Voz da vizinhança #03

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VOZ DA VIZINHANÇA Realização

facebook.com/VizinhancaNaCalcada

Ano I - Número 03 - Dezembro 2016 / Janeiro 2017

Riqueza que circula perto Página 3

Empreendedoras batalham pelo sucesso

Páginas 4 e 5


Editorial

Juntos podemos mais

ou se trabalha. Dinheiro que se A terceira edição do jornal movimenta perto fica próximo, Voz da Vizinhança antecede o Natal e trata da importância de levando prosperidade a maior se fazer a riqueza girar perto da número de pessoas do bairro. Também entrevistamos emgente. Por isso, buscamos inpreendedoras, que representam formações sobre os benefícios os espíritos de força e vontade das compras ou consumo de serviços no local onde se mora de fazer dar certo que temos

aqui. Há matérias sobre saúde. A reunião entre vizinhos, que levou 98 pessoas ao salão paroquial da Igreja Sagrada Família, já tem resultados positivos, com ações da BM e de órgãos municipais, trazendo mais organização e segurança à nossa região.

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VOZ DA VIZINHANÇA

Capitão Djan Carlos de Souza Fagundes

Baixa nos últimos dias, a Brigada Militar através de um planejamento operacional envolvendo o CPC, Batalhão de Aviação, Regimento de Cavalaria, BOE, 9º BPM, além do apoio da EPTC, buscou garantir o direito constitucional de manifestação de forma pacífica, realizando prisões de indivíduos que destruíram o patrimônio público e

privado. Nesses casos, o efetivo da 2ªCIA permanece atendendo às ocorrências demandadas, ficando em prontidão para eventual apoio. Com relação às operações policiais, continuamos com a “Operação Cidade Baixa Segura” combatendo principalmente o roubo a pedestre, Tráfico de Drogas e Perturbação do Sossego Alheio, e priorizamos as solicitações dos grupos de segurança do Whatsapp. Além disso, após a reunião comunitária e notícias de fato junto ao MP com relação ao Tráfico de Drogas e Perturbação do Sossego, foram feitas diligências em conjunto com a Seção de Inteligência do 9º BPM, que resultou na notificação de alguns

Edição de fotografia: João Mattos - (51) 99137-1744 Edição e jornalista responsável: Carla Santos - (51) 98442-7727 Reg. Prof.: 8292/96

Boa leitura, excelente Natal e próspero 2017 para você, sua família e seus vizinhos. Que juntos consigamos transformar a nossa na melhor região para se viver e se morar. O sonho é possível!

Comercial: Vera João (51) 98401-8588 Projeto Gráfico e Editoração Alex Santos (51) 99941-1122 Diretor de Distribuição Sérgio da Silva Vargas Gráfica: Multi Criatividade em Impressão Grupo Sinos Tiragem: 10 mil exemplares

Carla Santos

Trabalho conjunto traz resultados positivos à BM e comunidade

Após 3 meses no Comando da 2ª CIA/9º BPM, estamos muito satisfeitos com o trabalho da Brigada Militar em conjunto com a comunidade local. A Constituição Federal estabelece que Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos e, acreditando que a família e a escola possuem um papel importante neste processo, pautamos nossa atual gestão pela participação direta da sociedade. Assim, realizamos algumas reuniões com a comunidade, destacando-se a ocorrida em 3 de outubro, na Igreja Sagrada Família, onde os moradores participaram ativamente da segurança do bairro, colaborando para a obtenção da harmonia social da nossa região. Com o mapeamento de ocorrências e relatórios de inteligência, priorizamos o patrulhamento de rotina nos principais logradouros da nossa área de ação, além do emprego das motos e bikes nos estabelecimentos de ensino e praças. Importante destacar que acreditamos na importância dos grupos de segurança do whatsapp e buscamos atender da melhor forma todas as solicitações realizadas. Por acreditar no projeto, a partir de janeiro de 2017, os grupos serão divididos em setores, além dos específicos como comércio, estabelecimento bancário e de ensino. Vamos centralizar a administração dos grupos na 2ª CIA e realizar um cadastro de todos os membros. Cabe ressaltar que, o meio de comunicação oficial da BM para atendimento de ocorrência ainda é o 190, que, muitas vezes, consegue enviar viaturas de outras áreas para nos apoiar. Quanto às Manifestações Sociais ocorridas na Cidade

Expediente Reportagem: Carla Santos Ieda Risco - (51) 99968-0107

estabelecimentos comerciais e prisões em duas praças. No que compete aos Projetos Sociais, a 2ª CIA apoiará todos os que propiciarem resultados significativos para a segurança pública, desde o PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas), que está sendo realizado nas escolas, com previsão de formatura para o dia 9 de dezembro, até feiras e eventos sociais nas praças, com intuito de restabelecermos os espaços de entretenimento e encontro entre as pessoas, afastando os usuários de drogas, conforme planejamento da prefeitura. O maior problema enfrentado pela 2ª CIA é a grande

sensação de impunidade e insegurança social criada pela precariedade do sistema carcerário brasileiro e pela legislação processual penal, em especial, após o advento da lei nº 12.403/11, que fortaleceu a liberdade como regra, criou as medidas cautelares diversas da prisão e restringiu ainda mais a prisão preventiva. Isso sem contar com a grande quantidade de processos penais prescritos. Assim, mesmo prendendo o indivíduo várias vezes, isto trouxe um reflexo negativo para a BM, pois, muitas vezes, é ela quem recebe toda carga de culpa. Por fim, os moradores desta região podem continuar contando com o apoio da Brigada Militar que é a força da comunidade e sempre estará pronta para servir e proteger.

Segurança Pública em Números 2016 MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS

A cada 9 minutos...

NÚMEROS DE GUERRA

58.492 mortes violentas intencionais em 2015, incluindo vítimas de homicídios dolosos, de latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais.

256.124 mortos

Brasil

279.592 mortos

Janeiro/2011 a Dezembro/ 2015

ante o dado de 2014, quando 59.730 pessoas foram mortas. mortas

QUEM MORRE?

Guerra na Síria

Março/2011 a Novembro/ 2015

Redução de 2% 1.238

OUTRAS fACES DA CRIMINALIDADE

O Brasil registrou mais vítimas de mortes violentas intencionais (ou pessoas assassinadas) em 5 anos do que a Guerra na Síria no mesmo período:

1 pessoa foi morta violentamente no país

vidas poupadas, mas ainda muito distante de patamares civilizados.

Fonte: Observatório de Direitos Humanos da Síria; United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR); Anuário Brasileiro de Segurança Pública; Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

54% jovens

73% são

de 15 a 24 anos

pretos e pardos

45.460 estupros em 2015

Redução de 10% em relação a 2014

125 vítimas por dia

Mais de um milhão de carros

roubados ou furtados em dois anos

110.327

armas apreendidas em 2015

POLÍCIA QUE MORRE, POLÍCIA QUE MATA Entre morrer e matar...

Policiais morrem 3x mais fora de serviço do que no trabalho

sendo 103 em serviço e 290 fora de serviço Entre 2009 e 2015, policiais brasileiros morreram 113% mais em serviço do que os policiais americanos

64%

da população brasileira acredita que os policiais são caçados pelo crime

63%

acham que os policiais não têm boas condições de trabalho

Polícia é eficiente, porém, muito violenta

3.345 vítimas de intervenções policiais em 2015

160

160

eficienteem garantir a segurança da população 50% afirmam que a PM é eficiente

140

17.688 mortos pelas Polícias entre 2009 e 2015

121

120 101

100 78

60 40

da população acredita que “Bandido bom é bandido morto”

dos brasileiros têm medo de morrer assassinados

Mortes decorrentes de intervenções policiais

180

80

57%

76%

393 policiais vítimas de homicídio em 2015,

População reconhece as dificuldades enfrentadas pelos Policiais

48

103 91 79

72 56

51

49

41

27

20

Honduras

Brasil

África do Sul

Taxa de Letalidade Policial

1,2

1,6

1,1

Taxa de Homicídio Doloso

62,5

25,7

34,0

59%

têm medo de ser vítima de violência da Polícia Militar

52%

acreditam que a PC é eficiente no esclarecimento de crimes

53% têm medo de ser vítima de violência da Polícia Civil

0 2009

2010

2011

2012

Estados Unidos

2013

Brasil

2014

2015

* Por 100 mil habitantes

70% acham que as polícias exageram no uso da violência


Incentive o comércio local Comprar na loja do bairro é bom para quem adquire, para quem ganha, para quem vende. Para todo mundo! O Natal está chegando, e muitas mensagens já pipocam.nas redes sociais. Entre brincadeiras com Papais Noéis divertidos, há um pedido especial para que as pessoas estimulem a compra de presentes em lojas de seus próprios vizinhos. Sim! Muitas vezes no estabelecimento ao lado, há coisas divinas que podem nos ajudar a compor aquela lembrança inesquecível. O pequeno empreendedor local contribui muito para o desenvolvimento da sua microrregião. Isto porque o

consumo fica centralizado. A qualidade de vida do empresário é restrita ao bairro. Ele não precisa se deslocar tanto, nem mesmo para fazer suas comprar e fornecimento do seu estabelecimento. “E quanto à geração de empregos é a mesma coisa. Podem ser vagas para moradores da região, dando qualidade de vida para quem reside perto, diminuido o tempo de deslocamento para o trabalho, custos para ambos os lados”, afirma Rodrigo Baierle Silva, da Gerência Regional Metropolitana do Sebrae RS. Outro ponto que, para ele, é de fundamental importância é o atendimento. “Um estabelecimento local,

sendo atendido por pessoas da região, tende a ser tratado por seus consumidores de forma mais afetiva, mais próxima. Como se o consumidor se sentisse responsável, dono do local, favorecendo as relações, o cuidado, fortificando o laço de consumo.” Como bom exemplo de relacionamento com a comunidade, o gestor do Sebrae traz um lá da Zona Norte. Estabelecimento localizado em movimentada avenida no bairro Jardim Planalto possui um poste de luz bem à sua frente. O poste atrapalha, é de estética desfavorável, e alvo constante de reclamações. Sem solução

possível, os donos promoveram uma ação social com ele. Pintaram o poste e convidaram os consumidores e sociedade a deixarem mensagem de cunho positivo nele. Foi um sucesso! Os dados estatísticos que o Sebrae RS possui são nacionais (veja ilustração), entretanto, muito interessantes. Em todo o País são 10 milhões de micro e pequenas empresas. Do bolo total de negócios nacionais, 95% se encaixam nesta categoria. Já a divisão por atividade-fim indica que 44% por micro e pequenos negócios do país são de comerciantes. Desta forma, mesmo que superficial, já se pode ter uma visão da impor-

tância deste tipo de empresário/ empreendedor. O gestor regional do Sebrae afirma que os moradores de um bairro se sentem seguros ao ver negócios prosperando à sua volta. “Isto dá segurança e traz outros fatores que geram desenvolvimento”, garante. Rodrigo cita a importância de uma microrregião desenvolvida economicamente como aquela de vai demonstrar até mesmo força política para chamar a atenção dos gestores municipais às demandadas da comunidade, por exemplo. “Melhora a percepção da região onde tu és atuante”, garante Rodrigo Baierle Silva.

Centro de Saúde Modelo disponibiliza diversas atividades O grupo multidisciplinar do Centro de Saúde Modelo propicia à comunidade que ali pode realizar suas consultas, mais do que atendimento médico ou de cuidados de saúde. São ofertadas atividades diversas preventivas ou de integração. Os interessados devem procurar a coordenação da Unidade e se informar sobre horários e grupos nos quais possam ser inseridos. Um exemplo está no grupo de Terceira Idade, que participa de atividades culturais,

de dança e até de confecção de artesanato, propiciado por voluntários de diversas áreas. Quem conta é a coordenadora da Unidade Básica de Saúde, Carla Diprá. “Integrantes do movimento de mulheres negras ensinam a confeccionar as bonecas abayomi”, cita Carla. São tradicionais e feitas de tecido, não levam cola nem são costuradas. “Além disso, elas já participaram de espetáculos de dança do ventre, e o coral do Asilo Padre Cacique seguidamente

vem cantar aqui.” Carla deixa claro que voluntários são muito bem-vindos para dar aulas e entreter os integrantes do grupo. Já no grupo da Dor, os pacientes passam antes por um atendimento para serem direcionados ao trabalho realizado pelo coordenador. A partir disso, são preparadas diversas atividades para aliviar as dores e prevenir a volta delas. Carla conta que o médico prepara uma série de encontros em que os pacientes aprendem uma

sequencia de exercícios que poderão seguir fazendo em casa depois. O grupo de Gestantes é formado por mulheres que estão em seu primeiro atendimento pré-natal. Com encontros semanais, elas e os familiares acompanham as atividades. “A primeira reunião é obrigatória para o ingresso na rede de atendimento do pré-natal”, afirma a coordenadora da UBS. Nesta, geralmente são os pais que acompanham as futuras mamães e onde o maior

número de informações são passadas. Depois, há palestras com enfermeiras obstétricas, dentistas e outros profissionais que vão ensinar cuidados básicos com a gestante e o bebê. Em dezembro, o Centro completa 75 anos, com diversas atividades abertas à comunidade, a partir do dia 12. No dia 13, haverá uma solenidade às 9h e um abraço simbólico ao posto, às 11h. Para ver a programação completa, acesse a fanpage: facebook.com/VizinhancaNaCalcada VOZ DA VIZINHANÇA

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Mulheres que sabem o verdadeiro significado da palavra sucesso Fotos: João Mattos

De loja de bolos a creche de idosos, a região tem de tudo. Hoje, apresentamos empreendimentos administrados por mulheres. As empreendedoras da Cidade Baixa, Farroupilha e Azenha são mulheres fortes e criativas. Aprenderam, na prática, que sucesso vem após muita garra, investimento em capacitação, grande trabalho e enorme dedicação. No âmbito nacional, 51% de novos empreendimentos no país são comandados por mãos femininas. As razões que as levaram a

abrir seus negócios são muitas. Desde a necessidade de ter mais dinheiro, passando por partilha de bens, fim de um relacionamento ou até mesmo a simples paixão pelo objeto de desejo de muitas delas: o sapato. Há histórias doces e de muita luta para serem contadas e todas elas ajudam a nossa região a crescer e se desenvolver econômica, política e socialmente. Elas geram renda e emprego, e há muitas famílias que são sustentadas com salários destes estabelecimentos.

Elas estão à frente de empreendimentos de alimentos, atendimento a idosos, entretenimento, vestuário, calçados e trabalham duro para bem atender aos seus clientes

Enquanto uns dormem, ela trabalha Dona da noite, ela passa madrugadas em claro para que outros se divirtam. Rosa Camini herdou o Boteco Tchê depois do fim de uma relação. Mudou seu estilo de vida e adaptou a rotina dos filhos adolescentes para que a empresária do entretenimento pudesse trabalhar. “E não é fácil, pois cheguei a adoecer com essa mudança de dormir de dia e passar as noites acordada”, conta. A mudança de horário foi o menor dos problemas de Rosa. Ela também enfrentou a burocracia para regularizar a casa, adaptações à legislação, e talvez o mais difícil: aprender a lidar com quem não sabe beber. Quanto aos clientes, Rosa

Camini garante que os mais difíceis de lidar são os jovens. “Muitos deles não sabem beber e passam da conta”, revela. Houve casos em que a empresária teve que agir como uma cuidadora e levar moças ao Pronto Socorro. “Uma delas estava acompanha de um rapaz que conheceu ali mesmo. Bebeu demais. Não deixei que saísse sozinha com ele. Sabe-se lá... Levei ambos ao HPS para ela ser medicada. A gente tem que cuidar. E se fosse a minha filha?”, pondera. A empresária não sabe dizer qual o futuro do negócio. Apenas agradece que tudo está indo muito bem. “Conseguimos a

documentação para casa noturna, estamos realizando eventos e crescendo”, comemora. Assim, o Boteco Tchê se consolida no mercado da Cidade Baixa e permite que Rosa, que nunca pensou em trabalhar na noite, aprenda cada vez mais, e possa ter tempo para definir se seguirá a carreira nesta atividade ou migrará para outra. Enquanto isso, ela conta que os filhos já estão crescendo e aprendendo o valor do trabalho. Empreendedorismo talvez não seja passado pelo DNA, mas é ensinado dentro de casa. E ela garante: “A única coisa que eu quero é trabalhar bem e em paz!”.

Rosa mudou seu estilo de vida e a rotina dos filhos para trabalhar na madrugada

A paixão que criou a empreendedora

Marelane, da Balaio Fino, está satisfeita, mesmo em ano de crise

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VOZ DA VIZINHANÇA

Administradora de formação e apaixonada por sapatos. Depois de uma carreira de sucesso como gestora, decidiu abrir mão da dedicação ao negócio dos outros para investir no que lhe traria prazer. Foi assim que surgiu a Balaio Fino, loja especializada em calçados femininos com fornecedores garimpados um a um pela dona, Marelane Beck. “Eu não sabia nada sobre o negócio, mas de sapato entendia. Fui no meu closet e dei uma boa olhada nos que gostava mais, nos mais confortáveis, naqueles que fariam mais sucesso. Dali, parti para São Paulo em busca dos fornecedores”, conta a moradora da Cidade Baixa. Aliás, Marelane

reside perto do trabalho, cerca de três quadras. E essa proximidade faz toda a diferença. Segundo ela, o bairro é extremamente receptivo, tem uma excelente circulação de pessoas, e um comércio muito forte. “A Cidade Baixa parece o Rio, que também tem grande identificação com o comércio local”, diz Marelane. Ela afirma que escolheu o bairro por paixão. A ausência de uma loja específica de calçados para mulheres também foi essencial na sua decisão. A loja de Marelane participou em 2016 do projeto do Sebrae-RS de incentivar a compra em negócios locais. Ela comenta que a maioria das

clientes da loja se identifica com negócio por esta razão. “Há uma diferença das lojas de shoppings, incluindo até mesmo o preço, que acaba sendo menor”, argumenta. Empreendedora de sucesso, Marelane se diz satisfeita, mesmo em um ano de crise. Ela destaca que a localização no bairro ajuda, pois recebe pessoas de outros estados e até mesmo estrangeiros. “Já houve clientes que aqui estiveram por um congresso e retornaram”, conta. Uma mudança, entretanto, foi feita recentemente: horário. Por conta da insegurança, a loja tem fechado às 20h e não mais às 22h, como era anteriormente.


Casa de doçuras para se lambuzar com saúde

Os gêmeos Pedro e Vivian são sócios da bolaria João e Maria, que conquistou clientes pelo sabor de receitas de vó

Mestres dos contos de Fadas, os irmãos Grimm criaram diversas destas histórias que, por gerações, permearam o imaginário das crianças. Vivian e Pedro Vargas Mossmann tiveram um pouco dos Grimm em sua festa de dois anos. Os gêmeos guardam até hoje a recordação do tema da festa: João e Maria. Os anos se passaram e os já bem mais crescidinhos João e Maria, quer dizer, Vivian e Pedro, voltaram a se unir. Não para uma festa de aniversário. Agora, os gêmeos são sócios de um negócio que tem tudo a ver

com o conto dos irmãos Grimm. Se neste ponto da leitura você se perguntou se tem bruxa, se tem caldeirão, se tem jaula para guardar criança, ou algo do gênero, eu respondo logo que não. Mas, tem uma casa cheia de doçura. João e Maria é o nome da loja de bolos artesanais que os irmãos Vivian e Pedro administram. E mais do que apenas tocar um negócio, eles botam a mão na massa. “Algumas receitas são de família, outras adaptamos, há ainda aquelas que recebemos de nossos clientes e testamos”, afirma Vivian.

O negócio familiar com gostinho de casa da vó tem atraído aquele consumidor que deseja produtos sem conservantes, sem aditivos, e até mesmo o que saiu do forno na hora. “Já tive cliente que não se importou com o sabor, pediu mesmo o que estava quentinho, recém-saído do forno”, revelou Vivian. Num mundo de correria, de falta de tempo para bater um bolo e esperar até duas horas para degustar uma fatia, a busca por um produto caseiro, mas que venha pronto tem impulsionado o empreendimento dos irmãos.

Carinho de casa na ausência da família Foi uma necessidade financeira que fez com que a inspetora de Polícia conhecesse o home care e o trabalho com idosos. Depois disso, pesquisou sobre o tema e encontrou em países como Alemanha e Suíça um modelo de creche onde vovôs e vovós passam o dia recebendo atenção, fazendo exercícios, participando de atividades lúdicas e deixando de lado o sofá e o controle remoto da televisão. “Hoje temos vá-

rias gerações na mesma casa, e os avós acabam sozinhos quando netos vão estudar e filhos trabalhar”, conta Delcia Marisa Krutzmann. Marisa trabalhou por 27 anos na Polícia Civil. Como inspetora, atuou na Chefia de Polícia, no Detran e no Departamento Estadual da Criança e do Adolescente. Durante este período, precisou de ajuda. Integrante da Igreja Luterana, ingressou em um grupo de

cuidadores, na Escola Superior de Teologia, e não largou mais a atividade, que exerce há 11 anos. Na Cuidadores Opa & Oma, localizada na rua Sebastião Leão, da Azenha, também há moradores. “Hoje são três e temos espaço apenas para oito”, ressalta Marisa. A empreendedora comemora o sucesso do modelo de negócio criado. “Vamos lançar franquias e fomos consultados

Portal para grife caseira

Sirlei e Bruna fabricam as massas e prestam atendimento diferenciado aos clientes

Na José do Patrocínio, rua movimentada, há um cantinho que remete à cozinha dos antepassados italianos. Ao adentrar o Armazém do Sobrado, tem-se a impressão de estar visitando um espaço da Serra gaúcha. Tudo começou quando mãe e filha traziam de Gramado massas caseiras para venderem na feira, realizada duas vezes por semana, no Largo Zumbi dos Palmares. Apesar de virem da região, o preço da “grife” serrana não

era agregado. Com isso, a clientela se fixou no produto caseiro com gostinho de comidinha da vovó. Assim, Bruna e Sirlei Volpato Vivian decidiram ampliar o negócio, buscando também geleias e outras delícias. Da feira para o Armazém do Sobrado não chegou a ser um pulo. Bruna estava se formando em Nutrição e foi amadurecendo a ideia aos poucos. Quando terminou a faculdade, intimou a mãe a voltar de Gramado. Foi então

que o comércio se ampliou. “Nós metemos a mão nas massas. Literalmente”, conta Bruna. Segundo ela, não há funcionários no Armazém. A dupla é quem cuida pessoalmente das receitas de lasanhas congeladas e molhos especiais, que são produzidos e oferecidos aos clientes como se fosse um jantar para amigos. “Também recebemos o retorno disso e já provamos dicas que vieram dos nossos clientes”, revela. Um exemplo foi o caso do molho para massas que o consumidor sugeriu ir para a lasanha. Foi testado e aprovado. O atendimento diferenciado não foi algo planejado, conforme a empresária. “Minha mãe é de Nova Prata, e trouxemos de lá essa atenção que temos com o cliente, sabendo quem é filho de quem, quem compra o que com regularidade. Assim, se um filho vai buscar algo e não lembra exatamente o que era pra levar, sabemos o tipo de pão que a mãe compra e ele volta com o pedido certo pra casa”, revela.

por interessados de diferentes estados. Temos 30 consultas de todo o país”, afirma. Contudo, ela destaca que o começo foi difícil. “Quando abri em janeiro, achei que, no mês seguinte, a casa estaria cheia e fiquei na solidão. Depois que passou julho e toda essa bagunça, tudo melhorou”, afirma. Segundo a empresária, o país mudou e deixou a estagnação de lado e seu negócio está refletindo esta mudança.

De mãe para filha A receita de mãe para filha dá certo também quando o assunto é roupas. No caso de Adriane e Edy Rocha Machado, a filha idealizou e trouxe a mãe para a produção de peças. De tops e shorts, elas passaram a uma loja que funcionava durante o verão na praia de Imbé. Quase 21 anos depois, a Fish&CO é atualmente uma marca consolidada no Shopping Nova Olaria. Hoje elas trabalham com peças exclusivas de marcas gaúchas. “Não produzimos mais, mas compramos apenas de quem produz aqui no RS

e nos fornece com exclusividade”, conta Adriane. Ela ressalta que Edy, foi a responsável por cativar cada uma das fiéis clientes da Fish&CO. “O comercial da loja foi todo dela. As clientes compram conosco, trazem suas filhas e já estão chegando filhas dessas filhas.” Para o Natal desde ano, a empresária estima um crescimento comparado com o ano anterior. “Se for igual a outubro, vamos fechar muito bem.” Ela conta que, apesar deste ter sido um ano de crise geral, para a loja foi de crescimento em comparação com 2015.

Adriane oferece peças exclusivas de marcas gaúchas

VOZ DA VIZINHANÇA

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Fotos Carla Santos Representantes de órgãos públicos e mais de 90 vizinhos estiveram presentes no encontro

Comunidades se unem em busca de soluções Somente com união é possível realizar grandes transformações. Pela necessidade de se construir uma comunidade voltada a aglutinar forças e em busca de melhor qualidade de vida para os bairros, reuniram-se as Associações: Amava; dos Moradores da Cidade Baixa; dos Amigos da CB; Comunitária do Centro Histórico; Amivi; dos Comerciantes da CB; e os grupos Vizinhança na Calçada

e SOS Cidade Baixa; além de integrantes do Poder Público. Problemas de Segurança, Mobilidade, Direitos Humanos, Infraestrutura estiveram em pauta. A ideia é buscar soluções por meio de trabalho conjunto, sem fins econômicos, sem cunho político ou partidário. As comunidades atendidas pela 2ª e 3ª CIAs, do 9º BPM, reuniram-se para levantar situações que afe-

TRáFICO DE DROGAS Denuncie ao Denarc: telefones 118 ou 0800518518

tam moradores, empresários e visitantes da região, que compreende os bairros Centro Histórico, Cidade Baixa, Azenha, Farroupilha e parte do Menino Deus. Além dos dois representantes da BM, estavam presentes integrantes de Guarda Municipal, EPTC, Smov, CAR-Centro e DMLU.

De barulho excessivo a tráfico de drogas, os problemas enfrentados são vários Dentre as questões expostas estão: casas abandonadas; bares irregulares, que causam perturbação do sossego alheio; moradores de rua, que sujam calçadas, fazem algazarra e ameaçam transeuntes, além de se tornarem olheiros do crime ou traficarem drogas; flanelinhas, que são achacadores institucionalizados. Moradores pediram que a Guarda Municipal atue juntamente com a BM e um posicionamento da Smov frente à falta de iluminação em alguns pontos dos bairros. Também foi apontado o tráfico de drogas na Praça Garibaldi; as arruaças e brigas causadas por motoristas de táxis em alguns pontos dos bairros. Houve solicitação de atuação da EPTC no período da noite. Carlos Pires, da EPTC, afirma que, desde junho, o órgão tem monitorado os táxis juntamente com a BM. Informa, ainda, que descadastrou mais de 300 táxis e que o trabalho terá continuidade. Rodrigo Kandrik, assessor da Smov, diz que 95% de iluminação de led já foi instalada no Centro e na CB. As ruas República e Lopo Gonçalves

Centro de Convivência para Idosos

Fone: 9696-4080 / 3012-6200

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VOZ DA VIZINHANÇA

necessitam da substituição dos postes. Pedido de verba foi encaminhado à Secretaria da Fazenda. Quanto ao problema dos imóveis abandonados serão trabalhados em conjunto com o Car-Centro. O coordenador do Car-Centro, Jair Marros, comunica que irá encaminhar para a Smic e Fasc - ausentes na reunião - as demandas pertinentes. Salientou a importância de se utilizar o 156 para protocolar denúncias referentes à perturbação do sossego público. Interpelado sobre o abaixo-assinado que solicita providências quanto aos moradores de rua localizados no viaduto da Borges de Medeiros, informou que o Ministério Público entende que os moradores de rua podem ocupar o espaço público. Segundo ele, para se questionar o direito dos cidadãos, faz-se necessário documentar o descontentamento dos moradores com a situação. João Celso Bertnol, da Guarda Municipal, esclarece que as funções da mesma são diferentes daquelas da BM. “Podemos auxiliar, mas não temos poder de polícia.” Informa também que estão atuando em um posto no Parque Farroupilha, mais próximos da comunidade. O capitão Godoy, comandante da 3ª CIA do 9º BPM, explica que a BM, através de planejamento e estratégias de inteligência, trabalha buscando dar retorno à sociedade. “Estamos implantando a Operação Avante e há áreas em

Integrantes da mesa responderam aos questionamentos e falaram do que está sendo realizado nos bairros

que a demanda de segurança é maior, a exemplo do Parque Farroupilha, rodeado pelo HPC, Hospital de Clínicas e Faculdade da UFRGS, local com grande número de pessoas, onde a BM instalou uma unidade móvel.” O capitão Fagundes, comandante da 2ª CIA, falou sobre o projeto “Operação Cidade Baixa Segura”, que será apresentado ao comando para avaliação. Reforçou a necessidade de se fazer denúncia de tráfico de drogas no telefone 118 ou 0800518518 - do Denarc. “Eles têm uma estrutura voltada para reprimir este delito.” Destacou o trabalho com a Força Nacional, que tem rendido bons frutos para a sociedade.

Referente às reclamações dos bares que perturbam a ordem pública, a BM ajuda a comunidade, mas salienta que a atividade de fiscalização cabe à Smic. Informou que tinha agenda com a promotora Joseane, do MP, para buscar soluções mais pontuais sobre a utilização das vias públicas pelos moradores de rua. Ressalta a parceria com a PC e afirma que admira o trabalho exercido pela corporação, mas lamenta a situação

atual, em que pese, prender o larápio, fazer a ocorrência e, muitas vezes, o bandido ser solto antes do término dos trâmites da documentação. Referente ao atendimento via whatsapp, informou que a demanda pela rede social é atendida conforme prioridades e solicita a máxima atenção dos grupos para usarem-nos somente para ocorrências e também utilizar o 190 para atendimento ostensivo oficial da BM.

PeRguntas que fIcam: O direito de pessoas em situação de rua de morarem em vias públicas é mais importante do que o direito de ir e vir de outros cidadãos? estamos diante de uma colisão de direitos fundamentais. O que é mais importante: o direito de determinada pessoa ou o direto de outra?


Drogas e violência: o que temos a ver com elas? De uma forma ou outra, as drogas afetam a vida de cada um de nós. Seja um familiar que se tornou usuário, o drogadito que nos assalta nas ruas, o filho do vizinho que chega “alto” e incomoda no nosso prédio. Talvez pelo medo avassalador que enfrentamos ao sair de casa sem a certeza do retorno. No dia 28 de novembro, segunda-feira, haverá um painel/ debate sobre o tema “Drogadi-

ção, Violência e Segurança”. O que diz a ciência? Qual a percepção da sociedade? Qual o efeito do comportamento da sociedade tolerante ao uso de drogas ilícitas? Quais as experiências de prevenção? Qual o papel da família, da escola, do município e do Estado, nessa luta tão árdua? São questões que vão estar na pauta. O encontro é promovido pelo Conselho Municipal de

Justiça e Segurança (Comjus) e discutirá também o tema violência e segurança, com abordagem na contribuição da drogadição para o problema. São convidados especialistas e a sociedade civil organizada para debater estes assuntos que vitimam a sociedade como um todo. O encontro será na Casa dos Conselhos, Avenida João Pessoa, 1.110, entre 19h e 21h.

Restaura Jeans A quem recorrer: *PActo. Fone: (51) 3013-6007 *APAex (51) 3225-2768 e-mAil: apaex@apaex.com.br no FAcebook “APAex Amor-exigente” celulAr e WhAtsAPP: (51) 98559-3338

Pet Lovers x Pet Haters - Pobre Síndico! Todos sabemos que os condomínios foram em sua maioria, construídos e pensados somente para nós, pessoas. Salvo os condomínios mais modernos, onde houve planejamento de passeios e stay pets, (aqui no bairro o moderno Di Bento vai ser exemplo, com áreas até para banho) os animais seguem, infelizmente, sendo fonte de discórdia entre os vizinhos. Porém, é inegável que, a cada dia, estão em maior número, e os condomínios vêm se atualizando, suas convenções e regulamentos, clareando as regras e estimulando a cidadania entre os pares. Sim, porque cumprir regras de convivência que nós mesmos escolhemos e votamos em assembleia é ato de cidadania pura e simples. O que deve ser levado em consideração ao analisarmos a questão dos animais em condomínio é o mesmo referente a qualquer outra questão que diga respeito à propriedade comum: não é permitido nada que possa trazer perturbação, desconforto ou prejuízo aos demais. Mas como medir o desconforto alheio? A nossa medida

às vezes é bem parcial. Para os pet lovers por exemplo, muitas vezes, é praticamente uma ofensa nosso vizinho não amar e se emocionar com a travessura que nosso dog fez no jardim, bagunçando os canteiros recém-plantados, ou o susto que ele deu na vizinha (não tão simpática), latindo e pulando nela “só “ para brincar ... Já os pet haters, estes reclamam até do bichinho na guia, no colo e com focinheira, totalmente dominado. Pobre Síndico! Acalmar paixões e controlar limites não é a tarefa mais fácil. Vamos a alguns exemplos de entendimentos já pacificados nos tribunais, desde que previstos na convenção: Os animais existentes no condomínio serão tolerados, desde que não perturbem os demais moradores, sejam vacinados, não sujem áreas comuns e que permaneçam sob estrita vigilância (não importando seu porte). É proibida a permanência de animais nas áreas comuns. Os animais devem circular até o portão sempre com guia e coleira. O barulho incessante de animais em unidade condominial poderá ensejar em notificação e posterior multa. Os animais,

mesmo dentro das unidades condominiais, não devem exalar odor que incomode os demais moradores. Além disso, regrinhas básicas de limpar a sujeira no momento da ocorrência, respeitar e não impor a presença para aqueles que não curtem o mesmo que nós, também são legais. Muitos condomínios criam comunidades de donos de animais e compatilham passeadores e adestradores, o que pode ser bem interessante. Também há troca de dicas de veterinários e petshops e até a compra de ração conjunta, visando

*Anne Lyse Geyer de Oliveira so já constituído, não chegue diminuir o preço. Mas luxo mesmo, é quando querendo impor a sua vontade a gente consegue destinar uma e os seus hábitos. Ao receber área específica para os bichinhos um novo condômino, seja conviverem com outros bichiacolhedor. Informe as regras, dê as boas-vindas. Ao locar seu nhos, sempre sob o olhar atento de seus donos. Infelizmente, imóvel, instrua seu inquilino. nem sempre é possível, e aí Para finalizar, lembro que temos mesmo é que caprichar na o artigo era sobre os pets, mas política da boa vizinhança. vamos ser realistas… não são Vamos pensar com carinho eles o problema, não é mesmo? no vizinho, nosso sócio nesta Eles são só o espelho dos seus donos. Então que sejam o refleco-propriedade, merecedor de nosso respeito, tanto quanto em xo de coisas positivas! nós mesmos. Ao adquirir um imóvel, procure conhecer as *Diretora de Condomínios regras previamente. Lembre que na imobiliária Bento Azevedo de Oliveira você está aderindo a um univer-

VOZ DA VIZINHANÇA

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Vizinhança na praça Garibaldi A praça Garibaldi será palco de encontro de vizinhos no sábado, dia 26 de novembro. O evento acontece a partir das 15h. Venha participar da última ação do ano realizado pelo grupo Vizinhança na Calçada! Haverá uma feirinha entre vizinhos, com venda de lanches, artesanatos, panos de prato e outros itens. Se você quiser expor produtos, entre em contato com a Carla, pelo fone (51) 98442-7727. Traga jogos, brinquedos, livros para troca e aproveite momentos de diversão com amigos e familiares. Você também pode fazer um pi-

quenique durante o evento. A ocupação dos espaços públicos por moradores é muito importante, pois reforça a sensação de pertencimento e ajuda a diminuir a criminalidade na nossa região. Desde abril enviamos ofício solicitando a revitalização da praça, com maior cuidado no cachorródromo e parque infantil, além da instalação de equipamentos de ginástica. Representantes de Secretarias e órgãos municipais estarão presentes para ouvir da comunidade o que espera de mudanças para o local. Convide a família e amigos!

Doar nas ruas nem sempre ajuda A crescente população de rua é um dos problemas mais citados por moradores e empresários da nossa região. Além de viverem em condições subumanas, pessoas em situação de rua estão, muitas vezes, envolvidas com delitos, o que causa insegurança aos transeuntes. Para que a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) consiga convencer um indigente a buscar ajuda, tratamento ou abrigo, precisa convencê-lo. Quando um cidadão doa agasalhos ou alimentos, em vez de ajudar, atrapalha, pois impede a ação dos órgãos públicos e faz com que a pessoa permaneça em condições desumanas e indignas. Sem contar que os alimentos são ingeridos sem

higienização prévia de mãos, muitas vezes, no chão, levando quem o consome à situação animalesca. É preciso que ONGs e governança se unam para buscar resultados para as pessoas em necessidade e não de permanência em locais públicos. Rua não é lugar de morar. Batalhemos por um local fixo de doações, onde quem recebe possa se higienizar antes de co-

mer, em situação de humanidade, e não de descaso. Que sejam encaminhados para abrigos, tratamento, ou mesmo, prisão, pois há foragidos se passando por mendigos. Busquemos soluções duradouras. Enquanto houver grupos doando, haverá permanência nas ruas. Aos que gostam de fazer caridade, procurem instituições, locais de albergagem, asilos, creches para realizar suas boas ações.

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