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Introdução
O presente trabalho é reflexo de um inquietante interesse de questionar o modo como vivemos e aonde chegaremos com nossas atuais escolhas; como consumimos e por que consumimos. E trazendo essa visão para o campo da arquitetura, a pergunta é para quem projetamos e com que ferramentas o fazemos. É inevitável não pensar que, no mundo que vivemos hoje, da rapidez, das respostas prontas, e da velocidade em que erguemos cidades, se não nos preocuparmos com sustentabilidade, dificilmente saberemos como será o futuro das próximas gerações, ou, se sabemos, não são previsões muito promissoras. E nós, como arquitetos, temos um papel importante na conscientização da importância da escolha dos materiais construtivos. As cidades estão crescendo e se expandindo cada vez mais, e vamos precisar trabalhar para atender demandas habitacionais crescentes, e em bairros com usos mais diversificados. E, para isso, a madeira poderá ser uma ferramenta eficaz e sustentável. Com o uso intensificado da madeira ao redor do mundo em edificações de múltiplos andares a partir da década de 2010, o material passou a ser visto como um elemento estrutural de muitas vantagens, colaborando, ao menos, na diminuição do uso de materiais construtivos não renováveis, e se mostrando tão resistente quanto qualquer outro material construtivo tradicional. Ao longo deste trabalho, vamos pontuar algumas das principais dúvidas a respeito do uso da madeira em edificações, sua obtenção de maneira legal, e conhecer algumas espécies e os produtos resultantes da industrialização da madeira. Ao final da pesquisa, apresentaremos o resultado do estudo aplicado ao projeto de um edifício de uso misto, que é reflexo de todo o embasamento teórico desenvolvido, e que conta com um programa de necessidades com residências, térreo comercial e uma escola focada em construção sustentável.
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