MATERNAL Angelita Machado e AndrĂŠa Calaes
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LIVRO
MATERNAL Angelita Machado
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Andréa Calaes
Pedagoga. Consultora pedagógica. Autora de artigos e livros de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Pedagoga. Coordenadora de Educação Infantil. Pós-graduada em Orientação Educacional e Mestre em Educação.
Seu nome:
Belo Horizonte 1ª edição, 2019
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DIREÇÃO-GERAL Julio Pena COORDENAÇÃO DE PROJETOS Rafael Pena COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO Ana Gabriela S. Pereira PEDAGOGA RESPONSÁVEL Vânia Manso M. C. Prosdocimi REVISÃO DE TEXTO Guilherme Amorim PROJETO GRÁFICO Ana Gabriela S. Pereira (adaptação) CAPA Voltz Design
COLEÇÃO SEMPRE VIVA Copyright © 2018 by Angelita Machado Andréa Calaes
PRODUÇÃO EDITORIAL Ana Gabriela S. Pereira EDITORAÇÃO Elen Carvalho ILUSTRAÇÕES Andréa Vilela PRODUÇÃO GRÁFICA Rona Editora
Machado, Angelita M149c Coleção Sempre Viva: Maternal: Livro 1 Angelita Machado; Andréa Calaes. – Belo Horizonte: Rona Editora, 2019. 98 p. ISBN: 978-85-62805-91-2 (coleção) ISBN: 978-85-7023-002-7
1.Educação infantil. I. Calaes, Andréa. II.Título. CDU
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Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial.
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Rua Henriqueto Cardinalli, 280 Olhos d’Água - Belo Horizonte/MG CEP: 30.390-082 Telefone: +55 (31) 3303-9999 www.ronaeditora.com.br
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OLÁ, CRIANÇA! FIZEMOS ESTE LIVRO PARA VOCÊ. CUIDE BEM DELE. MUITAS HISTÓRIAS, MÚSICAS E BRINCADEIRAS ESPERAM POR VOCÊ. VAMOS NOS DIVERTIR COM A LILI. UM BEIJO NA PONTA DO NARIZ.
ANGELITA E ANDRÉA
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ORIENTAÇÕES
DIREITOS E CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Todos os exercícios propostos nos livros da COLEÇÃO SEMPRE VIVA estão embasados nos SEIS DIREITOS DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA e nos CINCO CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS, conforme a BNCC da Educação Infantil. A orientação referida para o professor, a cada atividade recomendada por página do livro, está assegurada pelos direitos de desenvolvimento e aprendizagem da criança, garantindo-se os campos de experiências nos exercícios propostos. O direito de BRINCAR se expressa nos campos de experiências “O EU, O OUTRO, O NÓS”, “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”, “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”, “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”, “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”. O mesmo ocorre com os demais direitos, que também devem perpassar por todos os campos. Com essas orientações, o professor se apropria dos direitos e campos de experiências no planejamento diário com a turma e os assegura aos alunos.
PROPOSTAS DA BNCC DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEIS DIREITOS DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA CONVIVER democraticamente com outras crianças e adultos utilizando e produzindo diversas linguagens, ampliando gradativamente o conhecimento, o relacionamento e o respeito à natureza, à cultura, à sociedade e às singularidades e diferenças entre as pessoas. BRINCAR cotidianamente de diversas formas e com diferentes parceiros, interagindo e recriando a cultura infantil, acessando o patrimônio cultural, social e científico e ampliando suas capacidades emocionais, motoras, cognitivas e relacionais. PARTICIPAR com protagonismo de todo o processo educacional vivido na instituição de Educação Infantil, tanto nas atividades recorrentes da vida cotidiana como na realização e avaliação das atividades propostas, na escolha das brincadeiras, dos materiais, dos ambientes, etc., apropriando-se ativamente de práticas sociais, linguagens e conhecimentos de sua cultura. EXPLORAR movimentos e gestos, sons, palavras, histórias, linguagens artísticas, materiais, objetos, elementos da natureza e do ambiente urbano e do campo, interagindo com o repertório cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico. EXPRESSAR, por meio de diferentes linguagens, opiniões, sentimentos e desejos, pedidos de ajuda, narrativas de experiências, registro de vivências, etc. CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento (gênero, religião, grupo étnico-racial, etc.) nas diversas interações e brincadeiras que vivencia na unidade de Educação Infantil.
CINCO CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS • O EU, O OUTRO, O NÓS – As crianças estão se constituindo, na interação com outras crianças e adultos, como alguém com um modo próprio de agir, sentir e pensar. Elas são curiosas em relação ao entorno social. Conforme vivem suas primeiras experiências na coletividade, elaboram perguntas sobre si e os demais, aprendendo a se perceber e a se colocar no ponto de vista do outro, entendendo os sentimentos, os motivos, as ideias e o cotidiano dos demais parceiros. Conhecer outros grupos sociais, outros modos de vida através de narrativas, de contatos com outras culturas, amplia o modo de perceber o outro e desfaz estereótipos e preconceitos. Ao mesmo tempo em que participam das relações sociais e dos cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado. • CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS – O corpo no contato com o mundo é essencial na construção de sentidos pelas crianças, inclusive para as que possuem algum tipo de deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades/ superdotação. Por meio do tato, do gesto, do deslocamento, do jogo, da marcha, dos saltos, as crianças expressam-se, percebem, interagem, emocionam-se, reconhecem sensações, brincam, habitam espaços e neles se localizam, construindo conhecimento de si e do mundo. • ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO – Desde o nascimento, as crianças são atraídas para e se apropriam da língua materna em situações comunicativas cotidianas, com pessoas de diferentes idades com quem interagem em diversificadas situações. A gestualidade, o movimento exigido nas brincadeiras ou jogos corporais, a aquisição da linguagem verbal (oral e escrita), ou em LIBRAS, potencializam tanto a comunicação quanto a organização do pensamento das crianças e sua participação na cultura. Na pequena infância, a aquisição e o domínio da linguagem verbal estão vinculados à constituição do pensamento, à fruição literária, e também são instrumento de apropriação dos demais conhecimentos. • TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS – As crianças constituem sua identidade pessoal e social nas interações com diversos atores sociais, durante as quais elas se apropriam e aprendem a se expressar por meio de múltiplas linguagens no contato com manifestações culturais locais e de outros países. Daí ser importante que desde bebê as crianças tenham oportunidade de explorar diferentes materiais, recursos tecnológicos e multimídia, realizando suas produções com gestos, sons, traços, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, de modo singular, inventivo e prazeroso, desenvolvendo sua sensibilidade. • ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES – As crianças são curiosas e buscam compreender o ambiente em que vivem, suas características, qualidades, os usos e a procedência de diferentes elementos com os quais entram em contato, explicando o “como” e o “porquê” das coisas, dos fenômenos da natureza e fatos da sociedade. Para tanto, em suas práticas cotidianas elas aprendem a observar, medir, quantificar, estabelecer comparações, criar explicações e registros, criando uma relação com o meio ambiente, com a sustentabilidade do planeta, com os conhecimentos tradicionais e locais, além do patrimônio científico, ambiental e tecnológico.
Disponível em: <http://www.primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2015/10/mesa02_zilma_usp1.pdf>. Acesso em: 5 jul. 2018
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SUMÁRIO UNIDADE 1
CONVIVENDO NA ESCOLA .......................................................................................... 7
CAPÍTULO 1
QUEM SOU EU, QUEM SOMOS NÓS ........................................................................ 9 CAPÍTULO 2
BRINCANDO COM A LILI E OS AMIGOS .............................................................. 29 UNIDADE 2
QUEM QUER BRINCAR COMIGO? ...................................................................... 49
CAPÍTULO 1
MEU CORPO EM MOVIMENTO .................................................................................. 51 CAPÍTULO 2
BRINCAR É BOM DEMAIS!........................................................................................... 69
ANEXOS ............................................................................................................................... 89
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ORIENTAÇÕES
Professor, no dia de apresentar o livro, faça uma ornamentação festiva na sala de aula. Ao chegarem à escola ou à porta da sala, as crianças devem encontrar balões, cortina feita de papel colorido, música para animar a entrada. No mural ou na porta, coloque frases como “HOJE É DIA DE FESTA! LILI VAI CHEGAR!”. Comunique-se antes com as famílias e peça ajuda para preparar um lanche especial. Sugestão: suco natural, gelatina, pão de queijo ou minissanduíches (lembre que alguns médicos e famílias não aprovam a pipoca como alimento para crianças bem pequenas), bolo de cenoura. Tente conseguir uma girafa de brinquedo e guarde-a em uma caixa. Faça uma roda de conversa e crie suspense para apresentar a Lili. Faça barulho sacudindo a caixa, pergunte à turma quem sabe o que tem dentro. Após a apresentação da Lili, passe a mascote de mão em mão e estimule as crianças a fazer carinho nela. Combine os cuidados para não “machucá-la”, assim como onde ela deverá ficar quando for hora de guardar os brinquedos. Deixe Lili ao alcance das crianças para que interajam com ela. Que tal fazer um sorteio para as crianças a levarem para casa? Cada dia um aluno levará a nova amiga. Faça uma carta explicando para a família como será o rodízio de visitas da Lili e solicite que registrem com fotos e/ou vídeo. Monte um mural relatando como foi a visita da mascote. Depois, faça a entrega festiva dos livros. Embrulhe-os em um belo papel de presente ou coloque-os em uma caixa bem bonita. Diga que foi a Lili quem trouxe o presente. Explore, com a turma, o livro no seu todo (tamanho, peso, beleza, cores). Oriente o uso e os cuidados necessários no manuseio. Leia para a turma o bilhete inicial das autoras e o Sumário. Explore, então, a página de abertura da Unidade 1: título, ilustração/imagem (cenário, personagens, ação), consigna (instrução de trabalho). Estimule a participação das crianças, especialmente as mais tímidas. Faça perguntas direcionadas. Brincar (O EU, O OUTRO, O NÓS) com diferentes parceiros e envolver-se em variadas brincadeiras, como as exploratórias, as de construção, as tradicionais, as de faz Anotações de conta e os jogos de regras, de modo a construir o sentido do singular e do coletivo, da autonomia e da solidariedade. Explorar (O EU, O OUTRO, O NÓS) os materiais, brinquedos, objetos, ambientes, entorno físico e social, identificando suas potencialidades, limites, interesses, e desenvolver Data: / / sua sensibilidade em relação aos sentimentos, necessidades e ideias dos outros com quem interage. Participar (O EU, O OUTRO, O NÓS) ativamente das situações do cotidiano, tanto daquelas ligadas ao cuidado de si e do ambiente, como das relativas às atividades propostas pelo professor, aprendendo a respeitar os ritmos, os interesses e os desejos das outras crianças. Conviver (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) com crianças, jovens e adultos usuários da sua língua materna, de LIBRAS e de outras línguas, e ampliar seu conhecimento sobre a linguagem gestual, oral e escrita, apropriando-se de diferentes estratégias de comunicação. Anotações Data:
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UNIDADE 1
CONVIVENDO NA ESCOLA CONVERSE COM SUA TURMA SOBRE A IMAGEM. ONDE AS CRIANÇAS ESTÃO? ESTA SALA DE AULA SE PARECE COM A SUA?
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ORIENTAÇÕES
Professor, crie um clima de suspense ao apresentar a página para a turma: onde será que LILI se escondeu? Que marcas são essas? Explore primeiro a “página especial”, brincando de “esconde-esconde” com a Lili, abrindo e fechando a moita de capim. IMPORTANTE: alguns dias antes desta atividade, prepare com a turma a receita de tinta para pintura a dedo (a seguir) e dê várias atividades de pintura a dedo e carimbo das mãos. Trabalhe também as PEGADAS, brincando de pisar na areia ou no chão molhado e depois no seco, deixando rastros... Dê significado à atividade das pegadas. Organize a turma para o carimbo do pé, colocando-o com cuidado no livro. Providencie o material e peça a colaboração do professor de Arte ou de um ajudante. Tinta comestível para pintura a dedo A pintura é uma atividade que dá prazer às crianças, mas não dá para piscar os olhos: em menos de um segundo, a tinta já foi parar na boca! Por isso, seguem os ingredientes de como fazer tinta comestível, para que a criança pinte as próprias mãos. Ingredientes • 1 xícara de farinha de trigo (ou 1/2 xícara de amido de milho) • 2 xícaras de água • Corante alimentício • Potinhos Como fazer • Coloque as 2 xícaras de água em uma panela e acrescente a xícara de farinha de trigo. • Cozinhe em fogo médio por aproximadamente cinco minutos ou até que a mistura engrosse. • Separe em potinhos e em cada um deles acrescente uma cor de corante alimentício, misturando bem. Pronto! Observação: A mascote da coleção é um animal personificado. Para que a criança identifique a ilustração da personagem girafa do livro com a foto de uma girafa da savana, trabalhe paralelamente apresentando imagens reais desse animal. Faça um mural com várias fotos dessa espécie pastando, em meio a outras girafas, com seus filhotes, etc. Brincar (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS) com diferentes sons, ritmos, formas, cores, texturas, materiais sem forma, imagens, indumentárias e adereços, construindo cenários para o faz de conta. Explorar (ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES) as características de diversos elementos naturais e objetos, tais como tamanho, forma, cor, textura, peso, densidade, luminosidade, funcionalidade, procedência e utilidade, reagrupando-os e ordenando-os segundo critérios diversos, e também explorar situações sociais cotidianas, reais ou da fantasia, identificando participantes, seus motivos, possíveis conflitos, etc. Participar (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) ativamente de rodas de conversas, de relatos de experiências, de contação de histórias, elaborando narrativas e suas primeiras escritas não convencionais ou convencionais, desenvolvendo seu pensamento, sua imaginação e as formas de expressá-los. Conhecer-se (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) e construir, nas variadas interações, possibilidades de ação e comunicação com as demais crianças e com adultos, reconhecendo aspectos peculiares a si e os de seu grupo de pertencimento.
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CAPÍTULO 1
QUEM SOU EU, QUEM SOMOS NÓS QUEM É LILI? ONDE ELA ESTÁ? SIGA AS PEGADAS E DESCUBRA.
SEUS PÉS SÃO IGUAIS AOS DA LILI?
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CARIMBE UM DELES PERTO DAS PEGADAS DA GIRAFA. 9
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ORIENTAÇÕES
Professor, o nome de cada criança já vem sendo trabalhado, desde o início do ano, por meio do uso do crachá e outras atividades diárias. O escritor e educador mineiro Bartolomeu Campos de Queirós dizia que o nome próprio é a palavra mais doce de se ouvir. Podemos acrescentar que é o primeiro dado da identidade pessoal de que nos apropriamos. As atividades de ficha com o nome têm o objetivo não de “treinar” a escrita do nome, e sim de identificá-lo, distingui-lo e, mais tarde, registrá-lo naturalmente. A colocação da foto ao lado do nome ajuda muito nesse processo. O uso da letra bastão (imprensa maiúscula), também. Para esta atividade, providencie com antecedência a ficha de cada criança, com o nome próprio e a foto. Participar (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) ativamente de rodas de conversas, de relatos de experiências, de contação de histórias, elaborando narrativas e suas primeiras escritas não convencionais ou convencionais, desenvolvendo seu pensamento, sua imaginação e as formas de expressá-los. Conhecer-se (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) e construir, nas variadas interações, possibilidades de ação e comunicação com as demais crianças e com adultos, reconhecendo aspectos peculiares a si e os de seu grupo de pertencimento.
Anotações Data:
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OLÁ, EU SOU A LILI! QUERO SER SUA AMIGA. QUAL É O SEU NOME?
LILI COLE A FICHA COM SEU NOME E SUA FOTO EMBAIXO DA FICHA DA LILI. 11
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ORIENTAÇÕES
Professor, a ideia é que Lili se torne uma mascote da turma. Para esta atividade, providencie um cartaz com o retrato da Lili ou, se possível, uma girafinha de feltro ou pelúcia, que poderá ser levada para casa cada dia por uma das crianças da turma. Programe a “festa” para comemorar a chegada da mascote, convide outra turma ou os pais, registre os preparativos, o convite, as fotos... Prepare a receita de gelatina com a turma. Para os beijos, faça carimbos em forma de boca, utilizando esponja ou rolha de cortiça. Peça às crianças para molharem o carimbo na tinta vermelha e carimbarem no livro, no local indicado na atividade. Explore bem a contagem (por enquanto, até 5 apenas, por serem números perceptuais*): cada criança deverá escolher se quer dar 1, 2, 3 ou 4 “beijos” na Lili. *Os números perceptuais, segundo Piaget, são números pequenos, até quatro ou cinco, que podem ser “percebidos” pela simples observação, sem se fazer uso de uma estruturação lógico-matemática ou de contagem e reagrupamento. Os números maiores não podem ser “percebidos” espontaneamente; devem ser contados um a um, ou reagrupados em pequenos subconjuntos perceptuais. Brincar (O EU, O OUTRO, O NÓS) com diferentes parceiros e envolver-se em variadas brincadeiras, como as exploratórias, as de construção, as tradicionais, as de faz de conta e os jogos de regras, de modo a construir o sentido do singular e do coletivo, da autonomia e da solidariedade. Brincar (ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES) com indumentárias, acessórios, objetos cotidianos associados a diferentes papéis ou cenas sociais, e com elementos da natureza que apresentam diversidade de formas, texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos, densidades e possibilidades de transformações.
Anotações Data:
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LILI CHEGOU, QUE ALEGRIA! FIZEMOS GELATINA PARA COMEMORAR. QUANTOS BEIJOS ELA VAI GANHAR?
MINHA TURMA COM LILI. DIA DE FESTA! 13
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ORIENTAÇÕES
Professor, antes desta atividade, leia a história da Branca de Neve, destacando o episódio da rainha com o espelho. Apresente, então, a página deste livro, ajudando a turma a perceber que Lili imitou a rainha. Convide a turma a fazer como a Lili – cada um deverá escolher o que vai perguntar sobre si próprio ao espelho. Brinque de “olho vivo”, perguntando o que está faltando na Lili, e questione como poderão completá-la – carimbando suas manchas com o dedo indicador molhado na tinta de pintura a dedo. Ao final, convide a turma para dançar e andar na ponta dos pés, com as mãos para cima para ficarem altos como a girafa. Conhecer-se (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS) experimentando o contato criativo e prazeroso com manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades, desenvolvendo sua sensibilidade, criatividade, gosto pessoal e modo peculiar de expressão. Brincar (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS) com diferentes sons, ritmos, formas, cores, texturas, materiais sem forma, imagens, indumentárias e adereços, construindo cenários para o faz de conta. Explorar (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) gestos, expressões corporais, sons da língua, rimas e os significados e sentidos das palavras nas falas, parlendas, poemas, receitas, bilhetes, canções, livros de pesquisa, livros de histórias e outros gêneros textuais, aumentando gradativamente sua compreensão da linguagem verbal. Brincar (CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS) utilizando criativamente práticas corporais para realizar jogos e brincadeiras e para criar e representar personagens no faz de conta, no reconto de histórias, em danças e dramatizações.
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ESPELHO, ESPELHO MEU: EXISTE ALGUÉM MAIS ALTA DO QUE EU?
COMPLETE AS MANCHAS DA LILI, CARIMBANDO COM SEU DEDO INDICADOR. VAMOS DANÇAR E ANDAR NA PONTA DOS PÉS, FICANDO BEM ALTOS COMO A GIRAFA! 15
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ORIENTAÇÕES
Professor, esta atividade possibilita dois trabalhos distintos: 1. Tipologia e apreciação textual. 2. Utilização do “alfabeto móvel”, para marcar o texto escolhido. Você deverá fazer primeiro o trabalho textual: leitura expressiva, por você, de cada texto. Observação do senso de humor dos textos, dos recursos gráficos no primeiro (letras repetidas para simbolizar os gritos) e das rimas no segundo. Convide a turma para representar os textos: escolha quem vai representar a girafa em cada um, prepare a cena, improvise as indumentárias, a caracterização. A encenação poderá ser repetida (depois de devidamente “ensaiada”) para algum convidado. Após esse trabalho textual, faça uma votação para saber de qual texto cada um gostou mais. Proponha utilizar o lápis de cera para assinalar o poema preferido com um traço forte. Expressar (O EU, O OUTRO, O NÓS) às crianças e/ou adultos suas necessidades, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, oposições, utilizando diferentes linguagens de modo autônomo e criativo e empenhando-se em entender o que eles lhe comunicam. Explorar (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) gestos, expressões corporais, sons da língua, rimas e os significados e sentidos das palavras nas falas, parlendas, poemas, receitas, bilhetes, canções, livros de pesquisa, livros de histórias e outros gêneros textuais, aumentando gradativamente sua compreensão da linguagem verbal. Participar (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) ativamente de rodas de conversas, de relatos de experiências, de contação de histórias, elaborando narrativas e suas primeiras escritas não convencionais ou convencionais, desenvolvendo seu pensamento, sua imaginação e as formas de expressá-los.
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OBA! HORA DE POESIA! OUÇA A LEITURA DA PROFESSORA. FAÇA UM RISCO EMBAIXO DO POEMA PREFERIDO.
GIRAFA PESCOÇUDA – GIRAFAAAAAA! Ô GIRAAFAAA! ME ESCUTA AQUIIII! ESTOU CÁ NA TERRAAA! – NÃO PRECISA GRITAR, SOU PESCOÇUDA
A GIRAFA DO PESCOÇO DA GIRAFA CONTARAM-ME UMA HISTÓRIA, ENGOLIU UMA GARRAFA SE NÃO ME FALHA A MEMÓRIA. DEPOIS DE TANTO TOSSIR, A CABEÇA ESPICHOU. A GARRAFA VOOU LONGE E O PESCOÇO ASSIM FICOU.
MAS NÃO SOU SURDA. DOMÍNIO PÚBLICO
PAULINHO PEDRA AZUL. A GIRAFA. IN: SOLTANDO OS BICHOS. DIVINÓPOLIS: GULLIVER, 2016.
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ORIENTAÇÕES
Professor, esta atividade, além de trabalhar as relações familiares, tem o objetivo de estimular o início da construção do conceito operatório de número. Trabalhe primeiro as composições e relações familiares. Em seguida, estimule a contagem, observando se a crianças apontam um a um os elementos de cada composição familiar. Peça então que peguem o lápis AZUL e marquem o conjunto maior de girafas, ou a família que tem mais elementos. Relações necessárias para construir o conceito de número O número faz parte do conhecimento matemático. É necessário que a criança pegue, junte, separe, aperte objetos para chegar aos conceitos e ações do conhecimento lógico-matemático. Manipulando objetos trabalham-se os 7 esquemas mentais básicos para aprendizagem matemática: comparação, classificação, conservação, sequenciação, correspondência biunívoca, seriação (ou ordenação) e inclusão (hierárquica). Na comparação, determinados objetos são analisados estabelecendo-se diferenças ou semelhanças entre eles, quanto à cor, forma, tamanho, espessura. Esse processo é importante, pois, estabelecendo diferenças e semelhanças, chega-se a outro processo, a classificação. Classificar é separar objetos, pessoas e ideias em categorias, de acordo com características, por meio de semelhanças ou diferenças. A classificação deve ocorrer espontaneamente, não havendo resposta errada; todas estão corretas, segundo a lógica de quem está classificando. Na conservação a criança percebe que a quantidade não depende da arrumação, forma ou posição dos objetos. Sequenciar é fazer suceder, a cada elemento, outro, sem considerar a ordem linear de grandeza desses elementos. Quando colocamos lado a lado um objeto grande e um pequeno, estamos fazendo uma sequência. Na correspondência um a um (biunívoca), cada elemento do primeiro conjunto deve corresponder a apenas um elemento do segundo conjunto. Seriar é ordenar uma sequência segundo um critério (do maior para o menor). Ordem é a relação que a criança elabora ao contar um determinado número de elementos, sem saltar ou repetir algum; ordenação é a sequenciação de objetos segundo uma ordem direta e linear de grandeza, crescente ou decrescente. Na inclusão hierárquica a criança quantifica os objetos como um grupo. Ao contar, ela aponta um número para representar todo o grupo e não apenas o último elemento É importante elaborar atividades que trabalham esses processos mentais e essas relações do conhecimento lógico-matemático, para que as crianças tenham facilidade para aprender número e contagem, fundamentais para aprendizagem da matemática. Participar (ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES) da resolução de problemas cotidianos que envolvam quantidades, medidas, dimensões, tempos, espaços, comparações, transformações, buscando explicações, levantando hipóteses. Conhecer-se (O EU, O OUTRO, O NÓS) e construir uma identidade pessoal e cultural de modo a constituir uma visão positiva de si e dos outros com quem convive, valorizando suas próprias características e as das outras crianças e adultos e superando visões racistas e discriminatórias. Conviver (O EU, O OUTRO, O NÓS) com crianças e adultos em pequenos e grandes grupos, percebendo e valorizando as diferenças individuais e coletivas existentes, aprendendo a lidar com conflitos e a respeitar as diferentes identidades e culturas. Anotações Data:
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Singingseagull / Dreamstime.com
Grantotufo / Dreamstime.com
VEJA AS FAMÍLIAS DE GIRAFAS. O QUE ELAS ESTÃO FAZENDO? CONVERSE COM SUA TURMA: É BOM TER UMA FAMÍLIA?
MARQUE COM GIZ DE CERA AZUL A FOTO ONDE HÁ MAIS GIRAFAS. 19
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ORIENTAÇÕES
Professor, rasgar e embolar papéis são atividades importantes para o desenvolvimento dos pequenos músculos e da coordenação motora fina. Mas é preciso que haja objetivo, direcionamento, como fazer bolas de jornal para atirar em uma caixa, num jogo (organizar a turma em 2 grupos, cada um com uma caixa; ganha o jogo o grupo que encher a caixa primeiro). É importante proporcionar esse tipo de atividade antes de introduzir a tesoura (na turma de 3 anos). Para esta atividade do livro, solicite que as famílias enviem fotos para serem apresentadas na roda; organize uma exposição de fotos das famílias e convide-as para visitá-la. Estimule o contato entre as famílias das crianças, promovendo entrevistas e pequenos encontros. Proponha à turma, na roda, enfeitarem a página para colar a foto. Apresente um modelo de página com colagem de mosaico e distribua pedaços de papel de cores variadas, para serem rasgados em pedaços bem pequenos e colocados em um recipiente. Nas mesas, oriente a colagem dos papéis rasgados em volta da moldura, onde será colada, em seguida, a foto da família, já selecionada. Organize uma exposição dos mosaicos prontos. Conhecer-se (O EU, O OUTRO, O NÓS) e construir uma identidade pessoal e cultural de modo a constituir uma visão positiva de si e dos outros com quem convive, valorizando suas próprias características e as das outras crianças e adultos e superando visões racistas e discriminatórias. Conhecer-se (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) e construir, nas variadas interações, possibilidades de ação e comunicação com as demais crianças e com adultos, reconhecendo aspectos peculiares a si e os de seu grupo de pertencimento. Brincar (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS) com diferentes sons, ritmos, formas, cores, texturas, materiais sem forma, imagens, indumentárias e adereços, construindo cenários para o faz de conta. Brincar (CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS) utilizando criativamente práticas corporais para realizar jogos e brincadeiras e para criar e representar personagens no faz de conta, no reconto de histórias, em danças e dramatizações.
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QUANDO NASCEMOS, GANHAMOS UMA FAMÍLIA DE PRESENTE.
COLE UMA FOTO DE SUA FAMÍLIA NA MOLDURA ABAIXO E ENFEITE A PÁGINA COM COLAGEM DE PAPÉIS RASGADOS.
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ORIENTAÇÕES
Esta atividade trabalha o desenvolvimento das crianças no primeiro campo de experiências proposto pela BNCC, “O eu, o outro e o nós”. Você pode desenvolver um projeto com o tema “Gentileza e delicadeza fazem bem à gente”. Trabalhe as “4 palavrinhas mágicas” (Obrigado, Desculpe, Por favor, Com licença) e a importância das palavras e dos gestos de atenção, carinho, gratidão para o bem comum. Esse trabalho deve ser feito no concreto, vivenciando situações de atenção e cuidado. Você pode introduzir o hábito de caminhar devagarinho entre as crianças, durante o repouso, cantando suavemente: “Vou andando, vou andando, pela sala devagar... procurando uma criança bem quietinha a descansar! Já achei, já achei a criança que eu vou beijar...”. Para finalizar o projeto, apresente a atividade da página, lendo a consigna (instrução de trabalho) e estimulando a discussão e a conclusão das crianças. Proponha, então, a brincadeira do espelho, sugerindo também que cada criança se olhe no espelho e diga como fica mais bonita: sorrindo ou de “cara brava”. Se você ainda não tem um espelho em sala, é hora de introduzir... Conhecer-se (O EU, O OUTRO, O NÓS) e construir uma identidade pessoal e cultural de modo a constituir uma visão positiva de si e dos outros com quem convive, valorizando suas próprias características e as das outras crianças e adultos e superando visões racistas e discriminatórias. Conviver (O EU, O OUTRO, O NÓS) com crianças e adultos em pequenos e grandes grupos, percebendo e valorizando as diferenças individuais e coletivas existentes, aprendendo a lidar com conflitos e a respeitar as diferentes identidades e culturas. Brincar (O EU, O OUTRO, O NÓS) com diferentes parceiros e envolver-se em variadas brincadeiras, como as exploratórias, as de construção, as tradicionais, as de faz de conta e os jogos de regras, de modo a construir o sentido do singular e do coletivo, da autonomia e da solidariedade. Explorar (O EU, O OUTRO, O NÓS) os materiais, brinquedos, objetos, ambientes, entorno físico e social, identificando suas potencialidades, limites, interesses, e desenvolver sua sensibilidade em relação aos sentimentos, necessidades e ideias dos outros com quem interage.
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Ana Gabriela
Cooper / Dreamstime.com
MARQUE COMO VOCÊ FICA QUANDO RECEBE E DÁ CARINHO. Szccstudio / Dreamstime.com
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CONVIDE ALGUÉM PARA BRINCAR DE ESPELHO: IMITE AS EXPRESSÕES DAS CRIANÇAS DAS FOTOS E INVENTE OUTRAS. 23
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ORIENTAÇÕES
Professor, esta é outra atividade que possibilita o desenvolvimento de um projeto “Como será?”. Certamente muitas crianças ainda não tiveram oportunidade de ver uma galinha viva, de entrar em um galinheiro ou de colher ovos no ninho. É hora de proporcionar-lhes a oportunidade de descobrir de onde vêm os ovos. Como o assunto é família, apresente uma família muito especial: a galinha e seus pintinhos. Conte histórias como “A galinha dos ovos de ouro” e “A galinha ruiva”. Cante músicas como “Meu pintinho amarelinho” e “Meu galinho”. Acesse no computador com a turma o site da Galinha Pintadinha. Sugira às famílias que enviem ovo cozido para a merenda. Exiba vídeo mostrando galinhas de verdade. Durante a merenda ou na roda inicial, apresente um ovo cru no momento da roda. Quebre o ovo em um prato, explore a clara e a gema. Apresente um ovo cozido e compare com o ovo cru. Peça que todos tragam um ovo cozido com casca e reserve as cascas para a atividade. Na página do livro, explore a ilustração e as possibilidades da página especial. Recite a parlenda “A galinha do vizinho”, habituando as crianças a apontar cada ovo com o dedo à medida que contam: bota 1, bota 2, bota 3... Proponha, então, que enfeitem o ninho, colando cascas de ovo picadinhas e papel amarelo picado em tirinhas, imitando palha. Explorar (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) gestos, expressões corporais, sons da língua, rimas e os significados e sentidos das palavras nas falas, parlendas, poemas, receitas, bilhetes, canções, livros de pesquisa, livros de histórias e outros gêneros textuais, aumentando gradativamente sua compreensão da linguagem verbal. Explorar (ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES) com seus pares diferentes objetos e materiais que tenham diversificadas propriedades e características físicas, e também com eles identificar, nomear, descrever e explicar fenômenos observados. Expressar (ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES), junto aos colegas, suas observações, impressões, hipóteses, registros e explicações sobre objetos, organismos vivos, personagens, acontecimentos sociais, fenômenos da natureza, preservação do ambiente. Participar (ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES) da resolução de problemas cotidianos que envolvam quantidades, medidas, dimensões, tempos, espaços, comparações, transformações, buscando explicações, levantando hipóteses. Anotações Data:
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A FAMÍLIA DA MAMÃE GALINHA VAI CRESCER!... RECITE O VERSINHO, LEVANTE AS DOBRADURAS E DESCUBRA QUANTOS OVOS A GALINHA BOTOU. A GALINHA DO VIZINHO BOTA OVO AMARELINHO...
BOTA
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BOTA
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BOTA
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ENFEITE O NINHO COM PEDAÇOS DE CASCA DE OVO. 25
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ORIENTAÇÕES
Jogos para brincar na creche e na escola – Dicas de jogos para ajudar as crianças a desenvolver habilidades importantes para os desafios da vida. Na Enciclopédia da Criança, no texto sobre Brincar, estão os subsídios teóricos que explicam por que brincar é tão essencial à primeira infância. Este jogo é bem divertido. Ele está na Revista Nova Escola, como atividades da região Centro-Oeste. Você pode acessá-lo no site da revista (http://desenvolvimentoinfantil.blog.br/jogos-de-rua-pra-brincar-na-creche-ou-escola/www.novaescola.org.br/brincadeiras-regionais). Galinha, pintinho e raposa (pegador da mamãe galinha) Por sorteio ou escolha, uma criança é eleita a galinha e outra, a raposa. As demais são pintinhos, que ficam distantes da “mãe”, uns 4m. A raposa fica no meio dos pintinhos, pronta para pegá-los. A brincadeira começa com o coro dos pintinhos: “Piu, piu, piu”. A galinha mãe chama os pequenos: “Venham aqui, meus pintinhos”. Ao que eles respondem: “Tenho medo da raposa”. Para deixar o clima mais “desafiador” a raposa uiva e faz sons de quem vai atacar. No quarto chamado da galinha, os pintinhos correm em direção a ela e a raposa vai atrás, para pegá-los. Os que conseguem tocar a mãe, parada no mesmo lugar, são salvos. Os que a raposa pegou ficam atrás dela, em fila. Vence o último pintinho que sobrar. Após a terceira vez, os pintinhos devem sair correndo até a galinha sem ser pegos pela raposa. Quem for pego sai da brincadeira. Ganha a brincadeira quem for “pego” por último. Comentando a brincadeira: É uma brincadeira boa para crianças pequenas, pois tem regras simples (basta correr até a galinha e abraçá-la sem ser pego pela raposa). Nela trabalhamos a agilidade e a imaginação das crianças. Como a brincadeira consiste em passar de um lado para o outro sem ser pego pela raposa, faça umas quatro rodadas de corrida dos pintinhos. Depois que eles atravessarem, a galinha passa para o outro lado e recomeça a brincadeira. Lembre que os pintinhos só podem correr até a galinha depois de serem chamados por ela. A raposa deve segurar os pintinhos pelo braço ou abraçá-los. Atividade complementar: depois da brincadeira, reúna as crianças em roda, sentadas. Pergunte a elas o que sabem sobre os personagens do jogo. Fale um pouco de cada um. Mostre fotos de raposas, conte onde vivem, o que comem. Faça o mesmo com a galinha e os pintinhos. Leia para elas a história da Raposa e do Corvo e pergunte o que entenderam da narrativa. Proponha uma dramatização para envolvê-las na trama. Outra atividade boa é desenhar os personagens da brincadeira: a raposa, a galinha e os pintinhos. Disponível em: <http://desenvolvimento-infantil.blog.br/jogos-de-rua-pra-brincar-na-creche-ou-escola/>. Acesso em: 7 ago. 2018. Professor, esta atividade do livro deve ser trabalhada após a vivência da brincadeira no pátio, seguindo as orientações acima. Trabalhe os conceitos de distância tendo as crianças como referência primeiro: quem está mais perto da galinha? Quem ficou por último, mais longe dela? Explorar (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) gestos, expressões corporais, sons da língua, rimas e os significados e sentidos das palavras nas falas, parlendas, poemas, receitas, bilhetes, canções, livros de pesquisa, livros de histórias e outros gêneros textuais, aumentando gradativamente sua compreensão da linguagem verbal. Conviver (CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS) com crianças e adultos em espaços diversos e vivenciar movimentos e gestos que marcam sua cultura, utilizando seu corpo com liberdade e autonomia. Brincar (CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS) utilizando criativamente práticas corporais para realizar jogos e brincadeiras e para criar e representar personagens no faz de conta, no reconto de histórias, em danças e dramatizações.
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AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO DE “PEGADOR DA MAMÃE GALINHA”.
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MARQUE O PINTINHO QUE ESTÁ MAIS LONGE DA MAMÃE.
BRINQUE DE “PEGADOR DA MAMÃE GALINHA” COM SUA TURMA. 27
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ORIENTAÇÕES
Professor, faça uma introdução ao capítulo, dizendo às crianças que se vai falar agora de brinquedos e brincadeiras e que a Lili estará sempre presente, porque gosta muito do assunto. Leia, então, o título do capítulo e a mensagem da Lili. Em seguida, explore as cenas, comentando e comparando as atitudes das personagens em cada ação. Estimule a participação de todos na descrição das cenas, solicitando detalhes e opiniões. Por último, leia a consigna (instrução de trabalho) sem cobrar resultados, mas incentivando o colorido de cada componente em separado: “De que cor vamos colorir o coelhinho?”... “Vamos colorir agora a roupa da menina japonesa”... Brincar (O EU, O OUTRO, O NÓS) com diferentes parceiros e envolver-se em variadas brincadeiras, como as exploratórias, as de construção, as tradicionais, as de faz de conta e os jogos de regras, de modo a construir o sentido do singular e do coletivo, da autonomia e da solidariedade. Participar (ESCUTAR, FALAR, PENSAR E IMAGINAR) ativamente de rodas de conversas, de relatos de experiências, de contação de histórias, elaborando narrativas e suas primeiras escritas não convencionais ou convencionais, desenvolvendo seu pensamento, sua imaginação e as formas de expressá-los. Expressar (TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS), com liberdade, criatividade e responsabilidade, seus sentimentos, necessidades e ideias, por meio das linguagens artísticas.
Anotações Data:
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