parecer | despacho
gRU id. mec.
rubricas nome técnico tipo de informação
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parecer
data de entrada
data de resposta
n.º registo
técnico
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Qui 24-Mar 11
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coord. gRU
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dir. D.P.G.U.
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assunto gRU
proposta para a criação do gabinete de Reabilitação Urbana página
1 1.Introdução «Cientes dos desafios e das oportunidades com que se deparam as cidades europeias e das diversidades dos seus antecedentes históricos, económicos, sociais e ambientais (…) e com o compromisso de promover uma organização territorial equilibrada baseada numa estrutura urbana policêntrica urbana.» 1 surge a figura da reabilitação urbana que se assume hoje como uma componente indispensável da política das cidades e da política de habitação, na medida em que nela convergem os objetivos de requalificação e revitalização das cidades, em particular das suas áreas mais degradadas, e de qualificação do parque habitacional, procurando -se um funcionamento globalmente mais harmonioso e sustentável das cidades e a garantia, para todos, de uma habitação condigna. As áreas de reabilitação urbana incidem sobre espaços urbanos que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infra – estruturas urbanas, dos equipamentos ou dos espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, justifiquem uma intervenção integrada. As áreas de reabilitação urbana podem abranger, designadamente, áreas e centros históricos, património cultural imóvel classificado ou em vias de classificação e respetivas zonas de proteção, áreas urbanas degradadas ou zonas urbanas consolidadas. O limite do Centro Histórico de Barcelos foi definido pelo Plano Diretor Municipal ( Resolução do Concelho de Ministros n.º 64/95 de 4 de Julho) 2, e abrange um conjunto de áreas morfologicamente e tipologicamente muito distintas, que vão desde o núcleo medieval, passando pela cidade do século XIX, até ás áreas pouco consolidadas de formação recente. Nele se incluem conjuntos patrimoniais monumentais ou não, que ficam com esta delimitação protegidos. A imagem que se segue traduz os limites físicos demarcados .
Esta abordagem privilegia medidas de fundo, apoiadas na perceção clara do papel crescentemente relevante que os centros históricos hoje desempenham como mais valia estratégica, num cenário regional de grande competitividade entre núcleos urbanos, quer do ponto de vista cultural, quer económico.
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Citação da Carta de Leipzig - Adotada na reunião informal dos Ministros responsáveis pelo Desenvolvimento Urbano e Coesão Territorial, em 24 e 25 de Maio de 2007, em Leipzig - Deutschland Publicado no Diário da República n.º152 de 4 de Julho de 1995