Revista Rock Post - ANO 03 - Nº 32 - Distribuição Gratuita - CNPJ 12.859.676/0001-14
ine l n O o Ediçã
Guitarras: Workshop Mattias “IA” Eklundh
Biografia e Entrevista
E Mais Hangar, Sepultura, Saxon, Machine Head, Expomusic 2011...
Entrevistas com as bandas internacionais Sirenia e Six Feet Under
NOTÍCIAS, SHOWS, ENTREVISTAS, COLUNAS, BANDAS
Editorial
Salve galera que acompanha a Rock Post, bom como disse na última edição, em setembro, iriamos decidir como seriam as edições, pois devido a falta de tempo, estava complicado a revista mensalmente. Optamos então por fazer uma edição bimestral, assim teremos maior conteúdo e mais tempo para desenvolver a revista. Espero que todos que acompanham a Rock Post durante este três anos entendam que as decisões são tomadas pensando sempre em manter a qualidade da revista e do layout. Nosso site também sempre passa por reformulações e esperamos ansiosamente que admirem nosso trabalho e façam de alguma forma parte dele. Abraços,
Redação Rock Post Endereço de Correspondência: Rua Alberto Bidutti, 507 - Park Imperador Matão /SP - CEP 15991-274 Redação: redacao@rockpost.com.br Edição: fernandaduarte@rockpost.com.br Comercial: comercial@rockpost.com.br Site: www.rockpost.com.br
Fernanda Duarte
Equipe Rock Post (Colaboraram nesta edição)
Fernanda Duarte (Redação e Edição) Douglas Santos (Artes) Anselmo Piraino (Colaborador)
João Messias/The Rocker(Colaborador)
Fábio Fistarol (Colaborador)
Costábile Salzano Jr. (Colaborador) Paulo Natanael (Colaborador) Entrevista Six Feet Under: Por Juliana Lorencini e Colaboração Sandra Couto
Edicao N 33 / Ano 03 / Out/Nov 2011 Fotos da Capa: Divulgação Banda
Índice 2 > Notícias 4 > Capa: Biografia e Entrevista Almah 12 > Shows: Almah Motion Tour 2011 14 > Shows: Sepultura em Curitiba (fotos) 16 > Shows - Machine Head em Curitiba (fotos) 18 > Shows - Saxon no Brasil (fotos) 20 > Mídia: Hangar e Sepultura 22 > Entrevista: Sirenia 26 > Guitarras: Workshop Mattias Eklundh / Expomusic 2011 29 > Destaque: 20 Anos de Nevermind
30 > Releases: Rick Shadow, Destino Ignorado 32 > Entrevista: Six Feet Under
Notícias
Beholder Fest: Festival de Rock e consciência social
O projeto Beholder Fest foi idealizado por Eric Lentini (músico e produtor cultural do abc paulista) ele tinha como principal objetivo promover a cultura através do rock em diversas cidades do Brasil. Após um longo período para tornar esse projeto possível percebemos que acima de tudo o Beholder Fest que vem sendo desenvolvido tecnicamente pela Hoffman e O’Brian – marketing artístico em parceria com seu idealizador tem como finalidade produzir um Festival Independente voltada ao Rock e suas vertentes com o objetivo de: 1 - Incentivar a produção musical com ênfase no rock and roll; 2 - Levar ao conhecimento do público em geral o trabalho realizado por bandas de rock and roll da região dentro das mais variadas vertentes; 3 - Promover o intercâmbio entre as bandas; 4 - Descobrir e incentivar novos valores e propostas do rock and roll nas cidades com poucas atividades culturais; 5 - Promover uma celebração ao diálogo intercultural entre outros produtores culturais e as bandas selecionadas; 6 - Combater estereótipos e apresentar, o rock and roll e suas vertentes, não só como um estilo musical, mas também, como uma via para a apresentação de idéias e debates. Evento: Beholder Fest Data: 18 de Dezembro de 2011 (Domingo) 12:00hrs Local: Praça da Moça – Diadema – SP – Ao ar livre gratuito Principais atrações confirmadas: Raimundos, Korzus, Hangar, Eyes of Beholder, Retturn, Rygel, This Grace Found, Rainha Plebe, Icktus
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Notícias Rygel: Banda lança single “Just One” A banda de metal Rygel disponibilizou recentemente em seu site o primeiro single “Just One” faixa importantíssima do novo álbum de estúdio da banda produzido no Mr Som (São Paulo), ainda sem titulo. O single produzido pelos renomados Marcelo Pompeu e Heros Trench (Korzus) está disponível para audição e download e traz em sua composição diversos elementos abstratos entrelaçados ao conceito do álbum. Uma qualidade musical expressiva e desmistificada acoplada de uma nova tendência proposta pelo grupo torna evidente que esse trabalho com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2012 é sem dúvida o grande salto da Rygel. Para fazer o download em mp3 do single “Just One + encarte” basta acessar o site http://www.rygel.net/ Em paralelo não deixe de acompanhar o Studio repórter das gravações do novo álbum no canal oficial da banda no youtube - www.youtube.com/rygelband
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Capa
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Capa
Biografia e Entrevista
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Biografia
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Almah iniciou suas atividades no ano de 2006 como um projeto do vocalista Edu Falaschi, conhecido mundialmente por seu trabalho ao lado da banda Angra. Desde então, o artista lançou dois álbuns muito bem recebidos pelo público e mídia em todo o mundo, intitulados “Almah” e “Fragile Equality”. Rapidamente, com a grande aceitação de “Fragile Equality”, a condição de projeto solo do referido cantor caiu por terra, elevando o ALMAH para a condição de banda com a estabilidade da formação apresentada nesse trabalho. Além da presença de Edu Falaschi, o ALMAH conta com a experiência de Felipe Andreoli (baixo), Paulo Schroeber e Marcelo Barbosa (guitarras), além do carísmático baterista Marcelo Moreira. Em 2011, o ALMAH lançará nos principais mercados fonográficos do mundo o sucessor de “Fragile Equality”, recentemente batizado como “Motion”. Esse terceiro material de inédiatas, chegará para confirmar a banda como uma das mais representativas do Heavy Metal brasileiro no exterior, evicenciando um direcionamento musical inédito na carreira dos seus compositores. Edu Falaschi é muito enfático ao tratar dessa nova fase da carreira do ALMAH, destacando o peso das composições e da sua versatilidade interpretativa que transcorre por toda a obra: “Este terceiro álbum do ALMAH mostrará a nova linguagem adotada e se caracterizará por ter muita personalidade! ‘Motion’ eleva o peso do Heavy Metal ao extremo, sendo este o material mais pesado que já gravei na minha vida. Todo o seu instrumental soa bastante sólido, e como eu sou o vocalista do ALMAH, aqui eu tenho a oportunidade de mostrar o meu real estilo, minha real forma de cantar, com muito peso e agressividade.” A arte da capa e todo o seu conceito foram concebidos pela dupla composta por Felipe Andreoli e Edu Falaschi. “A capa foi criada por 6 Rock Post - Out/Nov 2011
mim com o meu próprio iPhone. Tirei uma foto em Paris e usei alguns aplicativos para criar esse efeito de movimento, em seguida, Felipe usou essa imagem colocando-a em alta resolução usando o photoshop, além de agregar novos elementos a ela. Desta vez, queríamos algo moderno e direto para representar a nossa música, e nós estamos totalmente certos de que conseguimos o resultado que buscávamos desde o início”, revelou Edu Falaschi. Assim como aconteceu em “Fragile Equality”, “Motion” contou com a produção de Felipe Andreoli e Edu Falaschi. “Estamos absolutamente focados em todos os detalhes que cercam a produção desse disco. Ele provavelmente foi o álbum que registrei mais rápido em minha vida e, o que ajudou bastante é que todos os integrantes da banda contribuíram muito em todo o processo, que foram desde as partes básicas, passando pelos arranjos, até chegarmos ao produto final. Este álbum vai deixar claro que o ALMAH está seguro em seu próprio território, com o seu próprio som, identidade e, principalmente, com o nosso próprio exército de fãs”, finalizou Edu Falaschi. “Motion” será simultaneamente lançado, no segundo semestre de 2011, pela AFM Records na Europa e América do Norte, Laser Company no Brasil e Victor JVC no Japão. Formação atual: Edu Falaschi (vocalista), Felipe Andreoli (baixista), Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber (guitarristas) e Marcelo Moreira (baterista).
Entrevista
Rock Post: Olá galera do dia e fazendo esse disco maraAlmah, gostaria de agradecê- vilhoso que é o Motion me faz los por aceitarem nosso con- querer trabalhar ainda mais vite e contar um pouco sobre pela boa música. esta banda que a cada dia Felipe: Motion foi a nossa mais se destaca no cenário oportunidade de consolidar metálico. nosso estilo próprio, sem Felipe: Nós é que agradecnenhum tipo de amarra ou emos o interesse e o espaço! limitação. O disco anterior, Edu: Exato, obrigado pela Fragile Equality, já era um oportunidade! passo nesse sentido, e perMoreira: obrigado pelo espaço cebemos que a maior resposta e atenção que tem dado ao era sempre direcionada às Almah. músicas mais pesadas. Isso nos Paulo: Valeu, nós que agradeu força pra abraçar a mudecemos pela oportunidade. dança totalmente. Moreira: Acho que agora Rock Post: Temos acomrealmente tivemos oportunipanhado o Almah desde dade de fazer tudo como uma quando se lançou em 2006, banda. Na época do Fragile apenas como um projeto do Equality eu acabei entrando Edu e foi tomando forma, na metade do processo de transformando-se nesse composição e o Paulo bem no fenômeno da música pesada final. E a cada momento da nacional. Falem um pouco vida, estamos em uma fase sobre o que vocês encaram diferente. A nossa fase atual como a maior mudança desde criou o Motion! o início do projeto até hoje Paulo: A maior mudança para com o lançamento de Motion. mim, foi que na época do Edu: Quando eu criei o Almah Fragile Equality tudo era muieu já vislumbrava esse futuro, to novo, mal conhecia o Edu dependendo do que rolasse e já começamos a rearranjar com a receptividade do prias músicas. Acredito que cada meiro álbum e ainda bem pessoa tem seu ritmo, e traque foi como eu pensei! Eu balha de formas diferentes, e sempre gostei de trabalhar o que mais mudou foi a forma em grupo e ter uma banda e o e o ponto de vista de como eu Almah ter crescido a ponto de encaro o Almah hoje em dia se tornar uma banda é minha quando trabalho com a banda. grande alegria hoje em dia, Além de, obviamente, termos poder vê-lo crescendo a cada mudado o direcionamento mu-
sical, nossa relação, banda/ composição está muito mais unificada e democrática. Rock Post: Motion acabou de ser lançado no Brasil e em outubro foi lançado na Europa e para o restante da América Latina. Apontado pelos críticos como um álbum pesado e que mostra a verdadeira essência do Almah. Vocês acreditam que chegaram à fórmula exata do que procuravam? Edu: A ideia é sempre inovar e tentar arriscar sem medo, procurar ser criativo é o lema da banda. O Almah é assim, mas devemos manter a alma e a personalidade da banda que conquistamos com o Motion. Meio que nos achamos. Felipe: Para este momento, totalmente. É difícil ser determinista quando se fala de um disco. São muitas variáveis que acabam por tornar o disco o que ele é. É como um retrato do momento que a banda vive, e nesse ponto, Motion é um retrato fiel. Mas também não estamos presos a nada. Existe um conceito por trás da banda, muito mais sólido agora, mas nada está escrito nas estrelas nesse sentido. Paulo: É complicado responder essa pergunta com exatidão, pois em minha opinião não existe Out/Nov 2011 - Rock Post 7
fórmula exata, porém existem caminhos que a pessoa percorra que talvez julgue ser o certo para ela no momento. Isso aconteceu no Fragile Equality, acreditávamos que aquele era o nosso som na época, como estamos acreditando agora que o Motion seja mais a cara da banda no momento. Talvez daqui a um ano todos estejamos pensando diferente, mas se caso eu estiver enganado e essa fórmula exata realmente existir, o Motion faz parte de um de seus ingredientes com toda a certeza. Rock Post: A produção feita por você Edu e por Felipe Andreoli, novamente, assim como em Fragile Equality deu certo novamente. Qual o segredo para manter essa qualidade no trabalho e esta sintonia na hora de produzir? Edu: Em primeiro lugar não ter frescuras, ou problemas de egos. Pensamos na música em primeiro lugar! Nesse álbum foi ainda mais fácil que no Fragile. Ë claro que às vezes você tem uma ideia e ou outro tem outra diferente, mas aprendemos a olhar a nossa música de uma forma “macro”. Vemos a coisa mais de longe para que possamos enxergar o todo. E se vai ser um detalhe x ou y, percebemos que isso não vai mudar nada no final, que se a música já está rolando bem num violão e voz, ela está pronta para seguir seu próprio rumo, nós músicos somos só um instrumento dela. A música nos leva pra onde ela quiser. Felipe: A sintonia é o mais importante. Foi ótimo trabalhar dessa forma no disco anterior, e com isso veio a vontade de repetir a fórmula. Só que dessa vez, com uma confiança mútua ainda maior, tudo fluiu muito mais naturalmente. Nós sabíamos exatamente onde queríamos chegar, e isso ajuda muito, pois perde-se muito tempo quando não existe objetividade. Também conta muito o fato de que nós, 8 Rock Post - Out/Nov 2011
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A musica nos leva pra onde ela quiser. (Edu)
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Imagens: Divulgação Banda
com personalidade e jeitos diferentes de trabalhar, acabamos nos completando. Rock Post: Nesta nova fase há um destaque especial para a mudança de afinação e o uso de guitarras de sete cordas. Como foi resolvido isto entre vocês? Foi uma questão para alterar o peso ou seria para adequar de forma mais expressiva os trabalhos de Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber? Felipe: O Paulo sempre usa guitarras de 7 cordas, então isso com certeza teve uma influência nessa decisão. Mas tem muito a ver também com o que nós vínhamos ouvindo, e com o fato de querer buscar uma agressividade maior. Atualmente grande parte das bandas mais pesadas baixou drasticamente a afinação, então por que não baixar tudo logo de uma vez? Rs Edu: Quando eu pensei num novo álbum e comuniquei a banda que achava que era hora de agirmos, eu disse que gostaria de gravar algumas músicas com 7 cordas e ai pintou a ideia de fazer o CD todo assim. A sonoridade é absurdamente bacana! Eu amei. Paulo: Não teve nenhuma espécie de decisão em grupo ou coisa do gênero. Simplesmente aconteceu, talvez pela necessidade de mudar, e fazer algo diferente do disco anterior. Talvez, também pelo fato de eu sempre usar guitarras desse tipo facilitou a mudança de afinação. No meu caso, me sinto mais a vontade usando essa afinação, pois praticamente o fiz toda a minha vida, e estou muito satisfeito com a mudança. Rock Post: O processo todo em si foi muito rápido, desde que o Edu começou a compor até as gravações e finalização. A rapidez foi natural ou havia uma necessidade de lançar este álbum o quanto antes? Felipe: As duas coisas. De fato o processo todo se deu Out/Nov 2011 - Rock Post 9
muito naturalmente, fruto da sintonia de ide- ano que vem. Isso facilita muito na hora de ias e também da nossa relação pessoal muito marcar shows, e também coloca o Almah como mais sólida. No quesito prático, porém, nós prioridade pra todos nós, logo não existe temos a necessidade de otimizar nosso tempo muito problema. de produção, porque cada um da banda mora Moreira: Todos podem ter muitas atividades, em uma cidade diferente do Brasil, então desde dar aulas, produzir, gravar com outras foram vários fatores que se alinharam pra que bandas e tudo mais, mas o importante é focar tudo desse certo. no que é preciso e se organizar. Edu: Na real? Com esses caras como músicos Paulo: É apenas questão de organização, e da banda tudo é possível! E principalmente ter tudo muito bem programado e planejado sem comprometer a qualidade final! Esses anteriormente, para que nas datas que suposcaras são doentes! Haha! É muito insano vê-los tamente vão ser usadas na Tour deixar resergravando. É muito legal! A gente se diverte vadas para não acontecer de eventualmente pra caramba! marcar duas coisas ao mesmo tempo. No meu Paulo: Com certeza as duas coisas. Foi natural caso, como tenho outros projetos e dou algupelo fato de nos conhecermos melhor atualmas aulas, é só organizar minha agenda para mente, como pessoas e como músicos, e por aquele período. consequência disso, o processo de composição fluir de uma forma mais espontânea, e tamRock Post: Edu, sua voz soa totalmente bém da necessidade de finalizar o trabalho em diferente no Almah, a impressão que temos um menor tempo possível, pois todos moram é de que ao compor você adequa as canções atualmente em cidades diferentes. exatamente ao seu timbre. Gostaria de saber se no Angra ou em outro projetos há também Rock Post: Todos são músicos já renomados, esta preocupação com o encaixe dos vocais? e tem suas carreiras paralelas a banda. Em Edu: Realmente, está todo mundo comentanbreve estarão em turnê para divulgação do do isso, que esse disco soa muito natural na Motion. Como será conciliar todos estes trab- minha voz. Eu o fiz justamente para a minha alhos? região, para o meu timbre. No Angra tem Felipe: O lançamento do Motion coincide com outros compositores que fazem melodias e touma parada do Angra, que deve voltar só no nalidades para a música e não pra mim. O que
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eu até entendo. Como no Almah eu componho todas as linhas vocais, fica bem mais natural e obviamente soa muito melhor sem dúvida. Rock Post: Marcelo Moreira mostra há muito tempo o quanto queria fazer parte deste cenário e eu tenho acompanhado a carreira dele desde o Burning in Hell. Mas agora vejo um trabalho mais maduro. Gostaria que você contasse para nós como é fazer parte do Almah e o que o álbum Motion representa para você? Moreira: Eu batalho pela música desde 95 quando montei o Burning in Hell com o meu irmão. É uma banda que existe até hoje, mas está um pouco parada. Espero gravar mais um álbum com eles em breve. Com o Almah, tive a oportunidade de trabalhar com uma galera experiente e com visões musicais bem diferentes. E é obvio que hoje com 22 anos de bateria eu amadureci em diversos aspectos. Sempre busquei tocar bateria para a música e não para mostrar que consigo fazer isso ou aquilo. O Burning in Hell é outro estilo por isso soa bem diferente. Procuro ser versátil e colocar a minha identidade nas músicas, por isso soa diferente eu tocando numa banda ou em outra, apesar de sempre ter elementos que lembrem que sou eu tocando. O Motion foi uma experiência muito interes-
sante, pois é um disco muito pesado, porém com muita diversidade de sons e com algumas partes mais simples e diretas onde o que importava eram bons grooves e não excesso de notas. É mais difícil soar bem tocando algo com menos notas. Apesar de que no mesmo disco tem algumas das coisas mais rápidas que já toquei na vida! O Almah é uma banda muito interessante. Ela mescla diversos estilos e influências tendo em visto que cada um vem de uma vertente do rock e a soma gera essa loucura toda! Rock Post: Agradeço novamente a toda a banda pelo tempo que nos reservaram e os fãs (me incluo nesta lista...rss) querem saber sobre a nova turnê e o que podem esperar dos shows do Almah. Felipe: No nosso site, www.almah.com.br, já temos todas as datas da tour, e mais algumas devem entrar. Estamos nos preparando pra fazer shows matadores por todo o mundo! Edu: Queremos muito fazer uma turnê mundial, em breve isso deverá acontecer! Quando for a hora certa! Mudando de assunto, baixem nosso aplicativo para IPHONE , lá também tem novidades, datas de shows, etc, é muito legal!!!
www.almah.com.br
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Shows Almah Motion Tour 2011 Confira imagens do Show em Curitiba
N
o mês de setembro, os músicos da banda ALMAH, Edu Falaschi, Felipe Andreoli e Marcelo Barbosa partiram para uma turnê promocional do álbum “Motion” no Japão e Europa.
Além de concederem diversas entrevistas para os principais veículos de imprensa do mercado, o trio apresentou um set acústico no Japão para convidados, obtendo grande aceitação do público e mídia. “Cantar no Japão com o ALMAH foi uma experiência única, estávamos muito felizes e o mais importante foi que com isso abriremos algumas portas lá! Foi fundamental termos ido”, declarou Edu Falaschi. “Já tive o privilégio de tocar com o Sepultura e, refazer essa parceria com eles, vai ser super importante pra gente! Desta feita, ainda de quebra, teremos o prazer de dividir o palco com o Machine Head, ou seja, uma parceria do ALMAH com duas lendas vivas do Metal mundial! Inesquecível!”, finaliza o cantor. A Motion Tour já começou aqui no Brasil e passou por Curitiba. As imagens do show ao lado das lendas Sepultura e Machine Head você confere aqui na Rock Post com exclusividade nas imagens cedidas gentilmente pelo fotógrafo Fábio Fistarol.
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A primeira parte da nova turnê do ALMAH, em suporte ao álbum “Motion”, terá seu final no próximo mês de dezembro de 2011.
Capa de Motion
Shows
Créditos: Fábio Fistarol Visite: http://fabiofistarol.com
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Shows Andreas Kisser
Sepultura
Master Hall, Curitiba, Outubro 2011
Derrick Green
O Sepultura surgiu em 1984, em Minas Gerais e se tornou a banda brasileira de maior express達o musical no exterior. 14 Rock Post - Out/Nov 2011
Shows Andreas Kisser
Curiosidade: O nome Sepultura foi escolhido quando Max Cavalera traduzia uma canção do Motörhead chamada "Dancing on Your Grave”.
Andreas Kisser
Formação atual: Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Jr. (baixo), Jean Dolabella (bateria)
Mais fotos em: http://fabiofistarol.com
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Shows Machine Head
Master Hall, Curitiba, Outubro 2011
Machine Head surgiu em 1992 em Oakland, Califórnia
Com a saída de Max Cavalera do Sepultura, Rob Flynn foi fazer um teste para tentar a vaga de vocalista do Sepultura, mas não foi o escolhido. Segundo a Roadrunner e a banda Sepultura, Rob Flynn seria o escolhido se Derick Green não o fosse. 16 Rock Post - Out/Nov 2011
Shows Pao e Circo Saxon:
Confira imagens do show em Curitiba
Saxon nasceu na Inglaterra, na região de South Yorkshire em 1976. Entre 1976-1978 foi conhecida como Son of a Gun.
Apresentação Master Hall, Curitiba, Outubro/2011
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Shows
Mais fotos em: http://fabiofistarol.com
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Mídia
Hangar e Sepultura: Passos certeiros para o futuro
Por João Messias (The Rocker)
E
sses dias ouvindo os novos trabalhos dessas grandes bandas pensei comigo mesmo: os caras sabem como fazer as coisas, mesmo quando surgem os empecilhos ou as tradicionais críticas, as bandas sabiamente esperam colocarmos a bolachinha para rodar para percebermos que eles merecem estar aonde estão. Começo falando do Sepultura, que após a saída dos irmãos Cavalera, tem a liderança do guitarrista Andreas Kisser, e que neste ano lançou seu novo álbum, chamado Kairos, que embora muitos digam se tratar de uma volta as raízes, eu não concordo. Embora Andreas tenha criado muitos riffs inspirados nos álbuns Arise/Chaos AD, há também muitos elementos experimentais e batidas HC da atual fase, e isso é muito bom, pois mostra a personalidade da banda em mostrar que é possível mesclar o “antigo e o
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novo” e continuar fazendo música boa. Os maiores destaques são a faixa título que cujo comecinho lembra Inner Self, Born Strong, No One Will Stand, que começa bem HC e depois fica mais cadenciada e volta para o pique do começo, a experimental Structure Violence (Azzes), além das ótimas versões para Just One Fix (Ministry) e Firestarer (Prodigy), que estão fieis as originais. Outro destaque é Point Of No é Point Of No Return, que é rápida e bruta, e nos faz querer ouvir o disco de novo tamanha agressividade. Kairos é um disco muito bem feito, e que vem sendo muito bem recebido mundo afora, vide as apresentações no Wacken e no Rock In Rio dias atrás. Pode não ser o melhor disco da banda, mas seguramente é o mais representativo desta nova fase, e para aqueles que sem-
Mídia
pre criticam essa fase eu só vou dizer: “Ouça o disco e não se arrependerá”! Ah! A versão nacional vem com um DVD mostrando as gravações do trabalho, que teve a produção do mestre Roy Z e que dá mais plus ao trabalho! www.sepultura.com.br Já o Hangar, ficou conhecido por ser a banda dos então músicos do Angra Aquiles Priester (bateria) e Fabio Laguna (teclado), mas que hoje está num mesmo patamar ou acima, por mostrar que pode ousar e fazer trabalhos impecáveis, como os clássicos The Reason Of Your Conviction e Infallible. E desta vez o quinteto resolveu fazer um disco acústico com as melhores canções de sua carreira e seguramente posso dizer que Acoustic, But Plugged In é como sugere o títilo, além de ser o melhor disco lançado por uma banda de metal neste formato, pois apesar dos instrumentos acústicos, a banda não deixou o peso
de lado e o material continua forte, mas com alguns novos arranjos mais “bombásticos” e algumas percussões, o que deixou tudo muito melhor. E o que deixa “Acoustic” ainda mais especial é que se trata da estreia do novo vocalista Andre Leite, que mostrou enorme personalidade ao interpretar canções de seus antecessores, e mostrou que entrou no rol dos grandes vocalistas nacionais, basta ouvir o que sua voz em músicas que para mim eram definitivas como One More Chance, Based On A True Story (essa é de emocionar), The Reason Of Your Conviction, Call Me In The Name Of Death, Dreaming On Black Waves e a inédita Haunted By Your Ghosts, fizeram um disco perfeito que figurará nas listas de melhores do ano de muita gente! www.hangar.mus.br Personalidade e maturidade que fazem dessas duas bandas um dos maiores orgulhos de nós brasileiros! Out/Nov 2011 - Rock Post 21
Entrevista
Entrevista: Sirenia Por Costábile Salzano Jr. | The Ultimate Music - Press
“As mulheres definitivamente revolucionaram a cena do heavy metal nos ultimos 20 anos”
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A
Entrevista pós grande show no Wacken, Sirenia desembarcou para três shows no Brasil
Com o prestigio de ser considerada uma das maiores bandas de Gothic Metal da atualidade, o Sirenia está de volta ao Brasil para divulgar o álbum "The Enigma of Life", lançado pela gravadora Nuclear Blast Records. Os noruegueses se apresentaram em São Paulo (29 e 30 de outubro - Blackmore Rock Bar) e Rio de Janeiro (2 de Novembro - Recreativo Caxiense). O grupo atualmente vive um período de glórias e não esconde a felicidade por crescer no tão concorrido cenário do heavy metal. A reportagem conversou com o lider Morten Veland para saber como está a expectativa dos músicos para reencontrar seus obcecados fãs brasileiros, a repercussão do novo álbum, o músico discorreu sobre a importância das mulheres no cenário e revelou que já está pensando no próximo disco.
Entrevista: Sirenia O que o público brasileiro pode esperar dessa nova passagem do Sirenia pelo Brasil? Morten Veland: Nós realmente estamos muito ansiosos para voltar ao Brasil. Temos memórias maravilhosas dos shows no Rio de Janeiro e São Paulo da nossa última turnê por ai e, com certeza, teremos grandes momentos desta vez também. É sempre um grande prazer tocar para o público brasileiro, vocês detonam! Nós definitivamente iremos dar nossa melhor performance para vocês. O que você pode adiantar sobre o repertório dos shows. Alguma surpresa? Morten Veland: Desta vez, preparamos um longo set list. Tocaremos músicas de todos os nosso álbuns. Então, espero fazer todos os nossos fãs felizes mesmo que eles prefiram as novas ou velhas com-
posições. O Sirenia já gravou bons discos. Qual é a sua determinação na hora de compor? O que te inspira? Morten Veland: Eu sempre compus do fundo do meu coração e escrevo do fundo da minha alma. Isto aconteceu desde o começo da minha carreira. Minha maior inspiração para compor é o outono e o inverno norueguês. É desta forma que desencadeio os meus sentimentos para criar música e assim por colocar meus sentimentos nas canções. Minha vida é minha maior inspiração para as minhas letras. Você acredita que está é a melhor fase do Sirenia? Morten Veland: Acredito que o Sirenia sempre teve uma personalidade, mas agora exploramos coisas novas
em nosso conceito musical. Podemos dizer que sim. Na minha opinião, o som da banda está mais evidente. Você acredita que vocês evoluíram musicalmente? Morten Veland: Eu toquei todos os instrumentos no nosso último trabalho exceto os violinos, então talvez eu tenha progredido (risos). Definitivamente, tenho trabalhado muito nos últimos anos para melhorar minhas habilidades técnicas e tornar o Sirenia mais maduro. Cada minúsculo detalhe está sujeito a um monte de pensamentos e experimentações. Também sinto que Ailyn fez grande melhoria com ela cantando no último álbum. Qual é a música que você está mais orgulhoso de ter composto? Morten Veland: The Enigma Out/Nov 2011 - Rock Post 23
of Life. Acredito que esta é a melhor música que já compus. Recentemente, o Sirenia se apresentou no Wacken, considerado o maior festival de heavy metal do Mundo. O que você tem a dizer desta experiência? Morten Veland: Foi maravilhoso tocar no Wacken. O público foi fantástico! Foi muito bom sentir toda a energia que envolve o festival. Fãs de todas as partes do Mundo unidos em um mesmo lugar é algo único. Espero voltar ao Wacken em breve. Como você vê a atual presença das mulheres no heavy metal com a importância de Cristina Scabbia (Lacuna Coil), Doro Pesch, Tarja Turunen, Amy Lee (Evasnescence), Angela Gossow (Arch Enemy), Dani Nolden (Shadowside), Anneke van Giersbergen (Agua de Annique) e a sua vocalista Ailyn? Morten Veland: Penso que em 2011, homens e mulheres são iguais em nossa sociedade, pelo menos na maior parte do mundo. As mulheres definitivamente revolucionaram a cena do heavy metal nos últimos 20 anos. Eu sempre amei o som de uma banda de metal pesada combinado com uma bela voz feminina. E eu sempre pensei que a variação foi uma coisa boa. Eu sinto que há mais diversidade na cena do metal hoje em dia do que no passado.
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Voltando ao novo disco. Quais são as músicas que você particularmente está mais satisfeito em ter gravado? O feedback dos fãs determina que este é o melhor disco da carreira do Sirenia? Morten Veland: Eu amo todas as músicas deste álbum! Sinto que todas merecem o seu espaço no disco. As 12 composições foram escolhidas de um monte de músicas 30-40, e as presentes neste registro são as minhas prediletas. Eu acho que é difícil determinar o que define o melhor material, será uma questão de preferências. Mas a resposta dos fãs é o mais importante. Quais são as suas bandas favoritas no momento. Conhece ou gosta de alguma banda brasileira? Morten Veland: Não tenho escutado muitas coisas novas. Me prendi nos anos 70, 80 e começo do anos 90. Escuto coisas novas mas não me prendo a nomes. Eu adoro o antigo Sepultura, com o Max nos vocais. Quais são os seus planos para 2011? Morten Veland: Queremos fazer mais shows e trabalhar em um novo disco durantes as turnês.
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Guitarras Workshop Mattias Eklundh (Auditório da EM&T 22/09/2011)
M
ais uma vez a EM&T(Escola de Música e Tecnologia) proporcionou aos guitarristas de São Paulo a oportunidade de assistir um Workshop de altíssimo nível. O suéco Mattias “IA” Eklundh demonstrou ser, além de um virtuoso instrumentista, um cara muito gente boa e bem humorado, totalmente freak! Com um inglês extremamente inteligível e didática fora do comum, ele contou um pouco sobre sua vida no campo com sua mulher e filho de 4 anos, sua rotina de estudos e projetos musicais. Na parte didática ele realmente acrescentou
muito descrevendo a forma de composição de suas músicas com sua banda Freak Kitchen, explicando suas experiências com músicos da Índia, deu uma verdadeira aula sobre as ideias rítmicas, as famosas sílabas Indianas, e contou com a ajuda do público para marcar o tempo batendo os pés. Deu valiosas dicas sobre seu instrumento com os trastes “True Temperament” de aparência torta, mas que conferem ao instrumento uma afinação precisa, com seu humor característico aproveitou para tirar uma com o público: “Isso quer dizer que minha guitarra está afinada e a de vocês não!” Brincadeiras à parte, ele realmente tem toda razão seu instrumento apresenta uma afinação impressionante, já que as notas estão nos lugares corretos, coisa que não acontece nas guitarras comuns, com os trastes paralelos (retos). Disse que esse tipo de traste foi desenvolvido por um amigo seu na Suécia, que calculou os lugares exatos onde cada nota se encontra no braço do instrumento e produziu o novo sistema de trastes.
Mattias faz questão de ressaltar o tempo todo que não é adepto do estilo “tudo igualzinho ao disco”, chamando a atenção das novas gerações para tentar criar seu próprio estilo sem tentar copiar seus ídolos. Como ele mesmo disse, seu gosto pela improvisação pode trazer resultados incríveis e outras vezes não tão legais, mas de qualquer forma vale a pena tentar trazer à tona as impressões daquele momento. Em resumo: um músico excepcional que vem criando um novo (Acima) Anselmo ao lado de Mattias estilo, o que é bastante raro hoje em dia! 26 Rock Post - Out/Nov 2011
Guitarras Expomusic 2011
(Setembro/2011) Por Anselmo Piraino
C
om um público bem abaixo do normal para o último dia da feira Domingo 25/09/2011, tive agradáveis surpresas em minha visita a EXPO. Em primeiro lugar, devido ao movimento um pouco abaixo do esperado, pude conversar tranquilamente e obter informações sobre novos equipamentos ou mesmo os velhos clássicos, como no stand dos famosos Electro Harmonix onde pude conseguir informações interessantes sobre a linha de pedais. Aliás, os clássicos ainda são os que mais atraem a atenção do público, foi quase impossível conseguir uma foto (só dos amplificadores) no stand da Marshall (direita). O mesmo aconteceu com os amps Vox(dir.), onde uma fila razoável se formava para saciar a vontade de sentir um som de guitarra de verdade.
Na praia dos lançamentos pude encontrar o novo modelo de violão com a assinatura da Pitty, porém apenas parte do corpo foi mostrado.
Ainda na onda dos lançamentos, uma novidade muito legal foi a linha Custom Color da Tagima com a assinatura do Marcinho Eiras (dir.), mestre na arte do Tapping e atualmente na banda do Faustão.
Out/Nov 2011 - Rock Post 27
O enorme stand da Tagima apresentou um palco externo com uma guitarra gigante ao fundo, que foi uma atração à parte (abaixo esq.).
De volta aos clássicos a Boss (acima esq.) marcou presença com sua linha de pedais, sonho de dez entre dez guitarristas. Quem ainda não conhecia pode ter contato com os clássicos da linha sem muito tumulto.
Não podiam faltar os tão esperados workshops e apresentações no Music Hall não poderiam faltar, nomes como Mozart Mello, Edu Ardanuy, Faíska, Arthur Maia desfilaram pela feira representando a ala nacional com alto nível técnico. Os gringos estiveram presentes, nosso amigo Mattias Eklundh (abaixo) que já havia se apresentado na EM&T, deixou o público sem folego também na EXPOMUSIC. Muita gente (inclusive eu) não conseguiu entrar, mas não nos importamos em assistir de fora mesmo. Nuno Bettencourt (ex Extreme) atualmente acompanhando a cantora Rihanna também demonstrou um pouco da sua técnica na feira. Foram mais de 500 horas de atrações e mais de 140 artistas se apresentando ao longo dos 5 dias de evento. Sem dúvida um evento de alto nível que vem melhorando a cada ano, em sua 28ª edição a EXPOMUSIC mostrou que tem tudo para se nivelar as principais feiras internacionais da categoria em suas próximas edições. Sobre o colunista: Anselmo Piraino é professor com 22 anos de experiência e mais de 15 anos na área didática. Sua formação vem do Conservatório Nossa Senhora do Sion: Guitarra e Violão Erudito. EM&T: Graduado pelo Instituto de Guitarra e Tecnologia (IG&T).
www.anselmopiraino.com
28 Rock Post - Out/Nov 2011
Destaque
20 anos de Nevermind
H
á exatos 20 anos, no dia 24 de Setembro de 1991, chegava às lojas Nevermind, álbum da banda de rock Nirvana. Esse álbum mudaria para sempre a história da música no mundo. Numa época dominada pelo pop, Nevermind chegou para tirá-lo do topo das paradas. O sucesso de Smells Like Teen Spirit, 12ª faixa do álbum, foi tanto que vários artistas regravaram a música. E agora, 20 anos depois do lançamento de Nevermind, mesmo com o fim da banda devido à morte precoce do vocalista Kurt Cobain em 5 de abril de 1994 aos 27 anos, o álbum e o Nirvana ainda são lembrados pelos fãs com um enorme carinho.
É uma pena que o líder da banda não esteja mais entre nós, mas esteja onde estiver muito obrigado Kurt Cobain. Temos que agradecer também ao Krist Novoselic e ao Dave Grohl. Os fãs com certeza nunca esquecerão a enorme contribuição dada por esse trio do grunge para o rock. É impossível falar de rock sem falar em Nirvana. É impossível curtir rock sem curtir, pelo menos, uma música de Nevermind."
Texto de Paulo Natanael Imagens: Internet
Out/Nov 2011 - Rock Post 29
Releases
Envie o release e foto promo da sua banda para redacao@rockpost.com.br
Rick Shadow
O
embrião daquilo que iria tornar-se Rick Shadow, teve início em 2003 durante uma viagem de Richard "Shadow" Werner para Sarajevo na Bósnia! O amor, a paixão, o prazer e a dor daquele país, inspiraram o músico a falar ao mundo que a vida vale a pena ser vivida! Ao retornar ao Brasil, Shadow começou, ao lado do guitarrista Alceu Junior, um projeto intitulado Sarajevo39. Juntos eles gravaram dois EPs e fizeram vários shows na capital paranaense. No final de 2004, Shadow partiu para novas jornadas pelo mundo e o "projeto" Sarajevo39 ficou em silêncio por um espaço de tempo... Mas agora eles voltam com força total e uma nova energia para o sonho do Rock n' Roll! Reunidos no início de 2010 com o baixista Rodrigo Mocellin e o baterista Alemão Zimer-
30 Rock Post - Out/Nov 2011
mann, Shadow e Alceu Jr começaram a descobrir uma nova sonoridade no estilo da banda que agora mescla várias influências que passam pelo Folk e Country Rock, Rock 80, Hard e Pop Rock. Nessa mistura, violões de 12 cordas, guitarras pesadas, muita harmonia e poesias que falam de amor, fé e esperança em dias melhores, unem-se para criar um som diferenciado daquilo que encontramos nas rádios brasileiras atualmente! Mas com esses novos caminhos, era necessário um novo nome para a banda... E ao unir o nome com o apelido do vocalista e principal compositor das canções, Rick Shadow foi apresentado para o mundo!! Então ouça alto e compartilhe o Amor!
www.rickshadow.com
Releases
Destino Ignorado
P
ode não parecer, mas já se passaram vinte anos desde que a banda Destino Ignorado foi formada. Em todo esse tempo, muita coisa aconteceu em nosso país: presidente eleito, presidente deposto, moeda nova, velhos problemas, e por aí vai... A música independente também não resistiu... mudou. Mudou na forma, no conteúdo e no jeito de chegar até as pessoas. E nem poderia ser diferente não é mesmo? Modismos, técnicas de gravação, veículos de divulgação e, a cada dia, um jeito novo de fazer sua música chegar aos quatro cantos do mundo. Do início da década de noventa pra cá muita coisa aconteceu no cenário da música independente nacional. Algumas poucas coisas se mantiveram intáctas e, uma delas, foi a música desta banda. Em atividade desde o distante ano de 1991, de quando data sua primeira demo tape (sim, naquela época era desse jeito!), o Destino Ignorado teve tempo para passar por tudo que uma grande banda tem direito! Foram, até aqui, quatro trabalhos lançados, mudanças de formação, shows em diversas cidades, vídeo clipes, participações em rádios como a saudosa Fluminense FM e TV's! E apesar dos muitos anos de estrada, nada afetou o som recheado de influências de RocknRoll, Blues, Hard Rock e MPB, entre outras influências, dessa galera carioca! Em 2011 o Destino Ignorado aparece de cara nova! Junta-se ao vocalista Xande McLeite, ao baixista Gerson Monteiro e o baterista Rogério França, o guitarrista Giovani Castro que agora detona nos riffs. Com esse time, a banda vai pra rua apresentar pra galera um novo trabalho, a coletânea “Vem Pra Perto de Mim” que reúne dez canções de diferentes fases da banda como “Destino Ignorado” e “Bang Bang Blues” do primeiro trabalho, “Piloto de Provas” de excelente cd Absurdo Poder de 1996 e “Rolando no Lixo”, do cd Cenas (2001)! Um trabalho e tanto!
para quem quer conhecer a mais importante banda de Rock'n Roll deste lado da Baía de Guanabara desde sempre. E é isso que a nova formação da banda vem mostrar nos shows de divulgação do mais novo lançamento! Hard Rock? Blues? Não importa... é Rockn Roll! E da melhor qualidade!
www.myspace.com/ destinoignorado Envie o release da sua banda para redacao@rockpost.com.br
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O CD Vem pra Perto de Mim é indispensável para os muitos fãs do Destino Ignorado, e fundamental Out/Nov 2011 - Rock Post 31
Entrevista
“Vamos proporcionar a diversao que os brasileiros tanto desejam” Six Feet Under é uma das bandas mais aguardas no Brasil nos últimos anos Após 16 anos de carreira, o Six Feet Under finalmente vem ao Brasil em meio a primeira turnê da banda pela América do Sul. A única apresentação no país acontece no dia 20 de novembro, no Hangar 110, em São Paulo. O grupo norte-americano promove em sua mais recente turnê o álbum "Graveyard Classics 3" (Metal Blade – 2010), um disco tributo à diversas bandas que influenciaram o Six Feet Under e que têm recebido diversos elogios da imprensa especializada. Formada em 1993, inicialmente como um projeto paralelo do vocalista Chris Barnes (ex-Cannical Corpse) e do guitarrista Allen West (Obituary), que saiu em 1997. A banda atualmente tem em seu lineup além de Chris Barnes, Steve Swanson (guitarra), Rob Arnold (guitarra, Chimaira), Matt DeVries (baixista 32 Rock Post - Out/Nov 2011
contratado, Chimaira) e Kevin Talley (baterista, Chimaira, Daath, Misery Index). Na entrevista abaixo, Chris Barnes comentou sobre a vinda da banda ao país, o novo álbum “Graveyard Classics 3”, dentre outras curiosidades sobre sua carreira. Por Juliana Lorencini Colaboração Sandra Couto O último álbum de vocês é o “Graveyard Classics 3”, que é o terceiro composto apenas de covers de bandas que influenciaram o Six Feet Under. De onde partiu a idéia de lançar mais um disco de covers? Chris Barnes : Lançamos covers nos primeiros CDs como “Alive and Dead” e “Maximum Violence” como faixas bônus e os fãs pareceram curti-las, então isso pareceu uma boa idéia
Entrevista para fazer um CD inteiro de nossas canções favoritas. Acredito eu que escolher as bandas e faixas não tenha sido algo fácil, já que são bandas das quais vocês são fãs. Como foi o processo de escolha? Chris Barnes: Isso não foi tão difícil, realmente éramos todos fãs de praticamente das mesmas bandas e apenas juntamos as idéias de cada integrante. Esta é a primeira vez que vocês fazem uma turnê pela América do Sul em novembro. Quais as expectativas de vocês para essas apresentações em especial no Brasil? Chris Barnes: Eu estive na Cidade do México e também estive na Argentina quando estava no Cannibal Corpse, mas essa foi a única vez que estive na América do sul, e eu gostei muito disso! Espero que desta vez seja mais divertido, especialmente no Brasil! O renomado tatuador Paul Booth fez grande parte das capas dos álbuns de vocês. Como vocês chegaram ao nome de Paul Booth para fazer as artes da capa? E como foi trabalhar com Paul? Vocês já tinham uma idéia em mente ou o deixaram livre para criar? Chris Barnes: Sim, Paul Both trabalhou em algumas das nossas capas, ele é um grande artista e realmente amo suas coisas! Eu dei a ele as idéias para todas as capas e ele adicionou as dele. Você vem produzindo todos os álbuns do Six Feet Under desde o inicio da carreira da banda e tem feito um excelente trabalho. Por que a escolha de você mesmo os produzir? E como é o trabalho enquanto produtor? Creio eu que não seja muito fácil! Chris Barnes: Obrigado! Eu curto estar envolvido em todo o processo de gravação. Acho que isso é importante para garantir que todas as idéias e sentimentos nas músicas serão expressados da forma que a banda deseja. Isso é muito importante para mim. Às vezes é difícil estar envolvido, mas eu gosto disso.
Quando podemos esperar por um álbum de inéditas do Six Feet Under? Você já tem algum material pronto ou em fase de composição? Chris Barnes: As novas músicas estão compostas e 75% gravadas – o novo álbum será lançado na primavera de 2012. Eu li em uma entrevista recente, onde você disse que seus pais o ajudaram e incentivaram muito no inicio da sua carreira. Quais foram suas influências musicais? Quais as primeiras bandas que você escutou? Chris Barnes: Sim, eles fizeram muito, especialmente minha mãe. Eu ouvia Kiss e Black Sabbath desde cedo até que segui em direção a coisas mais pesadas com o passar dos anos. Quais vocalistas o influenciaram diretamente? Chris Barnes: Nenhum. E atualmente, o que você tem ouvido? Chris Barnes: Estou trabalhando muito duro em novas músicas do SFU isso é tudo que tenho ouvido... Obrigada pela entrevista e eu gostaria que vocês deixassem um recado para os fãs brasileiros. Chris Barnes: Obrigado! E espero encontrar nossos fãs no nosso show no Brasil e se proporcionar a diversão que eles tanto desejam!!! Serviço São Paulo Data: 20/11/2011 Local: Hangar 110 Endereço: Rua Rodolfo Miranda, 110 - Bom Retiro (próximo a estação Armênia do metrô) Hora: 20h Ponto de venda: Rockland (Galeria do Rock) Ingressos: 1°lote: R$ 70,00 | 2°lote: R$ 90,00 (Preço para Ingressos Promocionais antecipados e Estudantes) Venda online:
darkdimensions.webstorelw.com.br Out/Nov 2011 - Rock Post 33
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