Revista Rock Post - 10º Ed. - Set/2009

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Entrevistas

Flat’n Sharp

+ COL META UNAS: L ROCK É A LEI DA GE M. RO MA CK DE CALC INHA E mais...

Revista Rock Post - ANO 01 - Nº 10 - Distribuição Gratuita

falando sobre o álbum e turnê

* The Who (2º parte) no Old Revonlution * Bonus Track: os melhores lançamentos * Releases

A Biografia de




Carta ao leitor A Rock Post como sempre tenta trazer o melhor em suas páginas para os adoradores do heavy/rock e este mês não foi diferente. A Capa traz Megadeth, com um biografia super bacana e fotos de várias formações que a banda teve. As colunas também estão recheadas de notícias, matérias, resenhas e coberturas de eventos como Vanguart e Frejat no Rio de Janeiro. Este mês temos quatro entrevistas que abordam gêneros diferentes, passando pelos extremos até o mais soft. Andralls é uma das bandas entrevistadas. Não dá pra perder. E mais uma vez quero agradecer todos os redatores e colaboradores por fornecerem um trabalho de qualidade às nossas páginas, agradeço também ainda aos que acompanham a trajetória da Rock Post que já caminha para sua 11º Edição. Fernanda Duarte Editora-Chefe

Equipe Rock Post (Colaboraram nesta edição) Fernanda Duarte - Edição e Redação Douglas Santos - Arte Gabriel Gardini – Redação André Luis Ferreira - Colaborador Lula Mendonça - Redação Maceió Renata Brant - Redação Rio de Janeiro Gisele Santos - Redação São Paulo Leo Neves - Fotografia

Nº 10 ANO 01 SETEMBRO 2009

03 – Metal é a Lei - Lula Mendonça

05 – Biografia: Megadeth 08 – Rock da Gema - Renata Brant 09 – Entrevista: Andralls 11 – Entrevista: Steel Warrior 13 – old revolution - André luis

15 – entrevista: Renato (Skaldicsoul)

17 – mundo rock de calcinha: gisele santos

21 – Entrevista: flat’n sharp 23 - news 24 - Bonus track 25 - releases


HAZY HAMLET: ACORDO COM TSM/SLW PROMOTIONS (UK) O grupo paranaense de classic metal, Hazy Hamlet, anuncia que fechou acordo de assessoria com a empresa britânica TSM/SLW Promotions, também conhecida como Two Side Moon Promotions. A renomada empresa, sediada no país de Gales, está há muitos anos no mercado e trabalha exclusivamente com artistas de classic rock/AOR, hard rock e metal. A parceria visa auxiliar o grupo a divulgar na ilha britânica e parte da Europa seu material mais recente, o debut “Forging Metal”, lançado este ano. O álbum vem recebendo inúmeros elogios em resenhas do exterior, fato que chama atenção por se tratar de um disco autofinanciado e produzido de maneira totalmente independente. SITE: www.hazyhamlet.com SAI NOVO ÁLBUM DA RAVELAND Após cinco meses de atraso, devido a produção do disco e problemas com a fábrica responsável pela prensagem, o esperado álbum “...and a Crow Brings Me Back” da banda de metal gótico RAVENLAND está disponível no Brasil, com lançamento a cargo da gravadora Free Mind Records. O disco foi gravado no estúdio Fusão em São Paulo, com produção e mixagem de Ricardo Confessori (Angra, Shaman), responsável também pela gravação de bateria. A capa ficou a cargo do artista Gustavo Sazes e masterização por Waldemar Sorychta (Moonspell, Lacuna Coil, Samael, Therion, Tiamat). O álbum contou também com a participação especial de Tommy Lindal (...in Deviltry, ex-Theatre of Tragedy) nas faixas “Velvet Dreams” e “The Crow”. Para adquirir o álbum acesse a loja virtual da Free Mind Records em: http://www.freemindrecords.com.br Ravenland SITE: www.ravenland.net ENIGGMA LANÇA SEU PRIMEIRO VIDEOCLIPE. O Eniggma, banda de power metal sinfônico, lançou essa semana seu primeiro videoclipe, que já conta com mais de 2200 visualizações no youtube, e isso somente na primeira semana, com mais de 100 comentários de 17 países diferentes todos com classificação "5 estrelas" A música do vídeo, "The key of eternal light" estará presente no primeiro CD da banda, "Land of the mistic metal" com previsão de lançamento para Outubro. SITE: www.myspace.com/eniggmaband Setembro 2009 - Rock Post 3


HANGAR DIVULGA NOME, CAPA, TRACKLIST E RELEASE OFICIAL DO NOVO DISCO QUE SERÁ LANÇADO NA EXPOMUSIC 2009. “Infallible” é o nome do novo disco da banda Hangar. “Infallible”, segundo a própria banda, representa o sentimento que eles querem passar para o seu público com o novo disco. “É o nosso trabalho mais extremo, tanto no aspecto técnico, virtuoso e rápido, como também no lado mais melódico e acessível”, diz Aquiles. Já as letras, apesar de não se tratar de um trabalho conceitual, têm um tema em comum: “Elas falam sobre a força que move o ser humano, que acredita que deve buscar e fazer tudo honestamente pelos seus objetivos. É um disco otimista do ponto de vista de lutar e buscar resultados”, garante o baterista. Leia o release completo do álbum no site oficial da banda. SITE: www.hangar.mus.br AQUARIA , HYDRIA E ILLUSTRIA JUNTOS EM SHOW NO RIO DE JANEIRO A terra do samba se renderá ao metal. Depois de 4 anos sem se apresentar, a banda Aquaria fará uma apresentação no Rio, no Teatro Odisséia, no dia 25 de outubro. Conhecidos e respeitados internacionalmente, a banda aproveita para comemorar os 10 anos da banda Uirapuru, o início de tudo. A banda Hydria, expoente no cenário com Cd lançado e Illustria, banda paulista que está prestes a lançar seu CD, participam desse evento que promete abalar as estruturas centenárias da Lapa, elo do Rio Antigo e da Boemia Carioca. Informações: (21) 2224.6367 :: (21)2226.9691. SITE: www.ageofaquaria.com ALMAH: LANÇAMENTO DE FÃ CLUBE OFICIAL NA EUROPA A banda ALMAH acaba de lançar o seu novo fã clube oficial na Europa. O serviço foi fundado pelo ALMAH França com a autorização do grupo, objetivando estar o mais próximo possível do seu público europeu. O novo fã clube é o análogo do Equality F.C. Brasil na Europa. Ele é acessível em francês e em inglês, oferecendo para os seus associados muitos materiais exclusivos do conjunto, tais como os singles digitais, demos, imagens, tablaturas, papéis de parede inéditos, proteções de tela, bate-papo com os integrantes da banda e muito mais. O surgimento do primeiro fã clube oficial do ALMAH, com as opções especiais fora do Brasil, é uma evidência incontestavél da popularidade que os brasileiros estão obtendo, de forma gradativa, no exterior. Link: www.almahfrancefanclub.com SITE: www.almah.com.br DR. SIN: “DEBUT” NA ÍNTEGRA EM SHOW NO MANIFESTO BAR A banda DR. SIN, formada pelos irmãos Andria (baixo) e Ivan Busic (bateria), o guitarrista Eduardo Ardanuy e o tecladista Rodrigo Simão, fez um show especial no último dia 21 de agosto (sexta-feira), no Manifesto Bar, em São Paulo (SP). Na ocasião, o grupo tocou álbum de estreia, “Dr. Sin”, na íntegra! O ‘debut’ foi regravado recentemente e será lançado sob o título “Original Sin”. “A regravação deste CD foi um presente não só para os fãs, mas também para a banda, que teve a oportunidade de reviver o início da caminhada com o Dr.Sin”, afirma Ivan Busic. A primeira versão, intitulada simplesmente “Dr. Sin”, foi lançada no festival “Hollywood Rock” em 1993. Gravado em 1992 nos EUA, o ‘debut’ traz faixas memoráveis como “Scream and Shout”, “You Stole My Heart” e “Emotional Catastrophe”, esta última que atingiu o 2º lugar nas paradas do “Top 20 Brasil” (MTV). Além das regravações, “Original Sin” ainda trará mais duas faixas inéditas de bônus. SITE: www.drsin.com.br 4 Rock Post - Setembro 2009


Biografia Em 1983, após o guitarrista Dave Mustaine ter sido expulso do Metallica por seu problema com drogas e seu comportamento violento em relação aos demais integrantes, ele jurou vingança, em suas palavras: “Após eu ter sido expulso do Metallica, tudo o que eu queria era sangue, o sangue deles. Queria ser mais rápido e pesado que eles”. Então, dois meses depois, Mustaine recrutou o guitarrista Greg Handevidt, o baixista David Ellefson e o baterista Dijon Carruthers e juntos criaram o Megadeth. A banda se mostrou com muito peso e velocidade, nutridos pelo desejo de superar a banda Metallica. Mustaine, após meses de procura por um vocalista, decidiu assumir o posto de guitarrista, vocalista, compositor e líder da banda e logo no início de 1984, a banda grava três demos, apresentando Mustaine, Ellefson e Rausch que havia substituído Dijon Carruthers. As faixas eram "Last Rites/Loved to Death", "Skull Beneath the Skin", e "Mechanix". E a formação não dura muito, pois nesta mes-

Dave Mustaine, David Ellefson, Chris Poland, Gar Samuelson

ma época outra mudança ocorre: o baterista Lee Rausch foi substituído por Gar Samuelson. 6 Rock Post - Agosto 2009

As três demos foram muito bem recebidas pelo pessoal da gravadora Combat Records (gravadora independente de Nova York) e em dezembro acontece outra mudança na formação da banda com a entrada do guitarrista Chris Poland no lugar de Greg Handevidt. Já com uma formação mais sólida a banda lança em 1985 “Killing is my Business… And Business is good”, bem aceito pelo público e pela crítica que já esperavam um álbum de peso e velocidade, seguindo a concepção do faça você mesmo que ditava a cena Thrash Metal dos anos 80 não sendo tão sofisticado em níveis de produção, o que resultou em uma sonoridade crua, simples e direta em todas as faixas, ou seja pancadaria do começo ao fim. Destaque para as faixas “Last Rites”, “Skull Beneath The Skin” e a faixa título “Killing is my Business… And Business is good” que fala sobre um matador de aluguel. A turnê que se segue foi intitulada “Killing for A living USA Tour” e durou até o final de 1985. No final da turnê Chirs Poland foi demitido da banda por roubar peças do equipamento de Dave Mustaine para comprar drogas, Gar Samuelson também saiu por motivos relacionados ao álcool e as drogas. Os substitutos foram o guitarrista Jeff Young e o baterista Chuck Behler durante a turnê de “Peace Sells...But Who’s Buying” Esse disco foi lançado em 1986 e logo depois “So Far, So good... So What”, neste estava o primeiro sucesso do grupo “In My Darkest Hour” que tocou por três

Por Gabriel Gardini meses seguidos nas rádios americanas, e outra também que teve mesma aceitação pelo público foi a faixa “Anarchy in the USA”, uma versão thrash metal do hino punk “Anarchy in Uk” dos Sex Pistols. A turnê que se seguiu durou de 1986 até 1988 e foi intitulada “Wake up to dead” e percorreu os EUA e a Europa. Após a turnê David Mustaine foi preso por porte ilegal de drogas, além disso, em uma de suas overdoses, ele consumiu oito tipos de drogas diferentes. Em uma de suas crises ele se despediu de Jeff Young e Chuck

Dave Mustaine, David Ellefson, Chris Poland, Gar Samuelson

Behler. Preso pro dirigir embriagado, Mustaine foi obrigado a se internar em uma clínica de reabilitação. E alguns meses depois se declarava um novo homem, mais sóbrio e responsável. Reformou a banda chamando o baterista Nick Menza e o guitarrista Marty Friedman. A nova formação é considerada por muitos fãs e críticos a melhor que já passou pela banda. Mustaine junto a Marty Friedman formou a dupla de guitarras mais precisa e respeitada do thrash metal. O álbum seguinte viria a consolidar a banda no cenário Thrash Metal mundial. “Rust in Setembro 2009 - Rock Post 5


e pela crítica, apesar de que fãs mais antigos sentiam falta de músicas mais rápidas e pesadas, mesmo assim “A tout le monde” foi a mais tocada nas rádios por quase 1 ano. Nessa época que Dave Mustaine, David Ellefson, Marty Friedfoi cogitado uma man, Nick Menza reunião entre Mepeace” foi lançado em 1990 e tra- tallica e Megadeth em sua formazia a banda mais madura, com um ção quase que original do Metallisom mais articulado em suas com- ca que contava com James Hetfield posições. O álbum foi sucesso de nos vocais e guitarra base, Dave vendas no mundo todo, por várias Mustaine na guitarra solo, Lars semanas no top 10 dos EUA, al- Ulrich na Bateria e o lugar de Cliff guns o apontam ao lado de Mas- Burton seria ocupado por David ter of Puppets do Metallica como Ellefson, mas os contatos entre os clássicos do Thrash Metal. A turnê empresários não deram certo. para a promoção deste álbum foi Em 1995 era a vez de “Hida primeira a passar pelo Brasil na den Treasures” chegar às lojas, segunda edição do Rock In Rio em esse álbum não foi tão bem rece1991. bido pela crítica. O disco trazia Seguindo “Countdown of trilhas sonoras de jogos e temas de Destruction” de 1992, com a mes- propagandas. ma tendência do álbum anterior, A banda volta às origens letras e instrumentais elaborados em 1997 com “Cryptic Writings”, como na música “Symphony of que relembra toda a carreira da Destruction” sendo a mais con- banda com as faixas mais variahecida da banda, que foi regra- das dentro do que a banda já havada por outras bandas. Também via feito anteriormente, com um houve alguns contras por parte de repertório mais variado, algumas alguns fãs que acusavam a banda músicas mais leves e outras mais de se vender a música comercial. pesadas. Foi nesta época que A turnê deste álbum durou entre houve outra mudança na formação 1992 e 1993 com shows por todo da banda com a saída do baterista o mundo. Nick Menza sendo substituído por “Youthanasia” é lançado “Jimmy DeGrasso”. em primeiro de novembro de Em 1999 é lançado “Risk”, 1994. O título é um trocadilho com apresentando um Megadeth bem o termo eutanásia, implicando que diferente com alguns elementos a sociedade está promovendo uma eletrônicos; a voz de Mustaine eutanásia em seus jovens, o que é mais trabalhada e mais limpa, deconsistente com a visão de Dave ixando as composições mais comMustaine. O disco segue como nos erciais. Com a nova roupagem da seus discos anteriores: com músi- banda o guitarrista Marty Friedcas mais lentas e que falam de man resolve sair sendo substituído vários temas como guerra nuclear, por Al Pitrelli. Neste mesmo ano, mitologia, e fatos que envolvem a banda deixa a Capitol Records, os últimos momentos da vida. O e para cumprir as obrigações condisco foi bem aceito pelo público tratuais lançam a coletânea “Capi6 Rock Post - Setembro 2009

tol Punishiment : The Megadeth years” apresentando duas músicas inéditas “Kill the King”e Dread and fugitive mind”. Eles fecham então contrato com a gravadora Sanctuary Records que oferecia mais oportunidades à banda, além de deixá-los mais a vontade em seu próprio estilo. Em 2001 a banda lança “The World needs a hero”, esse álbum agradou aos velhos fãs que puderam ouvir novamente os riffs cortantes e a sonoridade anos 80 que tanto marcou a banda, mostrando um Megadeth mais moderno, mas ao mesmo tempo com a mesma pegada de antigamente. Uma curiosidade quanto a turnê deste disco é que a banda foi proibida de fazer um show na Malásia devido causar a má conduta dos jovens. No ano seguinte a banda lança “Rude Awakeing”, um ao vivo em CD e DVD que mostra a banda tocando os seus maiores clássicos. A gravação é bem crua fazendo com que as músicas se apresentassem bem mais pesadas que as versões originais. Esse disco também marcou uma pausa na carreira da banda, de forma inesperada Mustaine anunciou que se afastaria por tempo indeterminado dos palcos para se recuperar de um acidente que sofreu na mão, impossibilitando-o de tocar guitarra. Outro motivo foi uma crise com o baixista David Ellefson, onde houve muitas brigas até mesmo judiciais. No meio dessas confusões, Mustaine relança o álbum “Killing is My Busines... And Busines is Good” com novas faixas, após esse lançamento Mustaine anuncia o fim do Megadeth. Mas, em 2004, quando todos pensavam que a banda tinha mesmo acabado, Mustaine recupera-se do seu problema no tendão e anuncia a volta da banda, agora com uma nova roupagem. Lançam Agosto 2009 - Rock Post 7


Dave Mustaine, Glen Drover, James MacDonough, Shawn Drover

Em fevereiro de 2006, o baixista James MacDonough foi despedido da banda, boatos de que David Ellefson voltaria a banda não faltaram, até porque Ellefson e Mustaine fizeram as pazes um mês antes. Todos queriam a volta de Ellefson menos Mustaine, que chamou o Baixista James LoMenzo. Neste mesmo ano a banda lança o DVD “Arsenal of Megadeth” que foi um dos mais vendidos nos EUA. Em 2007 a banda lança o DVD “The One Night, Live in Argentina”, e no mesmo ano é lançado “United Abominations”, o nome é um trocadilho com Na-

Fonte: Wikipedia / www.megadeth.com Imagens e Fotos: www.megadeth.com / www.davemustainerig.com

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no mesmo ano “The System Has Failed”, para muitos o melhor álbum da banda com letras ótimas que faziam ataques ao governo. A banda também volta mudada com Chris Poland de volta a guitarra, Vinnie Colaiuta na bateria e Jimmy Lee Sloas no baixo. As vendas do álbum foram melhores do que o esperado, e Mustaine anuncia uma turnê pelo mundo inteiro, mais substituições ocorrem. Dave chama o guitarrista Glen Drover e seu irmão Shawn Drover para a bateria e no baixo James MacDonough. Esta turnê passou pelo Brasil em 11 de outubro de 2005.

ções Unidas e traz a banda de volta as suas raízes e sendo considerado melhor até que “Rust In Peace”. E também neste mesmo ano a banda lança “Megadeth Warchest” na qual traz 4 CD's com grandes músicas da banda, incluindo inéditas e um DVD bônus de um show. “Anthology: Set the World Afire” lançado em 2008 é uma coletânea de toda carreira da banda. Nesta época o guitarrista Glen Drover sai da banda por motivos particulares, o substituto foi o ex-guitarrista do Nevermore, Chris Broderick. O mais novo trabalho da banda foi lançado recentemente no dia 15 de setembro e é o disco mais esperado do ano, e também o primeiro com Chris Broderick na guitarra. O primeiro Single do álbum é a musica "Head Crusher” que ficou durante um dia para download no site oficial da banda. Um vídeo dessa música também está sendo gravado. O disco contém 11 faixas mais uma Bonus Track. A começar com a instrumetal "Dialectic Chaos" de 2 minutos cheia de solos de Chris Broderick e Dave Mustaine e as faixas a seguir mostram toda a forma da banda como em discos anteriores. O título “Endgame” foi tirado do filme “Endgame” dirigido por Alex Jones. Faixas como “44 Minutes”, “Endgame” e “Headcrusher” destacam o disco com muito peso e riffs de guitarra que caracterizam a banda, além das letras que não podem deixar de atacar o governo americano e todo o seu modo de vida. Recentemente foi divulgado que uma grande turnê envolveria as bandas Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax. Seria a primeira vez que bandas supostamente rivais como Metallica e Megadeth se apresentariam juntas. Resta agora esperar o desfecho desta turnê e torcer para que ela passe pelo Brasil.

Acesse: www.megadeth.com

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Circo Voador recebe vanguarda do rock Entrevista: Renata Brant (RJ) Fotos: Leo Neves

O palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro, já foi cenário de jams antológicas, como define o vocalista da banda Vanguart, Hélio Flanders. E a noite do dia 22 de agosto, não foi diferente. Uma promoção da Rádio MPB FM uniu os queridinhos do folk com um dos ícones do rock da geração 80. Frejat e Vanguart. O velho, mas nem tão velho assim, e o novo rock brasileiros. O que se viu foi uma celebração à música brasileira, com pitadas de Caymmi e Raul Seixas. E dizer que foi um encontro de gerações, soa até clichê, embora sincero, devido ao público de quarentões e jovens de vinte e pouco anos presentes na lona da Lapa. Para Frejat, voltar ao palco do Circo é sempre uma emoção a mais. “Com certeza é sempre uma emoção. É um lugar especial na minha vida” explica o cantor. Já para Hélio é um misto de sentimentos. “É uma coisa louca tocar neste palco. Só de pensar que ontem (sexta-feira 21 de agosto) o Jorge Ben pisou aqui, é uma sensa8 Rock Post - Setembro 2009

ção incrível”, confessa o vocalista durante o show. E quando questionado sobre a responsabilidade de abrir um show do Frejat, Flanders é modesto. “É uma honra, pois dá mais uma endossada no cheque”, conta em uma rápida conversa no camarim. E a recíproca é verdadeira. “Eu assisti a um especial do Multishow e achei bacana. Me pareceu que eles já têm uma forte identificação com o público e isso

O Vanguart também tinha as cartas na manga. Em 50 minutos de show, os cinco cuiabanos tocaram sucessos do primeiro disco homônimo da banda. “Semáforo”, que teve a participação de Botika, vocalista da banda Os Outros, foi entoada em coro. O aperitivo não parou por ai. A nova “Hemisfério”, que foi gravada no disco “Vanguart Registro”, agradou aos ouvidos atentos e curiosos do público. Flan-

é muito importante para um artista novo”, completa Frejat.

ders convidou ainda o ex-Barão, Rodrigo Santos, para tocar “While My Guitar Gently Weeps” do beatle George Harrison. E aos gritos de “Mais um” e “Toca Raul”, os vangs puxaram “Medo da Chuva” para entregar a Frejat a plateia já animada. Animação, aliás, que se estendeu até as três da madrugada de domingo. E quem viu aprovou. Vanguart e Frejat. A dobradinha que agora pertence ao álbum de jams antológicas do Circo Voador.

“É uma honra, pois dá mais uma endossada no cheque” Por quase duas horas, o show do mais recente trabalho “Intimidade Entre Estranhos” voltou ao Circo pela segunda vez. “Controle Remoto” e a faixa título do disco foram algumas das novas que o público conferiu. A intimi-

dade exposta do cantor ainda deu coro para os sucessos já consagrados. “Segredos”, “Bete Balanço” e “Por você” foram uns dos aperitivos da noite.

Renata Brant é jornalista formada pela UniverCidade no Rio de Janeiro. Idealizadora do Programa Na Veia. Adora seu Golden Retriever e biscoito waffer. Livro de cabeceira “O mundo de Sofia”. Amante do velho e novo rock. É fã de todos os filmes do Almodóvar.


Entrevista Por Fernanda Duarte Desde 1998, o Andralls vem fazendo sua história com muito Thrash Metal. A intenção desde o início era resgatar o mais puro thrash anos 80 e fazem isso com muita responsabilidade, unindo uma sonoridade atual, surge o estilo Andralls. O trabalho apresentado por eles é rápido, como eles mesmos dizem “sem frescuras” e com uma sonoridade ímpar. O primeiro álbum intitulado “Massacre, Corruption, Destruction...”, teve 10 composições próprias e produção totalmente independente. Apesar de não ter contado com apoio nenhum na divulgação e distribuição do álbum, a banda recebeu muitos elogios da crítica especializada, inclusive em publicações internacionais. A banda teve que alterar seu lineup e Xandão Brito, assumiu as baquetas, sendo que após alguns meses de ensaio com esta nova formação, a banda recebeu o convite para abrir os shows do Judas Priest em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em 2002, a banda recebeu o contato do selo carioca Marquee Records, interessada em lançar o segundo álbum da banda “Force Against Mind”. O CD foi gravado em fevereiro e lançado em julho de 2003. Devido ao grande sucesso do álbum, a Marquee Records decidiu lançar um MCD em dezembro de 2003, gravado durante shows da Fasthrash Tour e intitulado “Fasthrash Live 2003”. A banda, que já fez shows de norte a sul do país, logo embarca para sua segunda tour Européia . A Rock P o s t conversou com Alexandre Brito para saber tudo sobre o Andralls.... Acompanhe!

O Fasthrash do Brasil que conquista o mundo

Digo, em nome da Revista Rock Post, que é um prazer entrevistar uma banda tão conceituada no Cenário Metal e saber mais sobre o Andralls Rock Post: Desde 1998, quando o Andralls foi formado, já houve várias trocas de integrantes, e hoje a formação é um trio. Vocês acham que estas substituições influenciaram o som da banda de que forma? Pretendem futuramente colocar mais integrantes? Alexandre Brito: Olha só, sinceramente não acredito que as mudanças de integrantes tenham influenciado diretamente no som da banda, pois mesmo com todas essas mudanças a base da banda continuou a mesma e sem falar que todos os álbuns foram compostos pelos mesmos integrantes, a gente só vai realmente ver essa mudança (isso se houver) quando começarmos a compor o próximo álbum, que já virá com o Cleber Orsioli compondo e gravando esse disco. E quanto a entrar outro integrante, não pretendemos colocar mais ninguém na banda acho que estamos com a formação ideal para o som do Andralls. Rock Post: O mais recente trabalho de vocês “Andralls” tem recebido excelentes críticas da mídia especializada, o que é extremamente justo, pois se trata de um álbum admirável. Mas sabemos que nem sempre as críticas são boas, às vezes temos

que lidar com situações desagradáveis. Para vocês como é encarar estas críticas? Alexandre Brito: Eu procuro não encanar muito com esse lance de crítica não, só vou começar a me preocupar com isso quando os Fãs da banda começarem a reclamar dos trabalhos, eu particularmente não dou muita bola pra crítico de música... acho que uma crítica boa serve apenas como uma alavanca para aumentar a vendagem do disco, não curto aquelas críticas que os caras ficam metendo o pau no trabalho das pessoas, sendo que essa pessoa que está fazendo a crítica na maior parte das vezes nem músico é, ou seja, acho que você resenhar um trabalho é uma coisa, já dar nota é outra coisa, ninguém aqui está participando de concurso de música pra ficar recebendo nota do trabalho ehehehehe. Rock Post: Na opinião de vocês, a que pode ser atribuído o sucesso do Andralls? Alexandre Brito: Determinação, Amor a Música, Amizade e principalmente disciplina, no que se diz respeito a cuidar dos negócios da banda . Rock Post: As composições da banda são feitas por todos ou não? Ainda há o resgate de certas influências na hora de compor? Alexandre Brito: Sim, as composições geralmente passam por Setembro 2009 - Rock Post 9


Rock Post: Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o Cenário do Metal Mundial. No Brasil vocês conseguem distinguir alguma diferença? Alexandre Brito: Acho que o cenário “Metal Mundial” continua forte, mesmo com a queda nas vendas de cds, que atingiram todos os segmentos da música, o Metal continua firme e forte, pois é um estilo de vida e não uma moda passageira, acho que aqui no Brasil tem muita coisa a ser melhorada, porém o Andralls não tem nada a reclamar, pois somos uma banda que estamos sempre fazendo shows Rock Post: Há muito tempo que e divulgando o nosso trabalho ao vocês têm o trabalho reconheci- máximo, acho que melhor do que do internacionalmente e, é claro, reclamar que isso não é para qualquer das coisas é banda. Como vocês encaram tirar a bunesta repercussão e o que este da da cadeireconhecimento mudou no Anra e correr dralls? atrás. Alexandre Brito: Na real a gente não mudou em nada, continuamos Rock Post: Entre o álbum “Infazendo nosso trabalho com sener Trauma”(2005) e o “Anriedade e respeito aos nossos fãs. dralls” (2009), quais seriam as Acho que o reconhecimento de principais considerações a serem qualquer trabalho que você faça feitas, na opinião de vocês? é bom e se esse trabalho consegue Alexandre Brito: A diferença atingir o maior número de pesdesses dois discos é muito grande, soas possíveis é melhor ainda, pois o processo de gravação do álpois nos dá a possibilidade de bum Andralls levou praticamente poder conhecer outras culturas 2 anos e nesse meio tempo pudémos analisar as músicas com mais calma e fazer o disco exatamente do jeito que a gente queria, com a cara da banda mesmo. Já no Inner, a gente fez tudo em um mês praticamente. É difícil um músico falar que o trabalho novo seja pior que o anterior, mas nesse caso é inegável que a evolução do Inner para o Andralls foi realmente brutal. todos da banda, é claro que em uma música ou outra um opina mais que o outro ou já vem com uma boa parte da música feita, mas, no geral todos dão sua opinião, para poder deixar as músicas com a cara da banda. Quanto a influências, creio que elas aparecem naturalmente na hora de compor, ninguém fica querendo resgatar algo para parecer com isso ou com aquilo, no nosso caso a gente vai fazendo jans e deixando o som fluir naturalmente e as várias influências vão aparecendo nesse processo.

e espalhar nossa música por todas as partes do Mundo. 10 Rock Post - Setembro 2009

Rock Post: O álbum “Andralls” foi lançado aqui no Brasil em maio deste ano. E nos demais países, já ocorreu este lançamento? Aproveitando o gancho... Vai

rolar a turnê internacional ainda este ano para divulgação do novo álbum? Alexandre Brito: A gente acabou de licenciar o disco para o mercado Mexicano e América Central com a gravadora American Line e no momento estou negociando o licenciamento para o Mercado Europeu, ainda não temos definido o nome da gravadora, porém o que posso adiantar é que até novembro de 2009 o disco estará sendo lançado no velho Mundo. Quanto a turnê, nós estamos indo para a nossa segunda turnê Européia entre os meses de Novembro e Dezembro de 2009 para fazermos cerca de 25 shows por vários países Europeus, assim que todas as datas estiverem confirmadas iremos disponibilizar

em nosso myspace . Rock Post: Agradeço em nome da Revista Rock Post e desejo que o Andralls continue fazendo sucesso e levando o Metal Nacional por onde for. Deixo este espaço agora para vocês. Alexandre Brito: A gente é que agradece o espaço cedido pela Rock Post, e gostaríamos de avisar a todos os fãs que a banda está mais firme do que nunca com “sangue nos Zóio” para espalhar o Fasthrash pelo Mundo. Stay Fasthrash www.myspace.com/andralls


Entrevista Por Fernanda Duarte

Foi em Itajaí, Santa Catarina, que nasceu em 1996 o Steel Warrior. Influenciados pelo movimento metálico, lançaram seu primeiro trabalho, a demo tape “Steel Warrior” e em maio de 1999 lançam o debut “Visions from the Mistland” em formato CD. O primeiro álbum abriu as portas da mídia especializada nacional e estrangeira, absorvendo boas críticas. Em 2000 a banda assina um contrato com a Hellion Records, a qual iniciou a distribuição de novas tiragens do CD, pois toda tiragem independente do álbum já havia se esgotado. A partir de então, a banda que já planejava uma tour pela Europa, conseguiu concretizá-la em maio de 2001. Retornando ao Brasil, iniciam-se as gravações de “Army of the Time” e o mesmo é lançado em agosto de 2002, pela Hellion Records. Novamente a banda agradou ao público e a mídia nacional e internacional, além de fazer parte dos 15 álbuns mais cotados pela Burnn!! (maior revista japonesa do estilo). Em 2004 tem início o preparo do álbum seguinte, o qual a banda decidiu produzir de forma totalmente independente. Assim, enquanto o novo álbum não era concluído, em 2006 a banda lança o EP “Vodu”, cujas faixas foram disponibilizadas pela internet, gratuitamente, via download. No final de 2008, o terceiro full lenght da banda é lançado, intitulado “Legends”. A banda que já dividiu o palco com grandes nomes do Mundo Metal, conversou com a Rock Post para falar desta carreira que vêm se consolidando a cada dia.

Rock Post: A Steel Warrior está na ativa desde 1996 e, além disso, está com a mesma formação há 10 anos. A que vocês atribuem essa longevidade na formação (amizade, objetivos, musicalidade)? Anderson: Além da afinidade musical, da amizade, temos conosco um elemento importante para o convívio em qualquer meio: o respeito mútuo. A convivência nunca é fácil, pra nós e pra ninguém. Com o tempo aprendemos a superar diferenças; lidar com os defeitos uns dos outros, sempre no intuito de preservar os objetivos da banda, como instituição. A isso se deve tanto tempo sem modifica-

Anderson: Legends é sinônimo de experiência. Pudemos aprimorar as composições e arriscar mais, pois o CD foi produzido pela banda, contando com a experiência e dedicação do André no assunto. Com exceção da bateria, que foi gravada em Blumenau, no RVB Estúdios (estúdio do Deny Bonfanti, da Perpetual Dreams), todo o resto (gravação, mixagem, masterização) foi feito em Itajaí, no estúdio do André. Isso nos deu maior liberdade; nos sentimos mais à vontade para trabalhar e o resultado tem sido gratificante. Rock Post: O álbum Legends traz uma temática diferente dos álbuns anteriores, sendo que, neste trabalho vocês focaram mais em temas como o ocultismo e questionamento religioso. De onde surgiu a ideia para a temática? E vocês acham que isso influenciou, de alguma forma, na aceitação do álbum pelos fãs e pela crítica?

ções na formação. Rock Post: Vocês lançaram em 2008 o álbum Legends, sucessor de Army of the Time (2002) e do EP Vodu (2006) sendo excelentes trabalhos, a galera já esperava muito do novo álbum. Como foi o processo de composição e gravação de “Legends”, tendo em vista esta expectativa do público e da Anderson: A idéia para a temática crítica? surgiu da vontade de desligar a Setembro 2009 - Rock Post 11


banda do estereótipo de espadas e guerreiros medievais. Existem vários assuntos que interessam para letras de heavy metal. E um pouco de história e costumes, folclore é assunto nobre e achamos que deveria ser levado em consideração no terceiro CD da banda. Rock Post: O álbum Legends agradou a crítica e foi destaque em vários veículos de comunicação. Como vocês recebem estas críticas (sejam elas boas ou ruins)? Anderson: Críticas são sempre bem vindas, sejam elas boas ou ruins. Elas são o termômetro em relação a cada novo trabalho. Até o momento tomamos conhecimento apenas de boas críticas a respeito do Legends. Mas é possível que existam comentários negativos. Afinal, gosto é algo bem particular. Nosso estilo pode agradar uns e desagradar outros. De uma maneira geral analisamos todos os comentários, sempre no intuito de evoluir a cada etapa, sem perder nossas características e estilo, é claro. Se nos agrada em mudar alguma coisa, o faremos, desde que isso continue nos dando o prazer de tocar. Rock Post: 2008 foi um ano muito importante para vocês, pois chegaram à seletiva final para representar o Brasil no Wacken Open Air 2009. Vocês têm intenção de concorrer novamente em 2010 e con-

cretizar este objetivo? Anderson: De fato foi uma grata surpresa a seleção da banda, pela organização, para participar do evento. Mas mais importante do que isso foi a classificação para a etapa final, através dos votos dos jurados e do público. Competição é algo a ser muito bem analisado, caso a caso. Talvez não represente a melhor forma de avaliar o trabalho de uma banda. Eventuais participações do Steel Warrior em eventos dessa natureza serão mais bem avaliadas se e quando forem realizados futuros convites e apresentadas as regras da disputa. Rock Post: Outros fatos que marcaram a carreira do Steel Warrior, certamente, foi tocar ao lado de nomes como Grave Digger, Gamma Ray entre outros. E agora em outubro vocês tocarão ao lado de Tim Ripper Owens. Como foram essas experiências anteriores para vocês e qual a expectativa em relação ao show com Owens? Anderson: Melhor do que termos nosso nome associado a outras bandas de renome internacional é estarmos tranqüilos e satisfeitos por nunca termos precisado pagar absolutamente nada para isso. Não rolou do famoso Jabá nesses casos. Vale registrar também, além do Grave Digger e do Gamma Ray, que o Steel Warrior já dividiu palco também com Symphony X e Dr. Sin, esta última também brasileira, mas com uma carreira bem expressiva e reconhecida no Brasil e no Exterior. Quanto ao show com o Ripper, as expectativas são boas. Tocaremos em casa, para nossa gente, que sempre nos apoiou incondicionalmente. Rock Post: No dia 18 de agosto de 2.009, o guitarrista André Fabian sofreu um acidente. Como foi esta notícia para a banda? E qual foi a maior preocupação que veio à cabeça de vocês no momento?

Anderson: Putz, logo pensei, estava bêbado!!! (risos). Não, não, brincadeira. Nessa hora a primeira coisa que vem à cabeça é se a pessoa está bem; não se machucou e tal... Não poderia ser diferente. Afinal, a saúde em primeiro lugar. Mas em que pese a fratura no esterno (osso que dá sustentação às costelas), ele se recupera bem. Até já ensaiamos depois do ocorrido. Rock Post: Falando agora de coisas boas, quais os planos da banda para o final de 2009. E para 2010,

a banda já tem planos? Anderson: Estamos cumprindo a agenda de shows, programando outros, analisando a participação de músicas em coletâneas e, ao mesmo tempo, já trabalhando em material novo. Na medida em que as coisas forem acontecendo, noticiaremos na mídia. Rock Post: Agradeço muito por esta entrevista, desejo em nome de toda a equipe Rock Post muito sucesso à vocês e continuaremos acompanhando e noticiando tudo o que acontece com o Steel Warrior. O espaço agora é de vocês! Anderson: Agradecemos ao Rock Post pelo espaço e aos fãs da banda pelo constante entusiasmo em relação ao nosso trabalho. “You are the chosen one: Metal to the bone!” www.myspace.com/steelwarriormetal


The Who - Parte II

Texto: André Luis Ferreira A estreia do The Who em LP foi em 1965 com o fantástico My Generation. O álbum trazia músicas que se tornariam clássicos do movimento mod como The Kids Are Alright e a faixa titulo My Generation. Outros sucessos seguiram com os compactos: Substitute Im a Boy e Happy Jack (1966), Pictures of Lily e I Can See for Miles (1967) e Magic Bus (1968). O som da banda evoluía e em 1966 ocorre o lançamento de a Quick One, que trazia uma coleção de canções que reunidas contavam uma história. A Quick One, While He’s Away a partir de então foi taxada de mini-ópera e mais tarde considerada o primeiro épico progressivo. The Who Em 1967 veio o lançamento de Sell Out, outro clássico do Who, um álbum conceitual que pretendia simular a transmissão de uma estação de rádio pirata incluindo jingles e propaganda. Já 1968, Townshend foi convidado para dar a primeira entrevista a Revista Rolling Stone. Nela revelou que estava envolvido na composição de uma opera rock de larga escala. Apesar do grande sucesso alcançado pelos seus compactos o Who esgotara suas ambições com esse formato. E No começo de 1969 chega as lojas Tomy, sua primeira opera rock completa e a primeira a alcançar sucesso comercial. Neste mesmo ano tocaram no Festival Woodstock. Em fevereiro de 1970 o Who grava Live at Leeds, considerado por muitos o melhor álbum ao vivo da história do The Who

rock. O álbum relativamente curto em sua versão original e trazendo as canções mais pesadas dos show. No mesmo ano o Who começou a trabalhar em um EP com meia dúzia de canções gravadas no estúdio caseiro de Townshend. Em agosto fazem um impecável show na ilha de White, onde a banda apresentou as novas músicas: I Don’t Even Know Myself e Water, que seriam parte desse novo álbum.. Em março de 1971 a banda começa as gravações de Lifehouse, sob a produção de Kimb Lambert. Em Nova York, Lambert, viciado em heroína não ajudou em nada na banda e em seguida partem para a Inglaterra para regravar o material com o produtor Glyn Johns em abril.O resultado: Who Next, que se tornou o trabalho mais aclamado do Who entre os críticos e fãs. Após o lançamento, a banda só voltaria aos estúdios em maio de 1972, essas sessões dariam a Townshend mais uma opera rock Quadrophenia lançado em 1973, a história de um ado-

lescente mod chamado Jimmy e sua luta contra tormentos internos e a busca por um lugar na sociedade. Os álbuns seguintes do who evocavam canções mais pessoais de Townshend, estilo eventualmente que ele transferiria para seus álbuns solos. O próximo disco By Numbers, de 1975, traz diversas canções depressivas vistas por um certo crítico de rock como um bilhete de suicídio de Townshend. Em 1978 foi a vez de Who Are You ser lançado, distanciando-se dos estilos épicos das operas rock enquanto se aproximava dos sons mais comuns das rádios. O lançamento do álbum foi ofuscado pela morte de Keith Moon devido à overdose acidental de um remédio prescrito em seu combate contra o alcoolismo. Kenney Jones, ex-Smal Faces, assumiu seu lugar. No ano seguinte a tragédia voltou a rondar o grupo, pois no dia 3 de dezembro de 1979 um tumulto no lado de fora do Riverfront Coliseum em Cincinnati, Ohio provocou a morte de 11 fãs que aguardavam o início do show. A banda soube do incidente somente após o final do show, ficando devastada com o ocorrido. O grupo chegou a lançar dois álbuns com Kenney, Face Dances (1981) e It’s Hard (1982). A perda de Moon representou uma mudança no som da banda, que passou a ser mais calcada no pop. Logo após o lançamento de It’s Hard, a banda embarcou em uma turnê de despedida. Depois de Peter admitir seu alcoolismo, se recuperar e afirmar que gostaria de realizar mais uma turnê com a banda (antes de transformarem-se numa banda de estúdio). Foi a turnê mais criativa de 1982, com multidões lotando estádios e arenas ao redor da América do Norte. Após seu último show, em dezembro de 1982, Townshend passou parte de 1983 tentando compor material para o próximo álbum de estúdio, para cumprir contrato com a Warner Bros. No final do ano, Peter se diz incapaz de produzir canções que ele sentisse serem apropriadas para a banda, divulgando um comunicado em dezembro de 1983, onde assumiu sua saída do Who e o fim da banda. Em 2006 a banda voltaria ao estúdio para o lançamento de Endless Wire. Antes do álbum ser lançado e posteriormente para ajudar a promovê-lo, o Who embarcou em sua turnê 2006-2007. A princípio foram 24 datas na Europa, seguidas por shows na América do Norte. Os shows foram incluídos novamente em CD e desta vez em DVD. Como parte da Encore séries, Endless Wire sai em 30 de outubro de 2006, sendo o primeiro álbum de inéditas do grupo deste It’s Hard. Estreou direto na sétima colocação das paradas da Billboard nos Estados Unidos e em nono lugar no Reino Unido. Imagens: www.thewho.com Fonte: Wikipedia

Acesse: http://ahardroadmetal.blogspot.com

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ENTREVISTA com Renato da banda O Skaldicsoul já foi destaque em nossas páginas na cobertura do Festival em Presidente Epitácio em março de 2009, onde realizamos uma entrevista pessoalmente com a galera da banda. E agora, a banda que acaba de finalizar a turnê de divulgação do EP, se encontra em estúdio trabalhando no seu primeiro álbum, que será lançado em 2010. Participaram do 11º River Rock Festival, em Santa Catarina, onde apresentaram seu novo integrante, Renato “Whistler” Santos (flautas doces, violino e whistles), que conversou gentilmente com a Rock Post e falou sobre o seu futuro no Skaldicsoul e as gravações do álbum. Confira! Skaldicsoul

Rock Post: Olá Renato, primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo seu trabalho e a Rock Renato Post deseja compartilhar com os leitores um pouco mais sobre você e a banda na qual participa agora o Skaldicsoul. Então vamos a entrevista... Rock Post: Antes de entrar para o Skaldicsoul, quais foram os seus outros trabalhos? Renato: Bom, antes de ter minha primeira banda toquei alguns anos nos festivais da escola de música onde aprendi a tocar bateria. Quando estava com 12 anos montei com meu primo minha primeira banda de verdade, ala se chamava Visions e tocava vários covers de bandas de heavy metal tradicional e melódico além dos sons próprios. A Visions durou 5 anos e depois que ela acabou toquei batera em três outras bandas, uma de Prog/metal chamada Ascension(que hoje se chama Planeshift), Aesir, de viking/metal, Humachine, de Prog/rock. Dessas três bandas, continuo até hoje na Humachine. Em 2006 conheci o folk metal e comecei a tocar flautas. Enquanto treinava as flautas surgiu a oportunidade para eu assumir a bateria do cover brasileiro da banda Blackmore´s Night, a Ghost of a Rose. Em 2007, quando já me sentia seguro pra assumir as flautas no palco montei minha banda de folk metal chamada Lóchrann, e graças ao trabalho da Lóchrann, que continua até hoje, consegui ser notado pelas bandas que agora faço parte como flautista, que são: Barbarian Warriors in Search of Wisdon e recentemente a Skaldicsoul. Além de tocar flautas e bateria, toco baixo também em um Lacuna Coil cover chamado SpellBound. Rock Post: Você é um multi-instrumentista e isso, provavelmente, facilita sua interação com a banda. Fale sobre os principais instrumentos que você toca e de onde surgiu este interesse por tais instrumentos. Renato: Comecei como baterista quando tinha 10 anos de idade, mas sempre tive meu violão do lado. Foi arranhando e tentando aprender sozinho que comecei a pegar intimidade com instrumentos de corda. Toda vez que podia perguntava para os meus amigos baixistas e guitarristas sobre teoria musical, coisa que sempre gostei, e fui aprendendo com eles sobre o mundo de fora da bateria. Em 2006 conheci o folk metal (apesar de desde pequeno ouvir Tuatha de Danann) e me identifiquei plenamente com o estilo, já que essa atmosfera de fantasia a la Senhor dos Anéis e RPG sempre fez parte da minha vida. A partir daí comecei meus estudos nas flautas, comecei com uma flauta doce (como todo mundo) e depois passei para a Tin Whistle, pífaro, low whistle, gaita de fole (que até hoje tenho que aprender direito), ocarina entre outras várias coisas que sejam possíveis assoprar! Em 2008 comecei a tocar contrabaixo na banda SpellBound e estou gostando bastante das 4 cordas, acredito que isso se deva a grande afinidade que bateria e baixo possuem! Rock Post: As influências do Skaldicsoul são, principalmente, o Viking e Folk. E você, pessoalmente, quais Setembro 2009 - Rock Post 15


Renato

são suas principais influências? Renato: Desde cedo o Heavy tradicional não sai da minha vida, logo após me apaixonei por Prog/metal. Gosto muito de metal melódico, mas também ouço muito bandas de fusion como Dave Matthews Band, Nianci, etc. Mas os estilos musicais que mais me influem e me resumem são o Folk Metal na linha das bandas Schandmaul, Tuatha de Danann, Mago de Oz, Korpiklaani e bandas de música tradicional celta, galega como Luar na Lubre, Lunasa, The Chieftains e outras inúmeras mais.

Rock Post: Logo que você entrou para a banda já participou de um grande festival, que foi o River Rock, em Santa Catarina. Como foi encarar logo de cara um grande público e ser apresentado como novo integrante da banda ao mesmo tempo? Renato: Não poderia ser melhor! Foi entrar com “chave de ouro”! Realmente o público era imenso comparado com os shows que eu já tinha feito, mas isso me deixou mais empolgado ainda e me senti bem seguro em cima do palco. Acho que já faz um tempo que aquele friozinho na barriga antes do show não me atrapalha (ainda bem)! Rock Post: O Skaldicsoul está trabalhando agora nas gravações do novo álbum que tem previsão de lançamento para 2010? Como é trabalhar com a banda em estúdio? Você sente alguma diferença entre o entrosamento do estúdio e dos shows? Renato: Sim! O novo álbum está sendo trabalhado e com previsão para 2010 mesmo. Quanto ao entrosamento da banda eu sinto que, pelo fato da banda ser uma grande família, a intimidade e a liberdade que todos possuem refletem tanto no desempenho ao vivo quanto no estúdio. Ficamos tão à vontade quanto e gostamos das duas coisas, portanto não sinto diferença. Rogério

Rock Post: E a expectativa quanto ao lançamento do álbum em 2010? Renato: Imensa! Não vemos a hora de ter o álbum lançado para iniciarmos a tour dele e com isso abrirmos as portas para um trabalho maior e, se tudo der certo, levar nossa música para o resto do mundo! Rock Post: Gostaria de agradecer por nos conceder esta entrevista, desejamos sucesso a essa nova fase em sua carreira e se deseja acrescentar algo fique a vontade. Renato: Eu que agradeço a oportunidade de falar a todos por meio desta revista! Espero que 2010 chegue logo para que o álbum esteja terminado e que possamos subir muitas vezes nos palcos e levar o viking/folk metal brasileiro para novos lugares! FOLK YOU ALL! Acesse: www.myspace.com/skaldicsoul

Quer milhares de pessoas de olho em sua BANDA???

Seu sucesso já tem endereço certo www.rockpost.com.br 16 Rock Post - Setembro 2009


FIQUE POR DENTRO DOS PRÓXIMOS LANÇAMENTOS DA MULHERADA

Gisele Santos Parece que a mulherada rock n’roll combinou lançar novos discos entre setembro a novembro desse ano. Ludov, Pitty, Killi, Die Happy, Kittie, Paramore, Flyleaf, Juliette Lewis, Epica, Arch Enemy, Lacrimosa, entre outras e outras bandas formadas por meninas ou com mulheres no vocal. O Ludov resolveu não deixar que algum(a) engraçadinho(a) disponibilizasse o CD “Caligrafia”, terceiro da carreira, pra download – como aconteceu com o CD “Chiaroscuro” da Pitty (antes do lançamento inclusive) – lançando por conta própria, primeiro na internet, totalmente grátis. As 19 músicas podem ser ‘baixadas’ no site http://mondo77.fm/ludov . Ainda sobre o rock brazuca, Killi comemora dez anos de carreira com CD homônimo, também disponível pra download: www.tramavirtual.com.br/killi . Esse quarto álbum mostra evolução e profissionalismo dessa banda que realmente gosta do que faz, sempre preocupada em manter contato direto e sincero com os fãs, superando todas as dificuldades no cenário independente no Brasil (que se fosse um país mais justo, Killi já teria estourado em todas as paradas de sucesso há muito tempo com seu punk rock com pitadas de hardcore). As canadenses do Kittie prometem bem mais peso em suas novas músicas, que farão parte de “In the Black”, e liberaram algumas delas para degustação no site www.myspace.com/officialkittie E para os fãs não morrerem de curiosidade, a banda americana de rock cristão Flyleaf disponibilizou uma das músicas que fará parte do novo disco "Memento Mori" (significa “lembra-te homem que morrerás um dia”), com lançamento previsto para outubro. Pra conferir, acesse: www.myspace.com/flyleaf . Abaixo eu falo, quase faixa a faixa, sobre três lançamentos mais recentes que já estão nas lojas: OTEP - CD SMASH THE CONTROL MACHINE Após dois anos longe dos estúdios, a banda americana Otep acaba de lançar "Smash The Control Machine", quarto da carreira que teve atividades iniciadas em 2000, sucessor de "The Ascension" (2007). Em época de gripe suína, mesmo que não tenha sido feita com essa intenção, a foto da capa mostra uma família sorridente em torno da mesa de refeições com uma menina usando coroa de princesa, pai e filho se alimentando, e a mãe servindo uma cabeça de porco numa bandeja. Na verdade, como diz o título - quebra da máquina controladora - a banda fez a capa dessa forma para mostrar que a ganância e a corrupção geraram a crise Setembro 2009 - Rock Post 17


econômica americana e sucessivamente tornou-se mundial, afetando as famílias trabalhadoras que se desdobram para ter o que comer na mesa. "Rise, rebel, resist" abre o disco de um jeitão filme de terror e nos 44 segundos a banda resgata o new metal porrada na orelha. "Sweet tooth" segue no mesmo estilo da primeira. A música que dá título ao álbum deixa um pouco dos elementos do new metal de lado e segue num ritmo rock pesado com pitadas de metal. Eis que chega a quarta música, "Head of Medusa" com o mesmo estilo de voz e clima de filme de terror, no início cadenciada, parecida com "Eat the children" do CD "The Ascension" que começa lenta, mas tem refrão porrada com direito aos gritos nervosos da vocalista Otep Shamaya. E da quinta faixa até a sétima, o CD segue nessa linha mesclando pancadaria e gritos com um ritmo cadenciado. As músicas "Unveiled" e "I remember" podem ser fortes candidatas a trilhas de filmes de terror ou suspense. Pra quem esperava muito mais porrada metal do início ao fim do disco, terá que se contentar apenas com quatro faixas que seguem essa linha. A banda parece ter optado trilhar caminho em rádio e MTV, com um som mais cadenciado, tanto que " Ur A WMN Now " é uma grande aposta para invadir esse mercado, pois a música tem voz, violino, piano, sem nenhum elemento rock, muito menos metal, diferente de "Perfectly Flawed" do CD "The Ascension" (2007) que em certos trechos tem uma pegada rock pesado - fazendo naquela época muita gente torcer o nariz, inclusive fãs mais radicais. Imagina agora esse pessoal ouvindo a faixa 10? "Somos uma banda de fusão por natureza, inspirada por muitos estilos e tons de uma série de gêneros musicais - rock, punk, metal, hip-hop, spoken word, jazz e rock clássico. Nós nunca permitimos que os antiquados limites de um gênero nos confinasse ou restringisse", explica Shamaya. Tudo bem que em todos os álbuns a banda fez esse tipo de trabalho mesclando cadenciadas e sons mais pesados, experimentos, mantendo as raízes nesse novo disco, mas às vezes é repetitivo, a maioria esperava mais porrada na sonoridade - conforme Otep tem muita competência em fazer e super bem aceito - e algumas escorregadas como essa que acontece em "Ur A WMN Now" conseguem descaracterizar o estilo proposto, até mesmo decepcionando. Nota 7,0 CRUCIFIED BARBARA - CD TILL DEATH DO US PARTY Após três anos de jejum longe dos estúdios, a banda sueca Crucified Barbara, com formação 100% feminina, acaba de lançar o segundo CD de inéditas da carreira "Till Death do us Party". Diferente do debut CD "In Distortion We Trust" (2006) que tinha uma pegada mais punk, além de fortes influências de Motörhead e Girlschool - que serviu de bom cartão de visitas da banda - o novo álbum é muito mais metal com destaque para os riffs das guitarras de Klara Force que também mostra bastante virtuosismo nos solos. "Killer on his Knees" abre o disco com muita energia, convidando o ouvinte para se sentir em um verdadeiro show de arena com a platéia agitando e cantando em coro. As próximas três faixas da sequência "Pain & Pleasure", "Sex Action" e "Creatures" mantêm o peso metal. O primeiro clipe desse CD é da música "Sex Action" - uma sátira referente aos posers que se acham fodões e que infelizmente ainda circulam pelo mundo do rock. A banda dá uma baita escorregada do estilo proposto, mergulhando num ritmo hard rock cadenciado com violão no começo e refrão chiclete 'a lá' Skid Row e Poison, em "Jennyfer", música com participação de Mats Levén (vocalista do Therion) que também é responsável pela parte técnica ao lado de Jocke Skog (tecla18 Rock Post - Setembro 2009


dista do Clawfinger). E participação especial não para por aqui, pois o guitarrista Phil Cambell (Motörhead) acompanha as moçoilas em "Dark side", fazendo o disco voltar a ter mais peso dessa faixa pra frente. "Can't handle love" e "Blackened Bones" seguem no peso feito sempre com competência por Nicki Wicked (bateria), Ida Evileye (baixo), Klara Force (guitarra) e Mia Coldhear (vocais e guitarra). E lá vem de novo outra com início cadenciado, "Danger Danger" - num estilão Bon Jovi - e hard rock farofa no refrão. "Rats" volta ao peso feito no início do disco e "Feels Like Death" encerra o CD com excelente força da bateria porrada na orelha. Fora os dois desvios do estilo proposto, nesse álbum Crucified Barbara consegue mostrar a que veio no mundo da música, provando que não são somente gatas gostosas com rostinhos bonitos, e com certeza a banda pode passar tranquila pelas cobranças naturais sempre feitas pelas pessoas em comparação ao primeiro trabalho, pois "Till Death do us Party" contém profissionalismo, maturidade, sem frescuras, com a mulherada mandando bronca no instrumental melhor do que muito marmanjo que existe por aí. Nota 8,5 PITTY - CD CHIAROSCURO Pra quem fez cara feia para o novo hit da Pitty, "Me adora", imaginando que todas as faixas do CD "Chiaroscuro" (expressão em italiano 'claro-escuro') seriam na mesma linha, com refrão chiclete, pode desfazer a carranca, pois o terceiro trabalho de inéditas da carreira da baiana roqueira apresenta o auge total da evolução atingida musicalmente por ela, principalmente arriscando alguns experimentos. Só que não é justo falar mal de "Me Adora", pois a letra é um verdadeiro tapa com luva de pelica em muita gente, principalmente da imprensa que constrói e ao mesmo tempo destrói. A música obviamente foi feita nos moldes pra rolar em MTV e rádios, totalmente compreensível, pois a realidade comercial é essa e a artista precisa sobreviver nesse meio, além de renovar público. O bacana é que a Pitty continua preservando a língua portuguesa em suas letras, nada de 'pagar pau' pra gringo, além de conseguir mais uma vez dizer muita coisa que nós sentimos ou pensamos e às vezes por medo ou por hipocrisia não temos coragem pra desabafar. Preste atenção em um detalhe importante, só vai gostar desse CD ou pelo menos tentar gostar quem tiver disposição em degustar aos poucos - dia após dia - pra entender as mensagens que ela pretende passar e também a evolução instrumental realizada com muita competência pelos músicos que a acompanha. É como se agora a banda tivesse virado 'gente grande' de vez. A canção que abre o álbum, "8 ou 80", tem algumas influências de indie rock e fala sobre segredos não compartilhados e também que não fazemos sempre o que gostamos ou muito menos coisas legais, pois achamos que precisamos sempre manter as aparências entre a sociedade e até pra nós, mesmo não gostando muito do que visualizamos no espelho (exterior e interior). A primeira faixa pode ser emendada com a segunda, "Medo", já que temos pavor de tudo e ela ainda usa a antiga expressão popular "Se corre o bicho pega, Se fica o bicho come" - nesse trecho o refrão é transformado num estilo new metal. E Pitty segue o disco surpreendendo, ou melhor, ousando! "Água contida" começa com violino, numa batida que lembra os tangos de Buenos Aires, com a participação especial de Hique Gomez, do renomado grupo Tangos e Tragédias. Uma ótima escolha! Setembro 2009 - Rock Post 19


"Só agora" é uma baladinha romântica que lembra muito alguns hits da turma do "Iê, iê, iê" das antigas, forte candidata a ser música de trabalho. Mas como já foi dito, é necessário entender o CD, e essa música também tem a delicadeza infantil, talvez feita para o bebê que a Pitty perdeu em 2008, no terceiro mês de gestação. Só a própria poderá responder isso... "Fracasso" e "Rato na Roda" resgatam toda a veia do rock mais pesado, mas só que Pitty não interpreta essas músicas com bastante energia pra acompanhar a força dos instrumentos, está um pouco monocórdia, principalmente no refrão, deixando um pouco a desejar. O final com um "auuuu" prolongado, de "Fracasso", lembra bastante as músicas feitas por muitas bandas do rock nacional nos anos 1980. E a mulher Amélia, que existe até hoje e no mundo moderno trabalha em jornada dupla (casa e serviço), é perfeitamente descrita em "Desconstruindo Amélia", com instrumental que lembra alguns musicais do teatro (daqueles tipo "Chicago" ou pin up usando colã preto, meia arrastão, salto alto e jogando a perna pra um lado e pro outro). Pitty é fã declarada de The Mars Volta e utiliza essa forte influência no instrumental de "A sombra", num clima um tanto 'deprê' e totalmente progressivo com pitadas de psicodélico. Pra encerrar o CD, com "Todos estão mudos", Pitty dá uma porrada na orelha da nova geração que vê tanta coisa acontecer e fica apática, calada, sem reivindicar, sem o menor interesse, desvalorizando toda a batalha da juventude dos anos 70 e 80 contra a ditadura militar, importante também para o crescimento musical em nosso país e o surgimento da Tropicália, além das passeatas "Diretas Já" rumo a democracia em nosso país. E até pra entender a capa de "Chiaroscuro" é necessário ter cultura, pois o nome (claro-escuro) é referente a uma das técnicas inovadoras de pintura usada pelo italiano Leonardo Da Vinci, caracterizada pelo contraste entre luz e sombra, representado no quadro feito por Catarina Gushiken, em 256 tons de cinza, enquanto a banda gravava o CD. Essa é a Pitty, que cresceu e virou mulher, sem perder o humor ácido, sua essência, sensibilidade, com bastante inteligência e cultura que carrega na bagagem - muita literatura por sinal - usando em sua obra tudo que já absorveu em seus quase 32 anos de idade. Nota 8,5 Gisele Santos é paulista da gema, formada em Administração de Empresas e Radiojornalismo. Atualmente cursa o último ano de Comunicação Social Jornalismo. Desde 2002 trabalha como assessora de imprensa na área cultura/música. Manteve o portal MundoRock.net no ar durante nove anos, já apresentou alguns programas de rádio como Mundo Rock (MetroMix e Rádio Mundo Rock), Alternoise (Rede Blitz) e 98 in Rock (98 FM). Criou em 2007 o Mundo Rock de Calcinha que já faturou três prêmios na categoria “Melhor Programa de Rádio” – parte integrante do portal www.mundorockdecalcinha.com (jornalismo especializado em rock feminino). E-mail: programa@mundorockdecalcinha.com Acesse : www.mundorockdecalcinha.com E-mail: programa@mundorockdecalcinha.com Fotos: Divulgação

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Entrevista Flat´n Sharp

Por Fernanda Duarte

Atual, mas sem modernismos. Flat’n Sharp é uma banda cuja proposta é a releitura do Folk Rock. O nome que dentre muitas interpretações pode ser traduzido para Sustenido e Bemol, traz de forma ativa e concreta o cenário Folk paulistano. Formada por Hélio Lima (vocais, violão e teclados), Rodd Mavorte (violão, guitarras, bandolim e vocais), Setsuo Kaidei (contrabaixo elétrico e vocais) e Mário Candelária (bateria, percussão e vocais). A banda lança em julho de 2009 o álbum “Change a Plan”. Em Abril de 2008 foi gravado “50 Days” que traz execuções ao vivo de músicas como Tomorrow e I Am Free já bem conhecidas pelos fãs na web. Rodd Mavorte conversou com a rock Post e contou sobre a banda e os planos...

Rock Post: Como e quando surgiu o Flat´n Sharp? Rodd Mavorte: Surgiu no fim de 2007, o Hélio Lima tinha escrito algumas canções e pediu a ajuda do Setsuo Kaidei Jr. e minha para finalizar e gravar essas canções. E conforme os ensaios... a química foi rolando, novas músicas foram saindo a gente se impressionou muito com o trabalho que foi desenvolvido e decidimos colocar de lado um pouco a ideia do disco e estruturar a banda. Rock Post: Vocês lançaram em 2009 o álbum Change a Plan, que traz excelentes composições. Como foi o processo de produção deste álbum? Rodd Mavorte: No início a gente queria fazer uma gravação independente, própria, ainda influenciados pela ideia do álbum cru. E conforme foi surgindo a complexidade dos arranjos e novas canções optamos por contar com a colaboração de um produtor, que é o Nando Guto, que deu várias sugestões de formatação e arranjos e participou diretamente da gravação e da mixagem. Foi um processo lento, que durou quase oito meses e nesse meio tempo muita coisa aconteceu. As coisas foram tomando forma e tudo isso resultou nesse trabalho maravilhoso que vocês podem conferir: O álbum “Change a Plan”. Rock Post: O Flat´n Sharp tem uma musicalidade muito peculiar. Isto seria devido às influências dos músicos da banda? E quais seriam estas influências? Rodd Mavorte: Eu acredito que não, porque as bandas que mais nos influenciam não tem uma sonoridade comparável a nossa, na minha opinião, pelo menos em termos de “fazer lembrar” quando se ouve o nosso disco. São principalmente Simon & Garfunkel, Queen, Beatles, Black Sabbath, Everly Brothers, Pearl Jam, acho que é por ai…A grande maioria foi mencionada na segunda parte da música Loophole.

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Rock Post: A banda possui músicos excelentes, todos multi-instrumentistas, devido a isso, além do Flat´n Sharp, algum dos integrantes possui projetos paralelos? Rodd Mavorte: De trabalho autoral no momento não. Eu acredito que esta seja uma tendência natural porque todos nós temos muitas canções escritas e, na correria da banda, pouco espaço desenvolvê-las. Além disso, os outros membros da banda têm um projeto de tributo ao Queen, chamado Magic Rockin’ que, naturalmente, não desenvolve nenhum trabalho autoral. Rock Post: Este ano o Flat´n Shap participou da Virada Cultural e foi uma das bandas mais elogiadas do evento. Como foi isso para vocês? Rodd Mavorte: Excepcional. Provavelmente a experiência mais intensa da banda até o momento no que se refere a apresentações. A gente teve um grande público, que participou intensamente de cada uma das canções. Fomos até chamados de “U2 tupiniquim”. (Risos) Não gostei muito da comparação, mas adorei a iniciativa. Rock Post: Vocês foram citados na Revista a Rolling Stone, uma das maiores revistas de música do mundo, em comentários do cenário Folk paulistano. Como a banda recebeu este comentário? Rodd Mavorte: Com uma agradável surpresa, ainda mais porque descobrimos meio que por acaso. E isto também nos deu a oportunidade de aproximação com a revista. Rock Post: O Flat´n Sharp disponibilizou o álbum Change a Plan para download gratuito e tem a versão do álbum para a venda também. O que a banda percebeu dando estas duas possibilidades ao público? A audição gratuita causou algum impacto nas vendas do CD? Rodd Mavorte: Percebemos que a gente aumentou o acesso das pessoas ao Flat’n Sharp. As pessoas que querem conhecer o trabalho da banda devem ter cada vez mais acesso. Este é um dos nossos principais objetivos e temos conseguido cumpri-lo bem. Não acho que o download gratuito iniba a compra do álbum, pelo contrário. Muitas pessoas me abordam perguntando sobre a banda e eu normalmente recomendo a elas que acessem o myspace ou baixem o disco e a maioria delas insiste em querer comprar o disco. Não sei se é o caso de resistência a internet ou uma maneira de querer participar, mas o fato é que, felizmente, estamos vendendo bem. Rock Post: O ano de 2009 já está caminhando para o final, portanto, quais são os planos do Flat´n Sharp para este fim de ano e início de 2010? Rodd Mavorte: Sem dúvida continuar aumentado o acesso das pessoas à banda, distribuindo maior número de material e informação através do maior número de canais possíveis, especialmente na internet. Tocar mais e em mais lugares. Gravar os vídeos promocionais da banda. E, é claro, iniciar as gravações do segundo álbum. Rock Post: Gostaria de agradecer em nome da Revista Rock Post por esta entrevista e desejar muito sucesso ao Flat´n Sharp. Fiquem a vontade para deixar recado aos fãs e leitores da Rock Post. Rodd Mavorte: Gostaria de agradecer a Revista Rock Post pela atenção e carinho que tem nos dado, e que eu espero que os leitores da revista apreciem o trabalho da banda. E que todos esperem para conferir o nosso segundo trabalho que está imperdível. Obrigado. Fotos: Bruna Castanheira Digital Media Press: dmp@powerline.com.br Acesse: www.myspace.com/flatnsharp 22 Rock Post - Setembro 2009


Tarja Turunen: trabalhando em novo álbum Tarja Turunen participará de um álbum beneficente, no qual o valor arrecadado com as vendas será revertido para missionários finlandeses. Além de participar desse disco Tarja continua trabalhando em seu próximo álbum de estúdio em parceria com o compositor e produtor Johnny Andrews. A previsão para a chegada do novo álbum de Tarja é no início de 2010. O álbum já tem um título provisório “What Lies Beneath”. Processo de plágio de Satriani contra Coldplay foi encerrado O processo de plágio aberto pelo guitarrista Joe Satriani contra a banda Coldplay foi encerrado pela justiça de Los Angeles. As partes concordaram em firmar um acordo extrajudicial, porém nada foi divulgado. A acusação era de, segundo Satriani, a música “Viva la Vida”, lançada pela banda Coldplay ser plágio de “If I Could Fly” (lançada por Satriani em 2004) Slayer: capas especiais para o novo álbum O Slayer lançará seu novo álbum de estúdio em edição limitada com quatro capas diferentes. No próximo dia 03 de novembro “World Painted Blood” chega às lojas com imagens que reproduzem partes do mapa-mundi ilustrado com ossos e crânios humanos. As quatro capas juntas formam a representação dos continentes. Acompanhará também uma capa de plástico contendo um líquido vermelho simbolizando o sangue que pinta o mundo, conforme o título do disco. Uma edição especial de “World Painted Blood”, em ‘digipack’, trará a imagem completa do mapa. Além do CD, a versão ‘deluxe’ trará um DVD chamado “Playing with Dolls” com 20 minutos de imagens em animação e um livreto. Remove Silence na MTV O primeiro clipe da banda Remove Silence, que conta com Hugo Mariutti (Andre Matos) e Fabio Ribeiro (Andre Matos), tem estréia na MTV do Brasil ainda em Setembro no programa LAB BR. A música FADE faz parte do primeiro trabalho do grupo lançado neste mês pela Dynamo Records. Para maiores informações: www.removesilence.com ou www.myspace.com/removesilence. Quer ver sua banda preferida aqui? Envie notícias para rockpost@rockpost.com.br Setembro 2009 - Rock Post 23


Este mês a seção Bonus Track fez uma mistura interessante....Você vai conferir aqui alguns lançamentos de bandas conhecidas mundialmente que trazem além da resenha, alguns dados sobre o artista ou álbum. Além disso continuamos comentando todos os trabalhos que chegam a nossa redação.

Under a Dark Sky Uli Jon Roth Misturando guitarras distorcidas com uma grandiosa orquestra, o mais recente trabalho de Uli Jonh Roth, “Under a Dark Sky”, é a continuação dos discos “Beyond The Astral Skies” de 1985 e “Sky of Avalon” de 1996. O disco conta com a participação de Mark Boals e Liz Vandall nos vocais. Roth continua impecável em suas execuções e seus timbres com a mesma pegada de sempre, e os arranjos da orquestra emocionam em todas as músicas, bateria e baixo também bem marcados dão mais peso as músicas. Quanto à capa e encarte do álbum, Ule W. Ritgen caprichou bastante, usando paisagens e cenas esplêndidas. O disco vale a pena ser ouvido do começo ao fim, ele agrada tanto aos fãs de rock quanto aos que gostam de música clássica. Músicas como “S.O.S”, “Tempus Fugit”, “The Magic World” e “Letter of the Law” são os principais destaques do álbum. Uli Jon faz parte do cast da Hellion Records, foi guitarrista do Scorpions e do Electric Sun. www.ulijonroth.com

Torn Evergrey

Com nova formação, o Evergrey lançou o álbum Torn. O baixista Jari Kainulainen, que é o mais novo membro da banda, já mostra porque foi escolhido, trazendo um belo trabalho. Não poderia deixar de comentar a fotografia do encarte que está belíssima. Mas o Torn vai além disso, com canções que chamam a atenção pelo instrumental impecável, a destacar os arranjos de teclado de Rikard Zander. Peso nos riffs em algumas músicas e o vocal agudo, ao mesmo tempo que suaviza algumas composições, são alguns detalhes que podem ser percebidos em canções como Soaked e In Confidence. O tecladista sempre muito cuidadoso com os arranjos. Torn, a música título do álbum, traz muita emoção no vocal e o restante sem comentários. O álbum é excelente, vale a pena. evergrey.net

idéia inicial do disco era apenas ser um musical, mas acabou se transformando em Cd e Dvd. Participaram do concerto, 80 músicos da mais antiga orquestra holandesa, a USConcert, um coral de 30 homens do ‘Dutch Musical Ensemble’, Simone Simons da banda Epica interpretando Lady Sophia, John Vooijs do musical “Tarzan In Tarzan” interpretando Primos, Michelle Splietelhof ex-integrante dos musicais “Les Miserables” e “Cats” interpretando Aveline, George Oosthoek ;integrante das bandas Orphanage, Delain e Within Temptation; interpretando a morte. No CD você encontra elementos de vários gêneros do Metal, como gutural do Black Metal na música “Last Breath”, o vocal feminino no estilo Gothic Metal na música “Divided We Stand”, e o vocal estilo Power Metal na música “ Destiny Unveiled”. Tudo isso junto com a mais conceituada orquestra holandesa a USConcert. www.xystus.nl

Equilibrio Xystus Já ouviram falar em Opera Rock. O disco Equilíbrio da banda Holandesa Xystus, é uma Metal Opera criada para celebrar os 185 anos da USConsert. “Equilibrio” é uma superprodução idealizada por Ivo van Dijk e Michael Neuburger, integrantes da banda Xystus, que se encarregaram de escrever as composições e o roteiro da peça. A

24 Rock Post - Setembro 2009

Legacy Girlschool Há trinta anos ocorreu algo que mudou para sempre o mundo do heavy metal. Uma banda feminina chamada Girlschool, em vez de confiar em sua aparência ou sensualidade, entrou no palco com muito peso e riffs de guitarra incríveis que

bandas como Motorhead ficaram impressionadas. O lançamento de “Legacy” veio para celebrar toda essa fúria feminina com convidados especiais. “Legacy” traz algumas performances impressionantes efetuadas por Eddie Clarke, Phil Campbell e JJ French. Também fazendo aparições tem Ronnie James Dio, Lemmy Kilmister e Tony Iommi. O álbum tem muito material novo. Girlschool adere uma fórmula de melodias divertidas que fazem você querer gritar e cantar junto. Se você é um fã de Girlschool, este é o complemento perfeito para sua coleção, especialmente porque elas são as artistas mais influentes do metal feminino dos últimos tempos. www.girlschool.co.uk

Andralls Andralls Começando pela capa, que traz uma arte a ser analisada de perto, devido aos pequenos detalhes em meio às imagens, muito bem elaborada por sinal por Gustavos Sazes. O “Fasthrash”, como foi declarado pelos próprios integrantes do Andralls, é o que encontramos neste CD. Porrada na batera, palhetadas, tempo quebrado tudo regado a muita vontade de fazer um som com responsabilidade. O baterista Alexandre Brito com seu pedal duplo mandando ver, totalmente sincronizado com os riffs

pesados da guitarra. Dispensa comentários, o trio praticamente se torna um só na execução das músicas. O vocalista mostra todo o poder de sua voz, com força e feeling que dão às músicas o toque final. Andralls é um álbum para se ouvir do começo ao fim. Um belo trabalho merece os parabéns e merece realmente os fãs que nascem a cada dia. www.myspace.com/andralls

DVD Mastercutor - Alive

UDO Gravado durante a turnê Mastercutor World Tour 2007 que passou pela Europa e América do Norte, o DVD 1 traz um show gravado na cidade de Tuttlingen, Alemanha contendo 26 músicas e o DVD 2 (bônus) traz 3 músicas gravadas em Minsk, Bielorussia além de cenas de turnê e bastidores. Com uma banda competentíssima formada por Stefan Kaufmann, Igor Gianola, Fitty Wienhold e Francesco Jovino, Udo Dirkschneider dá uma verdadeira aula de Heavy Metal tradicional, tocando um repertório de clássicos de sua carreira solo e do Accept. Para quem já é fã o DVD é um item obrigatório e para quem não conhece é uma excelente aquisição para conhecer o poder de fogo desse ícone do Metal tradicional alemão. Provavelmente um dos melhores DVDs do ano.


DIVULGUE SUA BANDA ENVIE SEU RELEASE E FOTO PROMOCIONAL PARA rockpost@rockpost.com.br

SACRIFICED

Utilizando várias vertentes do estilo Heavy Metal como um todo, o grupo Sacrificed vem aos poucos conquistando seu espaço no cenário Underground de Minas Gerais. O grupo é formado por cinco jovens que acreditam que, além do entrosamento e conhecimento musical, o respeito e a amizade são fatores fundamentais para a boa convivência de qualquer grupo e são esses aspectos que mantém o Sacrificed unido e com cada vez mais vontade de seguir em frente no meio musical. Tudo começou quando, em meados de 2004, Diego (guitarra), Gustavo (bateria) e Gabriel (Baixo) quiseram formar uma banda para cover de Metallica. Vítor, amigo de escola de Diego, tinha um potencial vocal interessante, sendo assim foi logo feito o convite, assumindo o vocal e uma das guitarras. O grupo foi chamado de MetalBreath, uma mistura do nome Metallica com a música MotorBreath. Ensaiaram cerca de um ano e meio um repertório com diversas músicas do Metallica, mas com pouca repercussão. Com o entrosamento do grupo, surgiu a necessidade de um desenvolvimento musical maior e mais sério, conseqüentemente foi necessário um novo vocalista. Foi então, que em maio de 2006, Diego conheceu o vocal poderoso de Fabrício em um show em praça pública na cidade de São José da Lapa. O teste foi feito e logo Fabrício se tornou o novo vocalista da Sacrificed, pois Bin (como é carinhosamente chamado pelos amigos) também tinha uma grande vontade de entrar para uma banda de Heavy Metal. A partir daí o grupo resolveu fazer interpretações não só do Metallica, mas de outras bandas como Megadeth, Pantera, Iced Earth, Ozzy, Iron Maiden, Black Sabbath, entre outras. Mudaram o nome do grupo para Sacriffice e começaram a trabalhar também com composições de própria autoria. Após algumas turbulências, a banda passou por uma reformulação. Com a saída de Fabrício e Gabriel, foi chamada para assumir os vocais, a prodígio que possui uma voz encantadora, mas muito poderosa, Kell Hell (ex-Vienna e Helltown ) e para ocupar a posição das 5 cordas, o dono de uma pegada poderosíssima e muita presença, Bruno Bavose ( ex-Heaven Ghost e Culttruth). Depois de lançado seu primeiro EP, que levou o nome “Streets of Fear”, em fevereiro de 2008, contendo quatro faixas inéditas. O grupo agora trabalha para o lançamento de seu primeiro álbum e busca deslanchar no cenário do metal nacional levando aos ouvintes um Metal inovador, com riffs marcantes e muito feeling. www.sacrificed.com.br

THE JACK BROTHERS’ BAND A The Jack Brothers’ Band é uma banda de Rock formada no inverno de 2006, na cidade de Monte Belo do Sul. O projeto era simples: se divertir tocando Rock n´Roll nas horas vagas. A história da banda começa quando cinco jovens resolvem se reunir para fazer alguns ensaios. Logo no primeiro ensaio, os integrantes ficam muito satisfeitos e resolvem que, a partir daí, a banda estaria formada. O que era para ser uma simples diversão começou a ganhar um tom de seriedade quando foi a realizada a primeira participação em um show. Essa participação agradou o público presente, parecendo demonstrar que a idéia adotada pela banda havia dado certo. A idéia era reunir um som simples e marcante, procurando seguir suas influências e colocando suas próprias idéias nas músicas. As influências mais marcantes eram: AC/DC, Guns n´Roses, Led Zeppelin, Iron Maiden, Deep Purple, Garotos da Rua e todas as bandas que marcaram as décadas de 60, 70 e 80; Com um amadurecimento musical por parte de todos integrantes, surgiu a idéia de um trabalho próprio. Após quase um ano de ensaios, surge o cd Liberdade, Aventura e Rock n´ Roll. O álbum conta com 3 músicas covers, procurando demonstrar as raízes da banda, e com 7 músicas próprias, que procuram mostrar a idéia, pensamento e a intenção da banda. A formação atual é a clássica, e conta com os seguintes membros: Tiago (Vocal), Barbieri (Baixo e Backing Vocal), Max (Bateria), Coelho (Guitarra e Backing Vocal) e Maurício (Guitarra e Harmônica). Telefones para contato: Maurício: 54 9917 2149 / Renan: 54 9956 3028 Myspace: myspace.com/thejackbrothersband

Atenção: os releases são enviados pelas bandas e publicados sem alterações. Setembro 2009 - Rock Post 25


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