Colégio Passionista São Paulo da Cruz @passiospdacruz Blog do Educando Colégio Passionista Santa Gema Tel.: 2203.1544 - 2203.1276
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Editorial
E
sta é a 10ª edição da Revista Reflexo. É um aniversário significativo, pois expressa a caminhada em busca do conhecimento da Comunidade Educativa Passionista vivenciada por seus membros: Irmãs Passionistas, Educadores, Educandos e suas famílias. Parabéns! Estamos também inaugurando mais um ano letivo que se apresenta pleno de motivações anunciando esperanças e incentivos para uma vivência participativa e alegre para todos: - Tema Gerador – Protagonismo e ação: semente de hoje, fruto do amanhã. #EU ACREDITO - O ano da FÉ que teve início em outubro passado ancora a ideia força de nossa Comunidade Educativa, “#Eu acredito” alicerçando o que há de mais essencial em nossas vidas, nossa ligação com Deus. Queremos reforçar também a nossa crença no Projeto Educativo Passionista que sustenta todas as nossas ações em prol da educação libertadora de nossos educandos a fim de que possam assumir seu protagonismo nesse importantíssimo processo educacional no qual são os personagens mais importantes. - A Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho, é a outra motivação marcante do presente ano. A Campanha da Fraternidade nos favorecerá a vivência e a descoberta de respostas significativas para a existência dos jovens para que possam construir a sua vida, a sua história, de modo consistente tendo em vista a sua felicidade nesta e na outra vida conforme ensina a nossa Fundadora Maria Madalena Frescobaldi Capponi. - O Ano Internacional da Cooperação pela Água, proclamado pela ONU tem como objetivo chamar a atenção da sociedade e tentar melhorar os índices de acesso à água potável e ao saneamento básico no planeta . Dessa forma os assuntos apresentados nesta edição expressam e prenunciam nossa atitude pedagógica ante todos esses acontecimentos. Agradecemos a todos que colabo-
raram para a sua concretização produzindo um trabalho científico deste porte. Parabenizamos também a Direção dos Colégios Passionistas São Paulo da Cruz e Santa Gema por esse maravilhoso trabalho e apresentamos os nossos melhores desejos de que continuem esta caminhada educativa que não visa tão somente a preparação dos educandos didaticamente, mas também, em plena sintonia com nossa Proposta Pedagógica Passionista, prepara as crianças e jovens para uma vida mais coerente e mais feliz. Ótima leitura para todos! Dra. Ir. Mirtes Cherobim Gestora Institucional da Rede Passionista de Educação
Artigo
ÁGUA: FONTE DE VIDA E DE MUDANÇA DE POSTURA
N
os últimos anos do século XX e até os dias atuais, é muito comum ouvir, em diversos meios de comu-
nicação, sobre a importância da água, indicada por muitos como um “precioso bem” que mantêm a vida do planeta Terra, tal qual o conhecemos, uma vez que é fonte de vida para todos os seres vivos, indistintamente. No entanto, apesar de conhecermos sua importância, as pessoas continuam poluindo os rios e suas nascentes.
4
em
cada
três pessoas no mundo vão sofrer escassez moderada ou grave de água. Diante desse panorama,
Não só como recurso natural
várias tentativas foram sendo
essencial à vida, a água, é também de fundamental
apresentadas para tentar as-
importância no desenvolvimento de diversas ativida-
segurar a preservação desse
des econômicas. Na produção agrícola ela é respon-
recurso tão importante. O Dia
sável por representar cerca de 90% da constituição
Mundial da Água foi criado pela
física das plantas, sendo que sua falta nos períodos
ONU, no dia 22 de março de 1992. Assim, no dia
de crescimento pode inviabilizar a produção.
22 de março, de cada ano, é destinado à discussão
Na indústria, diversos produtos são obtidos
sobre os diversos temas relacionados a esse impor-
utilizando-se grandes quantidades de água que mui-
tante e essencial recurso natural. Porém, passados
tas vezes são superiores aos volumes gerados pelas
20 anos após sua criação, percebe-se que pouca
estações de tratamento.
coisa mudou. A comunidade científica, após Assem-
Sabe-se que a Terra possui cerca de 1,4 mi-
bleia realizada em 2010, declarou que 2013 será o
lhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas
Ano Internacional da Cooperação ao Acesso à Água,
2,5% desse total, são de natureza doce. Os rios, la-
para chamar a atenção da sociedade civil, empresas
gos e reservatórios subterrâneos de onde se retira
e governos para esse fato e, assim, tentar melhorar
o que a população mundial consome só correspon-
os índices de acesso à água potável e ao saneamen-
dem a, aproximadamente, 0,26% desse percentual.
to básico no planeta, reconhecendo a importância de
Assim, fica clara a importância que devemos atribuir
se mudar esse panorama. O objetivo é conscientizar
à preservação desse recurso, pois, segundo a ONU
a população para uma maior cooperação quanto ao
(Organização das Nações Unidas), até 2025, se os
problema da falta de água de qualidade, bem como
atuais padrões de consumo não se alterarem, duas
os desafios enfrentados em função de sua distribui-
ção adequada. A ideia é promover eventos e discussões, durante esses 12 meses, que ajudem a buscar soluções para combater os problemas apontados pela ONU, onde:
Diante dos dados apresentados pela ONU,
Portanto, para o Ano Internacional da Coo-
fica claro que toda população deve se mobilizar para
peração ao Acesso a Água, façamos nossa parte e
que os números acima diminuam. Devemos pensar
colaboremos, busquemos iniciativas para ajudar na
no tema da Campanha de 2013 não apenas como
divulgação do movimento, dentro de nossa comuni-
mais uma iniciativa, mas como realmente um passo
dade, ou até mesmo em nossa casa. Mais do que
importante para cooperar e garantir que as gerações
simplesmente ler e ficar sensibilizado é necessário
futuras continuem a desfrutar desse recurso tão es-
agir, pois, sabemos que o século XXI será decisivo
sencial à vida.
quanto à adoção de manejos sustentáveis dos recur-
Em 1968, o ecologista Garret Hardin publi-
sos hídricos. Se apenas imaginarmos que o aumento
cou um ensaio com o título The Tragedy of the Com-
crescente da população irá contribuir para uma de-
mons (A Tragédia dos Recursos Comuns), que abor-
manda ainda maior de água e com a disponibilidade
da os problemas que somente podem ser resolvidos
reduzida em função da sua má distribuição no plane-
por meio de “uma mudança nos valores humanos ou
ta, o que se pode esperar é que ocorrerão conflitos
nas ideias de moralidade”, naquelas situações em
e disputas na sociedade como a única saída para a
que a busca racional do interesse individual conduz
sobrevivência.
à ruína coletiva. Enquanto nossas leis supõem um critério moral fixo, Hardin sustenta que a “moralidade
Será que essa é nossa única saída?
de um ato é função da condição do sistema no momento em que tal ato se realiza”. Pensando na água, podemos lembrar que os cursos d’água antes pareciam tão abundantes que a noção de preservá-la podia ser considerada como algo sem sentido ou, até mesmo, bizarro. Mas tudo mudou. Inúmeros países estudam hoje seus sistemas aquáticos e redefinem os critérios de uso mais sensato. Muitos deles incluíram os direitos da natureza em sua Constituição, de modo que, rios e florestas, não seja simplesmente propriedade. 5
Sumário EDITORIAL .............................................................. 03 ARTIGO Água: fonte de vida e de mudança de postura ......... 04 OPINIÃO #Eu acredito ............................................................. 06 OPINIÃO Sustentabilidade na escola ....................................... 07 OPINIÃO Jovens solidários ...................................................... 08 ED. INFANTIL E 1º ANO DO E. FUNDAMENTAL - SPC Quem és deixa marca! .............................................. 10 ED. INFANTIL E 1º ANO DO E. FUNDAMENTAL - SG Fraternidade e saúde pública ................................... 12 ENSINO FUNDAMENTAL DE 2º AO 5º ANO - SPC Final de uma etapa, preparação para uma nova ...... 14 ENSINO FUNDAMENTAL DE 2º AO 5º ANO - SG Caminhos da leitura .................................................. 16 CAPA / SAÚDE As Passionistas no mundo ........................................18 ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º AO 9º ANO - SPC Pequenos grandes escritores ...................................20 ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º AO 9º ANO - SG O caráter educativo dos jogos .................................. 22 ENSINO MÉDIO - SPC Conhecimento através da experiência ..................... 24 ENSINO MÉDIO - SG TCC: uma nova experiência ..................................... 26 ARTIGO Palavras ocas e afetos que falam ............................. 28 PJP - FORMÃE Uma pequena semente ............................................ 30 EDUCOLÓGICO Ecologia e humanização .......................................... 31 ACONTECEU .......................................................... 32 CULTURA JMJ - Rio 2013 .......................................................... 34 PASSIONTEMPO .....................................................35
Opiniâo “(...) muito obrigada de coração pelo empenho, esforço e carinho com o Pedro Domingos. Percebemos a cada dia que ele amadurece (...) Aproveito ainda para lembrar que estaremos juntos, firmes e fortes nesta reta final do ano letivo, em favor do desenvolvimento do Pedro.”
Delian Souza Gomes, mãe do educando Pedro Domingues Souza Machado, do 2º ano A do Ensino Fundamental, do Colégio Passionista Santa Gema.
“(...) Quem és, deixa marcas! Que grande projeto! As crianças ADORARAM!!! A cada dia, ficamos mais felizes por sabermos que fizemos a escolha certa quando decidimos dividir nosso pequeno com a família Passionista. Essa escolha foi baseada na confiança, segurança e carinho e tudo isso encontramos no Passionista. Obrigada! Katia Eguti Sato, mãe do educando Matheus Sato, do Jardim B, do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
“Parabéns pelo excelente trabalho apresentado na Mostra Cultural!!! Tivemos a demonstração de todo um percurso de aprendizagem. Muito bem planejado e encaminhado, pudemos ver o quanto as crianças se desenvolveram e principalmente, adquiriram não só novos conhecimentos, mas também novos hábitos!” Com carinho e gratidão...
Adriana e Fernando Correia, pais do educando Fernando Paes de Jesus Correia do Jardim do Colégio Passionista Santa Gema.
(...) Tenho que deixar registrado o quanto me emocionei com as “estações” e “marcas” deixadas em nossas vidas. Parabéns pela manhã de Autógrafos! Pudemos perceber o quanto a equipe é unida e competente nos trabalhos que envolveram a minha filha. Andréa e Fabio de Moraes Salgado, pais da educanda Maria Clara de Moraes Salgado, do 5º ano D do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
Publicação semestral da Comunidade Educativa Passionista - Unidades Tucuruvi e Tremembé
Endereço: Av. Tucuruvi, 470 - São Paulo - SP CEP 02304-001 - Tel.: 2991-3111 Site: www.passionista.com.br E-mail: revistareflexo.saopaulodacruz@passionista.com.br Supervisão: Ir. Mercedes Scortegagna Coordenação/Jornalista responsável: Ricardo Lopez (MTB 25.593) Redação: Comunidade Educativa Passionista Organização e revisão de texto: Carina Palacio e Eliane Sabatine Projeto gráfico: Carina Palacio e Ricardo Lopez Diagramação: Carina Palacio e Carla Tricerri Mezalira Os textos publicados nesta revista são de inteira responsabilidade de seus autores.
E VOCÊ?
Opiniâo
Por Aline Antônio Educanda do 3º ano C do Ensino Médio do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
SUSTENTABILIDADE NA ESCOLA
E
m 1987, a Comissão Mundial do
civis, políticos e sociais.
Meio Ambiente que fora criada pela
Graças a esse conceito é importante que
ONU em 1983, definiu o desenvolvi-
a escola não só se envolva com questões relacio-
mento sustentável como a capacidade de satisfazer
nadas à sustentabilidade enquanto instituição e em-
as necessidades das pessoas no presente, sem pôr
presa, mas também que seja imbuída da função de
em perigo a capacidade de as gerações futuras atenderem a suas pró-
instruir os educandos acerca do significado e da necessidade das práticas sustentáveis.
prias necessidades.
Embora haja o
Com base nes-
reconhecimento
se conceito, é possí-
ses
vel compreender a
processo de edu-
sobre
cação ambiental
sustentabilida-
eficaz,
de encontramse
poucas
vezes analisa-
constan-
se seu caráter
temente em evidência:
ensinamentos
como parte de um
razão pela qual debates
des-
interdiscipli-
a
sociedade, mais
nar. Apenas me-
especificamen-
diante o empre-
te o mercado de
go de habilidades desenvolvidas em
trabalho, busca in-
todas as áreas do
divíduos capazes de reconhecer, aplicar e
conhecimento, torna-se
contribuir para a des-
possível aplicar a susten-
coberta de soluções que pro-
tabilidade em um formato
movam o desenvolvimento sem, no entanto, implicar na destruição do meio. Segundo Torres (2006), uma das funções
realista e adaptado à sociedade. Dessa forma, sustentabilidade e escola não devem ser dissociadas em prol da forma-
sociais da escola é preparar o cidadão para o exer-
ção de indivíduos conscientes e preocupados com
cício pleno da cidadania vivendo como profissional
o meio em que vivem, sendo que, apenas através
e cidadão, sendo que, de acordo com o DEDIHC
dessa combinação, obtém-se futuros profissionais
(Departamento de Direitos Humanos e Cidadania),
altamente valorizados pelo mercado de trabalho e
cidadania é a expressão concreta do exercício da
que realmente contribuam para o desenvolvimento e
democracia e exercer a cidadania plena é ter direitos
manutenção da vida.
Por Carlaile Tornelli Formação em Direito, Filosofia e Teologia. Educador de Ensino Religioso e Filisofia do Colégio Passionista Santa Gema.
Artigo JOVENS SOLIDÁRIOS
E
8
Por Karla Riquelme Formação em Letras. Educadora de Espanhol do Colégio Passionista Santa Gema.
m 2013, a Campanha da Fraterni-
Em que momento vemos nos outros a possibilidade
dade tem como tema “Fraternidade
de colocarmos em prática os ensinamentos cristãos?
e Juventude” e como lema “Eis-me
No Brasil e no mundo existem muitas enti-
aqui, envia-me”( Is 6, 8). Tema esse muito pertinen-
dades filantrópicas que nos incentivam a nos doar-
te ao momento vivido por nossa sociedade já que
mos, mas nossos jovens fazem parte desse tipo de
estamos acostumados desde muito cedo a sermos
ação? Com certeza muitos responderão à questão
solidários. Participamos de campanhas durante o
afirmativamente, embora saibamos que a ajuda po-
ano todo, seja de alimentos, brinquedos, roupas no
deria ser em maior escala, haja vista que há uma
período de inverno e até mesmo colaboramos com
diversidade de entidades onde podemos começar a
contribuições em dinheiro quando a comunidade ou
nossa colaboração, como: o Abrigo Frederico Oza-
alguém assim nos solicita. Mas em que momento
nam e o Instituto Pivi, ambas localizadas bem perto
nos doamos em tempo para ajudar àqueles que ne-
de nós, aqui na Zona Norte. Porém, é importante res-
cessitam de auxílio? Em que momento assumimos
saltar que muitas delas solicitam um cadastro onde
como nossa a missão de agir e assim ajudar o outro?
o jovem será questionado em vários aspectos para
poder, efetivamente, colaborar.
Entre as muitas formas de colabo-
ração, podemos destacar, principalmente, aquelas de cunho educativo, tanto no sentido da educação
necessidade é o “ouvir” já que os internos, infelizmente na sua grande maioria, foram abandonados pelos familiares.
Então vamos! ARREGACE as man-
propriamente dita como na recreação que é muito
gas e venha doar o seu tempo, que é muito impor-
importante na infância. Podemos destacar também
tante pra você mas pode ser tão ou mais importante
entidades que cuidam de idosos, nas quais a maior
para o outro.
Oração Oficial da Campanha da Fraternidade 2013 Pai santo, vosso Filho Jesus, conduzido pelo Espírito e obediente à vossa vontade, aceitou a cruz como prova de amor à humanidade. Convertei-nos e, nos desafios deste mundo, tornai-nos missionários a serviço da juventude. Para anunciar o Evangelho como projeto de vida, enviai-nos, Senhor; para ser presença geradora de fraternidade, enviai-nos, Senhor; para ser profetas em tempo de mudança, enviai-nos, Senhor; para promover a sociedade da não violência, enviai-nos, Senhor; para salvar a quem perdeu a esperança, enviai-nos, Senhor.
“A educação sozinha não faz grandes mudanças, mas nenhuma grande mudança se faz sem educação.” Bernardo Toro
Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental - SPC
Por Natalia Tassoni Formação em Propaganda e Marketing, pós-graduação em Música Brasileira, mestranda em Música Sacra. Educadora de Artes Musicais do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
QUEM ÉS, DEIXA MARCA
“A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes.” Oscar Wilde
E
ssa frase permeou nossos pensamentos e fomos desafiados a viver
Convidados a ouvir uma deliciosa história,
este ano intensamente, em cada
em que permaneceram especialmente concentra-
instante com nossos queridos educandos. Impos-
dos, pudemos ver nos seus olhinhos todo o brilho e
sível resumir um ano em poucas palavras, pois as
magia do momento, e depois, a hora de subirem ao
marcas foram infinitas. Mas o dia que nos marcou
palco.
profundamente foi a nossa tarde de autógrafos onde
A cortina se fecha, o silêncio cala... e nossos
nossos pequenos, com seus preciosos livros e lindas
pequenos, numa concentração tamanha, pois nem
telas, emocionados, aguardavam a chegada de seus
conseguíamos ouvir as suas vozinhas, muito menos
pais.
perceber que nossos artistas estavam lá, esperando Todos estavam ansiosos e curiosos para
descobrir tudo o que aconteceria naquele dia...
10
tusiasmo...
pelo tão sonhado momento. Nossa coordenadora vai à frente, pega seu
Caneta na mão, pose para foto, lágrimas
microfone e... lágrimas são apresentadas como re-
nos olhos.... superação, alegria, descontração e en-
sultado de um ano marcante de nossas vidas. Nos-
vemos nos nossos encontros em sala de aula. Alegria que transbordou em lágrimas! Pensando em nossos educandinhos num futuro não muito distante, gravamos nossas marcas em um CD, para que, na sua juventude, nunca se esqueçam de como foi maravilhoso viver e saborear a Educação Infantil e que com certeza, essas lembranças se tornarão inesquecíveis e permanecerão conosco para o resto de nossas vidas. Parabéns aos nossos queridos educandos!!!
sos queridos pais são convidados a assistir um vídeo em homenagem a nossos educandos. Então, a cortina se abriu e vimos nossos educandos com o peito erguido e um lindo sorriso no rosto... Começou!!! Algo ainda atrás das cortinas nos surpreendeu: queridas educadoras sorrindo, com lágrimas nos olhos, atentas a cada passo. Momento precioso. Aprendemos diversas canções durante o ano. E nelas pudemos perceber a importância de cuidar do nosso planeta, do nosso corpo, de brincar muito, de cantar e, de principalmente, agradecer a Deus e aos amigos... E então, de repente, sentimos uma mistura de sensações, emoções... e a alegria nos invade. Alegria que nos contagiou em cada canção apresentada. Representando o mais puro sentimento que ti-
“Educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo”. Paulo Freire
Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental - SG
Por Kelly Kanae Yamanaka Mendes Formação em Pedagogia, pós-graduação em Psicopedagogia e Alfabetização e Letramento. Educadora da Educação Infantil do Colégio Passionista Santa Gema.
FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA
A
poiadas no grande e real proble-
problemas de saúde que conviviam em casa “Meu
ma da Campanha da Fraternidade
pai está com dor de barriga e não pode vir na come-
deste ano, as professoras da Edu-
moração do dia dos Pais.”, alguns deram soluções
cação Infantil do Colégio Passionista Santa Gema
para os problemas apresentados “É só dar Luftal que
realizaram um projeto muito significativo e que trans-
passa a dor de barriga.”, sempre questionavam se o
pôs os muros do colégio.
lanche trazido era saudável. E assim, refletiram so-
Foi um trabalho realizado durante o ano in-
bre os problemas de saúde conhecidos por eles.
teiro e que objetivou a mudança de comportamento
O interesse demonstrado pelas crianças
dos alunos, tornando-os mais conscientes dos pro-
foi muito grande e o desenvolvimento do projeto foi
blemas atuais de saúde e mais críticos ao que diz
natural e significativo, encantando a todos que, por
respeito à alimentação saudável e aos cuidados do
muitas vezes, tentaram superar desafios como “co-
corpo.
mer algo verde”. Os conteúdos que envolvem o corpo foram
Após levantarem os conhecimentos das
contemplados com profundidade, buscando a con-
crianças sobre o tema, as professoras organizaram
textualização dos problemas acarretados pela falta
várias atividades coerentes com a idade e que bus-
de cuidados. E assim, todos trouxeram um conheci-
cavam a troca de conhecimento entre todos. Essa
mento diferente. Alguns comentaram suas alergias
troca foi encantadora e eles mesmos, no dia a dia,
“Eu tenho alergia a leite. Isso tem leite?”, outros os
conversavam sobre acontecimentos que envolviam
a saúde e até mesmo, na roda de entrada, fizeram orações para os parentes hospitalizados, doentes e também agradeciam um nascimento ou uma notícia boa de recuperação. Essas orações eram pedidas, pelas crianças, espontaneamente. As atividades propostas
por
turma
foram
variadas, mas por muitos momentos trabalhadas coletivamente. Assistiram a um filme sobre a importância da Higiene Bucal, exercitaram a escovação com a explicação e orientação das professoras, buscando a higienização correta.
E assim, percebeu-se que o objetivo foi alcançado e com sucesso. Na Mostra Cultural, crianças do Maternal I ao Pré apresentaram o que aprenderam, falando,
Esse projeto foi interdisciplinar e possibilitou
demostrando e explicando sobre a importância das
o desenvolvimento de várias práticas esportivas, de
higienes corporal e bucal, a práticas de esportes, o
jogos cooperativos e regrados, de brincadeiras anti-
brincar e resgatar as brincadeiras antigas, oferecen-
gas e atuais, até fizeram a reflexão sobre as obras
do uma alimentação saudável feita por eles.
de Ricardo Ferrari que expressam a importância do
E com tudo isso, os pais elogiaram muito,
Brincar, das brincadeiras antigas que movimentam e
alguns até disseram “Ai, prô, esta alimentação sau-
desenvolvem a coordenação motora geral.
dável está me tirando do sério! Tudo que ofereço, ela pergunta se é saudável.” É assim mesmo, resultado alcançado!! Parabéns, crianças, vocês nos deixam muito orgulhosas!!
2º ao 5º ano do Ensino Fundamental - SPC
Por Educadoras do 5º ano e Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental I do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
Final de uma etapa, preparação para uma nova... Momentos Inesquecíveis do 5º Ano que deixarão marcas... PROERD
O
Programa Educacional de Resis-
nou momentos de
tência às Drogas e à Violência
discussões e re-
(PROERD), é um projeto da Polí-
flexões, apresen-
cia Militar que vem contribuir com nosso trabalho, tão
tando
importante para a formação acadêmica e social dos
de tomada de de-
nossos
modelo
educandos,
cisões, para que
tendo como objetivo
o educando saiba
orientá-los,
definir,
los,
preveni-
protegê-los
do
uso das drogas e da
analisar,
atuar e avaliar os perigos que enfrentarão no decorrer de sua história.
violência.
P
o
O Colégio e a Polícia Militar, através desA policial
sa parceria, desenvolveram um trabalho onde o foco
Andréia, em seus en-
principal é a valorização da vida e a construção de
contros,
uma sociedade mais saudável e extremamente feliz.
proporcio-
PERNOITE
ara fechar com chave de ouro, fizemos nossa tradicional pernoite no Recanto São Paulo da Cruz. Momento que vai além de divertimento e curtição!!! Lá percebem-se os sinais de que os educandos estão em busca de autonomia e independência longe dos pais.
Foi a oportunidade de compartilhar momentos incríveis com os colegas. Teve pé no chão, piscina, brincadeira de bexiga d’água, brincadeira noturna, gincana... muita bagunça na hora de dormir... Momentos que, com certeza,...deixaram marcas...
ESPORTE É VIDA!
N
o último dia 25 de setembro, o 5º
colhemos fazer e o empenho e
ano vivenciou um momento muito
dedicação que são pontos cha-
especial, pois tivemos um encontro
ves para qualquer profissional
com a ex-jogadora profissional de vôlei Tais Julio,
que queira atingir o sucesso.
irmã da educanda Juliana Julio do 5º ano D.
Foi um momento em
Foi uma conversa em que os educandos
que contemplamos a interdisci-
ampliaram os conhecimentos sobre como é a vida
plinaridade entre duas áreas de
de um atleta, suas dificuldades, medos, frustrações,
conhecimento, primeiro a Língua Portuguesa, onde
desejos, sonhos e o que é necessário e importante
o gênero textual explorado foi a entrevista e em se-
para se tornar um atleta profissional.
gundo a Educação Física, abordando a modalidade
Muitas vivências que a atleta relatou dei-
esportiva vôlei.
xaram nossos educandos empolgadíssimos. E algo
Agradecemos a disponibilidade da Tais,
que marcou, foi a fala dela sobre a importância da
em compartilhar conosco suas vivências tão ricas e
família na formação do cidadão, o amor pelo que es-
que com certeza tocou o coração de cada educando.
POLÍTICA / ELEIÇÕES
V
isando preparar os educandos para
Corrupção e eleições também foram
o exercício da cidadania, os 5° anos
assuntos abordados e nossos educandos fizeram
participaram de uma palestra minis-
excelentes comentários e perguntas pertinentes ao
trada pelo educador de História do Ensino Funda-
educador, que respondeu a todas, esclarecendo dú-
mental II, Djalma.
vidas.
Os educandos as-
sistiram a vídeos e se envolveram num gostoso bate-papo com o educador, que mostrou às crianças que política faz parte do nosso dia-a-dia e que a praticamos em pequenas ações, desmistificando o conceito de que só os políticos a exercem.
2º ao 5º ano do Ensino Fundamental - SG
Por Edeli Patricia Garcia Formação em Pedagogia. Monitora da sala de leitura do Colégio Passionista Santa Gema
Ah! A leitura! Leite, leitura letras, literatura, tudo o que passa, tudo o que dura tudo o que duramente passa tudo o que passageiramente dura tudo, tudo, tudo não passa de caricatura de você, minha amargura de ver que viver não tem cura Paulo Leminski
A
ssim como beber, comer, escovar
e perguntar “o que você está fazendo” e é aí que um
os dentes, tomar banho, a leitura
mundo novo há de se abrir, a ela que inicia uma nova
deve tornar-se um hábito, pois se
fase, a descoberta de um mundo novo (talvez como
desde pequenos aprendemos o que é necessário
o fez a personagem Doroty em “O mágico de Oz”)
para saciar as necessidades físicas, por que não to-
através da leitura e a nossa que somos os respon-
marmos como hábito a leitura, já que esse sacia as
sáveis por abrir “essa nova janela” para um ser tão
necessidades da alma, diriam alguns?
ingênuo e inteligentíssimo.
As crianças são sábias, aprendem tudo o
E assim na tentativa de abrirmos essa nova
que ocorre ao seu redor: o que é bom e o que, muitas
janela é que na Sala de Leitura do Colégio Passio-
vezes, também não é. Ao lermos perto de um criança
nista Santa Gema, desenvolvemos um trabalho diá-
sabemos que logo, por instinto, ela vai se aproximar
rio de estímulo junto aos educandos. As turmas da
Educação Infantil (Maternal I ao Pré) e do Ensino
tões. Tudo isso é de grande importância, pois com a
Fundamental I (1º ao 5º ano), têm um horário fixo na
prática, os educandos ampliam o seu conhecimento,
semana, onde proporcionamos um momento lúdico,
enriquecendo o vocabulário e interpretando textos.
através do contar histórias. Os educandos aprovei-
Além disso, usam a imaginação, viajando
tam esse horário para fazerem empréstimo de livros,
para lugares incríveis, com seres fantásticos e vi-
usando a carteirinha da Sala de Leitura e para de-
venciando situações inesperadas, assustadoras ou
volver o livro que já leram em casa (na companhia
encantadoras.
de seus familiares), exercitando assim, a prática da leitura.
Eu, como Monitora da Sala de Leitu-
ra, acredito que podemos fazer a diferença, mostranA hora do lanche também se tornou um mo-
do aos nossos pequenos o quanto aprendemos e
mento muito proveitoso. Assim que terminam de lan-
nos divertimos, explorando o mundo fascinante dos
char, os educandos vêm à Sala de Leitura, alguns
livros.
já sabendo o que querem ler, outros pedindo suges-
“O processo de leitura possibilita essa operação maravilhosa que é o encontro do que está dentro do livro com o que está guardado na nossa cabeça.” Ruth Rocha
17
Por Ir. Claudia Naves dos Reis
Artigo / Capa
Formação em Pedagogia, Assistencia Social, especialista em Ensino Religioso.Vice-diretora do Colégio Passionista Santa Gema.
Por Ir. Rosana Bertachi Formação em Pedagogia, especialista em Gestão Educacional. Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental II, Orientadora da PJP e Formãe do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
AS PASSIONISTAS NO MUNDO
A
obra da Serva de Deus, Maria
rância e na absoluta falta de pessoas disponíveis
Madalena Frescobaldi Capponi,
para ensinar, para indicar os valores e as noções es-
nasceu e se desenvolveu em um
senciais de uma vida digna. Ela entende que quanto
ambiente influenciado pelas ideias iluministas e pelo
maior a ignorância, mais exposta aos perigos está a
domínio da Revolução Francesa.
mulher.
No final do século XVIII, com a invasão de
Percebendo o desejo das mulheres, que se
Napoleão, Ferdinando III, que reinava na Toscana,
encontravam em situação de prostituição, de saírem
foi obrigado a exiliar-se. Roberto Capponi, que fora
daquela situação, em outubro de 1811, na via São
nomeado seu mordomo, considerou seu dever se-
Gallo, Maria Madalena abre uma casa para acolher
guir o Grão-duque, e partiram para Viena. Maria Ma-
as jovens mulheres que descobriram ser amadas
dalena ficou sozinha em Florença.
por um Deus Apaixonado. Trata-se de uma decisão
Com a aparente derrota dos franceses, Ro-
amadurecida depois de um longo e atento discerni-
berto Capponi decidiu retornar a Florença e Madale-
mento. Sente-se envolvida pessoalmente no drama
na foi ao seu encontro. Em Viena Madalena conhe-
dessas mulheres.
ceu o Movimento Amizade Cristã do qual começou
A ela se juntam outras figuras de mulheres
a fazer parte. Junto com os membros da Amizade
que a ajudam: a condessa Clementina Corsini Mario-
Cristã, Maria Madalena, assumiu visitar os doentes
ni, Lucrécia Ricasoli, Luísa Rigogle e outras famílias
incuráveis do Hospital Bonifácio para servir e ajudar
que a apoiam economicamente.
as mulheres enfermas.
18
Desejosas de ir além, as mulheres pedem à
O contato com as mulheres, acolhidas no
Serva de Deus para se consagrarem ao Senhor Cru-
hospital, revelava-lhe a gravidade das doenças do
cificado a quem elas aprenderam a amar e a quem
corpo, mas, sobretudo a gravidade da ignorância e
elas desejavam servir. Para tanto, com a permissão
de uma vida explorada. Madalena encontra a tris-
do bispo e a bênção do Papa Pio VII, a 17 de mar-
te realidade da prostituição e suas consequências;
ço de 1815 surge, em Florença, a comunidade das
compreende que a raiz de tal miséria está na igno-
Ancillas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo,
primeiro título das Irmãs Passionistas. O lugar, cha-
do os valores Passio-
mado de Retiro, é dedicado à Santa Maria Madalena
nistas, fazendo me-
Penitente, aquela a quem Jesus disse: “Mulher, nin-
mória do sofrimento
guém te condenou? Vá em paz!”
de Cristo crucificado,
No ano de 1817, pede ao Padre Geral dos
acolhendo o sofrimento
Passionistas, Pe. Tomás Albesano, para afiliar a pe-
humano e defendendo a digni-
quena comunidade à Família Passionista.
dade da pessoa. Foi a partir desse
Observando a realidade em torno de si, Ma-
continente que a presença Passio-
dalena percebe a ociosidade da juventude e num ato
nista chegou até a Austrália, na Oce-
de prevenção em 1832, em São Romano de Pisa,
ania.
abre uma escola para meninas ociosas com o obje-
A Congregação das
tivo de educá-las e prepará-las para se tornarem as
Irmãs Passionistas tem sua ori-
futuras educadoras de seus filhos.
gem na Itália em 1815, mas sua
Por convite dos Padres Passionistas,
expansão no continente Europeu
em 1919, as irmãs partem para o Brasil para dedi-
aconteceu a partir de 1959, pri-
car-se a uma obra destinada às crianças órfãs. Foi
meiramente para a Espanha, depois
o primeiro convite para a expansão da Congregação
Portugal, Polônia... Seguindo as pegadas deixadas
das Irmãs Passionistas. A missão no Brasil cresceu
por Maria Madalena, numa realidade marcada pela
e hoje além de estar presente em vários Estados,
diversidade.
também se expande para países próximos.
No Continente Americano, além do
Estamos presente nos cinco continentes:
Brasil, o carisma de Maria Madalena, se expandiu
Europa, América, África, Ásia, Oceania, atuando em
para a Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai,
27 países.
Cuba, Panamá, Porto Rico e Canadá. Nas diferentes No continente africano estamos pre-
realidades que envolvem esses países e nas quais
sentes desde 1968, através da fusão da nossa Con-
atuamos, buscamos uma ação educativa que vise a
gregação com as Irmãs Missionárias da Santa Cruz
construção e reconstrução da pessoa, despertando
(Bélgica), as quais vieram juntar-se a nós por um pe-
para o sentido e a importância da vida, para dar con-
dido da Santa Sé. Nesse continente, as Irmãs estão
tinuidade ao ensinamento de Maria Madalena: “De-
atentas ao grito de tantas mulheres que lutam por
vemos ser felizes nesta e na outra vida!”
respeito e justiça. Atuam também junto às crianças,
As sementes do carisma Passionista,
aos jovens e às famílias, integrando a riqueza de sua
que em 2015 celebra 200 anos de fundação, conti-
cultura e a vivência da Palavra de Deus.
nuam sendo espalhadas com a presença, o testemu-
As Irmãs Passionistas chegaram à
nho e a ação de cada Irmã Passionista, não somente
Ásia, Filipinas, em 1974, semeando o carisma, pri-
nas realidades onde estão, mas nos novos projetos
meiramente, na Indonésia. Nessa missão atuam nas
que Deus nos enviar.
escolas e nas pastorais, anunciando e testemunhan-
19
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental - CSPC
Por Sueli Santos Formação em Letras, pós-graduada em Língua Portuguesa. Educadora de OPT e Língua Portuguesa do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
PEQUENOS GRANDES ESCRITORES Projeto do livro “Quem és deixa marcas” – 6º, 7º e 8º anos
V
er a realização e a conclusão de um projeto nos dá muito prazer, um prazer inimaginável. A sensação de
dever cumprido e o orgulho em mostrar o resultado de nosso esforço, nos faz sentir mais confiantes e capazes. Temos uma força interna que nos torna aptos a resolver tudo, mas nem sempre acreditamos nela — este é o problema. Quando a vislumbramos em pequenos milagres, entretanto, nunca mais a esqueceremos. Foi possível ver nos olhos dos educandos
o brilho que se acendeu e os fizeram vibrar com os poemas, narrativas e crônicas produzidas para o projeto do livro. Esse projeto procurou democraticamente, respeitando isoladamente cada segmento, a inserção em uma obra literária: poemas dos 6ºs anos, narrativas produzidas pelos educandos dos 7ºs anos e crônicas criadas pelos alunos dos 8ºs anos. Toda essa atividade movimentou de forma espetacular a energia criativa destes estudantes e canalizou para um objetivo comum, conseguindo assim, a materialização do projeto o qual todos os alunos puderam contribuir e se sentir parcialmente, responsável em parte pela obra. “O grande segredo da educação reside em direcionar a vaidade para objetos apropriados.” Adam Smith (1759) Foi difícil contê-los com tamanha ansiedade para verem o “livro publicado”, apalpar o resultado de todo esse processo. A tradução mais fiel da situação de ter que esperar é similar ao de uma criança que não vê a hora de ganhar um presente inusitado.
tenção, sempre procuramos passar a eles que: “Seu
Esta é uma oportunidade que todos nós ti-
futuro é hoje, assim como foi seu passado. Então,
vemos, para ver que podemos desenvolver, produzir
faça o seu melhor no presente, que já estará auto-
e materializar nossos sonhados projetos.
maticamente garantindo seu futuro”. (Livro: Livro ao
Com outras palavras, mas com a mesma in-
meu filho – Renato Schmekel)
Qu
! s a c r a m a x i e d s em é
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental - SG
Por Alessandra Maria Ramos Silvério Formação em Ciências Econômicas, licenciatura em Matemática, pós-graduação em metodologia do Ensino de matemática e Psicopedagogia e Docência no Ensino Superior. Educadora de Matemática, Desenho Geométrico e Mente Inovadoradora do Colégio Passionista Santa Gema
O CARÁTER EDUCATIVO DOS JOGOS
A
tualmente, frente às necessidades sociais, os educadores acreditam
Ao jogar, o educando percebe a necessida-
serem imprescindíveis que os edu-
de do outro para dar sentido a si mesmo, pois ao jo-
candos se tornem capazes de propor e resolver pro-
gar não estamos sozinhos, vencemos ou perdemos
blemas, conhecer técnicas diversas, compreender
com a cumplicidade do outro. Mesmo com regras
as implicações de uma situação, trabalhar em grupo
firmemente estabelecidas e observadas, o mesmo
para resolvê-la, acreditar na importância da apren-
jogo, outrora fácil, se torna desafiador e capaz de
dizagem para a vida cotidiana, assim o caráter edu-
exigir infinitas estratégias ao trocarmos de oponente.
cativo, antes duvidoso dos jogos, se torna essencial
Jogar é uma maneira de perceber a rela-
para o desenvolvimento global do educando.
22
abundante e feliz.
ção entre o equilíbrio e a desordem, entre ganhar ou
A importância atribuída aos jogos data de
perder, segundo H. Wallon (1966) é nos movimentos
séculos. O jogo se faz fonte de estímulo em tudo,
dos outros que o educando elabora as suas primei-
pois o educando que joga encontra nesse ato o pra-
ras atitudes. Com os jogos conseguimos transformar
zer que buscava e ao repetir o jogo, encontra nele
competições de “vida ou morte” em momentos sau-
à confirmação ou a negação de suas estratégias e
dáveis para o nosso desenvolvimento intelectual e
hipóteses que vão se despertando.
físico.
Os jogos têm responsabilidade na forma-
A capacidade de estabelecer conexões en-
ção e no enriquecimento da personalidade humana,
tre os diferentes aspectos do pensamento favorece
agindo de modo eficiente na vida cooperativa do gru-
o desenvolvimento de capacidades básicas do edu-
po e ajudando a criar uma ordem social plena de vida
cando de forma autônoma e crítica.
O jogo estimula o pensamento, uma vez que para participar não basta estar presente, mas estar atento às situações que se renovam e a cada momento se faz necessário rever estratégias e até recuar em certas ocasiões. A partir das regras, mesmo as mais simples, o jogo promove a socialização, uma vez que essas geram nos educandos as limitações para o desempenho e ao mesmo tempo a igualdade tão desejada pela sociedade atual.
partida, a cada oponente uma nova história é cons-
Durante os jogos, o educando tem a opor-
truída e contada, muitas vezes com o mesmo cená-
tunidade de acertar e errar por tantas vezes que o
rio, mas jamais com os mesmos personagens, pois
torna capaz de criar estratégias para atingir os seus
a cada peça movida o educando se transforma e
objetivos de acordo com a dimensão do desafio. Ao
dá um novo significado a ele e a tudo que até então
conseguir novas configurações para o jogo, a cada
existia.
Você pode descobrir mais a respeito de uma pessoa numa hora de jogo do que num ano de conversação. Platão
Nickolas Benjamim Sperandio e Freitas Macedo de Carvalho Educando do 2º ano do Ensino Médio
Resultado ENEM Ciências Humanas e suas Tecnologias
697.0
Ciências da natureza e suas Tecnologias
586.3
Linguagens, Códigos e suas tecnologias
713.0
Matemática e suas Tecnologias
740.0
Redação
900.0
Média Geral no ENEM - 792,0 Aprovado na FUVEST - Biologia
! k c i N s n é b Para
Ensino Médio - SPC
CONHECIMENTO A PARTIR DA EXPERIÊNCIA Projeto realizado por André Luis Sanchez Cesaretto, Eliane Sabatine, Iracema Pompilio Hauck da Silva. Educadores do Colégio Passionista São Paulo da Cruz
O
s Projetos Pedagógicos de nosso Colégio têm como objetivos principais viabilizar a prática, a vivência de experiências acerca de temas previamente selecionados e a transformação desses em CONHECIMENTO. Os temas que permeiam esses projetos são discutidos a partir da leitura de uma obra, que faça a abordagem generalizante de um assunto e, a partir daí, parte-se para o estudo de campo a fim de delimitar as discussões. No 1º ano do Ensino Médio as discussões tiveram início com a obra O meio ambiente em debate, do autor Samuel Murgel Branco, e após essas, o trabalho de campo partiu para uma análise de resquícios de Mata Atlântica na Cidade de São Paulo e seus arredores, fazendo uma análise do comportamento do ser humano e sua relação com as poucas áreas verdes que ainda resistem à urbanização da Cidade. Esse trabalho, que envolveu as disciplinas de Português, Laboratório de texto, Espanhol, Inglês e Física, culminou em vídeos onde há entrevistas
com os frequentadores de Parques distribuídos e selecionados pelos educandos pela Cidade e seus arredores, como é o caso do Bosque Maia em Guarulhos, onde há a história de formação do Parque e suas funções no que diz respeito à saúde do guarulhense e sua relação de bem-estar com essa área. Todos os vídeos, depoimentos e textos produzidos pelos educandos podem ser visualizados no blog http://projetopassionista.blogspot.com.br. Já o projeto do 2º ano foi elaborado pelos educadores de História, Geografia, Química, Língua Inglesa e Matemática e desenvolveu-se ao longo do ano de 2012. O objetivo foi aprofundar os conhecimentos dos educandos, sob um olhar interdisciplinar, para uma das regiões mais importantes do Estado de São Paulo e do país. A partir de uma múltipla abordagem, foram desenvolvidas as atividades: leitura do livro Ecologia e Cidadania, de Carlos Minc, estudos do meio (Baixada Santista), avaliação sobre o livro (Integrado), pesquisas para a realização dos documentários e sua apresentação, que ocorreu em novembro.
Foram quatro documentários, sendo que cada uma das turmas do 2º abordou um deles: Modos de Vida dos habitantes do litoral, Industrialização da Baixada e seus impactos sócioambientais, História da Baixada- da colônia à exportação do café, Economia da pesca e vida marinha. O estudo do meio, além dos conteúdos apresentados de forma diferenciada, também estimulou o trabalho em grupo, a autonomia de pesquisa e a criatividade dos educandos. No que se refere ao Projeto do 3º ano, as discussões tiveram início com a leitura da obra Ética globalizada e sociedade de consumo, do autor Júlio José Chiavenato, e tinham como finalização a apresentação do TCC (TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO), sendo esse um trabalho ao mesmo tempo teórico e prático, visto que a pesquisa de campo parte de visitação às cidades de Angra (RJ), Paraty (RJ) e Ubatuba (SP) . Teoricamente, o TCC é uma dissertação cujo objetivo é demonstrar, mediante argumentos, uma tese que é uma proposta de solução para um problema relativo a determinado tema. É uma oportunidade para o educando exercitar sua criatividade, aprender a organizar suas próprias ideias e a ordenar dados, adquirindo ou desenvolvendo habilidades fundamentais para o êxito na universidade e futuramente no mercado de trabalho, sendo, dessa manei-
ra, uma experiência de trabalho com planejamento e método. Ressalta-se que se trata de um preparo para a GRADUAÇÃO onde o grupo desenvolve várias habilidades, não só METODÓLÓGICAS e CIENTÍFICAS, mas também, COMPORTAMENTAIS, já que durante os três anos de ENSINO Médio são preparados para essa apresentação e, também, a lidar com as diferenças, a respeitar as opiniões diversas, superando todas as dificuldades que um trabalho em grupo pode gerar. Portanto, fica claro, que ler, analisar, buscar, criar, inserir, interagir são habilidades desenvolvidas em todos os projetos e esses buscam apenas preparar os educandos para a vida, não só a acadêmica mas, principalmente, para a VIDA em si, deixando suas marcas ao atingirem as Competências exigidas pelos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais).
Ensino Médio - SG
Por Sandra Regina Agostini da Silva
TCC: UMA NOVA EXPERIÊNCIA
N
um mundo como o atual, extremamente competitivo e individualista, preparar-se para o mercado de trabalho é algo imprescindível e é justamente por conta disso que o corpo docente do Ensino Médio vê como
Formação em Química Industrial e pósgraduação em Esterilização de Enlatados. Educadora de Ciências, Química e Metodologia Científica do Colégio Passionista Santa Gema.
desafio auxiliar os educando em suas escolhas para o ensino superior. Não só no quesito profissão, mas também no que se refere ao processo diferenciado que ocorre nessa fase da vida dos estudantes. Pensando na vida acadêmica temos
hoje a elaboração do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que tenta simular o que ocorre na finalização dos cursos superiores, levando nossos educandos a vivenciarem uma experiência única no Ensino Médio, já que é uma maneira de explorar diferentes tipos de textos, fazer anotações, resumos, comentários, facilitando a tarefa da interpretação; reunir-se em grupo, aprender a respeitar a opinião dos colegas, saber se impor mediante argumentos e, por fim, caminhar para a escrita enriquecida pelos conheci-
mentos adquiridos na exploração de livros, revistas, jornais e filmes. Os alunos, do Colégio Passionista Santa Gema, no dia 10 de novembro, tiveram a oportunidade de apresentarem seus trabalhos, e pudemos, então, constatar que conseguiram fazer interações com ideias alheias, estudá-las e apreendê-las. A equipe do Colégio Passionista Santa Gema agradece pela força de vontade e pelo empenho dos alunos.
‘Amor em ação, para construir o amanhã!”
27
Artigo
Por Marcos de Oliveira Formação em Filosofia e mestre em Ciência da Religião. Presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise Holística.
PALAVRAS OCAS E AFETOS QUE FALAM
D
esde os primórdios da psicanálise,
determinará certas linhas evolutivas da personalida-
a relação afetiva entre os primei-
de em formação.
ros cuidadores (pais) e a criança,
Dessa maneira, nossas crianças “conhe-
fenômeno esse considerado a base da formação do
cem” o tipo de cuidadores que somos, não pelas be-
caráter, tem sido exaustivamente estudado e, Freud,
las palavras que proferimos, tentando assim influen-
o fundador dessa ciência, desde seus primeiro traba-
ciá-las pedagogicamente, mas sim, pela verdade
lhos, salientou que existe uma estreita relação entre
afetiva que transmitimos através de nossas atitudes
a sanidade mental e o tipo de relação afetiva viven-
emocionais mais íntimas, sendo essas, estados afe-
ciada pela criança em formação.
tivos sutis, os quais, muitas vezes, são totalmente
A transferência afetiva mútua entre pais e filhos representa para a vida psíquica da criança o
Por isso, coisas que nem mesmo foram fa-
mesmo que o alimento representa para o corpo, as-
ladas, de forma direta, são refletidas na criança. A
sim, da mesma forma que a desnutrição coloca em
discordância oculta entre os pais, a falta de dispo-
risco o desenvolvimento do organismo debilitado, a
sição afetiva em relação aos filhos (falta essa que
vida mental sem a doação afetiva morre.
é sentida muitas vezes como uma
Mas afinal, em que consistiria essa enigmática e tão vital “doação afetiva”? Em sentido básico, doar-se afetivamente
pela criança), desejos reprimidos oriundos de uma sexualidade mal resolvida do casal, entre
significa, a grosso modo, estar genuinamente inte-
outras
ressado. Ao nos relacionarmos com nossos filhos, é
des relacionais,
fundamental uma integração emocional plena de nossa parte. No início da vida mental, existe uma relação emocional peculiar entre o infante e os que dele cuidam, chamamos tal estado de integração emocional de “empatia”, fenômeno que pode ser descrito como um tipo de “contágio emocional”. Assim, o ambiente primário de formação modela o infante a partir de uma espécie de “comunicação emocional silenciosa”, por isso, tanto uma atitude favorável de acolhimento, como seu oposto, uma atitude desfavorável de desamparo, 28
ignorados pelos pais e educadores.
acabam
dificulda-
rejeição
por produzir, na criança, um estado afetivo deletério,
e a sua crença na estabilidade dos vínculos afetivos
estado emocional negativo, que às vezes se mani-
encontra-se abalada, essa desconfiança latente aca-
festa por sinais objetivos de depressão e ansiedade.
ba por se deslocar para os outros. Infelizmente esta
Por outras palavras, grande parte da mo-
postura “subjetivamente fechada“ habitualmente cul-
delagem ambiental que a criança sofre é executada inconscientemente.
mina num ruidoso isolamento relacional. Na linha oposta aos introvertidos, outras
Sem que nos apercebamos, nossas muitas
crianças afetadas tornam-se agressivas e, em al-
incertezas e instabilidade emocional se transferem
guns casos, até mesmo sádicas. Normalmente tal
para os nossos filhos. Em grande parte das vezes,
modelo é a repetição de um modelo familiar agres-
os distúrbios da infância são reflexos distorcidos de
sivo, mas em outros casos, os cuidadores primários
conflitos familiares mais amplos, de certa maneira,
não são propriamente agressivos, mas sim permissi-
os filhos sempre serão “sintomas”, do que os pais
vos. Nesse caso, tais pais superprotegem mimando
foram afetivamente para eles.
seus pequenos “anjinhos”. Por serem fracos, os pais
A escola, por ser o ambiente de formação
permissivos tornam-se incapazes de reprimir positi-
funcionalmente mais próximo do lar, é normalmen-
vamente uma certa quantidade de agressividade ina-
te o palco de inúmeras manifestações sintomáticas;
ta de seus filhos. Essas crianças super protegidas
não é raro que educandos, afetados por uma dinâmi-
habitualmente encontram uma grande dificuldade
ca familiar inadequada, manifestem diversas dificul-
em lidar com suas reais limitações e, como desloca-
dades interpessoais. Alguns desenvolvem, por cau-
mento defensivo, acabam por não reconhecer como
sa de uma forte insegurança interna, normalmente
positiva nenhuma autoridade limitadora de seus “su-
originada de uma instabilidade familiar, uma atitude
per poderes”.
introvertida em relação aos pro-
Poderíamos continuar a enumerar as infini-
fessores e demais colegas.
tas possibilidades sintomáticas que nascem de uma
Como esses introvertidos
dinâmica familiar enferma, porém, acreditamos que
perderam a confiança em
os aspectos abordados no presente artigo, são su-
seus cuidadores primários
ficientes para ilustrar o quanto os distúrbios infantis estão imbricados aos inúmeros “conflitos ocultos” dos pais. Às vezes o silêncio afetivo, que é sentido no núcleo familiar e, que causa dor psíquica ao afetado, é sintomaticamente substituído pela sonoridade despersonalizante das neuroses. Daí o princípio: onde o amor cala, a doença fala. É certo que essa nova consciência aumenta muitissimamente a nossa responsabilidade afetiva em relação aos nossos filhos, afinal, cobrar equilíbrio de nossos filhos, sem exigir o mesmo para nossas vidas, é uma forma de repetir inconsequentemente a quadra de Fernando Pessoa que diz:
“Se eu pudesse te dizer Aquilo que nunca te direi Tu poderias entender Aquilo que nem eu sei”. 29
Por Marlene Bondi de Laet Formação em História e pós-graduação em História, Sociedade, Cultura e 3º Setor. Orientadora de Pastoral Social do Colégio Passionista São Paulo da Cruz
UMA PEQUENA SEMENTE
A
Pastoral como
tem
missão,
além de se de-
dicar ao ensinamento da Palavra de Deus, uma maior: fazer com que os ensinamentos cristãos sejam colocados em prática diariamente, mesmo que passemos pelas provações que a vida nos impõe. Assim tomamos o cuidado para que o próprio participante seja um agente transformador e construtor de sua própria história. Sabemos que o protagonista dessa história, somos nós mesmos. Por isso precisamos arregaçar as mangas e doar um pouco do nosso tempo a ensinar aquilo que sabemos fazer aos que precisam de ajuda, não olhar o outro como se fôssemos melhores e passarmos a ter consciência de que estamos construindo uma sociedade mais justa e solidária. Durante o ano, após muitos trabalhos realizados, ficam as cenas marcantes de crianças com o
rostinho transfigurado pela alegria de receber, através de nossas mãos, como presente de Natal, aquela boneca que, sem dúvida alguma, nunca teriam oportunidade de receber. Aquela criança que vem mostrar sua roupinha nova, com tanto carinho, que mesmo sendo, nós, adultos, ficamos muitas vezes sem ação.
Quantos e quantos rostos de mulhe-
res, ainda novas em idade, mas velhas na aparência, saem das Palestras, por nós administradas, com um sorriso tão lindo em seus rostos, e sabem por quê? Porque tiveram a oportunidade de simplesmente serem ouvidas, algo que para muitas é impossível, pois não há quem faça isso por elas.
Sendo assim, ouvir,
preparar, ajudar, conscientizar, resgatar, cristianizar é apenas uma parte do trabalho realizado pela PJP / FORMÃE a qual é vista como uma pequena semente em meio a uma cidade, como a nossa, essa grande São Paulo, pois tenta através de seu trabalho, também, colocar em prática os ensinamentos de Cristo.
Equipe Educológico
ECOLOGIA E HUMANIZAÇÃO
H
oje o individualismo e a preocu-
Alguns rostos já não são
pação com o sucesso econômico
mais tão novos. Cresceram, ama-
estão presentes em qualquer so-
dureceram. Em cada reunião, em
ciedade e tendo esse fato para discutir, o EDUCO-
cada projeto, em cada atividade,
LÓGICO tem como
em cada erro e
objetivo principal res-
acerto aprenderam
gatar o SER que há
que o meio ecoló-
muito parece ter ador-
gico não trata ape-
mecido em nossa so-
nas de problemas e
ciedade e, dessa ma-
tragédias, mas sim,
neira, tentamos, com
a
nossos projetos, mos-
dos problemas, a
trar a todas as faixas
recuperar o que de
etárias, que o verda-
tempos em tempos
deiro problema não
a sociedade vem
está no próximo mas
perdendo: a sua hu-
no próprio indivíduo.
manização.
Assim,
ano
enxergar
além
Todos vão
após ano, conhecemos novos rostos e até revemos
e vem e deixam suas ideias, suas
alguns, que doam seu tempo para a Organização,
verdades, suas marcas, pois en-
acreditando que farão parte de algo melhor, que trará
tendem que ser ecológico é ser
mudanças e ,aos poucos, vão entendendo que eles
HUMANO e pensando assim pode-
mesmos são as mudanças que desejam ver no mun-
remos garantir um mundo diferente
do.
para nossos filhos e netos.
As reuniões do Educológico ocorrem todas as sextas-feiras às 14h30min no Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
Aconteceu
Missa de Formatura
PASSIO Romaria
Passion Fashion
Sonhar, Viver e Sorrir
32
Mostra cultural
ONISTA Olimpiada de astronomia
Missa ação de graças formandos
Festa de encerramento
33
Cultura
Por Antonio Wardison C. Silva Formação em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Filosofia, Psicopedagogia e Catequese e mestrando em Filosofia. Educador de Ensino Religioso do Colégio passionista São Paulo da Cruz.
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013
A
contecerá no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho de 2013, a Jornada Mundial da Juventude. Esse evento é organizado pela Igreja Católica com o propósito de reunir e celebrar a fé da Igreja com os jovens. A JMJ Rio 2013 acontecerá na sua 13º edição e tem como lema: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Segundo o Beato João Paulo II, idealizador desse encontro (o primeiro aconteceu em 1985 – Roma), A JMJ tem o objetivo de “fazer a pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem”. A Jornada é celebrada todos os anos, pelas dioceses, no Dia Mundial da Juventude e, de maneira solene, a cada 2 ou 3 anos numa cidade escolhida pela Santa Sé. A convocação é feita pelo Santo Padre (papa), sempre com uma temática de reflexão proposta aos jovens, como caminho seguro de experiência de fé e encontro com a pessoa de Jesus e seu Evangelho. Foi na missa de encerramento da JMJ – Madri, 2011, que o papa Bento XVI anunciou o Rio como sede do próximo evento. Desde então, a Igreja do Brasil vem se preparando para acolher os jovens do mundo inteiro. E para melhor celebrar esse encontro dos jovens com o Papa ,acontecerá, na semana que antecede a JMJ, a Semana Missionária, que consiste numa vivência de fé, cultura e solidariedade. Na Ar34
quidiocese de São Paulo essa Semana acontecerá de 17 a 21 de julho, 2013. A peregrinação com a Cruz dos jovens e o ícone de Nossa Senhora marcou o início dessa preparação espiritual para a JMJ Rio 2013, que aconteceu na Arquidiocese de São Paulo em 18 de setembro de 2011, na festa chamada “Bote Fé”. Depois, a peregrinação se dirigiu para todas as dioceses do Brasil. A Cruz da JMJ é conhecida como a “Cruz dos Jovens” porque fora entregue aos jovens pelo papa João Paulo II em 1984, com as seguintes palavras: “carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. Desde então, a Cruz da JMJ vem percorrendo todas as Jornadas Mundiais da Juventude. Nossa escola, movida pela espiritualidade passionista, marcará presença nessa grande expressão de fé e vivência juvenil no Rio de Janeiro. E esperamos que nossos jovens sintam-se motivados a também participar desse grande evento católico em âmbito mundial. Fundamentalmente, a Jornada Mundial da Juventude consiste numa profunda experiência juvenil de fé e vida, na busca incessante de Cristo.
Passiontempo VAMOS TESTAR OS SEUS CONHECIMENTOS???
Desafio do Rei Descubra o nome de um rei famoso por meio desta charada: “Com quinhentos começa. No meio está o cinco; O primeiro número e a primeira letra Ocupam as demais posições. Junte tudo e o nome do grande rei Na sua frente surgirá”
Desafio da Mentira Na época em que os bichos falavam, em uma floresta viviam Dona Onça e Dona Hiena, comadres inseparáveis, com características peculiares. Dona Hiena mente às segundas, terças e quartas-feiras. Dona Onça mente às quintas, sextas e sábados. Nos dias que não mentem, elas dizem a verdade. Certa vez, em um encontro, Dona Hiena e Dona Onça conversaram: - Olá, Dona Onça! Ontem eu menti – disse a Dona Hiena. - Olá, Dona Hiena! Eu também menti ontem – retrucou Dona Onça. Em que dia aconteceu esse encontro?
Desafio dos Marinheiros Você é o comandante de um navio. Cinco marinheiros colocam-se a sua frente para receber suas ordens. Tente nomeá-los, da esquerda para a direita, de acordo com as informações: - Anderson está entre Jorge e Cláudio; - Humberto está à esquerda de Claúdio; - Jorge não está ao lado de Humberto; - Humberto não está ao lado de Rafael.
Respostas
35
Desafio dos Marinheiros A sequência correta é: Humberto, Cláudio, Anderson, Jorge e Rafael
Desafio da Mentira O encontro aconteceu na quinta-feira. Já que era dia da Dona Onça mentir, ela estava mentindo que havia mentido no dia anterior e Dona Hiena falava a verdade.
Desafio do Rei - Em algarismos romanos 500 é D; - A primeira de todas as letras é A; - O primeiro número romano é I; - No meio está o cinco, que em algarismo romanos é V. Juntando tudo, encontramos o nome do rei DAVI.