E mais...
AC/DC: BIOGRAFIA TUDO * The Who (2º parte) noE Old Revonlution * Bonus Track: os NO melhores lançamentos SOBRE O SHOW BRASIL * Releases
Entrevistas
Revista Rock Post - ANO 01 - Nº 11 - Distribuição Gratuita
A beleza das meninas do Vanilla Ninja
DA K A C H RO CIN I, AL E C L A DE ; N É K TIO ; L . U C . A O . VOL TAS s T E R ai D RE ALHE E M O P m L M : : E O O BRE TAS REA R S ND A U L N O SO EVIS A D OVE N E F U ,M AM TUD NTR E O YD C L C A E AK LO CO EM AW K F IN G P
Caricatura produzida pelo caricaturista Tom Tom de Niteroi - RJ
Confira nesta edição a biografia completa da banda AC/DC
Carta ao leitor Caro leitor, você deve estar se perguntando: Por que não saiu a edição de outubro da Rock Post? É claro que não vamos deixá-lo com essa dúvida... O fato é que nossa revista estava sendo disponibilizada todo dia 21 de cada mês, uma data meio ruim, pois sendo final de mês muitas notícias acabavam por não serem publicadas. Portanto, a 11º Edição da Revista Rock Post engloba os meses de outubro e novembro com as principais notícias, matérias e entrevistas coletadas desde a edição anterior. Eu espero que vocês gostem desta nova data de lançamento e que assim a revista possa atender melhor todos os redatores, colaboradores e leitores. Boa leitura! Fernanda Duarte Editora-Chefe
Equipe Rock Post (Colaboraram nesta edição) Fernanda Duarte - Edição e Redação Douglas Santos - Arte Gabriel Gardini – Redação André Luis Ferreira - Colaborador Lula Mendonça - Redação Maceió Renata Brant - Redação Rio de Janeiro Gisele Santos - Redação São Paulo Anselmo Piraino - Colaborador
Rogério Bordignon - Colaborador
Nº 11 ANO 01 OUT/NOV 2009
03 – Metal é a Lei - Lula Mendonça 06 – Biografia: AC/dc 12 - SITE E SHOW DO AC/DC 14 – Rock da Gema - Renata Brant 16 – MATÉRIA: COVER X COVER 17 – Entrevista: MÁRCIO BARAVELLI (PINK FLOYD COVER) 19 - ENTREVISTA: AWAKE OF A DREAM 20 – old revolution - André luis 21 – VANILLA NINJA 22 – GUITARRAS E AFINS - ANSELMO PIRAINO 24 - mundo rock de calcinha: gisele san tos 27 - NEWS 29 - Bonus track 30 - releases
HIBRIA participa de Festival japonês Os gaúchos do HIBRIA confirmaram participação no tradicional festival japonês Loud Park, que será realizado nos dias 17 e 18 de Outubro no Makuhari Messe, em Tóquio. O evento contará com cerca de 30 bandas, entre elas Slayer, Judas Priest, Anthrax, Rob Zombie, Megadeth e outras. O festival marca o retorno da Hibria ao continente asiático após sua passagem em Maio, quando realizou cinco shows, sendo dois no Japão, em divulgação do álbum “The Skull Collectors”, lançado pela gravadora japonesa Spiritual Beast. SITE: www.hibria.com Darkest Seed: show de lançamento do novo álbum neste ano Chipset Zero em Caxias do Sul A banda de heavy/ c o m p l e t a Darkest Seed anos hard DARKEST 12 de estrada, SEED recentemente lançou seu primeiro c o n t i n u a álbum de estúdio, in- divulgando titulado “The Scars seu CD, e That Never Heal”, se tudo corcomo posterior ao EP “The rer Seed is Rising”, lan- previsto em breve vai lançar um DVD contando toda çado em 2007. O essa história. SITE: www.chipsetzero.com.br primeiro show de lançamento do novo material aconte-
ceu na terça-feira, dia 13 de outubro, no Teatro São Carlos, em Caxias do Sul. Amostras do álbum “The Scars That Never Heal” podem ser conferidas na página da banda no MySpace em http://www.myspace. com/darkestseed. SITE: www.darkestseed.com Chipset Zero: grupo lança o novo clipe, “Mental Cage” O CHIPSET ZERO lança seu novo clipe: “Mental Cage”, música extraída do álbum “Red-O-Matic”, lançado de forma independente em 2008. A banda, que
Shaman: nova música do baixista Fernando Quesada Está disponível no You Tube a mais nova música de Fernando Quesada, baixista do Shaman. Na canção intitulada "Never", Quesada toca todos os intrumentos, canta, e também assina a produção do material. O vídeo promocional da composição foi lançado na edição deste ano da Expomusic, maior feira de música da América Latina, ocorrida em São Paulo, capital. SITE: www.fernandoquesada.com.br Out/Nov 2009 - Rock Post 3
CLAUSTROFOBIA em nova turnê européia Repetindo o feito de 2007, o Claustrofobia está de malas prontas para sua nova turnê europeia. Após o show de lançamento de seu novo trabalho, I See Red, que aconteceu no Hangar 110, no último dia 02/10, o conjunto paulista embarcará novamente para o velho continente. Há dois anos a banda fez sua primeira viagem para a Europa, quando se apresentou em vários países, dentre eles Alemanha, Áustria e Holanda. Em sua nova excursão, o quarteto já tem confirmados shows em 11 países, e tocará pela primeira vez em lugares como Grécia, Bulgária França, Suíça, Lituânia, Finlândia, Holanda, Eslovenia, Polônia, Latvia, Romênia entre outros. SITE: www.myspace.com/claustrofobia ANCESTTRAL anuncia nova parceria A banda paulistana Ancesttral está com nova parceria, trata-se da HelloCases, empresa situada em Guarulhos / SP que fabrica e comercializa hardcases para diversos tipos de equipamentos. Buscando sempre qualidade, variedade e preços atrativos, a Hellocases vem se consolidando como referência na área de soluções para transporte de equipamentos de áudio, vídeo e instrumentos musicais. SITE: www.ancesttral.com Dancing Flame libera música inédita para download A música de trabalho “Sleepless Nights”, pertencente ao homônimo debut álbum da banda Dancing Flame, foi disponibilizada para download no MySpace oficial do grupo. “Resolvemos soltar a música para sentir melhor a reação dos fãs. Filmamos o vídeo de “Sleepless Nights” e optamos por ela para ser nossa canção de trabalho, pelo simples fato dela conseguir sintetizar todo o nosso trabalho. A música é bem diversificada e possui um ótimo refrão, sendo assim, ela foi meio que uma escolha óbvia”, afirmou o guitarrista Emerson Mello. “Dancing Flame”, o álbum, tem previsão de lançamento para o final do ano corrente. SITE: http://www.myspace.com/dancingflameband Dynahead selecionada para coletânea de rádio estadunidense A banda brasileira Dynahead, que se encontra em processo de divulgação do debut álbum Antigen, foi selecionada para integrar o novo volume da colêtanea da Hard Rock Radio Live, uma das dez maiores rádios de Rock do mundo. “Ficamos muito felizes por termos sido selecionados para esse lançamento em CD da Hard Rock Radio Live. Isso apenas mostra que estamos no caminho certo com o direcionamento artístico que adotamos em Antigen”, afirmou o vocalista Caio Duarte. A música selecionada foi “Do You Feel Cleansed?”, que fazia parte de uma lista de mais de 400 bandas de todo o mundo, onde apenas 16 foram agraciadas com as vagas disponíveis. SITE: www.dynahead.com.br
Por Gabriel Gardini
Na década de 50, mais precisamente no ano de 1955, quando o rock começava a dar seus primeiros passos, estreiavam artistas como Elvis Presley, Chuck Berry e muitos outros, e nesse mesmo ano nascia Angus Young, que junto com seus irmãos viriam a formar uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos. Tudo começou em 1963 quando a família Young se mudou de Glasgow, na Escócia, para Austrália, o filho mais velho, George que também é guitarrista tocava na banda EasyBeats que na época fazia um certo sucesso na Austrália. Daí surgiu o interesse por parte de Angus e Malcolm. Eles participavam de algumas bandas de garagem, ainda estavam aprendendo, tomando lições de guitarra com seu irmão m a i s
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velho quando ele não estava em turnê. Malcolm tocava em uma banda chamada Velvet Underground (tinha o mesmo nome de uma banda norte-americana), Angus formou a banda Tantrum, ambas as bandas só tocavam em festas escolares, essa fase durou até 1973, quando eles resolveram se juntar e formar o AC/DC . O nome AC/DC foi tirado das iniciais que estavam escritas atrás da maquina de sua irmã, que significa em português “Corrente alternada/ Corrente continua”. Os irmãos Young sentiram que esse nome Simbolizava a energia da banda e o amor pela música. A formação da banda era Angus na guitarra solo, Malcolm na guitarra base, Colin Burgess na bateria, Van Knedt no baixo e Dave Evans no vocal. A primeira aparição do AC/DC ocorreu em uma festa de ano novo, em 1973, no clube noturno Sydney’s Chequers. A formação da banda sofreu diversas alterações neste período, Ron Carpenter entrou no lugar de Colin Burgess para tocar bateria, Depois Larry Van Knedt saiu sendo substituído por Rob Bailey. Carpenter não durou muito e foi substituído por Russell Coleman, logo depois trocado por Peter Clark. A banda gravou o seu primeiro “Rockin’ In the Parlour” e mesmo depois mudanças ainda estavam por vir. Sai Peter Clark e
logo o reforço chega com o motorista do ônibus da banda Bon Scott que sabia tocar bateria e também trouxe para o baixo Bruce Houwe substituindo Bailey. Nesta mesma época, Angus e Malcoln estavam ficando cansados da postura Glan Rock que o vocalista Dave Evans tinha assumido, assim Bon Scott assumiu os vocais da banda e logo depois George Young assumiu o baixo no lugar de Houwe. Regravaram “Rockin’ In the Parlour” que agora passava a se chamar “Can I Sit Next to You Girl” . Nesta mesma época, Phill Rudd assumia a bateria e, algum tempo depois, George Young passava o baixo para Mark Evans. Já com a formação consolidada a banda se reuni em estúdio para gravar o primeiro álbum. Com apenas dez dias de gravação e mixagem o álbum estava preparado e pronto para ser lançado. E em janeiro de 1975 é lançado “High Voltage” pela Albert Productions. O álbum teve uma boa aceitação do público e da crítica que já se adaptava ao novo estilo que começava a nascer, estilo esse que englobava bandas como Black Sabbath, Deep Purple e Led Zeppelin. O AC/DC também inovava em termos de presença de palco, com os integrantes andando pra lá e pra cá, agitando o público, Angus por sua vez tocava com seu uniforme escolar. Uma curiosidade
mudassem para Inglaterra. E foi então que, em fevereiro de 1976, a banda deixava a terra do canguru para se mudar para a terra da rainha. A moradia no subúrbio de Londres não era tão confortável, mas podiam fazer o barulho que quisessem até a hora que quisessem. Em Londres tocavam em famosos clubes como o Marquee Club, lugar que já tinha sido palco de grandes bandas como Beatles e
Rolling Stones . A música T.N.T que intitulava o álbum era a mais pedida nos shows. Em 1976, a banda assina com a gravadora Atlantic Records e saem em turnê pela Europa. Abrindo shows para bandas como Aerosmith, Kiss e Black Sabbath. Neste mesmo ano, a banda grava uma compilação com as músicas “High Voltage”e “T.N.T” que vendeu mais de 3 milhões de cópias no mundo. Aproveitam também para lançar “Dirty Deeds Done Dirt Cheap” nas versões Australiana e Internacional, neste disco está outro sucesso do Grupo “Jail Break. No ano seguinte era a vez de “Let There be Rock”, um dos discos de maior sucesso da banda. Nele está a faixa “Whole Lotta Rosie”. Na turnê deste álbum uma briga entre Angus e Mark, fez com que Mark saísse da banda. O motivo da briga nunca foi bem explicado, mas dizem boatos que os dois saíram no soco por causa
de uma mulher. Mark foi logo substituído por Cliff Willians. Eles saem então para a sua primeira turnê nos EUA. A primeira aparição foi em uma estação de rádio, Peter C. Cavanaugh (dono da rádio) reservou para a banda uma apresentação no Flint’s Capitol Theater. Em 1978, a banda lança “Powerage”. É o primeiro disco gravado com o baixista Cliff Wil-
Bon Scott
lians, este álbum mostra a banda mais madura e os riffs de guitarra mais pesados, foi lançado também um single “Rock ‘n’ Roll Damnation”. Na seqüência a banda lança um álbum ao vivo “If You Want Blood You’ve Got It” que foi tirado de fitas ao-vivo das apresentações de 1978. Mas o sucesso comercial veio mesmo com o próximo trabalho da banda. “Highway to Hell”, produzido por Robert Lange e lançado em 27 de julho de 1979. O título é uma sátira a música “Stairway to Heaven” do Led Zeppelin, e também deixou a banda com fama de Satanista, mas tudo foi explicado, mais tarde Angus disse: “quando estávamos indo para nossa primeira turnê americana, pelas estradas nos deparávamos com aquele American Way of Life (Estilo de vida americano), era a verdadeira estrada para o inferno”. Porém, os boatos de pacto com o diabo mesmo assim continuaram e foram reforçados quando um famoso assassino que se intitulava “Night Crawler” foi preso e afirmou que era fã da banda. As vendas estavam nas alturas, shows pelos quatro cantos do mundo, a banda recebendo a popularidade merecida quando uma tragédia aconteceu. No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scott passou a noite inteira bebendo em Lon-
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sobre a vestimenta do guitarrista é que, quando jovem, Angus fugia da escola para ensaiar e chegava nos ensaios com o uniforme da escola, o que fez com que ele adotasse esse visual no palco, em pequenos shows no início de sua carreira, foi ai que sua irmã deu a ideia de ele tocar assim na turnê de High Voltage. No mesmo ano lançaram o single “It’s a Long Way to the Top (If You Wanna Rock ‘n’ Roll)” que se tornou um hino de rock na Austrália. Os shows ganhavam cada vez mais público e a banda mais seguidores em sua terra natal. Devido a tanto sucesso a banda lança T.N.T, um detalhe importante: na época a indústria fonográfica australiana não distribuía o mesmo álbum para fora do país, deve-se o fato de que T.N.T ter algumas canções de “High Voltage”. Com grande aceitação do álbum no exterior, Malcolm e Bon Scott convenceram os outros membros da banda que seria melhor que eles se
dres. E na manhã seguinte Alistair Kinnear encontrou Bon Scott morto no banco de traz do carro. O pronunciamento dizia que ele morrera de causa natural, mas logo depois foi revelado que ele teria sido sufocado pelo próprio vômito e morrido por causa disso, há também boatos de que ele teria sido vítima de uma overdose de heroína, mas isso nunca foi comprovado. Apesar de tudo, a banda decidiu continuar, e depois de um tempo pra colocar tudo no lugar começaram a correr atrás de um novo vocalista que estivesse a altura de Bon Scott. Após varias audições o substituto foi escolhido. Um fã de 14 anos da cidade de Chicago escreveu uma carta para Angus recomendando o vocalista Brian Johnson, que tocava em uma banda chamada Geordie. Malcolm se lembrou de ter assistido essa banda, e logo chamaram Brian para uma audição. Eles não tiveram dúvida de que ele seria o novo vocalista do AC/DC. A banda então começou as composições do próximo disco. Descobriram também que Bon Scott teria deixado 15 composições antes de sua morte, mas decidiram não usá-las, por acharem que ninguém poderia interpretá-las como Scott fazia. Seguiram então para o Compass Point Studios, nas Bahamas, sob a batuta do produtor Mutt Lange e do engenheiro de som Tony Platt. O álbum foi lançado em 1980 e até hoje é o disco de mais sucesso da banda, com o famoso Riff de 8 Rock Post - Out/Nov 2009
guitarra da faixa “Back in Black”, o álbum ganhou disco de platina um ano após o seu lançamento, e o 1º lugar nas paradas da Inglaterra, também foi 4º lugar nos EUA onde ficou por 121 semanas no top 10. “Back In Black” foi o 5º álbum mais vendido em todos os tempos nos EUA. O próximo disco a ser lançado seria “For Those About to Rock We Salute You”, o AC/ DC queria pelo menos um álbum que chegasse aos pés de “Back In Black”. Foi um disco até que bem recebido pelo público e pela crítica, com destaque para as faixas “Let’s Get It Up” e “For Those About to Rock (We Salute You)”, que alcançaram o 13º e 15º lugar no Reino Unido respectivamente. Eles aproveitaram para relançar nos EUA “Dirty Deeds Done Dirt Cheap” que chegou a vender mais que “Back In Black” durante uma semana. O AC/DC passava a ser uma das bandas não americanas mais queridas da América. Após uma imensa turnê pelo mundo, e no meio de rumores de que o baterista Phill Rudd estava seriamente envolvido com álcool e drogas, deteriorando sua relação com os demais membros da banda, uma nova briga aconteceu. O motivo nunca foi revelado, mas o que se sabe é que Phill saiu no soco com Malcolm Young e duas horas depois da briga ele foi demitido no meio das gravações de “Flick of the Switch”. Para encontrar o novo baterista, a banda colocou um anúncio em uma revista especializada em Heavy Metal, mas não informaram que se tratava do AC/DC. Simon Wright, que na época tinha 20 anos, ficou surpreso ao saber que estava sendo testado para o AC/DC. Mas de qualquer forma a banda gostou do desempenho dele, e no verão de 1983, ele assumiu as baquetas da banda.
O Disco “Flick of the Switch” foi lançado em 1983, sob grandes expectativas quanto aos discos anteriores, mas o álbum não agradou nem público, nem crítica, que chegaram a falar que a banda tinha feito o mesmo álbum nove vezes. Mesmo assim, o disco atingiu o 4º lugar nas paradas do Reino Unido, mas não teve tanto sucesso com os singles “Nervous Shakedown” e “Flick of the Switch”. Em 1985, a banda começa as gravações de “Fly on The Wall”, que foi produzido por Angus e Malcolm. As gravações foram interrompidas para duas apresentações no Brasil. E foi no Rock in Rio, em sua primeira edição em 1985, que o AC/DC pisou pela primeira vez em solo brasileiro e levou ao delírio o público, fazendo duas apresentações nos dias 15 e 19 de janeiro como banda principal, sendo assistidas por mais de 250.000 pessoas que estavam presentes na cidade do rock e por milhares
d e pessoas no mundo todo através da TV. A banda trouxe todo seu aparato para o festival como um sino de meia tonelada que era martelado por Brian Johnson durante a música Hells Bells, mas a estrutura do palco não suportava e tiveram que improvisar com um sino de gesso, o show foi finalizado com dois disparos de canhões um de cada lado do palco na música “For Those About Rock”. “Fly on the Wall” foi lan-
çado em 28 de junho de 1985, mas também não foi tão bem recebido pelo público e pela critica, que julgavam o disco pouco inspirado e desenvolvido. Vendeu apenas 1 milhão de cópias. As coisas começavam a melhorar, em 1986, quando a banda retornou as paradas com o disco “Who Made Who” ganhando mais aceitação de público e critica. O álbum foi uma trilha sonora para o filme “Maximum Overdrive” de Stephen King, faixas de álbuns anteriores, como “You Shook Me All Night Long”, “Ride On” e “Hells Bells” também completavam o álbum. Em 1988 a banda lança “Blow up your vídeo” que foi gravado no Miraval Studio in Le Val, na França, e reuniu a banda com seus produtores originais, Harry Vanda e George Young. Gravaram dezenove músicas, escolhendo dez para o lançamento do álbum, que foi um sucesso de vendas, vendendo mais que os dois últimos juntos, o disco também alcançou o 2º lugar nas paradas Britânicas, a melhor posição desde “Back in Black”. Em fevereiro de 1988 eles saíram em turnê e percorreram países da Europa e América do Norte. Após a turnê Simon Wright anuncia sua saída, o motivo foi que Robert James Dio teria lhe chamado pra sua banda e Simon como fã não hesitou. Entrou em seu lugar o baterista Chris Slade,
e enquanto Brian Johnson resolvia problemas pessoais, os irmãos Young escreveram as músicas do próximo disco. Em 1990 a banda se reúne no Vancouver Studios no Canadá, sob a produção de Bruce Fairbairn, que já havia trabalhado com bandas como Aerosmith e Bon Jovi. “The Razors Edge”, foi lançado no dia 21 de setembro de 1990, e as canções mais reconhecidas são “Thunderstruck” e “Moneytalks”. O álbum ficou em 2º lugar no top 200 da Billboard e no 4º Lugar nas paradas Britânicas, dando ao AC/DC o sucesso e popularidade semelhantes aos bons tempos de final da década de 70 e começo de 80. O álbum foi certificado com quíntupla platina referente a cinco milhões de cópias vendidas nos EUA. O AC/DC percebeu que só havia lançado um disco ao vivo desde então, foi ai que surgiu a idéia de pegar as gravações da turnê de “The Razors Edge“ para um disco ao vivo. “Live” foi lançado em 1992, e produzido por Fairbairn, é considerado um dos melhores “ao vivo” da década de 90. O disco vinha em dois formatos, CD simples e um duplo de versão limitada, direcionado a colecionadores. No ano seguinte, a banda grava mais uma trilha sonora para o filme de Arnold Schwarzenegger, “Last Action Hero”, e a música foi lançada como single, alcançando o
1º lugar na Billboard Mainstream Rock Tracks. Foi o primeiro single da banda a alcançar o 1º lugar nessa parada. Em 1994, outra mudança na formação acontece, com a saída de Chris Slade e a volta de Phill Rudd, e em 1995 é lançado o respeitadíssimo “Ball Breaker”,gravado no Ocean Way Studios sob a direção de Rick Rubin. O disco apesar de não ser tão bem recebido pela crítica, chamou atenção dos fãs devido à volta de Phill Rudd. O álbum também foi marcado com uma turnê mundial que incluía o Brasil. Os shows estavam marcados no Rio de Janeiro no estádio do Maracanã e em São Paulo no estádio do Pacaembu, mas devido a problemas com a liberação do Maracanã, o show foi transferido para Curitiba, nessas apresentações a banda tocou 19 de suas músicas como Hells Bells, TNT, Highway to Hell, For Those About to Rock e Back in Black. No ano seguinte, para cumprir com cláusulas de contrato com a gravadora a banda lança um Box set chamado Bonfire, que ao contrário do caminho mais fácil que era lançar uma grande coletânea, Angus, Malcolm e George passaram meses revirando arquivos não editados de shows, fitas-demo, e os melhores registros do vocalista Bon Scott em shows, para um verdadeiro tributo ao falecido vocalista. A caixa foi lançada em no-
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traliana contava com um disco bônus com três vídeos promocionais gravados em Madrid em 1996. O disco alcançou 1º lugar em cinco países entre eles Argentina e Alemanha, e 2º lugar em três países França, Espanha e Suíça, também ganhou disco de platina nos EUA. O primeiro single ficou no topo da Billboard por 4 semanas. Em 2002 a banda assina contrato com a Sony vembro de 1997 e era composta por 5 CD’s, incluindo um show ao vivo para uma rádio em 1977 “Live From the Atlantic Studios, “Let There Be Rock - The Movie - Live In Paris” em CD Duplo, uma das últimas apresentações de Bon Scott. Nos outros discos havia uma coletânea de músicas inéditas extraídas de fitas-demo, versões raras ao vivo e o relançamento de “Back in Black”totalmente remasterizado, com encarte original da versão em vinil. A coletânea também trazia um livreto, pôster adesivo, tatuagem, palheta de guitarra e um chaveiro abridor de garrafas. Em 1998, após o lançamento do Box set, eles saem de férias e depois começam a composição do novo trabalho. “Stiff Upper Lip” foi produzido por George Young no Warehouse Studios em Vancouver é o álbum mais bem recebido que “Ball Breaker”, mas não faltaram críticas dizendo que a banda necessitava de ideias novas. O disco mais uma vez foi lançado em duas versões, Australiana e Internacional, a versão Aus-
Music, que passa a lançar uma série de álbuns remasterizados. Cada lançamento seguia com um encarte com fotos raras, recordações e notas. No ano de 2003, todos os álbuns, exceto “Ball Breaker”e “Stiff Upper Lip” foram remasterizados em formato digital. Os outros dois restantes foram remasterizados logo em seguida, “Ball Breaker” em outubro de 2005 e “Stiff Upper Lip” em abril de 2007. Um festival no dia 30 de julho de 2003 reuniu o AC/DC com The Rolling Stones e Rush no Molson Canadian Rocks for Toronto, o evento era uma espécie de Woodstock Canadense e recebeu cerca de 800 mil pessoas, sendo o maior festival de música realizado no Canadá. O espetáculo teve como objetivo reanimar a economia Canadense após uma epidemia de SARS ter matado 42 pessoas em abril e maio daquele ano. Naquele mesmo ano a banda entra para o “Rock and Roll Hall of Fame”, durante a cerimônia a banda tocou “Highway to Hell” e “You Shook Me All Night Long”,
com os vocais feitos por Steven Tyler do Aerosmith. Em primeiro de outubro de 2004, uma rua em Melbourne, Corporation Lane foi renomeada para AC/DC Lane, em homenagem a banda. A rua fica próximo onde a banda gravou um vídeo clipe em 1975 para a música “It’s a Long Way to the Top (If You Wanna Rock ‘n’ Roll)” Em 2005 a RIAA atualizou o número de álbuns vendidos da banda de 63 milhões para 69 milhões de cópias, fazendo do AC/ DC a quinta banda que mais vendeu discos nos EUA, vendendo mais que Madonna, Mariah Carey e Michael Jackson. A RIAA também certificou o álbum “Back In Black” como dupla platina sendo também o quinto álbum mais vendido da história do país Em 16 de outubro de 2007 a Columbia Records lança um duplo e triplo DVD intitulado “Plug Me In” que juntos reuniam mais de 9 horas de filmagens raras e ainda uma gravação da banda tocando no colégio “School Days”, “T.N.T.”, “She’s Got Balls” e “It’s a Long Way to the Top (If You Wanna Rock ‘n’ Roll)”, o disco também traz shows raros com Bon Scott. O disco dois mostra a banda na era Brian Johnson. Foi lançada também uma edição de colecionador um DVD extra que mostra mais de 21 performances da banda e entrevistas. O mais recente trabalho do AC/DC foi lançado em 17 de outubro de 2008. “Black Ice” começou a ser composto em janeiro de 2006, e foi adiado por causa de uma lesão no braço do Baixista Cliff Willians e devido à troca de gravadoras. O
álbum foi novamente gravado no Warehouse Studios sob a batuta do produtor Brendan O’Brien. Na primeira semana de vendas o álbum já atingia a marca de 784.000 exemplares vendidos apenas nos EUA, vendendo um total de 1.762.000 de unidades no mundo em sua primeira semana. O álbum alcançou o primeiro lugar em 29 países diferentes, e também garantiu discos de ouro em 4 países incluindo o Brasil. A banda também já garantiu 4 certificados de platina na Austrália. “Black ice” tem sido a maior estreia de um álbum de rock de todos os tempos. Atualmente o álbum já vendeu mais de quatro milhões de cópias na Austrália e mais dois milhões
em apenas dois dias de vendas. A banda promete um grande show, onde, além de tocarem músicas do novo trabalho, também serão apresentados os maiores sucessos da banda. Acesse: www.showacdc.com.br
de cópias nos EUA, um milhão de cópias na Alemanha e também foi o álbum mais vendido no Canadá em 2008. O álbum é considerado o 2º melhor da história do AC/DC atrás somente de “Back in Black”. A turnê segue pelo mundo todo e no dia 27 de novembro a banda vai se apresentar no Brasil após 13 anos. Os ingressos para Black Ice World Tour foram todos esgotados
Fonte:Wikipedia/www.acdc.com Imagens: divulgação internet
SITE EXCLUSIVO PARA MOVIMENTAR SHOW NO BRASIL Para agilizar o vinda do AC/DC ao Brasil, foi elaborado um site exclusivo (www.showacdc.com.br) onde você encontra tudo sobre a banda, a história, curiosidades, estrutura e muito mais, além de um marcador com contagem regressiva para o dia do show, que será realizado em 27 de novembro no Estádio do Morumbi em São Paulo. A Black Ice World Tour é aguardada ansiosamente pelos fãs brasileiros desde o lançamento do álbum “Black Ice” que é sucesso pelo mundo todo. Eles ficaram oito anos sem sair em turnê e agora decolam da Austrália para o mundo. A banda está há mais de um ano viajando e logo será a vez do povo brasileiro desfrutar deste evento. Para se ter uma ideia da dimensão do espetáculo, o AC/DC subirá em um palco de 78m de comprimento e 21m de profundidade, onde se encontrará uma locomotiva real de seis toneladas movimentando-se durante a apresentação. No total, serão necessárias 55 carretas para transportar toda a estrutura do espetáculo, com sistema de som e luz jamais vistos no país. No total, o novo espetáculo do AC/ DC já vendeu quase 2 milhões de ingressos no mundo. Esta será a terceira passagem do AC/DC pelo Brasil. A primeira foi no Rock in Rio de 1985 onde a banda fez duas apresentações, nos dias 15 e 19 de janeiro, sempre como atração principal. Os shows foram abertos por bandas como WHITESNAKE, OZZY OSBOURNE E SCORPIONS, sendo assistidos por 300.000 pessoas na cidade do rock e por milhões de pessoas em todo o mundo através da TV. A segunda foi durante a turnê do álbum Ballbreaker em 1996. Inicialmente os shows estavam marcados para o Rio de Janeiro (Maracanã) e em São Paulo (Pacaembú), mas devido a problemas em torno da liberação do Maracanã pela prefeitura da cidade o show foi transferido para Curitiba. É claro que os fãs que acompanham AC/DC por sua longa carreira querem ouvir dentre as músicas, na noite do dia 27, as famosas Back in Black e Highway to Hell, para assim saírem mais do que satisfeitos do show. Após estes treze anos de espera pela chegada do AC/DC ao Brasil, os ingressos esgotaram-se rapidamente, o que fez a produtora do show Time for Fun liberar recentemente mais um lote de 3.000 ingressos. O Morumbi vai tremer e esperamos detalhar este show para vocês na próxima edição.
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Festival Proclamação: ação e união em um só lugar Texto: Renata Brant Fotos: Fernanda Arripia No último dia 18 de outubro, o Teatro Odisséia, uma das casas mais tradicionais da Lapa, recebeu o Festival Proclamação, um evento que reuniu shows, exposição de fotografias e produtoras cariocas. “A idéia era fazer o Proclamação no dia 15 de novembro, e aproveitar a data para fazer uma ação em conjunto que agitasse a cena independente”, comenta Jô Rocha, organizadora do festival. O que não ocorreu, já que o evento foi produzido em apenas 40 dias, ocasionando a troca das datas. Jô, que também tem sua produtora, a Cinnamon Produções, acrescenta que o objetivo do Proclamação é crescer. “Quero fazer esse evento no ano que vem, em uma escala maior, com um bom patrocínio, trazer bandas de fora e isso virar um festival calendário no Rio. Quero movimentar, já que estamos fazendo muito pouco na cena underground”. A mesma opinião é compartilhada pela produtora Karla Oldane, que em parceria com mais duas amigas, a também produtora Francine Almeida, e a jornalista Carolina Braga, abriu a Carambola Produções. “Todas as iniciativas são muito bem vindas, pois o Rio é muito carente em eventos desse tipo. O que a Jô está promovendo é importantíssimo, essa troca, essa interação, nos permite conhecer outros artistas e produtoras. Gente que tem o mesmo pensamento, com o mesmo objetivo, que querem fortalecer a cena”, explica Karla numa rápida conversa, enquanto mostra o casting da
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Carambola. Karla Oldane
A produtora conta que o trabalho com artistas independentes é árduo. Dedicação, amor e perseverança é o que movi-
menta as três empresárias. “Não é só no Rio de Janeiro, mas no Brasil e no mundo todo, trabalhar com música é muito complicado. Tem que arregaçar as mangas, não é para qualquer um, tem que estar a fim de comprar briga”. Não é a toa que Karla fala com tanta convicção. A Carambola já colhe os frutos de seus pupilos. Um exemplo disso é a banda R.Sigma, que recentemente lançou o albúm Reflita-se, e foi vencedora do Nokia Express Band, um reality produzido pelo Canal
“Não é só no Rio de Janeiro, mas no Brasil e no mundo todo, trabalhar com música é muito complicado. Tem que arregaçar as mangas, não é para qualquer um, tem que estar a fim de comprar briga”. Multishow em 2008, que premiou o grupo com a produção de um super videoclipe patrocinado pela marca do celular. Mas a flor dos olhos de Karla é a banda Luisa Mandou Um Beijo, que já está no segundo disco aclamado pela crítica espe-
cializada e tem video-teasers que rolam durante a programação da MTV . “O Luisa é uma banda que particularmente eu adoro”, entrega a produtora. Para agitação dos shows, Jô escalou um time de primeira. Rota Espiral, Drenna, Toatoa, Os Abreus, Glaucia Chris e Djangos fizeram a alegria do público presente. Nos intervalos, as picapes do som ficaram por conta do já conhecido DJ da cena underground carioca, Renatinho Jukebox, residente da festa College Rock Party, que acontece mensalmente no Cine Lapa, outra casa tradicional do bairro boêmio. Empolgação a parte estava Junior, da banda Os Abreus, figurinha carimbada aqui da coluna
Os Abreus
Rock da Gema. O vocalista conta que o grupo andou sossegado, se preparando para o segundo disco. “Paramos com aquele ritmo frenético de shows. Tivemos alguns problemas com a banda. Duas pessoas saíram. Isso serviu para colocar as coisas no lugar e começar a pensar nas músicas novas. Disponibilizamos uma no Myspace, o que já engrenou no pensamento de fazer um disco novo, com uma banda mais madura”. Os ensaios da nova formação proporcionaram uma harmonia perfeita no show. Quem esteve no Proclamação conferiu um rock viceral e mais amadurecido. A entrada dos integrantes, Marcelo na bateria e Bentinho no baixo, deixou o som mais coeso,
como define o vocalista. “Hoje é nosso último show do ano e tocar as músicas novas vai ser bacana. Mudamos totalmente o set list, abríamos sempre com a mesma música. Agora não. Quem conhece o Myspace, vai conseguir distinguir as canções novas. Mas eu vou dar a pinta. Lógico”, antecipa Junior um pouco antes de subir ao palco do Odisséia. E quando questionado sobre o ano de 2009, ele não faz cerimônia e nem mede as palavras. “Lançamos um disco independente na raça, pedindo metade da grana com patrocínio. Marcamos shows e fizemos o Tamborete Apresenta, que foi um projeto de trazer bandas de fora. Foram mais de 10 shows. Esse ano para Os Abreus foi bom pra caralho, quase 100% porque a luta é sinistra”.
somente ela, pois tem poucas pessoas que tem essa mesma iniciativa, se tivessem mais, seria melhor para cena independente carioca”. A cantora, que está finalizando seu primeiro disco solo, com participação garantida do músico Marcelo Yuka, adianta que as pedras rolaram para chegar até o resultado final. “É um investimento pessoal, fiz a tripa coração, fiquei até endividada, mas eu não poderia deixar de fazer algo que eu queria, que é um disco autoral”.
conhecer o que acontece em outras cenas. É muito importante esta troca”. Para quem não conhece, o Araribóia Rock é um coletivo que une bandas, Luiza produtores e agentes da cadeia produtiva de Niterói, São Gonçalo, e que atualmente também abrange Marica, Itaboraí e Tanguá. Luiza exDrenna, que pela primeira vez tocou plica que a rede possui mais de 200 no Odisséia, assim como foi no bandas cadastradas. “Além das banCine Lapa, no Festival Grito Rock, das, estamos cadastrando também que aliás foi a ocasião que nos o público rock da região, o objetivo conhecemos, contou que o disco é fortalecer a cena, unir público e demorou. Em fevereiro, lembro bandas”, acrescenta a coordenadora, que ela havia adiantado algumas no qual aproveita para dar a dica: o informações, mas devido a falta de próximo evento será a última seleOutra figurinha da coluna é a cangrana, a produção ficou um pouco tiva do festival que comemora os tora Drenna. Acompanhada de Mil- lenta. “Tivemos que dar um jeito, cincos anos do ton na bateria, Pex na guitarra base foi devagar, bem devagar, mas antes Araribóia. “Vai e Jamaica no baixo, front woman da de dezembro o disco fica pronto. E ser dia 14 de banda, que também é guitarrista, de- será um excelente presente de Natal. novembro. Irão Renata Brant, Igor Moraes, ixou os marmanjos e tiozinhos que Vai valer a pena”. Além dos martocar Madame Drenna, Jo Rocha formava o público do Proclamação manjos, outra que brilhou os olhos Machado, de queixo caído. Elogios à parte, foi a mãe da cantora. Drenna disse Mother Funk, Stereologica, Lougo pois a Branca de Neve do rock que a família não tem a oportuniMouro e Laura Palmer. Estamos destrói na guitarra, Drenna apóia dade de assisti-la tocar, já que sem- produzindo o festival mais legal que idéias como a do Proclamação. “A pre toca em lugares longes. “Dessa o Araribóia já teve. Tivemos alguns vez o evento é em um domingo, problemas, mas a seletiva vai aconentão não tem desculpa, vai fazer tecer com certeza”, finaliza Luiza. o que em casa em pleno domingo? Renata Brant é jornalTenho certeza que nada! Vai ficar vendo Faustão? Claro que não! Vem ista formada pela Univerme ver. Com certeza é melhor do Cidade no Rio de Janeiro. que Faustão” (risos). Idealizadora do Programa Na Veia. Adora seu Golden ReRepresentando Niterói, a banquinha triever e biscoito waffer. Livro de do Araribóia Rock também marcou cabeceira “O mundo de Sofia”. presença no Proclamação. Para Amante do velho e novo rock. É fã Luiza Bittencourt, coordenadora de de todos os filmes do Almodóvar. projetos do Araribóia, acredita que Drenna iniciativas como a do festival são Jô sempre teve essa iniciativa meio sempre bem vindas. “O Rio precisa underground, se gosta disso, tem mesmo de ter um evento que reúna que investir mesmo, pena que seja produtoras, onde as pessoas possam
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COVER
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REVOC
A ADMIRAÇÃO TRANSFORMADA EM MÚSICA Fã de Pink Floyd, Augusto testou vários músicos até encontrar uma formação ideal. Augusto era um dos guitarristas e fazia backing vocal. A primeira formação, além de Augusto e Márcio Baravelli (atual líder da banda), teve na guitarra solo Beto Martins (Gal Costa, Sá & Guarabira); no contrabaixo, Celso Freire; Robert Maksud (teclado); Athos Costa (Zero, bateria); Ieda Cândido (backing vocal feminino, Oswaldo Montenegro); Kito Siqueira (sax, Funk Como Le Gusta). No começo, Márcio (oriundo da ‘Esquadrilha da Fumaça’) só cantava, tocando violão em algumas músicas. Com o tempo, ele encontrou sua guitarra Tagima. A formação de 1997 a 2004 do Pink Floyd Cover foi a que mais tocou junto. José Luiz Rapolli (bateria) e Luiz Fernando Gil (guitarra e voz) já estavam nela desde 1997; os dois tocam juntos em outras bandas há quase 25 anos. O trio da espinha-dorsal (Gil, Zé Luiz e Márcio) recebeu Paulo Madio (baixo) e Raphael Massarente (teclado, efeitos e voz) desde 2004. “Sem me gabar, a formação atual beira a perfeição; hoje UM POUCO DA HISTÓRIA temos uma banda com vitalidade, DESSA GRANDE BANDA entrosamento, amizade e profis No embalo da onda cover sionalismo”, comenta Márcio. iniciada com os ‘Beatles 4 Ever’ “Não menosprezo nenhum dos em meados do anos 70 e propul- músicos que passaram pela banda, sionados pelas Jam’s Sessions do mas sentimos que a formação atuextinto Aero Anta (São Paulo), al é a ideal”, cita. Os cinco tocam vários artistas de renome na noite juntos desde meados de 2004. A paulistana decidiram montar algu- maior sequência de shows foi em mas bandas cover. Assim surgiram 1992, em Florianópolis. “Tínhamo U2, The Police, Queen, entre os no contrato apenas um show; outras. Em 1990, o jornalista Au- mas a repercussão foi tão grande, gusto Xavier - TV Globo na oca- que fomos convidados a ficar para sião - fundou o U2 Cover e logo outras três semanas, durante as depois formou o Pink Floyd Cover. comemorações da ‘Festa da Ilha’, Quando somos muito fãs de algo queremos sempre estar perto, sentir-se parte da vida do ídolo e trazer para nossa vida um pouco dele. O primeiro passo dos grandes fãs, certamente de bandas de rock ou metal, é montar uma banda, ensaiar na garagem e sentir por alguns minutos que aquelas músicas executadas já fazem parte de sua trilha sonora. Dedilhar algumas notas, mesmo que erradas, é a ligação mais forte entre o ídolo e o fã. Não há muita explicação para dizer o que leva uma admiração tomar forma, e muitas vezes, tomar musicalidade e virar uma banda cover. Até mesmo os grandes astros tem seus ídolos, e em grandes shows é possível ver dentre o set list ao menos uma música que seja de outra banda. Explanando mais sobre o assunto e entrevistando o Pink Floyd Cover, temos o prazer de publicar esta matéria realizada pelo Jornalista e Fotógrafo Rogério Bordignon, amante do bom e velho rock and roll e também fã de Pink Floyd. Confira!
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onde fizemos dez shows em 20 dias”, afirma Márcio. MAIS DE 1,7 MIL APRESENTAÇÕES De 1990 até hoje, mais de 1,7 mil shows aconteceram. Além de Pink Floyd Cover, Paulo Madio é professor em uma escola de música em São Paulo; Gil (funcionário público municipal em Peruíbe) e Márcio são professores particulares de música, sendo que Márcio é artista plástico em horas vagas; Zé Luiz e Raphael trabalham como consultores em importadoras de instrumentos musicais. “Curtimos o rock em geral e suas várias vertentes; porém, nos encontramos com mais harmonia no Rock Progressivo”, discorre Márcio. Zé Luiz, Gil e Márcio tiveram outra banda: a ‘Big Balls’, que fazia só a nata do rock pesado, indo de Black Sabbath a Nirvana; de Led Zeppelin a Rage Against the Machine. Outras informações podem ser obtidas no site www. pinkfloydcover.com .
UMA ENTREVISTA COM MÁRCIO BARAVELLI RB: Por que um cover do Pink Floyd? Márcio - Pink Floyd significa tudo aquilo que sentimos e que nem sempre sabemos explicar. É muita coisa mesmo! São lembranças muito loucas do passado e do presente; é a energia pura que acontece ainda hoje, no coração e na cabeça de quem é ‘Floydmaníaco’ e também de quem não é. O Pink Floyd será lembrado daqui há 200, 300 anos, mais até! A obra do Pink Floyd é de uma solidez alucinógena incrível. Isso somado ao som e a luz remete as pessoas a uma viagem fantástica. Assim como os Beatles, o Pink Floyd uniu gerações com sonhos, provocações, ideais, com música perfeita, única. Nós do Pink Floyd Cover nos consideramos intérpretes do Pink Floyd, assim como existem sinfônicas e filarmônicas que interpretam grandes compositores do passado. RB: Quais os lugares mais distantes que vocês estiveram? Quais os maiores públicos? Márcio - Entre muitas outras cidades, fomos para Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Belém (PA), Abaetetuba (Amazônia Paraense), Teresina (PI). Já estivemos em várias cidades das cinco regiões do país. Em Florianópolis (SC), tocamos para 17 mil pessoas, no ‘Clube 12’. Em algumas Oktober Fest’s, houve média de 10 mil pessoas. Numa superprodução feita especialmente para o Pink Floyd Cover em Governador Valadares (MG), tocamos para 15 mil pessoas ao ar livre. Foi muito bacana! Recentemente, em Videira (SC), fizemos um show muito louco, também ao ar livre, para 8 mil pessoas. Nessas viagens pelo Brasil, passamos por turbulências a nove mil metros de altura, 10 Rock Post - Setembro 2009
fizemos pousos forçados de dia e de noite. Atravessamos igarapés e rios da Floresta Amazônica. São muitas viagens! Fizemos vários shows de abertura para artistas como Kid Abelha, Elba Ramalho, Ultraje a Rigor, etc. Continuamos escrevendo nossa história! Estar nos palcos de grandes artistas nos faz grandes artistas também. Esse é o reconhecimento! E mantém a agenda bem cheia! (risos). RB: Qual o show mais marcante? Márcio - Levamos na memória todo show onde o público é quente e interage com a banda. Quando a gente pensa que fez o melhor show, sempre nos superamos em outro. É um eterno processo de lapidação energética! A vibração da galera é o maior diferencial. Se a platéia está quente, cantando junto, aplaudindo, quanto mais energia rola, mais marcante é o show. Outros fatores que determinam o sucesso de um evento: uma boa divulgação, sistemas de som e luz de qualidade e principalmente, profissionais de qualidade. Os maiores shows deixaram lembranças mais profundas, é claro. RB: Como ficou a cabeça do socialista Roger Waters quando a grana chegou de vez com o ‘The dark side of the moon’ em 1973? E a separação? Márcio - Imagino que o Waters e os demais devem ter ficado muito satisfeitos quando viram, através do sucesso, o reconhecimento por um trabalho tão profundo. O que gerou a separação dele com o Gilmour, principalmente, foram ideologias de ‘entretenimentos diferentes’, além do desgaste pelo tempo juntos. Enquanto o Waters queria ficar com os pés na terra, o Gilmour queria voar. RB: Que músicas você sente o Pink Floyd Cover mais unido no palco?
Márcio - As músicas novas do set list exigem mais atenção de um para o outro no palco. Depois que elas estão legais, seguem para debaixo da pele, onde já estão as outras. O Pink Floyd tem muitas, mas muitas canções mágicas. E ainda existem as extremamente mágicas, desde o começo. Algumas delas nos levam a uma extrema unidade arrepiante: são ‘Astronomy Domine’, ‘Shine on your Crazy Diamond’, ‘Sorrow’, ‘Confortably Numb’, ‘Wish you were here’, ‘Summer of 68’, ‘Echoes’, ‘High Hopes’. Seria melhor citar todas! RB: E o ‘Tora! Tora! Tora!’? Existem discos gravados individualmente? Márcio - Há 25 anos, pela ‘Esquadrilha da Fumaça’, participei do ‘Tora!...’ A ‘Esquadrilha’ foi escola para mim; foi uma grande honra participar daquele projeto; pena que os fundadores desistiram...Tenho algumas músicas próprias que pouco a pouco são gravadas. O Raphael gravou três faixas no disco da banda ‘Tempestt’. O Paulinho gravou com os ‘Anjos da Noite’ em 1989. O nome do disco é ‘Anjos da Noite’. O Zé Luiz gravou o disco ‘New Revolution’ da banda ‘A Chave’, também em 89. Pensam em algum projeto novo, sem extinguir o Pink Floyd Cover? Márcio - Projetos paralelos sempre existem. Se depender de nós, daqueles que lêem esta entrevista, de quem vai ao show, acessa o site (www.pinkfloydcover.com), de quem é fã, o Pink Floyd Cover vai se renovar pelas gerações e seguir o caminho. O Pink Floyd Cover é herança viva de parte da história que nunca será esquecida...
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ENTREVISTA - Awake of a Dream Rock Post: Como surgiu a idéia de criar o Awake of a Dream? Todos participaram de bandas anteriormente ou esta é a primeira experiência? Fábio: A banda teve vários nomes.Ttudo começou quando eu resolvi montar uma banda com o Cleyton, chamei meu irmão gêmeo Flávio, que infelizmente não está mais na formação atual, daí em diante tudo aconteceu, passamos por várias dificuldades e mudanças na banda. Tivemos várias trocas de integrantes, o que prejudicou um pouco o andamento da banda, mas acreditamos que a nova formação terá uma compensação maior. Nunca deixamos nada nos abater, sempre conquistando o público, e o Awake Of a Dream surgiu disso, " De Tantas derrotas,fraquezas,dificuldades e humilhações",sempre acreditamos em nossos sonhos e planos, e principalmente em Deus, e o significado do nome é "DESPERTAR DE UM SONHO", pois tudo que passamos, podemos agora despertar de tudo que nos fez mal. Rock Post: Vocês lançaram um EP, agora em 2009, com a música “Lágrimas”. Como foi a repercussão desta faixa, no ponto de vista de vocês? Fábio: Foi muito gratificante e inesperado, pois o retorno do público foi muito grande, graças a essa gravação sabemos que nossos esforços valeram muito a pena. Essa música é uma pequena parte do que vai vir de agora em diante. Rock Post: O debut álbum já tem data prevista para lançamento? Cleyton: Infelizmente não temos uma data prevista ainda, pois estamos passando por problemas financeiros, e estamos "correndo sozinhos”, sem produção e sem produtor nesse nosso trabalho. Rock Post: Como são feitas as composições da banda? Há participação de todos os integrantes? Cleyton: Sim todos participam, a maioria das músicas até agora o guitarrista Fábio que fez, os arranjos e letras de algumas delas, mais é claro há sempre uma atenção de todos nas músicas, pois sempre tem algo que possa ser melhorado nos versos, frases ou melodias. Rock Post: Quais foram as maiores dificuldades enfrentadas pela banda durante esses três anos de estrada? Fábio: Umas das maiores dificuldades da banda é poder tocar com bandas grandes sem cota de ingressos, no entanto são dificuldades de todas as bandas UNDERGROUND.Na maioria das vezes quem não vende não toca, mas estamos enfrentando isso de cabeça erguida, graças a nosso público. Rock Post: A Rock Post agradece a disposição de vocês em responder esta entrevista e deseja muito sucesso ao Awake of a Dream. O espaço agora é de vocês. Fábio/Cleyton: Gostaríamos de agradecer a Deus Primeiramente, e a todos da produção da Rock Post, Parabenizar pelo trabalho irreverente, e agradecer nosso publico, já que são eles o fruto de nossa existência. ::Ouça:: http://www.myspace.com/awakeofadream :acompanhe:: http://www.fotolog.com.br/awakeofadream Out/Nov 2009 - Rock Post 19
CAMEL
Texto: André Luis Ferreira
Quando os ex-membros do “The Brew” Andrew Latimer, Andy Ward e Doug Ferguson decidiram recrutar Peter Bardens, nascia em 1971, na Inglaterra, a banda Camel. Após uma apresentação para cumprir um acordo com o nome “On”, passaram a chamar-se Camel e realizaram em 4 de dezembro sua primeira apresentação no Waltham Forest Technical College em Londres. Já em 1972, a banda assina com a MCA RECORDS, e seu álbum de estreia auto-intitulado foi lançado depois de seis meses. O sucesso não foi alcançado fazendo então a banda mudar para a Decca Records. Em 1974 foi a vez do segundo álbum, Mirage, onde Latimer mostrou sua habilidade com flautas. Este álbum fez sucesso nos Estados Unidos e assim a banda conseguiu uma turnê de três meses por lá. O álbum conceitual e instrumental “The Snow Goose” foi lançado em 1975, inspirado na história de Paul Gallico, fez a banda chamar a atenção da mídia na época. O quarto álbum “Moonmadness” foi lançado em 1976, sendo também bem aclamado pela crítica e fãs, porém foi o último com a formação original. Para participar da turnê seguinte entra Mel Collins, saxofonista. E no ano seguinte, a saída de Ferguson deu-se devido Ward ter um som mais direcionado ao jazz. No lugar de Ferguson entra Richard Sinclair, anteriormente no Caravan, e com esta formaçã a banda lança Rain Dances (1977) e Breathless (1978), este último citado é o último com a participação de Bardens, que foi substituído por Dave Sinclair (primo de Richard e também ex-Caravan) e Jan Schelhaas (também ex-Caravan), porém os Sinclair não foram longe e ambas saíram da banda logo após a turnê dando lugar para Kit Watkins e Colin Bass. Com essa nova formação lançaram um álbum bem mais comercial chamado I Can See Your House from Here (1979), porém tiveram problemas com os patrocinadores por trazerem na capa um astronauta crucificado olhando para a Terra. O álbum, apesar de não ter agradado tanto aos fãs, traz uma das faixas bem conhecidas “Ice”. Nude foi lançado em 1981, um álbum conceitual, baseado na história real de um soldado japonês, encontrado em uma ilha vários anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, sem saber que a guerra havia terminado. Duncan Mckay foi majoritário no teclado sobre Watkins e Schelhass (estavam envolvivos em outros projetos, porém retornaram para a turnê). Nude foi o primeiro álbum a contar com as letras de Susan Hoover (futura esposa de Latimer). Neste mesmo ano Ward parou de tocar bateria devido o vício em álcool e drogas e a banda estacionou por uns tempos, anos após foi levado a público que Ward havia tentado suicídio. No ano de 1982 Latimer tinha ainda contrato com a gravadora, então reuniu músicos convidados, incluindo David Paton, Chris Rainbow e Anthony Phillips no estúdio Abbey Road e gravaram The Single Factor, longe do som anterior da banda, mas foi bem nas paradas e permitiu uma turnê de aniversário da banda, contando com Paton, Rainbow, Watkins, Stuart Tosh (na bateria) e Andy Dalby (na guitarra), todos acompanhando Latimer. Depois de sete anos, Latimer com Mickey Simmonds (teclado), Bass e Burgess, gravaram Dust and Dreams, que foi lançado pela Camel Productions (gravadora de Latimer). Never Let Go foi um álbum ao vivo lançado em 1993, gravado nos Países Baixos na turnê de 1992. No ano seguinte os ex-integrantes Bardens, Wards e D. Sinclair, além do músico convidado Jimmy Hastings, formaram o Mirage tocando várias obras do Camel ao vivo, não durou muito e logo terminaram. A banda entrou em turnê em 1997, pela costa oeste dos EUA, Japão e Europa. Juntamente com Latimer estavam Bass, Foss Patterson (teclado) e Dave Stewart (bateria). Coming of Age, foi lançado logo após, era um CD duplo ao vivo e um DVD resultados da turnê. Latimer, Bass Stewart e o convidado Scherpenzee gravam em 1999 Rajaz. Stewart para e vai gerenciar uma loja de baterias no norte da Inglaterra, antes da turnê seguinte, e em seu lugar entra Denis Clement. A turnê de 2000 foi realizada com Guy LeBlanc no teclado. Latimer, Bass, LeBlanc e Clement realizaram turnê pela América do Sul em 2001. Lançaram em 2002 A Nod and a Wink, que foi dedicado à Peter Bardens, que havia falecido em janeiro do mesmo ano, e o álbum ficou marcado também pelo desempenho de Latimer na flauta. A Camel Productions anunciou em 2003 mais uma turnê Farewell Tour. Guy LeBlanc deixou a banda devido a problemas de saúde de sua esposa, sendo substituído por Tom Brislin (nos Estados Unidos) e Ton Scherpenzeel (na Europa). Latimer iniciou versões acústicas de materiais antigos do Camel, mas desistiu do projeto. Em outubro de 2006 ele voltou ao Reino Unido para continuar o tratamento de uma doença Fonte: Wikipedia Imagens: internet hematológica, e fez um transplante de medula com sucesso. Um Acesse: http://ahardroadmetal.blogspot.com novo álbum do Camel não foi descartado para o futuro.
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Lindas, Louras e Talentosas... Formada em 2002, em Tallinn na Estônia, Vanilla Ninja traz um hard rock atual e o toque feminino em suas composições. As meninas lançaram em 2003 o Vanilla Ninja, primeiro álbum da banda, com músicas em estoniano e inglês. O álbum chegou fazendo sucesso em países
como Alemanha, Áustria e Suíça, além é claro da Estônia. O segundo álbum, Traces Of Sadness (2004), atingiu mais um degrau do sucesso das garotas louras. Desse trabalho destacam-se as músicas “Liar”, “When The Indians Cries”, “Tough Enough” e “Metal Queen”.
Após o sucesso foram convidadas para representarem a Suíça no “Eurovision Song Contest” de 2005. Já em 2005 lançam Blue Tattoo e passam a ser reconhecidas na Ásia, especialmente Japão, China, Malásia e Tailândia. Além disso, começavam a chegar a América do sul em países como Chile, Argentina, Venezuela e Brasil. Nos países Alemanha, Suíça e Áustria o álbum atingiu o TOP 10. Para o lançamento do quarto álbum, Love Is War, Vanilla Ninja assinou com a EMI/ Capitol na Alemanha. E em 2008, a VANILLA NINJA foi convidada
pela Broken Records International para representar a Estônia no “49° Festival de la Canción de Viña del mar”, um dos mais importantes festivais latino americanos realizado anualmente em Viña del mar, no Chile. As garotas ganharam o prêmio “Gaviota de Plata” como melhor intérprete pela música "Birds Of Peace". Recentemente, Lenna Kuurmaa cantou o hino da Estônia no jogo da seleção brasileira de futebol contra a seleção estoniana.
Elas mostram que mulher é mais que beleza, se tem talento tem que ser mostrado ao mundo e admirado. Em 2006 o disco chegou à 1º posição nas paradas da Estônia, 14º na Suíça, 16º na Alemanha, 29º na Áustria e 48º na Polônia. A versão nacional de Love Is War traz duas faixas bônus: “Love Is Just A War” e “My Name”. Agora em outubro o álbum foi lançado no Brasil pela Hellion Records, e vem sendo aclamado como um dos álbuns de maior sucesso da carreira das meninas do VANILLA NINJA. www.vanillaninja.ee www.myspace.com/lacrimosaofficial
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Guitarras & Afins
Por Anselmo Piraino
Em Busca da Palheta Perfeita À partir desta edição vamos nos encontrar para falar sobre o instrumento mais importante na história do Rock: a Guitarra!!! Aqui você poderá conferir tudo sobre a guitarra, sua história, manutenção, músicos que revolucionaram, equipamentos e principalmente dicas práticas para quem é guitarrista. Nesse primeiro encontro abordaremos um assunto que aflige os iniciantes e até mesmo os mais experientes: a palheta. O primeiro passo para uma técnica de palheta bem sucedida é a escolha de uma palheta adequada. E nesse ponto já aparecem os primeiros problemas! Como encontrar o melhor modelo entre dezenas de tipos diferentes de palhetas? Os materiais empregados na fabricação de palhetas são vários, podemos destacar a madeira, o metal e as de materiais sintéticos. As palhetas produzidas em metal têm a propriedade de gerar um som excessivamente agudo e “estalado” o que as torna uma escolha não muito comum entre os guitarristas, exceto em casos específicos, onde esse tipo de som é desejável.
As feitas de madeira podem ter timbres muito variados dependendo da madeira empregada na fabricação mas sua utilização também não é muito comum.
Focaremos nas mais comumente utilizadas, as fabricadas em materiais sintéticos, estas podem ser encontradas em espessuras, tamanhos e formatos diferentes podendo suprir as diferentes necessidades de cada guitarrista. O primeiro fator que deve ser levado em conta é que dificilmente começaremos a estudar guitarra com um modelo de palheta e continuaremos com o mesmo modelo durante toda a carreira. Normalmente existem várias mudanças até que se chegue a um modelo predileto, de acordo com sua evolução técnica. Outro ponto importantíssimo é a espessura que varia muito, encontramos no mercado palhetas muito finas entre 0,50 a 0.75mm, médias entre 1.0 a 1.50mm e as mais duras com espessuras até 3.0mm. De uma maneira geral os guitarristas preferem as médias ou duras já que as finas, que dobram com mais facilidade, são mais indicadas para sons de violão. Atualmente os modelos e formatos são inúmeros, alguns são projetados para atender as necessidades específicas que incomodam diversos músicos, em sua jornada na busca pela palheta perfeita. Vamos analisar alguns problemas e as soluções encontradas pelos fabricantes: 1-Palheta escorrega devido ao suor do músico: Nesse caso existem diferentes linhas de palhetas “antiderrapantes”. -Palhetas vazadas com diversos furos, fazendo com que ela fique fixa nos dedos, mesmo na presença de suor. 22 Rock Post - Out/Nov 2009
-Palhetas produzidas em material poroso ou com produtos aderentes, uma espécie de talco por toda a palheta.
2-Palheta “gira” entre os dedos durante a execução: -Palhetas triangulares, com as três pontas iguais, fazendo com que cada uma delas seja eficiente caso a palheta venha a girar.
3-Palheta escorrega mesmo sem a presença de suor: -Neste caso alem das citadas no item 1, existem palhetas com depressões em seu centro, em ambos os lados, proporcionando um encaixe para o polegar e o indicador e evitando os deslizes.
4-Necessidade de diferentes espessuras: -Existem palhetas em que cada uma das 3 pontas possui uma espessura diferente, ou seja, você dispõe de 3 palhetas diferentes em uma só.
Quando se fala em formato e tamanho de palhetas, o assunto se torna muito extenso e subjetivo, o melhor conselho é que você pesquise muito, mudando de modelo quando não estiver satisfeito, até chegar àquela que mais agrade. No meu caso, utilizo há muitos anos a Stubby 3.0mm(abaixo) produzida pela Dunlop, uma palheta pequena e dura. Cheguei a utilizá-la no início não me adaptei, voltei a utilizá-la e atualmente estou satisfeito com os resultados. Portanto não desanime, existem muitas opções, pesquise muito e com certeza encontrará sua palheta perfeita!!! Sobre o colunista: Anselmo Piraino é professor com 22 anos de experiência e mais de 15 anos na área didática. Sua formação vem do Conservatório Nossa Senhora do Sion: Guitarra e Violão Erudito. EM&T: Graduado pelo Instituto de Guitarra e Tecnologia (IG&T). Acesse www.anselmopiraino.com e veja mais dicas Out/Nov 2009 - Rock Post 23
EARLY STRIKE PELA PRIMEIRA VEZ NO PAÍS E PITTY LANÇANDO NOVO CD EM SHOW A banda californiana esbanjou simpatia na terra da garoa e na semana seguinte Pitty desabafou em palco paulista: “Foi preciso ter coragem”
Gisele Santos
Até que enfim consegui arrumar um tempinho pra me divertir! Pois é, também sou filha do Deus do Rock (risos). Nesses últimos dias resolvi ir a alguns shows que rolaram em Sampa, onde eu moro, e vou falar de dois deles nessa edição: The Early Strike e Pitty. Algo em comum? Sim! Mulheres nas bandas! Um prato cheio pra nossa coluna que fala justamente sobre rock feminino!
The Early Strike
No último 9 de outubro, enquanto muita gente deixava a cidade de São Paulo para curtir o feriado prolongado (Dia das Crianças e Padroeira do Brasil), o palco do Hangar 110 (SP) recebeu a banda californiana The Early Strike visitando o país pela primeira vez, que além da capital paulista passou também por Belo Horizonte, Jundiaí, Florianópolis, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Rio Claro. A noite fria logo foi descongelada pelo calor das rodinhas feitas entre a plateia - boa parte formada por adolescentes - se divertindo muito ao som do punk rock pop feito pela dupla Ryan e Britt, no show de divulgação do debut CD "Held for Ransom" - lançado no início desse ano - produzido por Steve Kravac (Blink 182, Less Than Jake, MXPX, Pepper). 24 Rock Post - Out/Nov 2009
"I Am Gay", "Copyright", "Leave it up to me", o cover "Understatement" (New Found Glory), entre outras músicas fizeram parte do set list. Ryan interagiu o tempo todo com a plateia e Britt distribuía beijos, inclusive nos bastidores, provando que a humildade e carinho com os fãs deve existir sempre, independente se é artista nacional ou internacional. E todos agradecem, claro. O primeiro clipe da banda "I AM Gay" e algumas músicas do CD de estreia estão disponíveis no site www.myspace.com/theearlystrike . *Foto por Maripê: www.maripelab.com com apoio de Zona Punk*
Pitty
Enfrentando muitas críticas por causa da mudança de som realizada em seu novo disco, Pitty desabafou no palco do show, no último dia 15 de outubro, no Citibank Hall (SP) que estava completamente lotado: "Fiquei com receio de enfrentar tudo, pois durante quatro anos não gravamos nada inédito, principalmente por estarmos muito ocupados. Bastante gente encarou de forma negativa a mudança do som. Foi preciso ter coragem." Pela primeira vez os paulistas tiveram a oportunidade de pular e cantar com a roqueira baiana as novas músicas do "Chiaroscuro" - terceiro de inéditas da carreira iniciada em 2001 - sendo o disco mais maduro e cheio de cultura da artista (só entende isso quem ouve várias vezes e tenta ao menos pesquisar o porquê de cada detalhe). "8 ou 80" abriu o show e com bastante energia da plateia - formada em sua maioria por adolescentes - foi de arrepiar, tudo tornou-se uma massa só. "Foi uma das melhores entradas no palco de todos os tempos e fiquei até nervosa", disse Pitty. O set seguiu alinhavado também com hits dos outros discos: "Memórias" (no início dessa rolou até um trecho de "Glory Box" do Portishead), "Medo", "Fracasso", "Admirável Chip novo", "Semana que vem", "Trapézio", "Água contida", "Brinquedo torto", "Rato na roda", "Equalize", "Sua estante", "Máscara", "A Out/Nov 2009 - Rock Post 25
saideira", "Desconstruindo Amélia", "Me adora", "Pulsos". O pessoal agitou bastante ao ouvir o cover "Bad Things", de Jace Everett, trilha sonora de abertura do seriado "True Blood", da HBO. Tudo combinava com as cores de "Chiaroscuro" (em italiano claro ou escuro), ou seja, preto e branco predominante na produção do palco e na roupa e sapatos da cantora e também dos integrantes da banda Martin (guitarra), Joe (baixo) e Duda (bateria). Pitty se surpreendeu ao ver que todos já sabiam cantar as músicas novas e agradeceu bastante, mostrando realmente que estava muito preocupada com a aceitação do público. Mudanças são sempre assim. Faz parte dessa transformação menina-mulher, inclusive amadurecimento profissional. E a libriana Pitty, que completou recentemente 33 anos, mostrou que cresceu, mas não perdeu o pique, a atitude e a essência. E acima de tudo mantém a humildade! Se os fãs que envelheceram agora são ranzinzas, Pitty nesse show teve a certeza que seu público foi renovado e está de braços abertos para todas as novidades. *Foto por Renato Bras (www.musicao.com.br)*
Gisele Santos é paulista da gema, formada em Administração de Empresas e Radiojornalismo. Atualmente cursa o último ano de Comunicação Social Jornalismo. Desde 2002 trabalha como assessora de imprensa na área cultura/música. Manteve o portal MundoRock.net no ar durante nove anos, já apresentou alguns programas de rádio como Mundo Rock (MetroMix e Rádio Mundo Rock), Alternoise (Rede Blitz) e 98 in Rock (98 FM). Criou em 2007 o Mundo Rock de Calcinha que já faturou três prêmios na categoria “Melhor Programa de Rádio” – parte integrante do portal www.mundorockdecalcinha.com (jornalismo especializado em rock feminino). E-mail: programa@mundorockdecalcinha.com Acesse : www.mundorockdecalcinha.com E-mail: programa@mundorockdecalcinha.com
ESSA É FÃ DE CARTEIRINHA Uma mulher acusada de perseguir Justin Timberlake, segundo a TMZ , já havia sido proibida de chegar perto dos membros do Metallica - os gigantes do heavy metal obtiveram uma ordem de restrição contra ela em Março. Os documentos foram preenchidos por Lars Ulrich na L.A. County Superior Court, pedindo que Karen Jane McNeil ficasse a pelo menos 150 jardas (aproximadamente 140 metros) de distância de todos os membros da banda, suas famílias, e as pessoas que trabalham no fã-clube do Metallica. Timberlake conseguiu sua ordem de restrição contra McNeil na semana passada, depois de afirmar que ela vinha a sua casa, entrava pelos portões e se recusava a sair. Além deles, Axel Rose também teve problemas com McNeil a partir de 1995 - ela foi eventualmente condenada a um ano de prisão por violar a ordem do tribunal de ficar longe do frontman do Guns N' Roses. Fonte: www.metalremains.com BANDAS DA HELLION RECORDS EM TURNÊ PELO BRASIL Kreator, Twisted Sister, Moonspell, Grave Digger e Evergrey fazem shows pelo país de outubro até dezembro. O Brasil vive um ótimo momento em termos de produções internacionais. Mesmo com a crise mundial e as dificuldades do mercado fonográfico, várias bandas estrangeiras têm vindo ao Brasil para realizar apresentações e turnês com várias datas por todo país. Algumas bandas já passaram, como é o caso do Kreator que esteve presente no mês de outubro no país, mas ainda dá para conferir as outras, veja as datas: O TWISTED SISTER vem pela primeira vez ao Brasil e se apresenta dia 14 de novembro em São Paulo [SP] no Via Funchal; MOONSPELL será no dia 17 de novembro em São Paulo [SP] no Carioca Club; GRAVE DIGGER dia 20/11 em Fortaleza [CE] – Siará Hall e dia 21/11 em São Paulo [SP] – Carioca Club; EVERGREY dia 12/12 em Bragança Paulista [SP] – Espaço Sanso e dia 13/12 em São Paulo [SP] – Carioca Club. Mais Informações: www.hellion.com.br Out/Nov Setembro2009 2009- Rock - RockPost Post2721
HELLOWEEN: LANÇAMENTO UNARMED Helloween divulgou informações sobre o álbum de comemoração dos seus 25 anos em um carta. O novo álbum UNARMED já tem data prevista de lançamento em alguns países, e segue alguns trechos da carta publicada pelos músicos “Lamentamos profundamente e pedimos desculpas pelas semanas de silêncio – que foram semanas de insegurança para nós. Assim, estamos orgulhosos de anunciar que finalmente a Sony Music e a SPV se uniram e cooperaram com a liberação dos nossos direitos Este álbum é um grande ‘obrigado’ a todos os nossos fãs, novos e antigos em todo o mundo! Em vez de reunir uma coletânea com nossas faixas de maior sucesso para comemorar este aniversário, estamos completamente rearranjando e regravando grandes canções e melodias da nossa carreira. Dentre as músicas que farão parte do album estão Dr. Stein, Future World, If I Could Fly, Where The Rain Grows, Eagle Fly Free, Perfect Gentleman, Forever & One I Want Out e Falling To Pieces O álbum será lançado em 16 de dezembro de 2009 no Japão e Sudeste da Ásia (JVC / Victor) e em 29 de janeiro de 2010 – Europa (Sony / SPV. As datas de lançamento para o continente americano, ainda não foram divulgadas Mais infos em: http://www.helloween-brasil.com/ NOVA TURNÊ A BORDO DO ED FORCE ONE EM 2010? O manager do Iron Maiden, Rod Smallwood, revelou que a banda está planejando fazer uma nova turnê a bordo do Ed Force One em 2010. O Iron Maiden deve mais uma vez embarcar em seu Boeing 757, após se tornar a primeira banda na história a viajar ao redor do mundo em um avião personalizado, durante a turnê Somewhere Back in Time, conforme detalhado no premiado documentário Flight 666.ed-forceone-bruce-dikinson Falando para a revista do Iron Maiden Fan Club, o manager diz: “No momento, o novo álbum é a prioridade na agenda. Os caras estarão se reunindo em breve e agora provavelmente eles estão compondo para as canções individualmente. Alguns deles podem reunir-se antes de se encontrar formalmente.” mais detalhes você confere na matéria completa em ironmaidenflight666.blogspot.com www.ironmaiden.com 28 Rock Post - Out/Nov 2009
Este mês a seção Bonus Track fez uma mistura interessante....Você vai conferir aqui alguns lançamentos de bandas conhecidas mundialmente que trazem além da resenha, alguns dados sobre o artista ou álbum. Além disso continuamos comentando todos os trabalhos que chegam a nossa redação. no encarte. w w w. m y s p a c e . c o m / chaossynopsisbr
Wartime Rafael Borks Versatilidade, técnica e bom gosto nas composições é o que encontramos em Wartime. O primeiro trabalho de Rafael Borges em seu projeto Borks, mostra sua grande habilidade na criação de canções orquestradas. Os arranjos tem suavidade ao mesmo tempo que dão destaque a intensidade dos sons em cada passagem, o que nos deixa com vontade de querer ver em breve o full lenght e com o acréscimo dos vocais para enriquecer ainda mais este excelente trabalho. www.myspace.com/rafaelborks
Kvlt ov Dementia Chaos Synopsis Pedal duplo a milhão, que incrível é a bateria deste álbum, Vitor soube aproveitar o melhor do seu instrumento e pôs tudo abaixo. Quanto aos riffs são diferentes dos que temos visto em termos de death/thrash. As músicas dão “gás” do começo ao fim. O baixista também domina muito e a gravação do álbum não deixa a desejar. Nada embolado, os instrimentos são nítidos e o gutural 100%. Um álbum muito bem produzido e com fotos interessantes
...And A Crow Brings Me Back Ravenland Sob a atenção de Ricardo Confessori (Angra, Shaman), que foi o responsável pela produção, mixagem e também pela gravação da bateria, o álbum “... And A Crow Brings Me Back” vem se destacando na mídia. A masterização foi feita por Waldemar Sorychta que já trabalhou com nomes como Moonspell e Lacuna Coil. O Metal Gótico conduzido por Camilla Raven e Dewindson Wolfheart traz canções que traduzem bem o estilo e causam impacto naqueles que ainda não conhecem o Ravenland. A produção não só do álbum como do clipe, fotografia e arte merecem destaque também. O cenário utilizado, o famoso “Castelinho”, criou a atmosfera perfeita para o estilo e conseguiu simbolizar ainda mais a banda. Riffs, arranjos e vocais atingem uma excelente qualidade e fazem do Ravenland realmente o destaque nacional do Gothic Metal. A banda, depois de muito trabalho, merece aproveitar o destaque que vem conquistando a cada dia e deve-se manter entre as bandas de maior destaque do cenário nacional. www.myspace.com/ ravenland
La Opcion Final Lluvia Funebre O que resulta na fusão de death metal com industrial? Para saber basta ouvir o Lluvia Funebre, uma banda do Chile que agora ganha destaque também no cenário nacional através da Metal Media Assessoria. Riffs rápidos, entrosados, e muitas harmônicas compõem um pouco da essência do Lluvia. Com trabalhos lançados desde 2006, por um tempo as atividades de Matias Francino com o Lluvia ficaram paradas, porém retomam agora com força total e prometem o melhor do estilo para a galera. www.myspace.com/lluviafunebre
Gunpowder Rain Sadsy Esta banda Curitibana trabalha o thrash metal desde 2005 e agora em julho de 2009 lançou seu segundo demo Gunpowder Rain com a nova formação que inclui Elton Campos no vocal e guitarra. O demo traz três músicas inéditas: The Arrival of Tyrants, Gunpowder Rain e Soul of War, além das faixas bonus Rites of War e Startwilight. Esse álbum também traz um arquivo multimídia além de arquivos com
mais informações sobre a banda: Biografia, integrantes, fotos, vídeos e o jogo “Sadsy Sky Die”. Para se concluir um trabalho independente sabemos o quanto é difícil, e vale a pena ressaltar o esforço dos caras para a concretização deste trabalho. O trabalho é bacana e vale a pena conferir, riffs nervosos, vocal expressivo e tudo mais que a mistura heavy metal e thrash possibilita. www.sadsy.net
inclusive a versão para a música de Renato Russo “Mais Uma Vez”, com a participação de Roupa Nova, é um grande destaque deste álbum. Mas destacar uma música ou outra seria injusto, o álbum é para se ouvir do começo ao fim. www.hangar.mus.br
The Elephant Truth Greensleeves
Infallible Hangar Nada exagerado, na medida certa! Assim podemos definir o som do Hangar em Infallible, já com Humberto Sobrinho no vocal. Composições que variam de acordes singelos a outros muitíssimo elaborados, mesclando suavidade e peso, soando em algumas canções como metal melódico e em outras como mais progressivo. Humberto mostra todo seu talento, o vocal é suave, e agressivo quando precisa, é diferente, algo que agrada muito e nos faz ter uma visão diferente durante a execução das músicas. Os arranjos estão excelentes e trata-se de um álbum muito bem produzido, Martinez e Mello tem performances incríveis, Fábio Laguna também mostra toda sua versatilidade no teclado. A bateria não poderia estar melhor do que nas mãos e pés de Aquiles. Não poderia deixar de destacar também o trabalho dos backing vocals, que está fantástico,
O Greenleeves nasceu em 1994, lançou dois demos, e por volta de 1998, encerraram suas atividades. Mas em 2007, os fundadores resolveram se unir e retomar as atividades da banda, dois anos depois o resultado foi um álbum completo “Elephant Truth”, álbum conceitual que narra de forma abstrata a jornada mental de um homem em coma. O trabalho foi inspirado na lenda oriental retratada no poema “The Blind Men and The Elephant”, do poeta americano John Godfrey Saxe (1816 – 1887). O álbum conta com 23 faixas e com a participação especial de Alírio Netto, vocalista reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho com musicais para teatro e com a banda Khallice. A banda traz um metal progressivo, que horas nos remete ao Dream Teather, não como cópia, mas com aquela sonoridade peculiar do estilo. O álbum é bem produzido e traz riffs e arranjos de qualidade, o vocal também tem características singulares, todo o trabalho merece destaque. w w w. m y s p a c e . c o m / greensleevesbrazil
Out/Nov 2009 - Rock Post 29
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ÓDIO
A paciência está acabando. Diante de tanta hipocrisia, tanta falta de respeito e de vergonha na cara, tanta injustiça e do mar de lama em que se esbaldam as autoridades corruptas, os cidadãos de bem passaram a alimentar um sentimento tão poderoso quanto perigoso: o Ódio. Se nada mudar, em um curto espaço de tempo, a intolerância vai tomar conta e, a partir daí, salve-se quem puder. Esta é a essência da banda de metal “Ódio”. Fazer um som pesado, com letras que escancarem a bandalheira espalhada pelo Brasil e pelo mundo, foi a escolha dos integrantes para mostrar sua insatisfação. A história da banda começa oficialmente no dia 2 de junho de 2007 com o primeiro ensaio com a formação original: Alexandre (vocal), Mauricio (guitarra), Benê (batera) e Zema “Pulga” (baixo), porém, foi em meados de 2005 que surgiram as idéias iniciais relacionadas à criação da banda. O início do “Ódio” já desbanca preconceitos. O paulistano Mauricio e o carioca Alexandre se conheceram no ambiente de trabalho, quando o guitarrista se mudou para o Rio de Janeiro. O gosto musical em comum trouxe as primeiras conversas sobre a possibilidade de criar uma banda, amadurecidas com a sintonia fina em relação à ideologia. Ambos pensavam em Metal cantado em português para botar o dedo nas feridas sociais: situação política e econômica do País, corrupção, impunidade, violência, guerras, religião, destruição da natureza, álcool e muitos outros temas que atormentam os seres humanos. O “Ódio” começava a surgir para mostrar a sua música e a opinião de seus integrantes sobre tudo o que está errado no Brasil e no mundo! Para levar à frente, era preciso formar a “cozinha”. No dia 13 de Maio de 2005, durante um show do Ratos de Porão, no Circo Voador, Alexandre e Mauricio encontraram Marcelo, que já havia tocado bateria no Diabolic Force. A convergência de idéias levou o trio a definir alguns covers para tentar o primeiro ensaio. O “Ódio” começava a se tornar uma realidade. Bastou um ensaio para que os covers perdessem espaço para as composições do grupo. Afinal de contas, ter sua própria mensagem era a idéia inicial. Os ensaios se seguiram, ainda sem baixista. E, logo, também sem baterista. A sintonia inicial se perdeu com o passar do tempo e Marcelo acabou deixando a banda. Apesar do desfalque, Alexandre e Mauricio deram seqüência aos trabalhos, compondo e ensaiando. Quanto mais avançavam, maior era a necessidade de completar a banda. No final de 2006, uma boa notícia! Um amigo de Mauricio de longa data assume as baquetas. Trata-se do criativo Benê, também batera do Broken Heads (a origem do “Metal Favela”), que vestiu a camisa do “Ódio” pra valer e logo compôs todos os arranjos de bateria, além de contribuir com opiniões sobre as composições já prontas. Ainda faltava o baixo. Foi aí que entrou Michelle, ex-baixista do Funest. Tudo ia bem até que surgisse um problema de logística. Maurício se mudou do Rio de Janeiro para Macaé. Com Alexandre e Michelle na capital carioca e Benê em São Paulo, começou a ficar complicado acertar a agenda de ensaios. Michelle acabou deixando a banda. O “Ódio” passou a ter ensaios diversificados. Freqüentemente, ao visitar a família em São Paulo, Mauricio marcava ensaio com Benê. A participação de Alexandre dependia da disponibilidade. Diante dessa situação, Mauricio sugeriu encontrarem um baixista também de Sampa. Surgiu, então, o nome de Zema "Pulga", com quem o guitarrista já havia tocado há cerca de 20 anos, quando formavam o Megaforce. Fato interessante é que, nessa época, Benê chegou a dividir palco com o Megaforce. A rápida adaptação de Pulga ao “Ódio” foi um significativo impulso para o avanço da banda, trazendo entrosamento e empolgação. No primeiro semestre de 2008 a banda concluiu a gravação de seu primeiro material em estúdio contendo 4 músicas: Herança Roubada, Violência Urbana, Ordem e Progresso e Impacto Fulminante. O CD Demo foi importante para abrir as portas para os shows e enfim a banda começou a se apresentar em público. A divulgação do nome da banda e das suas músicas teve início nesse ano de 2008 com a criação do site, do perfil no MySpace e com os shows. A estreia nos palcos ocorreu no dia 27 de setembro de 2008 no Bar M868 no bairro do Belém em São Paulo. A banda voltou a se apresentar no dia 13 de dezembro de 2008, coincidentemente no mesmo bairro do Belém em São Paulo, mas dessa vez na antiga casa de shows Fofinho. Durante o ano de 2009 seguiu uma série de apresentações, principalmente no circuito underground de São Paulo, onde a banda se apresentou nos seguintes bares: M868, Warriors Pub, Cervejazul e Covil. Além desses ocorreu um único show fora da capital paulistana, que foi em Indaiatuba. Ainda nesse mesmo ano a banda começou a se preparar para gravar o seu primeiro álbum, que deverá conter 12 músicas. Além das 4 apresentadas no CD Demo, o repertório do Ódio contém mais 8 músicas: Batismo Dilacerado , Almas Alcoolizadas, Convocado para Morrer, Vício Metal, Droga da Humanidade, Grito dos Excluídos, Ganância e Tombo. Agora é aguardar os próximos shows e o lançamento do álbum. Conheça a banda Ódio: www.odio.art.br e o MySpace: www.myspace.com.br/muitoodio
30 Rock Post - Out/Nov 2009
LADOS OPOSTOS Desde 2004 na estrada, a banda paulista de pop rock Lados Opostos dá uma nova cara e um novo estilo à sua música nesse novo momento do grupo, visando os novos rumos do mercado fonográfico brasileiro. Formada por Erik Magalhães (voz | guitarra | gaita), Endell Magalhães (voz | guitarra), Leandro Toxa (baixo), Kique Rodrigues (bateria) e Bruno Barroso (guitarra), a banda sustenta um currículo bastante significativo no cenário musical brasileiro, tendo participado de grandes eventos junto a artistas de renome da música nacional e internacional, destacando os grupos CPM22, Jota Quest, O Rappa, Tihuana, Marcelo D2, Jorge Vercilo, Guilherme Arantes, Rádio Táxi, Strike Anywhere (EUA), Funeral for a friend (Inglaterra), Rufio (EUA), dentre outros. No ano de 2005, o grupo reuniu suas primeiras composições e lançou um demo chamado “UM NOVEMBRO QUALQUER”, onde pôde angariar os primeiro fãs e obteve reconhecimento colocando a música-título do CD, “Um Novembro Qualquer”, na primeira posição do TOP 10 da Rádio Atitude FM, de Peruíbe. Em 2006, a banda lançou um single com duas músicas novas, com o intuito de distribuir internamente entre produtores e empresários do setor, de onde saíram os escopos de grandes músicas do grupo, que posteriormente seriam gravadas e lançadas junto ao grande público. No ano de 2007, a banda gravou e lançou o seu primeiro disco com produções de Ricardo Confessori (Angra/Shaman) e Junior Meira (Tihuana). A partir de então, o Lados Opostos passou a divulgar o seu trabalho para todo o Brasil, passando por diversos estados, capitais e interior. Entre algumas das cidades visitadas, estão: Barra da Tijuca (RJ), Cambuí (MG), Assis, Bauru, Itapetininga, Jundiaí, Indaiatuba, São Roque, Campos do Jordão, Santo Antonio do Pinhal, Peruíbe, Santos, Guarujá, São Vicente, Caraguatatuba, São Caetano do Sul, Barueri, Osasco, Jandira, São Bernardo do Campo, Guarulhos e Arujá, dentre outras, sendo que na capital de São Paulo foi banda residente de diversos bares e casas noturnas. Em 2008, a banda gravou o seu primeiro DVD ao vivo realizado pela Fukazul Produções no Hangar 110, em São Paulo, e gravou também o videoclipe da música “Coisas que eu queria te dizer”, música essa que alcançou o 1º lugar no TOP 10 das mais pedidas da Rádio Atitude FM de Peruíbe, SP. Foi a primeira vez que uma banda independente chegou ao topo das paradas na rádio, rendendo assim entrevistas e divulgação por todo o litoral norte de São Paulo. Nesse ano, o Lados Opostos estreou a nova fase do grupo, onde prepara as novas músicas para o segundo álbum, além de alguns vídeos, e almeja conquistar novas casas e novos públicos com um amplo repertório, passando por vários estilos e também divulgando as músicas próprias presentes no CD “A MÁQUINA DESTRUIDORA DE CORAÇÕES” e no DVD “A MÁQUINA AO VIVO”. Como recompensa pelo trabalho realizado nos anos anteriores, a banda emplacou a terceira música seguida no TOP 10 de diversas rádios, entre elas a Rádio Atitude FM, de Peruíbe, com o single “Não consigo te esquecer – Ao Vivo”. O novo trabalho da banda, denominado “SOBREVIVENDO AO CAOS”, já se encontra em produção, dando a oportunidade de logo mais, o público conhecer a nova cara da banda, com muito mais qualidade e diversidade. O trabalho é encabeçado por Junior Meira, produtor de vocais do antigo CD, e em breve o primeiro single se encontrará disponível para os fãs, que esperam ansiosos para conhecer o novo rumo dos trabalhos que o grupo está seguindo, agora mais coeso e profissional. As letras continuam a cargo do vocalista Erik Magalhães, com os arranjos sendo criados e trabalhos por Endell Magalhães e Bruno Barroso, seguidos pela produção e criação dos grooves, que ficam a cargo de Leandro Toxa e Kique Rodrigues.
Atenção: os releases são enviados pelas bandas e publicados sem alterações.
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