Revista História da Vida

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Fé Racional

Digitais do Criador Dentes autocicatrizantes

Passatempo Caça-palavras

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Como a Bíblia chegou até nós

Sara Designer

Ed texto

C.Pedag.

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E

m Gênesis 2:7 está escrito: “Então, formou o Senhor ao homem do pó da terra e lhe

soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”

nível 2

da

A palavra “alma”, no original hebraico,

Ano 5 – número 4

é nephesh, e significa simplesmente

Editor:

“ser vivente”. Assim, segundo a Bíblia,

Michelson Borges

o ser humano é uma alma e não tem

Colaborador:

Diogo Cavalcanti

uma alma dentro de si. Tanto é assim,

Projeto Gráfico e diagramação:

Sara Campos

que a alma pode morrer, segundo

Capa:

Sara Campos

Ezequiel 18:4 (e isso é lógico, pois as pessoas/almas são mortais).

História da Vida nível 2:

por dois elementos: o pó da terra

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substância física que forma o corpo) e

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Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Gerente de Didáticos: Edgard Leonel Luz Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz Chefe de Arte: Marcelo de Souza Coordenadoras pedagógicas: Carmen de

Souza e Doris de Lima

CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora da Igreja Adventista do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127, km 106, CP 34; CEP 18270-970 Tatuí, SP Fone (15) 3205-8800 Fax (15) 3205-8900

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O ser humano é, portanto, formado

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(ou seja, os elementos químicos, a o fôlego de vida, sopro ou energia vital. Sem o fôlego/energia, voltamos ao pó. O que é essa energia especial provida por Deus e que nos permite caminhar, pensar, respirar, amar, sonhar, etc.? Não podemos saber com exatidão. Podemos apenas ser gratos a Deus por nos ter concedido o dom da vida e usá-la com sabedoria. Nesta edição de História da Vida, você vai ler sobre a bioeletricidade que permite que os organismos cresçam,

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sobrevivam e armazenem energia. Boa leitura!

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manos a utilizam. Nós podemos aprender um bocado com a natureza sobre como usar a eletricidade de forma mais eficiente. Essa nova visão de como o corpo usa a energia elétrica poderá permitir que a nanotecnologia reduza ainda mais os circuitos eletrônicos, bem como aumentar a eficiência das redes que fornecem energia para as residências e as empresas.” A reportagem explica que, embora não dependamos de uma tomada ou de baterias para funcionar, a energia gerada pelo movimento intracelular dos elétrons é a fonte de energia fundamental que permite que os seres humanos existam. Conforme os elétrons se movem no interior das células, a energia é canalizada para criar moléculas complexas, como proteínas e DNA. A chamada bioeletricidade está na base dos elementos fundamentais que permitem que os organismos cresçam, sobrevivam e armazenem energia.

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site Inovação Tecnológica noticiou que cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, obtiveram a primeira imagem molecular de um sistema biológico que movimenta os elétrons entre as proteínas nas células. Segundo a matéria, a conquista é bem mais do que um avanço para a biologia, podendo fornecer informações que poderão ser úteis para minimizar a perda de energia em sistemas elétricos artificiais que vão dos dispositivos em nanoescala (muito pequenos), como os transistores eletrônicos, até a transmissão de eletricidade pelas redes nacionais de distribuição de energia. Mas como teria surgido esse sistema elétrico que move nosso corpo? Carrie Wilmot, coordenadora da pesquisa, arriscou uma resposta: “A evolução tem ajustado a transmissão de eletricidade nos organismos por muito mais tempo do que os hu-

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tar atrás do palco em um show de mágica”, comentou Vernon Anderson, do Instituto Nacional de Ciências Médicas dos Estados Unidos. “Nós sempre sabemos que há um truque, mas agora o grupo de Wilmot conseguiu uma visão única de como essa extraordinária façanha química é realizada.” [...]

Texto: Michelson Borges; ilustração: Thiago Lobo

As imagens feitas pela equipe de Wilmot, obtidas por meio de cristalografia de raios x, garantirão um avanço significativo nos esforços para entender melhor todos esses processos vitais. “Visualizar a estrutura cristalina do complexo sistema celular de transferência de elétrons é como es-

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Texto: Michelson Borges; ilustração: Thiago Lobo

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Carrie Wilmot , Universidade de Minessota

lém da constatação óbvia (e recorrente) de que o design inteligente na natureza tem inspirado os cientistas a desenvolver novas tecnologias, duas frases chamam a atenção no texto do Ponto de Partida: “a energia gerada pelo movimento intracelular dos elétrons é a fonte de energia fundamental que permite que os seres humanos existam” e “a chamada bioeletricidade está na base dos elementos fundamentais que permitem que os organismos cresçam, sobrevivam e armazenem energia”. Se esse tipo de energia e sua transmissão eficiente é “fundamental” para nosso crescimento, sobrevivência e existência, até que ela “evoluísse”, como sugere Wilmot, como sobrevivemos? O que favoreceu a criação de moléculas complexas como o DNA, antes da evolução desse sistema de canalização de energia? É fácil dizer que a evolução fez isso ou aquilo. Difícil é mostrar como. Ao que tudo indica, a resposta mais coerente é: Deus projetou o ser humano para funcionar com esse sistema elétrico complexo.

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Michelson Borges

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Ilustração: Carlos Seribeli

Deus, Minesota, imagem molecular, nanoescala, Carrie Wilmot, intracelular, elétrons, bioeletricidade, mágica, nanotecnologia. Agora encontre-as no caça-palavras...

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Ilustração: Carlos Seribeli

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para a cópia não fosse o mesmo da versão copiada, esta seria queimada. Graças ao trabalho preciso de muitos desses homens, podemos afirmar que as importantes mensagens do AT foram bem preservadas. Os MM demonstram isso. Foto: Wikipedia.

Fragmento dos manuscritos no Museu Arqueológico de Ammán

Além dos MM, o chamado Pentateuco Samaritano é muito útil para demonstrar que os cinco primeiros livros escritos por Moisés não sofreram alteração ao longo dos séculos. Os samaritanos eram um grupo religioso que, aos olhos dos judeus, eram ritualmente impuros. Você deve se lembrar da parábola do bom samaritano (Lucas 15) e da conversa de Jesus com uma mulher samaritana (João 4). Eles, os samaritanos, tinham sua própria versão do Pentateuco. Na opinião de um falecido estudioso dos manuscritos do AT, David Noel Freedman, o Pentateuco produzido pelos samaritanos tem se demonstrado muito útil para reconstruir algumas frases do AT. Nenhum outro livro da antiguidade tem a comprovação literária que a Bíblia tem. Deus não apenas a inspirou, mas também a preservou. E você, já leu sua Bíblia hoje? Luiz Gustavo Assis é pastor em Caxias do Sul, RS; Ma rina Assis é professora de Ensin o Religioso e Inglês na Escola Adventista da mesm a cidade.

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omo você provavelmente já sabe, a Bíblia não foi escrita em português. Basicamente, dois idiomas foram utilizados na composição dela: o hebraico, para o Antigo Testamento (AT), e o grego, para o Novo Testamento (NT). Algumas porções do AT foram escritas em aramaico, uma língua bem parecida com o hebraico. Neste pequeno artigo, nossa atenção estará voltada para a produção dos textos do AT. Será que podemos confiar na tradução deles? Nem sempre o trabalho de tradução é fácil. A situação fica mais complicada quando é necessário traduzir para outro idioma uma expressão idiomática típica de um local e de uma época. Apenas para você pensar: traduza para o inglês ou espanhol a expressão “eu estou morto de cansaço”, mas, lembre-se, você não está morto. Se você traduzir como “eu estou muito cansado”, não é tradução, é interpretação! Da mesma forma, traduzir expressões próprias de idiomas como o hebraico e o grego para o português está longe de ser uma tarefa fácil. É bom lembrar que existem diversos manuscritos bíblicos com mais de 2 mil anos do texto do AT, e o mais surpreendente: eles são idênticos à nossa Bíblia! Os famosos Manuscritos do Mar Morto (MM), descobertos por um beduíno, morador do deserto, em 1947, demonstram sem sombra de dúvidas que a versão das Escrituras Sagradas que temos em nossa casa é idêntica àquela utilizada por Jesus. Vale lembrar que os escribas dos tempos bíblicos eram tão rigorosos com as cópias produzidas por eles que após uma página ser concluída, se o número de letras do texto utilizado

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o texto “A força dos dentes”, vimos que ainda é inigualável a resistência desse que é o osso mais duro do corpo humano. Recentemente, um grupo internacional de pesquisadores utilizou ferramentas sofisticadas de imageamento e realizou testes exaustivos com dentes extraídos de pacientes para tentar desvendar a forma como suas moléculas se organizam para suportar enormes pressões. E chegaram a descobertas interessantes. A resposta para a resistência dos dentes está na sua estrutura altamente sofisticada, que é a responsável por mantê-los íntegros. “Os dentes são feitos de um material compósito extremamente sofisticado que reage de forma extraordinária quando submetido a fortes pressões”, explica o professor Herzl Chai, principal autor do estudo. O professor Chai não é dentista, é engenheiro aeronáutico. O que ele quer com essa pesquisa é desenvolver mate-

Michelson Borges [www.criacionismo.com.br]

a, volume 3, CD-ROM História da Vid int do especialista Palestras em PowerPo drigo Silva em arqueologia Dr. Ro em 3D (inclui uma animação do santuário israelita).

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riais que sejam mais leves e mais resistentes, superiores aos compósitos e fibras de carbono atualmente utilizados nos aviões mais modernos. Mesmo sendo bastante avançados e resistentes, os materiais usados na estrutura de aviões e dos carros de Fórmula 1 não se comparam à resistência do esmalte dos dentes. Já se sabia que a arquitetura ondulada dos dentes é capaz de suportar enormes pressões sem se quebrar por inteiro, criando microfissuras que absorvem essa pressão em conjunto. Mas o que os pesquisadores descobriram é que o dente tem uma vantagem adicional difícil de ser imitada: ele é capaz de se recuperar das microfissuras. Portanto, além de resistir à pressão, os dentes se autorreparam, num processo ultrassofisticado que aponta para um projeto para lá de inteligente. Agradeça a Deus cada vez que você mastigar algo crocante.


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