THE NY
UEM • FAPF LABORATÓRIO VIII Docentes: João Silva & Remígio Chilaúle Discente: Rose Mary Z. M. Dias
THE NY
THE NY O Edifício THE NY é um dos exemplos da transformação que vem ocorrendo no contexto onde o projecto está inserido: edificações residenciais de média e grande altura ocupando o lugar de casas antigas e pequenos lotes. O estreito terreno oferece uma área de aproximadamente 1000 m2 de acordo com as suas dimensões irregulares limitadas e exigiram o máximo aproveitamento do programa arquitectónico para criar um edifício de referência.
O edifício é uma torre de 21 pavimentos com três níveis de estacionamento subterrâneos e um no nível do solo. Possui um nível comercial e quatro de escritórios, sendo os restantes 15 afectos a habitação, com o último a servir de
espaço
de
lazer
aos
habitantes
do
mesmo.
O desafio de criar habitabilidade, espaços de trabalho e convívio juntamente a um diálogo urbano novo, criaram uma estética imponente que se traduz no edifício.
THE NY O que se pretende com o arranjo da fachada não é eliminar a luz solar no interior do edifício e sim controlá-la nas suas horas de maior incidência. Pretende-se também não eliminar por completo tanto a vista para a Julius Nyerere nem para o mar, por esta razão o sistema de quebra-soís horizontais foram estudados e colocados de modo a que não interfiram no campo de visão do homem. Este recurso cria uma iluminação confortável e uma sombra no interior do edifício, e não funcionam apenas no sentido de tornar os espaços internos mais confortáveis, mas também para o objectivo de gerar uma fachada incorporada com uma linguagem uniforme. É importante também ressaltar que além destas funções a fachada
também
desempenha
um
papel
estético
importante quando falamos de primeira impressão do edifício, sua integração no local e o impacto visual do mesmo.
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O
estacionamento
de
veículos
foi
considerada como uma das principais forças A
solução
estrutural
consequência
é
motivadoras
na
disposição
da
estrutura.
do
aproveitamento do terreno O
extremamente estreito.
programa
do
edifício
determinou
quantos lugares de estacionamento seriam Para optimizar o espaço das
precisos para cumprir com a demanda
caves e poder libertar o piso
habitacional e de escritórios.
térreo
foi
adoptada
uma
estrutura de malha 7,6x6,4m
A solução foi então de usar três níveis
que possibilita também as
subterrâneos para estacionar estes veículos
plantas ´livres’ nos escritórios
que
e apartamentos.
habitação.
pertencem
maioritariamente
a
O sistema que se irá usar para efectuar o abastecimento de água será o sistema indirecto
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de distribuição de água com bombeamento. Isto quer dizer que a água é abastecida publicamente mas não entrará directamente para ser utilizada, esta será levada primeiro a um reservatório subterrâneo de onde será bombeada até ao reservatório superior e de onde sairá para o consumo por uma tubagem central que efectuará a distribuição pelos pisos.
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No caso das habitações será utilizado o sistema Mono Split que permite uma unidade interior para uma unidade exterior, é económico e o mais comum que se usa. Nos escritórios e ginásio será usado o sistema VRF (VRV) - que permite várias unidades interiores para uma unidade exterior.
As unidades exteriores VRF abastecerão 8 unidades interiores. Será prevista uma rede de drenagem de condensados em PVC e serão transportadas até a ETAR na cave -1.
THE NY No que concerne a protecção aos incêndios estão dispostas as protecções passiva (propagação vertical – câmeras corta fogo) e activa (equipamentos de combate como - mangueira, extintores e sprinklers chuveiros automáticos - em todos os pisos); meios de
alerta (sistema de alarme e de detecção de fumos), meios de fuga (escadas de segurança e iluminação de
segurança
nos
corredores
comuns).
É na sala de controle onde se irão gerir os sistemas de AVAC, CCTV (o edifício terá câmeras de vigilância em todas as áreas comuns de todos os pisos, bem como nas entradas principais e recepção do edifício), Detecção
de
Incêndios,
Segurança
e Acessos
Electrônicos e alarmes. No primeiro piso há o acesso electrônico tanto para a entrada das caves como na recepção, portanto, o sistema de segurança implementado permite o melhor controle de acessos ao edifício pelas pessoas.
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Conceitos de flexibilidade, integração dos usos, comunicação e bem-estar dos funcionários foram também os condutores da solução final proposta. Os espaços não são totalmente abertos, mas também não são totalmente fechados sendo separados por divisórias como estantes altas ou separadores de madeira. A proposta é de integração dos espaços a partir de um layout flexível que proporciona o trabalho em grupo. Mesmo com uma proposta mais informal, o escritório não deixa de passar seriedade.
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Com
o
princípio
de
maximizar o espaço e ao mesmo tempo torná-lo confortável, dois a três apartamentos por andar
foram
dispostos
simetricamente relação
à
vertical
do
em circulação edifício,
totalizando 32 unidades.
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O
projeto
alinha-se
a
necessidade
dos
moradores por espaços fluídos, amplos e funcionais que aproveitam o máximo a vista previlegiada, promovendo o espaço exterior como continuação do interior. A integração de ambientes é uma das chaves para aproveitar ao máximo o espaço nos apartamentos,
e
sendo
assim,
foram
priorizadas as áreas livres e de lazer, que é
onde as pessoas passam a maior parte do tempo.
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