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fotografando
Opinião Portfólio THALES ANTONIO GUIMARÃES Minha história na fotografia ANTONIO MAIA
Especial EU TENHO OUTRA ARTE COMO HOBBY
Técnica Fotográfica Fotografando flores
Novembro Azul
Ano I NOVEMBRO/15 11ª edição
EDITORIAL Carlos Corrêa Ribeiro Luz
2-Editorial 3-Colaboradores 4- Carros Antigos 7-Concurso Top 10 16- Novembro Azul 30-Opinião 44-Portfólio 66 - Minha História na fotografia 74 - Técnica Fotográfica 90 – Especial “Eu tenho outra arte como hobby”
Capa : Carlos Correia R. Luz
Contra capa : Jow Coutinho
Não poderia ser outro o tema do editorial desta edição, quando assistimos estarrecidos os ataques terroristas na França, e o desmoronamento de uma barragem de mineração em Minas Gerais. Ambos os episódios chocaram a todos nós devido às vidas que se perderam de imediato, e pelas gravíssimas e inimagináveis consequências que deverão ocorrer nestes próximos dias, meses e porque não dizer anos. Assistimos aturdidos às cenas de barbárie filmadas e fotografadas transmitindo ao mundo em tempo real a carnificina na França, o mesmo acontecendo com as não menos horripilantes cenas da lama vermelha de resíduos invadindo cidades, e soterrando brasileiros ribeirinhos já sofridos pelo descaso das autoridades para com os nossos rios e destruindo tudo a sua frente. Apesar de serem acontecimentos com origem tão distintos, trazem a nós o mesmo sentimento de impotência, e de perplexidade diante de imagens fortes e chocantes que são repetidas insistentemente pelos canais de TV no mundo todo. Estas imagens foram produzidas no primeiro instante por pessoas que estavam nos locais das ocorrências, em estado de choque, porem de porte de um celular, ou até mesmo de uma câmera fotográfica tiveram o sangue frio de apertar aquele botãozinho que eterniza, ou produz filmes que serão vistos por muitos e muitos anos. Infelizmente nós fotógrafos profissionais ou amadores, que na maioria das vezes fazemos e registramos imagens que transmitem beleza, vida, alegria, luz, sol, lindas paisagens, somos levados a registrar imagens que jamais gostaríamos de fazê-las, porem pelo instinto que é próprio do caçador de imagens somos levados a apertar o gatilho que eterniza. Alguém já descreveu o fotografo como o Caçador, que ao disparar sua arma, aperta o gatilho que não mata, mas eterniza. Então agora com o sentimento de eternizar belas imagens estamos publicando a nossa edição de numero 11, contendo o que de mais belo conseguimos produzir nestes tempos sombrios. Desejo então que as paginas da TOP 10+ fotografando, transmitam a todos os leitores, imagens que sejam antídotos para tudo que assistimos nestas duas tragédias do mês de novembro! Grande abraço a todos, e já estamos produzindo a EDIÇÃO FESTIVA em comemoração ao primeiro aniversário da TOP 10+ FOTOGRAFANDO.
Top 10+ fotografando
Hermínio Lopes Eduardo Ribeiro Ioneide S.do Nascimento Jow Coutinho J. Ângelo L. Pinto Mecenas M. Salles Luiz Antonio Ávila Márcia Vasconcellos Tani Guez Rodrigo Neri Thales Antonio Rubens Rebouças Antonio Maia Paulo Fernando D. Lopes
Aldemir Vieira Alexandre Ribeiro Elias Rosal Silvia Purper Suzana Negrini Maga Bastos Leo Mano Neila Fonseca Dynos Saurus Wanderley Rocha Áurea Sant Anna Angela Horokosky Emmanuel Correia Socorro Simonetti
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História do Automóvel e Carros Antigos O primeiro automóvel O primeiro veículo motorizado a ser produzido com propósito comercial foi um carro com apenas três rodas. Este foi produzido, em 1885, pelo engenheiro alemão Karl Benz e possuía um motor a gasolina. Chamado de motorwagen (carro motorizado), as primeiras unidades foram produzidas pela empresa do inventor, a Benz & Co., na cidade alemã de Mannheim. Com sistema de arranque a manivela, este primeiro automóvel tinha potência de 0,8 cv, podendo atingir 18 km/h. Outro engenheiro alemão foi de extrema importância nestes primórdios da história do automóvel. Em Stuttgart, Gottlieb Daimler inventou, em 1886, o primeiro veículo de quatro rodas com motor de combustão interna. Sua invenção atingia a velocidade máxima de 16 km/h. Evolução
Algum tempo depois, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua própria produção e venda de veículos. Em 1892, Henry Ford produziu seu primeiro Ford na América do Norte. Os ingleses demoraram um pouco mais em relação aos outros países europeus devido à lei da bandeira vermelha (1862).
Esta impunha aos veículos transitar somente com uma pessoa em sua frente, segurando
uma bandeira vermelha como sinal de aviso. O Lanchester foi o primeiro carro inglês, e, logo após dele, vieram outros como: Subean, Swift, Humber, Riley, Singer, Lagonda, etc. No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não passaria por nenhuma transformação. A Europa seguiu com sua frota de carros: na França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha (Mercedes-Benz), já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e luxuosa: o HispanoSuiza. Após a Primeira Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de produção mais barata, os automóveis aqui seriam mais compactos e fabricados em séries. Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos da América, quanto Willian Morris, na Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Estes tiveram uma saída impressionante das fábricas. Impressionados com o resultado, logo outras fábricas começaram a produzir veículos da mesma forma, ou seja, em série. Este sistema de produção ficou conhecido como Fordismo.
Karl Benz
No caso do Brasil e também em outros países da América Latina, esta evolução automotora chegou somente após a Segunda Guerra Mundial. Já na década de 30, fábricas estrangeiras, como a Ford e a General Motors, colocaram suas linhas de montagem no país. Porém, foi somente em 1956, durante o governo de Juscelino Kubitschek que as multinacionais automotivas começaram a montar os automóveis. Primeiramente fabricaram caminhões, camionetas, jipes, furgões e, finalmente, carros de passeio. Esta indústria foi iniciada pela Fábrica Nacional de Motores, que era responsável pela produção de caminhões pesados. Posteriormente vieram: automóvel JK com estilo Alfa-Romeo, Harvester, Mercedes-Benz do Brasil com seus caminhões e ônibus, a Scania-Vabis e a Toyota.
Vemag, Willys-Overland, Simca, Galaxie, Corcel (da Ford), Opala (da Chevrolet), Esplanada, Regente e Dart (da Chrysler). Todos estes veículos, embora montados no Brasil, eram projetados nas matrizes europeias e norteamericanas, utilizando a maioria de peças e equipamentos importados. Diferente de antigamente, hoje o automóvel possui características como conforto e rapidez, além de ser bem mais silencioso e seguro. Nos últimos anos, os carros vêm passando por inúmeras mudanças, e estas, os tornam cada vez mais cobiçados por grande parte dos consumidores. Todo o processo de fabricação gera milhões de empregos em todo mundo e movimenta bilhões de dólares, gerando lucros para as multinacionais que os fabricam.
Logo depois, carros de passeio e camionetas começaram a ser fabricados: Volkswagem, DKW-
primeiro veículo motorizado
Concurso Capa/Contra Capa Top 10+ fotografando Tema : Carros Antigos
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Curiosidades - Foi somente na Exposição Universal de 1889, realizada em Paris, que o automóvel foi divulgado em nível mundial. Antes disso, poucas pessoas conheciam a invenção e o interesse era pequeno e restrito. - Nos primeiros anos do século XX, a maioria dos automóveis produzidos era movida a energia elétrica ou a vapor. Foi somente na década de 1920 que os automóveis com motor a gasolina passaram a ter a preferência dos consumidores. - A primeira corrida de automóveis da história ocorreu em 22 de julho 1894. O trajeto foi entre as cidades francesas de Paris e Rouen. O percurso da corrida era de 125 km. Com participação de 32 automóveis (somente 8 terminaram), a prova foi vencida pelo conde francês Albert de Dion.
Ford 1903
Porém, por desrespeitar vários regulamentos, ele foi desclassificado. Então, os jurados deram o prêmio aos fabricantes Panhard Et Lavassor e Peugeot. - O primeiro pneu para automóveis foi lançado em 1895 pela empresa francesa Michelin. - O primeiro automóvel chegou ao Brasil no ano de 1893. A grande novidade foi comprada pelo inventor do avião, o brasileiro Santos Dumont.
- Comemora-se em 13 de maio o Dia do Automóvel e no dia 10 de novembro, o Dia da Indústria Automobilística. O carro mais barato comercializado na história do automóvel foi o Flyer 1922. Produzido pela empresa norte-americana Briggs & Stratton, ele era vendido por US$ 150 (por volta de US$ 1800 atualmente, com correção monetária), no começo da década de 1920.
Concurso Capa/Contra Capa Top 10+ fotografando Tema : Carros Antigos
Para a escolha das fotos contamos com a participação de Mecenas Salles,Hermínio Lopes , Thales Antonio e Sandra Oliveira, com o seguinte resultado. CARLOS CORREIA R. LUZ – 4 VOTOS JOW COUTINHO – 2 VOTOS LUIZ ÁVILA – 1 VOTO SUZANA NEGRINI – 1 VOTO
Capa : Carlos Correia R. Luz
Dynos Saurus
Contra capa : Jow Coutinho
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Concurso Capa/Contra Capa Top 10+ fotografando Tema : Carros Antigos
Mรกrcia Vasconcellos
Paulo Fernando Dias Lopes
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Concurso Capa/Contra Capa Top 10+ fotografando Tema : Carros Antigos
Suzana Negrini
Socorro Simonetti
Silvia Purper
Rubens Rebouรงas
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Concurso Capa/Contra Capa Top 10+ fotografando Tema : Carros Antigos
Neila Fonseca
Eduardo Ribeiro
Luiz テ」ila
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Ainda sobre carros...
A história de Dulce Lee, a primeira fotógrafa da Fórmula-1 Por GUTO KUERTEN
Dulce Lee foi um talento brasileiro na Fórmula-1. Não pilotava como as lendas de sua época, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet, mas chamava atenção fora das pistas. Uma brasileira que revolucionou os bastidores, passou como um furacão que mudou a linguagem fotográfica, rompeu preconceitos com as mulheres num meio machista e ditou moda nos bastidores. Dulce venceu sua competição particular, encantou e... Tão rápido como os carros, mudou o curso de sua história. Paulista, hoje mora em Florianópolis
Dulce é daquelas pessoas que cativa e conquista com o olhar. Justamente o foco que durante décadas registrou o começo de uma era do automobilismo. Uma mira aguçada por novidades e sedenta por cores. Ao relembrar das corridas e das histórias, chega-se a sentir o cheiro de combustível e de borracha queimada nas largadas. Sofreu preconceito e discriminação no começo. Com o tempo, reverteu a situação com todo o seu gingado. Ganhou respeito e ditou moda. Acompanhou o começo e a evolução dos principais pilotos brasileiros como Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet. Misturava as tradicionais técnicas de fotografia com filme com o uso do "repronart", técnica aplicada nos antigos ampliadores. Uma revolução para a época nas coberturas do automobilismo.
Leia mais sobre Dulce Lee em : http://dc.clicrbs.com.br/sc/esportes/noticia/2 015/11/video-a-historia-de-dulce-lee-aprimeira-fotografa-da-formula-1-4901453.html
Entrou no circo do automobilismo e conheceu o seu amor. Sempre teve o trabalho como forma de arte. É assim que ela enxerga a vida como uma obra. ” Meus colegas de profissão achavam um absurdo estar na F-1. Na verdade, não tinha mulher fotografando nas pistas. Fui boicotada e em determinadas situações quase apanhei. Com o tempo fui ganhando respeito e tudo mudou “
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Durante o mês de novembro, diversos monumentos e locais públicos de grande visibilidade em todo o País ganham iluminação especial em referência ao Novembro Azul, campanha nacional de combate ao câncer de próstata. A ação visa chamar atenção para a realização dos exames preventivos e a importância do diagnóstico precoce da doença. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a detecção da doença em estágios iniciais aumenta em 90% as chances de cura. A recomendação do Ministério da Saúde é de que os exames preventivos de toque e PSA sejam realizados anualmente por todos os homens a partir dos 50 anos, exceto em casos de fatores de risco, que são: obesidade, histórico familiar da doença e etnia negra – a prevenção deve ser iniciada aos 17 45 anos nestes casos.
Novembro Azul - Elevador Lacerda - Salvador BA.
Elias Rosal
Mecenas M. Salles
Dallas, Texas
“Nesse mês azul, lembre-se: um pequeno detalhe pode fazer a diferença.”
Rubens Rebouças
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Vários tons de azul para novembro
Novembro Azul - A natureza se encarrega das cores. Edifício Ícone.
Táni Guez
J. Ângelo Leite Pinto
Neila Fonseca
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...enxergo as arvores como pessoas, uma vez que tem raízes como se fossem nossos alicerces, o que herdamos de nossos pais e da vida. O caule, onde levamos todos esse conhecimento, e seus galhos, os braços a abraçar, a dar as mãos, a cuidar. Repare que temos arvores cheias, alegres, ora triste, secas, frondosas ou pequenas, e elas mudam com as estações. Há árvores que acompanham o vento também, são para mim, como pessoas volúveis. Maga Bastos
M谩rcia Vasconcellos
Aldemir Vieira
Santiago do Iguape - Minutos ap贸s o por do sol
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Elevador Lacerda vestindo AZUL.
Carlos CorrĂŞa Ribeiro Luz
Eduardo Ribeiro
Era de "Aquรกrius"...
Leo Mano
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Antonio Maia
Sandra Oliveira
Novembro Azul - Por do sol azul!
HermĂnio Lopes
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Ioneide Santos do Nascimento
Thales Antonio
Cristo Blue
Paulo Fernando Dias Lopes
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Opinião “Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore. Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho. No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de sol, de céu e de lua mais do que na escola.No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo mais do que os padres lhes ensinavam no internato.Aprendeu com a natureza o perfume de Deus. Seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul.E descobriu que uma casca vazia de cigarra esquecida no tronco das árvores só serve pra poesia.No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros .E tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos.Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore porque fez amizade com muitas borboletas.” Manoel de Barros
”A mensagem que a foto transmite a torna forte e ao mesmo tempo delicada. Isto é que dá a fotografia a condição de eternizar o momento e tempos depois ainda transmitir toda a emoção da hora do registro!” Carlos Corrêa Ribeiro Luz
Aldemir Vieira
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Opinião
Pardais
Eduardo Yousef Haddad Ribeiro ”Eu achei ousado esse corte tão fechado.. mas a nitidez e beleza dos pardais fizeram dessa foto simples.. umas das mais belas”
Sandra Oliveira
Gaturamo
J Ângelo Leite Pinto ’Parabéns pela imagem.Cores, nitidez e enquadramento deu um toque especial ao gaturamo sentado na orquídea.’
Elias Rosal
Gaturamo
Elias Rosal
“Mesmo centralizada e com o foco ausente nos olhos da linda ave, permanece um lindo registro.”
Socorro Simonetti
Sanhaço Cinza
“Gostei da fotografia, só o pássaro a esquerda na parte inferior que fugiu do foco, isso incomoda um pouco, mas é uma linda imagem.”
Alexandre Ribeiro
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Opinião
Sabiá
Aldemir Vieira ”Gosto das cores saturadas e do ar desconfiado do pássaro. Preferia vê-lo com mais espaço na imagem, o recorte deixou o bichinho sufocado. Eu talvez enquadrasse com menos zoom, para capturá-lo por completo, inclusive a calda. Mas nada é por acaso, Carluz deve ter seus motivos para preparar essa bela imagem.”
Carlos Corrêa Ribeiro Luz
Sanhaço Cinza
Carlos C. Ribeiro Luz
Hermínio Lopes
“Composição interessante, são instantâneos lindos que registram os pássaros em suas atividades.”
Bem-te-vi
Socorro Simonetti “Várias tonalidades ao fundo dando um belo efeito...Passarinho de olhar meigo. Nitidez no primeiro plano rica em detalhes.”
J Ângelo Leite Pinto
Beija-Flor
Tani Guez “O detalhe do beija flor estar sustentado apenas em uma folha dá uma sutileza magistral na foto ! Também, suas cores fortes se salientam , no fundo desfocado em tons mais amenos. Enquadramento: DEZ !”
Mecenas M Salles
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Opinião
Pardal Fêmea
Ângela Horokosky ”Foco cravado no olhinho dessa fera. Acho um pouco mais de contraste daria mais vida.” Áurea Sant Anna
Soldadinho do Araripe
Suzana Negrini Pires de Campos
“Linda foto. Penso que o formato retrato eliminaria o clarão à esquerda e daria ainda mais destaque ao lindo
soldadinho.”
Tico-Tico
Maga Bastos “Ah!! Que lindo click! Excelente nitidez, composição, linhas que seguem o olhar, perfeita!” Ângela Horokosky
Canário da Terra Fêmea
Suzana Negrini Pires de Campos “ Esse cabelinho ficou show!! gostei da composição e da ave, parabéns!” Neila Fonseca
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Opinião
Beija-Flor
Márcia Vasconcellos “Achei muito linda...acho super difícil fotografar beija-flor.. ainda na chuva! Parabéns!”
Antonio Maia
Wanderley Rocha
Márcia Vasconcellos
“Adorei sua foto, Márcia Vasconcellos! A silhueta ficou ótima e adorei o fundo saturado. Amo cores vivas! Talvez só modificaria a posição do pássaro, deixando-o menos centralizado. O mais importante é você curtir a sua foto !”
Pardal Macho
Mecenas M Salles “Uma linda foto. Acho que um corte para diminuir a telha, talvez ficasse melhor. Às vezes uma corte é sempre necessário.”
Paulo Fernando Dias Lopes
Beija-Flor
Wanderley Rocha
”Gostei muito. O momento foi perfeito. Eu gostaria de ver essa foto com menos detalhes do close-up para um plano maior na composição. Mesmo assim acho linda.”
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Opinião Alexandre Ribeiro “ Linda foto! Gosto de fotos assim que mostram o momento parabéns!” Tani Guez
Besourinho de Bico Vermelho
Paulo Fernando Dias Lopes “ Tudo em foco exceto o fundo, que destaca o contraste entre a delicadeza da natureza e a rudez do homem. Belíssimo” registro!” Maga Bastos
Canário da Terra Macho
Hermínio Lopes
Emmanuel Correia
“Quanto a foto, foco e desfoque bons.Eu chamaria um pouco de luz no pássaro na pós. Observe que ele está anilhado, pode ter fugido de uma gaiola e não encontrou o que comer por não saber procurar. Esse é o mal das gaiolas. Viva a Índia que proibiu isso, sendo motivo até de prisão.” Caturritas in Love
Leo Mano
”Rapaz! Que click! Leo você é um cara de sorte. Estar na hora de um momento desses não é pra qualquer um. Você com sua sensibilidade fotográfica tava lá pra registrar, parabéns! Cores e nitidez no ponto.”
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Opinião
Canário da Terra Macho
Rubens Rebouças
“Essa imagem é imbatível e uma marca registrada! Quem disse que o "menos é mais"? Aqui o mais é mais!” Canário da Terra Fêmea
Dynos Saurus
”Esse azul realçou o bicho. Talvez pudesse dar mais espaço na direção em que o pássaro olha e vale a pena uma pequena correção no halo branco ao redor da ave.”
Leo Mano
Beija-Flor
Eduardo Yousef Haddad Ribeiro
A máxima da fotografia (o menos é mais) também esconde armadilhas. A opção pelo desfoque digital para ocultar a folha desperdiçou uma bela sacada. Gosto muito quando elementos diferentes na cena imitam um ao outro...
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Salvador - BA
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Sou mineiro, natural de Peçanha – MG, vim para o Espírito Santo muito cedo para estudar. Desde pequeno fui muito ligado a imagens. Na casa do meu avô tinha um quadro que eu era apaixonado pela cena. Um anjo todo de azul e branco vigiando uma criança a atravessar uma ponte destruída. Eu ficava horas observando as nuvens, as formas, os quadros da igreja ( eles existem até hoje). E, foi com essa paixão por imagens que cheguei em Vitória. Comecei a estudar e trabalhar. Meu primeiro salário comprei uma Kodak 155X Instamatic , ela tinha um flash que se comprava separado e dava uma explosão quando fazia uma foto, eu quase ficava cego com aquele clarão bem próximo ou olho. Fiquei com essa máquina muito tempo, fazendo fotos de minhas sobrinhas e dos amigos mineiros que vinham pra praia.Passei um período grande sem muito investimento na fotografia, estava estudando na faculdade federal do ES, trabalhando e constituindo família. Afinal eu era um estranho numa terra que não era minha. Eu tinha um sotaque forte e era conhecido em qualquer lugar, e tinha que me virar sozinho, época difícil!!!!Mas assim que as coisas foram consolidando minha vida se acomodando a nova realidade, comprei uma Canon Analógica 35mm, que tinha alguns recursos, e com ela eu podia fazer foco manual, fazer alguns testes, fazer fotometria, que nem sabia que existia, gastei muito filme ASA 400. E com essa nova e maravilhosa máquina fotografei minhas sobrinhas e meus filhos também por muito tempo.
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Foi a partir de 2002 que resolvi comprar um equipamento descente, digital, era uma coisa de outro mundo, custava muito caro uma máquina, mas as opções que eu ganhava a partir dali foram ilimitados. Sempre fui autodidata. A partir desta data comecei estudar a fundo composição, edição, cores. Passei a ser um consumidor vorás de tudo que se trata de fotografia. Foi a partir daí que um mundo novo se abriu pra mim. Eu passei a enquadrar tudo que via. Via foto em todos os lugares. Eu passei a ver o mundo com outros olhos, que antes nunca tinha percebido que existia. A principio a natureza; principalmente aves me encantavam. Centenas de fotos foram feitas. Flores, insetos, paisagens, vivi muito tempo aprendendo o voo dos pássaros, comportamento dos bichos para fazer boas fotos. Eu adorava ver o resultado que conseguia, diante daquela obseção . Nunca mais parei de estudar fotografia e principalmente composição, pois acredito que fotografia nada mais é de que um arranjo dos objetos dentro do Frame . Porque fotografo? Porque gosto de guardar momentos e adoro ver o resultado que estou pesquisando e pensando no momento. E principalmente essa mania que vem desde criança, gostar das imagens. Não tenho um assunto específico que gosto de fotografar. Acredito que vivo por fases, a vida é feita assim. Às vezes ficou um longo tempo estudando e fotografando um determinado assunto até sentir que o assunto se esgotou. Aí o ciclo começa de novo e assim vou vivendo no mundo da estética. Pois acredito que: Só como fenômeno estético, a existência e o mundo aparecem eternamente justificados” – Nietzche
Antonio Maia
Minha hist贸ria na fotografia
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Antonio Maia
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Antonio Maia
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Como fotografar flores Elas estão entre os temas mais populares na fotografia. Siga nossas dicas e eternize suas favoritas por muitas primaveras.
Flores estão entre os temas mais populares na fotografia, mas apresentam alguns desafios. Manter a cor, o foco e evitar “borrões” resultantes de um movimento inesperado, por exemplo, é essencial. Siga nossas dicas e eternize suas flores favoritas por muitas primaveras.
Mantenha o foco Não há uma “forma certa” de fotografar flores, mas a estratégia mais comum é usar o “Modo Macro” da câmera. Com isso você pode preencher a cena com as partes mais interessantes da flor, ao mesmo tempo em que desenfatiza o fundo.
Rodrigo Neri
Mas a fotografia em Macro tem suas peculiaridades. A profundidade de campo, por exemplo, é pequena, podendo chegar a 2 cm ou menos dependendo de quão perto você está do objeto a ser fotografado e da câmera. Com isso é necessário pensar sobre a composição da cena. Você quer colocar toda a flor em foco, ou apenas parte dela? Tudo bem se a maior parte da imagem ficar fora de foco? Se você quiser manter a maior parte da imagem em foco, deve levar em conta as opções disponíveis para controlar a profundidade de campo. Como você provavelmente já sabe, a abertura é a principal forma de fazer isto. Para fotografar fotos em close recomendo colocar a câmera no modo Prioridade de Abertura (Aperture Priority, ou Av).
Antonio Maia
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Quanto maior o “Número f”, maior será a profundidade de campo (mas, infelizmente, maior também o tempo de exposição). É necessário equilibrar a profundidade de campo com a velocidade do obturador para que você não produza acidentalmente um “borrão” resultante de movimento inesperado da câmera ou do objeto fotografado.Uma forma menos óbvia de controlar a profundidade de campo é ajustar a distância focal da lente. Se sua lente tem zoom, tente reduzi-lo ao máximo, abrindo o
campo de visão. Em resumo: quanto maior a distância focal, menor a profundidade de campo.Por último, mas não menos importante, a distância entre a câmera e o objeto a ser fotografado também afeta a profundidade de campo. Quanto mais próximo você ficar da flor, menor será a profundidade de campo. Então, se você conseguir se afastar um pouco poderá conseguir mais espaço para deixar tudo em foco.
Sandra Oliveira
Mรกrcia Vasconcellos
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Paulo Fernando Dias Lopes
Considere também a perspectiva. Explico: se você fotografar uma flor de forma que tenha ampla profundidade de campo, pode ter problemas para manter tudo em foco. Que tal tentar fotografar a mesma flor de outro ângulo, de forma que ela esteja perpendicular ao eixo da lente? Se o objeto for principalmente plano - ou seja, tiver mais ou menos a mesma distância até a lente em todos os pontos do quadro - uma grande profundidade de campo não é tão importante. Cuide da nitidez Agora que você já sabe como manter tudo em foco, temos que pensar em como “congelar” a ação. As flores não vão a lugar nenhum (a não ser que você esteja querendo fotografar Trífides), mas elas são alguns dos objetos mais irritantemente instáveis que você pode querer fotografar. Antes de mais nada, você tem que estar
estável: recomendo o uso de um tripé. Você terá de lidar com uma baixa velocidade do obturador, especialmente se você estiver fotografando com um Número-f alto para maximizar a profundidade de campo, e isso pode facilmente abrir espaço para borrões causados pelo movimento da câmera. Mas as flores também se movem, e um tripé não irá resolver isso. Mesmo uma brisa gentil pode fazer com que as pétalas oscilem. Você já deve saber que é possível minimizar o problema fotografando com uma maior velocidade do obturador, - seja sacrificando a profundidade de campo ou aumentando o ISO. Além disso você pode exercitar a paciência e esperar o vento parar. Por várias vezes deixei minha família “plantada” enquanto eu esperava um momento de calmaria, tirando no máximo quatro ou cinco fotos ao longo de uma hora.
Thales Antonio
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Uma opção melhor? Leve alguma coisa para bloquear o vento. Pode ser tão simples quanto uma folha de papel ou pedaço de cartolina, ou um daqueles refletores flexíveis que você pode comprar em lojas de fotografia. De qualquer forma, peça a alguém para ajudar a bloquear o vento para que você possa fazer as fotos. Não se esqueça das cores Como conseguir uma exposição perfeita? Dá pra escrever um livro inteiro sobre o assunto, mas a regra mais importante é evitar fotografar próximo ao meio-dia. Quando o sol está à pino você terá um monte de fotos com alto contraste e áreas que estarão dramaticamente subexpostas ou superexpostas. E a luz do sol não é sua amiga na hora de preservar as cores delicadas e muitas nuances nas pétalas de uma flor. Você vai conseguir suas melhores fotos em dias encobertos ou quando o sol está “baixo” no céu, de manhãzinha ou no final da tarde. Elas ficarão melhores ainda se forem feitas sob a sombra, de modo que não haja luz direta do sol sobre a flor. Aldemir Vieira
Mas as regras foram feitas para serem quebradas. Para uma mudança de ares, experimente fotografar “debaixo” da flor, colocando-a contra o céu para um rico fundo azul. Nesse caso, faça várias fotos ajustando ligeiramente a exposição entre elas para ter certeza de conseguir o resultado desejado. Fonte : Dave Johnson, PC World EUA
Rubens Rebouรงas
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A importância de ter um hobby O que é um hobby? Hobby no singular e hobbies no plural significa uma ou mais atividades que são praticadas por prazer, por diversão, em nosso tempo livre e que podem – ou não – se converter em uma fonte de renda, uma fonte de ganhos financeiros.
Eu diria que, além da definição acima, um hobby é uma atividade que é praticada com constância e com dedicação. Uma atividade que nos instiga, que nos dá contentamento, mas para a qual nós temos que nos esforçar também. Não é só o prazer pelo prazer. Por isso, pela dedicação e constância, muitos hobbies acabam se tornando uma profissão, ou seja, tomam o lugar da função antes principal, seja um emprego ou negócio, na medida em que podem também trazer dinheiro. Mas a importância de ter um hobby não é apenas por poder tomar o lugar da carreira anterior ou por poder ajudar na renda mensal, a importância de ter um hobby consiste no fato de que em um hobby podemos exercer atividades, competências e talentos que não cabem em nossa função principal. Como exemplo, podemos imaginar um médico cirurgião que pinta quadros ou toca oboé, ou um engenheiro que dá aulas de matemática para crianças no final de semana, ou um jornalista faixa preta em Karatê. Enfim, é possível imaginar e observar próximos a nós combinações infinitas de uma profissão e um hobby. É curioso observar que as artes e as licenciaturas são normalmente pensadas como hobbies dada a desvalorização social. Se o filho diz que quer ser músico, será desencorajado pelos pais (muito provavelmente). Por isso, é normal vermos profissionais que tem a música como hobby, ou seja, um engenheiro de telecomunicações que toca guitarra e é menos comum vermos o inverso, um guitarrista que tem a engenharia como hobby. A questão não é tanto o que se pode ganhar em cada área, afinal um músico pode ganhar mais do que um engenheiro, é a valorização ou desvalorização social. De modo que ter e manter um hobby – paralelo a nossa carreira principal – permite-nos desenvolver habilidades, manter ativa uma área de funcionamento da nossa personalidade que talvez, simplesmente, não caiba na profissão escolhida. por Professor Felipe de Souza
Tani Guez
“...solamente eu e o violão !!! Comecei à dedilhar aos 10 anos de idade, cheguei a fazer meio ano de violão clássico. Adoro,mas nunca me dediquei o suficiente. Compenso este lado escutando música, que me eleva a alma.”
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Tani Guez
“...aí vai um de meus outros hobbies, pintura abstrata em grandes formatos. Aqui um detalhe da tela 1,40 x 1,40m. Este Hobby anda meio de lado,tenho que retomar.”
Maga Bastos
“A pintura óleo sobre tela veio antes . Me incomodava não ter modelos meus para pintar e fazer cópia, rs Assim, comecei a pintar aquilo que fotografo, ou fotografias de meus colegas. Foto recente, este já está em processo final, faltando assinar e envernizar.”
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Mecenas M Salles
“Nas horas vagas rabisco algumas coisas entre poemas e algumas memórias, ilustrando tudo com minhas fotos. Tenho dois que já foram publicados e outros em eterna construção.”
Socorro Simonetti
“Minha outra arte é colecionar Canetas de todos os tipos.”
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Emmanuel Correia
“Meu novo hobby é trabalhar minhas fotos para decoração de ambientes, em parceria com arquitetos e designers de interiores!!”
Antonio Maia
“Eu cultivo Orquídeas.”
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Sandra Oliveira
“Louca por arte, embora com pouco talento faço minhas tentativas : pintura acrílico sobre tela... passeio pelo mosaico ...”
Carlos Correia Ribeiro Luz
“EU PRATICO A PINTURA COMO HOBBY - Alem da fotografia, nas horas vagas, gosto de pintar umas MARINHAS utilizando óleo sobre tela. Este por exemplo tem 60x60 cm, e é uma cena na praia de Barra do Gil na Ilha de Itaparica. Estou preparando uma exposição de pinturas minhas que até agora anda prejudicada, pela fotografia, e pela minha outra arte que é o violão. Vou tentar gravar um vídeo tocando e postar pra vocês ouvirem meus dedos percorrendo nas cordas de um violão!”
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Suzana Negrini
“Eu toco violão, guitarra e canto.... Principalmente MPB”
“Estava fotografando em Porto-Portugal, quando me deparei com um brasileiro cantando... Lá fui eu pedir para cantar junto... Não consigo resistir... sempre que tem jeito, busco dar uma cantadinha”
Thales Antonio
“Um dos meus Recitais de Violão em Escolas da Rede Pública de Ensino. Levando a Música aos alunos!”
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Rubens Rebouças
“Enquanto descanso, quebro pedras.Uma grande terapia que transformou um hobby em nova fonte de renda. Uma bandeja de café da manhã na cama, com um gato ao luar.”
Paulo Fernando Dias Lopes
“Minha cabeça explode informações criativas e meu hobby é trazer essas informações para um papel ou computador ou até mesmo para realidade.”
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Luiz Antonio テ」ila
“Não sei se por gostar de música ou por querer baixar o valor dos imóveis da redondeza, comecei a tocar sax. O resultado foi alguma música (ou barulho) que me alegra a vida.”
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Jow Coutinho “Fazendo um reco-reco com a minha viola!!!!�
Neila Fonseca
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Eduardo Ribeiro
“Quando não estou fotografando meu hobby (entre outros) é treinar.. agora o quê? Karate tradicional ou Jiujutsu. Eis a questão!”
HermĂnio Lopes
Jardinagem nas horas vagas
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Top 10+ fotografando
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