Jornal de junho 2014

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O Cruzinhas Centro Escolar de Santa Cruz/Trindade

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de Santa Cruz/Trindade - Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins - Junho 2014 - Número 4

Editorial Já diz a canção…. “Eu gosto é do Verão, de passear de prancha na mão, saltar e rir na praia e quem sabe apanhar um escaldão… Parou! Parou a música!! Apanhar um escaldão é que não!! As queimaduras dão cabo da diversão. Por isso não nos podemos esquecer de tomar precauções: o boné na cabeça, para que o juízo não desapareça, no corpo o protetor solar para a pele não esfolar e na alma a boa disposição para podermos apoiar a nossa Selecção!!! Viva Portugal!! No Brasil até à final!!! É nosso, este Mundial! Boas férias! APEEEBSCT

Agradecimento

A APCESCT agradece à Flávia d´Ouro Papelarias a contribuição na oferta dos livros entregues no dia 30/05/2014 ao Centro Escolar Santa Cruz Trindade.

Doação de livros

à Escola Básica de Sta. Cruz Trindade

A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de Santa Cruz-Trindade, tendo conhecimento das diversas Campanhas de Solidariedade promovidas através da Fundação Montepio, formalizou um pedido para a recolha

Mega piquenique Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins

A segunda edição do piquenique do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins decorreu no dia 10 junho, em Sanjurge, no Santuário de Nossa Senhora da Aparecida, excelente e gracioso espaço religioso e de lazer. No Dia de Portugal, manhã luminosa e soalheira, mais uma vez, pais, filhos e amigos celebraram o convívio e a amizade, ao longo de um magnífico dia que perdurará na memória de todos. Neste sentido, a APEEEBSCT agradece à Comissão Fabriqueira da Igreja de Sanjurge por ter consentido o uso das instalações do Santuário e Patrocinador do Jornal Cruzinhas

Alojamentos Web: http://host.tugatech.com.pt

pela amabilidade com que nos receberam. Bem-haja a todos e até para o ano! APEEEBSCT

Torneio de Futebol

Este ano, as turmas do 1.º ano do Centro Escolar participaram num torneio organizado pela Escola do Benfica. Parabéns a todosos que participaram, especialmente ao 1.º B pelo troféu conquistado.

de livros, junto daquela instituição, a qual acolheu a iniciativa, tendo para o efeito desenvolvido uma campanha a nível nacional, dirigida nos seus Balcões. Com esta campanha, o Montepio recolheu e doou a esta associação 185 livros em ótimo estado de conservação, adequados às faixas etárias, em suporte e formato apropriado, com qualidade e atuais. Esta oferta foi integrada na doação que a Associação fez no dia da Criança à Biblioteca da Escola Básica de Santa Cruz/ Trindade. A Associação também adquiriu 39 livros, com verba própria, para integrarem a doação, que decorreu nas comemorações do Dia da Criança no polivalente da EBSCT, momento em que a presidente desta Associação Júlia Monteiro, doou simbolicamente um livro a cada delegado de turma do Centro Escolar.

Educar

uma tarefa difícil

Educar é uma tarefa maravilhosa, mas difícil. Cada criança é um ser único e singular. Enquanto pais, é essencial conseguirmos que se tornem crianças mais autónomas e seguras e assumirmos o nosso papel de educadores, perseverantes e firmes. Devemos atuar com convicção, mas sempre com calma, privilegiando o diálogo. Também é esencial transmitirmos confiança aos nossos filhos, potenciarmos as suas aptidões e incentivá-los a interessarem-se pelas áreas em que são mais fracas., salientando a importância do valor e do esforço. Devemos ainda potenciar a capacidade da criança para ouvir, para partilhar, para gerar sentimentos de amizade e respeito pelo próximo. Por fim, é igualmente importante fomentarmos a sua capacidade de superação e de esforço, e potenciarmos o seu equilíbrio, a sua estabilidade e a sua tranquilidade, através do estabelecimento de orientações, normas e limites que lhe ofereçam um marco estável, transmissor de segurança. As crianças aprendem por modelos, através do que veem, do que lhes ensinamos "lento é ensinar por meio de teoria, breve e eficaz por meio de exemplo". Joana Barreira


O 25 de abril... Sabias que, antes de 25 abril de 1974, Portugal vivia havia 48 anos numa ditadura! E o que é uma ditadura? É uma forma de governo sem liberdade. Para que percebas melhor, vou comparar aquela época aos dias que hoje vivemos, com alguns exemplos: • Naquela altura a escola só era obrigatória até à 4.º classe e era muito complicado poder continuar a estudar, por isso só alguns o faziam; • Os professores podiam dar castigos muitos severos aos seus alunos; • Havia escolas de rapazes e de raparigas, não havia turmas mistas; • Os homens eram obrigados a ir quatros anos para a tropa, dois dos quais na Guerra do Ultramar (guerra nas colónias africanas); • Existia muita pobreza e injustiças, todos estavam descontentes, não podendo publicamente dizê-lo, pois quem o fizesse era preso; • Nesses tempos só existia um partido político, o que apoiava o Governo, e apesar de haver eleições, estas não eram livres, já que só se podia votar no partido do Governo. As mulheres só podiam votar se tivessem concluído o ensino secundário, o que raramente acontecia; • As mulheres necessitavam de autorização escrita do marido para, por exemplo, viajar sozinhas para o estrangeiro ou ter um negócio próprio; • Cada empresa pagava o que queria aos seus trabalhadores, não havendo salário mínimo; • A Censura, conhecida como o lápis azul, é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na televisão, no teatro, nas músicas, etc. Os estudantes manifestavam-se querendo que as condições de acesso ao ensino fossem iguais para todos, que houvesse liberdade de expressão e que fosse posto fim às guerras travadas com as agora ex-colónias. Ora os militares, cansados da guerra e da falta de liberdade, criaram o Movimento das Forças Armadas, conhecido como

A Primavera

o “Movimento dos Capitães”. O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 abril, a operação “Fim- Regime” tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa. Foi assim: no dia 24 abril às 5 para as 11 da noite, passou na rádio a canção "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a primeira senha para o início das operações do MFA e, à meia-noite e vinte, foi passada na rádio a segunda senha "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso, por isso ainda hoje essas músicas representam tanto para todos os Portugueses. Tendo escutado as senhas, uma coluna militar de tanques, comandada pelo Capitão Salgueiro Maia sai da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, em direção a Lisboa, onde tomou posição junto aos ministérios do governo da altura e depois cercou o Quartel do Carmo onde se tinha refugiado o chefe do Governo, Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido

pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo. Diz-se que foi a “Revolução dos Cravos”, porque a política do nosso País alterou-se sem a violência que se praticou em outras revoluções, manchadas pela destruição e pela morte. O povo feliz ofereceu cravos vermelhos aos militares que os puseram nos canos das armas. VIVA O 25 ABRIL!

Zéquinha, o guarda-redes

Os dias estão mais claros, As andorinhas cruzam os ares, Ouvem-se os pássaros cantar, Alegremo-nos, a Primavera está a chegar. Vem depressa ó Primavera Alegrar a natureza Trás o sol, traz as flores E tudo será beleza. Nos dias primaveris Os idosos vão p’rós jardins E sentam-se a recordar… Andam crianças em grupos, A correr e a saltar. Pássaros brincam em bandos E pares vão ali namorar Trocam juras de eterno amor E dão beijinhos para selar.

Tudo nos fala d’ amor Aproveitemos a Primavera P’ra amar, passear e sorrir, Pois só daqui a um ano É que ela torna a vir. Já o nosso povo canta: Ó Primavera, que tão linda és Tu é que escutas os meus muitos ais. A Primavera vai e volta a vir A mocidade vai e não volta mais.

O Zequinha era um menino que gostava de jogar futebol e todos os meninos da turma dele esperavam que ele chegasse com a bola para o jogo começar. Era uma equipa, mas ninguém queria ir à baliza, todos queriam marcar golos como o Cristiano. Só o Zequinha dizia “Eu vou! Fico na baliza!”. E começava o jogo, e o Zequinha ria, voava, caia de lado, caia de frente, caia com pernas para o ar e dançava com a bola na mão. Todos os meninos e meninas que viam o Zequinha e a sua alegria na baliza a defender, gritavam “Viva o Zequinha ,o Guarda-redes!!”


Sopa de letras

Para colorir

Descobre na "sopa de letras" as seguintes palavras: - livro - lombada - narrador - autor - título - página - história - editora - ilustrador - capa - obra

A Mascote do Mundial de Futebol 2014 do Brasil Chama-se Fuleco, este nome foi criado pela união das palavras "futebol" e "ecologia". O Fuleco é um animal mascote do país do futebol que precisa do carinho de todos!

Lengalenga Copo, copo, jericopo, Jericopo, copo cá; Quem não disser três vezes Copo, copo, jericopo, Jericopo, copo cá, Por este copo não beberá!

Diverte-te com os teus amigos

Para ocupares os tempos livres que agora nas férias terás descrevemos dois jogos que muito te poderão entusiasmar! A MENINA QUE ESTÁ NO MEIO Faz-se uma roda com as mãos dadas, ficando uma pessoa no centro. A roda anda em volta do seu centro cantando: "A menina que está no meio tem uma trança dourada, tem um avental bonito e a saia remendada." A pessoa do meio escolhe uma da roda, dançando ao pé-coxinho e com o seu braço direito dado ao braço esquerdo da colega. Todos cantam, batendo palmas: "Ora bate chula, com a perna torta, a dançar o vira salta mariota." Trocam de braços e continuam a dançar, enquanto os restantes batem palmas cantando: "Lá vai o S. Pedro, com a perna fina, vai dançar o vira salta Catarina." A pessoa que foi escolhida fica agora no meio, iniciando de novo a dança de roda.

O BOM BARQUEIRO Colocam-se as pessoas em fila, com cinco a doze elementos. As pessoas dispõem-se de forma a apoiar os braços nos ombros da pessoa em frente. A primeira da fila é a mãe. Fora desta fila, duas pessoas são os barqueiros, que se colocam um em frente ao outro, com os braços levantados, e as mãos dadas, formando uma ponte ou arco. Atribuem a cada uma um nome, combinado entre si e sem os outros escutarem: um nome de fruta, flor, cor, etc. A fila já formada passa por baixo da ponte dos barqueiros, enquanto cantam: "Bom barqueiro, bom barqueiro, deixai-me passar, tenho filhos pequeninos, não os posso criar". (Ou, em substituição dos dois últimos versos: “Tenho muitos filhinhos/Para acabar de criar”). Os dois barqueiros respondem, cantando:

"Passarás, passarás, mas algum ficará, se não for o da frente, há-de ser o de trás". Quando passa o último elemento da fila, fica preso entre os braços dos barqueiros, que os baixam e prendem esta pessoa por cima dos ombros. Os barqueiros perguntam à pessoa presa, em voz baixa, qual dos nomes (anteriormente combinados por eles) é que ela escolhe, não mencionando, qual o barqueiro correspondente a cada nome. Consoante a escolha, a pessoa vai para trás do barqueiro, correspondente ao nome que ele escolheu. O jogo continua, até que todos os elementos da fila se coloquem atrás dos barqueiros, formando dois grupos. Então, desenha-se um risco no chão, entre os dois barqueiros. Estes, agarram-se pelos pulsos e as pessoas que estão atrás deles, agarram-se umas às outras pela cintura. Cada barqueiro e seus companheiros puxam o outro grupo a fim de que este atravesse o risco. Ganha o jogo, o grupo do barqueiro que não transpôs o risco.


Ano Letivo 2013 - 2014*

*A APEEEBSCT agradece ao professor Ant贸nio Chaves, pela ced锚ncia das fotografias.


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