Em Família - Novo Projeto

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Primeira impressã�

A oração do amigo R

ecentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.” Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc. Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da Rede Marista de Colégios


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Entrevistďż˝


Craque dentro e fora dos gramados Presente na Olimpíada Marista do Colégio Arquidiocesano, a OLIMARQUI, o ex-aluno marista, Raí Souza Vieira de Oliveira, conhecido mundialmente como Raí, conversou com a equipe da EM FAMÍLIA. Durante o bate-papo,ele falou sobre a importância da educação na sua vida, das recordações do Colégio Marista e do apoio da família na escolha da carreira. EDUCAÇÃO Em Família - Você estudou no Colégio Marista por muitos anos. Tem boas lembranças dessa época? Raí - Posso afirmar que passei alguns dos melhores anos da minha vida no Marista e tenho recordações especiais que guardo com carinho até hoje. Estudei na unidade de Ribeirão Preto, dos 5 aos 17 anos de idade, e foi nesse período que descobri o caminho que queria seguir na minha vida. Quando vejo o símbolo do Marista, ainda me emociono e relembro do ambiente, das experiências e dos amigos que fiz. EF - A educação teve um papel importante na sua vida? Raí - Sem sombra de dúvida. A escola é a base para qualquer cidadão. Acredito que, desde pequenos, temos que nos cercar de pessoas que nos ajudem em nossas escolhas. O Marista teve um papel muito importante na minha vida nesse sentido e talvez até a minha paixão pelo futebol tenha aumentado, devido ao espaço físico e ao incentivo de alguns professores.

FAMÍLIA E.F - Você vem de uma família grande. Seus irmãos também estudaram no Colégio? Raí - Sim, toda a minha família estudou no Marista. Durante alguns anos, eu e meus cinco irmãos estudamos na mesma unidade. Lembro que a minha mãe ganhou várias vezes um concurso chamado Mãe Marista, quando o colégio premiava as mães que tinham mais filhos matriculados. E.F. - Como a sua família encarou a sua escolha profissional pelo futebol? Raí - Tive total apoio e incentivo dos meus pais. Um dos meus irmãos (Sócrates) já era jogador profissional e, por esse motivo, esse meu sonho foi visto com bons olhos. Uma das exigências dos meus pais era que eu não abandonasse os estudos. Tive apoio dos meus professores e, por outro lado, sempre consegui conciliar essas duas atividades sem grandes problemas.

SOLIDARIEDADE E.F. - Após deixar os gramados, você começou a atuar como empresário e há 10 anos fundou a Gol de Letra. Por que decidiu trabalhar com esse tipo de projeto social? Raí - Sou muito grato às oportunidades que tive na vida, porém, sempre soube que muitos jovens não contam com o mesmo apoio e recursos que tive. Assim, junto com o Leonardo (também ex-jogador de futebol da seleção brasileira), fundamos a Gol de Letra que, neste ano, completa 10 anos. Com o tempo, fomos reconhecidos pela UNESCO como modelo mundial de apoio às crianças em situação de vulnerabilidade social. FAMA E.F. - Milhões de jovens sonham em se tornar ídolos do futebol. Você acredita que os jogadores têm consciência dessa figura representativa? Raí - Acredito que a maioria tenha, Daniel Cortez


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Comer, rezar e amar De Elizabeth Gilbert

A

história de Elizabeth Gilbert ensina que muitas vezes o caminho para encontrarmos a felicidade não é fácil, mas não devemos ter medo de seguir nossa intuição ou, como ela define, a voz interior que diz qual a melhor escolha para nossa vida. Com trinta anos ela parecia ter

uma vida perfeita. Tinha um bom emprego, um bom marido e estava planejando a chegada de um filho. Mesmo assim, sentia-se infeliz e sufocada. Em busca de uma vida melhor, Elizabeth enfrentou um divórcio difícil, perdeu quase todos os bens, se envolveu em outro relacionamento fracassado até que decidiu demitirse do emprego e partir, sozinha, para uma viagem que duraria um ano.

Reciclar

A nova postura de respeito ao meio ambiente sugere a substituição das sacolas de plástico por modelos de pano e materiais mais duráveis, ou seja, as bolsas ecológicas. Os modelos são variados e algumas são muito bonitas. Você pode encontrá-las nos supermercados e até mesmo em lojas de bolsas. Se tiver habilidades manuais também pode fazer a sua. No site www.mdemulher. com.br você encontra um passo a passo fácil de seguir. - Ana Maria Piantadosi, professora de Matemática do colégio Arquidiocesano, de São Paulo (SP)

Estamos Adorando Tókio

A banda Karnak, conduzida por André Abujamra, pode ser definida pelo bom humor (bastante sarcástico). Mistura estilos, idiomas e brinca com nossos regionalismos. Música de qualidade, com letras inteligentes. Para quem ainda não conhece e gosta de novidades, vale a pena escutar uma das canções do álbum na internet. Aos iniciantes, “Juvenar” é uma ótima pedida. Se gostar, é só comprar o CD! - César Fukushima, professor de Literatura do colégio São Luis, de Jaraguá do Sul (SC)


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Cap�

Amizades do Marista resistem ao tempo e à distância Um bom amigo vai bem a qualquer hora. E melhor ainda se é daqueles que nos conhecem a tan to tempo que basta um olhar para saber o que estamos sentindo. Mas como cultivar uma amizade assim? E onde encontrar pessoas tão especiais que dispensam palavras? Geralmente elas aparecem ainda na adolescência e formam amizades que resistem ao tempo e à distância. O Marista tem muitas histórias para contar sobre boas amizades e o melhor é saber que hoje, neste exato instante, muitas outras amizades estão surgindo e se fortalecendo entre os jovens alunos.

Y

ara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da outra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando. Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontraram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”. Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histórias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma.

“Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas com o que éramos na época do colégio”, diz. Segundo Yara, os Maristas ofereceram condições para a criação dos vínculos de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações humanas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa. Nos negócios Os 12 anos no Marista São Luis, de Jaraguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floriano, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios. Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pessoa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o em-


presário como para o amigo”, complementa. O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma comunidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta. Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pessoa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o em-

presário como para o amigo”, complementa. Nova geração “A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida”. O belo pensamento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira..

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo.


Capa Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas. É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencontrando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio. Fernanda Jacometti - Jornalista

Mais que amigos Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em 1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo amizade fácil”, explica. Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de casamento. Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra. “Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida. Irmão Lauro Darós


Marista

São Francisco

Tempo de amizade

S

obre amizade, superficial é criar poemas e canções. O próprio ato da amizade é a melhor arte. É simples observar quantos gestos, pequeníssimos e grandiosos, se praticam no cotidiano. Não é necessário se declarar amigo: basta agir como amigo. A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida. Se a realidade é deserta, a escola é oásis que se amplia e transpõe fronteiras. As ternas e eternas amizades,

em geral, iniciam-se na escola. Não há ninguém que não mantenha guardadas no coração pessoas especiais da época escolar. O amigo autêntico conhece bem o dom da gratuidade. Chantagens emocionais e segundas intenções, por isso, não cabem entre amigos. As chantagens e as segundas intenções escravizam e descartam. Reduzem o sujeito a objeto manipulável, em vez de reconhecê-lo imagem e semelhança de Deus.

(49) 3322-3332 • colegiosaofrancisco@marista.org.br • www.marista.org.br


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Diári� Ir. Lauro Daros

- Diretor Geral

Tempo de amizade S

obre amizade, superficial é criar poemas e canções. O próprio ato da amizade é a melhor arte. É simples observar quantos gestos, pequeníssimos e grandiosos, se praticam no cotidiano. Não é necessário se declarar amigo: basta agir como amigo. A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida. Se a realidade é deserta, a escola é oásis que se amplia e transpõe fronteiras. As ternas e eternas amizades, em geral, iniciamse na escola. Não há ninguém que não mantenha guardadas no coração pessoas especiais da época escolar. O amigo autêntico conhece bem o dom da gratuidade. Chantagens emocionais e segundas intenções, por isso, não cabem entre amigos. As chantagens e as segundas intenções escravizam e descartam. Reduzem o sujeito a objeto manipulável, em vez de reconhecê-lo imagem e semelhança de Deus. Para a escola ser celeiro de amizades legítimas, há de ir além do horizonte racional. Outras dimensões devem compor a paisagem escolar: ética, espiritualidade, sociabilidade. Esses valores combatem o

individualismo e a competição nociva. Amigos sempre desejam o bem para si e para os demais. Não é o bastante ser bom um para o outro. A bondade dos amigos se amplia e contagia os ambientes dos quais fazem parte: a família, a escola, a igreja, o clube, o trabalho. Sinceridade e transparência purificam a amizade e promovem crescimento. O amigo não permite que o outro se afunde em erros, mas é transparente ao abrir-lhe os olhos e sincero ao mostrar-lhe os perigos de seu jeito de ser. Isso é magnífico! Quando se harmonizam, a palavra e o silêncio são ouro. O silêncio é cômodo e a palavra não é incômoda. O amigo sabe se afastar e se aproximar. Assim faz Jesus. Respeita a liberdade e é manso e humilde de coração. Eis um amigo perfeito! Se imensa é a tarefa da escola para com o conhecimento, essencial é sua missão para com as relações sociais. Nem sempre é condição ir à escola para se adquirir saber; ela, porém, sempre será vital para se aprender a amar as diferenças e a fazer amigos. A escola, ao favorecer múltiplos momentos para que corações se aproximem e estabeleçam experiências amáveis de vida, está cultivando multiplicadores de amizades para além do espaço e do tempo escolar. Está educando bons cidadãos. Eis, divina arte!

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores.



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Educaďż˝

alunos s/a


Definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar

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xiste semelhança entre vida corporativa e escolar? No que diz respeito à organização, a relação é explícita. Para que os objetivos de ambos possam ser atingidos é necessário analisar aonde querem chegar, o que fazer para atingir esta meta e avaliar constantemente se o caminho escolhido está gerando resultados positivos. Para qualquer empresa estas são perguntas base do planejamento estratégico. Já para estudantes, uma novidade que promete comprometimento e responsabilidade com o aprendizado na escola. Assim, surge um tipo de “plano estratégico do aluno”. Conforme o diretor educacional do Marista de Cascavel, Everton Lozano, o planejamento tem como objetivo desenvolver a autonomia do aluno, otimizar o estudo, com foco na aprendizagem. “Trabalhamos com a diversidade dentro da escola. Assim, a ideia é fazer com que o estudante reflita sobre o seu desempenho escolar e seus hábitos de estudo, focando na necessidade de cada um: sejam dificuldades em disciplinas específicas ou em organização do tempo de estudo”, argumenta Lozano. Na proposta da escola, cada estudante (desde a 5ª série até o 3º ano do Ensino Médio) reflete junto com a família sobre a rotina de estudo (fora do horário curricular) e quais as dificuldades que possui. Depois, o estudante relaciona quais as metas pretende atingir e de que forma vai conseguir atingi-las. Victória Zanin Schwanke, da 5ª série, percebeu que as notas em matemática não estavam muito boas. Com

isso, a aluna escreveu em uma de suas metas melhorar a nota no semestre e assumiu em seu planejamento individual participar das monitorias de estudo de matemática e estudar a disciplina, no mínimo uma hora por dia. Depois que os planejamentos foram pensados em família, os titulares de cada série analisam e propõem um cronograma de estudo individual, com horários e disciplinas específicas de estudo. No caminho A professora Carla Klein, que é titular das turmas de 5ª série, ficou feliz quando recebeu as análises feitas pelos alunos junto com os pais. “Eles se comprometeram com o aprendizado e conseguiram visualizar quais eram os seus pontos a melhorar. Agora é só seguir o plano que se propuseram a fazer”, orienta Carla. Atitudes simples de avaliação dos processos de estudo devem fazer parte da rotina do aluno. Com este pensamento, Heitor Crestani vai estudar mais os mapas para melhorar seu desempenho em geografia. Heloisa Gaspar vai fazer as tarefas no dia em que são pedidas e dormir mais cedo para não se atrasar na escola. Luana Cardoso promete ler mais para melhorar a ortografia. Bruna Fagundes, além de conferir as tarefas, vai arrumar os materiais e uniforme no dia anterior à aula, para não esquecer nada no dia seguinte. Estes são apenas alguns dos exemplos que devem mudar a qualidade do estudo desses alunos que participam do projeto de plano de estudo. Já para os pais, uma experiência única e chance de entender melhor da vida escolar dos filhos. “Foi uma boa técnica de análise. Juliana Dotto é jornalista do Colégio Marista de Cascavel

Sucesso nos estudos 10 dicas especiais para aumentar o rendimento escolar Analise o desempenho em cada disciplina. Estabeleça metas para melhorar nas disciplinas que tem dificuldade. Reflita qual a melhor maneira para atingir cada meta, estipulando tempo de estudo, organização e empenho. Revise as matérias aprendidas no dia. Participe das monitorias de estudo oferecidas pelo colégio. Anote as dúvidas e solicite ajuda ao professor no dia seguinte. Não tenha medo ou vergonha de tirar uma dúvida com o professor. Quando estiver estudando, desligue televisão, rádio ou qualquer outro aparelho que possa desviar a atenção.


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Educar

Aula de cidadania Alunos aprendem a interpretar os direitos e os deveres previstos em lei

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riado em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ofereceu uma série de diretrizes que estabelecem a responsabilidade do Estado, da sociedade e da família em relação à população infanto-juvenil. A iniciativa ganhou adeptos e críticos quando começou a ser colocada em prática e, ainda hoje, muita gente tem uma visão distorcida do que realmente o estatuto assegura à criança e ao adolescente. Pior do que isso é quando o tema invade as páginas policiais. Para muitos o ECA acabou protegendo o menor infrator. Quebrar esses paradigmas, preconceitos e interpretar de forma correta a lei, que está em vigor há 18 anos, é agora um desafio que o Marista abraçou junto com outras entidades. Desde o ano passado, professores e funcionários das diversas ins-

tituições vêm debatendo o assunto através de videoconferências, fóruns e palestras com os elaboradores do estatuto. A movimentação faz parte de um projeto de capacitação de educadores realizada pelo portal Pró-Menino da Fundação Telefônica junto a 41 unidades das Províncias Maristas no Brasil. “Acreditamos que a escola tem papel fundamental na disseminação das leis que garantem o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária na infância. Mas, para isso, precisamos entender melhor o que é resguardar a criança e o adolescente de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência e opressão. Também é necessário saber interpretar o papel deles enquanto estudantes e cidadãos. E os pais? Será que eles estão preparados para educar seus filhos dentro do que o estatuto prevê?”, questiona a assessora psicopedagó-

gica do Ensino Fundamental, Raquel Calil Ruy. Em sala As aulas de Ensino Religioso, História e Desenvolvimento Pessoal e Social abrirão espaço para as discussões junto aos alunos da 7ª série do Ensino Fundamental até a 2ª série do Ensino Médio, com o objetivo de também atingir a família dos estudantes. “Estas disciplinas já englobam debates de como os alunos administram suas ações, escolhas e participações na sociedade atual. Queremos introduzir o Estatuto da Criança e do Adolescente, procurando refletir todos os lados da moeda. Vamos estudá-lo a partir da concepção da criança e da política de atendimento à infância de nosso país e aplicá-lo nas práticas pedagógicas e socioeducativas das unidades Maristas. A idéia é criar uma nova mentalidade entendendo a história, os valores e o contexto para praticarmos as leis sem hipocrisia e sem omissões”, garante a professora de Ensino Religioso, Josmari Migliorini.


Um colégio, além da alfabetização, deve formar um cidadão capaz de mudar e promover mudanças em prol de uma sociedade melhor.

Falta ação O Estatuto considera como criança os que têm até 12 anos incompletos e adolescentes os que têm entre 12 e 18 anos. O ECA também prevê a obrigatoriedade de serem criados conselhos municipais, estaduais e nacional, para tratar exclusivamente dos assuntos relacionados a crianças e adolescentes: “Em cada município haverá, no mínimo, um conselho tutelar, composto de 5 membros escolhidos pela comunidade local”, diz a lei. “Caberá ao conselho zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e o adolescente... requerer serviços públicos na área de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança, encaminhando denúncias ao Ministério Público”, completa a lei. Até o início deste ano, passados 18 anos da aprovação do ECA não havia conselhos tutelares em todas as cidades brasileiras. Havia nas grandes capitais, mas não existiam na maioria das pequenas cidades.


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Tudo azul

Missão solidária Grupo teatral Cirquinho do Revirado dá lições de valores nas suas apresentações

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ma das experiências de férias da Pastoral Juvenil Marista (PJM), a “Missão” dura apenas uma semana do mês de julho, mas serve de exemplo e lição de vida por muito tempo. Em 2009, o encontro foi em Londrina e o Marista de Cascavel foi representado pelas alunas Camila Müller e Maria Fernanda Macanhão e as ex-alunas Bárbara Anzolin, Samara Anzolin, Milena Ramos, Annelyse Sakata e Carolina Fornari. Lá foram realizados trabalhos comunitários, como a construção de um piso e jardim para o pátio da Igreja. Ações que geraram muito trabalho, mas foram recompensadas com o carinho das famílias que recebiam os alunos (chamados missionários) para o jantar. Além da construção, foram feitas visitas solidárias às casas, palestras para a comunidade, em que

os jovens tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais a vida de alguns moradores e compartilhar sentimentos de esperança e fé e o desejo de justiça. “Ser missionário é algo enriquecedor na vida de qualquer jovem, pois, mais do que ajudar ao próximo, torna-se claro o quão somos agraciados por Deus e o quanto as pessoas são capazes de ensinar apenas pela vivência e pela demonstração de afeto e gratidão”, reflete a assistente de Pastoral, Camila Retcheski. Em 2010, o Missão será na cidade de Itapejara D´Oeste. Lá foram realizados trabalhos comunitários, como a construção de um piso e jardim para o pátio da Igreja. Ações que geraram muito trabalho, mas foram recompensadas com o carinho das famílias que recebiam os alunos (chamados missionários) para o jantar. Além da construção, foram feitas visitas solidárias às casas, palestras para a comunidade, em que os jovens tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais a vida de alguns moradores e compartilhar senti-

A diferença deste grupo para os outros é que na convivência dos três atores há respeito, confiança e amizade.


Literatura em cena

Gincana Champagnat Conhece a história de Leandrinho, o moço mais elegante e mais peralta do bairro São Cristóvão? E de Dona Candinha, a moça mais bonita da rua Pau-Ferro? Se não conhecer estes, muito menos o Sr. Martins e o fiel Black, o bull-terrier que saltava-lhe às pernas, lambendo-lhe as mãos, corcoveando, arfando, sacudindo a cauda irrequieta e curva. Estes personagens e narrativas fazem parte da crônica “Black”, de Artur Azevedo, uma das obras literárias apresentadas pelo ator Rodrigo Leste em “Boca de Luar e Outras Histórias”. Segundo o ator, que uniu crônicas de Carlos Drummond de Andrade, Artur Azevedo e Monteiro Lobato, encenar incentiva o gosto pela literatura.

A famosa “Ginchamp” é uma das datas mais esperadas para alunos do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. O evento é realizado sempre na semana que antecede o aniversário de Champagnat, 6 de junho. São seis dias de atividades culturais, esportivas, pedagógicas, sociais e religiosas em prol da solidariedade. Os estudantes participam junto às turmas - o que faz despertar espírito de equipe - e realizam provas que contam pontos para o prêmio final: a viagem com o grupo vencedor de cada segmento. As disputas desta gincana divertem e encantam, mas têm como foco a entrega dos donativos arrecadados pelos alunos às 34 instituições beneficentes cadastradas na Pastoral do colégio. Em 2009 foram arrecadados 6,7 toneladas de alimentos, 6 mil peças de roupas, 2 mil pares de calçados, além de grande quantidade de móveis e utensílios.

Meio Ambiente

Você sabia que o consumismo é fator degradante ao meio ambiente? E que todas as invenções para facilitar a vida são boas, mas nem tanto? Pois os alunos dos 3os anos do Ensino Fundamental aprenderam bem esta lição. Na finalização do Projeto Meio Ambiente, eles apresentaram aos pais a história da família de Lolo Barnabé (obra de Eva Furnari). A família vivia na época das cavernas e, muito inteligente e criativa, buscava soluções para suprir as necessidades e encontrar mais conforto. Porém, as consequências da comodidade almejada acabaram por atrapalhar a vida dos Barnabé. Assim, a proposta dos alunos foi a de mudar de atitude para formar novos hábitos e fazer um planeta melhor.


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Inspiraçã�

Respeitável público Grupo teatral Cirquinho do Revirado dá lições de valores nas suas apresentações

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onde vão, eles arrastam uma platéia bem diversificada. Crianças, jovens, adultos, idosos. Esse mesmo público ora é provocado pelo riso, ora pelas lágrimas. Mas afinal, o que será que leva curiosos a conhecer de perto o trabalho do grupo teatral Cirquinho do Revirado? Fundado em Criciúma, o Cirquinho ultrapassou as fronteiras da cidade. Em suas apresentações nacionais, o grupo percorre estados como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Bahia. “Conseguimos entrar no circuito nacional de teatro. Quando chegamos aos locais de apresentação fora de Santa Catarina, sempre tem alguém que já escutou falar do Cirquinho do Revirado”, comemora Yonara Marques, atriz do grupo. Qual o segredo do sucesso? Cirqui-

nho do Revirado, formado por quatro integrantes, fala sobre o social. Critica, às vezes com canto, às vezes com poesia. Também elogia, arrancando satisfação da platéia. A diferença deste grupo para os outros é que na convivência dos três atores há respeito, confiança e amizade. São estes mesmos valores que eles demonstram a cada apresentação. São estes valores também que eles querem resgatar nas comunidades carentes que visitam. Dotados de sensibilidade e reconhecido talento, o grupo explora o humor e a criatividade para atrair os olhares do respeitável público. As apresentações ocorrem na rua, em palcos, em espaços planejados e montados cuidadosamente pela equipe. Entre as peças do grupo, está “Júlia”, que conta a história de uma catadora de lixos. Ela resgata momentos de sua vida na medida em que vai achando objetos jogados nos lixões. A idéia é reforçar a importância da reutilização de elementos.

A diferença deste grupo para os outros é que na convivência dos três atores há respeito, confiança e amizade.



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Ser melhor

Comunicação solidária Projeto do Cesomar (Centro Social Marista) recebe prêmio Itaú-Unicef

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s mais de 400 adolescentes, com idade entre 12 e 16 anos, que freqüentam o Cesomar, obra social do Colégio Marista de Londrina, são exemplos de que é possível driblar a falta de perspectivas, adversidades e exclusão. Os jovens, em situação de vulnerabilidade social e risco pessoal, escrevem um novo enredo para suas vidas, a partir do trabalho de arte-educação oferecido pelo centro, localizado no Conjunto João Paz. O local não lembra em nada a escola formal que eles freqüentam. A infra-estrutura é privilegiada e propicia um aprendizado prazeroso em todos os ambientes. Da biblioteca ao refeitório, passando pelo laboratório de informática e quadras, tudo é planejado para que o participante encontre espaço para o debate, a leitura, a troca de experiência e, principalmente, o crescimento pessoal como cidadão. Além das oficinas de Artes Cênicas, Artes Plásticas, Expressão Musical, Expressão Corporal e Cultura e Movimento, os participantes contam ainda com atividades nas áreas de In-

formática Educativa, Meio Ambiente e Cidadania, Jogos Cooperativos e Educomunicação. Destaque para a oficina de Educomunicação, que recebeu o prêmio Itaú-Unicef 2007, um reconhecimento aos projetos sociais que interferem significativamente no cenário da infância e da adolescência. Iniciada em 2005, sob a coordenação do educador Roberto Camargo, a oficina promove a leitura crítica da mídia e produções em linguagem de rádio, jornal e audiovisual. Através de parcerias, a atividade propicia, aos educandos, a experiência de produzir reportagens e até participar ao vivo de emissoras de rádio locais. A premiação, segundo Camargo, representa a convicção de que educar para e pela mídia é uma forma de contribuir com a cidadania participativa. “Os educandos são estimulados a analisar criticamente as mensagens dos meios de comunicação de massa, ao mesmo tempo em que produzem um discurso próprio, apropriando-se das linguagens comunicativas exercitadas na oficina para expressar suas idéias e opiniões. É uma oportunidade de melhorar a leitura de mundo e a capacidade de expressão verbal, requisitos para o bom desempenho de qualquer papel social”, conclui o educador.

É uma oportunidade de melhorar a leitura de mundo e a capacidade de expressão verbal, requisitos para o bom desempenho de qualquer papel social


Mais próximo

Literatura em cena

Alunos valorizam a data e levam ajuda e esperança para quem precisa

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á estamos em agosto, mas como os frutos da solidariedade duram para sempre, vale destacar a Páscoa Missão, que o Colégio Marista realiza desde 1999. A atividade consiste em preparar a todos para celebrar a Páscoa através de uma atividade de inserção em comunidades carentes. Tudo inspirado numa das mais importantes datas da religião cristã. Já realizamos esta ação em Barão de Lucena (área rural de Maringá), no bairro União da Vitória (Londrina), no Distrito de Irerê, na comunidade rural de Taquaruna (Lerroville), em Tamarana, no Distrito de Guairacá, Patrimônio Selva e Distrito de Guaravera. A edição deste ano aconteceu de 13 a 15 de março, no Distrito de Paiquerê, a 35 km de Londrina. Durante este período, um grupo de 40 voluntários – entre alunos do Ensino Médio, ex-alunos, professores e funcionários do Colégio – ficou alojado na casa paroquial do distrito. A real missão foi interagir com as famílias da comunidade por meio de visitas e uma programação que envolveu recreação, shows e cerimônias religiosas visando à preparação para a Páscoa. A iniciativa é organizada pela Pastoral Juvenil Marista que, além de recrutar os voluntários, motivou os mais de dois mil alunos da instituição a doarem alimentos para a formação de cestas básicas. De acordo com a assessora da Pastoral, Rita de Cássia Vezozzo Braile, a atividade está pautada numa vivência muito diferente da realidade dos participantes e num modelo de pedagogia que leva os alunos a conhecerem de perto as dificuldades que muitas

Esta experiência ajuda no crescimento pessoal dos participantes, levando-os a refletir sobre seus valores e tornando-os mais participativos nos problemas sociais.

Conhece a história de Leandrinho, o moço mais elegante e mais peralta do bairro São Cristóvão? E de Dona Candinha, a moça mais bonita da rua Pau-Ferro? Se não conhecer estes, muito menos o Sr. Martins e o fiel Black, o bull-terrier que saltava-lhe às pernas, lambendo-lhe as mãos, corcoveando, arfando, sacudindo a cauda irrequieta e curva. Estes personagens e narrativas fazem parte da crônica “Black”, de Artur Azevedo, uma das obras literárias apresentadas pelo ator Rodrigo Leste em “Boca de Luar e Outras Histórias”. Segundo o ator, que uniu crônicas de Carlos Drummond de Andrade, Artur Azevedo e Monteiro Lobato, encenar incentiva o gosto pela literatura.


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Destaqu�

O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além

A arte de encenar Aulas de teatro preparam os alunos visando o investimento pessoal e o aperfeiçoamento profissional

O

teatro surgiu desde as primeiras sociedades primitivas, onde acreditava-se no uso de danças imitativas como propiciadores de poderes sobrenaturais que controlavam a fertilidade da terra, o sucesso nas batalhas e outros. Com o desenvolvimento do homem, o teatro perde esse caráter ritualístico e ganha características educacionais de representação aos deuses e heróis. Na Grécia antiga, os festivais anuais em honra ao Deus do vinho, Dionísio, compreendiam entre seus eventos, a representação de tragédias e comédias. Daí em diante, foram introduzidos segundos e terceiros atores, e adotados o uso de máscaras, que representavam a tragédia e a comédia de cada personagem.

Hoje, muito mais se sabe sobre o teatro, e por ser um instrumento eficaz no sentido de sintonizar os jovens com o mundo em que vivemos, tem atraído cada vez mais interessados pela arte. Para complementar as atividades extracurriculares já existentes no Colégio, foram iniciadas em 2009 as aulas de teatro, e hoje, meses depois, os alunos já se preparam para aprensentação da peça “Adeus fadas e bruxas” de Ronaldo Ciambroni. A peça deve estrear até o final do ano, em data a ser acertada pela direção. Semanalmente o grupo composto por jovens com idades que variam entre 10 e 15 anos, se reúne no anfiteatro para estudar e aprender mais sobre a arte que encanta expectadores há séculos. Segundo Noir Jaime, ator, diretor e professor de teatro, o palco atrai jovens pelo fascínio, pelos aplausos da platéia e também porque a área vem crescendo em Ribeirão Preto. As aulas de teatro preparam os alunos para representar e interpretar textos, visando o investimento pessoal e

Vá ao teatro Algumas peças que valem muito a pen a: •Hamlet, de Shakespeare com Wagner Moura •Happy Hour com Juca de Oliveira •A Bela e a Fera com Lissah Martins •Ensina-me a viver com Glória Menezes


Marista de coração Procuro iniciar minhas tarefas e estudar mais ou menos meia hora após o almoço, pois assim não fico com preguiça ou cansado. Dou sempre preferência às tarefas recebidas no dia e depois para o estudo extra. Porém não é todo o dia que eu estudo depois das aulas, pois faço outras atividades que ocupam parte de meu tempo (inglês, violão, futsal e catequese). Acredito que o estudo fora do horário escolar é muito importante. Só prestar atenção na aula não é suficiente, sempre escapa alguma coisa. É necessário refazer os exercícios dados pelos professores em sala de aula e, ainda, participar das aulas extras dadas pelo colégio no período contraturno, como da “OBA”, da“OBM”, entre outras. Já nas férias, só reviso o conteúdo se houver alguma prova logo em seguida, pois acredito que esses dias são feitos para o descanso e não para ficar na mesma rotina de sempre.

Menino de ouro Com apenas 15 anos, Alexandre coleciona medalhas e é destaque na categoria

O

gosto pelas lutas e uma aula experimental deram início ao que pode ser chamado, hoje, de um futuro promissor. Estudante do primeiro ano do Ensino Médio, Alexandre Hardt Bortolotto escolheu o judô para se dedicar nos períodos de contraturno do colégio. Foi em 2007 que, no primeiro contato com a arte marcial, em uma luta com um amigo que treinava há muito tempo, Alexandre descobriu-se atleta da modalidade. “O judô utiliza mais técnica do que força e meu amigo era considerado um dos melhores. Fizemos uma luta, sem eu nunca ter treinado, e eu acabei vencendo! Isso me motivou e fez com que eu começasse a treinar”, recorda o estudante. Movido pelo incentivo dos pais e do professor, Ricardo Santos – que

é técnico da Seleção Paranaense e da Seleção Paraolímpica de Judô no Brasil, o atleta já conquistou, desde o ano passado, seis medalhas de ouro e quatro de prata em Campeonatos regionais, estaduais e entre colégios. Segundo Alexandre, “a motivação deles serve de inspiração. Quando estou em uma disputa de títulos, sempre faço de tudo para ganhar e poder levar a medalha de ouro para os meus pais”, enfatiza. Para o treinador, ainda que o atleta não conquiste o primeiro lugar na competição, sempre se destaca. “Em uma das disputas, em março, Alexandre foi vice-campeão, não levou o ouro. Mas se destacou por ter vencido atletas da categoria adulto que, geralmente, tem 19 anos. Nesse campeonato, em especial, ele competiu com judocas mais experientes e mesmo assim, sua atuação foi brilhante”, destaca Santos. O sonho de Alexandre, dentro do judô, é conquistar medalhas de ouro em campeonatos mundiais. “Ainda não tive a oportunidade de disputar


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Caleidoscópi�

O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além

O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além

O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além

O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além

O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além


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O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além


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Diz aí

Em paz com os livros O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além. O projeto desenvolvido na escola era para arrecadar recicláveis, mas foi muito além

Marista de coração

Marista de coração

Marista de coração

“Procuro iniciar minhas tarefas e estudar mais ou menos meia hora após o almoço, pois assim não fico com preguiça ou cansado. Dou sempre preferência às tarefas recebidas no dia e depois para o estudo extra. Porém não é todo o dia que eu estudo depois das aulas, pois faço outras atividades que ocupam parte de meu tempo (inglês, violão, futsal e catequese). Acredito que o estudo fora do horário escolar é muito importante. Só prestar atenção na aula não é suficiente, sempre escapa alguma coisa. É necessário refazer os exercícios dados pelos professores em sala de aula e, ainda, participar das aulas extras dadas pelo colégio no período contraturno, como da “OBA”, da“OBM”, entre outras. Já nas férias, só reviso o conteúdo se houver alguma prova logo em seguida, pois acredito que esses dias são feitos para o descanso e não para ficar na mesma rotina de sempre”.

“Procuro iniciar minhas tarefas e estudar mais ou menos meia hora após o almoço, pois assim não fico com preguiça ou cansado. Dou sempre preferência às tarefas recebidas no dia e depois para o estudo extra. Porém não é todo o dia que eu estudo depois das aulas, pois faço outras atividades que ocupam parte de meu tempo (inglês, violão, futsal e catequese). Acredito que o estudo fora do horário escolar é muito importante. Só prestar atenção na aula não é suficiente, sempre escapa alguma coisa. É necessário refazer os exercícios dados pelos professores em sala de aula e, ainda, participar das aulas extras dadas pelo colégio no período contraturno, como da “OBA”, da“OBM”, entre outras. Já nas férias, só reviso o conteúdo se houver alguma prova logo em seguida, pois acredito que esses dias são feitos para o descanso e não para ficar na mesma rotina de sempre”.

“Procuro iniciar minhas tarefas e estudar mais ou menos meia hora após o almoço, pois assim não fico com preguiça ou cansado. Dou sempre preferência às tarefas recebidas no dia e depois para o estudo extra. Porém não é todo o dia que eu estudo depois das aulas, pois faço outras atividades que ocupam parte de meu tempo (inglês, violão, futsal e catequese). Acredito que o estudo fora do horário escolar é muito importante. Só prestar atenção na aula não é suficiente, sempre escapa alguma coisa. É necessário refazer os exercícios dados pelos professores em sala de aula e, ainda, participar das aulas extras dadas pelo colégio no período contraturno, como da “OBA”, da“OBM”, entre outras. Já nas férias, só reviso o conteúdo se houver alguma prova logo em seguida, pois acredito que esses dias são feitos para o descanso e não para ficar na mesma rotina de sempre”.

Victor Soares Bobato 6ª série do Ensino Fundamental

Victor Soares Bobato 6ª série do Ensino Fundamental

Victor Soares Bobato 6ª série do Ensino Fundamental



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Gente noss�

Com as tintas do amor A história de Luzia Francói, que tem contato com o Marista há pelo menos 50 anos

N

ão poderíamos lançar a primeira revista do Colégio, sem mencionar a figura de Luzia Francói, mulher vitoriosa que leva no coração o nome Marista. Afinal, Luzia tem contato com os princípios desta Instituição há pelo menos 50 anos, período em que o sobrinho, que na época não tinha condições financeiras, recebeu uma bolsa de estudos. Saudosa, ela relembra dos momentos, muito vivos por sinal, na época em que vinha trazer o sobrinho, que hoje se tornou pesquisador e professor universitário. “Havia ruas de terra na cidade, os comércios eram pequenos e as pessoas se conheciam por nome e sobrenome... enfim, muita coisa mudou”, conta. Mas para Luzia Francói, os princípios que a fizeram se apaixonar pelo colégio ainda são os mesmos: ensino de qualidade e orientação religiosa.

Neste ano Luzia, que tem 2 netos cursando o 7º e o 4º ano, estava folheando a agenda escolar quando viu a foto de São Marcelino Champagnat e resolveu presenteá-los, com uma tela pintada a imagem do santo. Ela começou a pintar com 60 anos e suas preferências são os rostos, principalmente os santos, pois pode dedicar-se mais aos detalhes, que faz questão de tracejar com perfeição. A tela ficou excelente e assim que viu a obra de arte pronta, resolveu doála ao colégio, pois dessa forma mais pessoas poderiam apreciar tamanho primor. A obra está exposta no corredor principal da escola e todos que por lá passam podem, mesmo que por alguns segundos, refletir sobre os ensinamentos de Champagnat. Luzia fez questão de participar com sua família da Missa em homenagem a São Marcelino Champagnat e comenta que ficou emocionada ao ver a entrada do santo – representado pelo Ir. Cassiano – trazendo mais realidade a este momento marcante

A obra está exposta no corredor da escola e todos que por lá passam podem refletir sobre os ensinamentos de Champagnat.

Marista de coração “Procuro iniciar minhas tarefas e estudar mais ou menos meia hora após o almoço, pois assim não fico com preguiça ou cansado. Dou sempre preferência às tarefas recebidas no dia e depois para o estudo extra. Porém não é todo o dia que eu estudo depois das aulas, pois faço outras atividades que ocupam parte de meu tempo (inglês, violão, futsal e catequese).



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Como faze�

? ? ??

?

Por que os adolescentes ficam entediados? Cérebro passa por grandes mudanças na transição entre infância e adolescência

A

contece com todo mundo. Chega um momento da vida em que tudo que a gente gostava de fazer - brincar de bola, de boneca, de carrinho, de pega-pega - deixa de ser interessante. É o tédio, um dos primeiros sinais do início da adolescência. Você provavelmente ouviu falar que o tédio, como várias outras chatices da adolescência, era culpa dos hormônios. Mas não é. A neurociência hoje tem uma resposta diferente: o comportamento adolescente é fruto de um cérebro adolescente, que está passando por uma série de transformações. Uma das primeiras mudanças acontece bem no meio do cérebro, no sistema de recompensa. Esse é um conjunto de estruturas que, quando fazemos algo que dá certo ou que promete resultados muito legais, nos premia com uma sensação de prazer. Um prazer que tanto serve como recompensa quanto como motivação.

Brincar de bola, de boneca, correr à toa, jogar videogames, são ótimas maneiras de ativar o sistema de recompensa das crianças. Acontece que, ao entrar na adolescência, o sistema de recompensa perde de um terço à metade de seu tamanho e também da sua sensibilidade. Isso significa que tudo o que antes dava prazer agora já não funciona mais tão bem. A boneca, a bola e os carrinhos são abandonados. Os heróis da infância são esquecidos. O que ainda funciona? Novidades. Por isso, os adolescentes precisam tão desesperadamente de novos prazeres: música, esportes, carinhos, comida, cinema - tudo isso na companhia de amigos, que têm as mesmas necessidades. Por mais que o tédio seja chato para os recém-adolescentes - e para seus pais que acham que a falta de interesse e preguiça são birra ou rebeldia - esse tédio é natural e tem uma função importantíssima. É ele que faz com que o jovem abandone a infância, se interesse pelo mundo adulto e vá buscar sua turma. Afinal, se a infância não perdesse a graça, quem iria querer trocar a brincadeira por trabalho? Suzana Herculano-Houzel - Neurocientista


Aprenda com livros Adolescentes: quem ama educa Içami Tiba Editora Integrare Não está nada fácil para os pais e educadores lidarem com os adolescentes de hoje, muito mais informatizados, globalizados e independentes que os do passado, mesmo recente. Adolescentes precoces e tardios são produtos dessa galopante evolução tecnológica e social. No livro, o autor mostra que a educação dos filhos é um projeto de vida com a finalidade de prepará-los para a ética e a felicidade, a autonomia comportamental e a independência financeira.

Criando Adolescentes em Tempos Difíceis Psicóloga Elizabeth Cardoso Editora Summus Para a psicóloga, que levou seis anos analisando o comportamento entre pais e adolescentes para escrever o livro, uma das maiores necessidades do relacionamento entre eles é o diálogo. Diálogo e não sermão, afirma Elizabeth, que já ouviu muitos pais cometendo um erro comum: para demonstrarem interesse, perguntam aos filhos sobre a escola e as notas, sem saberem que estão afastando os adolescentes desta maneira.

Quem é... Suzana Herculano-Houzel possui graduação em Biologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), mestrado pela Case Western Reserve University (1995), doutorado pela Université Pierre et Marie Curie (1998) e pós-doutorado pela Max Planck Institut Für Hirnforschung (1999). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro, membro do corpo editorial da Revista Neurociências (0104-3579), apresentadora e roteirista de um quadro do programa Fantástico da Rede Globo de Televisão. É autora do livro Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor e mantém o site www.suzanaherculanohouzel.com, onde atualiza os internautas com as novidades da neurociência.


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Qualidade de vid�

Lanche sem estresse Como fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

A

ntes de começar a ler essa matéria, é preciso lembrar que alimentação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação saudável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cultura supervaloriza e até idolatra a magreza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua família. Na hora de preparar o lanche para o seu filho ou mesmo de pensar na refeição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agra-

Por que comer frutas? Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

dável e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico. Ao mesmo tempo em que nossa cultura supervaloriza e até idolatra a magreza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua família. Na hora de preparar o lanche para o seu filho ou mesmo de pensar na refeição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradável e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas


No ponto A alimentação das crianças e dos adolescentes deve ser reflexo da forma como a família encara a qualidade de vida

1

Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

2

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e saladas. Como? Oferecendo-as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de cada pessoa.

3

Determine um local da casa para comer, não em frente a TV. Quer comer? Pare o que está fazendo e vai até a mesa.

4

Alimente a criança com frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas refeições maiores.

5

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

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Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo, procurando ser criativo na hora da alimentação.


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Red�

Educaçao de

Leitura O livro Projeto Marista para a Educação Infantil - Um Currículo em Movimento tem linguagem acessível e pode ser adquirido no Colégio.


gente grande

Marista estimula o desenvolvimento da criança em todos os aspectos

I

nvestir na educação dos filhos, em especial nos primeiros anos de vida, é sem dúvida o maior benefício que os pais podem fazer pelas crianças. A educação infantil tem um papel fundamental na formação do indivíduo, pois influencia significativamente o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e social dos seres humanos. Estimular o desenvolvimento dos pequenos por meio de atividades lúdicas e jogos, exercitar suas capacidades motoras, incentivar as descobertas e iniciar o processo de letramento. Essas são as propostas básicas para uma educação infantil adequada. Mas os colégios maristas vão além e recriam ambientes e aprendizados, oferecem diferenciais importantes para as crianças. A proposta pedagógica foi criada a partir de estudos teóricos e práticos do Grupo de Estudos de Educação Infantil, formado por professores da instituição. Os estudos estão reunidos no livro Projeto Marista para Educação Infantil – Um Currículo em Movimento, que além de orientação práticopedagógica para as escolas maristas traz reflexões sobre a infância. Os principais diferenciais da Educação Infantil Marista, chamados de Dimensões, são pressupostos filosóficos trabalhados em todo o processo de aprendizado: acolhida e relação solidária, consciência planetária, religiosidade, investigação e criação. “São saberes mais amplos que as dis-

ciplinas e são geradores do processo de trabalho com as crianças”, conta Denise Munhoz, assessora pedagógica da Rede de Colégios da Província Marista Brasil Centro-Sul. Os projetos realizados dentro e fora de sala a partir destas dimensões enfocam vários aspectos, como ciência, filosofia e cultura.  Eles são desenvolvidos juntamente com as demais disciplinas e surgem no decorrer da formação do grupo de trabalho. “Tudo está ligado a tudo e, por isso, as múltiplas linguagens são as construtoras de cultura para as crianças”, completa Denise.

Grupos As atividades são realizadas em pequenos grupos, no quais o diálogo é mais efetivo. O grupo é escolhido pela criança ou o professor organiza de acordo com a necessidade de cada aluno. Nesse momento, o foco é a aprendizagem mútua. Participação Outro aspecto importante é a participação das crianças em todo o processo de aprendizado. O professor é capacitado a perceber interesses e dificuldades individuais com base nos questionamentos das crianças. “Elas participam em todos os momentos, são protagonistas de seu próprio aprendizado. Elas têm desejos e interesses, elaboram hipóteses, e isso é respeitado”. Espaços A assessora explica ainda que uma atenção dobrada é dada aos espaços de aprendizagem, como salas de aulas e os demais ambientes da escola. “Os espaços não são neutros, são planejados para que sejam educadores”.

Os principais diferenciais da Educação

Infantil Marista são: acolhida e relação solidária, consciência planetária, religiosidade, investigação e criação.

Leitura O livro Projeto Marista para a Educação Infantil - Um Currículo em Movimento tem linguagem acessível e pode ser adquirido no Colégio.


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Red�

Informações derc

| BRASÍLIA • Colégio Marista de Brasília - Educação Infantil e Ensino Fundamental - SGAS 609 CONJ A - Bairro Asa Sul - Brasília - DF - 70200-690 - (61) 3442-9400 Colégio Marista de Brasília - Ensino Médio - SGAS 615 CONJ C - Bairro Asa Sul - Brasília - DF - 70200-750 - (61) 3445-6900 | CASCAVEL • Colégio Marista de Cascavel - Rua Paraná, 2680 - Centro - Cascavel - PR - 85812-011 - (45) 3036-6000 | CHAPECÓ • Colégio Marista São Francisco - Rua Marechal F. Peixoto, 550L - Chapecó - SC - 89801-500 - (49) 3322-3332 | CRICIÚMA • Colégio Marista de Criciúma - Rua Antonio de Lucca, 334 - Criciúma - SC - 88811-503 - (48) 3437-9122 | CURITIBA • Colégio Marista Paranaense - Rua Bispo Dom José, 2674 Seminário - Curitiba - PR - 80440-080 - (41) 3016-2552 Colégio Marista Santa Maria - Rua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98 - Curitiba - PR - 82200-210 (41) 3074-2500 | JARAGUÁ DO SUL • Colégio Marista São Luís - Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 Centro - Jaraguá do Sul - SC - 89251-700 - (47) 3371-0313 | JOAÇABA • Colégio Marista Frei Rogério - Rua Frei Rogério, 596 - Joaçaba - SC - 89600-000 - (49) 3522-1144 | LONDRINA • Colégio Marista de Londrina - Rua Maringá, 78 - Jardim dos Bancários - Londrina - PR - 86060-000 (43) 3374-3600 | MARINGÁ • Colégio Marista de Maringá - Rua São Marcelino Champagnat, 130 - Centro - Maringá - PR - 87010-430 - (44) 3220-4224 | PONTA GROSSA • Colégio Marista Pio XII - Rua Rodrigues Alves, 701 - Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR 84015-440 - (42) 3224-0374 | RIBEIRÃO PRETO • Colégio Marista de Ribeirão Preto - Rua Bernardino de Campos, 550 - Higienopólis - Ribeirão Preto - SP - 14015-130 - Fone:(16) 3977-1400 | SÃO PAULO • Colégio Marista Arquidiocesano - Rua Domingos de Moraes, 2565 - Vila Mariana - São Paulo - SP - 04035-000 - (11) 5081-8444 Colégio Marista Nossa Senhora da Glória - Rua Justo Azambuja, 267 - Cambuci - São Paulo - SP - 01518-000 - (11) 3207-5866

A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores - Presidente da Mantenedora Ir. Dario Bortolini Vice Presidente da Mantenedora Ir. Davide Pedri Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Cost, Silvia S. Tateiva, Pollyana Nabarro, Kelen Y. Azuma, Alexandre L. Cardoso, Patricia L. Egashira, Katsuk Suemitsu, Comunicação e Marketing: Fernanda Lages, Luana Mendonça Dias dos Santos, Juliana Dotto, Renato Angelino Darui, Samira Dutra, Bruno Bonamigo, Bruna F. Gonçalves, Dinara Fabiane Picinini, Luiz Domingos, Guzi Neto, Tatiana Stoicov, Mayara Muller, Otávio Oliveira, Mayara do Amaral Haudicho, Fabiana Mustafci, Mara Cavalcante Rede de Colégios Ir. Paulinho Vogel, Valdemar Donizeti Bassetto, Isabel Cristina Michelan Azevedo Edição: Luís Fernando Carneiro Textos: Fernanda Jacometti Projeto Gráfico: Paulo Schiavon Fotografia: João Borges Publicidade: Francine Junqueira - Rua Casimiro José Marques de Abreu, 706 - Ahú - Curitiba/PR - www.editoraruah.com.br

Destaque: Mayara Quadri Foto: João Borges

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Foto: Luis Prado

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