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Guia técnico

Tudo bem, já avançamos no conhecimento, mas e agora?

Como já foi dito, o êxito da teledermatologia nos atendimentos depende de cuidados também no campo tecnológico. Abaixo, estão algumas observações que, se seguidas, podem fazer a diferença.

Para tornar esse capítulo mais didático, optou-se por abordar os diferentes aspectos no formato de perguntas e respostas.

Por acaso, é necessário contar com uma equipe de TI em cada consultório ou clínica?

Não é preciso ter um departamento de TI, mas, sim, um bom apoio, caso seja necessário. Recomenda-se contar com o suporte de uma equipe que faça a manutenção frequente de equipamentos e softwares, garantindo configuração adequada, funcionalidades e segurança de dados. Na verdade, essa prática deve ocorrer, independentemente de se utilizar, ou não, a teledermatologia, pois mesmo em consultas presenciais também se faz uso de ferramentas e meios informatizados.

É preciso ter conhecimentos profundos sobre informática para fazer atendimentos por teledermatologia?

Ninguém precisa ser um expert em tecnologia da informação para usar equipamentos e programas, porém, algumas boas práticas são fundamentais para evitar problemas e garantir a segurança nas operações.

• Todo software deve conter um antivírus e firewall.

• Provedores de internet devem assegurar nível adequado de conectividade, a qual deve ser avaliada regularmente por meio de testes e com manutenção e atualização, se necessário.

• Dados em formato eletrônico devem ser armazenados de forma segura, de acordo com a legislação.

• Em repouso ou em trânsito, os dados devem ser mantidos criptografados (encriptados). Quando armazenados ou em compartilhamento, esses arquivos precisam ser mantidos codificados.

• Deve ser garantido o uso de tecnologia de informação e comunicação com autenticação, verificação, confidencialidade, segurança e completamente em compliance (LGPD/HIPAA).

• Evitar qualquer aplicativo que seja usado para mídias sociais.

O que deve ser observado no registro de informações?

Na teledermatologia, já se usa a tecnologia em favor do médico e do paciente, assim nada mais justo que adotar o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). No entanto, isso não é impeditivo para que se faça o registro físico, caso seja a única opção.

No caso do uso do PEP, recomenda-se verificar se a ferramenta escolhida tem integração com o software usado para a teleconsulta. Eles podem ser sincronizados, mas se não for possível o médico deve fazer as mesmas observações do prontuário físico.

Ninguém precisa ser um expert em tecnologia da informação para usar equipamentos e programas, porém, algumas boas práticas são fundamentais

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