Saúde da Mulher

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AR Saúde Ambiental

Saúde da Mulher

Déborah Regina Bióloga e Naturopata

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Mulher no trabalho

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• Até a metade do século XX o trabalho doméstico era a atividade principal da mulher; • Nos anos 70 definitivamente a mulher torna­se co­responsável pela renda familiar (aparecimento da “dupla jornada”); • No século XXI, muitas vezes, é a única responsável pela manutenção da família. www.ar7.org


Dados estatísticos sobre a expectativa de vida da mulher brasileira (IBGE ­ senso 2000)

(média) 50,2 anos

em 1958

(média) 70,4 anos

em 2000

(previsão) 100 anos

em 2020

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Diferenรงas entre homens e mulheres

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Homens e mulheres tĂŞm circuitos cerebrais diferentes.

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As mulheres sentem a dor de forma diferente aos homens. • Uma mulher entra na sala de parto acompanhada do marido para a chegada do primeiro filho. Lá, o médico comenta sobre a mais nova invenção, a máquina que transmite um pouco de dor de parto para o pai. O casal aceita numa boa, então o médico decide transmitir 10% da dor para o pai. www.ar7.org


• Vendo a reação do pai que não sente nada resolve transmitir 50% da dor... Ainda assim o pai está numa boa dizendo não sentir nada, até que resolve ficar com os 100% da dor. Muito bem, a criança nasce sem problemas e logo todos voltam pra casa. • Chegando em casa, o carteiro está morto .

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Os homens s茫o mais propensos a ter problemas de mem贸ria que as mulheres.

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Estar em boa forma é mais difícil para as mulheres que para os homens. • É mais difícil para as mulheres substituir a massa muscular que se perde naturalmente com a idade. Isto se deve às diferenças entre o corpo masculino e feminino em quanto ao aproveitamento da alimentação. www.ar7.org


Dormir mal é pior para as mulheres que para os homens. • O estudo, publicado na Brain, Behavior and Immunity, descobriu que o sono deficiente está associado com problemas psicológicos (angústia) e um elevado risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. E descobriram também que isto se dava bem mais nas mulheres que nos homens. www.ar7.org


As mulheres preocupam-se mais que os homens. • As mulheres em geral, de todas as idades, tendem a se preocupar mais, e a ter preocupações mais intensas que os homens. As mulheres também tendem a perceber mais riscos em situações e a se voltar mais ansiosas que os homens. www.ar7.org


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Saúde da mulher

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Infecção urinária • A mulher é mesmo mais vulnerável às doenças do trato urinário. O comprimento da uretra, conduto entre a bexiga e o canal urinário, fica entre 12 cm e 15 cm no corpo masculino e 5 cm no feminino. "Essa diferença é crucial, porque é por esse canal que as bactérias têm acesso à bexiga", afirma Eduardo Motta, ginecologista do Hospital das Clínicas. • Nos homens, as bactérias precisam percorrer um caminho três vezes maior para atingir seu alvo, o que dificulta a contaminação.

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• Mais dois fatores favorecem as infecções femininas. Um é o sêmen despejado na vagina durante a relação sexual, que acaba servindo de carona para microorganismos. Outro é segurar o xixi, que tem a importante função de lavar a uretra e expulsar as bactérias que tentam chegar à bexiga. www.ar7.org


• Solução: • Não segurar a urina, • Lavar-se depois da relação sexual, • Ter hábitos saudáveis, como beber bastante líquido, principalmente água, que favorece a eliminação de bactérias pelo sistema imunológico. • Em caso de infecção, consulte o ginecologista, que pode indicar uma combinação de antibióticos, cremes vaginais e vitaminas.

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Hematoma • Pernas com manchinhas roxas podem parecer coisa de gente estabanada, mas não é. "A pele da mulher é mais delicada e, por isso, as veias ficam mais desprotegidas do que nas pernas masculinas", diz o cirurgião vascular Kasuo Miyake, diretor da Sociedade Brasileira de Laser em Cirurgia. • Soma-se a essa fragilidade a tendência a varizes, que enfraquecem ainda mais as veias. Resultado: qualquer batidinha pode gerar um grande hematoma.

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Ansiedade • Não é aquela que faz perder uma noite de sono antes de uma viagem importante. O transtorno de ansiedade generalizada, também conhecido pela sigla TAG, é doença psiquiátrica e faz mais vítimas entre as mulheres -duas para cada homem. • Coração acelerado, falta de ar, tensão muscular (principalmente na nuca e nas costas) e a fatídica dor de barriga são alguns dos sintomas desse mal, que também costuma causar insônia e preocupação excessiva com fatos corriqueiros. O estresse pode ser o estopim.

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Solução: Associação de remédios e terapia cognitiva comportamental.

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Doenças da tireóide • Para cada sete mulheres com problemas na tireóide, há apenas um homem. Especialistas admitem não saber exatamente o motivo, mas arriscam dizer que a prevalência pode ser causada por oscilação hormonal. • O hipotireoidismo (quando o funcionamento da glândula fica mais lento) e acaba provocando sonolência e ganho de peso rápido é a doença mais freqüente.

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• Solução: Exames de sangue que medem as funções da glândula devem constar da lista dos eventuais check-ups. • Câncer da tireóide atinge mais as mulheres (risco acima dos 30 anos) que os homens www.ar7.org


Auto exame da tireóide • Você irá precisar de um espelho e um copo com água

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• 1. Em frente ao espelho, localize na parte anterior do pescoço a sua glândula tireóide. Normalmente, ela está localizada logo abaixo da saliência conhecida como "pomode-adão", ou "gogó" (cartilagem cricóide).

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• 2. Incline a cabeça um pouco para trás, para que o pescoço fique mais exposto. Olhe bem para a região onde está a glândula tireóide.

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3. Beba um gole de รกgua. โ ข

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• 4. Ao engolir, a glândula tireóide desliza para cima e para baixo. Com esse movimento, fica mais fácil perceber alguma alteração do tamanho da tireóide (exemplo: aumento da tireóide = bócio) ou a presença de um ou mais pequenos caroços (nódulos). • Em caso de dúvidas, repita o teste quantas vezes for necessário para avaliar sua tireóide. www.ar7.org


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Mudanças de humor • "Na adolescência, a mulher tem a primeira grande mudança hormonal, na gravidez a segunda e na menopausa a terceira. Isso sem falar nas variações que acontecem mês a mês por causa do ciclo menstrual", diz Antônio Roberto Chacra, professor de Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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• Solução: A melhor forma de lidar com o mau humor é se autoconhecer. • "A mulher tem de saber em que período fica mais vulnerável e evitar aquilo que a irrita.“, segundo Alexandrina Meleiro, médica do Instituto de Psiquiatria da USP.

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Herpes • Todo mundo está exposto ao vírus do herpes, mas ele se manifesta em apenas 1% da população. Incubado no gânglio, ele aparece em forma de ferida na boca ou nos órgãos genitais. O processo, chamado replicação, é provocado pelos raios ultravioleta, pela queda da resistência física e por mudanças hormonais, segundo Ricardo Diaz, professor de Infectologia da Universidade Federal de São Paulo. •

É neste terceiro item que o sexo feminino sai em desvantagem, já que no masculino os hormônios são mais lineares. www.ar7.org


• Solução: Para que o sistema imunológico mantenha o vírus sob controle, não tome sol em excesso, tente reduzir o estresse, evite bebidas alcoólicas e cigarros e use preservativos.

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Enxaqueca • Os índices são claramente desfavoráveis para elas: 3,5% dos homens sofrem fortes dores de cabeça, contra 7,4% das mulheres. • Mais uma vez, as mudanças hormonais têm peso importante, e os especialistas aconselham tratamento preventivo para os casos mais graves. "Quando alguém tem mais de duas fortes crises por mês é aconselhável um tratamento profilático. As doses de medicamento são diárias e evitam o desconforto, que para algumas pessoas inutiliza o dia", afirma Paulo Bertolucci, chefe do Setor de Neurologia do Comportamento da Universidade Federal de São Paulo.

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• Solução: Além do tratamento adequado, é importante evitar outros elementos que detonam a crise, como chocolate, queijo, bebida alcoólica, esforço físico, sol ou cigarro em excesso.

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Depressão • É fato, as mulheres sofrem três vezes mais de depressão do que os homens. Até a puberdade a incidência da doença é semelhante entre os sexos, mas as mulheres disparam na frente depois que começam a menstruar. O hormônio estrógeno (responsável pela fertilização, implantação e nutrição do embrião, entre outras coisas) em queda pode detonar a crise. • A doença também pode ser desencadeada por desequilíbrio da tireóide, estresse e perdas afetivas.

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• Solução: Estudos comprovam que tratamento à base de antidepressivos e acompanhamento psicológico tem sido eficiente.

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Pé frio • A fama de pé frio entre o sexo feminino tem causas orgânicas. Como as mulheres têm as artérias mais contraídas, o sangue, responsável por levar calor a todas as regiões do corpo, circula em menor quantidade. • Por uma questão de sobrevivência, o organismo privilegia as áreas mais essenciais, como cérebro e coração, e deixa as extremidades frias. www.ar7.org


• Solução: Aquecer o pé com movimentos circulares e de flexão, dar batidinhas nas solas e fazer massagem em toda a sua extensão. Atividade física é essencial pois estimula a circulação sanguínea.

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Osteoporose • De cada dez pessoas que sofrem de osteoporose, nove são mulheres. Motivo: a maior perda de massa óssea depois da menopausa, quando há falta do estrógeno, essencial para a fixação do cálcio nos ossos. Porosos e frágeis, eles ficam suscetíveis a fraturas. www.ar7.org


• Solução: Ajude a prevenir a doença, incluindo na dieta leite e derivados ( dolomita é melhor opção), espinafre, bacalhau, couve. Faça exercícios físicos e tome pelo menos 15 minutos diários de sol, o que facilita a absorção do cálcio pelos ossos. www.ar7.org


Varizes • As veias dilatadas são mais comuns em mulheres por causa dos hormônios femininos e, principalmente, da gravidez. • Ao aumentar o peso e a quantidade de sangue circulante, cria-se pressão maior nos vasos das pernas, o que propicia a dilatação permanente das veias.

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• Solução: Como prevenção, evite consumir pílulas anticoncepcionais, que contêm hormônios femininos e favorecem o surgimento do problema, e exercite as pernas durante o dia, principalmente quem trabalha o tempo todo sentado ou em pé. www.ar7.org


TPM E CLIMATÉRIO. O QUE É ISSO? TPM E PRÉ­MENOPAUSA: É o

período que precede a menopausa, que pode começar a partir dos 35 anos e perdura até parada das menstruações. Este período se caracteriza por irregularidades do ciclo menstrual ou aumento do fluxo menstrual e aumento dos sintomas de tensão pré­ menstrual.

MENOPAUSA: É caracterizada pela

ausência da menstruação por um período de 12 meses. Geralmente ocorre entre 40 e 60 anos.

PÓS ­ MENOPAUSA: Compreende o período após a menopausa e perdura por 10 anos.

CLIMATÉRIO:

Do grego KLIMACTON que significa “crise” e engloba os períodos de pré­menopausa, menopausa e pós­ menopausa.

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VIDA PÓS­MENOPAUSA

• Nenhuma em 1958 • 20,4 anos em 2000 • Previsão de 50 anos em 2020

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CLIMATÉRIO: o caos da mulher.

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Impacto do climatério na mulher físicos

funcionais

irritabilidade

falta de concentração

ansiedade

falta de motivação

angústia indisposição insônia depressão

falta de cooperação menor produtividade maior absenteísmo maior presenteísmo

calores www.ar7.org


• • • •

Proteja o seu emocional Cuide da alimentação Faça atividades físicas Visite o ginecologista regularmente.

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AR Saúde Ambiental Déborah Regina Bióloga

Twitter: promocaosaude Email: deborah@ar7.org

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