REVISTA
SEGMENTOS
Maternal ao Médio
Ano 5/ nº 9 - 2º semestre 2012
Região Centro-oeste E suas riquezas medicinais!
Mais que uma escola... É tudo de bom!
Colégio Passionista São Paulo da Cruz @passiospdacruz Blog do Educando Colégio Passionista Santa Gema Tel.: 2203.1544 - 2203.1276
www.passionista.com.br
Editorial
É
com muita alegria que fazemos chegar a toda Comunidade Educativa da Zona Norte a Revista Reflexo nº 9. Agradecemos, em primeira instância, às pessoas que escreveram e participaram, pois sem essa ajuda, nossa querida Revista não existiria. Preocupados com os problemas que atingem todo o nosso planeta, buscamos reportagens e matérias que certamente nos ajudarão a repensar nossas posturas como cidadãos do mundo. A luta pelo poder, o querer levar vantagem em tudo, a concorrência desleal e a agressividade podem impulsionar nossa cultura e a humanidade para o abismo, com isso, as consequências podem ser cruéis! A Terra grita! As pessoas gritam, todos pedem socorro... Devemos rever nossas posturas, nosso consumo, depositar sobre o outro um olhar fraterno e amoroso. O caminho é esse: precisamos despertar a compaixão. Por nós, pelo outro, por nosso planeta! A compaixão é capaz de fundamentar uma aliança de paz com a Terra e nós. Ela inclui dedicação e cuidado com tudo o que Deus criou e que é bom e belo para o ser humano. Ter compaixão também é cuidar; e cuidar de alguém é ajudar a se expressar, a crescer, a ser pessoa humana, criada e amada por Deus. Esse belo ato dá esperança, abre caminhos para o futuro, não deixa tantas pessoas sem horizonte de progresso. Cuidar exige tanto responsabilizar-se por quem é cuidado, quanto tornálo responsável pelos seus próprios atos. Responsabilizar-se é caminhar com o outro, partilhando as suas preocupações, expectativas, angústias e medos. É ajudar a levar a carga da vida de alguém, aliviando
o seu peso. Peçamos a Deus a força de seu espírito para que a compaixão pela Terra, pelo outro e por nós mesmos seja o que nos mova na implantação do seu Reino de justiça e misericórdia. Esperamos que vocês possam fazer dessa leitura um precioso tesouro para ser lido e guardado com carinho, pois é a nossa história, a nossa vivência e, por fim, o nosso direito à palavra. Irmã Ailda Brudeck Klüpplell Vice-diretora
Artigo
Por Ana Cristina Iwasaki Gonçalves
Formação em Letras e pós-graduada em Ensino de Idiomas através da Informática. Educadora de Língua Portuguesa e da oficina de Comunidades Virtuais do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
E você, já
V
curtiu hoje?
ocê sabia que em apenas um minuto, 451 novos usuários são cadastrados no Facebook e que 173.000 fotos são publicadas? Tem mais: 1,9 milhão clicam o botão “curtir” ou fazem comentários a cada 60 segundos. As redes sociais vieram para ficar. No Brasil, a mania começou em 2004, com o Orkut, até ser ultrapassado em número de usuários pelo Facebook, em 2008. Cada vez mais e mais pessoas se rendem às facilidades e à diversão que elas proporcionam. Nos Estados Unidos e na Índia, mais de 80% das pessoas que usam a internet acessam o “Face”. Por aqui, ele ainda reina absoluto na frente do Twitter, Windows Live, Tumblr e Linkedin.
Sabemos que as empresas já descobriram o uso das redes para interagir com os consumidores, saber suas opiniões, hábitos de compra, sondar tendências e divulgar seus lançamentos. Por sua vez, o usuário comum também pode se valer dessa vitrine virtual ao fazer seu marketing pessoal. Mas e as escolas, como usam todo esse potencial? É possível estabelecer uma interface criativa e construtiva entre a escola e as redes sociais? A resposta é sim, se as redes não forem simples receptáculos de conteúdos, reproduzindo de forma digital a lousa e os livros, mas uma forma dinâmica de questionamento, criação e compartilhamento de ideias. Pode haver produção coletiva de conhecimento, numa espécie de rede cooperativa de aprendizagem.
Nas redes sociais, estudantes e educadores podem criar grupos de estudo que podem ser abertos para todos da rede, ou fechados, relacionados à uma turma, disciplina ou objetivo (preparação pré-vestibular, por exemplo). Mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Camila Lima Santana destaca que “é preciso olhar para o que está disponível na rede e apropriar-se da lógica desta rede para poder tanto direcionar práticas pedagógicas quanto incentivar o diálogo com esses espaços, pois neles circulam informações, saberes e experiências, elementos fundamentais para o processo educativo. É preciso aliar essa dinâmica à práxis, compreendê-la, debatê-la e abrir as portas da escola para o mundo que a internet representa. Ainda, segundo ela, “as redes sociais são espaços de interação humana. Os sites de redes sociais não são culpados nem por atos de violência, nem agressão, nem colas, nem nada. Os sujeitos que agem dessa maneira na rede, agem em outros espaços. O que a internet permite é que essas práticas sejam divulgadas e atinjam maior número de pessoas.
Somos nós, humanos, que fazemos os espaços serem o que são e terem as utilidades que desejamos”. Sabemos que a suposta impunidade sugerida pelo anonimato ou pela criação de uma falsa persona na internet pode gerar novos conflitos para os quais não estamos totalmente preparados, como o cyberbullying. Assim, escola e família devem educar os jovens para que saibam interagir com ética e segurança no mundo virtual, da mesma forma com que devem transitar por espaços físicos. No CPSPC, buscamos esse objetivo através da Oficina de Comunidades Virtuais, trabalhando a consciência e a capacitação do educando para a produção de seu próprio conteúdo digital, o aprimoramento de suas técnicas de pesquisa, bem como instrumentalizando-o com relação a regras básicas de segurança e “netiqueta” (etiqueta na rede). Como educadores e pais, não podemos nos esquecer de que a melhor tecnologia ainda é a educação e de que a educação pode se tornar mais produtiva com o uso correto da tecnologia, tornando o ato de aprender mais dinâmico e interessante, para além dos muros da escola.
Sumário EDITORIAL .............................................................. 03 ARTIGO E você, já curtiu hoje? ............................................... 04 OPINIÃO Nossa comunindade ................................................. 06 CRÔNICA O homem, o alforje e a sustentabilidade ................... 07 SAÚDE Responsabilidade nossa ou dos outros? .................. 08 ED. INFANTIL E 1º ANO DO E. FUNDAMENTAL - SPC Leitura em Ação ........................................................ 10 ED. INFANTIL E 1º ANO DO E. FUNDAMENTAL - SG Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! ................... 12 ENSINO FUNDAMENTAL DE 2º AO 5º ANO - SPC O significado da aprendizagem ................................ 14 ENSINO FUNDAMENTAL DE 2º AO 5º ANO - SG Integração, socialização e promoção da qualidade de vida! .......................................................................... 16 CAPA / SAÚDE Centro-Oeste e suas riquezas medicinais .................18 ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º AO 9º ANO - SPC O amor é a melhor música na partitura da vida ............20 Op - Art ......................................................................21 ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º AO 9º ANO - SG A interdisciplinaridade como facilitadora da produção do conhecimento ...................................................... 22 ENSINO MÉDIO - SPC Da era das trevas à tecnológica ................................ 24 ENSINO MÉDIO - SG Programa de orientação profissional ........................ 26 CIÊNCIA O smartphone e os gorilas do Congo: uma “fábula” dos tempos modernos ..................................................... 28 POLÍTICA Eleições no Brasil ..................................................... 29 PJP - FORMÃE Mães a obra! ............................................................. 30 EDUCOLÓGICO Pequenas ações edificam grandes sonhos .............. 31 ACONTECEU .......................................................... 32 PASSIONTEMPO .................................................... 34
Opiniâo Nossa comunidade Gostaria de parabenizar toda a equipe do Colégio, pela realização do carnassionista, que mostra que é possível termos um Carnaval divertido, alegre, coerente, responsável, sem apelação nem baixarias, lembrando até os velhos e bons carnavais de antigamente. Parabéns também por trazerem um grupo tão bom e contagiante como os Santos tambores. É muito bom perceber a preocupação do Colégio em passar a nossos filhos bons exemplos. Obrigada! Silvia Cristina Sant’Anna Santos, mãe do educando João Guilherme dos Santos, 2º Ano A e Beatriz Cristina dos Santos, 7º ano A do Colégio Passionista São Paulo da Cruz. Quero parabenizar todos vocês - professores, coordenadores, funcionários, irmãs - pela Feira Literária. Estava tudo simplesmente maravilhoso! Não canso de comentar tudo o que vimos e vivenciamos. Passei momentos deliciosos com meus filhos. Essa foi a melhor homenagem que vocês podiam ter feito às mães... Muito obrigada! Amamos! Lúcia Helena Galante dos Reis, mãe do educando Caio Galante dos Reis, 2º ano B, do Colégio Passionista São Paulo da Cruz. ... linda Missa, emocionada por ver minha “pequena’ tão integrada na participação da celebração em homenagem às Mães, à Padroeira Santa Gema e Maria Madalena Frescobaldi, e contente em matar a saudade... Carla Folegatti Freire Nucci Lopes, mãe da educanda Victória Nucci Lopes, 5º ano A, do Colégio Passionista Santa Gema. ... aproveito para dizer que foi muito bacana o trabalho que fizeram com o livro. A Isabela chegou em casa animada contando o que haviam feito. Parabéns pelo trabalho! Ângela Fileno da Silva, mãe da educanda Isabela Fileno Artoni, Jardim, do Colégio Passionista Santa Gema.
Publicação semestral da Comunidade Passionista - Unidades Tucuruvi e Tremembé Endereço: Av. Tucuruvi, 470 - São Paulo - SP CEP 02304-001 - Tel.: 2991-3111 Site: www.passionista.com.br E-mail: revistareflexo.saopaulodacruz@passionista.com.br Supervisão: Ir. Mercedes Scortegagna Coordenação/Jornalista responsável: Ricardo Lopez (MTB 25.593) Redação: Comunidade Educativa Passionista Organização e revisão de texto: Irmã Mirtes Cherobim, Carina Palacio e Wagner Alves Guedes Projeto gráfico: Carina Palacio e Ricardo Lopez Diagramação: Carina Palacio e Carla Tricerri Mezalira Os textos publicados nesta revista são de inteira responsabilidade de seus autores.
Crônica
Por Wagner Alves Guedes Formação em Letras, especialista em Literaturas brasileiras, portuguesas e universais, em Educação e Filosofia, mestre em Filosofia e Doutorando em Filosofia da linguagem. Educador de Língua Portuguesa do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
O homem, o alforje e a
sustentabilidade
N
ão é difícil notarmos diferenças, principalmente quando não nos afetam diretamente. O ser humano é dotado dessa, que pode não ser uma qualidade, mas sim uma fonte propulsora de uma espécie pouco definida de egoísmo. Classificar esse “egoísmo” pode ser tão dificultoso quanto notar a diferença em questão. Dado a essas premissas, um exemplo prático referese direta e incondicionalmente a nossa vida na terra, ou seja, quantas catástrofes “ditas” naturais ainda devemos testemunhar para que tenhamos consciência de que precisamos fazer algo para essa destruição da tão essencial vida natural? Fato é que inegavelmente o homem parece estar entrando em um ciclo altamente parasitoso, onde extrai todas as energias de outro ser, ou seja, que vive de, ou em outro organismo, matando-o lentamente. No caso de nosso habitat, essa extração de recursos tem sido algo sem precedentes, para não tomar aqui a ideia mais radical ou pessimista de descontrole absoluto. Um exemplo recente tem sido a utilização das sacolinhas plásticas, a qual, eu, você e quase todos que conhecemos parecem delas dependermos, seja no supermercado, no açougue, na feira ou até mesmo na banca de jornal. Esse saco de tamanho pequeno ou médio, provido de alças e usado para transportar compras e objetos tornou-se irremediavelmente uma praga. Certa vez, em uma de minhas viagens, vi uma dessas, com uma logomarca de uma rede famosa de supermercados boiando no cruzamento do Rio Negro com o Solimões. Era a inóspita Região Amazônica, onde ao chegarmos sentimos a sensação de que poucas pessoas por ali já passaram, contudo lá estava o alforje indeteriorável boiando calmamente pelas águas tão preciosas do nosso Rio Amazonas. Proibi-las radicalmente pode parecer mais um meio paliativo na busca de solução para a questão, apesar de particularmente concordar com a me-
dida. Essa tomada de decisão parece não ter dado o sentido de consciência necessária, uma vez que as sacolinhas que transportam sabonetes, iogurtes e laranjas, posteriormente tornar-se-ão o compartimento que tão igualmente levará os dejetos gerados pelos sabonetes, iogurtes e laranjas ao lixo. Certo é que se não utilizarmos as sacolinhas, menos danos daremos à natureza. Em nossa história recente já vivemos situações em que a mobilização da nação em busca de um mesmo propósito dar-nos-ia menos preocupações futuras. Cabe nesse momento citar o “plano cruzado”1, do então ministro da economia Dílson Funaro, onde radicalmente começou a tabelar preços do leite, da carne e de outros tantos produtos que sofriam diariamente reajustes absurdos. Mas, os produtores, empresários e “outros” envolvidos no processo “over night”2, esconderam seus produtos, a fim de forçar a subida dos preços. Foi um jogo de nervos, onde os poderosos venceram – A população pagava ágio para continuar consumindo, ante o bom senso do boicote a fim de forçar a queda dos preços. Nesse caso, julgo que a segunda opção seria mais adequada para o momento. Assim, com as medidas para o fim das sacolinhas fez com que retornassem os velhos sacos pretos de lixo, os de vinte, trinta e de até 100 litros. Nesse sentido, observamos que mesmo ante a tomada da radicalidade, a observância e a educação deve ficar em primeiro plano, pois só o conhecimento de fato é que permitirá decisões concisas e estruturadas na busca por um mundo melhor. Lembremos que os supermercados que defendem a “extinção” das sacolinhas plásticas são os responsáveis por 90% do despejo de materiais similares no país. A substituição simples por sacos de papel parecer-meia uma ótima opção de troca, mais inteligente e menos drástica, com isso marcaria também o início de uma conscientização rumo ao sustentável. Eu vou fazer minha parte, e você?
O Plano Cruzado foi um conjunto de medidas econômicas, lançado pelo governo brasileiro em 28 de fevereiro de 1986, com base no decreto-lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986, sendo José Sarney o presidente da República e Dilson Funaro o ministro da Fazenda. 2 Operações realizadas no open market por prazo mínimo de um dia, restritas às instituições financeiras. Operações de troca de dinheiro por um dia, para resgate no primeiro dia útil seguinte. No mercado é comum usar a abreviação over para este tipo de operação. O Over Andima é uma taxa referencial da média dos negócios realizados por um dia com troca de títulos públicos, segundo cálculos da Andima. 1
Saúde
Por Dr. Tarcizio de F. Bazílio Formação em Medicina, especialista em Homeopatia. Médico responsável do Serviço de Atendimento Médico do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
Responsabilidade nossa ou dos outros?
T
odos os seres humanos, sem exceção, estão em busca de algo que lhes garanta o equilíbrio das forças físicas e emocionais, no incessante e árduo processo da continuidade de suas atividades diárias. Isso aconteceu em todas as épocas pelas quais passou a humanidade, e ainda persiste nos dias de hoje, como também permanecerá pelos tempos futuros. Nada mais racional e sensata essa postura diante da Vida que o Criador bondosamente nos ofereceu. Entretanto, surge diante de cada um de nós o mesmo questionamento: Como fazer para atingir esse objetivo? Essa sempre será a meta fundamental para que atinjamos a sonhada felicidade. Ela representa a encruzilhada diante da qual o Homem se vê, e que cedo ou tarde terá de enfrentar, determinando para si próprio qual caminho seguir. E quais são as opções que lhe restam? Quais medidas adotar no curso da existência a fim de garantir a saúde tão almejada? Hoje mais do que antes se divulga a idéia de que não basta apenas tratar, através de medicações, os diversos tipos de doenças que transtornam a humanidade. É certo que em determinados momentos o nosso organismo requer o concurso dos mais diferentes tipos de tratamentos disponibilizados pela medicina, porém o entendimento dos variados ramos da área de saúde remete à idéia de que é melhor prevenir do que remediar. Em outras palavras, seria melhor evitar o surgimento da doença do que iniciar o tratamento medicamentoso. A sociedade atual se torna, diariamente, muito exigente com relação às questões de saúde pública. Busca os seus direitos junto aos órgãos governamentais, para que a disponibilidade de remédios nos postos de saúde seja real, que consultas médi-
cas sejam mais rápidas e disponíveis e que exames sejam realizados prontamente. De fato, tal realidade é uma conquista bem-vista para sanar as carências de nossa população, contudo não podemos esperar que tudo provenha de iniciativas de governos. Necessitamos fazer a parte que nos cabe no tocante à conquista e à manutenção da saúde. Não podemos entregar tal responsabilidade unicamente às autoridades públicas, aos médicos, às instituições e a outros profissionais de saúde, isentando-nos de tal iniciativa. Essa atitude é, e sempre será de caráter individual. Para tanto, faz-se necessário antes de tudo mudança nos nossos hábitos de vida, algo que nós mesmos necessitamos por em prática, e ninguém poderá fazer por nós. Aqui estão incluídos o regime alimentar, as atividades físicas e as atitudes psíquicas. Esses três elementos compõem o tripé que mantêm o Homem hígido, física e mentalmente, apto a desenvolver as atividades que lhe cabem no cotidiano. No tocante aos hábitos alimentares a busca por artigos orgânicos deixou de ser apenas um modismo, mas uma necessidade da qual o nossa sociedade tem se conscientizado mais e mais. Uma dieta alimentar balanceada, variada, incluindo verduras, frutas, legumes, carnes sem gorduras, carboidratos na dose certa, representam muitas vezes o grande desafio que temos pela frente. Doenças como infarto do miocárdio, obesidade,
a r r e t a e r b o s a d n u f i d e s e d ú a eas
Qu
acidentes vasculares cerebrais (os chamados derrames), diabetes, hipertensão arterial, e outras, têm como causa primária os desequilíbrios no consumo exagerado desses alimentos. E caso não tenhamos a consciência da mudança que precisamos empreender no que comemos, dificilmente iremos controlar tais enfermidades. Ainda com relação aos hábitos alimentares, temos de lidar melhor com os horários de cada refeição, procurando respeitá-los. Há horas certas, embora não rígidas para o desjejum, para o almoço e o jantar. Por fim, gostaria de salientar o cuidado que devemos tomar com relação à ingestão desregrada de bebidas alcoólicas, um hábito deletério que não atinge apenas àquele que delas faz uso regular, mas toda a família e a sociedade. E não esqueçamos as inúmeras doenças decorrentes do vício do cigarro, o tabagismo, onde milhões de pessoas morrem por ano em decorrência desse consumo. Nesse contexto, lembremos da importância do exemplo que muitos pais podem e devem dar aos seus filhos, não fazendo uso daquilo que não convém a eles mesmos. Não incentivar a ingestão de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro é simples dever de casa. Em segundo lugar lembremos das atividades físicas, nas suas mais variadas modalidades. Elas representam uma fonte muito importante de energia e disposição para todos os seres humanos. Constituem um saudável preventivo para doenças osteomusculares, cardiovasculares, além de promover o bem-estar emocional. Façamos exercícios físicos respeitando nossas características individuais, sem exageros e se possível, com orientação de técnicos especializados.
Só após avaliação médica, poderemos ter uma liberação para essa ou aquela atividade esportiva. Não sejamos escravos desse hábito. Ele é um complemento importante ao que precisamos para manter a saúde, afastando inúmeras doenças. Os exercícios físicos devem fazer parte da nossa vida, contribuindo para amenizar o estresse ao qual muitas vezes somos submetidos no desempenho das nossas tarefas diárias, fortalecendo órgãos e sistemas que compõem nosso organismo. Por último, e não menos importante, é o cuidado e a vigilância que devemos tomar com as nossas condições psíquicas, emocionais. Manter-se, tanto quanto possível, em paz no campo mental simboliza conquista imprescindível de saúde integral. A irritabilidade, as mágoas, a ansiedade desmedida, a tristeza, e outros estados emocionais em desequilíbrio são causas muito importantes das mais variadas formas de doenças, não apenas aquelas que compõem os diagnósticos psiquiátricos, mas também as que se enquadram nas áreas de oncologia, gastroenterologia, reumatologia, cardiologia, endocrinologia, etc. Sendo assim, a ira pode desencadear uma crise de enxaqueca, a mágoa contribuir para o aparecimento de um câncer, a ansiedade favorecer a insônia e a gastrite. Nós, como criaturas humanas, somos um mundo muito complexo, onde vírus e bactérias, provenientes do mundo exterior promovem o surgimento de doenças, mas não olvidemos que também somos susceptíveis de perder o fio de equilíbrio físico, que nos resta devido a um segundo de destempero emocional. Fazendo nossa parte (esperando menos dos outros) e nesse contexto da saúde humana, regrando nossos hábitos de vida, estaremos, até onde nos é possível, contribuindo de forma decisiva para a melhoria da nossa condição de vida, física e mental, em todo tempo e lugar.
Por Aline A. R. Teixeira Lima Formação em Psicologia. Coordenadora da Educação Infantil e 1º ano do Colégio Passionista São Paulo da Cruz e educadoras da Educação Infantil e 1º ano.
Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental - SPC Leitura em
ação
P
odemos dizer que nos dias atuais a escola não pode viver sem a família e a família não pode viver sem a escola. Por esse motivo é que nós do Colégio Passionista São Paulo da Cruz, procuramos desenvolver trabalhos e atividades que envolvam não somente os educandos, mas também seus familiares, assim, juntos, escola e família podem acompanhar e contribuir cada vez mais para o desenvolvimento dos nossos pequenos. Cada um deixando sua importante marca na vida de cada criança. Partindo desse princípio, a Educação Infantil e o 1º ano criaram o projeto: “Leitura em ação”,
onde um educando, a cada semana, leva para casa o caderno de registros da sua turma e juntamente com a família pode contribuir realizando pesquisas, colagens e desenhos. Dessa forma, pode deixar registrada sua marca no caderno, referente ao assunto trabalhado pela turma e acompanhar os registros de cada colega da sua sala. Nosso objetivo é despertar o interesse pela leitura, proporcionando momentos de descontração e aprendizado entre pais e filhos. Confira alguns trabalhos e o assunto proposto por cada turma:
Maternal I – Educadoras Michele Molinari e Adriana Novaes As canções fazem parte da rotina do Maternal I, principalmente as de ninar, que acalmam e trazem tranquilidade a qualquer criança. As cantigas de ninar, acalantos ou cantigas de embalar, são canções que as pessoas entoam para fazer os bebês dormirem suavemente. Integrando esse tema com o projeto anual baseado no livro “A casinha de ninar da Ninoca” é que acontecem os registros do Maternal I.
Um dos primeiros contatos de uma criança com a escrita é através de canções. Sendo assim, o Maternal II está desenvolvendo através do projeto “Leitura em ação”, o trabalho com cantigas, tendo como objetivo principal recordar as de antigamente, aquelas das brincadeiras na rua, que hoje estão esquecidas. Veja como está sendo prazeroso resgatar essas cantigas, com a participação e o trabalho desenvolvido pelas famílias.
Jardim – Educadoras Débora Cândido e Kamila Aretha No Jardim as educadoras estão trabalhando o projeto através de contos cumulativos ou de repetição. Geralmente há uma frase ou situação que se repete ao longo de toda narrativa, simplesmente se retomando ou se acumulando. É por esta razão que as crianças conseguem acompanhar com facilidade. É um gênero muito apreciado pelos ouvintes mirins e também muito divertido para quem lê. O Jardim está empenhado nesse trabalho.
Pré – Educadoras Kátia Novaes e Verônica Aires Uma maneira interessante de estimular o raciocínio e a agilidade mental entre os adultos e principalmente as crianças é criando situações de brincadeiras, que fazem com que todos se interessem pelo tema. Através das adivinhas o raciocínio da criança é estimulado, fazendo com que ela se interesse em tentar dar uma resposta certa, afinal quase todas gostam de brincadeiras e jogos. A partir desse tema é que foi sendo desenvolvido o trabalho na turma do pré. 1º ano – Educadoras Karina Sawczen e Maria Aurora Giglioli Para que cada criança se torne um adulto leitor precisamos, desde já, incentivar e contribuir com a imaginação, desenvolvendo assim o hábito da leitura em nossos pequenos. Pensando nisso foi proposto aos educandos do 1º ano, que fizessem registros de adivinhas, trava-línguas, cantigas de roda, charadas e parlendas, por fazerem parte da realidade diária de trabalho e por trazerem descontração no momento da leitura.
Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental - SG
Por Heitor Brasil Aroli Formação em Educação Física, especialista em Recreação e Lazer e Jogos Cooperativos. Pós-graduando em Psicopedagogia. Educador de Educação Física do Colégio Passionista Santa Gema
Hoje tem marmelada? Tem, sim senhor!
O
projeto CIRCO PASSIONISTA que, há dois anos, é realizado na semana que antecede o dia do circo, 27 de março, com as turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, foi elaborado com o objetivo de ampliar o repertório de práticas da cultura corporal e propor algo que representasse um desafio para os educandos e educadores, incluindo-os na arte circense, um tema que abrange todas as disciplinas. O projeto nasceu do desejo de romper com práticas tradicionais e introduzir o circo nas aulas de educação física, ampliando cada vez mais a interdisciplinaridade e a integração de toda comunidade envolvida. Propomos valorizar as práticas corporais ditas não convencionais, o trabalho em equipe e a convivência com diferentes pessoas. Aspecto contemplado neste projeto e nas aulas de Educação Física, que se apresenta também assim, faz como uma experiência de felicidade, fazendo com que o aprender seja um processo prazeroso que agrega conhecimentos e valores, que nos ajudam a viver e a conviver melhor em equilíbrio e harmonia com as nossas aspirações, com as pessoas, com as situações, com a natureza e com o planeta. Uma oportunidade que nos permite compartilhar sonhos, desejos, sentimentos, medos, expectativas e projetos de vida.
O envolvimento e a alegria de todos educandos em participar das atividades desenvolvidas por eles e em conjunto com os educadores é a certeza de que nós do Colégio Passionista Santa Gema estamos em total sintonia com as propostas pedagógicas de uma rede educacional conscistente e evolutiva. A valorização e participação de todos, de acordo com a possibilidade de cada um, aumentou o espaço para dialogar sobre uma Educação Física que inclui e não a que exclui. A essência do circo é a mesma de nossas escolas Passionistas, ir ao encontro a todos. Assim, fizemos com que todos os educandos se sentissem à vontade para participar das atividades, não por obrigação, mas sim por prazer, que por meio do lúdico possibilitou a compreensão de que o aprender é prazeroso e divertido. Cada um, assim como os artistas circenses, tem o seu talento: alguns habilidades em malabares, outros
em danças, equilíbrio, locução, entre outros. Desta forma, nós, educadores e educandos Passionistas tivemos um excelente resultado no final desta semana. A apresentação do circo foi um sucesso! Os educandos ajudaram a montar e a elaborar as atividades, conheceram novas possibilidades motoras e até mesmo o conhecimento de novas modalidades esportivas e culturais do mundo do circo.
Nas aulas de Educação Física, continuaremos com os projetos Esporte para todos, Jogos cooperativos e Jogos indígenas, entre outros. Assim, fazendo da Educação Física uma disciplina acolhedora. O resultado deste projeto foi mais do que o esperado, com as experiências sendo a todo momento relatadas por pais e filhos sobre o Circo Passionista.
RESPEITÁVEL PÚBLICO, MUITO OBRIGADO!!!
A Lona Imensa tenda armada em torno de um grande mastro mais bela se em frangalhos mas depressa remendada como colcha de retalhos como estrelas, como astro capturado na teia de uma seara encantada que vamos plantar à meia e fará de todos nós como num sonho desperto crianças sob o luar de um certo Pierrô lunar Alma Welt
Por Educadoras do 2º e 3º ano e Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental I do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
2º ao 5º ano do Ensino Fundamental - SPC
O Significado da
Aprendizagem
O
s educandos dos 2º e 3º ano, estão apren-
ficadas situações, partindo da observação do objeto
dendo de forma cada vez mais dinâmica e
construído e integrando várias áreas do conhecimen-
significativa. Essa construção da aprendi-
to, como a Matemática, quando utilizaram figuras
zagem tem deixado marcas importantes em nossos
geométricas planas e não planas na montagem. Em
pequenos, que felizes e participativos, passeiam por
Ciências vivenciando a importância da reutilização
todas as áreas
de materiais re-
do conhecimento
cicláveis para a
sem receios ou
preservação
medos.
meio
Discu-
do
ambiente
tem, manifestam
e nomeando as
suas
opiniões,
partes do corpo
erram e acertam,
humano. A cria-
pois sabem que
ção de um nome
essas ações são
e sobrenome que
fundamentais
contam a origem
para a solidifica-
da família, traba-
ção daquilo que
lhado em História
estão aprenden-
e
do. Todas essas
escolha da etnia
descobertas têm
do Mascote que
como
foi retomado em
porta
de
entrada o material de apoio adotado pelo colégio
Geografia. A
Educação Religiosa como respeito às diferenças.
– da RCE (Rede Católica de Educação), que vêm
Dessa forma, torna-se possível estabelecer
agregar ainda mais valores, experiências e sentido
conexões entre os diferentes temas, provocando
ao trabalho que já realizamos.
questionamentos que poderão ser respondidos ou
O 2º ano, por exemplo, trabalhou com a confecção do Mascote que teve a função de permitir que o educando compreendesse e interpretasse diversi-
transformados em conhecimento através das habilidades e competências colocadas em prática.
Já o 3º ano aventurou-se nos Contos de Fadas, na magia das fábulas, no criar e recriar histórias. Através do texto do livro - Chapeuzinho Verde - os educandos foram motivados a buscar outras histórias, relacionando o antigo - a história de Chapeuzinho Vermelho - com o moderno já apresentado no material e a releitura formulada por Chico Buarque em Chapeuzinho Amarelo. Sem contar os vulcões com suas “erupções” de vinagre e bicarbonato de sódio e ovos cozidos representando o planeta Terra e suas camadas nas grandes experiências que realizamos. Levantaram hipóteses, questionaram, criaram, concluíram e assim tiveram uma aprendizagem marcada pela alegria e repleta de significados. Uma infinidade de conhecimentos foram desenvolvidos. Os educandos tiveram contato com diversos gêneros literários, criaram suas próprias “Chapeuzinhos”, fizeram descobertas gramaticais importantes para a sua trajetória acadêmica, construíram e encenaram suas próprias histórias com fantoches confeccionados por eles. Àqueles que possuam interesse, visitem o site do colégio www.passionista.com.br e acessem os vídeos dessas criações. Nossos educandos sabem que aprender é uma divertida e prazerosa tarefa que deixa marcas significativas para toda a vida!
Por Ricardo Lopez Formação em Comunicação Social - habilitação em Jornalismo, Letras e Gestão Escolar. Diretor do Colégio Passionista Santa Gema
2º ao 5º ano do Ensino Fundamental - SG Integração, socialização e promoção da qualidade
V
de vida!
ivemos em meio à insegurança, à fugacidade dos fatos, à impessoalidade e, consequentemente, à intolerância e superficialidade nas relações. São os resultados da Terceira Onda ou da chamada Sociedade da Informação, cuja rapidez e individualismo imperam nas soluções sociais, que deveriam ser mais voltadas para o bem comum. Por isso, o ensino pautado na vivência de valores humanos e cristãos aproxima pessoas e possibilita uma convivência mais saudável e, obviamente, com mais qualidade de vida.
Pensando nisso, o Colégio Passionista Santa Gema preparou uma série de atividades para o ano letivo de 2012, que favorecesse um ambiente de integração, socialização e a promoção da qualidade de vida em nossa Comunidade. Essas atividades foram planejadas e desenvolvidas em conjunto com o Serviço de Orientação Religiosa, coordenado por Ir. Claudia e educadores de todos os segmentos. Aqui, mais especificamente, vamos nos deter aos trabalhos desenvolvidos pelos educandos e educadores do 1º ao 5º ano. Confira!
Momentos de reflexão!
Diariamente, no início do período, fazemos um momento de reflexão e oração. Às sextas-feiras, às 9h15 e às 15h15, fazemos Memória da Paixão de Cristo, rezando:
“Senhor, eu vos agradeço por terdes morrido na cruz pelo meu amor. Meu Jesus, misericórdia”.
N
osso Projeto Gerador em 2012 se pauta na Campanha da Fraternidade, cujo tema é “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, bem como nas marcas que deixamos por onde passamos e nas pessoas com quem convivemos, “Quem és, deixa marca.” Nosso momento de Abertura da Campanha da Fraternidade foi muito significativo!
! a c r a m a x i e d , s é em
Qu
Vivendo uma grande e verdadeira Paixão
O
preparo para a Semana Santa e a Páscoa, contemplando o carisma Passionista de meditar e fazer constante memória à Paixão e Morte de
Jesus Cristo e de Seu amor por todas as pessoas, faz parte das práticas da Comunidade Educativa Passionista, que realizou várias atividades e celebrações, vivenciando, assim, a “paixão pela vida”. Os educandos realizaram a Via-Sacra, contemplando o caminho de Jesus rumo ao Calvário, a Partilha Pascal e o estudo e apresentação dos Símbolos Pascais: sino, vela, coelho, ovo, girassol, pão e vinho, cordeiro e colomba pascal. Celebrar a Páscoa é relembrar a esperança e a certeza do amor de Cristo por nós.
Saúde
Por Marcio José Martire Formação em Biologia, especialista em Biologia Molecular e mestre em Cirurgia Experimental. Educador de Biologia do Colégio Passionista Santa Gema.
Centro-oeste e suas
riquezas medicinais
O
educador passionista Marcio José Martire, responsável pelas aulas de Biologia do Colégio Passionista Santa Gema, desenvolveu, em 2008, nas dependências do Instituto Nacional de Farmácia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, uma pesquisa sobre a aplicação de ervas medicinais para a cura do Vitiligo, neste caso, mais especificamente a planta da região Centro Oeste conhecida como Cipó de São João (Pyrostegia venusta).
“A região Centro Oeste é uma grande fornecedora de planas medicinais, é uma farmácia natural utilizada por nossos índios e caboclos, chegou a hora da ciência descobrir todo esse potencial para a descoberta de novos medicamentos”, diz o pesquisador e educador passionista. No entanto, apesar de todos os benefícios que as plantas medicinais podem proporcionar, são necessários alguns cuidados na hora de fazer seu uso:
As plantas e ervas medicinais, mesmo sendo medicamentos naturais, podem intoxicar, cegar, provocar coma e até matar; Todas as plantas medicinais possuem mais de um princípio ativo. Algum desses princípios ativos pode ser contra indicado ao usuário; Manter ervas medicinais longe do alcance de crianças e animais domésticos; É sempre adequado consultar um especialista, como um fitoterapeuta.
Voltando a falar sobre o trabalho desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, o educador e pesquisador passionista descreve que os avanços são consideráveis, uma vez que apesar de ainda não ser uma cura definitiva para o vitiligo, a utilização medicinal do Cipó de São João (Pyrostegia venusta) resultou significativos avanços, uma vez que as regiões tratadas não voltaram a ser afetadas pela doença. O vitiligo é uma doença que se caracteriza pelo processo de despigmentação da pele, formando manchas de aspecto esbranquiçadas de bordas bem delimitadas e crescimento contínuo, em alguns casos, também é possível que ocorra a despigmentação dos cabelos. Essa doença é encontrada em 1% da população mundial e, em 30% dos casos há ocorrência familiar, o que reforça a hipótese sugerida por alguns pesquisadores, de que seja de origem genética.
Por razões ainda desconhecidas, é mais incidente em pacientes com patologias oculares do que na população em geral. Eventualmente, o vitiligo surge após traumas ou queimaduras solares. A causa não está esclarecida, mas há três fortes teorias para explicar a destruição dos melanócitos (células responsáveis pela coloração da pele), fator que desencadeia o surgimento do vitiligo:
Teoria autoimune: Admite que o vitiligo é uma doença auto-imune pela formação de anticorpos que destroem os melanócitos. É associada a doenças imunológicas, tais como diabetes, anemias, lúpus, esclerose, síndrome de Down, tireoidite de Hashimoto, entre outras. Teoria Citóxica: É possível que os resíduos do metabolismo formados durante a fabricação da melanina, possam destruir os melanócitos. Teoria Neural: Um mediador neuroquímico causaria destruição de melanócitos ou inibiria a produção de melanina.
Quanto aos sintomas há descrição de sintomas padronizados, geralmente a maioria dos pacientes procura o médico pelo desconforto estético ocasionado pelas manchas que a doença ocasiona, embora há quem consulte em virtude das queimaduras solares nas áreas manifestadas. No início surgem manchas levemente avermelhadas, posteriomente despigmentadas de limites nítidos, geralmente com bordas escuras, com aspecto e extensão variáveis. Existe ainda uma tendência à distribuição não padronizada das manchas. A literatura médica descreve os punhos, mãos, dedos, axilas, pescoço, genitália, ao redor da boca, olhos, cotovelos, joelhos, virilha e antebraços. É raro acometer nas palmas das mãos e plantas dos pés, áreas mais comumente afetadas. Geralmente o diagnóstico, em geral, não apresenta dificuldades. O exame do paciente com lâmpadas especiais pode ser de grande utilidade para detectar manchas iniciais. A biopsia (exame de pele) dificilmente é necessária para o diagnóstico diferencial. A evolução do vitiligo é imprevisível, não havendo critério clínico ou laboratorial que oriente o médico na busca da cura. Fazendo uma comparação com a pesquisa desenvolvida por nosso educador, sabe-se que alguns especialistas acabam propondo a despigmentação das áreas restantes de pele normal. Para pacientes com lesões pequenas, em número reduzido e nas fases iniciais da doença, pode ser proposto
tratamento com cremes e loções para a pele. Nas crianças o resultado costuma ser favorável. O uso de filtro solar adequado na pele despigmentada é fundamental para proteger de queimaduras e do dano solar em longo prazo. As lesões de vitiligo queimam-se facilmente e as margens pigmentam-se, tornando maior o contraste. Além disso, a queimadura solar pode aumentar ou desencadear novas lesões. Outro método terapêutico eficaz no vitiligo é a fotoquimioterapia, que é o emprego sistêmico ou tópico de substâncias fotossensibilizantes, seguidas da exposição à radiação ultravioleta. Atualmente, muitos outros pesquisadores buscam opções de cura, através de pesquisas sobre as propriedades terapêuticas de outras plantas do cerrado brasileiro, estas pesquisas expressam resultados animadores na comunidade científica, uma clara demonstração do poder terapêutico de nossa flora.
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental - SPC
Por Natalia Tassoni Formação em Propaganda e Marketing, pós-graduação em Música Brasileira, mestranda em Música Sacra. Educadora de Artes Musicais do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
O amor é a melhor música na partitura da vida
E
ducandos do 6º ano do Ensino Fundamental, durante as aulas de música iniciam o processo de aprendizagem da flauta doce, proporcionando o contato de um instrumento melódico e ajudando a desenvolver o ouvido interno, além de auxiliar no desenvolvimento psicomotor e lateralidade (mão esquerda-mão direita), melhorando também, a capacidade de memorização e atenção. Além da flauta, nossos educandos são estimulados de maneira prazerosa a participar de nossa prática de conjunto, ou seja, tocar em um grupo sabendo qual o papel a ser desempenhado, aprimorando ainda estas funções a partir dos elementos musicais (melodia, harmonia, ritmo..). Essa experiência riquíssima, estimula o envolvimento e interesse pela música como meio de expressão. No início, a dificuldade é grande, mas quando se sentem desafiados a vivenciar esta experiência em grupo, sentem-se completos, independente do instrumento em que estejam tocando no momento. Cada um ocupa e desempenha um papel importante. Se a flauta não tocar ficamos sem melodia; se o tambor acelerar, aceleramos com ele, se os xilofo-
nes e metalofones se perderem, nossa harmonia fica incompleta. O mais gratificante é perceber a preocupação de cada educando desempenhando seu papel com responsabilidade, envolvimento, concentração e dedicação. Fica visível em cada rosto, a alegria de ter desempenhado muito bem seu papel. A persistência, mesmo quando estão acertando o passo é maravilhosa. Quando acertam querem tocar, tocar e tocar, sem parar...
Por Marô Garcia Formação em Artes Plásticas e pós-graduada em Arteterapia. Arte-educadora do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
OP ART
Now you see, it now you don't Agora você vê, agora você não vê
A
Arte está em constante movimento e a Op Art (abreviação inglesa para "Arte Óptica") nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, em meados da década de 60. Os principais artistas da op-art são: Alexander Calder e Victor Vasarely, onde o artista joga com o espectador, criando imagens que parecem vibrar e palpitar. Embora a obra de arte em si seja estática, as formas e cores utilizadas provocam uma ilusão óptica de movimento. A partir dessa proposta, o fazer artístico foi desenvolvido pelos educandos por meio de uma manifestação artística com linhas retas e curvas que fazem os olhos vibrarem. Usaram a ilusão de ótica, a profundidade, a perspectiva, as formas e as cores, identificando todos os elementos artísticos e gráficos que uma obra de arte deve possuir para o raciocínio artístico despertar. A OP Art tem como objetivo dar movimento às pinturas e foi desenvolvido no 7° ano, que com suas pinturas cheias de volume, brincaram com nossas percepções visuais. A obra é produzida com figuras geométricas combinadas em preto e branco. Essas combinações dão ao espectador a impressão de que a imagem na tela está em movimento, as cores são usadas para criar efeitos visuais como sobreposição, movimento
e interação entre a figura, o fundo e o foco principal da obra. Quando o observador troca de posição, a peça em Op Art dá a ele a impressão de que a obra sofre transformações. Portanto, essa arte encontrase em constante transformação. Os tons vibrantes, círculos concêntricos e formas que parecem pulsar, são as características mais marcantes deste estilo artístico. Os alunos do 7º ano arrasaram na criatividade e no desenvolvimento desta proposta nas aulas de Artes Plásticas. Apreciem nossas obras e nossos artistas.
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental - SG
Por Ana Maria Nascimento de Campos Formação em Letras - Português/Inglês. Auxiliar de Coordenação do Colégio Passionista Santa Gema
Por Karla Andrea Riquelme Pestana Formação em Letras - Português/Espanhol. Educadora de Língua Espanhola do Colégio Passionista Santa Gema
A interdisciplinaridade como facilitadora da produção do conhecimento.
T
rabalhar interdisciplinaridade com os
rio aprendido à sua maquete e aos objetos inseridos
educandos gera muitos e bons fru-
dentro dela.
tos. Exemplos desse trabalho foram
Nossas educadoras conseguiram, desta ma-
vivenciados por nossos educadores e por seus edu-
neira, trabalhar não apenas conteúdos curriculares,
candos no início deste ano.
mas também: trabalho em equipe, companheirismo,
No 1º trimestre letivo, as turmas do 7º ano - Ensino Fundamental - foram apresentadas a esse trabalho interdisciplinar em algumas disciplinas.
lideranças, além do trabalho manual, que não só educa, mas que também diverte, e muito. Acreditamos que o trabalho interdisciplinar é
Durante as aulas de Matemática, por exem-
como um treino para a vida; e, nossos educandos,
plo, a Educadora Alessandra e os educandos tra-
somente terão competência plena, seja para qual-
balharam “escala”, fixando esse conteúdo com sua
quer atividade, profissional ou não, quando forem
prática.
expostos à prática, quando entenderem os porquês Dando continuidade ao conteúdo e conheci-
mento adquiridos, os educandos tiveram que organi-
dos conteúdos, e quando compreenderem que muitas coisas estão interligadas.
zar um dicionário visual em Língua Espanhola, com
Trabalhar interdisciplinaridade é isso: fazer
a Educadora Karla, criando projetos de maquetes
o educando perceber a importância de compartilhar
- interiores residenciais decorados - utilizando-se
suas próprias experiências e habilidades, de se abri-
do conteúdo trabalhado anteriormente nas aulas de
rem para a experiência do outro e de se conectarem
Matemática, relacionando, assim, o novo vocabulá-
ao entendimento. Enfim, aprender para a vida.
bathroom
room
living room
garage
laundry
home
Ensino Médio - SPC
Por Eliane Aparecida Sabatine Formação em Letras e Pedagogia. Educadora de Português e Literatura do Colégio Passionista São Paulo da Cruz
Da era das trevas à
tecnologia
S
éculo XII. Idade Média Alta. Novelas de cavalaria. É nesse contexto que se inicia a análise de textos literários no Ensino Médio. Um verdadeiro desafio, pois despertar o gosto, pelos contextos já vividos pelo Homem, em jovens que vivem a era da tecnologia é algo, ao mesmo tempo, desafiador e prazeroso. Afinal, que jovem não admira a coragem e a maestria de um cavaleiro medieval, ou o comportamento de uma jovem, tratada na época por donzela? Como viver em uma época em que as necessidades básicas eram difíceis de serem atendidas devido aos poucos re-
cursos existentes em castelos e suas redondezas? É justamente neste contexto inicial que, em uma atividade inovadora, após a leitura de uma das mais consagradas novelas de cavalaria “TRISTÃO E ISOLDA”, que nossos educandos tiveram um desafio a vencer: transformar essa narrativa, que transpôs séculos, em uma história em quadrinhos usando recursos da tecnologia. Movie maker, paint e outros mais foram usados por eles para recontar essa belíssima história que continuará encantando jovens e mais jovens, independente da era que em viverem.
Isolda ouve um som no mar...
Isolda vê um cadáver em um bote no mar, o corpo de Tristão
Brangien reconhece que Tristão é um menestrel
Isolda cuida de Tristão que está ferido e lhe dá um líquido para beber...
Isolda leva Tristão para a casa de Weisefort, onde é mais seguro
Tristão ouve conversas sobre o dragão que irá atacar a cidade e conta para Governal, que irá enfrentá-lo
O dragão tão temido aparece...
Para se defender Tristão compra cavalo, adaga, lança, escudo e corrente de ferro.
O dragão coloca fogo no castelo.
Tristão entra no castelo em busca de Isolda.
O dragão engole Tristão, que usa seu escudo para sair de dentro da boca dele.
Tristão consegue enrolar os elos de metal nos dentes do dragão.
Tristão, segurando nas escamas do dragão, consegue rasgar sua carne.
E Isolda vê do castelo, o dragão sumindo ao infinito...
Fragmento do capítulo 3 da obra, realizado pelos educandos Giovana Guedes, Igor Capuano e Leandro Teixeira - 1ª série C do Ensino Médio. Acompanhe o trabalho na íntegra no Blog do educando - www.passionista.com.br/saopaulodacruz
C
om o desenvolvimento tecnológico no mundo contemporâneo, é importante que as escolas modifiquem o sistema de ensino-aprendizagem e o presente trabalho é um ícone para que essa modificação torne-se benéfica. Além da questão teórica, a familiarização do educando com meios virtuais, aproxima a analogia casa-escola, tornando o aprendizado mais lúdico e dinâmico. A iniciativa deu-se, pela transformação de
uma obra literária do século XII, em animações de caráter mais recente, ilustrando o enredo vivido por “Tristão e Isolda”, uma novela de cavalaria que deu origem a grandes outras obras clássicas. Confira os trabalhos realizados pelos educandos dos Primeiros Anos do Ensino Médio sob a supervisão da Educadora Eliane Sabatine. Bruno Gutierres - 1º MB
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Ensino Médio - SG
Por Hilda Maria Winther de Castro Sampaio Formação em Psicologia e pós-graduada em Psicopedagoia. Orientadora Educacional do Colégio Passionista Santa Gema.
Programa de Orientação Profissional do Colégio Passionista Santa Gema
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Ensino Médio, com duração de três anos, constitui a etapa final da Educação Básica. A partir daí, os jovens, frente à escolha profissional, podem fazer suas opções. Pensando nisso, o Colégio Passionista Santa Gema desenvolve um trabalho de Orientação Profissional com os educandos do 9º ano ao 3º Médio, com intuito de informar ao adolescente sobre as profissões, o mundo do trabalho e tudo que se relaciona ao acesso ao universo adulto em termos de papéis ocupacionais. Nesta perspectiva, auxiliamos também nossos educandos a definirem o que fazer com as diversas possibilidades que lhe são apresen-
tadas em termos profissionais, ajudando-os a esclarecer um papel, a tomar decisões, resolver conflitos e conquistar um objetivo. Para darmos início ao trabalho, agendamos para os meses de março e abril, visitas às universidades e palestras desenvolvidas no próprio ambiente escolar. Dia 19/03, os educandos do 9º ano e do Ensino Médio tiveram a oportunidade de assistir a uma Palestra, ministrada pela Trevisan - Escola de Negócios, realizada na própria Escola. Esta Palestra teve como objetivo dar aos Educandos a oportunidade de conhecer as carreiras, orientálos e esclarecer dúvidas em suas futuras decisões profissionais.
No dia 20/03, os educandos do 3º Médio tiveram novamente a oportunidade de conhecer as instalações e cursos ministrados pela Faculdade Anhembi Morumbi e 20/04 visitaram a Faculdade Rio-Branco, onde tiveram a oportunidade também de realizar um teste vocacional. Tivemos, também, no dia 27/4, o Fórum de Profissões, no Colégio Passionista São Paulo da Cruz, momento em que os educandos puderam entrar em contato com profissionais de sua área de interesse. Grande parte dos conflitos dos adolescentes quanto à escolha da profissão, refere-se à carência de informação com respeito a seu futuro. Nesse sentido, o Colégio Passionista Santa Gema, procura não só transmitir aos Educandos informações, mas também corrigir as imagens distorcidas que já possui sobre o mundo adulto, dando suporte e exigindo ao mesmo tempo a participação ativa do adolescente, mediante a análise, a síntese e a integração dos conhecimentos que lhe são ministrados.
e não terá a t s o g e u q o l i “Faça aqu de trabalhar na sua vida” a i d o c i n ú um t
Warren Buffe
Por Ricardo Pires Formação em Ciências Humanas, pós-graduado em Educação Ambiental e Literatura e pós-graduando em Ética e Cidadania. Educador de Geografia do Colégio Passionista São Paulo da Cruz
Ciência O smartphone e os gorilas do Congo: uma “fábula” dos tempos modernos
Q
uando o assunto é tecnologia, a primeira impressão que temos é quase sempre positiva. Naturalmente pensamos em diversos benefícios que ela nos proporciona. No entanto, existem vários aspectos nocivos na relação que estabelecemos com os gadgets eletrônicos, que são ignorados inconscientemente ou não. Um desses aspectos está vinculado à preservação do meio ambiente, um assunto que conta com a simpatia da maior parte da população e repleto de discursos “politicamente corretos”. Nesse contexto, a defesa da reciclagem se tornou uma “bandeira”, o símbolo da preocupação coletiva com a natureza e uma panaceia para os problemas ambientais, contudo, é fácil observar que o discurso na maioria das vezes carece de atitudes práticas e eficazes. A reciclagem e o tratamento dos resíduos são necessários e importantes, todavia, deveríamos refletir sobre o problema: o consumo excessivo que caracteriza a sociedade capitalista contemporânea. Consumimos sem medir as consequências para o meio ambiente e para a humanidade, e para ilustrar a gravidade dessa questão e dos efeitos que ela proporciona faço uso de uma indagação: será que alguma vez passou pela nossa mente a existência de alguma relação entre um novo sonho de consumo tecnológico, os gorilas e a população do Congo? Isso mesmo, a República Democrática do Congo, país africano que vivencia vários conflitos que causaram a morte de aproximadamente quatro milhões de pessoas e onde os habitantes sofrem com vários problemas socio econômicos. Obviamente, não há quem pense no Congo quando adquire um novo smartphone. Mas será que deveríamos fazê-lo? Pelo menos, momentaneamente, deveríamos fazê-lo e isso porque o celular ou o smartphone não são nem um pouco ecológicos. Na realidade, esses aparelhos guardam entre seus componentes vários elementos como cobre, ouro, chumbo, níquel, antimônio, entre outros. E que vínculo há entre os “ingredientes” do seu
smartphone, a triste realidade socioeconômica do Congo e a questão ambiental? Uma das muitas questões polêmicas que podemos levantar é que geralmente os métodos para adquirir alguns desses “ingredientes” estão longe de serem ecológicos. Columbita-tantalita, por exemplo, um elemento essencial na produção de capacitores para celulares é obtido na sua maior parte, no Congo, onde organizações dos direitos humanos alegam que pessoas que trabalham na mineração desse produto vivem e trabalham em condições deploráveis. Organizações de direitos dos animais alegam que a população regional de gorilas é afetada de duas maneiras – pela escassez de alimentos nas zonas de mineração e porque alguns são usados como carne para alimentar os mineiros. Acrescente a tudo isso a ONU, que diz que a maioria das partes envolvidas na mineração e na venda da columbita-tantalita também está envolvida na guerra civil local. Esse não é exatamente um cenário perfeito que evidencie preocupação com o meio ambiente, porque quando consumimos um produto estamos estimulando a sua produção e a forma como ela é desenvolvida. Essa é uma reflexão que nunca fazemos e que demonstra o quanto somos incoerentes ao defender a reciclagem e, simultaneamente, consumir em demasia e sem questionamentos. A questão da preservação ambiental está intimamente ligada à nossa postura diante do consumo. Deveríamos ter uma atitude diferenciada, mais responsável e com menos retórica nas causas conservacionistas adotando práticas conscientes de consumo, resistindo às influências da mídia, da propaganda e dos interesses capitalistas. Quanto mais consumimos maior é a quantidade de “ingredientes” que precisam ser extraídos da natureza, bem como, maior é o número de seres vivos afetados pela extração de matérias-primas ou pelo descarte dos resíduos pós-consumo. Consumir de maneira consciente é o melhor dos caminhos, uma atitude de cidadania e de quem se preocupa com o mundo, com os seres humanos e com as futuras gerações.
Por Nilson dos Santos Formação em História. Educador de História do Colégio Passionista Santa Gema
Política Eleições no
V
Brasil
ocês já pararam para pensar que nós brasileiros já podemos votar aos 16 anos e ajudar a escolher o futuro do nosso país? Pois é, atualmente o voto no Brasil é universal, isso significa que todos os brasileiros podem votar. Além disso temos um dos sistemas eleitorais mais organizados do mundo, o voto é secreto e as urnas eletrônicas garantem que o processo eleitoral dificulte as tentativas de fraude além de tornar a apuração muito rápida. As eleições brasileiras nem sempre foram assim, durante muito tempo o voto foi restrito somente aos brasileiros poderosos, e no inicio da nossa República somente os homens alfabetizados votavam. Nesse período da nossa história o voto nem sequer era secreto e os eleitores eram coagidos a votar nos candidatos escolhidos pelos poderosos, conhecidos como coronéis. A Primeira República (1889-1930) ficou conhecida pela prática do coronelismo comum principalmente no interior do Brasil. O coronel, nada mais era que um grande fazendeiro que possuía grande quantidade de terras e riquezas, além de usar seu poder econômico para garantir a eleição a quem apoiava. Os coronéis garantiam os mesmos gru-
pos políticos no poder. O coronel também usava outros recursos para atingir os seus objetivos, como a compra de votos, os eleitores fantasmas que eram a inclusão de votos de crianças, defuntos e pessoas inexistentes, além de fraudes eleitorais e violência. O voto ficou conhecido como “voto de cabresto”, que era um sistema tradicional de abuso das autoridades, compra de votos ou utilização da máquina pública. Em busca de votos, os coronéis mandavam "jagunços", que eram contratados para perseguir quem era contra o candidato apoiado pelo coronel assim, controlavam o voto de cada eleitor. Na prática o povo não escolhia os seus representantes. E hoje apesar da democratização do sistema eleitoral, nós escolhemos direito os nossos candidatos? Essa evolução nos permite escolher os mais sérios e comprometidos com o povo, mas para garantir isso, precisamos pesquisar a vida política dos candidatos, se as suas propostas são coerentes e viáveis, e se eleito precisamos acompanhar e verificar se aquele político cumpriu as suas promessas de campanha. Não se deixe levar apenas pela opinião dos outros. Lembre-se, o que vale é a sua opinião! E ao contrário do famoso dito popular, política se discute sim !
Por Marlene Bondi de Laet Formação em História e pós-graduação em História, Sociedade, Cultura e 3º Setor. Orientadora de Pastoral Social do Colégio Passionista São Paulo da Cruz
Mães a obra!
H
oje, estamos tão atribulados por afazeres diversos, que mal conseguimos olhar ao nosso redor. Passamos pelas pessoas, convivemos com elas e sequer percebemos as suas necessidades. Assim, se arrasta a nossa existência. Muitas atividades e poucas ações de ajuda ao próximo. Pensando nisso, nós da PJP / Formãe, resolvemos nos unir, para tentar levar um pouco de amor, fé e esperança a todos aqueles que estejam precisando, seja de um abraço amigo, seja de um agasalho quentinho, ou de uma palavra amiga. E trabalho é o que não falta! Neste ano, iniciamos o Curso para Gestantes. Procurando sempre levar assuntos de interesses às futuras mamães, ministramos lá no Jardim
Cardoso, aulas que abordam assuntos como cuidados antes, durante e pós-gravidez, doenças sexuais, cuidados com os bebês, vacinação, higiene íntima, problemas diversos não discutidos entre casais e várias dinâmicas, onde as mamães curtem e ficam descontraídas para enfrentarem os desafios de cada dia. Os resultados já se fazem sentir, principalmente quando constatamos mudanças de atitudes, comportamentos preventivos, e é claro, alguns testemunhos de mulheres que passaram a se valorizar mais, se cuidar mais e se amar mais, levantando a sua autoestima e, como consequência, o seu relacionamento familiar. Está sendo uma alegria acompanhar o crescimento de nossas “barriguinhas”, todas juntas e aguardando o tão sonhado dia! Veja algumas de nossas atividades e descubra aquela que mais te agrada. Venha fazer parte desse nosso grupo que distribui amor.
Reuniões: Grupo de alunos - PJP - terças feiras: 11h30 às 12h30 e das 13h às 15h Grupo de mães - Formãe – sextas feiras: 14h às 17h
Agenda PJP / Formãe Chá Beneficente - 10/08/2012 Almoço de confraternização - 14/08/2012 Curso de Contador de História - 17/08/2012 Romaria à Aparecida do Norte – 25/08/2012 5ª Passion Fashion - 15/09/2012 Pernoite - outubro/2012 Natal dos Sonhos - 08 e 09/12/2012
Por Angelo Tadeu Vieira Formação em Biologia, Mestre em Educação. Coordenador da ONG Educológico e educador de Biologia do Colégio Passionista São Paulo da Cruz.
A
ONG Educológico, conduzida por alunos desde 1999, é o caminho para grandes realizações, desde que se tenha humildade de começar com pequenas atitudes que nasçam com paixão. Foi assim, que realizamos nosso trabalho com os educandos do Maternal, Pré e Ensino Fundamental I. Descobrimos que trabalhar com crianças e ensinar pequenas práticas sustentáveis através da experimentação representa lançar semente em solo fértil. Percebemos que, se quisermos semear bons exemplos para os adultos, podemos começar por seus filhos, pois estes, ao chegarem em casa, ensinam os pais com o coração cheio de esperanças. Assim, contribuímos para o amadurecimento da sociedade que desejamos. Nossas práticas de compostagem abriram caminho para o reconhecimento em outras instituições, como o Arsenal da Esperança, uma casa de passagem que atende mais de mil homens sem teto para morar na cidade de São Paulo. Lá demonstramos a técnica aos visitantes no evento de aniversário em 2011.
Neste ano estaremos novamente no aniversário do Arsenal, porém agora com uma novidade criada pelos educandos do Educológico, é o Podcast que eles mesmos denominam Educast, uma atividade divertida e informativa, onde eles tratam de temas importantes na área de cultura, sociedade, arte, política e é claro, meio ambiente. O Educast funciona como um programa de rádio na Internet; é muito divertido, rico em informações, opiniões e debates. Vale a pena conferir no endereço: http://www.facebook.com/educast.podomatic.com. Estamos incentivando a turma do Educológico na produção de vídeos, que logo estarão na rede mundial. Nosso objetivo é aprender para ensinar, portanto, sempre que estivermos pesquisando e desenvolvendo alguma dinâmica estaremos criando um momento de aprendizagem. Convidamos todos os educandos que apoiam a nossa causa a participar de nosso grupo que se reúne todas as sextas, das 14h30 até às 16h. Visite também a nossa página no Facebook.
Aconteceu
Carnaval
Sorfesta
Feira Liter谩ria
F贸rum de Pais
Festa Junina
Carnaval
Gema Gelato
Celebração Pascoal
Feira Literária
Festa Junina
Passiontempo
Por Roberta Vasconcelos B. Pelegrino Especialista em Marketing Educacional. Gerente de Comunicações e Eventos do Colégio Passionista São Paulo da Cruz
A Campanha da Fraternidade 2012 nos faz olhar para a realidade da Saúde Pública em nosso país, e nos fazendo perceber que temos que conciliar as necessidades da humanidade, com as do planeta terra, repensando as atitudes da sociedade com a natureza, praticando ações em prol do meio ambiente e agindo a partir de gestos pequenos no seio da nossa família, desta forma é possível colaborar na vitória do bem sobre o mal... Vamos colorir um mundo melhor?
O Colégio Passionista São Paulo da Cruz, une tradição com modernidade. Em 2012, muitas novidades estão acontecendo na área de tecnologia, e algumas delas já estão em pleno uso.
Os Educandos contam com tecnologia wireless (sem fio), disponível no horário de intervalo e no término da aula, possibilitando o acesso a informações, de forma dinâmica e atualizada.
Contamos ainda, com 10 computadores e 05 notebooks, servindo de apoio e complemento às pesquisas realizadas na Biblioteca, dessa forma, unem o conteúdo dos livros à agilidade tecnológica.
Para que tenhamos uma maior mobilidade de transitar por conhecimentos fora dos livros e da lousa, possuímos um notebook em cada sala de aula conectado à TV de LCD. Esse recurso permite ao educador fazer a chamada on-line, digitar ocorrências, o conteúdo da aula e as tarefas de casa; Ao educando, a apresentação de seus trabalhos à turma ou a todos os setores do colégio. É mais um recurso para facilitar a comunicação entre educadores, educandos e os srs. pais e /ou responsáveis.
Fábio Alexandre Mezalira Gerente de Tecnologia da Rede Passionista
www.passionista.com.br