Ano 1 - nยบ 13 Junho de 2010
A Copa do Mundo como
capa do mundo por Herbert Lisboa Torres
XPEDIENTE
Leitor A revista eletrônica mensal dos brasileiros na Europa.
Ano 01 - Ed. 13 - Junho 2010 Direção Geral Ana Maria Pavão Heloisa Marques da Silveira Editora Chefe e Jornalista Responsável Ana Maria Pavão MTB: 54599 ana@brasilnaeuropa.com Anuncie Natel 0041 77 400 47 52 anuncie@brasilnaeuropa.com Capa Shutterstock Contato Europa Schaffhausertrasse 439 8050 Zürich - Oerlikon Natel 0041 77 400 47 52 europa@brasilnaeuropa.com Contato Brasil Rua Antonio da Silva Balio, 200 Centro - Ubatuba / SP 55 12 3833 90 35 brasil@brasilnaeuropa.com A revista Brasil na Europa é uma publicação da Sapere Editora. Artigos assinados não correspondem necessariamente a opinião da revista.
Sapere ED ITOR • COM A
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Parabêns! Fico feliz e com orgulho de ser brasileira, quando vejo pessoas aqui com boas iniciativas, é isso, muita garra... muita força e todo sucesso! Jane Belo trabalho, conte com a gente da radio mamaterra de Hamburgo, prá incentivar as comunicacoes entre os brasileiros e brasileiras na Europa. Marcos Romao Parabéns pela iniciativa brilhante,eu espero que seja mostrado muitos paises e artigos de turismo, historias, dicas de viagens, etc. Andre Luis Stohler
Leitor, queremos ouvir você! Mande seus relatos, fotos, críticas, elogios e sugestões para: leitor@brasilnaeuropa.com
ACONTECENDO
Mauricio De Sousa Apresenta Originais Inéditos Na Exposição “Craques Do Cartum Na Copa”
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auricio de Sousa irá expor originais inéditos de projetos que não foram adiante do Ronaldo Fenômeno e Dieguito Maradona, na exposição do Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo e Rio de Janeiro, “Craques do Cartum na Copa”. As exposições serão abertas ao público a partir de 2 de junho de 2010 (até 18 de julho) em São Paulo e a partir de 8 de junho (até 11 de julho) no Rio de Janeiro. Trata-se de duas exposições, com entrada franca, de artes gráficas - cartum, charge e caricatura - sobre o futebol e sua influência na cultura brasileira. Para tanto, foram selecionados onze artistas renomados da área, que cederão obras originais para exposição. As exposições buscam resgatar, divulgar e promover a influência do futebol na cultura brasileira e envolverão verdadeiros mestres do traço nacional e que fizeram história junto ao futebol retratando esportistas, situações da seleção e a explosão popular nas copas do mundo. Cada um apresentará, em cada exposição, cinco trabalhos originais, já consagrados e/ou inéditos, cujo foco central será o futebol e a Copa do Mundo. Entre eles, nada menos que Cárcamo, Chico Caruso, Dálcio Machado, Fernandes, Gustavo Duarte, Henfil, Mauricio de Sousa, Miécio Caffé, Otávio, Paulo Caruso e Ziraldo. São onze feras que fizeram e fazem a história da Copa ficar mais alegre e criativa. Os originais trarão caricaturas de jogadores antigos, charges de momentos históricos e até originais inéditos, como o personagem Dieguito que Mauricio de Sousa desenvolveu para Maradona e nunca foi publicado. O técnico da equipe (curador) é o cartunista e jornalista JAL – José Alberto Lovetro - presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil com mais de 30 anos de carreira. “São onze super cartunistas que formam um timaço”, observa JAL. B
20 bis 22 Freitag Samstag Sonntag
August 2010 16:00 Uhr - 02:00 Uhr 12:00 Uhr - 02:00 Uhr 12:00 Uhr - 23:00 Uhr
brasil-festival@hotmail.com 079 741 49 39 oder 044 500 87 29
In verschiedenen Verkaufst채nden werden warmen und kalte Speisen sowie Getr채nke mit und ohne Alkohol.
In der Pferderennbahn Aarau
ACONTECENDO
BRAZILIAN SUMMER SESSIONS 2010 A
musica brasileira está espalhada pelo mundo: os japoneses não podem viver sem escuta-la, há uma incrível safra de todos os tipos de sons brasileiros nos Estados Unidos e na Europa tem sempre alguma batida sonora brasileira vibrando em Londres, Paris ou Berlin. Nos últimos 4 anos, as Summer Sessions tem apresentado ao público holandês uma mostra do melhor da musica brasileira atual. Em 2010 o festival apresenta uma agenda maior: concertos de artistas vindos do Brasil, Rodas de Samba unindo músicos brasileiros e holandeses, lança os últimos documentários sobre musica brasileira, instalação de vídeo, festa com diversos Djs, etc. A proposta é proporcionar um maior conhecimento da história e do contexto em que a musica brasileira é criada. E mais: um espaço para festejar! B
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ACONTECENDO
05 JUNHO
26 JUN
20:30 VERSIFYING documentary film O filme dirigido por Pedro Caldas é rodado em São Paulo. É na metrópole que o diretor busca aqueles que participam das práticas da poética improvisada, como o repente, a embolada e o cururu – o repentismo à moda caipira -, até os mais atuais, como o samba de partido alto e o hip hop freestyle.
20:30 O Doumen federal como “O outros g 22.00 R Tradicio
22:00 PAULA LIMA concert Paula Lima (vocals), Webster Santos, ex – Black Rio Band (guitar) and band. Paula Lima é funk-sambasoul brasileiro em grande estilo. 24:00 Brazilian party with dj GRACE KELLY (resident Mundo Mix, Berlin) Grace Kelly veio da Bahia-Brasil, percussionista e excelente dançarina e cross cultural DJ que sabe como fazer as pessoas dançarem com a sua mistura de tradição e modernidade.
12 JUNHO 20:30 CARTOLA: THE SAMBA LEGEND/ CARTOLA: MÚSICA PARA OS OLHOS documentary film A história de um dos compositores mais importantes da música brasileira. A história do samba a partir de um dos seus expoentes mais nobres. 22:00 RODA DE SAMBA jam session with Brazilian beats Músicos locais, brasileiros e holandeses interpretarão temas e estilos tradicionais , oferecendo ao público de Amsterdam o sabor e a força dessa tradicional forma de se fazer musica no Brasil.
02 JUL
20:30 P Palavra um olha
22:30 L Luiz Me sucesso exala cla
24:00 B Factory
10 JUN
20:30 B DJs crí Veloso, da músi ajudado
22:30 M A canto O Moinh Tropical
24:00 B
NHO
PROGRAMAÇÃO DO BRAZILIAN SUMMER SESSIONS 2010 UIS | Piet Heinkade 3
O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS documentary film ntário musical sobre a vida e a obra do compositor, advogado e deputado criador das leis de direitos autorais, Humberto Teixeira, também conhecido O Doutor do Baião” pela autoria de clássicos populares como “Asa Branca” e grandes sucessos na interpretação do grande Luiz Gonzaga. RODA DE BAIÃO & FORRÓ jam sessions with Brazilian beats onais ritmos do Nordeste com uma Roda de Baião e Forró.
LHO
PALAVRA (EN)CANTADA documentary film (En)Cantada percorre uma viagem na história do cancioneiro brasileiro com ar especial para a relação entre poesia e música.
LUIZ MELODIA concert elodia tem música até no nome. “Estácio Eu e Você” e “Ébano” são alguns dos os que Luiz Melodia presenteou à música popular brasileira. É um artista que asse, personalidade e carisma.
Brazilian party with resident DJ PAULAO and guest DJ GRAHAM B (Sugar y)
NHO
BEYOND IPANEMA documentary film íticos e artistas como Devendra Banhart, M.I.A., Os Mutantes, Caetano Tom Zé, Seu Jorge e o duo americano Thievery Corporation analisam o impacto ica brasileira no mundo, e a forma como o intercâmbio de estilos musicais tem o o Brasil a garantir uma posição única na cultura global.
MOINHO concert ora Emanuelle Araújo pinta e borda, e sua banda Moinho se diverte com ela. ho une o Rio e Bahia, traz de volta Novos Baianos e ensaia um revival dos listas, em que seus repertório e postura tambem se inspiram.
Brazilian party with resident DJ PAULAO
SUSTENTABILIDADE
100% Natural
Empresa brasileira na Suíça, une a sustentabilidade a produtos totalmente naturais
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adicado na Suíça há 10 anos, o carioca Marco da Silva sempre teve um espírito empreendedor. Com uma situação estável no país, esposa e dois filhos, ele decidiu realizar um antigo sonho: investir numa empresa com produtos essencialmente brasileiros. O projeto nasceu no final dos anos 90 e se concretizou há dois anos com o início das atividades da Viva Verde Frutos do Brasil, empresa de cosméticos naturais, com sede no Rio de Janeiro e que destina a maior parte de sua produção para o mercado europeu. “A Viva Verde é uma empresa que, através da venda de seus produtos, promove o mercado justo e apoia projetos sustentáveis”, afirma Marco. Na busca por um amplo conhecimento sobre cosméticos verdadeiramente naturais, ele pesquisou, fez cursos na área em Londres – onde morou antes de fixar residência em La Chaux-de-Fonds, aprendeu a fazer sabonetes e óleos corporais, e adotou como “bíblia” da Viva Verde o livro “La verité sur les cosmetiques naturelles”, da escritora alemã Rita Stiens, no qual ela apresenta uma extensa lista de produtos proibidos na formulação de produtos naturais, Marco destaca o lauryl de sulfato, parabenos e BHT.
“Hoje existe um forte apelo ao consumo de produtos naturais. Muitas empresas investem numa forte política de marketing criando uma imagem de produtora de cosméticos naturais, mas uma análise mais atenta de suas fórmulas revela que esse é somente um marketing de palavras. A Viva Verde não recorre a conservantes e substâncias sintéticas perigosas em seus produtos, cujas pesquisas indicam que podem provocar danos à saúde. Para nós, ser natural é uma prioridade”, explica. Marco diz que a ausência dessas substâncias faz com que os cosméticos da Viva Verde tenham uma validade menor do que aqueles que usam e abusam de conservantes químicos: “Optamos por óleos essenciais e vitamina E outros não agressivos à saude, que permitem uma conservação segura, mas de forma mais natural.” “Foi uma escolha para se obter um produto mais natural. O que você prefere uma salada de frutas em lata ou feita por você mesmo?”, pergunta.
SUSTENTABILIDADE
Ele esclarece que nem todo produto dito orgânico ou ecológico é 100% natural, e que ainda há muita confusão em relação a esses conceitos. Nem mesmo a certificação por órgãos internacionais – o que no Brasil ainda não é comum – é garantia de que um produto ou marca esteja integralmente livre de provocar males aos consumidores. Marco destaca que não concorda com a ideia quase generalizada de que produtos naturais são necessariamente hippies. “A Viva Verde quer consolidarse como uma marca refinada, capaz de satisfazer consumidores que exigem cada vez mais qualidade dos produtos à venda no mercado.” Exatamente por esse compromisso com a qualidade, e por produtos naturais exigirem um investimento maior, em seu início de atividades, a Viva Verde traz no catálogo uma gama pequena de cosméticos. São óleos corporais e sabonetes artesanais, em fragrâncias que exploram a riqueza da flora brasileira – como os frutos buriti, maracujá, cacau, castanha do Brasil e guaraná. No entanto, Marco já estuda a formulação de novos cosméticos para lançamento no início do próximo semestre. Outra preocupação é investir em embalagens e materiais publicitários confeccionados com materiais recicláveis e/ou biodegradáveis: papel kraft, papel semente e plástico bio (feito de celulose de frutas e legumes). Marco dá um exemplo: “O papel semente, que ainda é algo pouco comum no mercado, oferece ao consumidor a possibilidade de dar vida a uma nova árvore ao plantá-lo, ao invés de jogá-lo no lixo após o uso.”
SUSTENTABILIDADE
Com a Viva Verde, Marco espera realizar não só o sonho comercial, mas combater diretamente algo que o incomoda muito na Europa: a imagem de que o Brasil é só samba, futebol, carnaval e turismo sexual. “O Brasil é visto de forma caricatural em certos países, e a Suíça é um deles. Quero mostrar a riqueza cultural brasileira, os diferentes ritmos musicais, as belezas naturais, a arquitetura diversificada, o nosso povo, principalmente”. A Viva Verde tem orgulho de ser 100% brasileira. “Tudo vem do Brasil, produtos e embalagens. Queremos exibir esse orgulho, através da nossa divulgação, em todos os lugares em que chegarmos”, enfatiza o carioca. Na Suíça, os produtos são vendidos em lojas e através de consultoras brasileiras. No Brasil, o único ponto de revenda atual fica em Novo Airão, interior do Amazonas. Na cidade a 400km de Manaus fica a Fundação Almerinda Malaquias (FAM), organização não-governamental suíço-brasileira que é parceira da Viva Verde e que investe na capacitação profissional e educacional de moradores daquela comunidade. São os artesãos da FAM que produzem, por exemplo, o papel semente para a Viva Verde. Marco avisa que em agosto de 2010 vai lançar o novo site da Viva Verde; mais interativo, com design mais apurado e novos produtos. “Estamos também em busca de novos promotores(as) para representarem a Viva Verde e multiplicarem nossa filosofia e produtos. Mais que simples revendedores, buscamos pessoas apaixonadas pelo Brasil e sua diversidade, pessoas interessadas em mostrar que o Brasil não é a caricatura vista na Suíça”, conclui. B
Para maiores informações: Tel. 076 306 4508 (Suiça) email: info@vivaverdebrasil.com
“O Brasil é visto de forma caricatural
em certos países, e a Suíça é um deles. Quero mostrar a riqueza cultural brasileira, os diferentes ritmos musicais, as belezas naturais, a arquitetura diversificada, o nosso povo, principalmente
ENTREVISTA
Geyme Mannes por Tânia Maria Rodrigues-Peters
Escritora de literatura infantil e juvenil www.rodrigues-peters.com Amazon: http://amazon.rodrigues-peters.com
Entrevistamos nessa edição a escritora Geyme Mannes, brasileira nascida em Florianópolis que atualmente reside em Liepzig na Alemanha. Geyme é uma Devoradora de livros desde a infância, estudou Filosofia no exterior e Administração em Santa Catarina. Ganhou vários concursos literários nacionais e internacionais. Meninas bonitas não são para casar é sua primeira obra publicada. Confira a entrevista.
Como surgiu a ideia do livro? Geyme: A ideia do livro na verdade não surgiu nunca, eu comecei escrevendo devagarzinho sem saber “o que” nem para “onde”. Quando percebi que tinha uma historia com lugar definido e alguns personagens, fui encaixando tudo posteriormente, similar a uma obra de arquitetura. Situações, encontros e desencontros, personagens vítimas de si mesmos e seus desafetos. Ainda que eu não tivesse uma ideia quando sentei-me para escrever as primeiras linhas da obra, tinha imensa vontade de criar um romance que eu mesma gostaria de ler. Reconheci minha vontade voraz de escrever e obedeci este desejo. Como você descobriu que queria ser escritora? R: Bem, não sou partidária de fazer o tipo que diz: “Leio tudo que cai em minhas mãos”, esse tempo existiu, mas partiu para longe. Adoro ler, mas leio só o que me interessa e me dá prazer, se não gosto de uma leitura, invisto até certo ponto, depois desisto. Pode soar arrogante, mas como leitora exigente e “destruidora” de livros que sou desde faz muito tempo, tive momentos de insatisfação com livros muito bons. Algumas vezes flagrei-me dizendo a mim mesma: Por que o autor não escreveu de outra forma? (como eu queria que fosse) e dava meus próprios desfechos, “consertava” tudo que poderia ser melhorado (para o deleite de minha própria leitura). Morar na Alemanha é uma opção pessoal ou profissional? Escritora brasileira, sofre preconceitos? R: Absolutamente pessoal, meu marido (e meu manager também), é alemão. Resolvi encarar esse país como um super-desafio dado as diferenças de cultura e principalmente de idioma. Ainda que a opção de morar na Alemanha seja pessoal, escrevo meu segundo livro enquanto tento uma publicação na Europa, Portugal é nosso primeiro país “alvo”. Para responder a segunda pergunta, diria que o maior preconceito que escritoras brasileiras sofrem é no próprio Brasil. Não falo pelo gênero sexual, mas pelo fato de escritor brasileiro ser dividido em níveis, ora como super star (alguns gatos pingados), ora com suas obras confinadas dentro de gavetas. As editoras no Brasil nem recebem mais os originais, a grande maioria funciona apenas através de agentes literários. Para citar um exemplo, participamos da feira do livro em Frankfurt, a maior e mais importante mundialmente, levei alguns originais e apresentamos na associação de escritores da América Latina, situada em Berlim, levamos também para editoras alemãs, fizemos contatos com espanhóis, outros escritores... foi fantástico, os únicos arrogantes que encontramos na feira foram os representantes da Cia das letras, editora brasileira, lamentável..... Encontrar brasileiros fora do Brasil e sentir a soberba proposta...
ENTREVISTA
Quem, ou o que, te inspira a escrever? R: A vida por ela só, pessoas, manias, reações, percepções... Sou curiosa e atenta, tudo e todos podem ser frutos para uma boa história! Poderia responder essa pergunta com os agradecimentos que escrevi no meu livro (eles serão sempre válidos), vou resumir: “Agradeço todas as pessoas que de alguma forma contribuíram com suas loucuras, aos que sobreviveram a problemas estúpidos e aos que resolveram grandes problemas... aos que não souberam lidar com paixões, aos suicidas, aos amores obsessivos, à razão dos insanos... Agradeço todo delírio humano que de alguma forma foi (e é) fonte para minha inspiração!” Quando e porque você começou a escrever: Meninas bonitas não são para casar? R: Comecei a escrever mais ou menos em 2002, quando não encontrava mais livros que me satisfizessem, então pensei: Por que não escrevo meu próprio livro? Entre plantões que fazia no hospital e a faculdade de administração, dedicava-me a escrever um pouco a cada dia. Levei mais de 3 anos e terminei a obra quando estudava filosofia na Argentina, em 2006. O livro estava encadernado na minha prateleira, ano passado com o incentivo incondicional de meu marido, resolvemos divulgar a obra e tirálo da estante. Como foi a escolha do titulo? R: Foi muito mais difícil que escrever o livro, rsrs. O nome original era: Anjos em pecado. Meu agente literário, Zeca Martins, disse que eu ainda necessitava trabalhar o título, depois de centenas de nomes apareceu: Meninas
Meninas bonita pra casar, em transmita a ide obra juvenil, é u cruel. Ambientad inicialmente e a obra gira em Roberta, vítima d sexual, protagon próprio p
as não são mbora nos eia de uma um romance do no Brasil, em 1951, m torno de de violência nizada pelo pai.
bonitas não são para casar, eu gostei, ele gostou e todos ficamos felizes! O título vai de encontro aos desencontros amorosos, a beleza às vezes é a pior inimiga... e coincidentemente (já que o título veio depois), as garotas na obra, não vivem o famoso: E foram felizes para sempre... Qual a dica para quem pretende ser uma escritora? R: Inspiração, motivação e percepção para senti-los; ter (ou ser) constantemente bons ouvidos; bons olhos! Ler muito, ter opinião crítica, dominar o português (ainda que existam pessoas que desconsiderem este quesito, para mim é fundamental), exercitar a redação e imaginação em qualquer aspecto no dia-a-dia, aliar tudo isso com uma história que prenda o leitor em algum aspecto determinado, ou, vários deles, entender e conhecer cada personagem e ambiente criado, superar os pudores morais em determinadas circunstancias, ousar, romper regras de conduta! Criar, inovar e ser demasiadamente paciente para escrever a própria obra página por página! Faça um resumo sucinto de sua obra, destacando os seus pontos fortes para o leitor. R: O título do livro: Meninas bonitas não são pra casar, embora nos transmita a ideia de uma obra juvenil, é um romance cruel. Ambientado no Brasil, inicialmente em 1951, a obra gira em torno de Roberta, vítima de violência sexual, protagonizada pelo próprio pai. Mulheres infelizes, traições e uma cultura extremamente machista dão vida à obra. Misturados a um enredo que retrata, posteriormente, a era Vargas (presidente e mentor de uma ditadura imposta ao Brasil na década de 40), o romance apresenta ainda, costumes brasileiros, apimentados com uma dose de samba, bossa nova, corrupção e mulheres obsessivamente apaixonadas. B
Como você foi recebido Como foi Como foi a Como é sua Quais os pontos b
Compartilhe sua história com outros brasileiros que vivem o mesmo sonho de morar no exterior.
o no paĂs em que vive? a viajem? a chegada? a vida hoje? bons? E os ruins?
mande seu relato para:
relato@brasilnaeuropa.com
ACONTECENDO
FORRÓ DE DOMINGO FESTIVAL IN STUTTGART por Heloísa Marques
Nos dias 3 a 6 de Junho de 2010 durante a 3a Edição do Grande Festival de Forró de Stuttgart, os Forrozeiros da Europa se encontrarão para esquentar e matar a saudade do Brasil, com este ritmo que conquista a cada ano mais Europeus. Nesta edição o evento contará com a presença dos renomados músicos brasileiros, como Miltinho Edilberto, cantor e compositor, percursor do movimento Forró Universitário e o conceituado acordeonista Chico Chagas. No festival além do baile também ocorrerão palestras e cursos para todos os níveis. B
Para informações e inscrições: www.forrodedomingo.de
CULTURA
A COPA DO MUNDO COMO CAPA DO por Herbert Lisboa Torres
Cineasta, Psicólogo, Diretor Cinematográfico, Apresentador de Programas Tv e Rádio, Escritor e Ator. Presidente-Fundador do Studio Zendo, Grupo Zendo e da Central Zendo de Cinema, Diretor da Apalca (Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes Luiz B Torres), Diretor de Ação Social da Organização Não Governamental Comunidade Ativa, Criador da RVB - Rede Virtual do Bem, dentre outros. Residente em Maceió – Alagoas – Brasil. Contato: grupozendo@hotmail.com
G
rande parte da humanidade estará voltada suas atenções para a Copa do Mundo deste ano na África do Sul, nestes próximos meses, e o Brasil, por ser um país tradicionalmente do futebol, está se preparando como se a Copa fosse no próprio país, com agitações de grupos, entidades, e amigos para assistem juntos, regado a uma festa. A Copa do Mundo passa a ser um fenômeno e se torna a capa do mundo nesta época, porque ela mobiliza muitas esperanças e onde países de diferentes culturas, credos, ideologias e sistemas políticos se encontram numa semelhança em jogar futebol com suas regras. Isso, num ponto de vista, pode ser entendido que a humanidade tem jeito sim para se unir desde que se respeitem as diferenças, de que pode existir união entre povos. Há sim um espaço em cada país e cultura para isso. No entanto, quando encontramos no cotidiano das relações internacionais, pouco se avança em relação a esta união, pouco se cede dos países tidos como ricos, e também nos não-ricos, que ficam mais na propaganda ilusória de respeito ao seu povo, que esconde muitas distorções, fomes, violências, desempregos, corrupções e mentiras. Com isso, um impasse histórico fica mantido, mas com a recente afetação deste equilíbrio nos países ricos devido a crise econômica, fica uma alerta e uma lição de que todos precisamos ser mais humildes, além de também, pelos países não ricos, não se mascarar uma dura realidade de um povo com ilusões de manipulações de números, dados e com propagandas e falas eficazes na arte de não dizer a verdade.
DO MUNDO
CULTURA
Por isso, sugiro que usemos a Copa do Mundo atual como uma vitrine e um estímulo para um caminho da humanidade, que não se pense somente nos seus próprios países, que se sensibilizem pelo coletivo da humanidade, afinal somos todos seres humanos como todos de todas as nações. Apesar da vitória que será apenas de uma nação como campeã da Copa, outra vitória precisa ser construída: a de maior respeito e união entre os povos. Nisso a Copa pode mascarar, porque ilude um país pobre jogando com um rico, um de um sistema político com um de outro, um de crença jogando contra o de outra, e assim vai. A Copa precisa ser um palco para estímulo a um planeta onde todos devem ser respeitados como seres humanos com os mesmos direitos de todos, onde, por exemplo, todos – de qualquer nação – precisam ter o direito a sua dignidade (emprego, salário, moradia, educação, saúde, dentre outras) e não somente nos agarrarmos a palavras lindas de uma humanidade que não existe. Enfim, esta Copa do Mundo de futebol como capa do mundo neste período é uma chance de mudarmos uma cultura de lidar com as outras nações e superarmos mais uma vez nossos egoísmos, de aprendermos a respeitar o chamado “adversário” como irmãos de um mesmo planeta, que sofre, ri, e vive, e não como inimigo que precisa ser ou destruído ou usado para nossos fins particularses. B
RECEITA
Bolo Amish
por Tânia Maria Rodrigues-Peters
Escritora de literatura infantil e juvenil www.rodrigues-peters.com Amazon: http://amazon.rodrigues-peters.com
Há um grande grupo de pessoas nos Estados Unidos – mais de 100 mil – que nunca vão acessar nenhum site porque não têm computadores, não possuem eletricidade para conectar os computadores e nem querem eletricidade para conectá-los. Essas pessoas se locomovem em carroças tracionadas por cavalos e usam lampioes como luz. As pessoas a quem nos referimos são chamadas coletivamente de “Os Amish”. O fato de os Amish serem capazes de manter um estilo de vida do século XVIII em pleno século XXI é incrível! B INGREDIENTES MASSA:
INGREDIENTES COBERTURA:
4 ovos grandes; 200 gr de farinha de trigo; 225 ml de óleo; 180 gr de cenoura ralada; 150 gr de acúcar; 140 gr de acúcar mascavo; 50 gr de passas; 50 gr de nozes moídas; 1 colherzinha de noz moscada; 1 colherzinha de bicarbonato de sódio; 1 colherzinha de canela; 1 colher de sopa de fermento em pó.
400 gr de queijo Philadelphia; 200 gr de acúcar de confeiteiro; 70 gr de manteiga. 1 colher de sopa de acúcar sabor baunilha.
PREPARO MASSA: Bater bem os ovos com os acúcares, quando estiver bem fofo, juntar o óleo. Continuar batendo e acrescentar a canela, bicarbonato, noz moscada, cenoura ralada, nozes e passas. Desligar a batedeira e juntar delicadamente a farinha de trigo e o fermento, misturar tudo muito bem e colocar em uma forma untada. Levar ao forno pré-aquecido por 40 minutos a uma temperatura de 150 graus.
PREPARO COBERTURA: Bater bem na batedeira o creme de queijo com a manteiga, juntar o acúcar com essencia de baunilha e o aćucar de confeiteiro.Cobrir o bolo com este creme, quando o bolo já estiver frio.
NOVAS CLASSES PARA OS CURSOS DE ALEMÃO Iniciantes........................07 de Junho (Noite) Nível A1..........................14 de Junho (Manhã) Nível A1..........................19 de Junho (Sábados) Conversação...................01 de junho (Noite)
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ACONTECENDO
Mais de 500 candidatos participam do projeto para revalidar diplomas médicos obtidos no exterior O novo exame para revalidar diplomas de medicina obtidos no exterior, lançado pelos Ministérios da Saúde e Educação em 2009, teve 502 candidatos inscritos. Participam do projeto-piloto candidatos de 24 países diferentes, das Américas, Ásia e Europa. Desse total, 237 candidatos estudaram na Bolívia, 154 em Cuba e 24 no Peru. Por lei, o médico que não for graduado em uma universidade de medicina brasileira precisa ter seu diploma revalidado para atuar no país. “O objetivo do projeto-piloto é oportunizar a habilitação desses médicos para atuarem no Brasil, por meio de um exame que irá avaliar qualitativamente a formação desse candidato”, afirma o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Francisco Campos. A Universidade Federal do Ceará (UFC) foi a que recebeu o maior número de inscritos (99), seguida da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com 52 e da Universidade Federal do Acre (UFAC), com 48 inscritos. As universidades da região Nordeste receberam 164 inscrições e a região Centro-Oeste, 116. Na região Norte, somaram-se 91 inscritos; na região Sul, 80; e na região Sudeste, 58. No país existem cerca de 181 cursos de medicina, entre universidades públicas e privadas. No total, inscreveram-se 628 candidatos, porém 502 participantes apresentaram os requisitos necessários para participar do piloto. A portaria nº 150 com a lista dos nomes dos candidatos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 26 de maio. Participam do projeto piloto candidatos brasileiros e estrangeiros, sendo que a única exigência diferente feita aos estrangeiros é fluência em língua portuguesa. O projeto é para todos que estudaram medicina no exterior e querem submeter-se à revalidação do seu diploma no Brasil. A melhora dos processos tem o objetivo de garantir uma avaliação mais justa e efetiva dos candidatos. Ao todo, participam 24 universidades públicas em todo o país. Até o momento, quem queria revalidar o diploma obtido no exterior procurava uma universidade pública e enfrentava distintos procedimentos de análise de documentos ou avaliação. Uma tramitação que pode se estender por até seis anos. Com o novo formato, o interessado pode se inscrever no processo de avaliação, apresentando a documentação necessária. Até o final desse primeiro semestre serão realizadas as provas, e o candidato que for aprovado nas duas etapas obterá a revalidação de seu diploma pela universidade em que se inscreveu. B
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