Green W lk Monografia:
Rede de espaços verdes
Mobilidade Sustentável Docentes: Domingos Macucule e Benilda Reis Discente: Rose Mary Zacarias Manaca Dias UEM - FAPF - Laboratório III - II Ano - I Semestre - 29 /05/15
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Mobilidade Sustentável
Resumo Nos dias de hoje, onde a competitividade para se alcançar bons níveis de qualidade de vida é alta, o acesso a espaços verdes e a existência de um ambiente urbano sustentável são factores determinantes para se alcançar este propósito. Portanto, quando se fala ainda de um corredor verde e dos benefícios que este poderia trazer para a urbe tais como a promoção de uma mobilidade sustentável e redes de espaços ecologicamente amigáveis funcionando de uma forma integrada, notase a necessidade de começar a pensar nestes conceitos e aprofundá-los. Pois, para além de promover uma qualidade superior ao espaço urbano e alcançar uma boa qualidade de vida devamos também mitigar alguns impactos negativos e incentivar a população a procurar em conjunto a solução para estes problemas.
Palavras-Chave: Sustentabilidade, Mobilidade, Corredores verdes, Conforto, Conectividade, Ecologia, Paisagismo, Rede de espaços verdes, Cidade, Espaço urbano.
Abstract Lately, where competitiveness to achieve high levels of life quality is high, the access to green spaces and the existence of a sustainable urban environment are critical factors for achieving this purpose. Therefore, when it comes of a green corridor and the benefits that this could bring to the cities such as the promotion of sustainable mobility and eco-friendly spaces networks working in an integrated system, there is a necessity to start thinking about these concepts and further develop them in addition to promote a higher quality of urban space and achieve a good quality of life as well as mitigate some negative impacts and encourage people to look at the overall solution to these problems.
Keywords: Sustainability, Mobility, Green Corridors, Comfort, Connectivity, Ecology, Landscaping, Green Spaces Network, City, Urban Space. Docentes: Domingos Macucule e Benilda Reis Discente: Rose Mary Zacarias Manaca Dias UEM - FAPF - Laboratório III - II Ano I Semestre - 29/05/15
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Introdução Os conceitos a serem abordados neste trabalho de pesquisa são de uma importância vital no que concerne a abordagem sustentável que devemos implementar nos dias de hoje nas nossas cidades. São elementos necessários para uma melhor qualidade de vida nas nossas urbes e, portanto, interessam-nos a todos como um todo. A participação de toda a comunidade desde o arquitecto em si ao peão leigo precisa ser efectiva e abrangente no âmbito da conscientização ambiental e social, num planeamento correcto e estratégico para um melhor desenvimento em todos os aspectos para garantir estes recursos a gerações vindouras. Há muito fala-se sobre redes de espaços verdes e o que este conceito, pode-se dizer assim, procura transmitir ao homem como cidadão na sua constante busca de melhorar as suas condições de vida, são as ferramentas para este alcançar o maior conforto e bem-estar possível. Constituem, pois, estes espaços, um suporte ecológico e ambiental fundamental e estabelecendo a sua conexão através de redes de espaços verdes
que
além
de
conter
elementos
que
incrementam
a
sustentabilidade urbana, previlegiem a deslocação por modos suáves, além de promover uma nova solução requalificativa e paisagística do território.
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Revisão da literatura O conceito de corredores verdes (green walks) surgiu há muito tempo e foi evoluíndo com o passar do tempo, passando por várias fases e etapas até chegar ao conceito que nós conhecemos e é usado hoje em dia. Os primeiros conceitos que surgiram tinham como o principal objectivo proteger o espaço verde envolvente nas áreas urbanas, promover o desporto e o lazer e contribuir para a melhoria da qualidade do ar. Segundo Fadigas (1993), entende-se por espaço verde o conjunto de áreas livres, ordenadas ou não, revestidas de vegetação, e que exercem funções de protecção ambiental,
integração
paisagística
ou
arquitectónica, e/ou de recreio.
Objectivos Os objectivos gerais que se pretendem alcançar com este trabalho de pesquisa são de aprofundar os conhecimentos referentes a estes temas, fazendo uma reflexção sobre eles e de como estes afectam a sociedade seja de maneira negativa ou positiva, bem como tentar evidenciar o conhecimento adquirido com as leituras de referências significativas efectuadas sobre o tema. E, claro, além disto tudo, procurar transmitir o conhecimento adquirido com estas pesquisas. Já os objectivos específicos referentes a este tema de pesquisa baseiam-se na procura de aprofundar os conhecimentos sobre a rede de espaços verdes e como estes foram e ainda hoje são feitos em várias cidades do mundo. Mostrar a relação existente entre os temas e conceitos a abordar e porquê eles se inter-relacionam, bem como a sua relação com o espaço a sua volta.
Metodologia A abordagem seguida para se desenvolver este trabalho foi a geral e actual, falando do tema como um todo, introduzindo e abordando o conceito de corredores verdes e como estes em conjunto com a realização de uma mobilidade sustentável podem ajudar a melhorar a qualidade do espaço urbano e de vida do cidadão. Posto isto, abordar em seguida o caso Moçambicano e da cidade de Maputo em particular, procurando explicar e explorar o desafio da continuidade - conectividade possível das áreas verdes urbanas da cidade enquanto valor ecológico, Docentes: Domingos Macucule e Benilda Reis Discente: Rose Mary Zacarias Manaca Dias UEM - FAPF - Laboratório III - II Ano I Semestre - 29/05/15
social e criativo.
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Surgimento do conceito de Green Walk Quando se começa a falar de um tema como este - green walk, traduzido commumente como ‘corredores verdes’ - temos que sempre voltar ao passado, apoiarmo-nos na história e procurar saber o que significa um green walk, como é que este surgiu, quando é que surgiu e com que propósito surgiu. Para responder a estas questões é preciso compreender primeiro o desenvolvimento deste conceito no âmbito geral. O surgimento dos corredores verdes como uma realidade planificada e efectuada cruza-se um pouco com a história da Inglaterra e da revolução industrial, quando as cidades começaram a registrar um crescimento assombroso e surgiu a necessidade de se criar espaços livres que pudessem corresponder as necessidades das massas populacionais que até aquele tempo não sentiam a necessidade extrema de possuir espaços deste calibre, resultando assim numa estratégia de planeamento. Foi a partir do período industrial que o conceito de espaço verde urbano surgiu, e este foi entendido como um espaço que tinha como objectivo recriar a presença da natureza no meio urbano. Percebeu-se então, a necessidade de procurar obter uma melhor qualidade do espaço público urbano, inserindo por sua vez os elementos naturais no meio urbano para propósitos benéficos ao ambiente. Desde este período vários outros conceitos como greenway, parkway e greenbelt foram se desenvolvendo, apesar de estes não serem iguais. Fala-se então de um sistema de parques interligados que pode ser referido como um espaço respiratório (greenbelts) adoptado por J. C. Loudon e que eram inicialmente intencionados para a recreação e a união de zonas contínuas e de caminhos verdes, como um espaço contínuo de elementos verdes. Um exemplo bem reconhecido e aclamado é o do Central Park em Nova York, em que procurou-se criar um ‘pulmão verde’, ou seja, um espaço que fosse verde e ao mesmo tempo suficientemente grande para
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produzir oxigénio necessário à compensação das atmosferas poluídas naquele contexto urbano e que também possuísse outras funções recreativas e ambientais.
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Este conceito do Central Park evoluiu e passou de uma configuração de superfície extensa para um modelo linear: o greenbelt, que rodea o centro físico da cidade, separando a zona de expansão periférica da cidade. Frederich Olmsted foi um dos primeiros arquitectos a introduzir o termo greenway, sendo também o arquitecto responsável por alguns dos principais projectos de paisagismo americanos como o Parque de Boston e o referido Central Park. Mais tarde foi empregue também por Olmsted e Vaux o termo Parkway - uma espécie de sistema de parques interligados. O que difere estes conceitos dos greenwalks é, não só a capacidade evolutiva que este último alcansou, mas também o facto dos corredores verdes possuírem vários elementos interligados
e
conectados
juntamente com várias funções pré-estabelecidas, facto que não se verificava nos conceitos anteriores que procuravam ater-se somente a uma função do espaço. Pois é dito que “O planeamento não pode ter somente um único objectivo, pois desperdiça recursos e destrói a qualidade da paisagem, portanto, deve-se, procurar continuamente moldar os diferentes usos da terra entre si e com o ambiente” (Turner 1997). Hoje, portanto, já se tem consciência que é mais vantageoso, economicamente correcto e ambientalmente sustentável planear o espaço tendo em conta as diferentes funções e usos deste e as funções sociais e ecológicas do verde.
Evolução do conceito Os Corredores Verdes são entendidos como “Espaços livres lineares ao longo de corredores naturais, como frentes ribeirinhas, cursos de água, festos, canais, vias cénicas, linhas férreas convertidas em usos de recreio, que ligam entre si parques, reservas naturais, património cultural e áreas habitacionais” (Little 1990). O conceito de greenwalk parte do princípio de uma corrente de elementos ‘verdes’ interligados em que o peão pode circular. A este conceito ligam-se outros mais que além de complementá-lo dão um novo estatuto e qualidade ao espaço, o Docentes: Domingos Macucule e Benilda Reis Discente: Rose Mary Zacarias Manaca Dias UEM - FAPF - Laboratório III - II Ano I Semestre - 29/05/15
que não se quer dizer que o espaço ao longo deste corredor tem de ser necessariamente verde.
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O que se tenta explicar é que o espaço tem que sim possuir elementos verdes, mas também tem que possuir elementos que complementam e que dão valor e sentido ao verde, ajudando-o a integrar-se de uma forma coesa e consisa ao meio que o rodeia. Contudo, não devemos desmerecer a importância que o verde tem e o outro tipo de qualidade que este confere ao espaço urbano. Nos greenwalks, é regularmente associado o elemento água com a vegetação, que além de fazer uma combinação esteticamente agradável, é sustentavelmente correcta. Outra das vantagens é a facilitação para a criação de caminhos para os pedestres e ciclistas, apelando assim a uma mobilidade sustentável (a abordar ao longo do trabalho) e a integração de infraestruturas viárias de pequeno e médio porte com estes espaços que auxiliam a mobilidade urbana. Isto provém da necessidade destas áreas verdes penetrarem na cidade de modo contínuo. A finalidade de melhorar a qualidade de vida da população urbana, a necessidade de espaços para recreação e lazer, preservação de áreas ambientais e dos recursos hídricos; todos estes são os objectivos que um greenwalk tenta alcansar ao conectar vários espaços verdes ao longo do espaço urbano. Esta conectividade do espaço pode-se alcançar mesclando elementos variados como bancos para sentar ao longo do caminho, ciclovias para se andar de bicicletas, passadeiras para os peões poderem caminhar, lagos ou rios que podem abrigar espécies como patos, peixes, etc., e muitos outros elementos vantageosos.
Funções e usos dos corredores verdes “O verde contribui para manter um equilíbrio saudável, físico e psicológico do homem e oferece momentos relaxantes em contato com os elementos da natureza” Costaiola (2008). Pesquisas mostram que ser-se activo e caminhar pelos espaços verdes exteriores não é somente um benefício para o corpo mas também para a mente e ajuda as pessoas a sentirem-se conectadas com a comunidade e com a natureza. Os corredores verdes são livres e são acessíveis a todas idades.
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É dito que os greenwalks possuem três grandes grupos de funções (além das outras funções complementares que se podem adicionar), que revolvem basicamente na função ecológica, função recreativa e função cultural. Criar um corredor verde não é uma tarefa fácil e é necessário se fazer um vasto leque de pesquisas referentes ao espaço de implementação e quais benefícios teria localizar um corredor verde naquela zona. Isto lembra-nos um pouco, e tem sim uma relação, com as operações urbanísticas que podem ser levadas a cabo para melhorar a qualidade do espaço urbano. Fala-se também na qualidade do espaço, mas não se sabe concretamente em que aspectos este espaço deve melhorar para alcansar a tal afamada qualidade. Isto para lembrar também que não podemos e não devemos ver o corredor verde apenas na vertente estética ou desenvolver um corredor verde apenas para melhorar esteticamente ou 'fazer ficar bonita' uma região sem realmente preocupar-se com o estatuto e com a capacidade do espaço de se tornar mais e de ser mais. “Corredores verdes são espaços lineares abertos que desempenham diversas funções ecológicas, como conectar fragmentos de vegetação, proteger corpos hídricos, possibilitar o manejo das águas das chuvas, melhorar a qualidade do ar e a sua humidade e conservar a biodiversidade. Além disto, quando em zonas urbanas, eles promovem múltiplos usos para a população como transporte, com ciclovias, trilhas e passeios e recreação” Frischernbruder e Pellegrino (2006). A função ecológica basicamente serve na manutenção da biodiversidade, protecção de áreas naturais, ajuda na manutenção da vegetação e no melhoramento da qualidade do ar e da água intervindo positivamente em processos que ajudam a diminuir o risco de erosão, entre outros. Já a função recreativa fornece espaços para recreio e lazer e também contribui na criação de vias de circulação alternativas aos meios motorizados e poluentes, ajudando a promover a mobilidade sustentável e estimulando o convívio e o exercicio físico. A função cultural entra em acção ao se contribuir na preservação do património histórico e cultural valorizando a qualidade estética da
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paisagem. Estas funções podem e devem desempenhar-se em simultâneo, criando assim uma rede de espaços verdes.
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Os greenwalks podem ser entendidos também como uma rede de ligações de espaços verdes espalhados e conectados entre si, aproveitando as futuras potencialidades de cada espaço e agregando-os na procura de alcançar um outro nível acima do esperado. Actualmente países da Europa procuram criar greenwalks (corredores verdes) também chamados de ecological networks (redes ecológicas) como uma estratégia de sustentabilidade urbana e ambiental. Estes corredores podem ser fluviais que se desenvolvem ao longo de linhas de água no ambiente urbano, os que promovem espaços de recreio à cidade e acesso a áreas naturais e aqueles que conservam a natureza unindo manchas de paisagem natural. A combinação destes corredores forma um sistema integrado, relacionando vários tipos de usos e proporcionando sistemas de circulação em escalas mais alargadas que promovem a mobilidade sustentável como um meio comum e não apenas uma obrigação. Devido ao crescimento constante nas áreas urbanas e a uma desorganização registrada na utilização da sua infra-estrutura, problemas vem surgindo para as pessoas e o meio ambiente. A maneira como as pessoas estão a deslocar-se nas vias urbanas contribuem negativamente para o surgimento destes problemas e medidas foram discutidas e acordadas para remediar este mal.
Sustentabilidade no transporte urbano O que consideramos sustentável em termos de transporte urbano é a aquilo que permite que as necessidades básicas de acesso e mobilidade das pessoas sejam satisfeitas de forma que possa ser compatível com a saúde humana e o equilíbrio do ecossistema, bem como deve possuir custos economicamente aceitáveis sem que danifiquem o meio ambiente ao emitir substâncias poluentes. E os danos não são somente referentes ao meio ambiente, pois problemas de saúde para a população podem ser causados pelo trânsito e estes podem se agravar a cada dia que passa.
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Um corredor verde que possui uma mobilidade sustentável é aquele que num espaço contínuo peões e ciclistas podem circular sem ferir o ambiente, como um escape à mobilidade motorizada. A necessidade de mudanças profundas no padrão de mobilidade que actualmente mostrase insustentável em algumas cidades impulsionou esta mudança de mentalidade e daí procurou-se chegar neste conceito de mobilidade sustentável. Portanto, este conceito surge também da necessidade do homem corrigir os efeitos negativos que ele próprio causa com a poluição atmosférica e outros factores negativos; este junta dois meios para atingir um fim e ao mesmo tempo que se pretende diminuir a poluição do ar procura-se promover a prática do exercício físico e o contacto com a natureza.
A mobilidade sustentável como solução Os veículos motorizados de uns tempos para cá deixaram de ser um meio alternativo de circulação e passaram a ser uma necessidade para se alcançar grandes distâncias. Uma maneira de tentar resolver este problema seria introduzir sempre que possível faixas de circulação pedonais e cicláveis, separadas do tráfico automóvel por faixas de vegetação. Pois se não se consegue erradicar o problema pode-se ao menos tentar fazer com que o seu impacto seja menor, isso é, se deixar de utilizar estes meios de transporte que se tornaram uma necessidade é um processo difícil, então que as pessoas ao menos utilizem estes meios de maneira mais sustentável. As bicicletas são consideradas o grande destaque desta forma de circulação, pois além de não causarem problemas à saúde como stress, problemas de audição, irritabilidade, neuroses, etc., faz o contrário que é ajudar na saúde através da prática de exercício físico, não poluem o ambiente e são economicamente acessíveis. Portanto, as ciclovias são um bom exemplo de como alcançar uma mobilidade sustentável. A busca pela melhoria da qualidade de vida da população reside também na melhoria da qualidade do trânsito nas cidades e a mobilidade Docentes: Domingos Macucule e Benilda Reis Discente: Rose Mary Zacarias Manaca Dias UEM - FAPF - Laboratório III - II Ano I Semestre - 29/05/15
sustentável é um excelente meio de alcançar tais resultados.
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Conclusão:
Síntese
e
Analogia
com
o
caso
de
Maputo/Moçambique De uma forma geral, o que se procura obter com este trabalho é tentar alertar dos problemas e as potencialidades que o espaço urbano carrega consigo. Maputo sendo uma àrea metropolitana e uma cidade ainda em expansão ainda registra uma carência notável de espaços verdes de lazer e de uma circulação de qualidade. O que se procura extrair com este aprendizado não é a capacidade de poder observar e apontar os vários problemas que existem na cidade de Maputo e sim procurar entender como podemos alcançar um melhor nível de vida que beneficie não só a sociedade mas também o próprio espaço urbano. Maputo tem potencialidade para que no futuro possam se realizar projetos de greenwalks que conectem zonas e possam resgatar valores ecológicos perdidos em zonas mal exploradas. O crescimento da cidade de Maputo é notavel a cada dia que passa e com isto novos problemas urbanos surgem e a cidade começa a ficar sobrecarregada destes problemas. Entao perguntamo-nos: Como os solucionar? Há que ter a capacidade de entender o que o espaço necessita e os seus prós e contras. Pois ao mesmo tempo em que estas redes de espaços verdes trazem uma mais valia ao tecido existente e promovem percursos com excelentes potencialidades, existem sempre os side-efects que têm de ser considerados. Assim, se os ganhos são maiores que as perdas, há uma possibilidade de se implementar com sucesso estas estruturas ecológicas. Os espaços com estas potencialidades existem na cidade de Maputo, apenas têm de ser melhor explorados, pois o conceito das redes de espaços verdes (conexão destes espaços) é possível de ser realizado agregado a estes a mobilidade urbana sustentável. Tem que haver interesse, curiosidade, boa vontade e fundos para poder tornar este projecto realidade.
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