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O Arsenal
O Arsenal
Ela é um Arsenal numa única arma, Sagrada & Célica Espada para as duas mãos Que em muito excede katanas, floretes, Espadins, claymores, Cimitarras e sabres... Espada Flamejante e Vivificante - A Palavra de Deus Que se renova a cada alvorecer, Tendo a cada dia nova feição, Novas direções de corte...
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Desembainho, abro hoje a minha Bíblia E Ela está suave como o mármore Azul de Carrara, Um azul-bebê-amorável... É o Senhor quem me dá Uma Palavra de Paz E perfeita consolação.
Avanço em seu estudo, Vou a outro livro Desta biblioteca infinita (ah, Borges, se tu realmente a conhecesses!) Onde fala o Amor Vasculho as cromias de seu espectro, E elas são como inflorescências do ciano Que recendem, e evoluem a um azul-marinho, Como num desfile loquaz de turquesas...
Ah! Espada de dois (mil) gumes, Máquina Perfeita de Combate, Lâmina audaz e lancinante
Contra toda forma de mal... Seu segredo é ser Aço temperado em Amor Ágape; Arma ofensiva, porém plenamente poderosa Em minha defesa, Pleno e lírico Arsenal... Pois és a um tempo espada e escudo e couraça, E é sua a blindagem azul Do amor de Cristo, A quem nada atravessa, Uma malha de kevlar um manto De misericórdias
(E que se queimem as invenções e tradições dos homens, Suas espadas de falso fútil ferro e apetrechos e complicações Que pretendem impor à simplicidade E gratuidade do Evangelho de Cristo.
Pois sei que a mim e a você, servo fiel, que é ou que almeja ser um guerreiro hábil basta - e sobeja a Espada Invencível que Deus nos deu.)