Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de pós-graduação em Ciências Morfológicas
Efeitos da radiação ultravioleta ultravioleta no pedúnculo óptico do caranguejo Neohelice granulata: um possível papel protetor da melatonina Msc. Marcelo Alves Vargas Orientadora: Dra. Silvana Allodi Coorientador: Dr. Luiz E. Maia Nery Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
Raios gama
Rádio microondas
Raios X Radiação Ultravioleta
infravermelho Luz visível
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INTRODUÇÃO
UVR
UVA 320 a 400 nm
UVB 290 a 320 nm
UV Solar Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
UVC 200 a 290 nm
INTRODUÇÃO
Efeitos do UV sobre os organismos
CFCs
BrFCs
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INTRODUÇÃO
Radiação UV
Pele
Olho Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
Pele Imunossupressão Redução no número de células de Langerhans Fotoenvelhecimento
Mutação no DNA Câncer Bronzeamento Produção de ROS
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INTRODUÇÃO
Olhos Catarata Fotoqueratite
Pterígio Melanoma
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INTRODUÇÃO
Catarata Opacidade do cristalino Bachem, 1956
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INTRODUÇÃO
Fotoqueratite
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INTRODUÇÃO
Pterígio
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INTRODUÇÃO
Melanoma
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INTRODUÇÃO Danos Morfológicos
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INTRODUÇÃO
Fatores
Radiação UV
ROS Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
O Oxigênio é indispensável para a vida de muitos organismos
Oxigênio
ATP
Citocromo oxidase Energia
O2 + e- ↔ O2- Ânion superóxido O2- + e- + 2H+ ↔ H2O2 Peróxido de Hidrogênio H2O2 + e- + H+ ↔ H2O + ·OH Radical Hidroxila ·OH + e- + H+ ↔ H2O
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INTRODUÇÃO
O Ferro também tem uma ação formadora de ROS
Fe3+ + O2 - ↔ Fe2+ + O2 Fe2+ + H2O2 ↔ Fe3+ + OH- + ·OH Reação de Fenton O2- + H2O2 ↔ O2 + OH- + ·OH
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INTRODUÇÃO
A radiação UV também tem uma ação formadora de ROS Radiação UV
Bilgihan et al., 2001; Brubacker et al., 2000; Ringvold, 1997, 1998; Ringvold et al., 2000;
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INTRODUÇÃO
As células animais possuem um sistema de defesa antioxidante São considerados 3 níveis de proteção contra as ROS
prevenção na formação de ROS;
captura das ROS por meio de radicais livres ou de enzimas antioxidantes;
reparo dos componentes celulares danificados
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INTRODUÇÃO
Sistema de Defesa Antioxidante
Enzimático
Não-Enzimático
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INTRODUÇÃO
Sistema de Defesa Antioxidante
Superóxido Dismutase GST O2 -
Catalase
Glutationa Peroxidase H2O2
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Glutationa
GR
INTRODUÇÃO
Sistema de Defesa Antioxidante não enzimático
β-carotenos
Glutationa α-tocoferol
Ácido Ascórbico
Vitamina E
Vitamina C
MELATONINA Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
MELATONINA
Boi
Mudança de cor Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
Xenopus
INTRODUÇÃO
PINEAL
Fotoperíodo Pinealócito Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
Processo de síntese de melatonina
Acetyl-CoA
Em alguns animais é a HIOMT NAT A ENZIM CHAV
CoA+SH CH3
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INTRODUÇÃO
Receptores da melatonina São membros da superfamília de receptores acoplados a proteína G Mel
Mel
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INTRODUÇÃO
Receptores de melatonina
Mel 1a
Mel 1c
MT 1
Mel 1b
MT 3 MT 2 Mamíferos
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INTRODUÇÃO
A existência de subtipos pode conferir certas vantagens
regulação diferenciada da expressão de receptores em diferentes períodos;
especificidade celular e tecidual;
seletividade na sinalização intracelular;
seletividade da regularização da sinalização pela dessensibilização ou sensibilização Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
Melatonina extra-pineal
Produção de melatonina
Cérebro Pele
Retina Trato Gastrointestinal
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INTRODUÇÃO
Melatonina no sistema visual Existem evidências consistentes mostrando que os fotorreceptores são os locais de produção de melatonina Imunorreação para melatonina já foi positiva na camada nuclear externa da retina, RNAm da HOIMT e a sua forma protéica já foram encontrados nos fotorreceptores da retina de galinha RNAm da NAT já foi expresso nos fotorreceptores da retina de mamíferos, e sua atividade é aumentada em culturas de células fotorreceptoras da retina; Ritmo cíclico da atividade da NAT permanece mesmo depois da retina ser lesionada; RNAm da enzima triptofano hidroxilase também é encontrado nos reservados e registrados fotorreceptores da retinaDireitos depara Xenopus e de galinha Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
Fotorreceptores da retina dos anfíbios continuam produzindo melatonina no escuro, mesmo depois da separação da camada nuclear interna da retina O gene da HIOMT é seletivamente expresso nos fotorreceptores da retina, o gene promotor da HIOMT Otx2 foi localizado na retina além da glândula pineal
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INTRODUÇÃO
Melatonina no sistema visual Formação da Melatonina
Camada de células ganglionares
Camada nuclear interna
Cristalino Corpo ciliar
Retina Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
Melatonina no sistema visual
Os receptores ?
Homem Macaco
Coelho
Galinha
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
Xenopus
INTRODUÇÃO
Melatonina no sistema visual
Qual a provável função da melatonina ?
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INTRODUÇÃO
Melatonina no sistema visual
A melatonina como antioxidante
H2O2
O2-
·OH
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-
OONO
NO
INTRODUÇÃO
A melatonina modula as enzimas
Atividade da GPx Atividade da SOD Cérebro de ratos
Tecidos de galinha
Genes da SOD
Fígado Cérebro Rim Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
GSH Glutamato cisteina ligase
INTRODUÇÃO
A melatonina parece ter uma ação ambígua
Wolfler et al., 2001 COLOCAR O AUTOR
Células leucêmicas
Concentrações
1 mM a 1 mM GSH
0,1 a 10,0 µM
Antioxidante
1 mM a 10 mM
Prooxidante
Células hepáticas
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INTRODUÇÃO
A melatonina em artropodes
Artropodes
Insetos
Miriápodes Aracnídeos
Crustáceos
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
A melatonina em artropodes
Insetos
Locusta migratória
Musca autumnalis
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INTRODUÇÃO
A melatonina em artropodes
Crustáceos
Pedúnculo ocular
Hemolinfa músculo
cabeça
Lobos ópticos
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INTRODUÇÃO
A melatonina em crustáceos Função da melatonina ela aumentou a taxa de regeneração de apêndices do caranguejo U. pugilator nos eritróforos do camarão de água-doce Macrobrachium potiuna, ela diminuiu significativamente a resposta ao hormônio concentrador de pigmentos vermelhos
ela modulou o ritmo circadiano dos níveis de glicose e lactato na hemolinfa do caran U. pugilator a atividade locomotora do caranguejo U. pugilator aumentou após injeção de melatonina a melatonina não causou efeito na dispersão pigmentar em cromatóforos do caranguejo Neohelice granulata. Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
A melatonina em Crustáceos
Procambarus clarkii
Macrobrachium rosembergii Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
Uca pugilator
INTRODUÇÃO
A melatonina em Crustáceos
Pico de forma bifásico de 12h 12C:12E Escuro cte Neohelice granulata
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
A melatonina em Crustáceos Melatonina como antioxidante
Na capacidade antioxidante total
Consumo de O2
Melatonina atue
ROS
Portanto é necessário investigar a função da melatonina em crustáceos
reservados e registrados Brânquias deDireitos Neohelice Granulata para Marcelo Alves Vargas
INTRODUÇÃO
Justificativa para este trabalho de tese
CFCs
Diminuindo a camada de ozônio
BrFCs
Incidência da radiação UV
Vertebrados Melatonina como antioxidante Sistema Visual
X
Crustáceos
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
OBJETIVO
Objetivos Gerais
Este trabalho tem por objetivos gerais investigar os efeitos da radiação ultravioleta sobre o pedúnculo óptico do caranguejo Neohelice granulata e o possível papel protetor da melatonina, como um modulador do estresse oxidativo.
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Aclimatação Aclimatados por 10 dias
Salinidade 20
Temperatura 20ºC
Comitê Nacional do MeioDireitos Ambiente (IBAMA n documento 1.637.714) reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
FotoperĂodo
Escuro constante
12C:12E
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
Claro constante
MATERIAIS E MÉTODOS
Exposição a Radiação Ultravioleta
Foto da radiação
12:00 h 30 min
1,575 J/cm2
1,294 J/cm2
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Exposição a Radiação Ultravioleta
Foto do controle
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Papel protetor da melatonina
Mel (0,02 pmol/animal) Vol .100 µL
Mel (2 pmol/animal)
Mel (200 pmol/animal)
15 min antes da exposição
Controle
Direitos reservados e registrados Claro para Marcelo Alves Vargas
Solução Fisiológica constante
MATERIAIS E MÉTODOS
Produção de espécies reativas de oxigênio FOTO do VICTOR
Homogenizados Centrifugados por 2X (2000 g e 10000g) 4ºC por 20 e 45 min H2DCF-DA 2’,7’-diclrofluoresceína-diacetato
H2DCF-DA
ROS 488 e 525 nm
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E Mร TODOS
Anรกlise da capacidade antioxidante contra radicais peroxila
Homogenizados
FOTO VICTOR
Centrifugados por 2X (2000 g e 10000g) 4ยบC por 20 e 45 min ABAP H2DCF-DA H2DCF-DA
ROS 488 e 525 nm
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Atividade da catalase
Homogenizados
FOTO ESPECTROFOTÔMETRO
Centrifugados 9000 g, 4ºC por 10 min Beutler; 1975
H2O2 (50 mM) em 240 nm Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Peroxidação Lipídica
Homogenizados
FOTO VICTOR
Centrifugados 1000 g , 4ºC por 10 min Hermes-Lima et al., 1995; Monserrat et al., 2003
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Análise Histológica Coletados e dissecados às 12:00h Paraformaldeído a 4% por 4h Desidratados em concentrações crescentes de etanol O material foi impregnado e emblocado em parafina Micrótomo cortes 12 µm Lâminas gelatinizadas Direitos reservados e registrados Corados com hematoxilina e eosina para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS Imunohistoquímica Cortes obtidos conforme anteriormente
Lavadas PBS
Incubados com H2O2 30% Lavados PBS
Incubadas com o anticorpo secundário (Anti-coelho, biotinilado, Sigma, USA)
Bloqueada com BSA
Lavadas novamente em PBS
Lavadas PBS Incubadas com o anticorpo primário (anti-melatonina produzido em cabra para coelho; Sigma, USA) Durante a noite a 4°C
Incubados com o complexo de estreptavidina Lavado em PBS Incubado com solução de DAB
Cortes foram montados com ProaTaqs ® Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS
Análise estatística A análise estatística foi feita pela análise de variância (ANOVA) seguido pelo teste de Newman-Keuls (a=0,05). A análise de normalidade e a homocidastecidade das amostras foram feitas previamente. Transformações matemáticas foram realizadas quando necessário (Zar, 1984). Os resultados de todos os experimentos foram expressos em percentagem comparados com os controles
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
RESULTADOS Efeito do metabolismo no metabolismo oxidativo
Controle (média ± erro padrão) aclimatados em fotoperíodo a 12C:12E (n=5), claro constante (n=5) e escuro constante (n=5) às 12:00h Tratamento
12L:12E
Claro Constante
Escuro Constante
Produção de ROS FU.(g de proteína)-1
1887.62 ± 417.25a
2176.00 ± 89.51a
606.76 ± 100.87b
LPO CHP.(g de peso úmido)-1
130.78 ± 8.48a
102.75 ± 6.32b
41.11 ± 9.35c
0.0046 ± 0.00032a
0.048 ± 0.008b
0.059 ± 0.009b
24.98 ± 2.83a
43.66 ± 11.11a
ACAP Atividade da Catalase U CAT.(mg de proteína)-
27.04 ± 1.81a
1
Letras diferentes representam diferenças estatísticas para cada tratamento (P < 0.05). Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS Efeito do fotoperíodo na exposição a radiação ultravioleta
ROS (Área) % relativa do grupo controle
Produção de ROS
300
150
b
b
200
100
a
100
b
b
200 150
a
100 50
VB
VA
C TR
0 U
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
VB U
C
ROS (Área) % relativa do grupo controle
250
VA
0 TR
VB U
VA U
C
TR
0
U
50
U
ROS (Área) % relativa do grupo controle
200
MATERIAIS E MÉTODOS Efeito do fotoperíodo na exposição a radiação ultravioleta
100 75 50 25
b
75
b
50 25
VB
C TR
0
U
125 100 75 50 25
U VB
U VA
0 C TR
ACAP % relative to control gruop
U VA
0
a
100
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
U VB
125
125
U VA
ACAP % relativa do grupo controle
150
C TR
ACAP % relativa do grupo controle
Capacidade antioxidante contra os radicais peroxila
MATERIAIS E MÉTODOS Efeito do fotoperíodo na exposição a radiação ultravioleta
100 50
250 200 150
b a
100 50
C TR
0
U VB
150
100
50
U VB
UV A
0 CT R
Atividade da catalase % relativa do grupo controle
U VA
0
300
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
U VB
a
c 350
U VA
ab
200 150
Atividade da catalase % relativa do grupo controle
b
250
C TR
Atividade da catalase % relativa do grupo controle
Atividade da catalase
MATERIAIS E MÉTODOS Efeito do fotoperíodo na exposição a radiação ultravioleta
75 50 25
a
100 50 0 C TR
U VB
400
b
300
b
a
200 100
U VB
UV A
0 CT R
LPO % relativa do grupo controle
U VA
0
150
b
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
U VB
100
c
200
U VA
LPO % relativa do grupo controle
125
C TR
LPO % relativa do grupo controle
Peroxidação lipídica
MATERIAIS E MÉTODOS Papel protetor da melatonina
___________________ Mel (pmol/crab)
250 200
b
a
ab
ab
ab
100 50
0
2
0 2
0
,0
2
B U F S
F
C
T
V
R
0
S
% relativa do grupo controle
ROS (Área)
a
2 0 0
C T S
F
20 0
2
0, 0 2
0
_______________________ Mel (pmol/crab)
150
b
50
F
C T
R
0
b
2
50
b
ab
100
0 ,0 2
100
150
A
a
b
U V
a
F
ab
200
S
150
250
R
ROS (Área)
200
% relativa do grupo controle
250
S
ROS (Área)
% relativa do grupo controle
Produção de ROS
__________________ Mel (pmol/crab)
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MĂ&#x2030;TODOS Papel protetor da melatonina
150
a
a
100
a
ab
b
50
0 0 2
2
,0 0
V U F S
F S
2
B
R
0 C T
% relativa do grupo controle
0 0
2 ,0 0
S
F
C T F
__________________ Mel (pmol/crab)
_______________________ Mel (pmol/crab)
ACAP
2
0
2
50
S
20 0
2
2 0, 0
a b
0 F
a
a
A
50
a 100
U V
100
150
R
ACAP
p>0.05
% relativa do grupo controle
150
S
ACAP % relativa do grupo controle
Capacidade antioxidante contra os radicais peroxila
__________________ Mel (pmol/crab)
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MĂ&#x2030;TODOS Papel protetor da melatonina
a
c
1500
bc
1000
ab
500 200
a
a
150 100 50
20 0
2
F S
F
0, 02
B U V
R
0
S
0 20
2
S
F
C T S
___________________ Mel (pmol/crab)
C T
LPO
0
0
,0 2
50
_______________________ Mel (pmol/crab) % relativa do grupo controle
b
100
F
20 0
2
2 0, 0
F
0
150
A
50
b
b ab
U V
100
200
R
LPO
150
% relativa do grupo controle
p>0.05
200
S
LPO % relativa do grupo controle
Atividade da catalase
__________________ Mel (pmol/crab)
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS Papel protetor da melatonina
F S
200
ab
a
a
100
0 2 0
2
F S
F
0
R
U V B
0
,0 2
50
S
0 0
2 ,0 0
F
C T
0
b b
C T
Atividade da catalase
__________________ Mel (pmol/crab)
250
150
2
0
2
50
_______________________ Mel (pmol/crab) % relativa do grupo controle
a
a
100
20
2
0, 02
F
0
150
A
50
a
U V
100
b
b 200
S
150
250
R
Atividade da catalase
p>0.05
% relativa do grupo controle
200
S
Atividade da catalase % relativa do grupo controle
Peroxidação lipídica
__________________ Mel (pmol/crab)
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS A
R FE
B
R E
Z
Análise Histológica
L G EM
F Z
*
I M
C
R E
D R E
*
F Z
*
F Z
Figura 9. Corte longitudinal dos pedúnculos oculares do caranguejo Neohelice granulata corados com hematoxilina e eosina. (A) Menor aumento dos pedúnculos oculares mostrando a retina (RE), zona fasciculata (ZF), lamina ganglionaris (LG), medula externa (EM) e medula interna (IM). O retângulo mostra a região onde foram obtidas as figuras com maior aumento dos pedúnculos dos animais aclimatados em 12C:12E (B), luz constante (C), e escuro constante (D) fixados às Direitos reservados e registrados 12:00 h. Os asteriscos representam a membrana basal. As setas nos insertos mostram os pigmentos da retina. escala barrars: A – 500 µm; B to D - 20 µm; insertospara – 50Marcelo µm. Alves Vargas
MATERIAIS E MÉTODOS RE ZF
A
B
C
LG ME M I
D
E
F
Figura 10. Corte longitudinal dos pedúnculos oculares do caranguejo Neohelice granulata. (A) Pedúnculo ocular corado com hematoxilina e eosina mostrando a retina (RE), zona fasciculata (ZF), lamina ganglionaris (LG), medula externa (ME) e medula interna (MI). (B) Controle negativo, (C), Controle positivo com marcação na glândula pineal de rato, (D) Marcação para melatonina na lamina ganglionaris do pedúnculo ocular do caranguejo Neohelice granulata, (E) Maior aumento mostrando marcação na medula externa e medula interna do pedúnculo ocular do caranguejo Neohelice granulata, (F) Direitos Maior aumento na retina marcação para melatonina na retina e zona reservados e mostrando registrados fasciculata. As barras representam: A - 500 µm; B – 100 µm; C – 80 µm; D -100 µm; E e F 50 µm.
para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSÃO
O fotoperíodo tem um papel muito importante nas funções metabólicas (Hardeland et al., 2008)
Alteram o seu status oxidativo
Quando seu ritmo claro/escuro é mexido, os animais podem ficar suscetíveis ao estresse oxidativo (Fanjul-Moles et al., 2003, 2009; Prieto-Sagredo et al., 2000). Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSÃO
A capacidada da radiação UV em produzir substâncias nocivas é bem conhecida
A radiação UV induz o estresse oxidativo através da geração de ROS (Lassen et al., 2008)
Radiação UV
ROS
Estresse oxidativo Wenk et al., 2001
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSÃO
Aumentou a produção de ROS Cte
Este fato se assemelha ao encontrado nos cristalinos de mamíferos, pois a radiação UV (UVA e UVB) aumentou a produção de ROS (Andley and Clark, 1989; Linetsky and Ortwerth, 1995, 1997; Linetsky et al., 1996; Babu et al., 1995; Spector et al., 1995), e em culturas de células epiteliais da córnea (Shimmura et al., 1996). Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
Radiaテァテ」o UV
ROS
ROS
ROS
ROS
ROS
ROS
ROS ROS
ROS ROS
ROS
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
(Lassen et al., 2008).
DISCUSSÃO
Aumentou a peroxidação lipídica Cte Cte
Córneas
Lentes Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
Antioxidantes GSH
3 vezes níveis de LPO Rogers et al., 2004
DISCUSSテグ
Catalase
H2O2
H2O2 + O2
sistema visual de mamテュferos
Atalla et al., 1987; Kenney et al., 2005; Miguel et al., 2003
Crustテ。ceos
Miguel et al., 2005; Miguel et al., 2007
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
Atividade da catalase Cejkova et al., 2000
corneas
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSÃO
atividade da catalase depois da irradiação com UVA e UVB
atividade da catalase UVB não mostraram diferenças significativas
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
A dose de radiaテァテ」o UV
Nテュveis de Catalase
Acumulo excessivo de ROS
Estresse Oxidativo Heck et al., 2003 Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
Tan et al., 1993
ツキOH
scavenger de radicais livres
Hardeland et al., 1995; Reiter et al., 1997; Reiter, 1998; Pandi-Perumal et al., 2006 Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
Perfil Bifテ。sico Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
Nテュveis baixos Maciel et al., 2008
DISCUSSテグ
NEOHELICE GRANULATA
Respostas
MELATONINA
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ Melatonina UVB
Culturas de cテウrneas
ROS
Ciuffi et al., 2003 Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSÃO NEOHELICE GRANULATA
Prooxidante MELATONINA 200 pmol/caranguejo UVA
MELATONINA reservados e registrados e O’Steen, 1992 Bubenik andDireitos Purtill, 1980; Wiechmann para Marcelo Alves Vargas
Retina
DISCUSSÃO ACAP
UVB
UVA
MELATONINA
2 pmol/caranguejo
Melhora no ACAP
ACAP menor
Bubenik and Purtill, 1980; Wiechmann e O’Steen, 1992 Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
MELATONINA
Cristalino
Nテュveis LPO
Sugere que a melatonina テゥ capaz de minimizar os efeitos do UV
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
Duval et al., 2001; Yamaguchi et al., 2006
cefalotテウrax
Pereiテウpodos do caranguejo
Minimizar os danos Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
constante se mostraram dispersos na zona fasciculada
se mostraram dispersos na retina e agregados na zona fasciculata
A condiテァテ」o constante pode causar a perda do efeito protetor regulada Direitos reservados e registrados pelo fotoperテュodo. para Marcelo Alves Vargas
DISCUSSテグ
Crustテ。ceos
Carcinus maenas Vivien-Roels e Pテゥvet, 1986
Macrobrachium rosenbergii Withyachumnarnkul et al., 1992a,b
Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
Penaeus monodon Withyachumnarnkul et al., 1995
DISCUSSテグ
Procambarus clarkii
Astacus fluviatilis
Agapito et al., 1995; Balzer et al., 1997
Meyer-Rochow, 2001
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Saduria entomon Meyer-Rochow, 2001
DISCUSSテグ
Euphausia superba
Uca pugilator
Pape et al., 2008
Tilden et al., 1997, 2001
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DISCUSSÃO
O pedúnculo de Neohelice granulata com RIA
Músculo com HPLC-MS
Maciel et al., 2008
Geihs et al., 2009
Presença da melatonina, utilizando imunohistoquímica mostram marcação positiva para melatonina em praticamente todos os tipos celulares presentes no pedúnculo ocular, sugerindo que estes tipos celulares são Direitos reservados e registrados capazes de produzi-la. para Marcelo Alves Vargas
CONCLUSÕES Os nossos resultados mostraram que :
1. O desvio do ritmo claro/escuro para condições constantes é determinante para o favorecimento dos danos oxidativos induzidos pela radiação UV. Este fato fez com que houvesse um aumento na produção de ROS e nos níveis de LPO, uma modulação na atividade da catalase e uma diminuição no ACAP após a exposição à radiação UV.
2. A melatonina se apresentou com uma poderosa ação antioxidante, pois ela diminuiu a produção de ROS, manteve os níveis de ACAP, melhorou a atividade da catalase e diminuiu os níveis de LPO após a exposição à radiação UV.
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CONCLUSÕES
3. A dispersão pigmentar foi um fator importante no combate aos danos induzidos pela radiação UV, porém ele não foi tão eficiente nos pedúnculos do caranguejo Neohelice granulata, porque os animais aclimatados ao claro constante, mesmo apresentando uma dispersão pigmentar, mostraram danos depois da exposição à radiação UV.
4. A melatonina foi revelada em praticamente todos os tipos celulares presentes nos pedúnculos ópticos, indicando que todos estes tipos celulares a produzem, visto que ela não é estocada. Assim, pode-se concluir que a manutenção do fotoperíodo claro/escuro é importante para a luta contra os possíveis danos desencadeados pela radiação UV e que a melatonina é um forte antioxidante no combate a esses danos. Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas
AGRADECIMENTOS
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â&#x20AC;&#x153;Nunca me deixes esquecer que tudo o que tenho tudo o que sou e o que vier a ser vem de TI SENHOR !!!!â&#x20AC;? Direitos reservados e registrados para Marcelo Alves Vargas