Jornal Primeira Estação - Jabaquara

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Jornal Mural - Universidade São Judas Tadeu - Junho/2013

CULTURA

Espaço oferece às pessoas a possibilidade de “viver a africanidade” O Acervo da Memória e do Viver Afrobrasileiro, localizado no Centro Cultural do Jabaquara, é um espaço que tem como intuito levar à população informações sobre a cultura negra e a história dos negros no Brasil. O local foi criado com a intenção de fazer com que as pessoas vivam a cultura africana. “A principal ideia do Acervo, não é o de fazer disso aqui um museu, um local de mostra. Mas sim um local onde se pesquisa e, principalmente, se viva a africanidade”, diz Júlio César, coordenador do local. O projeto todo deste espaço cultural é uma ideia muito antiga. Desde 1992, lutava-se para se ter um espaço temático desse tipo. “Foi toda uma guerra política para a implantação, o local passa por uma série de situações de interesses políticos principalmente eleitorais. Permanece um período estagnado (1992 – 1998), ou seja, era visto apenas como um ponto de lazer”, explica Júlio. Até que, em 1998, depois de um acordo entre a Secretaria Municipal de Cultura e a comunidade do Axé Ilê Oba, liderado pela ialorixá Silvia de Oxalá, o Acervo da Memória e do Viver Afrobrasileiro foi oficializado. Com acesso gratuito à população, acolhe em seu espaço exposições permanentes e temporárias de fotos, esculturas, entre outros. Também faz oficinas culturais, de segunda a domingo, com apresentações de

Único local onde a Àfrica pode ser “vivida” fica no Jabaquara encontros preparativos para o vestibular. Todas as terças-feiras, às 14h, com a participação de professores de cursinhos pré-vestibular e universidades, que são chamados para debateram as obras exigidas pelos vestibulares. Em São Paulo existem vários locais para preservar a memória da cultura africana. Porém, somente o Acervo da Memória e do Viver Afrobrasileiro é um local onde as pessoas podem fazer pesquisas relaciona-

das ao comportamento, costumes e hábitos africanos, e possam viver a africanidade. Júlio César acha importante a criação de mais espaços que tenham a mesma ideia do Acervo, “São Paulo seria uma cidade mais feliz e menos preconceituosa”, finaliza. Segundo a moradora do bairro, Andrea dos Santos Lopes, 32, “o local é importante para o resgate da cultura africana. A biblioteca temática também é muito legal, deveria haver mais pela cidade”. Fotos: Nicolas Tomé

Por Michelle Camila

Júlio César, coordenador do Acervo capoeira, dança do ventre, dança sênior, samba rock e teatro para jovens, adultos e para a terceira idade. Dentre os objetos da exposição, os que mais chamam a atenção dos visitantes, são as réplicas do período da diáspora, que são os troncos e as algemas. Segundo Júlio, causam mais comoção por serem objetos de tortura, de flagelo. Atinge mais o emocional das pessoas. A biblioteca Paulo Duarte, localizada no local, tem 3.600 obras relacionadas a autores afrodescendentes e africanos. Fora o acervo normal que tem mais de 30.000 publicações. A biblioteca promove a Incursão da Contação de Histórias, evento voltado principalmente para as crianças, o que, segundo o coordenador, contribui para a formação de cidadãos. Ao mesmo tempo, acontecem

PROJETO SOCIAL

ANIVERSÁRIO

Jabaquara completa 49 anos e, sem perder a tradição, nomeia sua nova miss

Igreja Renascer entra em ação no combate às drogas Por Laís Souza

Por Beatriz Santos

Foto: Divulgação

No dia 17 de março, domingo, o Distrito do Jabaquara comemorou 49 anos no Clube Municipal Vila Guarani (C.E.E. Ryuso Ogawa). Com muitas comemorações e alegria, o distrito aproveitou a festa que durou o dia todo com direito a inúmeras atrações gratuitas. Dentre as atividades oferecidas pelos festejos ocorreu a feira de saúde, cidadania e beleza, o passeio cultural pelo bairro e diversos eventos esportivos como skate, basquete, futsal, vôlei, capoeira e futebol de campo. E, para completar a festa dos jabaquarenses, havia um palco montado dentro do Clube com apresentações de vários grupos musicais, entre eles o grupo de axé Oz Furacõez, o cantor Biro do Cavaco, o grupo de pagode Tok Divinal e, para finalizar, o cidadãos do distrito contaram com a presença da Transconexão e a aproveitaram a apresentação da Bateria da Escola de Samba Barroca Zona Sul. Sem perder a tradição, houve, também, o concurso para eleger a nova Miss Jabaquara. A faixa desta vez foi para Whitney Bernardes, nascida em Santo André e que, atualmente, vive no distrito. Kamila Garcia, Miss Jabaquara 2012, passou o título para Whitney, e a nova representante diz estar muito feliz com a conquista. “É realmente muito gratificante e realizador ter o título de um distrito tão conhecido e tradicional de São Paulo”, diz a Miss, que é estudante e tem 16 anos. Segundo Whitney, desde muito nova participava de concursos de beleza quando seu pai, Maciel, a levava. Mas sua carreira realmente iniciou quando, aos 14 anos, ganhou um concurso em primeiro lugar. A Miss diz ter apoio total de sua família, e que pretende realmente seguir a carreira de modelo: “Meus familiares torcem e me apoiam a todo o momento, e sempre lembram que estudar é fundamental em qualquer profissão”. Quando perguntada se pretende fazer algo diferente se um dia for necessário parar com a carreira de modelo, diz que pretende seguir no mesmo caminho na área de moda. Um orgulho para toda a família e amigos, Whitney é, sem dúvidas, o maior orgulho de sua mãe que diz que ver o futuro da filha com muito sucesso: “Enxergo um futuro promissor e com certeza a vejo nas passarelas internacionais”. Diz, ainda, que Whitney foi a primeira da família a receber a faixa de Miss e que isso é motivo para muita felicidade: “Ser mãe da Miss Jabaquara é A Miss Jabaquara 2013 ser mãe de uma adolescente linda, vaidosa, estudiosa e, acima de tudo, determinada a seguir sempre em frente, sempre de cabeça erguida e pés no chão”.

A Igreja Apostólica Renascer em Cristo, localizada no Jabaquara desenvolve um trabalho de combate às drogas através do Ministério GAUF (Grupo de Apoio a Usuário e Familiares), que há 27 anos presta apoio com reuniões semanais aos dependentes e suas famílias. A Igreja não só presta apoio como também em casos mais graves encaminha os usuários para os centros de recuperação, a qual possui um centro masculino em Santana do Parnaíba e um feminino em Caraguatatuba, no Jabaquara. As reuniões acontecem às sextas- feiras às 20hs, com a líder Pastora Eliete. Através da campanha “Sou Careta. Drogas, Bah” criada pelo Bispo Antônio Abudd, a igreja mantém seus projetos com vendas de adesivos e camisetas, são as ações sociais denominadas “Caretaço” realizados no farol com a divulgação do projeto e venda dos materiais. Os centros de recuperação são totalmente gratuitos, mantidos pela campanha, segundo informações do site Igospel o centro já recuperou cerca de 3000 internos. Em entrevista com o líder nacional do GAUF, Bispo Luciano e o idealizador da campanha, Bispo Antônio Abbud, deram mais informações sobre os projetos sociais: O que é o GAUF e quando surgiu? Bispo Luciano: São 27 anos que a igreja Renascer trabalha com GAUF, é o GRUPO DE APOIO A USUÁRIOS E FAMILIARES, surgiu tirando jovens dependentes das ruas e restituindo a eles sua dignidade e sua família. Qual é a relação do ministério com os centros de recuperação? Bispo Luciano: Os centros de recuperação nasceram da necessidade de tratamento intenso que algumas pessoas necessitam muitas vezes o grau de drogadição é muito alto necessitando assim um isolamento e acompanhamento intenso.

Jornal Primeira Estação

Quando e como foi criado o Projeto Sou careta. Drogas, Bah? Bispo Abudd: Final dos anos 90, em 98, em cima de uma necessidade de uma campanha contra as drogas que não fosse como a campanha daquelas décadas, todas as campanhas daquelas décadas eram campanhas muito em cima do que é trágico, mostrando a destruição o desespero, e agente sabia que sociologicamente falando, careta sempre foi aquele que é bobo por não usar droga, isso nas escolas nos ambientes, “Há o cara é um careta, o cara é um bobão, não usa droga não faz parte da turma”, E agente com a campanha inverteu a posição, careta não é um bobo que não usa droga, careta é aquele que faz questão de dizer não para as drogas, fazendo cara feia para ela! Quando o projeto foi criado o senhor esperava que ele tomasse uma proporção nacional? Bispo Abudd: A gente não tinha com certeza essa dimensão, porque primeiro ela foi criada para atender uma necessidade de um trabalho contra as drogas especificamente em Alphaville aqui em São Paulo, aí nasceu o logo, o tema, conceito, foram nascendo às coisas e as coisas foram ganhando uma dimensão nacional, até porque artistas pessoas conhecidas, pessoas famosas, fizeram questão de participar da campanha sem cobrar nada, nós tivemos mais de 110 artistas que participaram da campanha, fotografaram e filmaram, fazendo careta para as drogas.

Logo da Campanha/ Foto: Divulgação


INFRAESTRUTURA Por Nicolas Tomé

Por ter em suas proximidades locais onde predominam grande circulação de pessoas, vindas de outros bairros e cidades diferentes, o Jabaquara conta com o Terminal Intermunicipal de Ônibus que faz interligação com o litoral do estado. Encontramos nessa região a estação Jabaquara do metro, a primeira a ser inaugurada no Brasil. Acesso ao Aeroporto de Congonhas e as Rodovias Anchieta e Imigrantes fazem desse espaço uma importante área de movimentação de pedestres e até mesmo financeira. Após a construção do metro, empresas se instalaram nessas áreas, criando assim centros comerciais. Segundo moradores, comerciantes e frequentadores do bairro do Jabaquara, localizado na zona sul da cidade de São Paulo, o local apresenta boa qualidade de vida para quem resolver morar ou para quem já mantém residência no local. Áreas culturais podem ser encontradas nesse pedaço do município paulistano. Parques como o do Ibirapuera podem ser frequentados por quem reside nessa região. Opções de lazer presentes

no subdistrito são poucas e essas poucas a sociedade não dá o devido valor que merecem, sendo utilizadas por apenas quem busca de fato um entretenimento, relata a moradora Téssia de Carvalho de 44 anos. O Centro Cultural do Jabaquara possui grande variedade de atividades para os que gostam e tem interesse sobre a Cultura Afro-brasileira. Perto desse local esta situado o Jardim Zoológico de São Paulo que aos fins de semana se torna uma excelente área de lazer para moradores e turistas. Melhorias no bairro também são realizadas, mas relatos de moradores, a Prefeitura e a Sub Prefeitura do Jabaquara apresentaram projetos para a construção de um respiro de um viaduto que faz ligação com a rodovia dos Imigrantes. Essa obra supostamente acabaria com a Praça Serafina Giancoli Vicentini, localizada próximo ao Centro Cultural e localizada em uma área residencial. Os usuários deste local publico, tem o espaço como um lugar de lazer não só para crianças mas para todos os moradores do entorno. Eles até realizam a manutenção por conta

ESPORTES

Jogos da cidade incentivam alunos nas escolas estaduais

Alunos da rede pública de Jabaquara buscam futuro no esporte e Jogos da Cidade incentiva a melhora nas atividades físicas

Por Beatriz Santos

Os Jogos da Cidade 2013 já são muito esperados em toda São Paulo. O campeonato, que é a maior competição esportiva amadora do país, contará com jogos de futebol de campo, futsal, basquete, handebol e vôlei, nas categorias feminino e masculino. Também serão disputados os tradicionais festivais de bocha, capoeira, gatebol, tênis, xadrez e vôlei de areia. Neste ano, a organização planeja o cadastro de 56 equipes por Subprefeitura de São Paulo. No ano anterior, a competição contou com a participação de mais de quatro mil equipes e cerca de quarenta mil atletas. Nas fases iniciais, foram quase 650 jogos por fim de semana espalhados por inúmeros espaços esportivos da cidade de São Paulo. Com essa grande mobilização esportiva, os jovens não querer perder a oportunidade de participar e, por vezes, sonhar com um futuro no esporte. Desde muito cedo, isso é incentivado nas escolas e, sem dúvidas, contribui em diversos fatores com a formação desses jovens. Em uma sociedade que cada vez mais cedo as crianças são seduzidas pelo mundo da tecnologia, os esportes devem ser pautados com mais frequências nas escolas. E é exatamente isso que acontece na EMEF Cacilda Becker, localizada no distrito de Jabaquara com mais de 1.110 alunos matriculados. Para a diretora, Prof.ª Rosa Simão, é de extrema importância que os alunos pratiquem esportes: “Buscamos sempre a vivência dos alunos no mundo do esporte. Achamos que é essencial para o corpo e para a mente”. A última competição ganha pela escola foi a Taça Futsal Miguel Abrahão Jr. 2013, um torneio EJA conquistado no mês de abril deste ano. Rosa diz que o colégio oferece infraestrutura completa para a prática de esporte e que a aula de Educação Física é aplicada para todos os alunos, de todas as séries e idades: “A aula de Educação Física está na grade de todos anos e sempre muito aproveitada, tanto pelos alunos quanto pelo próprio professor”. Responsável por ministrar as aulas de Educação Física e os esportes em geral, o Prof.º Ronaldo Moreira acha que a disciplina deve ser levada a sério, mesmo com cara de só diversão “Devemos mudar a imagem de nossa área, tão criticada pelos "leigos". O atleta e professor diz ainda: Devemos valorizá-la, contextualizando suas práticas e assim focando o verdadeiro objetivo e a real importância na educação global dos jovens e crianças”. Moreira completa dizendo que seus alunos são muito dedicados e sempre buscam melhorar: “Mesmo as meninas, que em outra época não gostavam tanto de jogar futebol, hoje se esforçam bastante para se sair bem nas aulas”.

Fotos: Nicolas Tomé

Entretenimento e investimentos para melhorar a vida no bairro

Praça Serafina Giancoli Vincentini à esquerda e ao lado o Terminal Intermunicipal do Jabaquara própria quando a Sub Prefeitura demora para fazer o aparo da grama e limpeza da Praça. Taxistas como José Ferreira, 45, que faz uso das ruas e avenidas que estão situadas em seus arredores, dizem que o governo tem que melhorar o trânsito, apresentando vias alternativas para a redução de congestionamentos, principalmente nos horários de pico. Apesar de todos os problemas que

uma cidade e um bairro apresente, o que todos os moradores e frequentadores do Jabaquara esperam que tudo seja solucionado com o auxilio do governo estadual e da prefeitura, melhorando a qualidade de vida da sociedade, sem prejudicar o meio ambiente e sem afetar as opções de lazer e cultura presentes nesse espaço de São Paulo.

ECONOMIA

Comércio jabaquarense continua em expansão

Um olhar sobre o desenvolvimento econômico do distrito que comemora 49 anos de fundação O distrito é recente, embora esteja habitado desde o século 17. Até o final da década de 40 era um local de chácaras e sítios. Quem caminha pelas calçadas asfaltadas e arborizadas do Jabaquara, um dos 96 distritos paulistanos, aspira a calma digna de uma pequena vila. Essa tranquilidade só é interrompida pelo movimento na saída do Metrô, ou pelo som de aviões que cruzam diariamente o céu do bairro residencial. Atualmente, existem ao menos dois polos comerciais importantes na região: o Centro Empresarial do Aço e a sede do Banco Itaú. Morador do Jabaquara desde a infância, Francisco Barros (43) relembra que a instalação da sede da empresa bancária foi importante no processo de formação social do local. “Aqui era uma comunidade de gente pobre, carente mesmo, e a partir dos anos 70, quando esse banco instalou sua sede, o bairro foi ocupado por uma classe média emergente de executivos”, relata. Sobre o comércio na região, o economista Marcel Solimeo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), comenta que “os estabelecimentos comerciais da região são mais diversificados por conta do bairro ser residencial, e não especializados, como, por exemplo, na Santa Efigênia, criando

Por Sara Oliveira o hábito de que as pessoas saíam do bairro para adquirir produtos mais específicos”. O comércio jabaquarense é concentrado nos arredores da estação do metrô e do Terminal Intermunicipal Jabaquara, “é um comercio para quem passa”, afirma a recepcionista Isabel Pereira, que reside no bairro há quase cinco anos. Ela afirma que geralmente faz compras no comércio local, mas “falta o básico, como uma quitanda e um grande mercado na região”, o que a leva a consumir diversos produtos fora do bairro. A localização de maior movimento comercial ainda é a Avenida Santa Catarina, apesar de nos últimos anos ter perdido espaço para os grandes shoppings centers nas proximidades. O comerciante e morador do distrito há oito meses, Valmar Rodrigues, considera que “o custo de vida não é alto”. Contudo, vale ressaltar que, de acordo com o levantamento feito com base em dados do mês de março deste ano e divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a corretora de imóveis ZAP, a zona sul da cidade de São Paulo tem o metro quadrado mais caro para venda. No Jabaquara o preço médio para venda é de R$ 5.624, o que indica que toda a tranquilidade bucólica tem preço.

GASTRONOMIA

Aumenta o número de consumidores que buscam restaurantes cujas opções se ajustem ao seu tempo Por Wesley Damiani Após 49 anos da fundação do bairro do Jabaquara, São Paulo, o distrito se tornou um ponto de referência, tanto por ser a primeira estação do Metrô, quanto por ter em suas proximidades o Zoológico de São Paulo. Para um local onde circulam diariamente milhares de pessoas, tanto no metro quanto no Terminal Intermunicipal, é preciso uma quantidade de restaurantes regionais que dê conta da alimentação dessa população. Fazendo uma simples busca em um site apontador na internet, nota-se a quantidade de restaurantes fast-food e de comida típica que há na região. No Metrô, por exemplo, logo na entrada há alguns quiosques que são convidativos e permitem uma alimentação mais saudável. Percebe-se também a quanti-

dade de lanchonetes e também de restaurantes especializados em comida caseira que, em suma, estão sempre com fregueses que trabalham, vivem e visitam o bairro. Segundo a pesquisa “Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil”, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2011, ressaltou que o brasileiro não tem o hábito de consumir frutas e legumes, e em sua dieta, há excesso de refrigerantes, doces e outros de altos teores calóricos que não fornecem alta nutrição. Para Flaviana Garcia, uma visitante do bairro que sempre vai às famosas redes de fast-food, o tempo se tornou o principal inimigo para quem quer tentar ter uma alimentação saudável, além de não haver o foco dos consumidores para as opções que escolhem. “Nós não prestamos muita atenção na qualidade quando viemos aqui (citando uma importante franquia especializada neste tipo de alimento).

Geralmente eu também como alguma coisa na estação do metrô, mas nunca me atento ao modo que é preparado, acho que quase ninguém liga muito”, ressaltou Flaviana. Para o morador do bairro e frequentador de lanchonetes e churrascarias, Vinicius Gonzalo Silveira, as alternativas gastronômicas da região se comparam ao restante da cidade de São Paulo, alegando que não existem muitos restaurantes com comida de qualidade por um preço mais acessível. “Eu não tenho o costume de ir muito a esses locais, mas conheço pessoas que desembolsam um valor alto todos os meses para satisfazerem esse hábito”, destacou o morador. Relacionada ao costume de consumir refeições instantâneas, está a falta de vitaminas que esses alimentos oferecem. Porém com toda a publicidade em torno desses restaurantes e a demanda de pessoas com o horário de trabalho corrido, essa conduta de se alimentar fora de casa tende a aumentar nos próximos anos.

Jornal Primeira Estação

Expediente O Jornal Mural é um projeto experimental da disciplina PROCEDJI, do 2º ano de Jornalismo da Universidade São Judas Tadeu, sob orientação editorial da professora Iêda Santos. 2BCSNJO

Repórteres Beatriz Santos Laís Souza Nicolas Tomé Michelle Camila Sara Oliveira Wesley Damiani


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