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Aulas para a vida. Valores para sempre.
Primeira Impressão
A oração do
amigo
Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.” Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc. Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje. Este foi o desejo do Padre Champagnat quando
iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente. A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos. O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade. Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.
No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória
Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da Rede Marista de Colégios
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Giro
Amigos de fé e de
ação
PJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atuação fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade. Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma proposta educativo-evangelizadora que busca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes. As etapas de formação A PJM está organizada de forma que dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens passam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conheça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especificamente para cada faixa etária. “É um tempo propício para a descoberta da identidade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pastoral Juvenil marista. Ainda que seja necessário dividir, didaticamente, estes momentos, vale destacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação. Experiências Formativas O convite para participar da PJM é feito a todos os jovens. Durante o tempo de
participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbito regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amizade e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos. O Curso de Lideranças Maristas (CLIMA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à realização de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiritual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determinada comunidade. E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comunitária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV). Congresso Para celebrar os os cinco anos de caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.
As fases na PJM Pastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária
1º Momento: Descoberta do caminho comunitário 9 a12 anos (aproximadamente)
2º Momento: Descoberta do grupo 13 a 14 anos (aproximadamente)
3º Momento: Descoberta da Comunidade Ensino Médio
4º Momento: Descoberta da questão social acima de 18 anos
5º Momento: despertar da vocação e o amadurecimento do projeto de vida. (Acima de 18 anos, ex-alunos)
Uma nova juventude As Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)
6 Destaques das edições locais da revista Em Família nos 15 colégios da Província Marista do Brasil Centro-Sul
• ARQUI
Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.
• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.
• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos
• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.
• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).
• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.
Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.
• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos. • CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.
• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.
• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.
• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.
• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.
• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.
• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).
• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.
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Sala de Visitas
Os gêmeOs A arte urbana dos irmãos que cresceram no bairro Cambuci conquista espaço e admiradores Mara Cavalcante Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfredo Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gêmeos. Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia. Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern. Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reconhecimento.
MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”. Inspiração “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida, nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidiano, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pouquinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.
Arte de rua nas galerias “Iniciamos nas ruas, pintando em lugares abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perceber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso trabalho). Só queríamos pintar e mais nada; não tínhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôssemos expor e vender um trabalho no melhor museu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família maO início “Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví- em nosso trabalho.” amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá- Quem se identifica com o grafite... “Pessoas que sentem vontade de transformar, vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman- reivindicar. Há aquele também que, quando está do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha vivíamos brincando na rua, inventando, improvi- para as paredes”. sando com pouco e isso fez com que despertásMara Cavalcante é Assistente de Marketing semos também o lado criativo. Hoje já não se vê do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,
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Intervalo
Um novo olhar
Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.
O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colégios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenhamos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensinoaprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”. Quais são as características da Educação Marista que permitem dizer que os colégios da Rede estavam no caminho certo? Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que serão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”. Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabilidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o desenvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39). A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobilização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-
manas e sociais, visando ao desenvolvimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objetivos educacionais maristas. Como tem sido a atuação da Rede de Colégios com relação às mudanças? O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios. O novo modelo contribui para tornar a passagem da educação básica para a educação superior menos traumática e estressante para o aluno? Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupação, desde os módulos básicos, a formação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação básica para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos entender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desenvolvimento das pessoas.
A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado ao desenvolvimento de competências é algo que combina perfeitamente com os objetivos educacionais maristas.
SÃO FRANCISCO
Uma bela caminhada Nós temos história para contar Espaço de qualidade Currículo em movimento Limites: prevenir ou remediar Protagonismo juvenil Espiritualidade de coração Galeria Olimpíada Champagnat Top 5 Todos contra o bullying
Orgulho marista
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Diário
Uma bela
caminhada
Ir. Nilto Squersato - Diretor Geral e Liane Pascoali Danieli - Diretora Educacional Temos a satisfação de apresentar mais uma edição da Revista Marista Em Família, que tem como objetivo partilhar com a comunidade educativa um pouco da vida que pulsa continuamente no interior do Colégio. Vida essa construída por muitas mãos e muitos corações, traduzida em múltiplos fazeres pedagógicos e educacionais, rumando a passos largos na direção dos objetivos que perseguimos na formação de crianças e jovens. Vida também que se manifesta em olhares, sorrisos e gestos de crianças descobrindo-se e descobrindo o mundo e na vivacidade e barulho dos adolescentes e jovens que olham para o futuro querendo encontrar o seu lugar. A cada edição são abordados alguns temas e assim com o passar do tempo, somados a outros canais de comunicação, é possível construir uma visão e conhecimento maior do todo do Colégio Marista São Francisco. Partindo deste conhecimento gradativo da dinâmica Marista de educação, torna-se também mais viável a participação e colaboração, também gradativa de todos no processo educativo. Nesta edição, apresentamos assuntos diversos como “Nós temos História pra Contar”, resgatando um pouco da valorosa história do nosso querido São Francisco em Chapecó nestes 50 anos de atuação. História que nos é motivo de alegria, como apresentarmos o novo espaço destinado à Educação Infantil já em fase de acabamento e que proporcionará às nossas crianças ambientes diferenciados, acolhedores e apropriados para este segmento. Através da leitura do texto da psicóloga e professora Tânia Maria S. Roscoff teremos a oportunidade de refletir sobre a importância de estabelecer limites na educação dos filhos. Ainda nesta edição mostramos ‘flashs’ do nosso dia a dia, recortes de alguns projetos desenvolvidos, como o projeto bulliyng na escola onde através de leituras e debates educativos os professores e alunos encontram alternativas de combate a todo o tipo de violência e desrespeito no ambiente escolar e fora dele. Verão ainda depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas marcadas pelo carisma Marista. Nosso desejo é que esta revista leve um pouco do tanto que é feito no nosso cotidiano educacional e de que todos que caminham conosco alegremse pela trajetória percorrida nestes cinquenta anos.
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Educação
Nós temos história para contar! Em 1958, iniciou-se a construção do prédio que é hoje o Colégio Marista São Francisco. Este empreendimento, da mais relevante importância para Chapecó, teve como pioneiros o então prefeito Plínio Arlindo de Nes, o vigário da Paróquia, Frei João, e várias famílias chapecoenses que criaram uma Sociedade Pró-Ginásio São Francisco. A empresa colonizadora da cidade e região, Bertaso S.A., deu o primeiro passo doando uma quadra com 21.300 m² num lugar aprazível, onde se encontra atualmente o colégio, pertinho do centro da cidade. Em Janeiro de 1959 chega à cidade o primeiro diretor do então recémconstruído “Ginásio São Francisco”, o Rvmo. Irmão Ottmar Braun, que com mais três coirmãos maristas soube levar à frente esta grandiosa obra dando início às atividades escolares no dia 10 de março daquele ano. Ainda em 1961 surgiu a ideia de criar anexa ao Ginásio uma Escola Técnica de Comércio, que em 12 de janeiro de 1962 tornou-se realidade. Em 1965 foi criada a Secção Ginasial Noturna Mista para alunos maiores de 14 anos. Além do 1º Diretor, Ir. Ottmar Leopoldo Braun (1959) exerceram esta função os Irmãos Theobaldo Sausen (1960 e 1961), Francisco José Monego (1962 e 1963), Etwino Haas (1964 a 1972), Glottvich José Lunkes (1972 a 1974), Arcangelo Postal (1975 a 1982), Alcídio João Schmidt (1983 a 1986), Hugo Depiné (1987 a 1989), Alcídio João Schmidt (1990 a 1997), Ademar Francisco Pozzer (1998 a 2002), Lino Alfonso Jungbluth (2003 a 31/07/2005), Nilto Squersato (01/08/2005 até hoje). Como obras extraescolares o Colégio Marista manteve alguns grupos como a Associação de Ex-Alunos, Pais e Mestres, Tropa de Escoteiros, Grêmio Estudantil lítero esportivo e uma das primeiras bibliotecas reconhecidas pelo MEC.
DNA do desenvolvimento “Como aluna ingressei no Colégio Marista São Francisco cheia de sonhos e foi na retidão destes princípios educacionais que me tornei profissional. Passando a fazer parte do corpo docente da Instituição Marista estou tendo a honra de contribuir na educação de muitas crianças e jovens, conhecendo suas famílias, incentivada pela formação permanente, característica da formação marista. O cinquentenário de fundação do Colégio Marista compõe o DNA do desenvolvimento de boa parte da sociedade chapecoense, irradiando sabedoria e conhecimento para toda a comunidade.” Parabéns Colégio Marista pelo seu Cinquentenário!!! Joice Augusta Agne Ex-aluna Marista e Professora do Ensino Fundamental I
Educação com amor “Os Irmãos Maristas do Colégio São Francisco trouxeram para o povo de Chapecó e região o melhor dos conceitos de ensino primário e médio da época. Seu método sério e honesto na educação contribuiu para a formação de pessoas honestas, inteligentes e propagadoras do bem. Nestes 50 anos, os Irmãos Maristas e o Colégio São Francisco, cumpriram plenamente o seu papel educacional de ensino exemplar em Chapecó oferecendo o melhor método baseado no amor, na arte e na cultura. Cumprimentamos o povo chapecoense pelo apoio na instalação e manutenção deste exemplar estabelecimento educacional”. Sr. Victorino B. Zolet Fotógrafo historiador e fundador da Zolet Fotografias de Chapecó/SC
Turma de Professores e Irmãos Maristas em 1967
Valor moral A família Camargo fundamentada pela sólida educação marista demonstrou grande relacionamento com o Instituto Marista antes ainda da fundação do Colégio São Francisco, sendo que o Dr. Darci de Camargo, Ex-aluno marista da cidade de Curitiba/PR, participou da Comissão de Pais Pró-Ginásio São Francisco para trazer para Chapecó os Irmãos Maristas. Posteriormente, Dr. Darci de Camargo foi ex-educador marista do Colégio São Francisco como professor de ciências, função esta que depois delegou ao filho Sr. Antônio de Camargo entre os anos de 1967 e 1971. Também membro da família Camargo, Sr. Hamilton Luiz, é Ex-aluno Marista da 1ª Turma de formando de 1961 que contava com 32 alunos sob a direção do Ir. Theobaldo Saussen. “A Filosofia Marista de Educação é de grande valor moral na formação do ser humano estabelecendo os principais alicerces para toda a vida”, destaca Antônio de Camargo recordando a educação marista daquela época. Recorda ainda que, raras vezes, era necessário encaminhar algum aluno para direção por indisciplina, pois havia entre os alunos muita vontade de aprender e muito respeito com o professor, sendo até muitas vezes as aulas compartilhadas.” Antônio de Camargo Ex-educador marista, atualmente bioquímico e proprietário do Laboratório Camargo de Análises Clínicas e Medicina do Trabalho de Chapecó/SC. Filho de Darci e Eli Carmargo (in memoriam), paraninfos da 1ª Turma de Formandos do Colégio Marista São Francisco em 1961.
Formandos do Curso Ginasial do Colégio - 1ª Turma em 1961
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Educação
Espaço de Ampliação do Colégio Marista atende nova proposta educativa
qualidade
A ampliação do Colégio Marista São Francisco com as obras da Educação Infantil oferecerá novos e alternativos espaços educacionais para toda a comunidade chapecoense. O NOVO ESPAÇO contará com cerca de 3.850m² de área nova construída incluindo além das novas salas de aula, outros espaços educativos que serão apoio para todo o desenvolvimento da Proposta Educativa Marista denominada “Currículo em Movimento”. A partir de 2010 o Colégio Marista atenderá também crianças de 02 anos cuja pré-inscrição e reserva de vaga já pode ser feita via Portal Marista ou diretamente na secretaria.
Amor gera amor A alegria e a responsabilidade de ser “Educador Marista” Roberta Somensi
Nosso trabalho é norteado por um conjunto de valores baseados na ampla visão da Educação Marista oportunizando à criança uma educação integral no aspecto humano e espiritual, fundamentada no amor e no comprometimento. Ser educador marista significa ter relacionamento simples, acolhedor e encorajador, apoiado sempre no jeito simples e amável de Maria, a qual deu o nome ao Instituto Marista, que há 50 anos está também em Chapecó/SC. A prática pedagógica da educação infantil é pautada nas cinco dimensões que perpassam por saberes e valores realmente vividos na infância. As crianças são instigadas a pensar, elaborar e criar suas próprias hipóteses, são livres para apresentar suas dúvidas, ideias e opiniões sobre o que vivenciam, experimentam,
criam e recriam no seu dia a dia. Projetos Os projetos que acontecem são estendidos para além do espaço da sala de aula, como por exemplo, o projeto “Amor gera Amor”, realizado no início do ano letivo, onde as crianças criaram uma campanha de conscientização refletindo sobre comportamento e escolha das nossas atitudes em relação aos outros. Podemos pensar no conhecimento como uma teia que vai se entrelaçando e realizando amarras com outros fios (saberes) tecendo assim mais e mais aprendizagem. Esses fios são estruturados com pesquisas e investigação, aonde as crianças vão testando suas hipóteses em relação ao que descobrem, tendo consciência em relação ao outro, ao meio, respeitando e acolhendo o diferente, o novo. É o que acontece em nossos projetos. Nada é
isolado ou fechado por completo. Cada projeto é desencadeador de outro assunto em que as crianças, através das linguagens, vão construindo saberes e assim ampliando sua aprendizagem. Roberta Somensi é Professora da Educação Infantil
Currículo em
movimento
Arlete Luiza Wurzius Seibt e Juliana Golfe Rauber
O Currículo em Movimento vem sintetizar e contemporaneizar as práticas, os fazeres, os saberes, as necessidades preementes da Educação Infantil, consolidando as concepções educacionais, pedagógicas e curriculares presentes nas unidades maristas, agregando valores que convergem para o bem comum. O documento “Currículo em Movimento” como uma expressão da política curricular é construído, realizado e concebido por cada unidade, existe como dispositivo organizacional a partir da decisão política da participação de todos os envolvidos, construído através dos Projetos que organizam o trabalho pedagógico. Conforme o documento, o currículo deixa de ser visto como uma produção de gabinete e passa a ser compreendido como algo que se realiza na própria ação educativa em que se inscrevem professores e alunos, isto é, crianças e adultos que interagem com a realidade a partir da leitura que produzem dela, de seus contextos, de seus interesses e desejos (Currículo em Movimento, p. 35). O texto do documento (macropolítica) está sendo convertido de acordo com a realidade de cada unidade (micropolítica), construído através das reflexões, dos desejos, das possibilidades e potencialidades dos atores envolvidos. Para dar movimento a esse novo currículo chegamos às Dimensões que geram novos contextos, que produzem, pela sua abertura e flexibilidade, novos cenários ampliando assim as possibilidades de compreender o mundo. As Dimensões enquanto fio condutor, organizam o currículo infantil, dividindose em: Consciência Planetária, Acolhida e Relações Solidárias e Religiosidade que tratam do Conhecimento de Mundo bem como da Formação Pessoal e Social. Tanto na Dimensão da investigação
quanto na Dimensão da Criação, a criança tem possibilidade de ampliar significados, levantar e verificar hipóteses, construindo sínteses pessoais e coletivas. Podemos ainda definir o documento através da fala a seguir: [...] O que falam, o que escrevem, o que produzem e promovem essas Dimensões? O que está representado nelas? Elas querem subverter a ordem. Ser potencial criativo. Duvidam da síntese acabada. Colocam-se como devir. Estão sempre se refazendo. Nunca se conformam com o estado pronto e acabado das coisas. Realizam-se como processo e dinâmica. Por condição, são dialógicas. São ainda direções de extensão que pertencem à essência do respectivo ser. São direções em que os seres se relacionam
(consigo, com o outro e com o mundo) e se atualizam. Portanto, trata-se de setores da cultura, uma vez que são realizações dos seres humanos. Por meio delas, alunos e professoras podem se questionar sobre o papel e a posição de todos no mundo e na sociedade local (Idem, p. 63). REFERÊNCIA - MOSCHETO, Marta Debortoli; CHIQUITO, Ricardo Santos (orgs.). Projeto Marista para a Educação Infantil.Coleção Currículo em Movimento, v.2. São Paulo: FTD, 2007.
Arlete Luiza Wurzius Seibt é Assessora Psicopedagógica e Juliana Golfe Rauber é Assistente Psicopedagógica do Colégio Marista São Francisco
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Inspiração
Limites
prevenir ou remediar
Tânia Maria Santos Roscoff
Não há como conviver em grupo, sem que sejam estabelecidas e respeitadas normas de convivência. Há de se pôr limites. Mas como fazê-lo? O medo de não fazer a coisa certa, de não saber o próprio limite entre o que é de mais e o de menos, exercer autoridade sem fazer uso do autoritarismo, são questões vivenciadas por pais e educadores, no trato diário com crianças e adolescentes. Muitas mães e pais sofrem das mesmas ansiedades e dúvidas, temores, alegrias, insatisfações, enfim todos os sentimentos ambivalentes que povoam o nosso dia a dia. Nos últimos anos começou a ser divulgada e discutida uma série de informações sobre a educação de filhos relacionadas à psicologia e pedagogia, que antes ficavam restritas aos especialistas do assunto. Conceitos e ideias que interferem e alteram a relação pais-filhos. Temos que levar em conta que tais questionamentos trouxeram muitas contribuições, principalmente a abertura para o diálogo entre as gerações e a atenuação de antigos conflitos, mas há de se reconhecer que modificaram toda a estrutura destas relações. Os pais de hoje ficam um tanto perdidos, sem saber como agir, como educar, já que o novo modelo sugere mais liberdade nas relações. É neste ponto que precisamos da coerência, do bom senso, do “nem tanto nem tão pouco.” Os pais de hoje, apesar de terem mais informações, estão mais inseguro, temendo as consequências de atitudes mais severas, mais autoritárias. Mas é importante que os pais exerçam sua autoridade enquanto pais, que respeitem e ouçam seus filhos, mas sobretudo que demonstrem o quanto os amam. Muitas vezes, terão que agir de forma impositiva, muitos “nãos” são necessários quando se trata da educação de uma criança, de um jovem, mas
É importante saber ouvir, dialogar de tal forma que a criança e o jovem entendam que eles podem crescer com essa atitude, para serem mais felizes e conviverem melhor.
é importante que fique claro que estão pensando no bem estar, na proteção e orientação de um ser melhor, mais digno, mais justo e mais humano. É importante lembrarmos que é mágica a concepção inicial que a criança tem do mundo; ela acredita que seus atos e pensamentos podem provocar acontecimentos e que tudo o que deseja pode ser feito. É nossa tarefa ensinarmos a eles que muitas coisas eles poderão fazer, mas nem tudo e nem sempre. Existe um código de respeito mútuo, de direitos e deveres, que deve e precisa ser respeitado. Sem isso, ficarão desorientados, incapazes de tolerar frustrações, de amar e longe de construir uma identidade de cidadãos. É também,
por falta de limites que hoje nos deparamos com tantas patologias, depressões, suicídios e tantas atitudes desumanas que povoam os noticiários das grandes emissoras. Para ajudar na construção dos limites, é importante podermos diferenciar o que são necessidades e o que são desejos e, para tanto, a autora Tânia Zagury propõe um simples questionamento: - Seu filho quer uma calça nova... - Ele precisa? - Ele merece? - Nós temos condições de dar? Avaliar a situação junto com a família e decidir pelo que for melhor para todos. Trabalhar com limites, hoje, é tratar com as diferenças de cada um (filho, aluno). Estas diferenças devem ser acolhidas, trabalhadas numa orientação firme, mas com respeito, compreensão e muito afeto. Dar limites a adolescentes não é tarefa fácil, eles são extremamente críticos, pois é próprio da adolescência questionar, enfrentar, criticar, discordar. Mas eles também têm muitos medos e inseguranças e necessitam de modelos fortes, com limites claros. Pessoas continentes que hoje podem deixá-los muito bravos, mas que amanhã os ajudarão a tornarem-se adultos maduros e bem resolvidos. Escola e família, devem ser capazes de, numa relação de confiança e cumplicidade, dar a criança, ao jovem o suporte afetivo necessário para enfrentar as dificuldades e desafios do mundo atual, orientando-os a fazer as melhores escolhas, tendo sempre como leme valores éticos, morais, religiosos que os fortaleçam e os diferenciem do que chamamos “vala comum”. Tânia Maria Santos Roscoff é membro da diretoria da Escola de Pais do Brasil, seccional de Chapecó/SC. Psicóloga Clínica e Escolar, atual Educadora Marista nas disciplinas de Ensino Religioso e Sociologia para o Ensino Médio, já trabalhou na Rede Marista de Ensino em anos anteriores bem como em outras instituições educacionais de todo o país. Atualmente divide o tempo entre a escola, a família e o consultório.
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Aprendiz
Protagonismo
juvenil
Educandos do Centro Social Marista de Chapecó contribuem na proposição de políticas públicas. Ione Anhaia dos Santos
No intuito de contribuir para essa atuação protagonista, o Centro Social Marista de Chapecó, em seus Serviços, Programas e Projetos, possui como objetivo central favorecer o exercício da liderança e o protagonismo de crianças e adolescentes enquanto sujeitos de direitos, haja vista, que o protagonismo juvenil se constitui em envolvê-los através de uma participação democrática e construtiva com questões da própria adolescência e juventude acerca de todas as questões
que os circundam. Neste sentido, os educandos foram mobilizados a participarem da VIII Conferência Municipal dos Direitos de Crianças e Adolescentes. Na ocasião estariam contribuindo para analisar, definir e deliberar as diretrizes da Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, com vistas à elaboração do Plano Decenal. Considerando que as conferências são um espaço legítimo e de amplitude para reflexões e deliberações coletivas em torno de um projeto comum, os adolescentes do Centro Social Marista
foram envolvidos em todas as etapas. Desde as pré-conferências à Conferência Municipal, que contou com uma significativa representação de educandos maristas, dos quais através dos delegados também marcaram presença na Conferência Regional. Cabe destacar que dentre estes está a adolescente eleita delegada que representou os interesses do Segmento Infanto-Juvenil da regional de Chapecó na Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente que ocorreu em outubro, em Florianópolis/SC. Vale lembrar que na conferência
Espiritualidade de
coração Alessandra R. P. Trombetta
Everton Buss – ex educando do Centro Social Marista. Participou da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do adolescente em Brasília no ano de 2007.
anterior, em 2007, também tivemos a participação de um educando (Everton Buss) em todos os níveis, chegando ser delegado até da Conferência Nacional. Diante deste cenário confirma-se que crianças e adolescentes enquanto sujeitos de direitos, têm condições e devem participar das decisões sobre sua vida, principalmente porque através destas eles podem contribuir para assegurar os seus direitos, possibilitando seu protagonismo e participação na construção de espaços mais justos e igualitários. Como nos diz Paulo Freire “minha presença no mundo não é de quem nele se adapta, mas de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da História”. Nessa perspectiva, temos a convicção de que a mudança é possível, compreendemos que a educação é uma forma de intervenção no mundo com respeito à autonomia do ser do educando, da escuta e da tomada consciente de decisões, como estabeleceu a equipe de trabalho. Ione Anhaia dos Santos é Assistente Social do Centro Social Marista de Chapecó (SC)
O que Jesus nos manda fazer é o exercício que Ele procurou desenvolver na sua vida pessoal e social e realmente nos dá provas que o fez, basta lermos os evangelhos e constarmos ao longo de cada capítulo como Ele era justo em sua palavras e ações. E nós, seres mortais, será possível desenvolver este espírito de amor ao outro mesmo em situações inesperadas que às vezes parecem fugir ao nosso controle? Pensemos então na importância de cultivar a espiritualidade, neste caso cristã, que humaniza e unifica o nosso coração levando-nos a tomar atitudes positivas guiadas pelos dons do espírito. A espiritualidade nos capacita para o discernimento nos colocando em diálogo com o que é o desejo do Reino e nossas vontades pessoais. Não basta sermos espirituais, contar lindas histórias se não descobrirmos que a espiritualidade deve projetar vida contagiando pessoal e espaços de nossa missão. Champagnat é muito sábio quando diz que “a espiritualidade marista deve ser celebrada em nós e no coração das outras pessoas”, significando que seremos felizes quando somos capazes de contribuir com a felicidade dos outros. Alessandra R. P. Trombetta é do Núcleo Pastoral
Amai-vos uns aos outros
Jo 13,34
PJM – Pastoral Juvenil Marista
A PJM do Colégio Marista São Francisco está com seu blog no ar para facilitar as informações e a comunicação dos eventos, fatos e boatos.
http://pjm-chapeco.blogspot.com Visite e deixe seu comentário!!!
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Galeria
Feira do Livro Três dias de magia e conhecimento! Liane Pascoali Danieli
Convidados super especiais, renomados autores, exposições, shows musicais, teatro e oficinas tornaram a Feira do Livro do Colégio Marista São Francisco realmente uma magnífica viagem pelo mundo das letras. Para os dirigentes e educadores Maristas, a Feira faz parte de um dos projetos pedagógicos de maior relevância desenvolvidos no Colégio, justamente por incentivar o hábito da leitura, e por fazer circular entre toda a comunidade educativa uma diversidade de gêneros textuais através das variadas obras de renomados autores,que se fizeram presente durante a feira, explicitando sua visão de mundo, dialogando com os alunos, questionando suas concepções, mostrando outros pontos de vista, reforçando a importância do ato de ler, alargando assim os horizontes e ampliando o repertório cultural de nossos alunos e de toda a comunidade educativa. Este ano, como sempre pudemos contar com o apoio das livrarias da nossa cidade, que estiveram expondo livros de excelente qualidade e também materiais didáticos e pedagógicos. A Feira também contou com outros atrativos culturais, tais como: shows musicais, café filosófico (com o autor e filósofo Silvio Wonsowicz) exposições de artistas locais e regionais, peças teatrais e, claro, as oficinas com os autores. Dentre eles estiveram conosco: Julio Emilio Braz, Anne Muller, Fernando Carraro, Silvio Wonsowicz e autores regionais como: Samicler Gonçalves, Renilda Vicenzi, Marinelva Bonassi Machado, Jaqueline M. Zolet, Sérgio Lorenzet e a contadora de histórias Eva Lenita Trierveiler. Liane Pascoali Danieli é Diretora Educacional
Laboratório de Ciências
O laboratório de ciências é utilizado para fundamentar na prática o conteúdo desenvolvido em sala de aula. E tem como palavras chaves Exploração, Pesquisa e Comprovação. Com equipamentos apropriados, orientação e acompanhamento dos professores responsáveis, o laboratório proporciona ao aluno marista a comprovação de muitas teorias naturais e a solidificação dos conhecimentos. Todos os alunos, dos diversos níveis educacionais, desenvolvem projetos ligados à sua área de estudo e interesse, proporcionando momentos de grande crescimento e aprendizagem.
O Colégio Marista São Francisco desenvolve um projeto de prevenção ao uso de drogas desde o Ensino fundamental I. Por isso, aderiu à Campanha “Crack nem pensar” do Grupo RBS contra este inimigo terrível, que escraviza pessoas, destrói famílias, degrada a juventude, estimula o crime e provoca mortes. O crack provoca dependência profunda e imediata, deteriora o corpo e compromete a vida social dos usuários. Além do problema na saúde, o crack impulsiona crimes. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão de Santa Catarina acredita que a droga esteja por trás de grande parte dos furtos, roubos e assassinatos. Foi realizada uma palestra de conscientização e orientações sobre este assunto tão importante para as crianças e jovens. Contamos com a presença de representantes da Rádio Atlântica de Chapecó, da Polícia Militar e também com o depoimento de um ex-usuário de crack. Mais informações e materiais sobre esta campanha estão disponíveis no site www. cracknempensar.com.br
Matriz Curricular do DAPS
Neste segundo semestre estamos implantando uma nova Matriz Curricular que passa a se constituir um diferencial para quem estuda no Marista. É a matriz do DAPS - Desenvolvimento Acadêmico, Pessoal e Social. Até então algumas questões voltadas para o desenvolvimento dessas dimensões já vinham sendo trabalhadas com os educandos, mas agora o serão de maneira mais sistematizada e interdisciplinar através de alguns projetos específicos elaborados e desenvolvidos pelo núcleo psicopedagógico e pelos educadores do colégio. Alguns projetos contarão ainda com a participação de profissionais de fora do colégio. A finalidade do DAPS é promover o desenvolvimento acadêmico, pessoal e social do aluno marista dando suporte às práticas escolares, visando oferecer condições para que o aluno amplie/aprofunde seu ofício e a ação de conviver em sociedade. No dia-a-dia, o aluno/sujeito confronta-se com situações de impasse, ausência de perspectivas, dificuldades de organização, responsabilidades e conflitos pessoais que fazem parte do seu momento de vida. O DAPS potencializa a elaboração de metas pessoais, não apenas para si mesmo, mas também para o bem comum, ajudando-os na busca por soluções concretas. O processo de ensino-aprendizagem favorecido no DAPS envolve questões ligadas à organização escolar, às vivências, interações pessoais e habilidades sociais. Alguns projetos específicos do DAPS que estão sendo implantados: Bulliyng na Escola e Estética da Sensibilidade. Criando Hábitos de Estudo: Aprendendo a Aprender. O Uso consciente da Internet.
Alunos Maristas criam Revista Eletrônica
Ana Rita Coelho Russo A linguagem digital engloba aspectos da oralidade e da escrita, rompendo com a estrutura sequencial e estabelecendo novas relações entre conteúdos, espaços, tempos e pessoas diferentes. A construção da Revista Eletrônica com os 7º anos surgiu a partir do trabalho realizado na disciplina de Língua Portuguesa, utilizando as tecnologias como recurso pedagógico. O trabalho com hipertexto valorizou os conhecimentos cibernéticos dos alunos, criando um espaço de troca de ideias e experiências. O conteúdo da Revista Eletrônica pode ser conferido no endereço: http://revistaeletronic.webcindario.com Ana Rita Coelho Russo é Assistente de Informática Educativa
“... vendia tudo por R$ 0,50 centavos, porque fiquei com pena das pessoas.” Bárbara Machado Marques e Júlia Toscan
Estas são as palavras de uma das integrantes da PJM do 6º ano, Ana Clara Teixeira, que participou do projeto Tesouro das Roupas. Ela e seus colegas do grupo se empenharam, foram atrás e conseguiram ajudar a ONG Kirka a distribuir dezenas de peças de roupas a várias crianças e adultos carentes. O projeto foi idealizado a partir do parágrafo quarenta e seis, do 1º momento do documento da Mística da Pastoral Juvenil Marista: “Outro aspecto da mística de Belém é a vivência do empobrecido. A descoberta e a consequência da pobreza desafiam o jovem, porque não fazem parte do mundo que imagina. Fazer campanhas ou ser voluntário em instituições de caridade não deve ser encarado como mero assistencialismo, mas uma forma de o outro se encarnar em nossa vida” A partir da leitura do documento, fizemos o projeto que tem como objetivo despertar o espírito solidário no jovem através da convivência. Os passos seguidos foram: a vinda da representante da ONG ao colégio para apresentá-la aos nossos ‘pejoteiros’ e trabalho com o grupo sobre o que significa ser solidário. Logo depois eles se empolgaram, criaram o nome do projeto, uma música e o anúncio foi feito de maneira criativa a todos os alunos. O projeto fez muito sucesso, recebemos doações de todos os tipos e foram muito bem vindas. No dia 10 de julho fomos para a ONG fazer a venda simbólica das roupas para a população carente. Chegando lá eles conheceram a ONG e logo após foram desenvolver o trabalho. As pessoas ficaram muito satisfeitas com a acolhida e todo o dinheiro arrecadado foi doado para a ONG, para a sustentação de projetos desenvolvidos com a comunidade. Agradecemos de coração aos ‘pejoteiros’ pelo empenho neste projeto, que além de beneficiar várias pessoas, trouxe o despertar de um olhar amoroso ao próximo. A professora Maike (representante da Kirka) por ter viabilizado a concretização do projeto e a todos que incentivaram. Bárbara Machado Marques e Júlia Toscan São alunas maristas do 1º. Ano do Ens. Médio e Monitoras do 6º ano da PJM.
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Esporte
Olimpíada Champagnat XIII OLICHAMP foi um sucesso e contou com 160 equipes Tradicionalmente realizada entre os meses de maio e junho, a Olimpíada Champagnat - OLICHAMP, chegou à sua XIII edição contando com a participação de 160 equipes compostas de alunos maristas disputando 254 jogos nas modalidades de Basquete, Futsal, Handebol e Voleibol. Nos colégios maristas, as áreas destinadas à prática esportiva e ao lazer são privilegiadas, pois acreditase na EDUCAÇÃO ATRAVÉS DO ESPORTE, ajudando a pessoa a construir-se na responsabilidade, na liberdade, no respeito e na solidariedade, tornando-se instrumento imprescindível para a formação integral e a inclusão social da criança e do jovem. Nesta edição da Olimpíada, pela comemoração dos 50 anos de fundação do Colégio Marista São Francisco, foram homenageados os exalunos maristas, sendo que alguns convidados acompanharam a entrada das equipes na solenidade de abertura que aconteceu na noite de 28 de maio, no Ginásio Esportivo do Colégio Marista.
Obrigado, Marista
“Ser homenageada é acima de tudo um gesto de valorização, que deve ser retribuído com um muito obrigado especial. A vocês Educadores do Colégio Marista São Francisco, não tenho palavras para agradecer. É o que me acontece agora, quando procuro arduamente uma forma verbal de exprimir esta emoção ímpar. Uma emoção que pode ser traduzida nas seguintes palavras: MUITO OBRIGADO POR TUDO COLÉGIO MARISTA!!!” Edna Elvira Sottili Martini, ex-aluna
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Cinco coisas que você deve saber sobre o Marista
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História e memória
Desde a 1ª turma de alunos em 1959 até nossos dias atuais mais de 36.400 alunos já passaram pelos bancos escolares do Colégio Marista São Francisco. Todos os educandos receberam, além do conhecimento teórico, os princípios necessários para a formação do caráter e da personalidade, através de uma formação integral que busca harmonizar a fé, a cultura e a vida. Atualmente o Colégio Marista conta com cerca de 920 alunos matriculados sendo 130 alunos inscritos na Educação Infantil, 615 alunos no Ensino Fundamental I e II e 175 alunos no Ensino Médio.
Cursos à distância
Professores maristas continuam estudando e aprendendo ao longo da vida. Um dos diferenciais oferecidos pela instituição Marista aos seus professores é a formação permanente na modalidade presencial e através de cursos à distância promovidos pela PUCPR e pela DERC (Diretoria Executiva da Rede de Colégios). Neste ano, os professores realizaram curso de extensão sobre Matrizes Curriculares e curso de Geografia intitulado: Espaço e Geografia no Ensino Fundamental I. Confira alguns depoimentos sobre esta importante experiência.
“Optei por realizar o Curso de Extensão em Educação Básica, pois acredito que nós educadores temos sempre que estar nos aprofundando, conhecendo melhor e mais teorias. Assim, dentre as disciplinas iniciamos com análises e organização do currículo e ao final nos deparamos com processos avaliativos, momento este que possibilitou interação entre colegas de outros colégios, onde foi possível propor sugestões e intervenções as quais estarão auxiliando-nos entender melhor nossos alunos, suas necessidades, seus objetivos e colaborar com o processo de ensino e aprendizagem. Como nos diz Pedro Demo, “Ser professor é cuidar para que o aluno aprenda”. Tany Aline Folle Pereira Putzel, Professora “O professor também deve estar constantemente refletindo e buscando novos conhecimentos, para assim poder mediar com seus alunos não somente a construção de conhecimentos, mas também de uma leitura do mundo em suas mudanças e permanências. Portanto participar efetivamente em cursos e estudos como o Colégio Marista proporciona a nós professores é fundamental para que nos mantenhamos atualizados com condições de oferecer o que existe de melhor e mais moderno aos nossos alunos”. Maria Dolores Del Ré Baldo (Loly), Professora
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Futsal social
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O Projeto Social de Futsal que o Marista desenvolve em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer de Chapecó começa a dar bons resultados. Ao todo, 150 crianças entre 07 e 15 anos de idade estão sendo beneficiadas com aulas gratuitas, duas vezes por semana, nos bairros Passo dos Fortes e São Cristóvão de Chapecó/SC. Além de receberem uma camiseta de treinamento, há a participação constante em eventos e festivais que oferecem oportunidades de crescimento a todas as crianças. O principal objetivo do projeto é auxiliar na educação dos meninos, entretanto os atletas que se destacarem são convidados a integrarem as equipes da categoria Sub 09 e Sub 11 do MARISTA/ MEPAR/ DM AUTO. “Ficamos felizes com o envolvimento dos meninos e por estarmos inserindo eles na prática esportiva, estimulando-os e transmitindo valores positivos para a construção da sua personalidade”, destaca o professor Magú, coordenador do Projeto. O que torna gratificante a tarefa de ministrar as aulas é a evolução dos meninos. Segundo o professor Volnei Antunes, que comanda as atividades no bairro Passo dos Fortes, “Muitos meninos chegaram ao futsal sem noção nenhuma e a partir das noções básicas vem apresentando um significativo aprendizado na técnica da modalidade, além da melhora na sua autoestima”.
Simulados do Ensino Médio
Atividades complementares
Buscando desenvolver nas crianças e jovens competências essenciais para enfrentar os desafios de quem ingressa na vida adulta e no mercado de trabalho o Colégio Marista São Francisco oferece, além do conhecimento intelectual, atividades complementares que visam contribuir para a formação integral dos alunos. São nove escolinhas esportivas e de dança e música, realizadas nas dependências do Colégio Marista em horário inverso ao período escolar conforme interesse de cada aluno. Muitas delas destacam-se em campeonatos municipais, estaduais e até nacionais como é o caso do Futsal, do Basquete e do Judô principalmente, apresentando com frequência bons resultados nas competições.
Dentre os vários instrumentos avaliativos que utilizamos no Colégio Marista São Francisco estão os simulados bimestrais realizados com os alunos do Ensino Médio. A intenção da aplicação dos simulados além de oferecer ao estudante questões relevantes elaboradas por profissionais qualificados é também simular uma situação que será vivenciada pelos estudantes num futuro breve. Através da realização dos simulados vão exercitando a capacidade de leitura, de interpretação, adquirindo prática na resolução das questões, obtendo maior tranquilidade e capacidade de administrar o tempo.
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Diz aí
Todos contra o bullying Alunos do Terceiráo elaboram folders para auxiliar na conscientização O Bullying foi amplamente discutido e trabalhado no Colégio durante este ano por todos os educadores e em todas as turmas. Através de diferentes abordagens os professores levaram os alunos a refletir sobre as diversas formas de bullying que de maneira consciente e proposital ou até de forma irrefletida pode ser pra-
ticado no ambiente escolar e fora dele. Cientes de quais atitudes caracterizam o bullying na escola e de como podemos adotar posturas solidárias e respeitosas uns para com os outros, acreditamos estar construindo um ambiente mais harmonioso, alegre e consciente, onde as diferenças sejam respeitadas e todos
sintam-se felizes. Para reforçar aquilo que foi estudado, alunos do Terceirão, sob a orientação da professora Patricia Motta, elaboraram folders explicativos sobre o assunto. Os folders foram entregues para as famílias durante a festa junina e trabalhados com os alunos das demais séries.
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Gente Nossa
Orgulho
marista
As doces lembranças de fazer parte da história do Marista São Francisco Tânea Mara dos Santos Citron Vedana
Era quase década de 80 quando passei a fazer parte do corpo discente do Colégio Marista São Francisco como aluna do Ensino Médio por escolha do meu pai, Benjamin, e da minha mãe, Iraci. No São Francisco vivi variadas emoções. Logo que lá cheguei, o convite para organizar a biblioteca do Colégio causou-me imenso orgulho e alegria. Afinal, seria minha primeira experiência profissional. Recuperar cuidadosamente os livros, classificá-los depois de muitas leituras, atender aos alunos frequentadores da biblioteca foram as minhas principais funções que hoje são lembranças que muito marcaram minha vida. Outros fatos também me levam àqueles tempos felizes de colegial. Na saída das aulas, as caronas do Nereu (hoje meu marido), que também estudava no São Francisco, as do Valmor Piazza (agora só em nossos corações), a amizade dos colegas Maristela, Ciba e Gentil (os dois últimos eram Maristas), a preparação dos lanchinhos em meio aos livros escondido dos Irmãos. Mas o tempo não para. Casei. Vieram os filhos. “Onde irão estudar?” Essa pergunta Nereu e eu nunca precisamos fazer. É claro que no Marista!!! Primeiro o Douglas; depois, a Gabriela. A constante preocupação do Colégio São Francisco na formação integral do aluno: desenvolvimento do caráter e do senso crítico, respeito às diferenças, atividades desenvolvedoras da criatividade, integração nos trabalhos em equipe, atividades extracurriculares (balé, futebol, patinação, vôlei, judô, xadrez), carinho e dedicação dos professores e dos funcionários fizeram de nossos filhos cidadãos de bem, independentes, responsáveis, éticos e capazes. Impossível esquecer as amizades iniciadas àquela época, no colégio: com a Jéssica e com a Janete. Também a Cláudia sempre pronta para me ajudar nas festinhas de aniversário das crianças. Hoje, além do Vinicius e do Vicente, vejo meus outros três sobrinhos (filhos da minha irmã Mônica e do Evandro) - Eduardo, Arthur e o pequeno Felipe - lindos com seus uniformes do Marista. Pois é, a história se repete, e continuamos orgulhosamente a assistir ao Colégio Marista São Francisco, preparando cidadãos não só em conhecimento, mas, sobretudo, na formação humanística. Parabéns pelos 50 anos!
...carinho e dedicação dos professores e dos funcionários fizeram de nossos filhos cidadãos de bem, independentes, responsáveis, éticos e capazes.
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o Marista Amizades d tempo e resistem ao à distância
metti Fernanda Jaco
ra. a qualquer ho m e b i a v o ig Um bom am les que nos e u q a d é se a E melhor aind ue basta um q o p m te to n conhecem a ta os sentindo. m a st e e u q o er ? olhar para sab amizade assim a m u r a iv lt u c is Mas como as tão especia o ss e p r a tr n o E onde enc Geralmente s? ra v la a p m ncia que dispensa a na adolescê d in a m e c re a ao elas ap que resistem s e d a iz m a m e forma Marista tem O . ia c n tâ is d à tempo e bre para contar so s a ri tó is h s a it mu ber o melhor é sa e s e d a iz m a boas nte, muitas a st in to a x e e se que hoje, nest ão surgindo e st e s e d a iz m a outras jovens alunos. s o e tr n e o d n fortalece
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Capa
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ara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da outra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando. Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontraram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”. Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histórias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas
Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo.
com o que éramos na época do colégio”, diz. Segundo Yara, os Maristas ofereceram condições para a criação dos vínculos de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações humanas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa. Nos negócios Os 12 anos no Marista São Luis, de Jaraguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floriano, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios. Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pessoa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o amigo”, complementa. O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma comunidade com mais de 700 pessoas dos exalunos do São Luis”, conta.
Nova geração “A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida”. O belo pensamento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas. É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencontrando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.
Mais que amigos
A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.
o médio, em Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensin a seria seu 1986, nem imaginava que um de seus colegas de turm antes e logo futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano acabo fazendo formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e amizade fácil”, explica. escola fizeram Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da esposo virasse com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual namoro e 15 de namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de casamento. na vida do Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na, viajam juntos casal. Encontram-se praticamente todo fim de sema Alessandra. e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de filhos deles. É uma “Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos e sabemos que relação muito próxima, é como se fossem da família são pessoas em quem podemos confiar”, diz.
Irmão Lauro Darós
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Você Repórter
Esporte
em família
Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig Depois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do casamento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a aparecer. Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, levamos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos. Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino. Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha presença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava. Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a querer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato. Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torcedor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixinho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros. Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR
pais ativos. crianças mais ainda!
Itamar Vicente Ribeiro Virou bordão dizer que as crianças não brincam mais na rua devido à falta de segurança nas cidades e que a diversão está sendo substituída pelos videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial. Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais crescidos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria comprovado cientificamente. Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ativas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-
de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas. Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agarrando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tradição na família. Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental
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Qualidade de vida
Lanche sem
estresse
Como fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos? Antes de começar a ler essa matéria, é preciso lembrar que alimentação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação saudável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe
está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cultura supervaloriza e até idolatra a magreza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua
família. Na hora de preparar o lanche para o seu filho ou mesmo de pensar na refeição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradável e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.
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No ponto A alimentação das crianças e dos adolescentes deve ser reflexo da forma como a família encara a qualidade de vida
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cal da Determine um lo , não casa para comer . Quer em frente a TV que está comer? Pare o é a mesa. fazendo e vai at
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Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.
Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e saladas. Como? Oferecendoas sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de cada pessoa.
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Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.
4Alimente a criança
com frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas refeições maiores.
6 Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo, procurando ser criativo na hora da alimentação.
Por que comer frutas? Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.
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Rede BRASÍLIA
Colégio Marista de Brasília - Educação Infantil e Ensino Fundamental SGAS 609 CONJ A Bairro Asa Sul - Brasília - DF 70200-690 Fone: (61) 3442-9400
Destaque: Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira Foto: João Borges
A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.
Presidente da Mantenedora Ir. Dario Bortolini Vice Presidente da Mantenedora Ir. Davide Pedri Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa Silvia S. Tateiva Pollyana Nabarro Kelen Y. Azuma Alexandre L. Cardoso Patricia L. Egashira Katsuk Suemitsu Rede de Colégios Ir. Paulinho Vogel Valdemar Donizeti Bassetto Isabel Cristina Michelan Azevedo
Diretor: Ir. Valter Pedro Zancanaro Dir. Educacional: Cláudia Regina P. T. Pinto Gerente Administrativo: Orivaldo Pincinato Comunicação e Marketing: Fernanda Lages Colégio Marista de Brasília - Ensino Médio SGAS 615 CONJ C Bairro Asa Sul - Brasília - DF 70200-750 Fone: (61) 3445-6900 Diretor: Ir. Valter Pedro Zancanaro Dir. Educacional: José Leão da Cunha Filho Gerente Administrativo: Orivaldo Pincinato Comunicação e Marketing: Luana Mendonça Dias dos Santos
CASCAVEL
Colégio Marista de Cascavel Rua Paraná, 2680 Centro - Cascavel - PR - 85812-011 Fone: (45) 3036-6000 Diretor: Ir. Lauro Darós Dir. Educacional: Everton Lozano Gerente Administrativo: Zeneide Grapegia Comunicação e Marketing: Juliana Dotto
CHAPECÓ
Edição: Luís Fernando Carneiro Textos: Fernanda Jacometti Projeto Gráfico: Paulo Schiavon Fotografia: João Borges Publicidade: Francine Junqueira
Para anunciar: 41 3018-8805 info@editoraruah.com.br Rua Casimiro José Marques de Abreu, 706 Ahú - Curitiba/PR www.editoraruah.com.br Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita. Todas as opiniões são de responsabilidade dos respectivos autores.
Colégio Marista São Francisco Rua Marechal F. Peixoto, 550L Chapecó - SC - 89801-500 Fone: (49) 3322-3332 Diretor: Ir. Nilto Squersato Dir. Educacional: Liane P. Danieli Gerente Administrativo: Leurete Bonissoni Comunicação e Marketing: Renato Angelino Darui
CRICIÚMA
Colégio Marista de Criciúma Rua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503 Fone: (48) 3437-9122 Diretor: Jairo Rambo Dir. Educacional: Tania Burigo Gerente Administrativo: Giselle Vieira Comunicação e Marketing: Samira Dutra
CURITIBA
Colégio Marista Paranaense Rua Bispo Dom José, 2674 Seminário Curitiba - PR - 80440-080 Fone: (41) 3016-2552 Diretor: Elemar Menegati Dir. Educacional: Mario J. Pykocz Gerente Administrativo: Maurício Tourinho Comunicação e Marketing: Bruno Bonamigo Colégio Marista Santa Maria Rua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98 Curitiba - PR - 82200-210 Fone: (41) 3074-2500 Diretor: Valentin Fernandes Dir. Educacional: Gerson Carassai Gerente Administrativo: José Valdeci Melo Comunicação e Marketing: Bruna F. Gonçalves
JARAGUÁ DO SUL
Colégio Marista São Luís Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 Centro Jaraguá do Sul - SC - 89251-700 Fone: (47) 3371-0313 Diretor: Ir. Evilázio Tambosi Dir. Educacional: Vivian Roberta S. Lawin Gerente Administrativo: José Luís Finguer Comunicação e Marketing: Dinara Fabiane Picinini
JOAÇABA
Colégio Marista Frei Rogério Rua Frei Rogério, 596 Joaçaba - SC - 89600-000 Fone: (49) 3522-1144 Diretor: Ir. Roque Brugnara Dir. Educacional: Daví Antonio Ceron Gerente Administrativo: Suzana Darold Comunicação e Marketing: Luiz Domingos Guzi Neto
MARINGÁ
Colégio Marista de Maringá Rua São Marcelino Champagnat, 130 Centro - Maringá - PR 87010-430 Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo Trainotti Dir. Educacional: Yandara de Sá Gomes Gerente Administrativo: José Roberto Facco Comunicação e Marketing: Mayara Muller
PONTA GROSSA
Colégio Marista Pio XII Rua Rodrigues Alves, 701 Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR 84015-440 Fone: (42) 3224-0374 Diretor: Ir. Vanderlei Siqueira dos Santos Dir. Educacional: Ude Hasselmann Gerente Administrativo: Sergio Giacomozzi Comunicação e Marketing: Otávio Oliveira
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Colégio Marista de Ribeirão Preto Rua Bernardino de Campos, 550 Higienopólis - Ribeirão Preto - SP 14015-130 Fone:(16) 3977-1400 Diretor: Ir. Paulo Antonio Forster Ramos Dir. Educacional: Pedro Armando Fossa Gerente Administrativo: Carlos Cesar Vieira Comunicação e Marketing: Mayara do Amaral Haudicho
SÃO PAULO
Colégio Marista Arquidiocesano Rua Domingos de Moraes, 2565 Vila Mariana São Paulo - SP - 04035-000 Fone: (11) 5081-8444
Colégio Marista de Londrina Rua Maringá, 78 Jardim dos Bancários - Londrina - PR 86060-000 Fone: (43) 3374-3600
Diretor: Ir. Benê Oliveira Dir. Educacional: Ascânio João (Chico) Sedrez Gerente Administrativo: Wilson Ermerick de Souza Comunicação e Marketing: Fabiana Mustafci
Diretor: Acádio João Heck Dir. Educacional: Marize Rufino Gerente Administrativo: Aguinaldo Guerreiro Comunicação e Marketing: Tatiana Stoicov
Colégio Marista Nossa Senhora da Glória Rua Justo Azambuja, 267 Cambuci São Paulo - SP - 01518-000 Fone: (11) 3207-5866
LONDRINA
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