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A psicose em Lacan

A psicose em Lacan

Sobre o ato na psicose, consultar, de Maria Cristina Bechelany Dutra, As relações entre psicose e periculosidade: Contribuições clínicas da concepção psicanalítica da passagem ao ato (São Paulo, AnnaBlume, 2003).

Sobre a metáfora delirante, acompanhar Jacques Lacan em O Seminário, livro 3, As psicoses (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1985), bem como o texto que lhe é correlato: “De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose”, in Escritos (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1998).

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Sobre o caso Daniel Paul Gottlieb Schreber, vale a pena ler o manuscrito do próprio autor: Memórias de um doente dos nervos (Rio de Janeiro, Graal, 1985).

Freud fala da difi culdade de estabelecimento do laço transferencial e do modo de funcionamento do inconsciente na psicose no texto “O inconsciente” (ESB, vol.14, [1915]). Dedicou-se a pensar a psicose (paranoia) como uma das defesas à castração, ao lado da histeria e da neurose obsessiva, já em seus primeiros escritos: “Esboço H” [1895] e “Esboço K” [1896], em “As psiconeuroses de defesa” (ESB, vol.3, [1894]), e “Notas adicionais sobre as psiconeuroses de defesa” (ESB, vol.3, [1896]). Na “História clínica de Schreber” (ESB, vol.13, [1911]), traçou a diferença entre enfermidade e tentativas de restabelecimento

nas psicoses. Depois, com o texto “Sobre o narcisismo: uma introdução” (ESB, vol.14, [1914]), avançou na formulação do mecanismo de defesa na psicose, permitindo uma releitura do caso Schreber. Segue um período de produção sobre a metapsicologia, em 1915, em que encontramos referências teóricas importantes sobre a representação da coisa e da palavra na esquizofrenia, no já citado “O inconsciente” (ESB, vol.14, [1915]), e também sobre o recalque primevo, no texto “Recalcamento” (ESB, vol.14, [1915]), além de considerações relevantes sobre o supereu e a melancolia, no artigo “Luto e melancolia” (ESB, vol.14, [1917]). A partir de então, os escritos nos quais mais se dedica ao tema das psicoses são “Neurose e psicose” e “A perda da realidade na neurose e na psicose” (ambos em ESB, vol.19, [1924]), apontando o caminho de reconstrução da realidade nas duas estruturas clínicas.

Sobre Joyce, conferir: Joyce avec Lacan, de Jacques Aubert (Paris, Navarin, 1987); Os efeitos da letra: Lacan leitor de Joyce, de Ram Mandil (Rio de Janeiro, ContraCapa, 2003); Os escritos fora de si: Joyce, Lacan e a loucura, de Sérgio Laia (Belo Horizonte, Autêntica, 2001); Como se chama James Joyce: a partir do seminário Le Sinthome de J. Lacan, de Roberto Harari (Rio de Janeiro/Salvador, Companhia de Freud/Ágalma, 2002); Perspectivas do Seminário 23 de Lacan – O sinthoma, de Jacques-Alain Miller (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2009).

Sobre obra e psicose, conferir, de Fabienne Hulak, La lettre et l’oeuvre dans la psychose (Ramonville Saint-Agne, Érès, Col. Des Travaux et des Jours, 2006).

E sobre a psicose, de uma maneira geral: de Pierre Naveau, Les psychoses et le lien social: Le noeud défait (Paris, Anthropos, 2004), e de Colette Soler, Estudios sobre las psicosis (Buenos Aires, Manantial, 1990); A psicanálise na civilização (Rio de Janeiro, ContraCapa, 1998), com uma parte dedicada ao estudo da psicose de Jean-Jacques Rousseau; e o mais recente, O inconsciente a céu aberto da psicose (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2007). No cenário nacional, Antônio Quinet dedicou livros ao tema, como Teoria e clínica da psicose (Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1997) e Psicose e laço social (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2006), além de organizar coletâneas, como Extravios do desejo: depressão e melancolia (Rio de Janeiro, Rios Ambiciosos/ContraCapa, 1999); Psicanálise e psiquiatria: Controvérsias, convergências (Rio de Janeiro, Rios Ambiciosos/ ContraCapa, 2001); e Na mira do Outro: A paranoia e seus fenômenos (Rio de Janeiro, Rios Ambiciosos/ContraCapa, 2002). Também vale a pena conferir o livro de Marco Antonio Coutinho Jorge Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan – Vol.2: A clínica da fantasia (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2010), quanto à diferença entre delírio (psicose) e fantasia (neurose).

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