Nº 08 | Novembro de 2013 | Ano XXX
Distribuição Gratuita
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EDITORIAL
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Olá Querido Leitor... Nesse mês viveremos momentos de reflexão em nossa instituição, falaremos sobre questões financeiras e como devemos lidar com o dinheiro. O mês de setembro fomos desafiados Viver para a glória de Deus e isso envolve todas as nossas ações, desde as mais simples às mais complexas. Na Palavra Pastoral desse mês você lerá sobre limites. Jesus tinha tanta consciência da dimensão que as finanças exerceria sobre a humanidade que atribuiu ao dinheiro um status de divindade. Na verdade o dinheiro tem sido um deus na história de muita gente. Encontramos na Palavra de Deus determinados indicativos que estabelecem o limite suportável para o dinheiro em nossa vida. Existem certos princípios que nos ajudam a tomar decisões financeiras sem que haja prejuízo espiritual. O mês de outubro chegou e com ele um grande tempo de reflexão e mudança de postura. As palavras das páginas escritas pelo ministro de família Egno Silva Lopes, nos desafiarão a vivermos o equilíbrio financeiro na família. Podemos fazer uso do dinheiro para dominar nosso cônjuge ou dominar a nós mesmos ao permitir que ele forneça uma ótima oportunidade para nos unirmos cada vez mais. Muitos conflitos têm surgido nas famílias porque adotam o padrão do deus deste século. Não nos esqueçamos de que estamos aqui por pouco tempo e que devemos ajuntar tesouros no céu. No texto extraído do site Núcleo de Apoio Cristão aprenderemos a ensinar nossas crianças a administrarem suas próprias finanças. Como ensiná-las a administrar a mesada e lidar com as próprias finanças no futuro. A educação financeira começa cedo. Devemos conscientizar que o dinheiro precisa ser gasto de forma ética, honesta e justa. Leremos também que precisamos ensinar os filhos a distinguirem as coisas que compramos porque queremos daquelas que compramos por necessidade. Muito da habilidade financeira depende disso. Só se respeita o que se conhece. Aqui é um Lugar de Gente Feliz, e é isso que desejamos a você! Até a próxima edição!
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Onde está o Limite?
As questões financeiras são, cada vez mais, definidoras de grande parte das decisões que tomamos. A proporção que as finanças ocupa na vida é tão significativa que é o dinheiro quem define quando vamos casar, quantos filhos vamos ter, onde vamos morar, se vamos nos manter nesta ou naquela empresa. Jesus tinha tanta consciência da dimensão que as finanças exerceria sobre a humanidade que atribuiu ao dinheiro um status de divindade. Na verdade o dinheiro tem sido um deus na história de muita gente. Encontramos na Palavra de Deus determinados indicativos que estabelecem o limite suportável para o dinheiro em nossa vida. Existem certos princípios que nos ajudam a tomar decisões financeiras sem que haja prejuízo espiritual.
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Primeiro - Tomamos decisões acertadas quando partimos do princípio de que tudo foi criado por Deus, pertence a Deus e existe para o louvor da sua glória. Somos apenas administradores de recursos que são do Senhor. Segundo - Quando tomar uma decisão financeira importante, devo levar muito à sério a opinião de pessoas que tenham discernimento e maturidade espiritual para me ajudarem a avaliar os benefícios e os riscos de tais decisões. Terceiro- Se minhas inclinações é fruto da compaixão pelos necessitados, é demonstração clara e inequívoca de um espírito que honra a Deus. Quarto- Se estou preocupado com o bem estar das crianças da igreja e comunidade, meus investimentos certamente agradarão ao Senhor. Quinto- Não há nada de errado em projetar maior segurança e conforto para minha família. Ser previdente também honra a Deus. Sexto - Precisamos considerar até que ponto nosso desejo ainda é fruto de uma incompleta relação com Cristo. Corremos o risco de tentar preencher com bens um espaço que só Jesus Cristo será capaz de completá-lo plenamente. Sétimo- É necessário avaliar se o que desejamos para nós faz parte das provisões de Deus destinadas a suprir as
necessidades de seus filhos. Oitavo- Não posso perder de vista a brevidade da vida, por isso, é fundamental saber qual a importância das decisões que tomo hoje quando eu estiver no meu leito de morte. NonoOutra importante questão a ser considerada nas decisões financeiras é como elas afetam o meu testemunho como salvo em Cristo diante de um mundo cada vez mais consumista. Décimo- É sempre apropriado perguntar: “O que Jesus faria se estivesse em meu lugar?” Essas dez reflexões podem ajudar-nos muito para que o fascínio pelo consumo, tão presente em nossa sociedade não determine nossa maneira de definir onde vamos investir nossa vida e os recursos que Deus tem colocado em nossas mãos, afinal, nossas finanças também devem servir para a glória de Deus.
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É bom revisar as finanças - a renda, a poupança, a contribuição - de tempos a tempos. Se isto não for feito, um plano excelente pode falhar porque talvez a renda venha a diminuir, os custos de certos ítens mudem radicalmente, e as necessidades da família mudam sempre, à medida que os filhos nascem e crescem. As condições se transformam com o passar dos anos. Um dos cônjuges é geralmente muito melhor para tratar das finanças que o outro. A esposa é, às vezes, mais capacitada por temperamento e inclinação a equilibrar o orçamento. Sem levar em conta quem faz isso, o importante é 6
buscar franqueza e honestidade, assim como o bem-estar de todos. Quando o dinheiro se torna o foco das desavenças, os problemas em nosso relacionamento estão provavelmente em outro ponto. O dinheiro pode tornarse simplesmente uma desculpa para ventilar os ressentimentos acumulados. Ele pode ser também um meio de criar grande alegria e compromisso crescente, a medida que nos estendemos um ao outro no uso das coisas materiais, a fim de abençoar nossa união. Podemos fazer uso do dinheiro para dominar nosso cônjuge ou dominar a nós mesmos ao
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permitir que ele forneça uma ótima oportunidade para nos unirmos cada vez mais. Dinheiro deve ser poupado a cada ano, sem deixar de contribuir para o reino de Deus e para caridade conforme os planos feitos. A verdadeira satisfação em nosso casamento vem através da compreensão e franqueza no terreno das finanças, devemos fazer um acordo com respeito ao uso dos nossos recursos materiais. Existem alguns perigos sobre finanças que precisamos estar atentos. Eles podem atrapalhar todo o relacionamento familiar. 1) querer enriquecer rapidamente – há muitos casais que pensam ser fácil ganhar a vida logo no inicio de suas carreiras, ou seja, ainda jovens. Isto é exceção e não regra. A grande maioria dos casais consegue os seus patrimônios com muito tempo de casados. 2) seguir padrões financeiros dos vizinhos ou da sociedade – nossa tendência é querer o que nosso vizinho tem. Se ele comprou uma TV de plasma, sentimos a “obrigação” de comprar também. Se comprou um carro novo, da mesma forma. Esta falta de contentamento faz-nos gastar energias em coisas que não deveriam receber nossa atenção. A Bíblia nos exorta a que
tenhamos uma vida isenta de avareza, e que devemos nos contentar com o que temos (Hb. 13:5). 3) comprar coisas desnecessárias – o Shopping Center é sempre um problema para as famílias. O perigo se constitui quando vamos lá apenas para um passeio e voltamos cheios de sacolas, que muitas das vezes são absolutamente desnecessárias. A técnica da propaganda moderna tenta criar em nós uma necessidade que não existe. Os produtos são expostos de tal maneira que ficamos impressionados, e muitas das vezes deixamos de comprar algo que realmente precisamos para comprar um artigo de luxo porque estava na promoção. 4) comprar a prazo – uma das armadilhas do comércio é a venda a prazo. Isto faz com que comprometamos o nosso orçamento durante alguns meses. O cartão de crédito ou compras a prazo devem ser usados com muito critério para não chegarmos ao fim do mês sem podermos saldar os nossos compromissos.
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Muitos conflitos têm surgido nas famílias porque adotam o padrão do deus deste século. Não nos esqueçamos de que estamos aqui por pouco tempo e que devemos ajuntar tesouros no céu. Cada família deve colocar as suas finanças, assim como qualquer área de sua vida, sob o controle de Deus e fazer sempre orações como esta: “Andaremos juntos sabendo que toda vida é um dom de Deus e que Ele fez de nós Seus despenseiros de tudo que nos dá. Lembraremos de que tudo neste mundo não é tanto nosso como de Deus, e que nos foi dado para trazer bênçãos enquanto formos administradores fiéis e sempre conscientes de que a vida real, duradoura não pode ser encontrada em nada que não perdure além do tempo”.
Egno Lopes
Ministro de Famílias
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Como ensinar crianças a administrar a mesada e lidar com as próprias finanças no futuro Para alguns adultos, lidar com dinheiro é um bicho-de-sete-cabeças. O segredo é começar cedo, desde criança. Não podemos ter dificuldade ou adiar o momento de tratar deste tema tão importante. Temos que buscar o caminho para transformar os 10
pequenos em adultos mais responsáveis quando o assunto é finanças. Muitos pais não estão dando conta disso, mas é necessário que assumam este papel de instrução. Neste caso, a escola e a igreja também podem contribuir como conselheiras no assunto. A educação financeira começa cedo.
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Recomenda-se que os adultos apresentem aos filhos moedas e cédulas, mostrando como elas podem ser coloridas. Entre os 2 e 3 anos de idade, já é possível mostrar as diferenças entre o que é caro e barato. Também se pode ensinar a discernir entre o que se compra por necessidade e por impulso. Esses são alguns dos segredos para ter habilidade financeira. É nessa fase inicial que pais e educadores podem fazer as crianças compreender que não se deve desperdiçar dinheiro. Desde cedo é preciso fazer cuidar dos desperdícios, controlar os impulsos de consumo, explicar que tipo de trabalho os pais realizam. Mostrar a diferença entre coisas caras e baratas, estimular a participar do orçamento doméstico ou de algum evento melhora a capacidade de planejamento. Outro item difícil para os pais é o das mesadas. Dê mesada ao seu filho e cuide para que a mesada seja um instrumento de maturidade financeira, é preciso aprender adiar desejos para benefícios futuros. faça uma relação dos gastos com a mesada, evitando dar dinheiro picados durante o mês. O ideal é começar com semanadas a partir dos 3 anos e só pular para as mesadas depois dos 10 anos de idade. Quanto ao
valor, há uma fórmula simples: R$ 1 por ano de idade por semana. A mesada pode ser um excelente instrumento para o amadurecimento, mas, se for mal dosada pelos pais, pode se transformar em uma fonte de conflitos desastrosos. Deve-se conscientizar que o dinheiro precisa ser gasto de forma ética, honesta e justa. Envolva os avós na educação dos seus filhos, mas nunca estabeleça nenhuma relação da mesada ao cumprimento de tarefas em casa ou ao bom desempenho escolar. O contrário também vale: não se deve cortar a mesada apenas como forma de castigo. Deixar que os filhos gastem com o que quiserem pode até ser doloroso, mas os pais não têm de se meter no assunto. Eles precisam deixar a criança fazer as próprias escolhas. Aprender a lidar com dinheiro exige tempo e persistência. É até positivo quando os filhos vão à falência algumas vezes. Vai fazer com que se policiem sobre erros e não os cometam na vida 0
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BÊ-Á-BÁ DO DINHEIRO Dicas para educar seu filho financeiramente Ensine seu filho a distinguir as coisas que compramos porque queremos daquelas que compramos por necessidade. Muito da habilidade financeira depende disso Faça seu filho compreender que é importante não desperdiçar dinheiro. Apresente moedas e cédulas a ele, mostrando diferenças de tamanho e cor. Só se respeita o que se conhece Compras devem respeitar listas. Chame seu filho para elaborar a lista do supermercado e deixe-o responsável por checá-la Provoque a atenção de seu filho para coisas caras e baratas. É o primeiro passo que leva à racionalidade na hora de usar dinheiro Se seu orçamento permitir, dê a seu
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filho uma semanada. Assim, a criança aprende a tomar decisões desde cedo. Comece com R$ 1 por ano de idade por semana Troque a semanada por uma mesada Aprender a lidar com dinheiro leva tempo e exige persistência. Não se sinta desanimado se seu filho ‘falir’. Pequenos erros vão ensiná-lo a não cometer outros no futuro Não se torture por não poder dar ao seu filho tudo o que ele quer, entenda que será muito melhor pra ele. Se seu filho ganhar tudo o que deseja não saberá o valor que tem. Resista à tentação de presentear seu filho a todo momento. Faça isso somente em ocasiões propícias Quando seu filho estiver maduro, ensine-o que a mesada pode ser dividida em duas partes: uma para gastar e outra para poupar Proponha metas, as crianças precisam ser estimuladas a ganhar seu próprio dinheiro, principalmente quando menos precisam. E não esqueça é importante que eles sigam uma profissão pela qual eles tenham habilidade.
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03 - Rede Casais - 20h 05 - Celebração da Rede de Jovens e Adolescentes - 19h45 06 - Culto Temático do Dia do Idoso 12 - Passeio das Crianças - Ministério Infantil 12 - NAMORAL - Encontro para Namorados 9h - 14h 19 - Tela Crente - 18h 19 - Encontro de Jovens Casados e Noivos -19h45 26 - Celebração da Rede de Jovens e Adolescentes - 19h45 19 e 20 - Congresso de Embaixadores do Rei Gonçalense 27 - Ceia do Senhor - 10h
CEIA DO SENHOR Participe desse momento especial de comunhão como igreja. Domingo dia 27 de outubro no culto da manhã a partir das 10h. Esperamos Você! 14
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