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No dia do arrebatamento
No dia do arrebatamento
Eu, caminhante, vinha passando. E vi um ajuntamento. E parei. ...e o teólogo explanava suas idéias e dizia que quando do arrebatamento o Tempo para os arrebatados se quebraria, e uma inimaginável dimensão seria adentrada. - Por onde começará a transformação de nossos corpos?, um crente indagou-lhe. Ele disse que a explosão que se dará (sim, se dará), será aqui na glândula pineal em nossos cérebros, e aquilo que se pode chamar de ‘momento’ ou ‘instante’ cairá em frangalhos pelas bordas dos nossos olhos, incalculável, desvinculado e acima de qualquer morfologia e sintaxe. Então estaremos prontos, no tempo-sem-tempo de Deus, no tempo-azul-sem-fim dos remidos pelo Cordeiro, os golpeados num relance pelo aderente Som da Trombeta, que fará de nossos corpos de morte e pó, corpos de glória e imortalidade, puro amor e poder. O teólogo o dizia, quando lá passei. E (como falei) passei. Mas aquelas palavras não me abandonavam e lá na frente pensei: Até pode ser e pode não ser mas Oh
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Se houvessem menos teólogos mais missionários no mundo Mas mais pensei: E quem sou eu para assim pensar? E passei.