Ubatuba em Revista #12 by Ana Pavao

Ano 3 • # 12 • Janeiro de 2010 • Distribuição Gratuita Acesse: www.ubatubaemrevista.com.br

batuba U em revista

Helicônias

O que Ubatuba guarda de semelhança com algumas regiões do Brasil, todo mundo sabe: a riqueza imensurável de fauna e flora e um generoso litoral. Mas e com a América Central, Ilhas do Sul do Pacífico, Polinésia e Sul Asiático? por Paulo Sézio

CAIS DO PORTO ROTEIROS DE MERGULHO AQUÁRIO DE UBATUBA CULTURA E BELEZA

PASSAPORTE AZUL

NOVO PINGUINÁRIO

pg 10

CARNAVAL HISTÓRICO

BOAS MANEIRAS A BORDO

pg 20

pg 22

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cultura popular

EDITORIAL Ubatuba em Revista Ano 3 • #12 • Janeiro 2010 A Ubatuba em Revista é uma publicação mensal da Sapere Editora e Maxxi BR Agência de Comunicação e Publicidade. É distribuida gratuitamente nas cidades: Ubatuba, Caraguatatuba, São José dos Campos, Taubaté, São Luiz do Paraitinga, Paraibuna, Tremembé, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Campinas, Itu, Caçapava, Cunha, São Paulo e Paraty. Lista detalhada dos pontos no site: www.ubatubaemrevista.com.br

Direção Geral Ana Maria Pavão • João Moreira

Direção PUBLICITÁRIA João Moreira

ANUNCIE anuncie@ubatubaemrevista.com.br (12) 3833-9035

Editora Chefe e Jornalista Responsável Ana Maria Pavão • MTB: 54599 ana@ubatubaemrevista.com.br

CAPA

direto da redação

Primeira do ano 2010 começou

com muitas catástrofes. Logo aqui ao nosso lado, em São Luiz do Paraitinga, acompanhamos com olhos incrédulos, uma rica cidade história, ruir sob as águas. A tristeza por ver tamanho patrimônio histórico-cultural se perder, causou tristeza em todos, seja do Vale do Paraíba, litoral, e até mesmo do Brasil. O que devolveu um pouco a calma, foi notar que a solidariedade é muito maior do que a catástrofe, e os habitantes de São Luiz do Paraitinga, com muita garra e força, trabalham para a reconstrução do patrimônio que se perdeu. A vida continua, e o carnaval histórico de Ubatuba homenageará São Luiz do Paraitinga, que promovia o mais famoso carnaval tradicional do Vale do Paraíba. Carnavais como esses, estão escassos, como bem lembra Pedro Paulo na matéria que assina, na página 30. Além do carnaval, outras matérias culturais recheiam essa edição, que vão desde informações sobre os espetáculos em cartaz durante o verão, até a história do Cais do Porto, repleta de beleza e encanto. O encanto também é a palavra que pode descrever os artigos de Rodrigo Carlos sobre a Ilha do Prumirim e Roteiros de Mergulho. E por falar em matérias turísticas, temos novamente o Aquário de Ubatuba, como destaque da edição. O Aquário inova mais uma vez, agora com um novo Pinguinário e reformulação no Tanque Oceânico. A capa da edição ficou por Conta de Paulo Sézio, com uma matéria detalhada sobre as Helicônias, família de plantas que cercam e enfeitam nossa cidade, e além disso somam um atrativo em Ana Maria Pavã o Editora Chefe potencial, pouco explorado por aqui, vale a pena conferir, além do texto imperdível, as fotos, também de Paulo, são um show.

Paulo Sézio

Contatos (12) 3833-9035 / (12) 9163-9128 contato@ubatubaemrevista.com.br

Colaboradores Luis Pavão • Andreza Pavão Lúcia Capuano • Carlos Rizzo Emílio Campi • Rodrigo C. A. Silva Heyttor Barsalini • Regina Teixeira Julinho Mendes • Pedro Paulo Teixeira Pinto • Paulo Sézio

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Assistente Geral: Rafael Pavão

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CARDÁPIO

as novidades do mês

Capa 24 • Helicônias

Cultura, História E CURIOSIDADES 08 • Unindo Prazeres 10 • Cais do Porto 30 • Ô abre alas que eu quero passar 34 • 5º Festival de Marchinhas Carnavalescas

Av. Prof. Thomaz Galhardo, 495 - Centro - Ubatuba / SP (12) 3832-5120

Personalidade 11 • Constanza Pascolato

Turismo e Meio Ambiente 18 • Ilha do Prumirim 20 • Roteiros de Mergulho 38 • Areia não é lixeira

NÁUTICA 36 • O convidado perfeito

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ReportageM

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22 • Aquário de Ubatuba 42 • Super Verão de Caraguá

Radar

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12 • Cinema 13 • Novo Centro De Convivência Cultural 14 • Livros - Títulos em Destaque 15 • Compra de material escolar

PETS 16 • Cuidados com o seu cão nos dias mais quentes

Tendências e Compras 40 • Guia Comercial JANEIRO 2010

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COLABORADORES Heyttor Barsalini É profissional de Artes Cênicas, formado pela Unicamp e com diversos trabalhos em Teatro, TV e Cinema. Atualmente é o prof. das Oficinas de Teatro da Fundart e o Diretor Artístico da Cia. Abençoados por Cunhambebe (Ubatuba) e da Cia. Nós Memos (Itu). Seu site é www.humorcaipira.com.br

Rodrigo Carlos Andrade Silva Frequenta Ubatuba desde que nasceu e por amor a esta terra se tornou morador há 16 anos. Formado em Administração adquiriu em seu currículo muitos cursos voltados ao Ecoturismo e Meio Ambiente, adepto dos esportes de aventura e fotógrafo nas horas vagas, mora na Praia do Felix e trabalha atualmente na Secretaria de Turismo.

Carlos Rizzo É ornitólogo amador e fundador do Ubatubabirds (www.ubatubabirds.com.br). Pesquisa e mantém atualizada a lista das aves de Ubatuba, trabalha na Secretaria Municipal de Meio Ambiente com observação de aves na Educação Ambiental e na capacitação do receptivo da cidade para o turismo de observação na baixa temporada.

Regina Teixeira Jornalista, radialista e educadora ambiental. Mora em Ubatuba há 10 anos e é uma incansável lutadora pela preservação do meio ambiente e da qualidade de vida. Criou e administra o blog dos INGs, Indivíduos Não-Governamentais, Indignados com a Poluição das Nossas Praias e é membro do conselho consultivo do Plano de Gestão Ambiental de Itamambuca

JULINHO MENDES Ligado as raízes culturais locais, o carnavalesco Julinho Mendes é professor, folclorista, carnavalesco, percussionista, cantor, compositor, pintor primitivista. Coordenador do Museu Caiçara (www.muscai.com.br) e do grupo cultural O GUARUÇÁ (www.oguaruca.com).

PEDRO PAULO TEIXEIRA PINTO Professor de língua portuguesa, ex-prefeito de Ubatuba, criador da Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba) e seu atual presidente.

Emilio Campi É fotografo e produtor multimída, veio para Ubatuba em 1973 com 10 anos de idade. Apaixionado pela região, sempre procurou registrar o lado mais belo e poético deste paraíso. Atualmente reside em Caraguatatuba mas nunca perdeu seu elo com Ubatuba, “a cidade do seu coração”, onde se considera “caiçara por adoção”.

PAULO SÉZIO DE CARVALHO Atua na área de planejamento do turismo, marketing turístico, trainning empresarial e fotografia profissional. Atua na área de trainning com palestras e workshops. Fotógrafo especializado em turismo, cultura e fotojornalismo. Comercializa seus trabalhos fotográficos no Brasil e em mais de 32 países.

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Artesanato & Decoração

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Quadro de nó

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Peixes em resina

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Tapete

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história, memória e cultura do povo daqui

Fotos: Arquivo pessoal da família

CULTURA

Envie sugestões para essa coluna: cultura@ubatubaemrevista.com.br

Unindo Prazeres A natureza e o teatro

por HEYTTOR BARSALINI fotos JOÃO MOREIRA

vem em busca de prazeres. O contato direto com a Natureza, o mar, as areias; a possibilidade da boa culinária, nos diversos restaurantes da cidade; a oportunidade de ver e levar para casa os produtos artesanais aqui produzidos; o encontro entre pessoas dispostas à diversão. Além de tudo isso, a cidade conta também com o prazer do Teatro. Durante toda a temporada de verão, Ubatuba terá apresentaçõesDes de Comédia, Show de Humor e Teatro Infantil. O prazer de rir começa a semana às 5as. feiras, na Taberna do Pirata (R. Coronel Domiciano, 74 - centro ), com o “C.U. – COMÉDIAS UBATUBENSES”. Trata-se de um show de humor, em

que se revezam números de Stand Up Comedy (interpretados por Fernando Moreno) e personagens (Méovin - o paulistano turista, Nhô Minino – o caipira e Joaquim Manoel de Lá – o português). No show também há o “momento Zé Graça”, em que qualquer pessoa da platéia pode se candidatar a subir no palco e fazer o público rir. (O C.U. é proibido para menores de 18 anos). Aos sábados, às 21:30h, no Sobradão do Porto (Fundart), apresenta-se a Comédia “A FRÔR DA ROÇA” (Cia. Os Abençoados por Cunhambebe), uma hilariante história que se passa na roça e mostra as confusões do tímido Anacreto, quando vai pedir em casamento a mão de Crotirde Rosa, a filha da comadre. A peça já esteve em cartaz em Ubatuba, durante o ano de

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Quem vem a Ubatuba, neste período de férias,

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2009 e é sucesso de público e crítica local, tendo, inclusive, representado a cidade na fase regional do Mapa Cultural Paulista. É um espetáculo leve e voltado ao público familiar. O Teatro Infantil marca sua presença aos domingos, às 19:30h, com a peça “A FORMIGUINHA E A NEVE”, adaptação da clássica fábula infantil. Nessa montagem (também da Cia. Os Abençoados por Cunhambebe), o grupo imprimiu à história, mensagens sobre necessidades atuais de conscientização sobre a preservação da Natureza. A peça é apresentada no Sobradão do Porto (Fundart). Vale a pena conferir e aproveitar a oportunidade para unir o prazer de estar junto à natureza de Ubatuba, com o prazer de rir muito. U

JANEIRO 2010

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Por que a

Pizzaria SÃO PAULO faz tanto sucesso ?

Foto: Emílio Campi

CULTURA

Cais do Porto

Lugar de lembranças, alegrias e beleza por JULINHO MENDES foto EMÍLIO CAMPI

Sardinha, naquele tempo,

era peixe farto. E no Cais do Porto, depois de farta pesca, era dado gentilmente pelos pescadores, ou mesmo apanhados no chão os que sobravam dos tabuleiros cheios. Era uma festa! O porto ficava movimentado, animado. Barcos atracados, embarcadistas ladeados, balaios saltando de mão em mão, caminhões carregados, motores, rumores e gralhar de gaivotas. Isso acontecia sempre no correr da lua nova, onde as noites eram totalmente escuras, propícias para a localização dos cardumes que se manifestavam através da luminosidade da ardentia. Hoje em dia, devido a modernos e eficientes equipamentos eletrônicos, a pesca da sardinha se faz em qualquer lua, de dia ou de noite, e em função disso

Experiência e Responsabilidade

a sardinha está se tornando peixe raro em nossos mares. O Cais do Porto também era ponto de pesca esportiva e de mergulho. Garoupas, salemas, corcorócas, marimbas, robalos. Eram peixes fartos e fáceis de se pescar. Isso são lembranças. O cais do porto hoje, é ainda obrigatoriamente um local de visita, tanto para os amantes da pesca esportiva, quanto para os amantes da natureza. De lá se tem uma visão panorâmica frontal da cidade e do contra forte da serra do mar. Apesar de um pouco abandonado pelos olhos do governo, continua sendo sem dúvida um dos principais pontos turísticos de Ubatuba. Quem sabe um cuidado maior por parte dos órgãos públicos, poderia melhorar ainda mais, o que já é maravilhoso por natureza. U

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“Simplificar a vida entre outras decisões significa ter coragem de deixar pra trás até pessoas que não combinam mais com você”

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massa é feita com água mineral e azeite extra virgem. Temos 30 tipos de azeite de mais de varias regiões, Itália, Portugal, Grécia e etc... O tomate é originário dos pés do vesúvio (solo vulcânico). O trigo é diferente para cada época do ano. Nossa mussarela chega em carro refrigerado, uma vez por semana. Temos o legítimo prosciutto crudo ( presunto cru ) San Daniele, o melhor presunto da Itália e o tradicional Jamón (Pata negra) espanhol. Queijos diversos, destaque para o Italiano Grana Padano e Parmigiano Reggiano. Aceto Balsâmico envelhecidos mais de 10 anos, e alguns tipos de águas Italianas. Nossa

Constanza Pascolato passa o reveillon na praia da Fortaleza

texto e foto: ELI ANA OLIVEIRA

A empresaria e consultora de moda ítalo–

brasileira, Constanza Pascolato, escolheu a praia de Fortaleza em Ubatuba para passar o reveillon. Com muita classe e elegância, a fashionista e proprietária da tecelagem Santa Constância, posou para a nossa câmera em um momento de intensa transparência. Constanza revela sua verdadeira identidade, uma mulher com muita classe, que transcede o mundo das aparências. Ela nos confidência, que a praia da Fortaleza é um lugar muito belo e que aproveitou ao máximo os dias em que esteve hospedada por lá. Relatou também, que apesar de o tempo não ter dado trégua na virada do ano, pretende voltar para aproveitar a tranquilidade do local. Figura presente na mídia, Constanza nasceu na Itália e chegou ao Brasil ainda pequena, acompanhada dos pais, em 1948. Foi consultora de moda da revista Cláudia, da Editora Abril, assinou uma coluna de moda no jornal A Folha de São Paulo, integrando posteriormente a equipe da revista Vogue. Também assinou o design de uma coleção de jóias da H. Stern. Recentemente foi lançado o terceiro livro de sua autoria, intitulado “Confidencial”, que revela truques de como montar um look particular, como terapia, e ainda fala de elegância como um estado de espírito. U JANEIRO 2010

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Confira no site a programação e trailers dos filmes em cartaz em Ubatuba: www.ubatubaemrevista.com.br/cinema

CULTURA Lançamentos na telona

Um Olhar do Paraíso

O cineasta da série “O senhor dos anéis” retorna às telas com uma fantasia sobre uma menina que após ser brutalmente estuprada e assassinada, assiste os efeitos de sua morte se abaterem sobre sua família: enquanto sua irmã começa a se tornar a mulher que ela nunca será, seu pai fica obsecado com a idéia de vingança. Com Mark Wahlberg, Rachel Weisz e Susan Sarandon.

O lobisomem

O terror de época traz Benicio Del Toro como um homem que se transforma em monstro depois que é atacado por lobos. A superprodução traz efeitos especiais prometem impressionar e, de quebra, a atuação do veterano Anthony Hopkins. A trama é ambientada durante a era vitoriana. Larry Talbot (Benicio Del Toro) retorna ao País de Gales depois de quase 20 anos nos Estados Unidos. Se interessa por Gwen Conliffe (Emily Blunt) mas, ao tentar salvá-la, é mordido por um lobo e passa a carregar a maldição do lobisomem.

Nine

O musical, que concorre ao Globo de Ouro em cinco categorias, reúne um elenco de beldades, com Nicole Kidman, Penelope Cruz, Kate Hudson e Marion Cotillard, sob o comando do diretor do premiado “Chicago”. Baseado no filme “8½”, de Federico Fellini (“A Doce Vida”), lançado em 1963, “Nine” mostra Kidman como a musa inspiradora do personagem de Day-Lewis, o cineasta Guido Contini que, enquanto tenta fazer um novo filme, entra em uma crise pessoal e criativa ao tentar fazer um balanço de todas as mulheres que já passaram por sua vida.

Agora mais perto de você ! Ubatuba e Caraguá

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NOVO CENTRO DE CONVIVÊNCIA CULTURAL

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Caps ubatuba faz campanha para receber doações de livros

Descubra a natureza... por HEYTTOR BARSALINI

O CAPS – Centro de Apoio Psicossocial de Ubatuba, está

fazendo uma campanha para receber doações de livros, com o objetivo de montar uma biblioteca, que funcionará no prédio de um novo Centro de Convivência Cultural. Grupos ligados a atividades artísticas e esportivas, como Hip Hop, Capoeira, Artesanato, Kickbox, Yoga e Oficina Artística de Reciclagem de Material, uniram-se para a criação desse centro de convivência, que funcionará na Rua Liberdade. Dessa importante iniciativa, o CAPS, através da Associação Nova Mente, participará, também, com a formação da biblioteca. Como muitos já sabem, o trabalho desenvolvido junto aos usuários da entidade está muito ligado à Arte-Terapia, método mostrado eficiente no tratamento da saúde mental e que, mesmo sem ter como prioridade a descoberta de talentos, já apresentou a Ubatuba excelentes artistas plásticos e artesãos. Obviamente, livros são de muita utilidade para o enriquecimento desse trabalho. Para tanto, o CAPS conta com a colaboração da sociedade, que pode entregar as doações na sede do Centro de Convivência – Rua Liberdade, esquina com a Rua Paraná, aos cuidados de Luis (psicólogo da entidade e organizador da biblioteca). Vale ressaltar a importância da iniciativa da criação desse novo espaço de convívio artístico e social. São sempre bem vindos os locais onde as pessoas possam se encontrar, troca idéias, manifestar-se e conviver. Assim se exercita a cidadania. U JANEIRO 2010

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CULTURA Dicas de leitura

Encontre esses e muitos outros títulos na Livraria Nobel Ubatuba, parceira da Ubatuba em Revista na campanha pró-leitura. A livraria fica na esquina da Rua Guarani com a Av. Carlos Drummond de Andrade - Ubatuba - SP Tel.: (12) 3833-9840

Veja Como se Faz

Ilustrações simples e divertidas que ensinam como fazer 492 coisas que todo mundo precisa saber e 8 que as pessoas sensatas jamais deveriam tentar! Veja como se faz é um revolucionário manual de referências, uma parte um guia do como se faz, outra parte gráfica e outra de muita inspiração. Autor: O livro contém perto de 500 Derek Fagerstrom ilustrações, altamente informativas, Lauren Smith que ensinarão passo a passo os leitores a fazerem centenas de tarefas úteis (e fascinantes e importantes e, por vezes bizarras).

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Autor : Leandro Narloch

Nome do Vento

Autor: Patrick Rothfuss

Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso. Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O Nome do Vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida.

Existe Um Esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação.

Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas?

Autor: Sherry Argov

Então, se você deseja construir um relacionamento estável, saudável e divertido - com esse homem ou com qualquer outro -, está na hora de mudar de postura. Não é que você não seja suficientemente boa. É que você é boazinha demais. E não há nada mais enfadonho para um homem do que uma mulher que passa o tempo todo se esforçando para agradá-lo. por que os homens amam as mulheres poderosas.

Mal saem das fraldas

, as crianças já se portam como grandes consumidores. Embora o contato com o dinheiro seja praticamente inexistente, está comprovado que os pequenos interferem no orçamento familiar e influenciam os hábitos de consumo de famílias de todas as classes sociais. Nos Estados Unidos, as despesas de crianças com idades entre 4 anos e 12 anos cresceram 400% na década de 1990; no Brasil, calcula-se que a garotada influenciou gastos da ordem de US$ 90 bilhões no mesmo período. Diante dessa influência infantil nos gastos da família, muitos especialistas recomendam aos pais que deixem as crianças em casa na hora de comprar o material escolar. Ao contrário, os jornalistas Marília Cardoso e Luciano Gissi Fonseca – autores do livro “Você sabe lidar com o seu dinheiro? Da infância à velhice”, da Primavera Editorial – defendem que a compra de material escolar é uma excelente oportunidade de incutir conceitos de educação financeira na vida dos pequenos. Segundo Marília Cardoso, os filhos carregam dos pais muito mais do que a herança genética. A forma como cada um lida com o dinheiro tem íntima relação com conceitos e ensinamentos assimilados na infância. “Os pais têm a missão de mostrar que o dinheiro não cai do céu nem brota em árvores; lição que resolve dois problemas de uma única vez. Primeiro porque justifica as saídas diárias para o trabalho; segundo, forma cidadãos conscientes do seu consumo”, afirma a jornalista. Na visão de Marília, a conversa franca requer um bom preparo dos pais, que devem tomar cuidado com frases como “estou saindo para ganhar dinheiro”. Uma criança pequena pode acreditar que se “ganha” dinheiro, ou seja, não associa a moeda à conquista por meio do trabalho e não assimila a noção de valor implícita no trabalho. “É importante que desde muito cedo as crianças aprendam o sentido correto das palavras dinheiro e prioridade”, defende Marília. U

Fonte: Primavera Editorial

PARA SABER MAIS LIVRO “Você sabe lidar com o seu dinheiro? Da infância à velhice” Autores: Marília Cardoso e Luciano Gissi Fonseca Editora: Artemeios

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As crianças devem participar da compra de material escolar? Interiores

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PETS

nossos melhores amigos

Cuidados com o seu cão nos dias mais quentes confira as dicas

O forte calor do verão pode ser um problema para os animais de estimação,

Fonte: Evialis

que sofrem mais do que os humanos. As temperaturas ao redor de 40 graus podem causar o golpe de calor, que, de acordo com a raça, gera desconforto e até morte de cães e gatos, especialmente daqueles mais peludos ou obesos. Algumas ações devem ser evitadas, como passear com o cachorro em horários de sol intenso, deixá-lo no carro ou mantê-lo preso em um espaço da casa com pouca circulação de ar. “Os cuidados com os animais são simples, mas eficazes. Mantenha o animal em um lugar arejado e com sombra, não coloque a vasilha de água sob o sol e tose os cães mais peludos. Em alguns casos, colocar um ventilador perto do animal pode ajudar bastante”, relata Roberto Vituzzo, diretor de pet da Evialis. U

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NOSSA PRAIA

Ilha do Prumirim

Foto: Rene Nakaya

por RODRIGO CARLOS ANDRADE SILVA

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JANEIRO 2010

Foto: Rene Nakaya

A paradisíaca Ilha

do Prumirim realmente fascina. Bem próxima da praia e da costa, é uma ilha que está acessível ao público que visita as praias do Felix e do Prumirim, pois todos os dias do verão taxi-boats fazem a travessia, que leva turistas para desfrutar do tempo que desejarem na ilha. Também é possível fazer este passeio saindo de escuna do Itagua, ou mesmo alugando um barco nos centros náuticos existentes no nosso município. Este pedaço do paraíso já foi cenário de muitas matérias de diversos tipos de mídia. As águas da ilha são transparentes e abrigam uma biodiversidade marinha surpreendente. Com sorte é possível em um mergulho avistar arraias, cavalos marinhos, moréias, tartarugas marinhas e diversos tipos de peixe, além da habitual companhia de golfinhos. A temperatura média da água está sempre entre 20ºC e 28ºC, sendo um convite aos que não gostam de águas frias. O Prumirim é o um dos mais complexos atrativos de Ubatuba. Neste lugar é possível visitar a Aldeia Indígena Boa Vista, a Cachoeira do Prumirim, a Vila, a Praia, o Rio e por fim, a encantadora Ilha. U

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Foi lançado em 2008 o programa Trilhas de São Paulo,

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pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, com a proposta de incentivar as pessoas a se aproximarem da natureza e assim se sensibilizarem com a importância de sua preservação. O lema deste programa é “Conhecer para Conservar”. O projeto acabou tendo tanto sucesso, que surgiu a demanda para a criação de um modelo específico para o mar, com o nome Passaporte Azul, o qual irá destacar os tesouros escondidos neste ambiente. Serão apresentados roteiros para mergulho, em cinco das áreas marinhas protegidas no litoral norte de São Paulo. O Passaporte Azul é uma ferramenta para que todos conheçam e desfrutem do ecoturismo náutico. Nas Unidades de Conservação Marinhas (APAs) o projeto visa também um maior entendimento da vida marinha e todo o seu entorno. Alguns dos roteiros de mergulho de Ubatuba estão inseridos neste guia. Os atrativos contemplados são os arquipélagos da

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CERVEJAS ESPECIAIS

Ilha Comprida, Ilha das Couves e seus ilhotes, além da nossa magnífica Ilha Anchieta, já na categorização de Unidade de Conservação Terrestre. Dentro do Passaporte Azul é possível conhecer todas as coordenadas técnicas e os procedimentos que devemos ter no ambiente marinho, inclusive os da nossa própria segurança. O oceano é um local muito utilizado para as atividades turísticas e econômicas do município, mas devemos também respeitar este patrimônio. As recentes APAs Marinhas criadas no litoral, tem como principal objetivo a sustentabilidade ao tão agredido ambiente marinho. Quem quiser adquirir este Passaporte, deve em contato com a Fundação Florestal ou se informar com a Associação das Operadoras de Mergulho de nosso município. este produto é mais uma iniciativa para fortalecemos cada vez mais o ecoturismo neste destino maravilhoso que é Ubatuba. U JANEIRO 2010

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DESTAQUE

Aquário de Ubatuba, de cara nova O novo Pinguinário e o Tanque Oceânico reformulado, tornam o Aquário uma opção de lazer ainda mais interessante nessas férias.

O Aquário de Ubatuba

foi inaugurado em Fevereiro de 1996 por um grupo de oceanógrafos. Seus principais objetivos são a educação e a pesquisa voltadas à conservação dos mares. Passados 14 anos de existência, é possível dizer que estes objetivos foram alcançados, passaram por ali mais de 1.500.000 de pessoas que puderam, ao longo do circuito de visitação, observar e aprender a respeitar a exuberante fauna aquática do Brasil e do mundo. Quem visitar o aquário conhecerá um pouco a respeito dos rios brasileiros, recifes de coral, costões rochosos, manguezais e praias de nosso litoral. São 24 tanques — de águas doce e salgada — com mais de 100 espécies de animais entre piranhas, moréias, tubarões, raias, pingüins, jacarés e muito mais.

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Uma das maiores atrações do Aquário de Ubatuba está ainda mais legal nestas férias! O recém inaugurado Pinguinário tem capacidade para comportar mais oito animais, além dos veteranos moradores, Trinda e Juju, indivíduos da espécie Spheniscus magellanicus conhecidos como Pinguim-de-Magalhães. O recinto de 40m² exibe uma bela cenografia imitando seu ambiente natural, com temperatura e iluminação adequadas, onde os visitantes poderão vê-los nadando e participar da alimentação dos animais, diariamente as 11h30 e 17h. O Tanque Oceânico do Aquário, um dos maiores do país (80.000 litros), também está de cara nova e conta agora com mais uma espécie de tubarão, a Mangona (Carcharias taurus), ainda filhote, nativa do litoral brasileiro e pode atingir cerca de 3,5 metros de comprimento.

O Tanque Oceânico do Aquário, um dos maiores do país (80.000 litros), também está de “cara nova”, além de uma bela cenografia que imita o ambiente rochoso, conta agora com mais uma espécie de tubarão A Educação Ambiental continua sendo prioridade e o Tanque de Contato merece atenção especial, onde os visitantes podem tocar e aprender com monitores, curiosidades sobre animais inofensivos tais como estrelas, raias, ouriços, lagostas, entre outros. Além de brincar de cientistas mirins, as crianças podem participar da alimentação dos pingüins (12hs e 17hs), fazer uma “pesca ecológica” e exercitar a criatividade em atividades de arte-educação – participar de jogos, oficinas e brincadeiras. Segundo o fundador e Diretor do Aquário, o oceanógrafo Hugo Gallo, “aqui nós aplicamos o conceito de edutainment (do inglês a fusão das palavras education=educação e entertainment=entretenimento), permitindo que os visitantes, ao mesmo tempo em que se descontraem em um passeio, aprendam e passem a valorizar e respeitar nossa biodiversidade aquática e marinha”. No auditório, concebido para receber 100 pessoas, podem ser vistos, diariamente, documentários sobre a vida marinha e ali, são realizados cursos de extensão para universitários, palestras e reuniões da comunidade. O Aquário possui ainda com uma loja temática e

aquabar, tudo para maior conforto dos visitantes. Atualmente, a equipe do Aquário está envolvida na construção de outros Aquários no país. Desta forma, Aquários como, de Aracaju (SE), Aparecida (SP), Belo Horizonte (MG) e Rio das Ostras (RJ), foram concebidos através de consultorias prestadas pelos técnicos de Ubatuba, que influenciaram também o aparecimento de outros, como o Aquário do Guarujá (SP) e o de Natal (RN). Desde 2006 o Aquário de Ubatuba em parceria com o Instituto Argonauta para Conservação Costeira e Marinha (OSCIP) trouxeram para a região o Museu da Vida Marinha, visita integrada ao Aquário de Ubatuba. Ele conta com uma exposição de diversos animais marinhos retratando a evolução e biodiversidade dos mares, desde pequenos invertebrados como o plâncton, até grandes mamíferos marinhos como as baleias. Focado na biodiversidade marinha do litoral norte do estado de São Paulo, o museu apresenta também alguns exemplares exóticos, principalmente de conchas de moluscos provenientes de diversos países. Parte da bilheteria arrecada do museu é destinada a ONG, que faz a reabilitação dos animais aquáticos da região. U

O Aquário de Ubatuba fica na Rua Guarani, nº859, na praia do Itaguá Os preços são: R$ 14,00 adultos; R$ 7,00 estudantes com carteirinha, crianças (6/16 anos) e terceira idade (acima 60 anos). Grátis para crianças até 5 anos – acompanhadas. Informações: (012) 3832.1382

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CAPA

destaque da edição

Helicônias

texto e fotos: Paulo Sézio

Caminhe pelas encostas e rochedos, nas

bordas das matas ciliares onde a Mata Atlântica se debruça sobre o mar. Inevitavelmente lá estarão elas, em milhares de touceiras de diversas espécies. É um jardim a céu aberto que além de encher os olhos dos turistas, garante o sustento de diversas espécies de aves e outros animais. Exatamente como é em regiões da Nova Zelândia, Samoa, Indonésia, Puerto Rico, México, Costa Rica, só para citar alguns. As helicônias, são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinhade-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso, paquevira, entre outros. São plantas de origem neotropical, com muita ocorrência no norte e centro da América do Sul e florestas litorâneas da América Central. Embora pertençam originalmente à família das bananeiras – Musaceae – o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas. Ainda pouco estudada, se comparado com outras plantas, acredita-se que haja entre 150 a 250 espécies, todas peculiares da América Tropical, com exceção de 6 que ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. No Brasil há cerca de 40 espécies com ocorrências naturais, tendo o litoral norte de São Paulo, uma variedade fantástica na borda litorânea da mata

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atlântica. Exóticas, chamam a atenção pela singularidade de suas inflorescências de colorido marcante, sendo muito apreciada em projetos de jardinagem. Um estudo de 2003 relacionado às Helicônias - sobre a morfoanatomia das brácteas - das pesquisadoras Daniela Guimarães Simão e Vera Lúcia Scatena do Departamento de Botânica, do Instituto de Biociências da UNESP de Rio Claro em São Paulo, revela a variedade do gênero, apontando como uma das maiores riquezas da flora do Estado de São Paulo. Destacam-se neste trabalho seis espécies de Heliconias pertencentes a dois subgêneros, encontrados: Helicônia rivularis, Helicônia spathocircinata, Helicônia velloziana (subg. Helicônia) e Helicônia angusta, Helicônia hirsuta e Helicônia subulata (subsp. Gracilis) e (subg. Stenochlamys). Em Ubatuba foram coletadas as espécies angusta, rivularis, spathocircinata e velloziana, no Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar, onde há grande incidência. Extremamente vistosas, as Helicônias medem de 50 cm a 10 metros de altura, conforme a espécie. Suas flores são muito apreciadas por beija-flores e insetos pela riqueza do néctar. O fruto, tipo baga, de cor verde, amarelo ou azul escuro quando maduro, atrai pequenos animais roedores, esquilos morcegos, entre outros, formando um equilíbrio harmônico na natureza.

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CAPA

O período de florescimento da planta varia de espécie para espécie e é afetado pelas condições climáticas. Em Ubatuba podem ser encontrada largamente, além dos domínios da Serra do Mar, na área urbana na cidade, nos jardins públicos e residências, durante o ano todo e enchem os olhos durante sua florada, geralmente a partir do final da primavera e se prolongando por todo o verão.

ALEM DE BELAS, LUCRATIVAS Para quem gosta de novas possibilidades vale lembrar que a floricultura comercial no Brasil se expandiu a partir da década de 70, e desde esta época ocorreram mudanças bastante significativas no mercado nacional, com uma movimentação financeira em torno de US$ 1,0 bilhão e crescimento anual de 6,26% (Sebrae, 2002). As helicônias contribuem significativamente com este mercado ao lado de outras plantas consideradas exóticas. Justamente por suas características peculiares e marcantes, economicamente seu mercado produtor vem crescendo muito. Os principais países produtores comerciais são: Porto Rico, Jamaica, Costa Rica, Honduras, Suriname e Venezuela. No Brasil, embora haja uma grande variedade os cultivos comerciais concentram-se mais nos Estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo, com alguma expansão para o norte 26

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Detalhe: as espécies nativas da Mata Atlântica e de outros biomas brasileiros são protegidos pela Legislação Ambiental sendo proibido o corte e comercialização de qualquer planta sem a devida autorização e com programa de acompanhamento de reprodução.”

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do país. Um estudo feito por Coelho & Warumby em 2002, mostra que em alguns estados do Nordeste, as condições do clima permitem o cultivo de helicônias durante todo ano a um custo reduzido, tornando a região competitiva para no mercado mundial. Alagoas e Pernambuco começam a firmar posição como exportadores de flores tropicais de cortes, com destaque para as helicônias, principalmente para o crescente mercado português. Detalhe: as espécies nativas da Mata Atlântica e de outros biomas brasileiros são protegidos pela Legislação Ambiental sendo proibido o corte e comercialização de qualquer planta sem a devida autorização e com programa de acompanhamento de reprodução. Assim, se seus olhos brilharam, recomenda-se procurar consultoria especializada para evitar surpresas futuras. JANEIRO 2010

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O Ministério da Agricultura através do Frupex Programa de Apoio à Produção e Exportação de Frutas Hortaliças, Flores e Plantas Ornamentais - auxilia a quem tiver interesse no cultivo comercial das helicônias. Informações neste sentido, recomenda-se a leitura do livro: “Aspectos Técnicos da Produção de Helicônias para Exportação” do pesquisador Carlos Eduardo Ferreira de Castro, que é utilizado neste programa. Um promissor mercado, as pesquisas que vão no entanto, para além do exotismo das flores e folhas, buscando a fibra do caule como matéria prima para a produção do papel artesanal. O trabalho de Doutorado “Helicônias e o Complexo Agroindustrial de flores no Brasil” de Thérèes Hoffman Gatti pela Universidade de Brasilia é um deles, mas na literatura outros materiais relacionados. Lembrase que é proibido pela Legislação Ambiental, o corte das espécies nativas da Mata Atlântica, para quaisquer fins. Em Minas Gerais, programas de incentivo como os do SEBRAE auxiliam comunidades da Zona da Mata e Centro Sul no cultivo das espécies contribuindo para formação de Arranjos Produtivos 28

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Locais – APL´s , onde pequenas cooperativas formadas por famílias produzem e comercializam suas espécies amplamente aceitas no mercado nacional. Destacam-se as H. psittacorum, H. bihai, H. chartaceae, H. caribaea, H. wagneriana, H.stricta ,H. rostrata, H. farinosa além das híbridas como as mais rentáveis. Em São Paulo, principalmente na região serrana da Mantiqueira e Vale do Paraíba, os produtores mantém o mercado estadual e ainda exportam para os Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Itália, França e Japão. A cidade de Ubatuba possui todas as condições para se tornar um grande centro de referência para as espécies de Helicônias. O solo fértil e úmido da zona costeira, o clima tropical chuvoso, sem estação seca, a grande variedade de pesquisas relacionadas e principalmente a necessidade de geração de emprego e renda através de eventos, programações e visitas a atrativos que contemplem a sazonalidade do verão turístico, poderiam contribuir positivamente para esta realidade. Mas incrível: parece sempre faltar alguma coisa nesta receita. Enquanto isto, que nossos visitantes apreciem este exotismo da flora brasileira e o charme espalhado pelas encostas, mais um grande diferencial de nossa terra. U

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CULTURA

Ô abre alas que eu quero passar por Pedro Paulo Teixeira Pinto fotos PAULO ZUMBI

A primeira peça musical composta para o Carnaval, esteve

ligada ao movimento abolicionista. Data de 1899, Chiquinha Gonzaga, sua autora, participou de campanhas cívicas ao lado de José do Patrocínio. “Ô abre alas” foi feita para o cordão carnavalesco “Rosa de Ouro”, nome que faz alusão ao presente com que o Papa Leão XIII homenageou a Princesa Isabel pela promulgação da “Lei Áurea”. Diferente de outros países, o nosso Carnaval caracteriza-se pela manifestação do delírio coletivo, do desabafo cultural e ingênuo de multidões que ocupavam as ruas para “afogar” suas dores. Era o “brutal e alegre entrudo, que compreendia os três dias que precediam a Quarta-feira de Cinzas, e onde a gula, a ira e a luxúria tinham particular assistência”, como informa Câmara Cascudo em seu Dicionário do Folclore Brasileiro. Depois, perdeu um pouco desse cunho popular. Ganhou sentido grupal, ocupou salões suntuosos e exclusivos das classes sociais mais favorecidas. Em 1928 surge a primeira escola de samba, no Rio de Janeiro, no Estácio, a “Deixa Falar”, reunindo sambistas famosos como Ismael Silva, Bide e Nilton Bastos. Diz-nos o “Aurélio” que o nome Carnaval vem do italiano carnevale. No mundo cristão medieval correspondia ao período de festas profanas com início no Dia de Reis, estendendo-se até a Quarta-feira de Cinzas, quando começavam os jejuns da Quaresma. Eram festejos populares com ritos e costumes pagãos, como as festas dionisíacas (relativas a Dionísio, deus grego dos ciclos vitais, da alegria e do vinho). Baco, entre os romanos. O carnaval é um momento que favorece nossa observação sobre as facetas do sentimento individual e coletivo. Na descontração revelam-se

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preconceitos, mascarados pela postura formal, obsequiosa, hoje mais praticada do que antigamente, como no caso do preconceito de cor. É de 1931, do famoso Lamartine Babo, o sucesso: “O teu cabelo não nega/ mulata/ porque és mulata na cor/ mas como a cor não pega/ mulata/ mulata quero teu amor”. E a maior festa popular do Brasil vai fazendo, de povo, marchas e sambas, a sua história, de painel rico e interessantíssimo de nossa cultura. Regionalmente, constavam da festa de Momo, a dançada-fita, a dança-do-boi, os gigantes de cortejo (citando-se Maria Angu e João Paulino). Também Zé Pereira, tocador de bombo, que simbolizava a grande festa, entre violões e cavaquinhos, e os blocos, que criavam eles próprios suas músicas.

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“Diz-nos o “Aurélio” que o nome Carnaval vem do italiano carnevale. No mundo cristão medieval correspondia ao período de festas profanas com início no Dia de Reis, estendendo-se até a Quartafeira de Cinzas, quando começavam os jejuns da Quaresma. “

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Ainda hoje, em Ubatuba, a dança-do-boi ousa aparecer: o “Boi de Conchas”, do Grupo Guaruçá, encanta crianças, adultos e idosos, juntamente com o Festival de Marchinhas Carnavalescas e o Carnaval Histórico. Em Paraty os “mascaradinhos” seguram a tradição e depois que escurece esforçam-se para criar medo e por razão na brincadeira. Há ainda o impressionante Bloco da Lama. Paraitinga tem seu Carnaval na rua ao som de músicas de compositores da cidade. A influência do Carnaval carioca trouxe para o Vale e Litoral Norte as escolas de samba, cujos enredos exigem montagens onerosas. Roupas, adereços, alegoria, instrumental, em grande parte patrocinados por recursos das prefeituras. As montagens a cada ano mais ambiciosas e os recursos, menores, provaram da decadência, em várias cidades. Por falta de um vínculo cultural mais expressivo com o samba, os eventos que ao longo do ano arrecadariam fundos para por em pé os enredos não sensibilizam suficientemente as comunidades e comprometem a saúde das escolas. No Rio de Janeiro a coisa é outra. Além dos “bicheiros” que patrocinam escolas, a imagem turística que a “Cidade Maravilhosa” precisa sustentar e vender para o mundo, tem no Carnaval a carta principal do seu baralho. Quem sabe o carnaval de Paraitinga, o Boi de Conchas e as Marchinhas de Ubatuba, os mascaradinhos de Paraty, tenham resistido até aqui para sutilmente dizerem que está, na singeleza, a essência e a verdade para 32

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a n o s

tradição

de a t s i u q n o ma c as u r é a t o i s e s v e o c r u p . Os s be a e a s d a m id n que u t r opo temperar essa maravilhosa manifestação popular que é o Carnaval, mesmo porque é do homem criar e recriar sua realidade. Quem sabe possamos cantar alegremente com Renato Teixeira, e “Ver o meu povo cantando feliz/ nas ruas marchinhas sentidas/ e Maria Angu nos divertindo com João Paulino/ E novamente nas ruas/ Os bloquinhos urbanos/ Tão cheios de graça/ Onde entre dois bons violões/ Um cavaquinho passa/ Vamos buscar Zé Pereira/ Pra salvar o Carnaval/ Que já não tem moreninhas/ Não tem mais lirismo nas suas marchinhas.” U

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CULTURA

A quinta edição do

Festival de Marchinhas Carnavalescas de Ubatuba promete agitar a Festa do Momo ubatubense, com 30 composições inéditas. Serão duas eliminatórias nos dias 5 e 6 de fevereiro, semana que antecede o carnaval. A finalíssima será no dia 12, sextafeira, quando tem início a folia. O evento acontecerá na Praça Exaltação da Santa Cruz, onde fica a Igreja Matriz. Nos dias posteriores ao festival, de 13 a 15 de fevereiro, o coreto da praça receberá o Carnaval Histórico, com músicos da Banda Lira Padre Anchieta fazendo a festa com os clássicos das marchinhas de carnaval. Em cada dia das eliminatórias do festival, serão apresentadas dez marchinhas, saindo cinco finalistas de cada dia. Os prêmios contemplarão os cinco primeiros colocados, com premiação em dinheiro e troféu. O evento é realizado pela Prefeitura de Ubatuba, por meio da Fundação de Arte e Cultura. O presidente da Fundart, Pedro Paulo Teixeira, afirma que o festival tem crescido a cada ano, tornando-se já uma tradição. 34

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“Com o passar dos anos, o festival está ganhando o prestígio do público, dos compositores e dos músicos da cidade. Somado com o Carnaval à moda antiga, o resultado é uma grande festa familiar, que resgata a inocência e a brincadeira dos carnavais do passado. É um evento alegre e descontraído, para ser prestigiado com toda a família. Somando o Festival de Marchinhas e o Carnaval Histórico, serão sete dias de muita folia no Centro de Ubatuba.”

Homenagem a São Luis do Paraitinga O Festival de Marchinhas e Carnaval Histórico terão uma decoração inspirada no Carnaval de São Luis do Paraitinga, em homenagem à cidade quem tem tradição no carnaval à moda antiga, mas que não poderá festejar neste ano, devido à grande destruição causada pelas chuvas do início do ano. Janelas que lembram os antigos casarões da cidade, tecidos de chita e bonecões farão parte desta festa. U

Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU / Foto: Divulgação

5º Festival de Marchinhas Carnavalescas promete agitar Carnaval Histórico de Ubatuba

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Do início ao ﬁ m do ano, fim viva aqui momentos inesquecíveis...

NÁUTICA

Ubatuba a bordo

o convidado Perfeito Boas maneiras a bordo

Por Sérgio Macedo Jornalista, faz charters há anos, num veleiro de 36’ e mantém um site na Internet: www.yanam.net

Bom Senso, respeito e educação, seja no mar ou em terra, são indispensáveis.

No pequeno universo de um barco, poucas coisas podem ser mais problemático do que um convidado ‘espaçoso’. Cabe ao capitão, por sua vez, expor claramente as regras. Em terra, uma situação que não passaria de uma situação corriqueira, no mar assume proporções capazes de estremecer uma amizade. A bordo, aceite que a última palavra é sempre a do capitão – e deve ser acatada. Ande sempre calçado, para evitar acidentes, use camisa durante as refeições e mantenha seu espaço permanentemente arrumado, além de não esquecer o banho diário. Divergências podem ocorrer, mas evite discussões. Aqui vão algumas regras para facilitar a convivência a bordo. U

DICAS PARA SER O CONVIDADO IDEAL • Seja pontual. Quanto maior o atraso, mais o dia a bordo se tornará curto; • Ofereça-se para participar das despesas. Se o anfitrião não aceitar, leve algum presente ou se responsabilize pelo gelo, ou a cerveja, por exemplo; • Se tiver propensão a enjoar, agradeça o convite e o recuse, pois poderá acabar comprometendo o passeio. No mínimo, tome um remédio apropriado; • Se tiver hora para voltar, não embarque, pois sempre pode ocorrer um imprevisto;

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as melhores porções

• Não use sapatos comuns a bordo.Substitua por sandálias de borracha do tipo havayanas ou ‘top siders’ de solado branco; • Evite o uso de loções e/ou bronzeadores oleosos. Podem provocar acidentes; • Ao subir a bordo,evite ficar ‘pingando’no cockpit e não embarque com o motor ligado; • Só entre na cabine se estiver totalmente seco/a e lembre-se de que pisos molhados pode provocar acidentes; • Economize água doce. Lembre-se de que nem sempre será possível reabastecer os tanques; • Não jogue lixo no mar. Isso também inclui o lixo biodegradável;

Caipirinhas espetaCulares

• Não mexa nos instrumentos sem autorização e sem pedir instruções. Uma quebra poderá ser um transtorno; • Nunca use um jet-sky próximo às embarcações fundeadas. Além de causar desconforto, poderá provocar um acidente;

• Na volta, ajude a organizar o barco, assim você será um candidato a voltar no próximo passeio. JANEIRO 2010

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• Acate as ordens do capitão. Até ele pode errar, mas na maioria dos casos ele saberá o que está fazendo mais do que você;

MEIO AMBIENTE

Areia não é lixeira por REGINA TEIXEIRA

A Associação Socioambientalista Somos Ubatuba (ASSU) divulgou no início deste ano o resultado oficial do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias 2009 no Estado de São Paulo. A ONG é responsável pela coordenação estadual do evento, realizada anualmente no mês de setembro. Na última edição, 4.471 voluntários percorreram 71 pontos, entre praias, rios, mangues, costões rochosos, ilhas, lagos e represas, em 14 municípios: Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela, Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Ilha Comprida, São José dos Campos, Cotia e São Paulo. No total, foram coletados 39.718 itens, equivalentes a 4.156 kg de lixo. As bitucas de cigarro lideraram o ranking da sujeira, com 9.924 unidades coletadas. Na sequencia vieram os canudinhos, com 3.232 unidades recolhidas; e as sacolas plásticas, que somaram 3.169 exemplares. Veja ao lado o tamanho da falta de consciência e colabore para que o cansativo ato de limpar seja definitivamente substituído pela nobre e inteligente atitude de não sujar. U 38

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Plástico = 71% (bitucas de cigarro = 9.924 unidades, canudinhos = 3. 232 e sacolas plásticas = 3.169) Madeira = 7% (palitos de sorvete = 968) Metal = 6% (tampinhas de garrafa = 826 e latinha de alumínio = 625) Papel = 6% (papelão = 839 e embalagens de sorvete = 448) Isopor = 4% (pedaços de isopor = 1.210 e bóias = 246) Vidro = 3% (garrafas de vidro = 593) Tecido = 1% (roupas = 446) Borracha = 1% (bexigas = 107, pedaços de borracha = 106 e preservativos = 82)

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INFOMERCIAL Super Verão Caraguá já tem espaço certo no calendário da cidade Em sua 3ª edição o evento não deixa dúvidas: veio pra ficar e agitar o Litoral Norte Paulista. Desde o dia 26 de dezembro, Caraguatatuba sedia a maior estrutura de shows e entretenimento numa área de 10 mil metros quadrados que se divide em uma arena de shows com capacidade para 10 mil pessoas e receber grandes nomes da musica popular brasileira e uma área coberta que oferece Praça de Alimentação, Pista de Patinação no Gelo, Simuladores de Carros de Corrida, Espaço Kids e o Bar Praia do Samba. O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Caraguatatuba e uma infra-estrutura de segurança que garante aos visitantes todo conforto e tranqüilidade. São mais de 100 homens qualificados para garantir a segurança dentro do evento, além de um posto da Polícia Civil e Militar, Brigada de Incêndio e um Posto Médico com UTI Móvel. O suficiente para garantir que milhares de pessoas possam curtir os mais de 30 shows oferecidos pela Radio Transamérica SP. Nomes como Jammil e Uma Noites, Sorriso Maroto, Fresno, Banda Eva, Padre Fábio de Melo, Roupa Nova, César Menotti e Fabiano, Victor e Leo, Fernando e Sorocaba e Grupo Revelação fortalecem o perfil de um evento que chegou para agradar os mais diversos gostos. O show mais esperado da temporada lotou a arena do Super Verão, “eu vim no show da dupla Victor e Leo no ano passado e foi ótimo, este ano foi melhor ainda”, disse Simone, moradora de São José dos Campos.

Numa parceria com a Secretaria de Esportes e Recreação, o Super Verão se preparou para receber campeonatos de futebol de areia e vôlei de praia. Ainda na área esportiva, neste mês de janeiro, o evento em parceria com a Rede Vanguarda, realiza a “2ª Taça Vanguarda de Futsal Feminino”. Alem de todos os shows, o Super Verão também conta com uma série de atrativos interessantes, como os simuladores Armaroli. Com uma área montada especialmente para os fãs da velocidade, os Simuladores dão a fiel sensação de estar pilotando um carro de corrida, além de oferecer um visual muito atraente que desperta no espectador o desejo de experimentá-lo. Já a Pista de Patinação no Gelo Magic on Ice é a novidade refrescante. Numa área de aproximadamente 260m², cercado por uma barra de segurança, o público pode se divertir sem medo. Além do aluguel de patins americanos e italianos nos modelos utilizados por profissionais e do kit de segurança (capacetes, joelheiras e cotoveleiras), a pista conta com instrutores treinados, que orientam e auxiliam os patinadores.

Com opções de lazer e entretenimento a Praça de Alimentação do Super Verão Caraguá tem se tornado ponto de encontro entre os jovens e famílias que procuram diversão de qualidade, “eu e meus amigos sempre nos encontramos aqui antes dos shows, comemos alguma coisa e nos divertimos, já patinei no gelo e foi muito legal, difícil mesmo é tirar os meninos dos simuladores. Depois do show sempre vamos ao Bar Praia do Samba”, afirma a paulistana Rosana. O Super Verão Caraguá esta movimentando o comércio da região, principalmente em Caraguatatuba. No aspecto sócio-econômico o evento gera centenas de empregos diretos e indiretos. Com tudo isso, o Super Verão coloca a cidade de Caraguatatuba e a região entre as mais badaladas do verão brasileiro. U

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