Folha Lagunense - Edição #13

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esporte

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UM EXEMPLO DE SUPERAÇÃO ATRAVÉS DAS CORRIDAS

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futebol

LAGUNENSE LEVA O FUTEBOL BRASILEIRO PARA TERRAS PORTUGUESAS

cultura

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O CARNAVAL VIVIDO DURANTE OS 365 DIAS DO ANO PELA BATERIA SHOW DO XAVANTES

FolhaLagunense Laguna, Sexta-feira, 13 de Junho de 2014 - Ano 01 - Edição 13 - Distribuição Gratuita

De Laguna, para os lagunenses!

Aos pés Problemas jurídicos pessoais enfrentados pelo Vereador e Engenheiro poderão atrapalhar a sua carreira política? Entenda a situação atual e leia o que pensam os outros Vereadores.  p. 04

da Justiça


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13 de Junho de 2014

Expediente Jornal Folha Lagunense Laguna - SC Contato (48) 9608-1889 redacao@folhalagunense.com.br

Colaboradores Mayra Lima (mayra@folhalagunense.com.br) Renato Souza (renato@folhalagunense.com.br)

Comercial Romulo Camilo (romulo@folhalagunense.com.br)

coluna

Impressão Diário Catarinense

Marcinho Rodrigues (mjrfilho@outlook.com)

> Renato Souza

Tiragem 1.000 exemplares

renatosouza@infosc.com.br www.renatosouza.blog.br

Todas as opiniões expressadas são de inteira responsabilidade dos seus autores. Distribuição Gratuita

Produto a venda

Em entrevista a rádio CBN Diário daqui da capital dia destes o presidente da SANTUR Valdir Walendowsky disse ao jornalista entrevistador que Santa Catarina tem o frio como um excelente produto de venda e que a cada dia o turismo de inverno se consolida. Corretíssima a afi rmação do representante do governo estadual, triste é ver algumas cidades ainda preocupadas apenas com o verão de samba, suor e cerveja, a exploração desta época ainda é vista com desdém por muitos entendidos em turismo. Sobram oportunidades porém o que se vê é muito feijão com arroz.

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Vivemos a reclamar, escrachamos todas as autoridades e na vala comum ninguém presta, moldados em adjetivos conceituais e até mesmo hilários nossos representantes são crucifi cados sem piedade, também pudera, por suas atitudes egoístas e sem amor pátrio são muitas vezes merecedores de tais comendas, em muitos casos acho até válido algumas referências. É preciso valorizar os novos que chegam com a mesma força com que espalhamos os adjetivos criados contra nossos hoje representantes, do contrário continuaremos sendo piadistas.

Partidos

Diz o Wikipédia que partido político é um grupo organizado, legalmente formado, com base em formas voluntárias de participação numa associação orientada para infl uenciar ou ocupar o poder político. No Brasil esses partidos estão sempre sociologicamente ligados a uma ideologia. Pois bem fi co aqui pensando sobre o silêncio de alguns políticos, coisa intrigante, pregam lisura mas calam-se quando o assunto é dentro da sua casa, dão de ombros, pouco se importando com assuntos de decoro parlamentar por assim dizer. Alegando não ser de sua conta ou não terem nada a ver com os malfeitos produzidos por seus pares afrontam a inteligência e a boa fé do cidadão, o malfeito parece ter muitos sócios e o silêncio é a moeda de troca em muitos casos. Algumas máximas surgem com certo valor, “tudo farinha do mesmo saco, quem cala consente” são expressões repudiadas por bons e sérios políticos mas que o indivíduo a cada dia incorpora no seu vocabulário como referência a classe eleita de dois em dois anos.

Tá tudo acertado SELECTCE.COM.BR

Partidos coligados não se estranham, a troca de farpas no baixo clero não passa de um jogo de cartas marcadas, no fi nal bebem da mesma água da bica e dormem com o mesmo cobertor. A turma lá de cima é que determina o tamanho da tapa ou do cutucão, se no capital federal os caciques fecham acordo todos obedecem e ponto fi nal, o resto é conversa de buteco.

Bem pensado

Dos exaustos de pagarem a conta, mas que ainda sonham em colher os frutos de uma grande gestão. Aguardem...

A vida é muito curta para tomar cafés ruins. Discutir? Acho que não As vezes fi njo não entender certas coisas pra não levar a história mais adiante, não vale a pena discutir, alguns tipos fazem como o gado, seguem o boiadeiro, totalmente cegos e alienados e pensando bem comprados, sei lá.

Mudança?

o que mudou foi a sigla dominante, o modus operandi é tale e quale. Arrogância e prepotência não combinam com administração pública, não existe mais marketing milagroso, produto vencido não dá ibope.

até 01 de dezembro de 2014

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Corrida

Lagunense se apaixona por corrida e vira exemplo de superação Em apenas alguns meses, Guilherme dos Santos já garantiu quatro títulos em competições pela região Faltam alguns minutos para começar a prova, hora da concentração. Uma música eletrônica nos fones de ouvido para iniciar o ritual, seguido de alongamento e quietude. Daqui a pouco será apenas ele, a estrada e seus limites a serem superados. Durante a corrida os pensamentos voam em um momento de prazer, reflexão e a certeza de chegar até o fim. O amor pela corrida nasceu há pouco tempo em Guilherme dos Santos. Em apenas alguns meses de treino e muita força de vontade o lagunense começou a competir como corredor pela região. Hoje, com quatro títulos e 15 kg a menos, Guilherme é um exemplo de superação. A primeira competição foi em março, o lagunense participou da Etapa Circuito Cortuba 5km, em Tubarão. O lagunense ficou em 3º colocado em sua categoria , de 20 à 24 anos. “Estava doente e sem treinar a um tempinho e fui mesmo assim. O intuito era me superar e tentar ir mais rápido que nos treinos, mas sem pretensão de ganhar qualquer coisa. No fim fiquei em uma ótima colocação”, conta. Chegar ao pódio em sua primeira competição foi o pontapé para Guilherme não parar mais. Depois disso o foco cresceu e outras boas colocações foram conquistadas. No mesmo mês, o lagunense ficou em 5º lugar na Meia Maratona Internacional de Florianópolis e em 1º na Corrida Rustica de

Aniversário, em Capivari de Baixo. Também participou em junho da segunda etapa Cortuba, em Forquilhinha e ficou em 3º colocado. Na semana passada, dia 08, Guilherme correu na Meia Maratona Sulamericana de Florianópolis e ficou em 150º no geral masculino, sendo que 6 mil competidores participaram. Tempo não é desculpa Guilherme faz Administração na Uniasselvi, também trabalha como bancário na agencia do Itaú, em Imbituba. No meio dessa rotina corrida, o lagunense sempre arranja tempo para treinar. “Tempo não é desculpa, as vezes acordo às 6h30 da manhã para correr”, explica. Segundo ele é preciso deixar a preguiça de lado. “Prefiro esquecer a preguiça e ir treinar, o remorso de não praticar é ainda maior”, conta em meio a risos. Uma rotina balanceada é essencial. “No geral é musculação, treinos longos e curtos, alimentação e descanso”, afirma. Saúde Durante toda a adolescência, o lagunense competia em jogos de handebol. Com o passar dos anos o esporte ficou de lado, outros objetivos foram prioritários e o efeito sanfona

Por Mayra Lima

começou. “Depois que parei de competir, a atividade física deixou de fazer parte do meu dia, só jogava um futebol de vez em quando. Foi aí que notei diferença em minha saúde. Meu corpo já não era mais os mesmo. Decidi começar a correr com alguns amigos no final do ano passado, todos acima do peso. Foi quando senti que meu condicionamento combinava com a pratica”, conta o lagunense. Guilherme perdeu 15 kg em meses. Respiração, condicionamento e disposição melhoraram. Para acompanhar essa nova fase a alimentação também mudou. “Hoje tudo é balanceado. Os alimentos são calculados para me dar força e energia e assim aguentar qualquer competição”, explica. Novos objetivos A intenção é de se profissionalizar. Novos desafios já foram marcados, até dezembro, Guilherme está com a agenda cheia. Nele cresce a vontade de crescer no esporte. “Pelos meus treinos e resultados acredito que pro ano que vem consigo estar em um patamar bem mais alto. Agora o objetivo é completar uma maratona 42km, vou fazer em no mês de agosto, em Florianópolis”, ressalta.

Próximas provas

15/06 - Terceira Etapa Circuito Cortuba 5km 19/07 - Quarta Etapa Circuito Cortuba 5km 17/08 - Maratona de Santa Catarina 42km 21/09 - Track&Field Run Series Shopping Iguatemi - 10km Florianópolis 09/11 - Corrida de Revesamento Unimed - Florianópolis - 16km 31/12 - Corrida Internacional de São Silvestre - São Paulo.


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Bateria, quesito atitude: NOTA DEZ! Grupo Show Furacão Tricolor mostra como é fazer o carnaval durar 365 dias Por Mayra Lima Quem disse que carnaval só acontece em fevereiro? Há um ano o Grupo Show Furacão Tricolor quebrou esse paradigma em Laguna. A bateria da Escola de Samba Xavante está com as portas abertas levando o samba em apresentações por toda a região. Com uma musicalidade encantadora e seus 26 integrantes, não há como negar, a magia do carnaval está viva de janeiro a janeiro. Manter a chama do carnaval acesa durante todo o ano em Laguna sempre foi um sonho de Cristian Pavanate Soares. O mestre da bateria do Xavante tem contato com o samba desde antes de nascer. Sua mãe costurava as fantasias das alas e seu pai já fazia parte da bateria da escola desde pequeno. Quando Cristian entrou na bateria do Xavante tinha apenas seis anos, desde então não largou o samba. “Sou mestre de bateria ha dez anos e desde então queria que houvesse ensaios durante todo o ano. Imaginava uma melhor interatividade

dos integrantes e com isso a melhora de nosso som”, comenta. A vontade de estar envolvido com o carnaval cresceu durante todos os anos como mestre, mas foi em março de 2013 que a oportunidade apareceu. “Fui convidado para ser voluntario no projeto Escola Aberta, na Escola Estadual Ana Gondin, como professor de percussão. Como as oficinas funcionam nos finais de semana, vi aí a minha chance de tornar realidade aquilo que eu imaginava. Depois do carnaval falei com o Antonio Tadeu, coordenador da Escola Aberta, e com o Henio Cardoso, presidente do Xavante, e propus a parceira entre as duas entidades” afirma. Projeto Escola Aberta O Escola Aberta é um programa do Governo Federal que incentiva e apoia a abertura, nos finais de semana, de unidades escolares públicas localizadas em territórios de vulnerabilidade social. A estratégia potencializa a parceira entre escola e comunidade ao ocupar criativamente o espaço escolar

com atividades educativas, culturais e esportivas. Para que houvesse uma melhor estrutura para o projeto, realizado na Escola Estadual Ana Gondin, Cristian teve a ideia de realizar as aulas de percussão na sede do Xavante. No local os participantes podem usufruir de todos os instrumentos da bateria da escola. Os participantes aprendem sobre o samba e seus instrumentos. Fazer parte de uma bateria de escola de samba exige concentração grande, tanto quanto a intensidade

do som produzido por cada um dos músicos. “Noção de compasso, ritmo, variações e o que cada instrumento representa em uma bateria de escola de samba é ensinado na oficina. Eles saem das aulas com uma grande bagagem cultural. Todos participam ativamente, colocando suas próprias ideais em prática”, explica Cristian. Grupo Show Furacão Tricolor Após a primeira apresentação durante a Ação Voluntaria da Fundação Bradesco, em 2013, inúmeros convites. Desde então o grupo já se apre-

sentou em 13 lugares diferentes. “Eu não tinha noção da paixão do lagunense pelas escolas de samba. Eles amam, dá pra sentir a reação positiva quando somos anunciados”, conta Cristian. Para o músico, levar seu conhecimento a diante é o principal presente desse sonho realizado. “ É muito gratificante ter essa sensação de que meu dever esta sendo cumprido e repassar o pouco que sei para estes jovens. Ver a felicidade deles em estar se apresentando é muito bom”.


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Nossa Copa, nossos craques!

Futebol lagunense para português ver Com um português já com bastante sotaque resultado de 9 anos atuando no futebol português, Gustavo Souza, de férias em Laguna, recebe o Folha Lagunense para um bate-papo sobre futebol, saudades de Laguna e Copa do Mundo.. Conheça um pouco da história desse lagunense. Folha Lagunense: Quando começou a jogar futebol e ver que era isso que você queria? Gustavo Souza: Comecei a jogar na escolinha que antigamente era o conhecido LEC. O responsável era o Amauri Luckina e tenho muito a agradecer a ele porque me deu oportunidades de viajar e fazer alguns testes. Folha Lagunense: Quantos anos você tinha nessa época? Gustavo Souza: Nessa época eu tinha de 14 para 15 anos quando eu fui para o Rio de Janeiro. Fui fazer testes no CFZ, do Zico, e no Madureira. Acabei passando nos dois testes, mas acabei escolhendo fi car no Madureira e fi cando 2 anos e meio no juvenil. Folha Lagunense: No Brasil, antes de ir para Portugal, você só atuou pelo Madureira? Gustavo Souza: Não. Depois do Madureira eu voltei para Laguna e fui fazer testes no Grêmio, em Porto Alegre. Fiquei durante 4 anos no Grêmio, sendo 3 deles nos juniores e 1 como profi ssional, mas atuando no time b. Cheguei a fazer parte da equipe principal, mas não cheguei a jogar.

Folha Lagunense: Esse sotaque já mostra que você já está a bastante tempo em Portugal. E a vontade de voltar ao Brasil? Gustavo Souza: Já faz bastante tempo que estou por lá(risos). Tenho bastante vontade de retornar ao Brasil, mas retornar agora não está nos meus planos. Tenho uma vida estabilizada lá. Folha Lagunense: Você atua no Desportivo Chaves. Se fossemos comparar a um time brasileiro em termos de estrutura e expressão, qual time seria? Gustavo Souza: O Desportivo Chaves pode ser comparado ao Figueirense e ao Avaí. Disputamos a série B do Campeonato Português e esse ano fi camos a 2 pontos para o acesso à primeira divisão. O clube já disputou o Campeonato Europeu, Liga Europa (antes Taça UEFA) e é um clube com bastante tradição. Folha Lagunense: Atuando todo esse tempo pelo clube, certamente você é tratado como um ícone no time. Isso realmente acontece? Gustavo Souza: S i m , verdade. Já sou tratado como da casa. Folha Lagunense: Você já pensou em se naturalizar português? Gustavo Souza: Na verdade eu já podia ter me naturalizado português 2 ou 3 anos

atrás, mas por questões burocráticas e que levam um pouco de tempo. Folha Lagunense: Falando agora de Laguna, o que você sente mais falta quando está em Portugal? Gustavo Souza: Primeiramente a família, que a coisa mais importante na minha vida. Depois sinto falta da praia, do clima, das pessoas e do carinho que elas tem, que aqui é muito diferente. O povo português é um povo muito carinhoso, me acolheu muito bem, mas o povo brasileiro é mais caloroso. Folha Lagunense: Quando tu pensa em Laguna, ou, descreve a tua cidade para outra pessoa, qual a imagem ou característica que vem de imediato? Gustavo Souza: Praia. Primeiramente me vem a praia e também os botos. É algo que eu adoro fazer quando estou em Laguna, parar e ver os botos.

país com 10 milhões de habitantes mas que tem estrutura, aeroportos espetaculares, tudo muito organizado, as estradas são boas e é fácil o deslocamento. No Brasil se sente ainda um pouco de bagunça, mas claro que em termos de belezas naturais e festas, não há outro lugar no mundo que seja parecido. Folha Lagunense: Já que independente de

Folha Lagunense: Falando de Copa do Mundo, o que você ouve na europa quando o assunto é o evento aqui no Brasil? Gustavo Souza: As pessoas gostam muito da idéia da Copa ser aqui no Brasil, mesmo o Brasil lá fora passar uma imagem de país com muita violência e pouca organização. Eu venho para o Brasil pelo menos uma vez por ano e encontro problemas nas estradas, no trânsito, nos aeroportos. O Brasil não está preparado para uma Copa do Mundo e não tem estrutura nos aeroportos, nas cidades em termos de atendimento, não se tem uma organização necessária para uma Copa. Um exemplo é Portugal, um

Acima: Gus tavo com a mãe Gládi s e a irmã Aline. Ao lado: G ustavo matando a saudade da praia e de L aguna

tudo isso, ainda assim vamos ter Copa, pra você quem levará a taça? Ou ela fi cará por aqui? Gustavo Souza: Eu tenho a minha opinião (risos). Acho que penso diferente dos demais brasileiros. Estou apostando na Alemanha ou Espanha. Pra mim são as seleções mais fortes.


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coluna

OOOOLHO

Marcinho Rodrigues marcio@duarterodrigues.adv.br

Paco: para quem? Alguns amigos têm me perguntado se eu vou assistir à Copa. Pois respondo que sim, pois o preço já está pago. Mas não vou torcer por ninguém: nem pela seleção brasileira, nem pela da Argentina, e muito menos para a da Alemanha, em razão da releitura do uniforme do Flamengo. “Mas como assim você não vai torcer para a pátria de chuteiras? E o patriotismo?”... Pois penso justamente o contrário. O Estado brasileiro tornou-se tão subserviente e submisso à FIFA que dá vergonha de tal espetáculo. Um verdadeiro horrorshow. A Lei da Copa é um verdadeiro absurdo. Cria-se um verdadeiro estado de exceção. Nas cidades-sede: moradores de rua sendo varridos para áreas mais periféricas. Demolição para esconder os barracos nas áreas neourbanizadas. É tamanha a subserviência que o país está mostrando os seus fundilhos. Bem, nada mais adequado para o país das curvas... de Niemeyer. No Brasil, Copa combina com Paco, associação dos analgésicos paracetamol e codeína; este, derivado do ópio, é convertido em morfi na quando metabolizado pelo fígado. Nada mais indicado para tamanha dor. Será minha pequena dose de Soma (do Admirável Mundo Novo, de Huxley). Manaus, conhecida por sua zona franca e pelas intempéries recorrentes, recebeu uma verdadeira escultura. O design arquitetônico lembra muito a trama de um cesto de palha, e suas cores foram escolhidas com base na paleta natural da região. Para manter a grama sempre verdinha e seca, um sistema de drenagem a vácuo. Uma maravilha da engenharia... numa terra de ninguém. O público total (de todos os jogos) do campeonato amazonense foi de 37.862 pagantes, perfazendo uma média de 652 pagantes por jogo. Por outro lado, a Arena Amazônia é um estádio que comporta 42.300 torcedores. Pergunto a você, meu querido amigo patriota, qual a lógica disso? E qual o custo disso tudo? Vejamos... Estádio (Estado)

Custo estimado (em Dilmas)

Custo atual (maio/2014)

Arena Amazônia (AM)

D$ 515 milhões

D$ 757 milhões (47%)

Arena das Dunas (RN)

D$ 320 milhões

D$ 417 milhões (30%)

Arena da Baixada (PR)

Arena Fonte Nova (BA) Arena Pantanal (MT)

Arena Pernambuco (PE) Beira-­‐Rio (RS) Castelão (CE)

Itaquerão (SP)

Mané Garrincha (DF) Maracanã (RJ)

Mineirão (MG)

D$ 184,5 milhões D$ 591,7 milhões D$ 342 milhões

D$ 491 milhões D$ 130 milhões D$ 400 milhões D$ 820 milhões D$ 631 milhões D$ 932 milhões D$ 426 milhões

D$ 265 milhões (44%)

D$ 689,4 milhões (17%) D$ 550 milhões (67%) D$ 650 milhões (32%) D$ 330 milhões

D$ 519 milhões (30%) D$ 1 bilhão (22%)

D$ 1,9 bilhão (201%) D$ 1,2 bilhão (29%)

D$ 695 milhões (63%)

Pergunta-se: o que poderia ser feito com tanto dinheiro? Escolas, praças, parques, remédios, pavimentação... PRISÕES! Sim! É o que ocorrerá com a moderna Arena Amazônia: Após o torneio, planeja-se transformá-la em uma prisão. Ouve-se um boato de que Josepp Blatter, presidente da FIFA, quando do início das obras para a Copa da África do Sul, visitou a Cidade do Cabo a bordo de um helicóptero e apontou para o lugar onde seria construído o novo estádio: um ponto paradisíaco a poucos metros do Oceano Atlântico, com vista para o belíssimo parque Table Mountain. Atualmente o está estádio vazio. Pensam em demoli-lo, inclusive. Bem, não me parece muito coincidente a escolha do nome do mascote da Copa: Fuleco, um tatu-bola. Segundo os dicionários Aulete e Michaelis, Fulecar é um verbo que signifi ca perder todo o dinheiro que se leva ao jogo. Faz todo o sentido. Já que falamos de estádios, não posso deixar de fi nalizar o texto senão com um convite para irmos todos juntos ao merdão (Estádio do Laguna Esporte Clube). Vai um Paco aí?

Cansados do excesso de "fair play", a população cobra do Judiciário e dos Vereadores a decisão de quem vai marcar o habilidoso Roberto Alves. PRÉ-JOGO: Vamos às apostas! O Poder Judiciário brasileiro é considerado “uma mãe” permitindo sempre mil desfechos diferentes. Independente da ocorrência em questão é expressivo o número de ações que surpreenderam em sua última sentença. Culpa da mistura inerente entre as regras impostas pelas Leis do Brasil com as interpretações (e muitas vezes interesses) particulares de quem detém o apito. Este é o “divisor de águas” que determina o placar fi nal “do jogo”, sendo positivo para o time do réu “X” ou fazendo alegria da torcida da vítima “Y”. Desta forma é impossível prever o destino de qualquer ação judicial neste país e Laguna já faz as apostas para a partida que, até então, acontece ainda fora das “quatro linhas”.

RIVALIDADE: Bola pro mato, pois o jogo é de campeonato! O bastidor novamente anda quente na política lagunense, pois qualquer “chute bem dado” a partir de agora mudará defi nitivamente o fi m deste jogo. É que os contrários movimentos populares de diversas ordens que sofreu o vereador Roberto Alves em Junho de 2013, já tem um novo tempo. E olha que neste intervalo nem a conquista da Copa das Confederações naquele ano parece ter apagado da memória de parte da população, ditas, vítimas do proprietário da RCA Engenharia, todo o prejuízo que eles tiveram.

Giesta da Silva, os vereadores da cidade receberam na última quarta-feira (alguns um pouco antes da sessão da Câmara) a remessa de cópias desta denúncia e o pedido para que sejam tomadas “providências que entenderem (os vereadores) cabíveis previstas no Código de Ética e Decoro Parlamentar”.

O TROFÉU: Ambos os times lutam pelo mesmo objetivo: Lavar a Alma!

Saiba que caso o Presidente peça para se afastar temporariamente, ele permaneceria recebendo seu salário como vereador, vendo o desenrolar da partida no sofá da sua sala; Agora se o cartão vermelho for imposto pela Câmara e/ ou via pedido Judicial, o preTÁTICA: As vezes as pessoal certamente será estratégias precisam juízo muito maior ao fi m dos 90 miser mudadas nutos. Entretanto, parte destes times são os outros vereadores durante o jogo! de Laguna e por isso o Folha O “ponta pé” inicial des- Lagunense foi à Casa do Povo te “Segundo Tempo” se deu saber a opínião de cada um dos com a Denúncia oferecida pelo 12 legisladores e também do Ministério Público do Estado de próprio Presidente da CâmaSanta Catarina, em face do que ra, quanto a esta situação que o artigo 171, 2º, inciso I, c/c ocorre no município. 71 do Código Penal descreve como “prática do fato típico e antijurídico” promovida pelo Leia um pouco do Presidente da Câmara de Vereadores de Laguna, o Engenhei- que disseram os rero Roberto Carlos Alves. Então presentantes do povo: por requerimento da Promotora de Justiça Sandra Goulart


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NO LANCE!

“Fui aconselhado pelo meu advogado a não me falar sobre este caso... O judiciário não se pronunciou e não tem embasamento jurídico para me afastar, daí joga a bomba aqui pra dentro (Câmara dos Vereadores)... Meu advogado comentou que vários erros foram encontrados no processo... Ele (advogado) disse ainda que não eu deveria estar sendo denunciado por estelionato, já que houveram contratos de ambas as partes.Trata-se de rescisões contratuais... Estou bem tranqüilo. ”

Zezinho Siqueira (PT): “Ele (Roberto Alves) deve permanecer. Eu acho que problema particular dele tem que ser resolvido de maneira particular. Se o juiz lá fora der o canetaço é outra coisa. Não posso julgar a vida particular dele, quem deveria ter julgado era o povo na hora do voto.”

Patrick (PSB): “Hoje eu não sei quais seriam as providências cabíveis... Eu acho que quem deve defi nir isso era a justiça.”

Silva Bombeiro (PR): “O que o MP está mandando vai ser estudado, mas pela Comissão de Ética... O que foi praticado foi fora, quem tem que cobrar? Ficam mandando responsabilidade pra nós... Se ele (Roberto Alves) está certo ou errado cabe o Juiz julgar.”

Hirã Ramos (PMDB): “Não temos muito o que fazer neste momento. Tem todo um processo do judiciário... Meu posicionamento vai ser feito após todo o levantamento do processo, que só está iniciando.”

Rogério Medeiros (PMDB): “Não sou favorável ao afastamento... Isso fi ca a cargo do Ministério Público. Eles tem o poder pra isso. Esta é minha opinião.”

Rodrigo Moraes (PR): “Se formada uma Comissão de Ética e for apurado que houve falta de Decoro Parlamentar é uma obrigação do vereador votar pelo afastamento... Problema da vida pessoal dele deve atrapalhar a ele próprio e não a mim... Mas se há suspeitas de irregularidades, para a formação de uma denúncia, o judiciário deveria de ofício afastar como já fez em outras ocasiões ”

Kléber da Kek (PP): “Vou conversar com o Roberto Alves para que ele peça seu afastamento.”

Dudu Carneiro (PP): “Vou exigir a formação da Comissão de Ética.”

Andrey Pestana (PSD): “Muito embora o objeto do processo refi ra-se à atuação da vida privada e empresarial do Vereador Roberto Carlos Alves, sem sombra de dúvidas, a conduta atenta aos princípios do legislativo lagunense, acreditando, por conseguinte, que o mesmo deva afastar-se da presidência.”

Thiago Duarte (PMDB): “Eu sou receoso pelo seguinte: a gente pode afastar ele aqui e ele entrar com uma medida judicial, uma liminar e retornar. Agora se tiver uma determinação judicial é diferente.”


verão bem estar

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- Ano 01 -

Laguna, Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2013 - Ano 01 - Edição 02 - Distribuição Gratuita Gratuita - Distribuição

Laguna,

Sábado,

Edição 01

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21 de Dez

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De La guna, para os lag unense s!

De Laguna, para os lagunenses!

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Passeio Ciclístico Escola de Educação Básica

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Santo Antônio dos Anjos Laguna - Santa Catarina

DOMINGO

Dia 15 de Junho

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realização: Festeiros Santo Antônio 2014


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