, sabendo ou não, querendo ou não. "A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto." (Provérbios 18:21) O poder criador da palavra vai aos poucos moldando a nossa vida. Quando manifestamos a realização de um desejo e no instante seguinte, por outro motivo, condenamos alguém que obteve o que queríamos, esse conjunto de contradições – uma declaração positiva seguida de outra negativa – cria um estado de contrariedade que nossa mente não consegue entender. Ela não é seletiva, não tem senso de humor, não sabe que estamos falando “só de brincadeirinha”, que é “só força de expressão”.

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E assim, perdemos a oportunidade de utilizar a palavra no seu mais profundo poder, que é o da realização daquilo que desejamos. É necessário – mais que necessário indispensável - o nosso despertar para a utilização plena de todo o potencial com que fomos dotados. Vamos pensar antes de falar, para só falarmos aquilo que de fato queremos ver realizado. E assim, conscientemente – a palavra-chave é consciência – acordados, estando presentes a cada momento, evitando agir de modo automático. Outro ponto a ser destacado é quanto à pronúncia adequada das palavras e também quanto ao uso das palavras certas, sem utilização de chavões, de termos chulos nem de gírias, pois estas tendem a ter interpretações que acabam confundindo a nossa mente. O uso adequado das palavras nos proporciona também uma evolução espiritual. É um fator de enriquecimento. De um modo geral as pessoas procuram algo grandioso, algo espetacular e não enxergam o óbvio. É preciso ver o óbvio e nele descobrir as nossas raízes, usando o discernimento – o primeiro passo na evolução espiritual – para descobrir o sentido que se esconde por trás daquilo que nos parece tão simples. E para isso é necessário entender que a pressa, a preguiça e a pressão, associadas à arrogância e ao interesse não nos levam a lugar nenhum, pelo contrário. Um ponto fundamental no que se refere à palavra é o cumprimento daquilo que se prometeu. Como sabemos todos, os ensinamentos maçônicos proclamam: “Ninguém é obrigado a se comprometer, mas feito isso, obriga-se pela palavra ao seu cumprimento”. Reflitamos. Heitor Freire – Mestre Maçom

A POLÊMICA NA FOLHA Repensando na maçonaria1 Fato: Por tratar-se de uma apreciação que apenas aos Iniciados interessa, o material se encontra protegido por senha para sua leitura conforme instruções que podem ser vistas ao aplicar um duplo click no ícone abaixo especialmente preparado para este fim.

Conclusão: Fazemos nossas as palavras do Autor e perguntamos: Até quando? “Uma injustiça feita ao homem é uma ameaça a toda humanidade.” (Montesquieu)

Coluna assinada pelo M.·. I.·. Aquilino R. Leal, Fundador Honorário da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. Stanislas de Guaita 165

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Fonte: Internet (01/2011) com os seguintes dizeres quanto à autoria: Enviado pelo Ir Emilio Carlos Seoane Martinez (Afonso Arinos)

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MEDITE A Bíblia não foi escrita por Deus, conforme algumas pessoas tentam provar. A Bíblia foi escrita por pessoas e grande parte do material que ela contém é uma interpretação humana de Deus, até porque tudo o que passa pelo “filtro” humano é passível de muitas falhas, mesmo se tratando de revelações advindas dos planos mais sutis da Criação. Nos seus manuscritos originais, sem dúvida nenhuma, muito material é inspirado, mas as versões atuais devem ser lidas com muito discernimento. Seria muito bom que o buscador sincero lesse o livro “A Bíblia à moda da Casa”, de Paulo da Silva Neto Sobrinho, para que se inteirasse das muitas manipulações produzidas pelo homem, por ocasião das diversas traduções, com o único intuito de fazer valer suas intenções egoístas e próprias do baixo estado evolutivo em que ainda se encontra a humanidade. Ir.´. Paulo Cesar Ferreira

CONVERSA AO PÉ DO OLVIDO O filme "Meia-Noite em Paris", de Woody Allen, venceu o Oscar de melhor roteiro original, além de ter sido indicado também aos prêmios de melhor direção de arte, melhor filme e melhor diretor. Conta a história do escritor Gil (Owen Wilson), que faz uma viagem mágica (a máquina do tempo são velhos carros e carruagens) por Paris quando o relógio soa meia-noite. Ele volta no tempo e conhece seus ídolos da literatura, dança, artes plásticas, música e cinema da década de 20. Estão lá Ernest Hemingway, Gertrude Stein e Alice B. Toklas, Cole Porter e Linda, Scott Fitzgerald e Zelda, Josephine Baker, Man Ray, T. S. Eliot, Matisse, Luís Buñuel (a quem Gil dá a trama do filme “O anjo exterminador”.). Carla Bruni, a ex-primeira-dama da França, faz uma ponta no filme como guia de um museu. Pablo Picasso (Marcial Di Fonzo Bo) e Salvador Dalí (Adrien Brody) não se encontram. Picasso vive com Adriana (Marion Cotillard), que vai com Hemingway para a África e acaba fugindo para a Belle Époque para viver junto com Gauguin, Degas e Toulouse-Lautrec. Dalí aparece num bar, largos gestos dramáticos, uma obsessão risonha por rinocerontes. Para quem conhece a fama de Picasso como devorador de mulheres não pode deixar de rir do personagem traído e meio deprê. Acho que Paul Éluard e Gala, a futura mulher de toda vida de Dalí, aparecem de passagem, mas pode ser um lance meu. Woody Allen está no mesmo degrau de todos os personagens desse filme. Gênio. Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso foi (é) um dos maiores mestres da arte do século XX (e de todos os tempos). Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech também. Há quem pense num fla-flu entre eles. Não eu. Os dois se completam. É o que eu penso, se é que penso. O livro “Picasso disse…”, de Hélène Parmelin, traz alguns lances que cito: “A liberdade, disse Picasso, é preciso ter muito cuidado com ela. Na pintura, como em tudo mais. Façamos nós o que fizermos, encontrarmonos sempre com algemas. A liberdade de não fazer uma coisa exige que se faça outra, obrigatoriamente. E, então, já estamos algemados. Isso me lembra a história de Jarry [um patafísico, poeta, romancista e dramaturgo francês que viveu como quis com sua bicicleta, seu revólver e o seu absinto], quando os soldados libertários faziam os seus exercícios. O oficial lhes dizia: meia volta volver à direita. Então, como eram libertários, faziam todos obrigatoriamente meia volta à esquerda. A pintura também é assim. O pintor toma a liberdade e junta-se à sua idéia, só a esta idéia e nenhuma outra. E, dessa forma, encontra-se de novo algemado.”

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Picasso dizia: “Eu não procuro, acho”. Dalí primeiro encontra e depois procura. Picasso é compulsivo, Dali é paranóico. Picasso é comunista (ver a pomba da paz), o touro. Dalí é de direita (ver os elefantes, os rinocerontes). Picasso é o real. Dalí é o surreal. Picasso é esquerda. Dalí é direita. “Guernica” é de 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco. Atualmente está no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid. A pintura foi feita com o uso das cores preto e branco - algo que demonstrava o sentimento de repúdio do artista ao bombardeio da pequena cidade espanhola. Picasso retrata pessoas, animais e edifícios nascidos pelo intenso bombardeio da força aérea alemã (Luftwaffe), já sob o controle de Hitler, aliado de Francisco Franco. Morando em Paris, o artista soube dos fatos desumanos - e daí supõe-se tenha saído a inspiração para a retratação monocromática do desastre. Dalí viaja na irrealidade real. Do tempo que escorre entre os dedos como areia, aveia, açúcar, água, farinha. Os relógios moles aparecem pela primeira vez em “La persistance de la mémoire”, de 1931. Em “A vida secreta”, Dali conta sua origem, ligada a um jantar que terminou com um excelente camembert. O cenário do quadro (rochedos das cercanias de Port Llgat e uma oliveira morta) já estava pintado e só faltava o essencial: “uma imagem surpreendente”. A ideia de relógios simbolicamente funcionamento desta forma foi criada quando Dalí viu um pedaço de camembert derretendo em um dia quente de agosto em Paris. “A persistência da memória” é um quadro pequeno (24x33 cm – a Mona Lisa mede 77cm×53 cm). A flacidez dos relógios dependurados e escorrendo mostram uma preocupação humana com o tempo e a memória. A cabeça adormecida que aparece nesse quadro, em muitos outros também, é o próprio Dalí presente. Sugere a teoria de Einstein de que o tempo é relativo e não fixo. Um bombardeio e um queijo. Para que viver com hierarquias flácidas? A pomba e a bomba, o vento e o tempo explodem o mesmo sentido.

Coluna assinada pelo Ir.·. Francisco Maciel, membro da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. D’Artagnan Dias Filho 148 – GLMERJ

COLUNA DO DIREITO Telefonia fixa (O que poderá ocorrer caso a conta não seja paga?) A operadora poderá suspender parcialmente o serviço, após transcorridos trinta dias de inadimplência, contados a partir do vencimento da primeira fatura não quitada, com o bloqueio para realização das chamadas. Após sessenta dias de inadimplência ocorre a suspensão total do serviço, ficando a linha inabilitada a fazer ou receber chamadas, sendo que, durante o período da suspensão total não poderá ser cobrada do consumidor a assinatura. Transcorridos os noventa dias de inadimplência a linha poderá ser retirada definitivamente. Coluna assinada pelo Ir.·. Gilberto F. Pereira, Fundador da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. Stanislas de Guaita 165

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DICA Conduta depois de a Loja ter encerrado e antes dos irmãos terem partido Podeis divertir-vos com alegria inocente, convivendo uns com os outros segundo as vossas possibilidades. Evitai porém todos os excessos, sem forçar um irmão a comer ou a beber para além dos seus desejos, sem o impedir de partir quando o chamarem os seus assuntos e sem dizer ou fazer qualquer coisa ofensiva ou que possa tolher uma conversação afável e livre. Porque isso destruiria a nossa harmonia e anularia os nossos louváveis propósitos. Portanto, não se tragam para dentro da porta da loja rancores nem questões e, menos ainda, disputas sobre religião, nações ou política do Estado. Somos apenas pedreiros, da religião universal atrás mencionada. Somos também de todas as nações, línguas, raças e estilos e somos resolutamente contra toda a política, como algo que até hoje e de hoje em diante jamais conduziu ao bem-estar da loja. Excerto da Constituição de Anderson

DOCUMENTOS E FOTOS ANTIGAS

Revista mexicana sobre Maçonaria, 1936

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EUREKA (TUREKA E NÓSREKA) Contestações, lances, bobagens, respostas, estudos, crendices, fatos, curiosidades, sofismas, perguntas, humor, nostalgia, outros e... nós!

variados,

‘nóstícias’

Instruções para a Vida Lembre-se que um negócio não está concluído enquanto o cheque não tiver sido compensado. Não queime pontes. Você ficará surpreso ao descobrir quantas vezes terá de atravessar o mesmo rio. Não queira fazer tudo. Aprenda a dizer não educada e rapidamente. Mantenha baixas as despesas gerais. Mantenha alta as suas expectativas. Aceite a dor e a decepção como partes da vida. Lembre-se que um casamento bem sucedido depende de duas coisas: Encontrar a pessoa certa; Ser a pessoa certa. Encare os problemas como oportunidades para o crescimento e o autodomínio. Não acredite quando as pessoas lhe pedirem para ser absolutamente franco com elas. Não espere que a vida seja justa. Torne-se um especialista na administração do tempo. Tranque seu carro, mesmo que esteja estacionado em sua própria garagem Nunca vá dormir deixando pratos sujos na pia. Julgue o seu sucesso pela medida em que você está desfrutando de paz, saúde e amor. Elogie a comida quando estiver convidado na casa de alguém. Quando tentado a criticar seus pais, cônjuge ou filhos, emprego, igreja, salário, controle a língua. Nunca subestime a força do amor. Nunca subestime a força do perdão. Ouça os dois lados antes de julgar. SEMPRE. Aprenda a julgar sem ser desagradável. Seja cortês com todo mundo. Não aborreça as pessoas com os seus problemas. Quando alguém lhe perguntar como você vai, diga: "'Ótimo, melhor do que nunca". Quando perguntarem: "Como vão os negócios?", responda: "Excelentes, melhorando cada dia." Tenha tato. Nunca se indisponha propositadamente com alguém. Contenha a inveja. Ela é fonte de muita infelicidade. Busque oportunidades, e não segurança. Um barco no porto está seguro, mas com o tempo o fundo vai apodrecer. Cuidado a vida dá muitas voltas! Não crie desacordos onde pode haver a PAZ!! Colaboração do MI Aquilino R. Leal, Fundador Honorário da Aug e Resp Loj Maç Stanislas de Guaita 165

Com a palavra o leitor: Da existência de Deus Tente responder, antes de ler este capítulo, as seguintes perguntas: 1. Qual a prova da existência de Deus? 2. Qual a definição ou conceituação de Deus? Agora compare suas respostas com a explicação espírita sobre Deus. Quando cursava o primário no Colégio João Lira, em 1946, recordo perfeitamente que declamava a seguinte poesia de Casimiro de Abreu: “Eu me lembro! Eu me lembro! / Era pequeno e brincava na praia. / O mar bramia e, erguendo o dorso altivo, sacudia / A espuma branca para o céu sereno. / E eu disse à minha mãe nesse momento: / - Que dura orquestra! Que furor insano! / Que pode haver maior que o oceano? / Ou que seja mais forte do que o vento? / Minha mãe a sorrir olhou pr‟os céus / E respondeu: - Um ser que nós não vemos / É maior do que o mar que nós tememos. / Mais forte que o tufão, meu filho, é Deus!”. Por essas estrofes podemos concluir que, para se crer em Deus, não é preciso ser religioso, pois basta lançarmos o nosso olhar sobre as obras da Criação e usarmos um raciocínio que a própria ciência aplica: “não há efeito sem causa”. Se procurarmos a causa de tudo o que existe no Universo, e que não é obra do homem, logicamente é obra de Deus.

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Eis porque a Doutrina Espírita assevera que “Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”, conforme a primeira questão de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. Ora, se o Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar de que essa causa seja Deus é negar que todo efeito tem uma causa, e admitir que o “nada” pôde fazer alguma coisa. Quem poderia ter criado as inúmeras estrelas disseminadas no espaço infinito? Segundo o pensador francês La Bruyère, “A impossibilidade de provar que Deus não existe é a melhor prova de sua existência”. Aliás, instintivamente pode-se crer também na existência de Deus, pois esta é uma idéia universal que se observa mesmo nas criaturas mais atrasadas ou selvagens. Outro vulto notável do pensamento francês foi Voltaire. Seu raciocínio é prático ao afirmar: “O Universo me espanta e não posso imaginar que este relógio exista e não tenha um relojoeiro”. Portanto, podemos afirmar que esse “grande relógio”, esse incomensurável mecanismo que é o Universo, foi projetado e executado por uma grande inteligência, a que denominamos Deus – o Grande Arquiteto. Tudo isso confirma o que o salmista asseverou: "Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos”. Respondendo às perguntas iniciais, temos: 1ª Resposta: Basta lançar um olhar sobre as obras da criação. O Universo existe, logo tem uma causa e ela é Deus. 2ª Resposta: Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

Sugestão: Leia, para entender ainda mais este assunto, as obras: O Livro dos Espíritos. Allan Kardec. 1ª parte, questões 1 a 4. Editado pela FEB e por outras editoras. O Capitulo intitulado “Da Existência de Deus” ditado pelo Espírito Meimei, do livro Idéias e Ilustrações, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, editado pela Federação Espírita Brasileira (FEB). Texto de Gerson Simões Monteiro, enviado pelo Irmão Dorival Santos (A.´. R.´. L.´. M.´. Stanislas de Guaita 165, GLMERJ)

Enquete inútil: Pergunta: Nos primórdios da computação, lá pelos anos 40 a 50, a capacidade de armazenamento de um sistema computacional (‘cérebro eletrônico’!) era medida em ‘quilos’ (k) resistindo até o início da década de 80; no fim dos anos 80, era medida em ‘mega’ (M); na década seguinte e início da outra, a unidade passou a ser o ‘giga’ (G) e agora, 2012, estamos no ‘tera’ (T) - lê-se ‘téra’. E depois do ‘tera’, o que vem? (Envie-nos sua resposta e a publicaremos semana que vem.)

Pergunta de edição anterior: Uma enquete diferente das anteriores! Finalmente algo novo! Algo criativo! Abaixo dois temas musicais para você identificar. Uma dica: são temas de seriados televisivos do século passado! E se você tem menos de 40... Vai ser difícil, exceto o primeiro tema que é uma ‘moleza’! Boa Sorte!

Áudio 1: A MULHER MARAVILHA Áudio 2: COMBATE As imagens devem reavivar... (1)

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Visite nossas páginas online: Novo Site para download das edições da Folha Maçônica: http://sdrv.ms/QobWqH Novo link do ponto cultural da FM onde estão disponibilizados mais de 14 mil títulos sobre a Ordem e afins; como está em fase de conclusão existirão falhas que pedimos serem apontadas para o seu melhoramento, assim como aguardamos comentários no sentido da apresentação e conteúdo.

Blog com desenhos e pinturas do Irmão Robson Granado: http://robsongranado.blogspot.com/

“Oh! Quam bonum est et quam jucundum, habitare fratres in unum!”

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