Curso Rigging & Hoist Industrial - Módulo 1

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Curso à Distância

Módulo 1

Rigging & Hoist Industrial Amarração e Içamento de Cargas Conceitos, Definições e Regulamentação

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Apresentação Prezados Alunos, É com grande satisfação que iniciamos mais um curso à distância, tendo mais uma vez a oportunidade de contribuirmos para a evolução profissional daqueles que confiaram em nosso trabalho. Esperamos que o conteúdo deste curso seja de grande importância no planejamento e na execução das ações corretivas e preventivas a serem implementadas pelos alunos em suas respectivas empresas. Destacamos que o conteúdo do curso, dividido em 10 módulos, foi desenvolvido de forma a conscientizar, orientar e motivar os alunos para a real necessidade da implementação de mudanças no atual modelo de gestão adotado pela grande maioria das empresas em relação as suas operações internas de içamento de cargas. O curso procura destacar que as conhecidas características da improvisação e do imediatismo, comprovadamente existentes no modelo atual de gestão das operações de içamento de cargas, precisam ser eliminadas e substituídas pela adoção consolidada e integrada da cultura da prevenção e do planejamento. Poucos gestores estão devidamente conscientizados e adotam uma postura de valorização e adoção dos conceitos relacionados a Segurança do Trabalho, priorizando apenas a obtenção dos melhores resultados finais planejados para o processo produtivo, esquecendo-se que, a obtenção destes resultados está diretamente relacionada aos níveis de segurança e confiabilidade das operações de içamento de cargas, obviamente nas empresas que utilizam deste recurso de movimentação de materiais. Portanto, afirmamos que este é o fundamento do nosso curso, ou seja, os alunos devem refletir sobre as condições atuais que as operações de içamento de cargas são realizadas em suas empresas, e, de forma consciente e planejada, propor as mudanças necessárias em benefício da segurança, confiabilidade e regularidade do fluxo de materiais por içamento ao longo da cadeia produtiva.

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Apresentação Todos os conceitos, definições, orientações e situações expostas ao longo do curso, foram extraídos da nossa experiência de longos anos atuando diretamente em processos de desenvolvimento e capacitação de equipes operacionais nos mais diversos ramos de atividades industriais. Ao presenciar, conduzir e participar de centenas de operações de içamento de cargas realizadas no âmbito industrial, tanto em procedimentos de rotina, como em treinamentos teóricos e práticos, registramos um grande número de situações diagnosticadas tecnicamente, que nos possibilitou desenhar com bastante propriedade, o modelo de gestão atual das operações de içamento de cargas praticado na grande maioria das indústrias, e compará-lo com o modelo que desenvolvemos e que consideramos como mais seguro e confiável. No decorrer do curso, à medida que o conteúdo for ministrado em cada um dos módulos, os alunos terão a oportunidade de desenvolverem suas próprias comparações entre o modelo praticado em suas empresas, e o modelo que recomendamos. Concluindo, podemos afirmar, de forma antecipada, que as teorias da Prevenção, do Planejamento, da Capacitação e Regulamentação, formarão as bases fundamentais de sustentação do modelo de gestão que pretendemos abordar ao longo do curso, ou seja, a partir da adoção destas bases, as características enraizadas do modelo atual, tais como a improvisação, o imediatismo e o descumprimento das normas vigentes, passam a não ter mais condições favoráveis para serem praticadas. Estaremos sempre atentos durante o curso em relação as opiniões, sugestões e dúvidas dos alunos, e dispostos a nos empenharmos ao máximo para contribuirmos de forma decisiva para o melhor desempenho de todos. Sucesso a todos. Eugenio Rocha Consultor, Instrutor e Tutor Responsável.

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Índice do Conteúdo

Módulo 1 (A e B)

Conceitos, Definições e Regulamentação 1 – Introdução – Planejar para Confiar. - 01 2 – Conceitos, Fundamentos e Definições - 04 3 – Questionário do Aluno – Módulo 1 (A) - 09 4 – Regulamentação Direta e Indireta - 10 5 – Questionário do Aluno – Módulo 1 (B) - 20 6 – Interação e Assessoria - 21 7 – Direitos Autorais Reservados - 24

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Introdução Planejar para Confiar.


Introdução Planejar para Confiar Em todas as industrias, não importa o seu tamanho, complexidade e posição que ocupa no seu mercado de atuação, todas, indistintamente, possuem como objetivo principal, o atendimento à demanda dos seus consumidores, afinal, este é o propósito responsável pela sua existência. Esta dedução não apresenta nenhuma novidade para todos nós, entretanto, é a partir dela que podemos identificar inúmeros fatores que certamente nos levarão a refletir sobre a importância do planejamento para que as industrias consigam alcançar, de forma vitoriosa, o seu objetivo principal. Neste contexto, alguns fatores que deveriam ser sistêmicos, integrados e coerentes, parecem estar esquecidos e ignorados por muitos gestores, na grande maioria das nossas industrias, ou sejam, planejam a produção em termos de resultados finais, mas não planejam adequadamente os meios para que estes resultados sejam alcançados. Podemos denominar este modelo de gestão de “PDP - Planejamento Desplanejado da Produção” , fazendo uma analogia com o conhecido modelo PCP – Planejamento e Controle da Produção. A esmagadora maioria das industrias brasileiras possuem um planejamento e uma programação para os seus processos produtivos, porém, menos de 5% destas indústrias possui um planejamento adequado, eficaz, seguro e confiável das suas operações intralogísticas, notadamente, das operações de movimentação de cargas por içamento. As operações de içamento de cargas devem ser consideradas estratégicas sob o ponto de vista do Planejamento e Controle da Produção, pois a descontinuidade no fluxo do abastecimento dos processos produtivos dependentes desta operação, certamente resultarão em reflexos negativos para a Cadeia Produtiva.

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Introdução Os investimentos em máquinas e equipamentos de última geração e de elevado valor financeiro, lamentavelmente não são acompanhados proporcionalmente de investimentos em áreas essenciais que devem operar de forma integrada na busca dos resultados almejados, tais como, o suprimento de produtos de qualidade, a capacitação de equipes e planos de manutenção preventiva. No contexto do nosso tema principal, o suprimento de produtos de qualidade refere-se a aquisição de acessórios destinados a amarração das cargas para içamento, que devem atender as exigências de conformidade e compatibilidade técnicas, dentre outras. Normalmente a aquisição destes acessórios é realizada por profissional não capacitado, sem critérios técnicos e apenas com base no menor custo negociado, e não no melhor custo e benefício. A capacitação de equipes, que normalmente não atende as exigências operacionais, deve ser contemplada com investimentos regulares e suficientes na realização de cursos de formação e reciclagem de boa qualidade, afinal, esta é uma determinação legal do MTE. Os planos de manutenção, geralmente inexistentes, ou quase sempre deficientes, precisam ser permanentemente atualizados, e implementados por pessoal devidamente qualificado para a prática do conceito preventivo. É comum observarmos em muitas empresas, operações de içamento de peças, ou componentes de elevado valor, sendo amarrados inadequadamente e com cabos de aço, cintas de poliéster, ou ainda, correntes, mal dimensionados e em estado precário, colocando em risco pessoas, equipamentos, produtos e instalações, tudo isso, ocorrendo na maioria das vezes sob os olhares e o conhecimento da Supervisão, e até mesmo do SESMT da empresa. É este cenário que precisa receber mais atenção, comprometimento e competência por parte das empresas e dos seus prepostos,

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Módulo 1 (A) Conceitos e Definições.


Conceitos e Definições O modelo de gestão que recomendamos para as operações de içamento de cargas é baseado no seguinte conceito:

O içamento de cargas precisa ser seguro, planejado e gerido de forma sistêmica para que seja confiável, e atenda as necessidades do fluxo de materiais ao longo da cadeia produtiva.”

Definimos como seguras, planejadas e bem geridas, todas as operações de içamento de cargas que são realizadas dentro dos padrões de conformidade e compatibilidade técnicas, ou seja, equipamentos, acessórios, equipes, ambiente, manutenção, cumprimento de normas, dentre outros fatores, atendam a todas as exigências pertinentes a este tipo de operação, tanto no âmbito operacional, como em relação ao modelo de gestão adotado. As operações de içamento de cargas, por definição, devem ser consideradas como etapas estratégicas a serem cumpridas com equilíbrio, regularidade e confiabilidade no processo de abastecimento do fluxo de materiais ao longo da cadeia produtiva. É preciso desenvolver, praticar e priorizar o conceito da visão sistêmica do processo produtivo, desde a entrada dos materiais, ou matéria primas, até a armazenagem e expedição do produto acabado, entendendo que todas as etapas do processo possuem a sua importância no contexto final. Os gestores que praticam a visão sistêmica em seus processos produtivos, reconhecem e defendem a importância das operações de içamento de cargas para que o seu planejamento e controle da produção seja comprovadamente eficaz.

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Conceitos e Definições Por outro lado, os gestores que não praticam, a visão sistêmica, desempenham o seu trabalho de forma desequilibrada, dedicando atenção especial a determinadas etapas do processo, em detrimento de outras etapas igualmente importantes no contexto produtivo geral.

A visão sistêmica considera o processo produtivo como um todo, valorizando todas as etapas igualmente, reconhecendo a importância de cada uma delas no contexto geral. Em grande parte das nossas indústrias, os gestores dos diversos departamentos adotam modelos de gestão ultrapassados, acreditando que o seu trabalho específico é dotado de maior importância para a empresa, do que o trabalho do seu colega de outro departamento. Esta postura, além de prejudicar o elo de dependência e interação necessário entre os departamentos, afinal, todos fazem parte de uma mesma empresa, e possuem um mesmo objetivo final, ainda contribui para o desequilíbrio e queda de produtividade do processo como um todo. Considerar os setores que realizam as operações de içamento de cargas como mais importante que outro setor do processo, ou viceversa, não gera nenhum benefício para a cadeia produtiva e, em consequência, para a empresa. Os processos de transformação, leia-se produção, em nenhuma hipótese, devem ser considerados como atividades mais importantes que a movimentação de materiais, pois os primeiros são totalmente dependentes do segundo, e todos fazem parte da cadeia produtiva, sendo, portanto, responsáveis igualmente pelos resultados finais obtidos pela empresa.

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Conceitos e Definições O quadro a seguir, define a base conceitual que norteará o conteúdo deste curso, destacando os quatro elementos essenciais para se alcançar os níveis ideais de segurança e confiabilidade requeridos pelas operações de içamento de cargas no âmbito industrial.

Destacamos que o desenvolvimento de um Plano de Amarração e Içamento de Cargas – PAIC, deve contemplar em suas diretrizes gerais os quatro elementos apresentados no quadro. A cultura da prevenção, a prática sistemática do planejamento, os programas de capacitação de equipes, e o cumprimento das normas vigentes, compõem um conjunto mínimo de medidas fundamentais para a melhoria contínua das condições de segurança e confiabilidade das operações de içamento de cargas.

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Conceitos e Definições É notório que uma grande parcela das nossas indústrias não cultiva o conceito e a postura da prevenção em suas equipes e processos produtivos. Poucas medidas são adotadas neste sentido, sendo sempre conduzidas a partir de ações iminentemente corretivas, ou seja, depois que determinado risco potencial torna-se causa preponderante de um acidente, providencia-se a sua eliminação. As operações de içamento de cargas somente alcançarão os níveis ideais de segurança e confiabilidade no contexto produtivo, quando for dedicada a elas uma atenção especial com ações sistemáticas que visem conscientizar e motivar toda a equipe envolvida, sensibilizando a todos para que haja um maior comprometimento com a prevenção e com o cumprimento das normas vigentes. Recomendamos o estabelecimento de um Plano de Amarração e Içamento de Cargas – PAIC, como uma medida essencial para a melhoria dos níveis de segurança e confiabilidade das operações, devendo o plano constar em seu escopo os 12 elementos fundamentais de gestão que vamos abordar mais adiante neste curso. Estes 12 elementos formam a estrutura do planejamento a ser adotado para o PAIC, e abordam os seguintes temas: Regulamentação

Acessórios

Ambiente

Auditoria

Amarração

Manutenção

Equipamentos

Cargas

Informação

Operações

Equipes

Fornecedores

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Teste o Seu Aprendizado Questionário Módulo 1 (A) 1) Defina o que é Visão Sistêmica da Cadeia Produtiva de uma empresa. 2) Descreva o que é gerir as operações de içamento de cargas de forma sistêmica no contexto produtivo de uma empresa. 3) Explique porque as operações de içamento de cargas são consideradas estratégicas para os processos produtivos. 4) Relacione os 4 elementos que compõem a base conceitual da Segurança e Confiabilidade nas operações de içamento de cargas. 5) No desenvolvimento do Plano de Amarração e Içamento de Cargas – PAIC, quais são os 12 elementos que devemos considerar ? Atenção: a) O certificado on line do curso somente será emitido para os alunos que responderem integralmente e enviarem os questionários para a correção e comentários do instrutor / tutor. b) Estude cada módulo e responda em seguida o questionário correspondente, guarde-o para revisão e envio ao final do curso. c) Ao responder os questionários, faça-o utilizando das suas próprias palavras, evitando transcrever textos na íntegra. d) Após concluir o curso, o aluno terá 10 dias para revisar todos os questionários e enviá-los ao instrutor / tutor.

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Módulo 1 (B) Regulamentação.


Regulamentação Certamente temos em nosso país uma legislação avançada e bastante satisfatória no ponto de vista técnico, no campo da Segurança do Trabalho, além do recurso e apoio das diversas normas internacionais pertinentes. Entretanto, temos sérias deficiências no campo da fiscalização. Comprovadamente, a grande maioria das indústrias não cumpre com as suas obrigações referentes as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho devido a dois fatores fundamentais relacionados diretamente a própria cultura dos nossos gestores e colaboradores, ou sejam:

1 – Forte cultura do imediatismo e da improvisação, também conhecida como o “jeitinho brasileiro.” 2 – Fiscalização deficiente, ou inexistente, e ausência de punições exemplares amplamente divulgadas. Estes fatores são facilmente comprovados no segmento industrial, dentre outros, evidenciando total ausência de consciência, respeito, comprometimento e responsabilidade de muitos dos nossos gestores e colaboradores para com as questões de segurança e prevenção de acidentes. Por sua vez, os órgãos competentes, responsáveis pela fiscalização e punição dos responsáveis pelo não cumprimento das normas vigentes, não atuam com o rigor que deveriam, dando ensejo a condições de acidentes cada vez mais potencias diagnosticadas em nossas indústrias.

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Regulamentação O quadro a seguir, apresenta os elementos de gestão básicos do processo de regulamentação das atividades de movimentação interna de materiais, destacando-se as operações de içamento de cargas que, neste contexto, certamente apresentam os maiores riscos de acidentes.

A regulamentação interna das operações de içamento de cargas deve ser contemplada prioritariamente com os preceitos contidos na Norma Regulamentadora 11, do Ministério do Trabalho e Emprego, adotandose como apoio técnico as normas da ABNT / NBR, e, em sua ausência, deve-se buscar o embasamento técnico nas normas internacionais mais conhecidas, como a ISO, DIN, ASME, CEN e FEM. Estas normas internacionais, de origens americana, alemã e europeia, fornecem importantes subsídios técnicos que certamente complementarão as eventuais deficiências, ou ausências de abordagens específicas em nossas normas.

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Regulamentação O Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece, de forma direta, a partir da Norma Regulamentadora 11, as condições que devem ser observadas pelas indústrias em relação aos equipamentos de içamento, os acessórios utilizados na amarração das cargas, a capacitação de operadores e aspectos relacionados a sua saúde, além de ações direcionadas à inspeção e manutenção dos recursos mecânicos empregados nas operações.

De forma indireta, porém não menos importante, o MTE estabelece condições gerais e específicas para máquinas e equipamentos, através da Norma Regulamentadora 12. Devemos também destacar e considerar outras Normas Regulamentadoras (NR) com aplicabilidade importante e necessária nas operações de içamento de cargas, tais como, NR.6 – Equipamentos de Proteção Individual, NR 26 – Sinalização de Segurança, dentre outras. Safemov Consulting

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Regulamentação As Normas Técnicas, nacionais e internacionais, são fundamentais para a regulamentação das operações de içamento de cargas, pois é a partir delas que as indústrias obterão a devida fundamentação cientifica que caracterizará as conformidades e compatibilidades técnicas dos equipamentos e acessórios em relação as demandas das operações. Os gestores diretos destas operações, os profissionais do SESMT, e os compradores devem consultar estas normas sempre que necessário.

Estas normas estabelecem os parâmetros técnicos de fabricação, utilização e manutenção dos principais equipamentos de içamento e dos acessórios utilizados na amarração das cargas. Equipamentos de içamento tais como as Pontes e os Pórticos Rolantes, Talhas, Guinchos, Guindastes e acessórios de amarração de cargas, tais como, Cabos de Aço, Correntes, Cintas de Poliéster e metálicas, olhais, Manilhas, grampos, dentre outros, tem suas características construtivas especificadas por estas normas.

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Regulamentação Nos próximos quadros, apresentaremos e abordaremos a legislação, que denominamos de Leis Pertinentes Indiretas, mas que devem ser consideradas e respeitadas pelos gestores e colaboradores das nossas indústrias, tanto quanto as normas técnicas. O conhecimento e o cumprimento destas leis, contribui certamente para que as operações de içamento de cargas sejam realizadas sob condições seguras e confiáveis, além de estabelecer as responsabilidades, direitos e deveres de todos os envolvidos.

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Regulamentação É lamentável, mas poucos gestores e profissionais de Segurança do Trabalho possuem conhecimento do Artigo 7 – Inciso XXII da Constituição Federal do nosso país, que estabelece alguns direitos dos colaboradores que quase sempre são ignorados pela grande maioria das nossas industrias. Da mesma forma, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, também faz importantes menções, em seu Artigo 157 – Incisos I e II, sobre os deveres dos empregadores a respeito da Segurança do Trabalho, destacando-se que, ambos os Incisos, aplicados às operações de içamento de cargas, exigem das indústrias que, além de estabelecerem e adotarem normas operacionais, elas sejam obrigadas também a fiscalizarem o cumprimento destas normas. Neste contexto, as equipes operacionais devem ser devidamente capacitadas e instruídas sobre as precauções a tomar em relação aos riscos inerentes às operações.

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Regulamentação A Lei 8.213 da Previdência Social também estabelece as responsabilidades e deveres das indústrias em relação a adoção de medidas preventivas, passíveis de multas e punição por contravenção penal quando estas medidas não são adotadas e implementadas. Destacamos nesta Lei, para fins de aplicação nas operações de içamento de cargas, o conteúdo do parágrafo único, que obriga as indústrias a informar, de forma pormenorizada, às equipes operacionais, sobre os riscos que estas operações apresentam, devendo-se utilizar para isso de treinamentos, palestras, sinalização e quadros com informações técnicas claras e legíveis. Neste contexto, deve ser alvo de divulgação junto as equipes operacionais, os riscos de sobrecarga nos equipamentos de içamento, e a utilização inadequada dos acessórios de amarração das cargas.

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Regulamentação

Os Códigos Civil e Penal, são enfáticos no estabelecimento das punições de reparação de danos e pena de detenção para os responsáveis pelos acidentes do trabalho. Portanto, os gestores das nossas indústrias e os profissionais de Segurança do Trabalho que atuam direta e indiretamente com as operações de içamento de cargas, devem estar atentos ao tratamento que destinam à prevenção de acidentes, sob pena de serem envolvidos em processos judiciais por ações inadequadas, ou por omissão e negligência de ações devidas.

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Regulamentação Nas operações de içamento de cargas, é comum presenciarmos situações de completo descaso, omissão, negligência, imperícia e violação de direitos e danos às pessoas, fato que além de ser lamentável, comprova a falta de respeito e comprometimento de muitos gestores das nossas indústrias. Equipamentos e acessórios de içamento de cargas em condições precárias e sobrecarregados, ausência de planos de manutenção preventiva, equipes operacionais sem a devida capacitação, ambientes mal planejados, dentre outras condições desfavoráveis, são facilmente identificadas em grande parte das nossas indústrias, e o mais alarmante, estas condições geralmente são do inteiro conhecimento dos gestores diretos de produção e manutenção, e dos profissionais do SESMT (Técnicos e Engenheiros em Segurança do Trabalho)

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Teste o Seu Aprendizado Questionário Módulo 1 (B) 1) Quais os 2 fatores comportamentais e culturais que levam muitos dos gestores e colaboradores das nossas indústrias ao não cumprimento das normas de segurança vigentes ? 2) Quais são os 4 elementos de gestão da regulamentação no contexto das operações de içamento de cargas ? 3) Consulte a NR.11 e faça um resumo sobre os itens que tenham aplicação direta nas operações de içamento de cargas. 4) Fale sobre o Artigo 7 – Inciso XXII da Constituição Federal do Brasil e cite exemplos de situações diagnosticadas, ou simuladas, nas operações de içamento de cargas que infringem os preceitos do artigo em questão. 5) Faça um resumo sobre os Artigos 186 e 132 respectivamente dos códigos civil e penal, destacando situações operacionais que se enquadrem nos referidos artigos. Atenção: a) O certificado on line do curso somente será emitido para os alunos que responderem integralmente e enviarem os questionários para a correção e comentários do instrutor / tutor. b) Estude cada módulo e responda em seguida o questionário correspondente, guarde-o para revisão e envio ao final do curso. c) Ao responder os questionários, faça-o utilizando das suas próprias palavras, evitando transcrever textos na íntegra. d) Após concluir o curso, o aluno terá 10 dias para revisar todos os questionários e enviá-los ao instrutor / tutor.

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Participante e Instrutor Interação e Assessoria.


Interação e Assessoria Durante a realização deste curso, todos os alunos poderão interagir com o instrutor / tutor sempre que houver a necessidade de esclarecimento das suas eventuais dúvidas, ou até mesmo, debater sobre questões peculiares, técnicas e operacionais, vivenciadas nas operações realizadas em suas empresas. Os alunos poderão ainda, utilizarem do nosso serviço gratuito de assessoria técnica sempre que acharem conveniente, pelo prazo de 30 dias após a conclusão do curso, podendo este prazo ser ampliado por mais 30 dias. Para interagir com o instrutor / tutor deste curso, através de e-mails, Skype ou telefone, os alunos deverão proceder da seguinte forma: a) Contato pelo e-mail safemov@gmail.com: As dúvidas devem ser apresentadas de forma sucinta, clara e objetiva, podendo inclusive constar anexos com fotos. O esclarecimento das dúvidas ocorrerá também por e-mail, no prazo máximo de 24 horas. b) Contato de texto pelo Skype eugenio.rocha58: O atendimento pelo Skype deverá ser previamente agendado por e-mail, devendo o aluno aguardar a confirmação do instrutor / tutor. c) Contato pelo telefone (31) 2552 – 5014: O atendimento pelo telefone também deverá ser previamente agendado através do nosso e-mail, devendo o aluno aguardar a confirmação do instrutor / tutor.

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Interação e Assessoria A conversação deverá ocorrer de forma objetiva e pelo tempo máximo de trinta minutos. Sugerimos aos alunos planejar os seus estudos de forma que as eventuais dúvidas sejam anotadas à medida que os módulos sejam estudados, desta forma os contatos com o instrutor / tutor serão mais objetivos e produtivos. Os debates sobre situações operacionais vivenciadas pelos alunos em suas empresas poderão ocorrer, contudo, as orientações e recomendações do instrutor / tutor serão especificas e limitadas tecnicamente às informações, detalhes e fotos fornecidos pelo aluno. Portanto, nestes casos os alunos deverão ser objetivos e minuciosos na descrição da situação operacional que desejam debater com o instrutor / tutor. Em caso de dúvidas, faça contato através do nosso e-mail: safemov@gmail.com

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Direitos Reservados.


Direitos Reservados Fica proibida a comercialização para terceiros deste curso pelos alunos, em parte, ou na sua totalidade, sob pena do infrator estar sujeito às penalidades previstas em lei de direitos autorais. No entanto, os alunos que adquirirem este curso poderão utilizá-lo em palestras e treinamentos realizados em suas próprias empresas. Fica proibida a impressão deste curso, em parte, ou na sua totalidade, seja para qualquer finalidade, sem a autorização expressa do autor. Quadros, gráficos, diagramas e outras ilustrações deste curso, criadas pelo autor, podem ser reproduzidos desde que citada a fonte e o autor. A reprodução impressa e encadernada deste curso pode ser obtida mediante solicitação de orçamento ao autor através do e-mail: safemov@gmail.com Autor: Eugenio Rocha Fonte: Safemov Consulting

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