Caiu na rede
Confira mais histórias de pescaria de Jeremy Wade
Jeremy Wade nos contou todas as suas histórias (verdadeiras) de pescador do que vivenciou no Brasil e o que está por vir no sétimo ano de Monstros do Rio
DIFERENTE DAS histórias que seu tio conta quando volta Monstros do Rio da pescaria, as de A PARTIR DO DIA Jeremy Wade têm 20, QUINTAS, 21H30, comprovação. Isso DISCOVERY, porque suas maiores 81 E 581 (HD) aventuras água adentro estão documentadas nas cenas de Monstros do Rio, que chega este mês à sua sétima temporada. O britânico viaja o mundo todo em busca das criaturas aquáticas mais perigosas – incluindo peixes de aparência inofensiva – para exibir na TV. “Muita gente só sabe da existência desses animais pelo programa, e dizem que sou destemido. mas a verdade é que tenho medo. Os animais que aparecem são perigosos por motivos diferentes, dentes afiados, espinhos e grande força. Então, antes de entrar em contato com eles, preciso me preparar e fazer pesquisa. Por exemplo: em um dos novos episódios, entrei em um rio na África com crocodilos, o que seria perigoso, mas eu sabia como evitá-los. Isso é
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assustador mesmo quando se sabe que tudo vai ficar bem”, revelou o zoólogo e biólogo. Inclusive foi no Brasil que ele teve um encontro nada agradável com um dos peixes mais “inteligentes” que conheceu: “Já viajei muito pelo país e um dos peixes que mais respeito é o pirarucu. Apenas olhando não dá para dizer por que ele é perigoso, já que não tem dentes afiados nem nenhum outro mecanismo de defesa aparente, mas eles crescem muito e sua arma é a força que tem. Em 2002, um nem tão grande, de uns 40 quilos, me acertou no peito e seis semanas depois eu ainda sentia dores. Então, quando tenho que lidar com eles, tomo muito cuidado”, contou Wade, ao relembrar uma de suas visitas à Amazônia. Na nova temporada, além do continente africano, ele visita paisagens tão inóspitas quanto, porém incrivelmente variadas, entre elas Fiji e Alasca. Outra novidade é a primeira expedição no mar e um episódio especial que aborda criaturas aquáticas pré-históricas que devem ter sido mais do que assustadoras. “Apesar da imensa quantidade de criaturas que vivem em rios, um número muito menor delas é de fato perigosa. Temos nos preocupado nos últimos anos se teríamos histórias suficientes, mas isso tornou o programa melhor, por que temos que nos esforçar para encontrar diferentes peixes. É por isso que agora mergulho mais vezes”, explicou Wade sobre o que está por vir. A preocupação dele é válida, já que a oferta de espécimes é consideravelmente limitada em comparação a que pode ser encontrada nos oceanos. “As pessoas conhecem os animais marinhos muito melhor por que a água do mar é menos turva, o que facilita as filmagens e por isso existem tantos programas de qualidade”, detalhou, sobre o motivo pelo qual não filmava dentro d’água com tanta frequência. Vendo os perigos que ele passa nem dá vontade de tirar a vara e o anzol da garagem, melhor curtir a pescaria do conforto do sofá mesmo.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
por Sarah Mund
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