mais fotografando
Brincadeira de fotógrafo Portfólio Foto do Mês
Concurso da Capa O Mar quando quebra na praia... Interiores Uma foto e sua história
CONTEÚDO
Editorial Colaboradores
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Capa
Concurso da Capa 11 O Mar quando quebra na praia Interiores
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Brincadeira de fotografo
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Foto do Mês
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Portfólio
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Uma foto e sua história
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Sandra Oliveira
NOTA DO EDITOR
Ano III 35ª Edição
Difícil
Carlos Corrêa Ribeiro Luz Sandra Oliveira e colaboradores
descrever a sensação de ALEGRIA, que sinto ao constatar que estou escrevendo o editorial que antecede o mês de aniversário de três anos da nossa revista! É muito bom......... É muito bom ver que, uma semente plantada há alguns anos, germinou e está virando um arbusto com folhas e galhos viçosos, em um tronco forte! É muito bom constatar que, em longos 3 anos estamos juntos todas as semanas postando, e curtindo as fotos dos amigos! É muito bom uma vez por mês reunirmos num dia marcado, e ver juntas nossas emoções registradas nas fotos que postamos! É muito legal saber que, uma vez por ano vamos nos encontrar em algum lugar deste Brasil, para fazer aquilo que os participantes desta revista mais gostam, FOTOGRAFAR e FAZER AMIGOS. É muito gratificante constatar que, nunca houve no nosso grupo um só fator de discórdias! É muito melhor ainda poder agradecer a Deus por tudo isto, e pedir que nos dê vida e saúde para continuarmos fotografando, e confraternizando com os amigos queridos e especiais, que fizemos ao longo destes três anos da nossa TOP 10+ FOTOGRAFANDO. A todos uma boa leitura, boas fotos!
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O Mar Quando
Quebra na Praia Concurso da Capa
Wander Rocha
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Yara Coelho
Del Nin
Concurso da Capa Concurso da Capa
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Eu me lembro! eu me lembro! — Era pequeno E brincava na praia; o mar bramia E, erguendo o dorso altivo, sacudia A branca escuma para o céu sereno. E eu disse a minha mãe nesse momento: “Que dura orquestra! Que furor insano! Que pode haver maior do que o oceano, Ou que seja mais forte do que o vento?!” — Minha mãe a sorrir olhou pr’os céus E respondeu: — “ Um Ser que nós não vemos É maior do que o mar que nós tememos, Mais forte que o tufão! meu filho, é — Deus!”— Casimiro de Abreu
Alexandre BrandĂŁo Lima
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Carlos CorrĂŞa Ribeiro Luz
Rodrigo Neri
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Binno Frann
Magali Abreu
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Malu Prado
Antonio Carlos Vieira
Concurso da Capa Concurso da Capa
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Maria Augusta Suliano
Jane Cassol
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Sandra Oliveira
Emmanuel Correia
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Suzana Negrini
JoĂŁo Henrique Hollerbach
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Marcia Vasconcellos
Mecenas Salles
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Tani Guez
Karine Spezia
Concurso da Capa Concurso da Capa
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Elias Rosal
Ă urea Sant!Anna
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Gutemberg Suzarte
AmĂŠlia Serpe
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Mauricio Gomes de Oliveira
Liliana Coluci GouvĂŞa
Concurso da CapaConcurso da Capa
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Foto : Marcia Vasconcellos
Foto : Alfabile Santana
Foto : Mauricio Gomes de Oliveira
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Fotografia de Interiores Objetivas e Tripé Fotografia de interiores é um ramo da fotografia de arquitetura e, assim como a própria, requer um olhar mais objetivo do lugar a ser fotografado. Claro que não se deve ignorar o lado artístico, mas a técnica e simetria são muito importantes nesta área. Existem dois tipos de fotografia de interiores: a informativa e a artística. A primeira é a que tem como objetivo retratar um ambiente fielmente, onde quem a ver saiba exatamente como o lugar é. Ela é mais técnica e não permite muita criatividade da parte do fotógrafo. Já a segunda exige um olhar mais sensível, permitindo ângulos mais ousados, e depende também do
Quarto fotografado com uma lente 10-22mm, em 10mm
momento a ser fotografado. O foco deste artigo será na fotografia informativa. Neste tópico será abordado o uso de diferentes objetivas e do tripé para fotografar ambientes. Objetivas na Fotografia de Interiores Neste tipo de fotografia, a objetiva é de grande importância para uma melhor visualização do ambiente. Uma grande angular, no caso, é essencial, ainda mais para espaços pequenos. Em câmeras Canon, a lente do kit (18-55mm) pode vir a funcionar na captura de detalhes, mas fora isso, é exigido uma lente com um ângulo maior. Quarto fotografado com uma lente 10-22mm, em 22mm
www.fotografia-dg.com
Como o objetivo da fotografia de interiores é fazer com que a sensação de estar dentro do ambiente fotografado seja passada a quem visualize a mesma, é necessário que o ambiente seja entendido como um todo, sendo assim muito importante que todos os ângulos do ambiente sejam registrados, para que a visualização dele seja completa. Claro que não é obrigatório, caso algum ângulo não seja tão atrativo e você conseguir passar a ideia total do ambiente em poucos cliques. Deve-se tomar cuidado também com a distorção causada pela grande angular. Ao se trabalhar com grandes angulares, distorções podem surgir na imagem, dando a impressão em que as paredes e janelas estão caindo, de acordo com a inclinação dada ao corpo da câmera no momento fotografado. Caso perceba que o ambiente todo pode ser fotografado em um enquadramento em que não necessite da abertura total do zoom, não hesite em fecha-lo até o enquadramento perfeito. Tripé na Fotografia de Interiores Muita gente dispensa ou não sabe, mas o tripé também é essencial para este tipo de fotografia. Você consegue estabilizar o ambiente a sua volta e
Sala fotografada sem tripé
uniformizar suas fotografias. Como os objetos fotografados não são animados, é sempre bom usar um pouco mais de tempo para utilizar o equipamento em seu favor e quem sabe, conseguir o resultado ideal num único clique. Fotografia de Interiores exige organização e uma ótima visão do espaço, e o tripé é responsável por boa parte disso. Ninguém gosta de visualizar uma foto de um ambiente em que o ângulo está de cima para baixo ou as paredes estão tortas. O ideal é montar o tripé de um jeito em que ele fique com a metade da altura encontrada no ambiente. Assim as paredes não ficam tortas e você cria uma visão mais harmoniosa. Outra vantagem de se usar o tripé é poder abusar de velocidades mais longas em ambientes mais escuros, sem obter ruídos, pois o ISO não precisará ser aumentado. Com a câmera na mão, além de não conseguir usar o obturador mais lento, pois as fotos sairão tremidas, terá que sobrecarregar o flash, o que não é o ideal, pois é mesmo só deve ser usado para preencher a luz já existente. Para fotografar detalhes no ambiente em que se necessite do foco manual, o tripé também está aí para isso, pois o risco da mão tremer e o objeto escolhido sair de foco é grande.
Sala fotografada com tripé
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Foto : Liliana Coluci GouvĂŞa
Foto : Jane Cassol
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Foto : Maria Augusta Suliano
Foto : Malu Prado
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Foto : Rodrigo Neri
Foto : Suzana Negrini 49
Foto : Yara Coelho
Foto : Andrea Monacci
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Foto : Karine Spezia
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Foto : Mecenas M Salles
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Foto : Del Nin
Foto : Djair Pacheco
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Foto : Elias Rosal
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Foto : Gutemberg Suzarte
Foto : Leo Caldeira
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Foto : JoĂŁo Henrique Hollerbach
Foto : Amelia Serpe
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Foto : Carlos CorrĂŞa Ribeiro Luz
Foto : Magali Abreu 63
Foto : Tani Guez
Foto : Binno Fran
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Brincadeira de fotografo
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Lena Maia
Portfรณlio
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Lena Maia
Portfรณlio
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Lena Maia
Portfรณlio
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Lena Maia
Portfรณlio
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Lena Maia
Portfรณlio
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HISTORIA DA FOTO É no ano de1993 que a cidade de Le Havre, e a marca de café Jacques Vabre criam a regata transatlântica Transat Jacques Vabre. A primeira edição é disputada em solitário, mas não demora muito para que o espírito de equipe se torne um propósito...A partir de 1995, a regata transatlântica passa a ser uma prova disputada em duplas. A ideia de serem dois parceiros atrás de um mesmo objetivo se torna, enfim, sua marca registrada.A Transat Jacques Vabre tem como origem, a história das grandes rotas marítimas transatlânticas impulsionadas pela forte dinâmica econômica entre os continentes americano e europeu. A rota do comércio do café, em especial, começa de forma “despretensiosa” em 1728 com apenas 40 quilos de grãos que desembarcam no porto de Le Havre... Portanto, eu como um apaixonado por barcos e por regatas, me programei para fotografar a chegada destes barcos aqui em Salvador, o que não foi possível fazer, pois não havia hora marcada para isto, e alguns chegaram de madrugada. Então, a minha programação mudou, e o objetivo passou a ser; fotografar os “barquinhos”, quando estivessem atracados no Centro Náutico de Salvador.
Acreditem, marquei três dias seguidos para ir fotografar, e sempre tinha um contratempo: dia de chuva, uma gripe e estacionamento dificílimo. No domingo diante da possibilidade de os barcos começarem a ser desmontados, ou partirem de volta a França, decidi enfrentar tudo e a todos e lá fui eu.
O dia amanheceu meio nublado, o estacionamento estava mais fácil por ser domingo, e cheguei ao portão do Centro Náutico, fechado com cadeado. Falei com um segurança me apresentei, como sócio do Yacht Clube da Bahia um dos parceiros patrocinadores da regata, e foi fácil o meu acesso!
Deu trabalho, e aborrecimento, mas neste belo dia de sol, fiz 180 fotos maravilhosas, apesar dos pesares como diria minha avó!
Já viram pinto no lixo? Assim estava eu apertando o famoso botãozinho, quando resolvi entrar nos piers de atracação para pegar novos ângulos e detalhes. Então veio um vigilante e disse que eu não podia passar dali a não ser que tivesse autorização do Sr. “X”. Já não gostei disto, mas fui procurar o Sr. “X”, que ainda não se encontrava por lá. Falei com uma moça que me atendeu muito bem, e que após minha identificação me autorizou verbalmente. Desci e o vigilante me disse: “O Sr. só entra aqui com um crachá! Voltei para falar com a moça, e ela mandou eu dizer que eu estava autorizado a entrar sem crachá! Não adiantou, comecei a discutir com o vigilante, já pensando em jogar ele dentro d’agua, não fosse eu estar com mochila equipamentos e câmera na mão! Não houve meio, subi de volta pra falar com a responsável lá da organização e disse a ela: Agora você vai comigo, ou me dá um crachá! Ela preferiu ir me acompanhando, e eu gostei pois ia passar mostrando ao “carinha” que eu estava autorizado mesmo sem identificação. Passei que nem olhei pro lado, e agradecendo a simpática moça que me acompanhou ao píer fui logo fazendo esta foto, que registra os famosos “barquinhos” da Transat Jaques Vabre, tendo ao fundo uma marca registrada da cidade de Salvador que é o Elevador Lacerda, e o Mercado Modelo!
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“Eu costumo chamar de "FLASHES DE FELICIDADE" aqueles momentos de felicidade intensa. Este momento registrado nessa foto, para mim, foi um "flash". A formatura do meu filho. Não é só pela formatura, que foi um grande flash, pois ele me deu um trabalho tremendo na escola, desde pequeno, assim como também é sempre um flash ver essa união entre os dois irmãos. Adoro essa foto! Fico com o coração cheio de orgulho de vê-los assim. Um feliz com o outro, um curtindo o outro, incentivando e principalmente se amando.”
“Essa foto está fora de foco e tremida, mas tem uma história: a Isabela - minha neta, queria muito entrar no chiqueiro p/ ficar perto dos porquinhos, porém a porca também estava lá. Então coloquei ração para a porca num canto e correndo coloquei a Bela lá dentro, tirei a foto e a puxei o mais rápido possível. Tudo em questão de segundos... Pela carinha dela, valeu a pena...” 107
“Esta foto eu fiz quando fui a Brasília e encontrei uma amiga que eu fiz em um grupo de fotografia e que fiquei amigo dela depois de uma discursão, mas que eu fiquei muito amigo dela e lá eu pude agradecer a Deus por sua amizade com ela presente, obrigado Del Nin.”
“Faça chuva ou faça Sol, todos os dias que minha sobrinha Isadora vem passar um dia em minha casa (apartamento) e descemos para andar com a cachorra, ela pede uma foto nesse tronco. Tenho várias, cada vez uma pose nova, e agora que cresceu, um pouquinho, nem quer mais ajuda pra subir e descer do tronco.”
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“Esse foi o maior desafio que já fiz por uma foto... subir na cratera do Lascar ( Atacama ) com temperatura negativa, vento e sem oxigênio ( 5.672m). A qualidade da foto não está boa mas foi o que deu para fazer naquelas condições, com o equipamento que eu tinha...”
“No primeiro dia em que chegou em casa, Helena, com 1 mês de vida e tomou seu primeiro banho. Ela nasceu com menos de 2 quilos e sua irmã gêmea com menos de 1,5 quilo. Ambas ficaram na Uti pré-natal até terem alta. Helena ficou 4 semanas e Lethicia 6. Hoje estão com 7 meses, super lindas e saudáveis.”
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“Viajar é muito bom, mas viajar com os filhos é gratificante. Foram férias, onde conhecemos a fazenda dos meus avós paternos, que vieram da Itália em 1890, muitas histórias e recordações. Essa foto foi tirada em Florianópolis, já voltando para casa e vê-los crescidos e donos de si me lembra meus pais e seus conselhos, meus erros e acertos e que a vida vale a pena ser vivida.”
“Este é o pequeno Davi, dias antes de completar seu primeiro aninho. Aos 6 meses ele foi diagnosticado com a Síndrome de West, que é uma doença que causa espasmos, tipo pequenas convulsões. Esteve internado por 2 meses, adquiriu uma infecção que o levou à UTI pediátrica. Saiu do hospital ainda com uma sonda para alimentação, que agora, Graças a Deus não precisa mais. Ainda toma medicações, mas está bem e sempre com este sorriso querido. No dia 12 de novembro foi sua festinha de um ano, e esta foto virou um Banner!”
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“Essa viagem à Turquia foi inesquecível , além de ser uma cidade lindíssima , foi a última de minha mãe . Passamos 15 dias viajando e após 2 dias ao chegar no Brasil , ela se foi . Que bom q passamos os últimos dias juntas ... Deus apenas nos empresta !”
Cachoeira do Buracão Chapada Diamantina Ibicoara Bahia
“Saída fotográfica feita na Chapada Diamantina na Bahia em 14 de maio de 2015 para capturar imagens belíssimas como essa feita na Cachoeira da Trilha do Buracão no município de Ibicoara, com caminhadas de 09 quilômetros a dentro da Mata Atlântica passando por lugares espetaculares. ”
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“No dia 26/12/2016, apesar da ressaca pós-natalina e da madorra provocada pelo calor, resolvi enfrentar os congestionamentos na Ilha de Santa Catarina e ir até Santo Antônio de Lisboa para fotografar no final da tarde. Valeu a pena. Por alguns momentos o sol apareceu por entre as nuvens pesadas e consegui fazer esta foto.”
“Quando decidi "vou trabalhar com fotografia", precisava de material para dar um ponta pé inicial e então me veio o estalo de porque não fotografar minha querida avó e suas filhas, que tem uma história de carinho, cuidado e muitas risadas e aos 90 anos de idade a Sra. Miguelina esbanjou vitalidade!!!”
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“Hopfensee - Durante minha viagem a Alemanha aluguei um carro com GPS. Praticamente todos os dias tomávamos uma "weissbier" acompanhada de comida alemã. E estávamos gostando muito. No entanto após a visita ao Schloss Neuschwanstein resolvemos comer uma pizza no jantar. Procurei através do GPS as pizzarias próximas e fui até a primeira da lista: estava fechada. Aí parti para a segunda da lista, mas na estrada percebi que a distância era maior do que a indicada pois estava demorando para chegar. Foi então que avistamos esse lago(Hopfensee) e fiz essa bela foto. Além disso achamos a pizzaria(de frente para o lago) com atendimento primoroso, bom preço e uma ótima pizza!”
“Aproveitando o feriado que aconteceria no dia 08/12/2016 aqui em Salvador na BA, eu e um amigo fotógrafo resolvemos fazer uma expedição no semiárido (sertão brabo). No dia 09/12/2016 entramos com o carro no meio da Caatinga na Região de São Raimundo Nonato no Piauí, fomos em busca de imagens. Era aproximadamente 13:30h da tarde e nosso carro não poderia passar, pois havia árvores e galhos secos no caminho, seria então necessário deixar o carro e seguir andando pela região. Após 1,5km de muita andada, morrendo de sede
e fome, paramos para descansar embaixo desse umbuzeiro, dividindo a sombra com as cabras e bodes. Foi uma salvação temporária, pois a fome foi em parte saciada com umbú verde, não tinha outra coisa, situação que eu e meu amigo até hoje contamos para os amigos e damos muitas risadas. Sim, depois de 30 minutos andando após o umbuzeiro, encontramos uma casa de um sertanejo que nos recebeu muito bem, nos serviu um belo de um bode assado e água fria pra saciar nossa vontade. São os "causos" que passamos nessas viagens pelo no Sertão querido.” 119
ESSE PÔR DO SOL TEM UMA INTERESSANTE HISTÓRIA...
“Em abril de 2015 estive na minha Terra (São José do Cerrito SC ) visitando a minha professora do antigo Primário. Então ela me convidou para visitarmos o local da Escola. Aceitei o convite e fomos. No meu carro, eu, minha filha Elaine, meu filho Leonardo e a Dona Bete, minha professora. Montado no seu cavalo, foi o saudoso Seu Maurício (infelizmente ele faleceu no mês passado). A viagem estava boa, porém, um pouco antes de chegarmos no local da Escola, atolei o meu carro... Fomos então a pé visitarmos o local da escola. Estava muito diferente... Preocupado com o atolamento do Fiesta, voltei logo até onde estava o carro. Mais algumas tentativas e nada... Então o Seu Maurício saiu a galope e fui buscar o trator na sua casa. Enquanto aguardava o seu retorno, fiz alguns cliques e um deles foi este pôr do sol... Com a chegada do trator foi fácil tirar o carro e voltamos. Hoje, ao olhar para esta foto, lembro-me sempre do acontecimento e, principalmente do Seu Maurício que já se foi e da querida Dona Bete, a minha melhor professora de todos os tempos!”
Não, não é Holanda
“Estávamos dirigindo para Bruges, na Bélgica, quando passamos por essa pequena cidade chamada Dame. Na beira de um canal, esse majestoso Moinho de Vento se destacava da paisagem rasteira. Lugar ideal para fotos, ficamos por quase uma hora clicando essa linda paisagem. Aliás, diga-se de passagem que a Bélgica tem paisagens maravilhosas por onde passamos.” 121
“O mar, o navio e a saudade... Essa foto, com suas (belas) imperfeições, ainda feita com filme 135mm, mostra lá no horizonte, um velho navio. Meu pai, na década de 1960, fez parte de sua primeira guarnição desde o porto de Roterdã na Holanda, onde passou um longo período longe da família. Mais de
20 anos depois, o destino me levou a trabalhar no mesmo navio. Hoje em dia, dois personagens dessa breve História só existem na lembrança, meu pai e o PortaAviões Minas Gerais. Restou a saudade...(Foto a bordo da Fragata Liberal - 1994)”
“Luísa, sopra bolinha de sabão... em tempos difíceis, essas riquezas facilitam .Sobrinha neta...1 aninho”
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“A estrada até uma parte estava asfaltada e outra parte de barro até a chegada ao Poço Encantado – Chapada Diamantina, o acesso é feito descendo por uma comprida escada irregular.
Lá em baixo fica a entrada da gruta onde está localizado o poço. Dentro, com lanternas presas ao capacete, finalmente vimos o poço que tem 61 metros de profundidade, e cuja cor azul e a transparência nos deixaram paralisados. A visão interna é de arrepiar, uma mistura de escuridão e fachos de luz. Ao caminhar de volta em direção à saída da caverna, segurando numa corda me deparei com essa visão da luz do dia. Parei imediatamente, deixando quem vinha atrás meio chateado rsss, tirei a câmera e fiz a imagem. Esse registro naquela hora representou minha sensação de estar saindo do centro da terra. Essa visão da luz do dia no meio da escuridão me deu animo para enfrentar os ainda 213 irregulares degraus de escada que teimavam em não terminar, para desespero de meus pulmões.
Feira de Santana
“Registo do anoitecer no Sertão Baiano, mais especificamente em Jaguara, distrito de Feira de Santana. Gosto de fazer fotos de viagens e passeios e nada melhor que explorar a beleza da terra em que vivemos.”
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