Livro de Arte: Art Connections / Conexões da Arte Projeto e realização: Sciacco Studio - Tânia Sciacco sciaccostudio@gmail.com www.sciaccostudio.com +55 11 3168 9891 Textos críticos: Enock Sacramento e Oscar D’Ambrosio Designer Gráfico: Daniel Sciacco Tradução: Gabriel Alencar Revisão: Ana Carolina Moura © 2009 Sciacco Studio O Sciacco Studio não se responsabiliza pela veracidade das informações fornecidas pelos artistas plásticos, detentores dos seus direitos, e / ou instiuições que constam nessa publicação. Todos os Direitos Reservados
Prefácio Conexões da Arte Quem vive no mundo da arte e estabelece relações dentro deste universo, compreende a importância da imagem e o que ela pode proporcionar. A conexão que se estabelece entre o sujeito e o objeto, através da imagem da obra divulgada e a ponte criada através de um veículo como um Livro de Arte, apresenta-se fundamental em dias de informação rápida e passageira. Um livro é lido para ficar na memória e um livro aberto traz um mundo de possibilidades, mudando a cada vez que é aberto, dependendo do que se vê, de quem o lê e do momento que isto acontece. Com textos críticos de Enock Sacramento e Oscar D’Ambrosio, as obras podem ser apreciadas como em uma Exposição, podendo ser visitadas e revisitadas, analisadas e admiradas. Apresentando formas de expressão distintas onde, em cada processo criativo, a ordem inicial dos elementos pictóricos é sempre, de alguma forma, destruída, rearranjada e reorganizada, possibilitando sentidos novos ou sentidos ali já existentes, e antes talvez, despercebidos. “É da aproximação, de alguma maneira fortuita, de dois termos, que brota uma luz particular, luz da imagem, à qual nos mostramos infinitamente sensíveis. O valor da imagem depende da beleza da faísca obtida; ela é, conseqüentemente, função da diferença de potencial entre os dois condutores.” Encontrado dentro do Manifesto Surrealista, escrito em 1924 por André Breton, apropriamo-nos do parágrafo citado, fazendo um paralelo, para terminar nosso prefácio com o que entendemos como o valor subjetivo deste projeto. A faísca é a Concepção Poética de nosso Livro. É a Conexão da Arte.
Tânia Sciacco
Preface Art Connections Who lives in the art world and establishes relations within this universe, comprehends the importance of the image and what it can offer. The connection that is established between the subject and the object, through the disclosed image of the work and the bridge created by a transmitter as an Art Book, is something essential in days of quick and momentary information. A book is read to remain in the memory and an open book brings a world of possibilities, changing each time it is opened, depending on what is seen, who reads it and the moment it happens. With critiques from Enock Sacramento and Oscar D’Ambrosio, the works of art can be appreciated as in an Exhibition, being possible to visit and revisit them, analyse and admire them. Showing different forms of expression where, in each creative process, the initial order of the pictorial elements is always, somehow, destroyed, rearranged and reorganized, allowing new meanings or meanings already existing there, and perhaps before, unnoticed. “It is, as it were, from the fortuitous juxtaposition of the two terms that a particular light has sprung, the light of the image, to which we are infinitely sensitive. The value of the image depends upon the beauty of the spark obtained; it is, consequently, a function of the difference of potential between the two conductors.” Found within the Manifesto of Surrealism, written by André Breton in 1924, the paragraph above was appropriated by us, making a parallel, to finish our preface, with which we understand as the subjective value of this project. The spark is the Poetic Conception of our Book. It is the Art Connection.
Tânia Sciacco
ARTISTAS
Virgínia
ARTISTS
A. Giorgi
A pintura de A. Giorgi “A poesia é indispensável. Se eu ao menos soubesse para quê...” Parodiando Jean Cocteau, poderíamos dizer, sem risco de distorção: “A arte é necessária - a pintura é necessária - mas se ao menos soubesse para quê...” Ernest Fischer inicia o seu clássico “A necessidade da Arte” com a citação desse epigrama ao mesmo tempo “encantador e paradoxal”, na expressão do autor. E desenvolve a seguir um discurso crítico ao mesmo tempo claro e brilhante que termina por concluir que enquanto o homem existir, a arte não morrerá. Nele, o autor defende a tese de que a arte é uma atividade capaz de tornar as relações do homem e da mulher mais harmoniosas com o mundo que os circundam, de tornar-se uma outra forma de vida. E deixa transparecer que a arte existe porque a realidade prosaica não basta ao homem, que tem necessidade de uma dimensão poética em sua vida. A. Giorgi começou a pintar numa quadra em que a arte intensificou sua necessidade para ela, num momento em que passou a ter maior poder de decisão sobre a sua vida, sobre o que era melhor para ela. Abraçou-a em função de pré-requisitos: um padrinho colecionava arte e a pintura a atraía. Desde então – já se passaram quase dez anos desse noviciado – ela dedica-se à recriação da paisagem paulista, sobretudo da cidade de Garça, próxima de Marília, aonde tem propriedade rural. Mas raramente pinta “en plein air”, em contato direto com a natureza. Normalmente pinta no ateliê, a partir de referências, da memória recente, de lembranças remotas ou mesmo sem um vínculo com algo anteriormente visto, mas sim com o imaginado e pressentido. Nestas pinturas procura a harmonia entre formas e cores, sendo naturalmente impelida às áreas vazias, aéreas, construídas pelo tratamento pictórico das regiões vizinhas, que deixa áreas sem tinta, ou seja, a tela imaculada, branca. O homem aparece raramente em suas pinturas, dominadas pela representação vegetal da natureza, pela água e pelo ar. A. Giorgi encontrou na pintura uma forma de equilíbrio com o seu entorno, de liberdade, paz e integração com a natureza, além de estimular sua preservação, e almeja transmitir este estado de alma às pessoas que as contemplam.
Enock Sacramento, Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte – Paris
The Painting of A. Giorgi “The poetry is indispensable. If only I knew for what…” Parodying Jean Cocteau, we could say, without risk of distortion: “The art is necessary – the painting is necessary – but if only we knew for what…” Ernest Fischer begins his classic “The Necessity of Art” with the quotation of this epigram at the same time “enchanting and paradoxical”, in the author’s expression. And following this he develops a critical speech simultaneously clear and brilliant, concluding that as long as the man lives, the art will not die. In his book, the author defends the thesis that art is an activity capable of making the relationships of man and woman more harmonious with the world surrounding them, becoming another form of life. And he hints that art exist because the prosaic reality is not enough to man, who needs a poetic dimension in his life. A. Giorgi started to paint in a period in which art intensified its need to her, about what was best for her. She embraced it due to prerequisites: a godfather was an art collector and the painting was attractive to her. Since then – ten years has gone from this novitiate – she devotes herself to the recreation of the landscape of São Paulo state, overall of the city of Garça, near Marília, where she owns a rural property. But she rarely paints “en plein air”, in full contact with the nature. Usually she paints at her atelier, from references, of the recent memory, of remote remembrances or even without a bond with something previously seen, but with the imagined and foreseen. In these paintings she seeks the harmony between forms and colors, being naturally impelled to the empty areas, aerials, built by the pictorial treatment of the neighboring regions, that leaves areas without paint, in other words, the canvas immaculate, white. The man scarcely appears in her paintings, dominated by the vegetal representation of the nature, by the water and by the air. A. Giorgi has found in painting a form of equilibrium with her environment, in freedom, peace and integration with the nature, besides stimulating its preservation, and aspires to transmit this state of mind to the people who contemplate it.
Enock Sacramento, Member of the International Association of Art Critics – Paris
Art Connections / Conexões da Arte - 9
A. Giorgi
“Paisagem I” - 90 x 90 cm - Óleo sobre Tela “Landscape I” - 35 x 35 inches - Oil on Canvas 10 - Art Connections / Conexões da Arte
A. Giorgi
“Paisagem II” - 90 x 90 cm - Óleo sobre Tela “Landscape II” - 35 x 35 inches - Oil on Canvas Art Connections / Conexões da Arte - 11
Amélia Piza
A casa como tema A casa é o fulcro das pinturas que a artista Amélia Piza, de Botucatu, nos apresenta... ...Nelas predominam os interiores cubistas, embora a artista também se dedique, com menor freqüência, aos temas sacros, a composições com utensílios domésticos e, mais raramente, a cenas exteriores. ... ...A pintura de Amélia Piza tem a simplicidade, a natural candura dos artistas naïfs, mas ela certamente extrapola o estilo primitivo na medida em que é uma artista com sólida formação prática e teórica. Ela recria salas, quartos, corredores de moradias típicas do interior paulista dentro de uma visão geometrizante que inclui planos de luz, à maneira de camadas, que clareiam as cores de baixo provocando um instigante impacto visual. Mais raramente, estas iluminações fazem surgir áreas de cor e formas inusitadas. Dentro de sua fragmentação cubista nota-se, às vezes, disposição de objetos em equilíbrio instável, à maneira cezanneana, e uma “perspectiva” improvável, engendrada pela sensibilidade da artista. Sua pintura nos remete a cenários teatrais. Na verdade, Amélia Piza não está preocupada em reproduzir a realidade em sua pintura, mas sim em criar com ela uma realidade diversa, própria e pessoal, utilizando uma sintaxe e um vocabulário pictóricos que ela desenvolveu ao longo de anos de trabalho. Suas formas têm uma nítida vocação para a geometria e suas cores para o chapado suave e harmonioso. Há nelas o clima de paz que mora em residências de pessoas calmas e de gosto apurado, que recusa incursões súbitas e inesperadas. ... ...Amélia Piza não incluiu pessoas nesta série de pinturas. A presença delas, todavia, está clara, subentendida de diversas maneiras. A pintura de Amélia Piza sugere que a casa guarda relação próxima com casal e casamento. É que ela pode ser o cenário da realização e da ventura.
Enock Sacramento, Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte – Paris
The house as theme The house is the fulcrum of the paintings that the artist Amélia Piza, from Botucatu, presents to us... ...In these paintings the cubist interiors predominate, although, less frequently, the artist also devotes herself to sacred themes, to compositions with household utensils and, more rarely, to exterior scenes. ... ...The painting of Amélia Piza has the simplicity, the natural candor of the naïf artists, but she certainly goes beyond the primitive style as she is an artist with a consistent practical and theoretical education. She recreates living rooms, bedrooms, home corridors typical of the São Paulo’s countryside in a geometrical view that includes plans of light, in the manner of layers, lightening the colors in the bottom and causing an instigative visual impact. More rarely, these illuminations make appear areas of color and unusual shapes. Within its cubist fragmentation there is, sometimes, an arrangement of objects in unstable equilibrium, a la Cézanne, and a unlikely “perspective”, engendered by the artist's sensibility. Her painting remits us to theatrical sceneries. Indeed, Amélia Pizza is not concerned with reproducing the reality in her painting, but in creating it with a different reality, her own and personal reality, using a pictorial syntax and vocabulary that she developed over years of work. Her forms have a clear role for the geometry and her colors to the smooth and harmonious plated. There is within them a climate of peace that dwells in homes of quiet people with refined taste, refusing sudden and unexpected incursions. ... ...Amélia Piza does not include people in this set of paintings. The presence of those, however, is clear, implied in various ways. The painting of Amélia Piza suggests that house has a close relationship with couple and marriage. Because it can be the scenery for achievement good fortune.
Enock Sacramento, Member of the International Association of Art Critics – Paris
Art Connections / Conexões da Arte - 13
Amélia Piza
“Interior com Cesto de Maçãs” - 100 x 80 cm - Acrílica sobre Tela - 2005 “Still Life with Bowl of Apples” - 39 x 31 inches - Acrylic on Canvas - 2005 14 - Art Connections / Conexões da Arte
Amélia Piza
“Interior com Vaso Azul” - 100 x 80 cm - Acrílica sobre Tela - 2005 “Still Life with Blue Vase” - 39 x 31 inches - Acrylic on Canvas - 2005 Art Connections / Conexões da Arte - 15
Anna Siqqueira
Olhar lírico O universo das transparências e dos interditos faz a diferença na obra plástica de Anna Siqqueira. Ela não é uma artista do explícito, mas do sutil e delicado que se faz presente a todo instante e que muitas vezes deixamos passar pelo ritmo acelerado do cotidiano contemporâneo. Trata-se de um trabalho em que o trato sutil da cor tem um papel fundamental, pois, num mundo em que se fala demais, as suas construções visuais sugerem temas e momentos de absoluto sentimento. Há poesia justamente no exercício permanente de não ser explícito. A interpenetração de áreas traz à mente campos do saber em expansão como a nanotecnologia e a genética. Está-se perante gestos que dialogam numa espécie de sinfonia sem música regida pela ocupação do espaço e pela conversa instaurada entre as tonalidades. Existe uma predominância das curvas em relação às retas, característica que transmite ao observador não só uma dinâmica agradável ao olhar como também a sensação de que se está por dentro dos elementos, captando a sua essência e, ao mesmo tempo, mergulhando em infinitas abstrações. Essa forma de tratar o objeto plástico propicia a Anna Siqqueira tanto nas obras coloridas como nas mais elegantes, em preto e branco, e nas douradas, mais místicas, a possibilidade de criar mundos fantásticos, realidades marcadas pela ousadia de oferecer em cada concepção um novo olhar pleno de lirismo.
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
Lyrical look The universe of the transparencies and the interdicts makes the difference in Anna Siqqueira’s works. She is not an artist of the explicit, but one of the subtle and delicate that is present at every moment and that many times we miss due to our contemporary fastpaced lifestyle. This is a work in which the subtle treatment of the color has an essential role, because, in a world where there is too much talk, her visual constructions suggest themes and moments of absolute feeling. There is poetry in the constant exercise of not being explicit. The interpenetration of areas brings to mind the expanding fields of knowledge such as nanotechnology and genetics. With gestures that dialogue in some kind of symphony without music conducted by the space ocupation and by the conversation established between the tonalities. There is a predominance of curves in comparison to the straight lines, characteristic that transmits to the observer not only a dynamic pleasant to the eye but also a feeling of being inside the elements, capturing its essence and, at the same time, plunging into endless abstractions. This way of treating the plastic object propitiates to Anna Siqqueira, as much in the color works as in the elegant works, in black and white, and in the golden works, more mystical, the possibility of creating fantastic worlds, realities marked by the audacity of offering in each conception a new look full of lyricism.
Oscar D’Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 17
Anna Siqqueira
“Desafio em Tempo de Guerra” - 80 x 110 cm - Acrílica sobre Tela “Challenge in Time of War” - 31 x 43 inches - Acrylic on Canvas 18 - Art Connections / Conexões da Arte
Anna Siqqueira
“Reflexão em Tempo de Guerra” - 80 x 110 cm - Acrílica sobre Tela “Reflection in Time of War” - 31 x 43 inches - Acrylic on Canvas Art Connections / Conexões da Arte - 19
Aparecida Santos
Pintura metafísica As artes visuais são muito mais que um exercício de virtuosismo. Elas vislumbram uma maneira de entender aquilo que chamamos de realidade e se desdobram no espaço e no tempo das mais variadas formas para expressar um sentir o mundo e a própria existência. Aparecida Santos oferece, com seus personagens geralmente sem rosto, discussões sobre o andar da humanidade como um todo. Há nela um olhar metafísico realizado por meio de imagens que retratam passos da jornada de cada um de nós. Trata-se de um trabalho que não gera indiferença. Muito pelo contrário, clama por uma participação do observador como um coautor do pensamento da artista. Ela traz à tona questões existenciais e reflexões sobre a maternidade e a continuidade da vida principalmente pela maneira como lida com o diálogo entre as suas figuras e os fundos. A conversa que se estabelece começa nos aspectos arredondados e no uso dos materiais para progressivamente direcionar-se para aquilo que as figuras estão fazendo, seja o escutar a barriga de uma gestante ou o andar de uma mulher em cores escuras acompanhada de uma sombra brilhante. A artista conduz a um universo em que mergulhamos numa saudável relatividade. A lógica maniqueísta do certo/errado ou claro/escuro desaparece para dar lugar a uma poesia visual regida pela capacidade de interpretar o mundo criticamente, mas sem um engajamento político ou ideológico vazio.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
Metaphysical Painting The visual arts are much more than an exercise of virtuosity. They glimmer a way to understand what we call reality and unfold themselves in space and time in the most diverse forms to express a feeling of the world and the very existence. Aparecida Santos offers, with her characters usually faceless, discussions on the tread of humanity as a whole. There is in her a metaphysical look accomplished through images that portray paces in the journey of each one of us. This is a work that does not generate indifference. On the contrary, clamor for a participation of the observer as a co-author of the artist’s thought. She brings to the surface existential questions and reflections on motherhood and the continuity of life mainly by the way she deals with the dialogue between her figures and her backgrounds. The conversation that is established starts in the rounded aspects and in the use of materials to progressively direct herself to what the figures are doing, is it the listening to the belly of a pregnant woman or the walk of a woman in dark colors accompanied by a bright shadow. The artist steers to a universe where we dive in a healthy relativity. The manichean logic of the right/wrong or light/dark disappears making room for a visual poetry conducted by the capacity of interpreting the world critically, but without a political engagement or ideological vacuum.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA - Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 21
Aparecida Santos
“Vamos, vamos que a vida se faz aleja” - 32 x 42 cm - Pastel “Come on, come on that life is waiting” - 13 x 17 inches - Pastel 22 - Art Connections / Conexões da Arte
Aparecida Santos
“Nos apegamos a escuridão e nos esquecemos da companhia que nos conduz a luminosidade” - 39 x 31 cm - Pastel “We latch on the darkness and we forget the company that leads us to the luminosity” - 15 x 12 inches - Pastel Art Connections / Conexões da Arte - 23
Christiano Cabrera
O conhecer da cor Pintar envolve uma série de questões. Elas estão além do ato plástico em si mesmo, mas implica o entendimento daquilo que se está criando. Existe um complexo processo de passagem da imagem que se tem na mente para aquilo que se coloca sobre uma tela. O artista paulistano Christiano Cabrera realiza essa jornada no momento em que, seus trabalhos de 2008, por exemplo, debruçam sua energia sobre paisagens. É preciso saber como captar atmosferas, pois uma árvore, por exemplo, não é apenas aquilo que se vê sobre a terra, mas está vinculada a numerosos fatores. Ela já foi semente e, por mais que qualquer pintor se esforce, ele apenas captará um instante daquela vida. A questão se amplia quando se pensa nas paisagens, pois ali estão o céu e a terra, do qual se pode representar apenas momentos. Cabrera realiza isso graças a uma intensa pesquisa de cor, oriunda de trabalhos abstratos. Seja num pôr-do-sol, numa obra menos figurativa ou na visão mais fechada de uma árvore, ele trabalha com a cor. É no domínio dos azuis e vermelhos que atinge seus resultados mais expressivos, levando a uma reflexão sobre o espaço, principalmente quando se trata de universos reconhecíveis. Christiano Cabrera oferece em sua pesquisa um caminho de compreensão da cor. Busca entender como ela propicia a criação de atmosferas. Seu percurso é exatamente o do progressivo domínio da técnica no sentido de tomar consciência de que mais importante do que aquilo que se pinta é a maneira como isso é feito.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
The knowledge of the color Painting involves a series of issues. They are beyond the plastic act in itself, but implicates the understanding of what is being created. There is a complex process of transition between the image you have in your mind to what you put on a canvas. An artist from São Paulo, Christiano Cabrera realizes this journey at the time when, his 2008 works, for instance, lean over his energy on landscapes. It is necessary to know how to capture atmospheres, because a tree, for example, is not only what we see on the ground, but it is connected to multiple factors. The tree was already a seed and, no matter how hard any painter endeavors, he will only capture a moment of that life. The issue is amplified when you think about landscapes, because there are the sky and the earth, which can be represented only in moments. Cabrera executes this due to an intense research of the color, arising from abstract works. Be it in a sunset, in a work less figurative or in a closer look of a tree, he works with the color. It is in the domination of blues and reds where he achieves his most significant results, leading to a reflection about the space, mainly when he deals with unrecognizable universes. Christiano Cabrera offers in his research a way to the comprehension of color. He seeks to understand how it propitiates the creation of atmospheres. His route is exactly the route of progressive domination of techniques in the sense of getting consciousness that more important than what you paint is the way it is done.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA - Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 25
Christiano Cabrera
“Sem Título” - 80 x 100 cm - Acrílica sobre Tela - 2008 “Untitled” - 31 x 39 inches - Acrylic on Canvas - 2008 26 - Art Connections / Conexões da Arte
Christiano Cabrera
“Sem Título” - 80 x 100 cm - Acrílica sobre Tela - 2008 “Untitled” - 31 x 39 inches - Acrylic on Canvas - 2008 Art Connections / Conexões da Arte - 27
Dacha
A força cromática Dentro do universo das artes plásticas, cada artista acaba, pelo seu próprio estilo, desenvolvendo ou uma técnica ou uma característica. Há os que preferem lidar com a harmonia e outros se encontram na experimentação. Existe também um universo muito peculiar que é o da cor. Mergulhar nele traz prazer e risco. Dacha consegue encontrar na força cromática um mundo de combinações. Não economiza na intensidade e se vale das mais variadas composições transmitindo uma forma alegre de ver o mundo, numa espécie de caleidoscópio de enorme impacto. Flores, gatos, borboletas, libélulas, pavões e pessoas comparecem às telas numa espécie de carnavalização que engole tudo o que acha pela frente e o recompõe. Surge assim um sentido estético muito pessoal, que surpreende pela coragem de arriscar elaborações que muitos sequer teriam a coragem de pensar. O mundo da artista é o das curvas. É como se as linhas retas estivessem proibidas. Não que elas não apareçam. Se fazem presentes, mas são diluídas pela profusão de figuras. A justaposição de cores e insetos, por exemplo, faz com que a atenção se volte inicialmente para o todo. Depois é que se busca o detalhe. Elementos como aparelhos de televisão ou instrumentos musicais também se integram às obras, muitas vezes voltadas para a discussão da identidade nacional. O mais importante nos resultados de Dacha, no entanto, é a forma como dá às suas criações um efeito de autêntica estamparia, plena de expressividade.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
The chromatic power Within the universe of the visual arts, each artist ends, by its own style, developing either a technique or a characteristic. There are some that prefer to deal with the harmony and others that find themselves in the experimentation. There is also a very peculiar universe, the universe of the color. Diving in it brings pleasure and risk. Dacha succeeds to find a world of combinations in the chromatic power. She does not economize in intensity and she makes use of the most diverse compositions transmitting a happy way of seeing the world, in some kind of kaleidoscope of great impact. Flowers, cats, butterflies, dragonflies, peacocks and people appear on the canvas in some kind of carnivalization that swallows everything it finds ahead recomposing it. Arises then a very personal esthetical sense, which surprises by the courage of hazarding elaborations that many not even would dare to think. The artist’s world is one with curves. It is like if the straight lines were forbidden. It is not that they do not appear. They are there, but they are diluted by the profusion of figures. The juxtaposition of colors and insects, for example, makes the attention be initially turned to the whole. After that is when the detail is sought. Elements like television devices or musical instruments are also integrated to the works, many times focused on the discussion of the national identity. The most important on her results, however, is the way she gives to her creations an effect of authentic printery, full of expressiveness.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA - Brazil Section)
28 - Art Connections / Conexões da Arte
Dacha
“Paz e Amor” - 140 x 100 cm - Acrílica sobre Tela - 2008 “Peace and Love” - 55 x 39 inches - Acrylic on Canvas - 2008 Art Connections / Conexões da Arte - 29
Daniel Fontoura
Um prisma autônomo O poder da fotografia no século XXI é inegável. Sem dúvida se trata da linguagem visual que mais se disseminou nas últimas décadas em termos quantitativos. O maior desafio que ela comporta está em buscar oferecer um novo olhar para a realidade, seja na composição, angulação ou descoberta de um assunto. Daniel Fontoura tem como diferencial a procura de uma maneira diferente de focar diversos temas. Quando se coloca num plano elevado ao objeto fotografado, atinge efeitos surpreendentes, principalmente por motivar o observador a ver o mundo sob outra perspectiva. O rigor das composições também é essencial. O uso das linhas, mormente nos espaços arquitetônicos, permite que o ambiente visualizado ganhe dimensões que, se podem não ser inusitadas, conseguem transmitir encantamento, demandando uma visão que somente uma primeira mirada deslumbrada desperta. O trabalho tecnicamente apurado no uso da luz e da profundidade possibilita ainda que as imagens sejam inseridas, em alguns momentos, num certo mistério, numa atmosfera em que respostas simples não são admitidas. Indagar se torna, portanto, muito mais importante do que apresentar respostas estereotipadas. Seja em imagens urbanas, em cenários religiosos, paisagens marinhas ou em locais variados do Brasil e do exterior, como estações de trem ou aeroportos, há uma constante em Daniel Fontoura. Ela está na convicção de que cada imagem é um prisma autônomo em sua proposta de contemplar o mundo.
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
An autonomous prism The power of photography in the 21st century is undeniable. Without a doubt photography is the visual language most disseminated in recent decades in quantitative terms. The biggest challenge it comprehends is in trying to offer a new look at reality, whether in the composition, angulation or in the discovery of a theme. Daniel Fontoura has as a differential the search of a different way of focusing on various topics. When he puts himself in an elevated level at the photographed object, he attains surprising effects, mainly because he motivates the onlooker to see the world from another perspective. The accuracy of the compositions is also essential. The use of lines, especially in architectural spaces, allowing the environment viewed to gains dimensions that, even if not being unusual, are able to transmit enchantment, demanding a vision that only a dazzled first look arouses. The technically precise work in the use of light and depth also enables the images to be inserted, in some moments, in a certain mystery, in an atmosphere where simple answers are not accepted. Inquiring becomes, therefore, much more important than presenting stereotyped answers. Be it in urban images, in religious scenes, seascapes or in various places in Brazil and abroad, such as train stations and airports, there is a constant in Daniel Fontoura. It is in the belief that each image is an autonomous prism in his proposition of contemplating the world.
Oscar D’Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 31
Daniel Fontoura
“Série Colorindo São Paulo, V” - 80 x 65 cm - Fotografia - 2008 “Coloring São Paulo Series, V” - 31 x 26 inches - Photograph - 2008 32 - Art Connections / Conexões da Arte
Daniel Fontoura
“Série Colorindo São Paulo, VI” - 76 x 60 cm - Fotografia - 2008 “Coloring São Paulo Series, VI” - 30 x 24 inches - Photograph - 2008 Art Connections / Conexões da Arte - 33
Eliete Maesano
Desafio interior A arte bidimensional carrega uma característica muito especial. Comporta o desafio de transformar elementos figurativos daquilo que chamamos realidade, um universo tridimensional, em algo plano. Mesmo que se produza arte abstrata, ela não escapa de uma espécie de prisão que o espaço do papel ou da tela traz. A melhor maneira de evitar esse aparente cerceamento é torná-lo um passo para a liberdade, para um vôo nas tintas, pincéis e suportes que pode atingir, como ocorre com o trabalho plástico de Eliete Maesano, grande versatilidade e progressivo aprimoramento técnico. O assunto posto em relevância por essa pintura não é o mais importante. Quando o universo urbano é enfocado, surge como pano de fundo. São as silhuetas de edifícios que dão o ritmo a um jogo de cores, linhas e planos. As manchas aparecem de maneira a recordar o observador que aquilo é criação pictórica, não uma reprodução. A presença de rostos é igualmente legítima e permite a criação de relações entre as figuras e um fundo marcado por cores geralmente mais intensas. Reside ali uma discussão entre o que se deseja representar e o que se faz. Afinal, o que julgamos ver e o significado afetivo disso são mundos bem diferentes. A repetição de padrões com a troca de cores constitui um exercício de realizar distintas combinações. Isso se repete nas pinturas que aludem ao grafite, às pichações, ao desenho infantil e aos padrões encontrados na natureza. Em cada um desses universos, a obra de Eliete Maesano desafia a si mesma em busca de novas soluções.
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
Inner challenge The two-dimensional art carries a very special characteristic. It comprehends the challenge of transforming figurative elements from what we call reality, a threedimensional universe, in something flat. Even producing abstract art, she does not escape from a kind of prison that the space in the paper or in the canvas brings. The best way to avoid this apparent restriction is to make it a step towards freedom, for a flight in paints, brushes and mediums that can reach, like it happens in the visual work of Eliete Maesano, great versatility and progressive technical improvement. The subject put on relevance by this painting is not the most important. When the urban universe is focused, appears as the background. The buildings silhouettes are what give the rhythm to a game of colors, lines and perspectives. The smudges appear in order to remind the viewer that which is a pictorial creation, not a reproduction. The presence of faces is also legitimate and allows the creation of relations between the figures and the background, usually marked by intense colors. There is a discussion between what you intend to represent and what you actually do. After all, what we judge to see and the affective meaning of it are worlds quite differents. The repetition of patterns while changing the colors constitutes an exercise of creating different combinations. This is repeated in the paintings that allude to the graffiti, the writing on walls, the childish drawing and to the patterns found in nature. In each of these universes, the work of Eliete Maesano challenges herself in the search of new solutions.
Oscar D’Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 35
Eliete Maesano
“Prédios” - 80 x 100 cm - Acrílica sobre Tela “Buildings” - 31 x 39 inches - Acrylic on Canvas 36 - Art Connections / Conexões da Arte
Eliete Maesano
“Pichação 2” - 70 x 100 cm - Acrílica sobre Tela “Graffiti 2” - 27 x 39 inches - Acrylic on Canvas Art Connections / Conexões da Arte - 37
Eris Focesi
Caminhos da aquarela Entre as diversas técnicas de desenho e pintura, a aquarela merece um lugar muito especial. Ela se caracteriza pelo saber lidar com as transparências para obter os mais variados resultados, sempre marcados por uma grande dose de mistério. É próprio dela envolver criador e observadores numa espécie de magia. Eris Focesi obtém seus resultados mais relevantes ao utilizar a aquarela como uma forma de captar atmosferas. Isso significa usar as cores de maneira parcimoniosa e bem colocada, não tanto num exercício técnico, mas no estabelecimento de uma discussão sobre o sentido do espaço. Tanto num ambiente mais exótico como num grupo de casais dançando, existe a mesma preocupação de verificar como um assunto pode ser tratado de modo a atender dois requisitos igualmente desafiadores: a busca de uma composição harmoniosa e equilibrada e o trabalho com a aquarela no máximo de sua potencialidade. A artista, ao fazer uso dos ocres e de sombras, consegue êxito no ato de instaurar um pensamento visual expressivo, que não seja apenas uma reprodução do cotidiano observável, mas que traga elementos novos, que propiciem um revisitar constante para o olhar. A grande indagação das criações de Eris Focesi está na maneira de efetivar o diálogo entre aquilo que viu – ou que serviu de modelo ou ponto de partida – e o que leva para o papel. A ponte entre uma e outra imagem revela o desempenho obtido com as sutilezas que a aquarela permite.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
Paths of watercolor Among the various techniques of drawing and painting, the watercolor deserves a very special place. It is characterized by the know-how of dealing with transparences to obtain the most diverse results, always marked by a great dose of mystery. One of its particularities is to involve creator and observers in some kind of magic.
Eris Focesi achieves her most relevant results using the watercolor as a way of capturing atmospheres. That means using the colors moderately and well placed, not much in a technical exercise, but in the establishment of a discussion about the meaning of the space. In a more exotic environment as much as in a group of couples dancing, exists the same concern of verifying how a theme can be handled in order to attend two requisites equally defying: the search for a harmonious and balanced composition and the work with the watercolor at the top of its potentiality. The artist, by making use of ochres and shadows, succeeds in the act of founding an expressive visual thought, that is not only a reproduction of the observable quotidian, but something that brings new elements, propitiating a continuous revisiting to the eye. The great question from the creations of Eris Focesi is in the manner of putting into effect the dialogue between what you see – or what serves as a model or starting point – and what you take to the paper. The bridge between one e another image reveals the fulfillment obtained with the subtleties that the watercolor allows.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA - Brazil Section)
38 - Art Connections / Conexões da Arte
Eris Focesi
“Miscigenação” - 35 x 55 cm - Aquarela - 2004 “Miscegenation” - 14 x 22 inches - Watercolor - 2004 Art Connections / Conexões da Arte - 39
Eusanete Sant’Anna
O poder da pintura As paisagens são tradicionalmente um ponto de partida para as artes visuais. Inicia-se daquilo que se conhece para atingir um outro parâmetro em termos de utilização do espaço. Cada artista vale-se de sua técnica e da sua capacidade para construir a sua trajetória. Eusanete Sant’Anna, por exemplo, capta os reflexos para erguer uma pintura em que sugerir elementos é o mais importante. A discussão que se estabelece é a do desenvolvimento de recursos técnicos para conseguir efeitos desejados nesse processo de representação. Cada quadro é uma expressão, uma forma de ver o mundo. A mágica começa no maduro entendimento que toda figura é uma simulação. Até mesmo a imagem da televisão, por mais real que possa parecer, constitui um simulacro, assim como o espelho, erroneamente considerado como muito próximo ao real. Quando se admite que toda representação da imagem é ilusão, passa-se a ganhar maior liberdade no pintar. É o que ocorre com Eusanete, principalmente na maneira como lida com as chuvas e com as ricas e misteriosas possibilidades da água como destruição, purificação e transformação. As telas da artista apontam, em seus melhores momentos, não mais para um referencial externo, mas para o trabalho plástico em si mesmo. A discussão que se edifica é a de como ela atinge os efeitos desejados e não mais daquilo que é mostrado, promissor sinal para o artista plástico digno desse nome.
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
The power of the painting Landscapes are traditionally the starting point to the visual arts. You begin from what you ken to reach another parameter in terms of space utilization. Each artist makes use of his technique and his capacity to build his own trajectory. Eusanete Sant’Anna, for example, captures the reflexes to erect a painting in which suggesting elements is the most important. The discussion that is established is about the development of the technical resources in order to attain desired effects in this representation process. Each painting is an expression, a way of seeing the world. The magic begins at the mature understanding that every figure is a simulation. Even the image of television, however real it may seems, it constitutes a simulacrum, as well as the mirror, wrongly considered as really close to the real. When you acknowledge that all representation of image is illusion, you start to have more freedom in painting. This is what happens with Eusanete, mainly in the manner she deals with the rain and with the rich and mysterious possibilities of the water such as destruction, purification and transformation. In her best moments, her paintings point not anymore to an external referential, but to the plastic work itself. The discussion that is built is about how she reaches the desired effects rather than what is shown, promising sign to a visual artist worthy of this name.
Oscar D’Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 41
Eusanete Sant’Anna
“Igarapé” - 90 x 90 cm - Acrílica sobre Tela - 2006 “Igarapé” - 35 x 35 inches - Acrylic on Canvas - 2006 42 - Art Connections / Conexões da Arte
Eusanete Sant’Anna
“Reflexo” - 88 x 119 cm - Acrílica sobre Tela “Reflex” - 35 x 47 inches - Acrylic on Canvas Art Connections / Conexões da Arte - 43
Jeritza Wakim
A generosidade do retrato A execução de retratos exige grande generosidade. Ela está além da questão meramente formal e técnica, como jogos de luz e sombra, uso de cores e combinações. Sua delicadeza está na progressiva compreensão de que levar uma figura humana para uma tela é lidar com expressões de alma. A pessoa pode ser real ou imaginária, mas o exercício se assemelha, pois o desafio está em instaurar humanidade naquilo que está na superfície bidimensional. Esse é o universo no qual a pintura de Jeritza Wakim se insere. Acima de tudo, está o amor pela arte em si mesma e pelo que se deseja representar. Certamente por esse motivo as obras da artista que apresentam imigrantes atingem um resultado mais significativo. Estão ali sedimentadas experiências de vida na forma de imagens, muito mais fortes do que qualquer discurso histórico, teórico ou filosófico. As cenas de pessoas mostradas individualmente ou em conjunto têm o mesmo teor de carregar uma verdade interna, marcada pelo prazer da arte e pelo conhecimento mais profundo daquilo que se pinta, seja uma senhora ou uma atividade de bordado quase devocional. Jeritza Wakim dá às suas figuras uma verdade interior que as diferencia. Vêse ali muito mais que um quadro, mas a narrativa de uma existência, de um conhecimento do mundo, marcado pelas mais variadas trajetórias. Nas imagens da artista, esses percursos se cristalizam por meio de composições de qualidade.
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
The generosity of the portrait The execution of portraits demands great generosity. It is beyond the merely formal and technical matter, like sets of light and shadow, use of colors and combinations. Its delicacy is on the progressive comprehension that taking a human figure to a canvas is like dealing with soul expressions. The person may be real or imaginary, but the exercise is similar, because the challenge is to establish humanity in what is on the two-dimensional surface. This is the universe in which the painting of Jeritza Wakim is inserted. Above all, is the love for the art itself and for what she wants to represent. Certainly for this reason the works of the artist that present immigrants achieve a more significant result. There are life experiences in the form of images, much stronger than any historical, theoretical or philosophical speech. The scenes of people shown individually or in groups have the same meaning of carrying an inner truth, marked by the pleasure of art and by the deepest knowledge of what is painted, is it a lady or an almost devotional embroidery activity. Jeritza Wakim gives to her figures an inner truth that distinguishes them. It is seen there much more than a painting, but the narrative of an existence, of a knowledge of the world, marked by the most varied paths. In the images of the artist, these courses are crystallized by means of quality compositions.
Oscar D’Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 45
Jeritza Wakim
“O Aguadeiro” - 65 x 50 cm - Óleo sobre Tela “The Water Bearer” - 26 x 20 inches - Oil on Canvas 46 - Art Connections / Conexões da Arte
Jeritza Wakim
“Catherine Wakim” - 50 x 40 cm - Óleo sobre Tela “Catherine Wakim” - 20 x 16 inches - Oil on Canvas Art Connections / Conexões da Arte - 47
Jhorie
No reino da emoção O universo plástico de Jhorie tem pelo menos duas facetas fundamentais que se complementam no que diz respeito a um mergulho na alma e nas suas formas de representação. Ambas geram um entendimento das artes visuais como uma maneira de conhecer melhor as sutilezas que acompanham cada ser em sua jornada existencial. Há, de um lado, os trabalhos em pastel, geralmente retratos com a nítida intenção de mostrar uma imagem que não estagne na cópia de um personagem, mas que permita uma interpretação filosófica. Valoriza-se assim um desenho ou uma pintura como uma forma de desvendar, dentro do possível, a essência de uma personalidade. Em paralelo, existem os óleos sobre tela em que a intensidade da cor fala muito alto. Surgem áreas bem determinadas que colaboram para instaurar setores plenos de movimento. Assim, um pianista é explorado em suas múltiplas evocações, não só como músico, mas também como aquele que leva emoções a um ambiente. Nessa busca constante, a seleção das imagens a serem levadas para a superfície bidimensional é uma parte essencial do estabelecimento de uma relação de empatia da artista com seu público. Saber o que pintar e como lhe dar o efeito desejado é a decisão primordial para atingir uma obra de qualidade. O diferencial do trabalho plástico de Jhorie reside, em boa parte, num processo de criação voltado para a construção de sensações. Seja uma pessoa ou uma situação, o principal elemento pode ser encontrado na forma de instaurar um diálogo com o observador em que a emoção fala mais alto que a técnica.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
In the emotional kingdom The visual universe of Jhorie has at least two fundamental facets that complement each other regarding a dip in the soul and in its forms of representation. Both generate an understanding of the visual arts as a manner of knowing better the subtleties that go along with each human being in its existential journey. There are, on one side, the works in pastel, usually portraits with the clear intention of showing an image that does not stagnate in the copy of a character, but allowing a philosophical interpretation. Thus a drawing or a painting is valorized as a way of unveiling, within the possible, the essence of a personality. In parallel, there are the oils on canvas in which the intensity of color speaks out loud. Arise then well determined areas that collaborate to found sectors full of movement. Therefore, a pianist is exploited in its multiple evocations, not only as a musician, but also as the one who takes emotions to an environment. In this continuous search, the selection of images which will be taken to the twodimensional surface is an essential part in the establishment of an empathic relation from the artist to its public. Know what to paint and how to give the aspired effect is the primordial decision to attain a work of quality. The differential of the visual work of Jhorie is, in good part, in one process of creation focused on the construction of sensations. Is it a person or a situation, the main element can be found in the form of beginning a dialogue with the observer in which the emotion speaks louder than the technique.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA - Brazil Section)
48 - Art Connections / Conexões da Arte
Jhorie
“Lendo com Atenção” - 40 x 30 cm - Pastel - 2007 “Reading with Attention” - 16 x 12 inches - Pastel - 2007 Art Connections / Conexões da Arte - 49
Kelva
O estabelecimento do próprio tempo Pintar paisagens constitui um enfrentamento consigo mesmo. Significa captar essências. O grande risco é ser dominado pela técnica e gerar apenas reproduções fotográficas em tinta, sem colocar nessas imagens expressividade, o que não quer dizer necessariamente cores quentes ou tonalidades fortes, mas uma marca pessoal. Kelva encontra nas paisagens o seu caminho e diálogo com o mundo, ou seja, enfrenta com galhardia um complexo triângulo: a realidade em si mesma, aquilo que o olho é capaz de ver e, finalmente, o que isso se torna ao ser levado para a tela com pincéis e tinta sobre uma superfície bidimensional. Mergulhar nessa viagem abrange não apenas estudo técnico de anos, mas uma dedicação constante. Além do desenvolvimento de uma poética do saber ver o trabalho alheio, torna-se primordial uma prática do fazer que leve a uma produção que enfatize a capacidade de olhar o outro para construir melhor a si mesmo. Os tons terrosos são um universo em que a artista se sente à vontade. Ela explora suas múltiplas nuances e se vale deles para construir o seu castelo visual. O grande desafio é encontrar um elemento diferenciador, uma marca registrada que torne cada obra uma criação com personalidade. Existe em Kelva uma jornada para tornar a sua pincelada uma digital, uma individualidade. Isso vai sendo conquistado gradualmente, pois as artes têm um processo de maturação todo especial. Não existe nelas uma luta contra o tempo, mas o ato de instaurar um momento próprio, no qual cada artista encontra a sua linguagem.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
The establishment of her own time Painting landscapes constitutes a confrontation with oneself. It means to capture essences. The great risk is to be dominated by the technique and generate only photographic reproductions in paint, without putting in these images expressiveness, which does not necessarily means warm colors or strong tones, but a personal mark. Kelva finds in the landscapes her path and dialogue with the world, in other words, she faces with gallantry a complex triangle: the reality in itself, what the eye is able to see and, finally, what it becomes after being taken to the canvas with brushes and paint on a two-dimensional surface. Diving in this journey embraces not only uears of technical study, but also a continuous dedication. Beyond the development of a poetics of knowing to see other's works, it becomes primordial a practice of doing that leads to a production which emphasizes the capacity of looking the other to improve oneself. The earthen tones are a universe in which the artist feels comfortable. She explores its multiples nuances and makes use of them to build her visual castle. The great challenge is finding a distinguishing element, a trademark that converts each work in a creation with personality. There is in Kelva a journey to transform her stroke with a brush in a fingerprint, a individuality. This is being achieved gradually, because the arts have a very special process of maturation. There is not in them a fight against time, but the act of establishing a private moment, in which each artist finds his own language.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA - Brazil Section)
50 - Art Connections / Conexões da Arte
Kelva
“Cores do Outono” - 60 x 60 cm - Óleo sobre Tela - 2007 “Autumn Colors” - 24 x 24 inches - Oil on Canvas - 2007 Art Connections / Conexões da Arte - 51
Leda Maria
A Pintura de Leda Maria A série de pinturas “It is not what it seems to be”, de Leda Maria, remete-nos de imediato à composição “Everything is not what it seems”, de “Os feiticeiros de Waverly Place”, interpretada por Selena Gomez e, sobretudo, ao célebre trabalho de René Magritte “Ceci n’est pás une pipe” (isto não é um cachimbo). Selena nos fala, nesta produção Disney, que “exageros podem comprometer” e que “quando se tem uma coisa pelo simples prazer, não se deve abusar do poder, porque nem tudo é o que parece ser”. Já Magritte coloca em “A traição das imagens”, trabalho adulto de 1929, a questão da percepção e da representação. Ou seja, que a imagem de um cachimbo, por mais analógica que seja, não é um cachimbo, mas sua representação artística. E que, aqueles que acham que essa imagem é um cachimbo deveriam tentar enchê-la de tabaco ou fumar com ela. Leda Maria coloca frequentemente nos trabalhos desta série um olho para enfatizar as armadilhas da visão, as possíveis incoerências das imagens e a não concordância de certos códigos plásticos. Sobre suas pinturas, ela confessa saber do que está falando, mas não da interpretação final que darão a seus trabalhos, mas que “fazer descobertas importantes por acaso é parte do plano”. Além desta série, Leda Maria vem realizando instalações com a utilização de materiais diversos e pinturas com a técnica do “dripping”, criada por Max Ernst e desenvolvida “in extremis” por Jackson Pollock, criando pinturas de ação (action painting), que dispensam o cavalete e os pincéis, marcadas por singular sinuosidade e dinamismo.
Enock Sacramento, Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte - Paris
The Paingint of Leda Maria The series of paintings “It is not what it seems to be” created by Leda Maria, immediately remind us of the composition “Everything is not what it seems”, theme music of “Wizards of Waverly Place” played by Selena Gomez and, especially, the famous work of René Magritte “Ceci n'est pas une pipe” (this is not a pipe). Selena tells us, in this Disney production, that “exaggerations may compromise” and that “when you have something for the simple pleasure, you should not abuse of the power, because not everything is what it seems.” Magritte, on the other hand, puts in “The treachery of images”, mature work from 1929, the question of perception and representation. That is, the image of a pipe, however analog it is, it is not a pipe, but its artistic representation. And that those who think the image is a pipe should try to fill it with tobacco or smoking with it. Leda Maria often puts in the works of this series one eye to emphasize the pitfalls of the vision, the possible inconsistencies in the images and the disagreement of certain plastic codes. Regarding her paintings, she confesses knowing what she is talking about, but not the final interpretation her work will receive, but that “make important discoveries by accident is part of the plan.” Besides this series, Leda Maria has worked in installations with the use of various materials and paintings with the “dripping” technique, created by Max Ernst and developed in extremis by Jackson Pollock, creating paintings of action (action painting), exempting the easel and the brushes, characterized by unique sinuosity and dynamism.
Enock Sacramento, Member of the International Association of Art Critics - Paris
Art Connections / Conexões da Arte - 53
Leda Maria
“It’s Not What it Seems to Be V” - 100 x 100 cm - Técnica Mista - 2008 “It’s Not What it Seems to Be V” - 39 x 39 inches - Mixed Media - 2008 54 - Art Connections / Conexões da Arte
Leda Maria
“It’s Not What it Seems to Be VI” - 100 x 100 cm - Técnica Mista - 2008 “It’s Not What it Seems to Be VI” - 39 x 39 inches - Mixed Media - 2008 Art Connections / Conexões da Arte - 55
Léia M. Puton
Sintonia com o observador Sentir inquietação perante a vida e o mundo que nos rodeia é uma constante em todas as épocas. Transformar esse sentimento em obra de arte, porém, constitui um outro passo. Ser um escritor, pintor ou músico exige dar esse segundo passo pelo domínio de uma técnica e sua concretização em forma de imagem. Léia M. Puton consegue êxito nessa jornada principalmente quando encontra nas flores e plantas uma maneira de expressar o seu dinamismo interior, com figuras que parecem explodir na tela de diversas formas, criando astros luminosos que conquistam o espaço e direcionam o olhar para novas dimensões. A questão do brilho se torna importante em várias obras. Seja numa planta ou cidade, existe a discussão do cintilar como um elemento essencial para o desenvolvimento visual do quadro, talvez numa tentativa de valorização de cada lugar pintado como uma área para a experimentação. O recurso também cria uma identidade estética que permite o reconhecimento da autoria mesmo a distância. Trata-se de um procedimento que traz em si mesmo uma discussão, mas que funciona como marca registrada de um processo e de um pensamento. A pintura de Léia M. Puton traduz a inquietação de existir pelo uso, por exemplo, de intensos azuis, recurso que coloca o quadro em certa sintonia com o observador. Essa jornada de traduzir um sentimento em um resultado visual surge repleto de mistérios, que constituem parte da magia que a arte comporta.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
Attuned to the observer Feeling inquietude before life and the world that surround us is a constant in all ages. Transforming this feeling in work of art, however, constitute another step. Being a writer, painter or musician requires giving this second step to the domination of a technique and its achievement in form of image. Léia M. Puton succeeds in this journey mainly when she finds in the flowers and plants a manner of expressing her inner dynamism, with figures that seem to explode on the canvas in many ways, creating luminous stars that conquer the space and direct our eyes to new dimensions. The issue about the brightness becomes important in many works. Is it in a plant or in a city, there is the discussion of the sparkle as an essential element to the visual development of the painting, maybe in an attempt of valorizing each painted spot as an area for the experimentation. The resource also creates an esthetics identity that allows the recognition of the authorship even aside. This is about a procedure that brings in itself a discussion, but that works as a trademark of a process and of a thought. The painting of Léia M. Puton translates the inquietude of existing by the use, for example, of intense blues, resource that put the painting attuned to the observer. This journey of translating a feeling in a visual result arises full of mysteries, which constitute part of the magic that the art admits.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
56 - Art Connections / Conexões da Arte
Léia M. Puton
“Espaço Perdido” - 80 x 90cm - Acrílica sobre Tela - 2008 “Lost Space” - 31 x 35 inches - Acrylic on Canvas - 2008 Art Connections / Conexões da Arte - 57
Maria Enid
Atmosferas delicadas O ato de pintar envolve bem mais do que colocar tinta sobre a tela. Está implícito nele o desenvolver de uma maneira de olhar o mundo e, acima de tudo, de reinterpretar aquilo que se vê. Por isso, existe nos artistas um amadurecimento contínuo, que permite mudanças de trajetória. Maria Enid Penteado Buschinelli tem o seu pintar caracterizado pelo estabelecer atmosferas prazerosas em que as cores colaboram para instaurar um clima de grande delicadeza. Não há gritos, mas sussurros. Também não ocorre a defesa de causas políticas. O que está em jogo é a prática artística em si mesma. A forma de lidar com as sombras e com as diferentes maneiras de construir os pisos propicia um conhecimento do espaço que é resultado da observação atenta e do livre arbítrio de como dialogar com o conhecimento técnico do material e o desejo de criar um clima plástico. A conversa que se instaura entre árvores e paredes, por exemplo, exige da artista toda uma reflexão. Não basta o fazer. Torna-se essencial saber ver a própria obra e verificar, com a observação dos mestres e com a progressiva experimentação, os melhores caminhos a seguir. A criação de um recanto pleno de sensibilidade, por exemplo, é um desafio, pois exige o domínio de técnica no uso de cores e também no instalar uma composição apropriada com aquilo que se deseja atingir. Nesse sentido, Maria Enid desenvolve uma progressiva linguagem em busca de seus objetivos estéticos.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
Delicate atmospheres The act of painting involves much more than putting paint on the canvas. It is implicit in it the developing of a manner of seeing the world and, above all, of reinterpreting what is seen. Therefore, there is on the artists a continuous ripening, that allows changes of trajectory. Maria Enid Penteado Buschinelli has her painting characterized by the establishment of pleasant atmospheres in which the colors collaborate to obtain an ambience of great delicacy. There are not yells, there are whispers. The defense of political causes also does not occur. What is at stake is the artistic practice in itself. The way of dealing with the shadows and with the different forms of composing the floors propitiate a knowledge of the space that is a result of the attentive observation and the free will of how to dialogue with the technical knowledge of the material and the desire of creating a plastic ambience. The conversation that is found between trees and walls, for example, demands a complete reflection from the artist. It is not enough just doing it. It becomes essential knowing to see the own work and verifying, with the observation of the masters and with the progressive experimentation, the best paths to follow. The creation of a nook full of sensibility, for instance, is a challenge, because it requires the technical domination in the use of colors and also in the installation of an appropriate composition with what you aspire to achieve. In this sense, Maria Enid develops a progressive language in seek of her esthetical objectives.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
58 - Art Connections / Conexões da Arte
Maria Enid
“Outono no Canadá” - 60 x 50 cm - Óleo sobre Tela - 2007 “Autumn in Canada” - 24 x 20 inches - Oil on Canvas - 2007 Art Connections / Conexões da Arte - 59
Maria Lúcia Panicucci
Visões de São Paulo Com 11 milhões de habitantes no município e 20 milhões na região metropolitana, São Paulo é a maior cidade do hemisfério sul e uma das maiores do mundo. ... ... Entre as pessoas que vêem com olhos amorosos a cidade de São Paulo está a pintora Maria Lúcia Panicucci. Arquiteta de formação e dirigente de uma empresa da área da construção civil em São Paulo, quando aderiu à pintura, na segunda metade da década de 90, elegeu a paisagem urbana de São Paulo como seu leitmotiv. Ela, que contribui com seus projetos para a construção de uma nova cidade é atraída freqüentemente em suas pinturas por edificações mais antigas, no estilo neoclássico e suas diluições, trazido ao Brasil, por ordem de D. João VI, pela Missão Artística Francesa, que chegou ao Brasil em 1816, trazendo entre seus-profissionais especializados o arquiteto Grandjean de Montigny. Este estilo, que se estabeleceu inicialmente no Rio de Janeiro e outras capitais litorâneas, logo se espalhou por outras cidades brasileiras. Mas, em ultima análise, o que atrai mesmo Maria Lúcia Panicucci são os grandes espaços urbanos e os grandes espaços internos. ... ... Dando preferência ao centro, ela pintou por fora e por dentro, a Catedral Metropolitana da Sé, um dos cinco mais importantes templos góticos do mundo, inaugurada em 1954 durante o quarto centenário de São Paulo. E afastando-se um pouco da Praça da Sé, marco zero da cidade de São Paulo, ela recriou o Museu do Ipiranga, hoje Museu Paulista e integrado a Universidade de São Paulo, construído as margens do rio Ipiranga, onde D. Pedro I, em 7 de setembro de 1822, proclamou a independência do Brasil. De modo geral, a pintura de Maria Lúcia Panicucci é harmoniosa, não estabelecendo contrastes fortes de cor; é diluída, quase imaterial, sensível, emocional. As formas são frequentemente delimitadas, mas de forma suave, baixa, agradável à vista. Sua pintura está mais para uma musica de câmera do que para uma sinfonia.
Enock Sacramento, Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte - Paris
Sights of São Paulo With 11 millions of inhabitants in the city and 20 millions in the metropolitan area, São Paulo is the largest city in the south hemisphere and one of the largest in the world. … … Among the people that see the city of São Paulo with loving eyes is the painter Maria Lúcia Panicucci. Graduated in architecture and chief of a civil construction company in São Paulo, when she adhered to the painting, in the second half of the nineties, she elected the urban landscape of São Paulo as her leitmotiv. She, who contributes with her projects to the construction of a new city, in her paintings is frequently attracted by older buildings, in the neoclassical style and its dilutions, brought to Brazil, by order of D. João VI, through the French Artistic Mission, that came to Brazil in 1816, bringing among its specialized professionals the architect Grandjean de Montigny. This style, which was initially established in Rio de Janeiro and other coastal capitals, soon spread to other Brazilian cities. Nevertheless, in last analysis, what really attract Maria Lúcia Panicucci are the great urban spaces and the great interior spaces. … ... Giving preference to the downtown area (of São Paulo), she painted the outside and the inside, of the Metropolitan Cathedral of Sé, one of the five most important gothic temples in the world, inaugurated in 1954 during the fourth centenary of São Paulo. And going a bit away of the Sé Square (Praça da Sé), ground zero of the city of São Paulo, she recreated the Museum of Ipiranga, now Museum Paulista and integrated to the University of São Paulo, built by the banks of the River Ipiranga, where D. Pedro I, on September 7, 1822, proclaimed the independence of Brazil. Generally speaking, the painting of Maria Lúcia Panicucci is harmonious, does not have strong contrasts of color, is diluted, almost immaterial, sensitive, emotional. The forms are frequently delimited, but in a soft, low, pleasant to the eyes way. Her painting is closer to a chamber music than to a symphony.
Enock Sacramento, Member of the International Association of Art Critics - Paris
Art Connections / Conexões da Arte - 61
Maria Lúcia Panicucci
“Catedral da Sé” - 100 x 100 cm - Acrílica sobre Tela - 2007 “Sé Cathedral” - 39 x 39 inches - Acrylic on Canvas - 2007 62 - Art Connections / Conexões da Arte
Maria Lúcia Panicucci
“Museu do Ipiranga” - 100 x 100 cm - Acrílica sobre Tela - 2007 “Ipiranga Museum” - 39 x 39 inches - Acrylic on Canvas - 2007 Art Connections / Conexões da Arte - 63
Maura Massari
A pintura de Maura Massari Maura Massari nasceu em Asmara, na Eritréia, a "Pequena Itália", localizada ao leste da África, uma das cidades mais belas do continente africano, com sua recorrente arquitetura art-déco. Como Marina Colassanti, que também lá nasceu e transferiu-se para a Itália, antes de vir definitivamente para o Brasil. Marina mora no Rio de Janeiro. Maura Massari, em São Paulo. Ambas, na década de 50, aproximaram-se da pintura. Casada com o intelectual Affonso Romano de Sant’Anna, Marina notabilizou-se sobretudo como poetisa. Maura Massari, que veio para Brasil em 1951, três anos depois de Marina, não se aproximou tanto da palavra quanto sua conterrânea ilustre; desenvolveu, todavia, em sua pintura, uma poética visual voltada para a natureza, para a paisagem e as flores. “Mutatis mutandis”, percorreram caminhos semelhantes, na vida e na arte. São duas artistas, hoje brasileiras. Maura Massari, a partir de suas memórias, de suas impressões, cria uma natureza idealizada, uma “glorificação da natureza”, como ela mesma diz. Utiliza a técnica de tinta acrílica, com espátula, dando volume, textura e trabalha incansavelmente as cores, as cores como ela as vê, cores que se tornam luminosas, impregnadas de um certo mistério, fruto de elementos de diversas culturas que unem o mundo real e o mundo imaginário da artista. Em seu “Tempo Redescoberto”, Marcel Proust lembra Barrès, ao dizer que um artista “deve antes de tudo servir à glória de sua pátria. Mas só como artista o pode fazer, isto é, com a condição de, ao estudar as leis da Arte, ao tentar suas experiências e fazer suas descobertas, tão delicadas como a Ciência, não pensar em nada – nem na pátria – além da verdade que tem diante de si”. Maura, como Marina, tem um compromisso com a arte. Maura procura a verdade da natureza. Ela sabe que a verdade nem sempre está nas aparências, que é preciso interrogá-las, ver de outros ângulos. Por isso suas paisagens não são realistas, embora se referenciem na realidade. Nem suas flores reproduzem as formas e as cores naturais. Ela, na verdade, cria uma outra realidade, que é a verdade de sua pintura. Pintando, Maura Massari procura a sua própria verdade.
Enock Sacramento, Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte - Paris
The painting of Maura Massari Maura Massari was born in Asmara, Eritrea, the “Little Italy”, located in the Eastern Africa, one of the most beautiful cities in the African Continent, with its recurring art deco architecture. Like Marina Colassanti, who also was born there and moved to Italy, before coming permanently to Brazil. Marina lives in Rio de Janeiro. Maura Massari, in São Paulo. Both, in the fifties, approached the painting. Married with the intellectual Affonso Romano de Sant’Anna, Marina became notable especially as a poetess. Maura Massari, who came to Brazil in 1951, three years after Marina, did not come so close to the word as her illustrious fellow citizen; she developed, however, in her painting, a visual poetic directed to the nature, to the landscape and the flowers. “Mutatis mutandis”, they passed through similar paths, in life and in art. They are two artists, Brazilians today. Maura Massari, from her memories, her impressions, creates an idealized nature, a “glorification of nature”, as she says. She uses the acrylic painting technique, with palette knife, giving volume, texture and works tirelessly the colors, the colors just like she sees it, colors that become luminous, impregnated of a certain mystery, fruit of elements of diverse cultures that unite the real word and the artist's imaginary world. In his “Time Regained” (“Le Temps Retrouvé”), Marcel Proust reminds Barrès, by saying that an artist “should before anything serve to the glory of homeland. But only as an artist someone can do that, that is, with the condition of, when studying the laws of Art, when trying his experiences and doing his discoveries, as delicates as Science, does not think in anything – not even in the homeland – besides the truth that one has in front of him”. Maura, as Marina, has a commitment to art. Maura looks for the truth of nature. She knows that the truth is not always on the appearances, being necessary to question them, see them from other angles. That is why her landscapes are not realistic, even though they are based in the reality. Nor her flowers reproduce the natural forms and colors. She, in fact, creates another reality, that is the truth in her painting. Painting, Maura Massari seeks her own truth.
Enock Sacramento, Member of the International Association of Art Critics - Paris
Art Connections / Conexões da Arte - 65
Maura Massari
“Paisagem Azul” - 65 x 80 cm - Acrílica sobre Tela - 2006 “Blue Landscape” - 25 x 31 inches - Acrylic on Canvas - 2006 66 - Art Connections / Conexões da Arte
Maura Massari
“Paisagem Verde” - 65 x 85 cm - Acrílica sobre Tela - 2006 “Green Landscape” - 25 x 33 inches - Acrylic on Canvas - 2006 Art Connections / Conexões da Arte - 67
Noemia M. Schmitt
Arte como resposta A vida cotidiana traz numerosas indagações sobre o sentido do nascimento, as rotinas do cotidiano e o mistério da morte. Uma das formas de responder a esse desafio é a arte. Não se trata de considerar toda expressão visual meramente confessional, mas de vêla como uma relação diferenciada com o dia-a-dia. Entender o que leva uma pessoa a produzir é sempre um caminho rico e interessante para mergulhar em seu trabalho plástico. Nesse sentido, Noemia Maria Schmitt pratica a arte como um meio de expressão que pode ser analisado sob diversos aspectos. Seu gosto pela paisagem revela, nessa linha de raciocínio, uma forma de ordenar o mundo marcada pela sua poesia interior. As composições de que se vale e as cores utilizadas apontam justamente para a discussão dos problemas que a pintura apresenta aos artistas, sendo o principal o questionamento do espaço. Decidir o que deve ser colocado em cada área do quadro e como fazer isso diferencia o diletante do profissional de pintura. Demanda estudo e a prática de optar por certas escolhas em detrimento de outras, estabelecendo-se assim um progressivo entendimento do como algo deve ser feito para atingir o resultado esperado. Quando Noemia M. Schmitt coloca, por exemplo, uma mulher de vestido estampado no canto inferior de um quadro, está aí parte de sua magia. A decisão de fazer isso envolve numerosas seleções, que vão desde a concepção da obra até a seleção de cores, provas de que a artista deseja dar o melhor de si em cada nova pintura.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
Art as an answer The daily life brings numerous questions about the signification of the birth, the daily routines and the mystery of the death. One manner of answering this challenge is the art. It is not about considering every visual expression merely confessional, but seeing it as a distinguished relation with the day by day. Understanding what takes someone to produce is always an interesting and rich path to dive in its visual work. Therein, Noemia Maria Schmitt practices the art as a mean of expression that can be analyzed under various aspects. Her liking for the landscape reveals, in this reasoning line, a manner of ordering the world marked by her inner poetry. The compositions she makes use and the utilized colors point exactly to the discussion of problems that the painting presents to the artists, being the main problem the questioning of the space. Deciding what should be put in each area of the canvas and how to do this distinguish the dilettante from the professional painting. It requires studying and the practice of opting for certain choices in detriment of others, establishing then a progressive understanding about how something should be done to achieve the expected result. When Noemia M. Schmitt puts, for example, a woman wearing a printed dress in the low corner of a painting, it is there part of her magic. The decision of doing it involves many selections, since the conception of the work until the selection of colors, proofs that the artist aspires to give her best in every new painting.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
68 - Art Connections / Conexões da Arte
Noemia M. Schmitt
“Recanto da Natureza” - 60 x 80 cm - Óleo sobre Tela - 2008 “Nature’s Nook” - 24 x 31 inches - Oil on Canvas - 2008 Art Connections / Conexões da Arte - 69
Norma Gabriel
Intensa busca expressiva Há um elemento que logo desponta na observação dos trabalhos da artista plástica Norma Gabriel: as cores. A maneira como as distribui em áreas mais ou menos definidas conforme o caso confere à sua obra, enquanto conjunto, uma atmosfera que oscila entre o lirismo e a sedução. O lirismo se faz presente, por exemplo, nas cenas de mulheres sozinhas ou nas figuras sem rosto. Evidencia-se ali o talento de colocar a sua técnica em consonância com uma idéia plástica que confia na capacidade da arte de dizer muito pelo seu resultado final, sem a necessidade de utilizar alguma temática específica como muleta. A sedução está nas imagens de casais e nas cenas de bares, geralmente marcadas pela presença de alusões à música e à dança. As articulações de variações cromáticas de azuis e vermelhos colaboram muito para instaurar um clima de entrelaçamento de corpos. Com mestres importantes em sua trajetória, como Pedro Alzaga (pastel) e Newman Schautze (tinta acrílica) e Galina Sheetikoff (aquarela), entre outros, Norma Gabriel consegue equilibrar, em seus melhores momentos, a delicadeza do Oriente à pujança do Ocidente. A mescla da intensidade da paixão com a aparente fragilidade da infância confere à pesquisa visual da artista paulistana densidade e impacto. Ela conquista pela força daquilo que faz, e isso deixa em segundo plano o assunto em si mesmo. Sua intensa busca expressiva cativa à primeira vista.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
Intense expressive search There is an element that soon comes to view in the observation of the works made by the visual artist Norma Gabriel: the colors. The manner she distributes them in areas more or less defined according to the case gives to her work, as an ensemble, an atmosphere that oscillates from the lyricism to the seduction. The lyricism is there, for instance, at the scenes of alone women or in her faceless figures. It become evident there the talent of putting her technique in consonance with a plastic idea that relies in the artistic capacity of saying a lot for her final result, without the need of using any specific thematic as a crutch. The seduction is in the images of couples and in bars scenes, usually marked by the presence of allusions to music and to dance. The articulations of chromatic variations of blues and reds really collaborate to establish a climate of interlacement of bodies. Having important teachers in her trajectory, such as Pedro Alzaga (pastel), Newman Schautze (acrylic painting) and Galina Sheetikoff (watercolor), among others, Norma Gabriel obtains equilibrium, in her best moments, from the delicacy of the Orient to the puissance of the Occident. The mixture of the intensity of the passion with the apparent fragility of the childhood gives density and impact to the visual research made by the artist from São Paulo. She acquires strength from what she does, and that leaves in the background the subject itself. Her intense expressive search captivate at the first sight.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 71
Norma Gabriel
“Happy Hour” - 95 x 120 cm - Acrílica sobre Tela “Happy Hour” - 37 x 47 inches - Acrylic on Canvas 72 - Art Connections / Conexões da Arte
Norma Gabriel
“Ao Som do Violino ” - 110 x 150 cm - Acrílica sobre Tela “To The Sound of The Violin” - 43 x 59 inches - Acrylic on Canvas Art Connections / Conexões da Arte - 73
Odhila Renófio
O lirismo da terra Um dos mistérios da arte chamada de naïf é que cada artista encontra o seu caminho para propiciar ao observador uma realidade única, marcada por algumas características especiais. O artista que não consegue encontrar algumas marcas diferenciadoras corre o risco de se perder em meio às centenas de criadores do estilo. A artista plástica Odhila Renófilo, nascida em 7 de agosto de 1930, em Sodrélia, próxima a Santa Cruz do Rio Pardo, SP, já encontrou a sua linguagem. Percebe-se nela, por exemplo, a divisão das imagens em três partes bem definidas: o trabalho no céu, o desenvolvimento de um tema central, geralmente a paisagem, e, na parte inferior, um sustentáculo visual, que tanto pode ser um riacho ou plantas. Atinge a sua própria lírica, em telas em que o amor ao detalhe é um requisito essencial. Cada flor, cada janela e cada folha são cuidadosamente pintadas numa busca pelo acabamento esmerado. As cores, geralmente vivas, apontam para a construção de um universo pictórico em que parece reinar a felicidade. ... ... Nesse momento, em que a imaginação supera a lógica formal e acadêmica, a pintura da artista ganha em qualidade simbólica. Seu poder está em estabelecer uma realidade interna marcada por uma lógica que prevalece entre as quatro bordas da tela. Quanto maior a ousadia de realizar quebras de proporções, sem perder a harmonia, mais o trabalho da pintora paulista revela a sua qualidade. Sem reproduzir o real, mas recriando-o com sua própria lógica, Odhila Renófilo começa a conquistar seu espaço no plano da pintura. É nos detalhes que beiram o ilógico que sua pintura instaura uma espécie peculiar de harmônico realismo fantástico em que somente observando cada detalhe se percebe que o equilíbrio resultante a partir de pequenas e significativas quebras da razão cartesiana que tornam a pintura da artista paulista fascinante e significativamente misteriosa.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
The lyricism of the land One of the mysteries of the art called naïf is that each artist finds its way to propitiate to the observer a unique reality, marked by some special characteristics. The artist that is not able to find some distinguishable marks takes the risk of getting lost in the middle of the hundreds of creators in this style. The visual artist Odhila Renófio, born in August 7th, 1930, in Sodrélia, city near Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brazil, has already found her language. It is perceived in her, for example, the division of the images in three well defined parts: the work in the sky, the development of a central theme, usually a landscape, and, at the bottom, a visual sinew, which can either be a creek or plants. She reaches her own lyricism, in paintings in which the love for the detail is an essential requisite. Each flower, each window and each leaf are carefully painted in a search for the neat finishing. The colors, usually lively, point to the construction of a pictorial universe in which the happiness seems to reign. … … In this moment, when the imagination overcomes the formal and academic logic, the painting of the artist gains in symbolic quality. Her power is in establishing an inner reality marked by a logic that prevails among the four borders of the canvas. The higher the audacity of breaking the proportions, without losing harmony, more the work of the painter from São Paulo reveals its quality. Without reproducing the real, but recreating it with her own logic, Odhila Renófio starts to conquer her space at the painting territory. It is on the details that face the illogic that her painting found some peculiar kind of fantastic harmonic realism in which only observing every detail it is noticed the balance that results from the small and significant breaks of the Cartesian reason making her painting fascinating and significantly mysterious. Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
74 - Art Connections / Conexões da Arte
Odhila Renófio
“Campo de Algodão” - 100 x 80 cm - Acrílica sobre Tela - 2003 “Cotton Field” - 39 x 31 inches - Acrylic on Canvas - 2003 Art Connections / Conexões da Arte - 75
Renata Meirelles
Fragmentos de um mundo visual O mundo transformado pela artista plástica Renata Meirelles ganha aspectos fascinantes. Quando se pensa que a função de criar é a de interpretar aquilo que se conhece superficialmente rumo a um saber mais denso, sua obra apresenta uma riqueza visual digna de discussão. Existe nela o desejo explícito de oferecer uma concepção pessoal daquilo que vê. Pelo uso da tinta acrílica e da massa plástica, constrói um castelo de trabalhos em que a fronteira entre o figurativo e o abstrato ganha relevância. As figuras são reconhecíveis, mas há, nos melhores momentos, pedaços de arte abstrata de grande qualidade. A pesquisa da pintora tem como eixo alguns temas clássicos da história da arte, sendo um deles as escadarias. Trata-se de um desafio, pois a discussão que se instaura da verticalidade propicia um diálogo com o chão, as paredes, os degraus, enfim um conjunto de elementos que se faz forte e indagador em cada tela. O assunto janela é tratado com suas nuances repletas de sentido. Está ali o símbolo do olhar e do conhecer, mas também a questão estética daquilo que se coloca dentro e fora do espaço numa conversa riquíssima entre o que se diz e o que se esconde, entre o que o artista vê e como o observador interpreta. Nesse aspecto, a série de Renata Meirelles intitulada “Fragmentos” aponta para um especial conhecimento do mundo. Marcada pela sensibilidade, desenvolve um pensamento sobre como partes da realidade, se levadas para a pintura com seriedade e de maneira amadurecida, são suficientes para o surgimento de um estilo próprio.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
Fragments of a visual world When it is thought that the function of creating is interpreting what is superficially known towards a denser knowledge, Renata Meirelles’s works present a visual richness worthy of discussion, evoked in works such as “Revoada”, which deal with chromatic variations. There is in her the explicit will of offering a personal conception of what she sees. By the use of the acrylic paint and the plastic mass, she builds a castle of works in which the boundary between the figurative and the abstract gets relevance. The figures are recognizable, but there is, in the best moments, pieces of abstract art of high quality. The research of the painter has as hub some classical themes of the art history, being one of them the staircases. It is a challenge, because the discussion that is established from the verticality propitiates a dialogue with the floor, the walls, the steps, resulting in a group of elements that is made strong and inquirer in each work. The theme of windows is handled with its nuances full of meaning. It is there the symbol of the look and of the knowledge, but also the esthetical question of which is put in and out of the space in a really rich conversation between what is said and what is hidden, between what the artist sees and how the observer interprets. In this aspect, the series of Renata Meirelles entitled “Fragments” point to an especial knowledge of the world. Marked by the sensibility, she develops a thought about how parts of reality, if taken to the painting seriously and in a mature way, are enough to the appearance of her own style.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
76 - Art Connections / Conexões da Arte
Renata Meirelles
“Revoada” - 80 x 100 cm - Acrílica sobre Tela - 2007 “Flock” - 31 x 39 inches - Acrylic on Canvas - 2007 Art Connections / Conexões da Arte - 77
Roni Neufeld
Trajetória pessoal Paisagens e naturezas-mortas integram o mundo visual da artista plástica Roni Neufeld, que assina seu trabalho como Roni Schtein. A questão que suas obras coloca é a maneira como esses assuntos são desenvolvidos para atingir um resultado significativo em termos de formas e cores. As paisagens, em diversos tamanhos, revelam um olhar treinado para coletar aquilo que a natureza tem de melhor a oferecer: as nuances de cor, com suas variadas intensidades e a diversidade de locais pintados, sejam ancoradouros, cachoeiras, cenas em fazendas, quintais ou cidades mineiras ou do interior do Rio de Janeiro. As naturezas-mortas introduzem um interessante mergulho num tema clássico na história da pintura justamente pelo seu potencial de desenvolver no artista interrogações sobre as relações entre distintos objetos e deles com o espaço circundante, num incessante exercício do olhar. A destruição do raciocínio tradicional capta a percepção do observador. Cestos, jarros, garrafas, fruteiras e violinos são retratados sempre com uma desconstrução, um desmanche visual, um alerta para como o modo de enfocar um tema clássico faz toda a diferença quando se tem uma proposta artística. Descendente de alemães, nascida em Israel e radicada em São Paulo, SP, Roni apresenta um conjunto de trabalhos que permite visualizar uma trajetória regida pelo percorrer a arte chamada mais acadêmica com um viés pessoal na construção de imagens e no uso da cor, tanto nas paisagens como nas naturezas-mortas.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
Personal Path Landscapes and still lifes integrate the visual world of the artist Roni Neufeld, whom signs her paintings as Roni Schtein. The question that her works put is the way how these matters are developed to reach a significant result in terms of forms and colors. The landscapes, in various sizes, reveal an eye trained to collect the best of what nature has to offer us: the nuances of color, with their varied intensities, and the diversity of painted locations, such as anchorages, waterfalls, scenes in farms, backyards or cities in the state of Minas Gerais or in the countryside of Rio de Janeiro. The still lifes introduce an interesting dive into a classic theme in the painting history precisely by its potential of developing inquiries in the artist about the relations between distinct objects and from the space surrounding, in an incessant eye exercise. The destruction of the traditional reasoning captures the observer's perception. Baskets, jars, bottles, fruit bowls and violins are always portrayed with a deconstruction, a visual unsettle, an alert on how the way a classic theme is focused makes all the difference when you have an artistic proposal. Descendant of Germans, born in Israel and entrenched in São Paulo, Brazil, Roni presents a set of works that allow the visualization of a trajectory ruled by roaming the art called more academic with a personal bias in the construction of images and in the use of color, both in landscapes and in still lifes.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 79
Roni Neufeld
“Santa Helena (Paraná)” - 50 x 70 cm - Óleo sobre Tela “Santa Helena (Paraná)” - 20 x 27 inches - Oil on Canvas 80 - Art Connections / Conexões da Arte
Roni Neufeld
“Cascata do Avencal (Santa Catarina)” - 50 x 70 cm - Óleo sobre Tela “Cascade of Avencal (Santa Catarina)” - 20 x 27 inches - Oil on Canvas Art Connections / Conexões da Arte - 81
Simone da Matta
O poder de sonhar Imagens oníricas, jogos e quebra-cabeças visuais integram a poética da artista plástica Simone da Matta. Existe nela uma produção que parece brotar da capacidade que tem de enxergar o mundo de uma maneira diferente. Assim, o que oferece é, em última análise, uma janela a ser vista com olhos renovados. Esse tipo de pensamento se evidencia no momento em que lida com um tema como a brasilidade, dominada pela questão da integração entre índios, brancos, negros e orientais. Colocar mulheres com características de cada uma dessas vertentes dentro de cartas de baralho é a solução encontrada para fugir ao lugar-comum. A forma de posicionar esse e outros trabalhos, rodeados por uma espécie de panejamento, revela também a preocupação de estar sempre a propiciar um distinto caminho de reflexão sobre o assunto enfocado, deixando a liberdade fluir por veredas menos percorridas. Talvez toda a arte brote justamente da capacidade onírica de cada um. É como se cada indivíduo nascesse com um sonho em forma de semente. À medida que ele cresce, os ambientes que freqüenta, como a família, escola e o trabalho, vão podando essa vocação inicial. Cabe à arte e a criadores como Simone da Matta colocar esse sonho em circulação. Não só se trata de retomar histórias e imagens originais do passado, mas de encontrar soluções técnicas e de composição plástica que permitam reavivar e multiplicar os desejos da primeira infância.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Seção Brasil)
The power of dreaming Oneiric images, visual puzzles and games integrate the poetics of the visual artist Simone da Matta. There is in her a production that seems to sprout from her capacity of seeing the world in a different way. Thus, what she offers is, ultimately, a window to be seen with renewed eyes. This kind of thinking become evident in the moment when she deals with a theme like the brazility, dominated by the issue of the integration between indians, whites, blacks and orientals. Putting women with characteristics from each of these races inside playing cards is the solution she has found to escape the commonplace. The way of placing this and other works, surrounded by a kind of drapery, also reveals the concern of being always propitiating a distinct way of reflection on the focused theme, letting the freedom flows by the least explored paths. Perhaps all the art sprouts exactly from the oneiric capacity of each one. It is as if each individual was born with a dream in the form of a seed. As he grows, the environments he frequents, such as the family, school and work, will prune this original vocation. It falls to art and to creators as Simone da Matta to put this dream in circulation. This is not only about retrieving original stories and images from the past, but about finding technical and visual composition solutions that allow to renew and to multiply the desires of the first childhood.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
82 - Art Connections / Conexões da Arte
Simone da Matta
“Quebra-Cabeça” - 90 x 70 cm - Técnica Mista “Jigsaw Puzzle” - 35 x 27 inches - Mixed Media Art Connections / Conexões da Arte - 83
Theresa Neves
O movimento interno A pintura se realiza enquanto manifestação de forma independente a um assunto determinado. Sua riqueza está em lidar com as possibilidades que a técnica oferece, sendo a perseguição de questões interiores de cada artista, principalmente sobre o seu próprio fazer. Isso significa que uma cor, um exercício com camadas ou a maneira de tratar o diálogo entre figura e fundo podem estar na essência do nascer de um projeto plástico. Theresa Neves apresenta essa inquietação em seu envolvimento com a pintura como meio de expressão. Uma paisagem do Rio de Janeiro, vista de uma forma mais tradicional ou de uma tomada cinematográfica superior pode ser o seu objeto, mas sempre existe a indagação da questão técnica, o saber fazer sem ser um escravo, mas usando-a como recurso de interpretação do mundo. Esse raciocínio se evidencia ainda mais no trabalho que ela desenvolve com as árvores, algo evidente no uso das configurações e das cores, como azul e vermelho, dando a cada uma vida própria, uma personalidade, um jeito de se relacionar com o ambiente circundante e com as tintas como veículo de comunicação. A idéia de movimento se faz presente em boa parte da pintura de Theresa Neves. Não se trata daquele mais elementar, de pessoas correndo, mas de um pensamento da arte pictórica como um legítimo pensar sobre o mundo repleto de possibilidades de alteração, num dinamismo que vincula o refletir ao executar.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
The internal movement The painting is realized while manifestation in an independent form to a certain subject. Its richness is on dealing with the possibilities that the technique offers, being the pursuit of internal questions from each artist, mainly about their own activity. That means that a color, an exercise with layers or the way of treating the dialogue between the figure and the background may be in the essence of originating a visual project. Theresa Neves presents this unrest in her involvement with painting as a medium of expression. A landscape of Rio de Janeiro, viewed in a more traditional configuration or from a cinematographic higher shot may be her topic, but there is always the quest of the technical question, the know-how without being a slave, but using it as resource to interpret the world. This reasoning is even more evidenced in the work she develops with the tress, something evident in the use of the configurations and the colors, like blue and red, giving to each of them their own life, a personality, a way of relating with the surrounding environment and with the paints as means of communication. The idea of movement is present in large part of Theresa Neves painting. This is not about that more elementary, of people running, but about a thought of pictorial art as an authentic thinking on a world filled up with possibilities of change, in a dynamism that links the reflection to the execution.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 85
Theresa Neves
“Série Árvores do Cerrado” - 110 x 90 cm - Acrílica sobre Tela - 2008 “Trees of Cerrado Series” - 43 x 35 inches - Acrylic on Canvas - 2008 86 - Art Connections / Conexões da Arte
Theresa Neves
“Série Árvores do Cerrado” - 110 x 90 cm - Acrílica sobre Tela - 2008 “Trees of Cerrado Series” - 43 x 35 inches - Acrylic on Canvas - 2008 Art Connections / Conexões da Arte - 87
Vera Lília
O universo escultórico de Vera Lília ... A escultura é o domínio privilegiado das formas, dos volumes, das texturas. Nela, a tatilidade assume um caráter quase sensual porque se faz acompanhar da sensação da curva, do retilíneo, da concavidade e da convexidade. Ela é talvez a forma mais concreta de arte, na medida em que mais alude do que ilude. E sua plástica se desdobra sobre a ação da luz direcionada. Estas características têm exercido uma verdadeira sedução sobre muitos artistas. Entre eles está Vera Lília. Natural de Curitiba, Vera Lília iniciou-se cedo no labor criativo através da pintura em porcelana e da cerâmica. A pintura em porcelana já a colocou em contato com um suporte não convencional. Do exercício da modelagem do barro para a escultura em bronze e em acrílico foi um passo. Esta passagem foi amparada por conhecimentos específicos adquiridos em São Paulo. Freqüentou o curso de escultura da Fundação Armando Álvares Penteado, onde foi aluna de Rafael Castilho e os ateliês de Santos Lopes, Mauricio Pratti, Renato Brunello e Gutê. O universo escultórico de Vera Lília é um discurso poético sobre a mulher e seus sentimentos mais profundos: a necessidade de afirmação como ser humano, o amor, a maternidade, a proteção, seu eu individual e seu eu partilhado. Sua temática se concentra, no momento, na mulher e no casal. Ele não é o leitmotif de sua ação criadora, voltada para o mundo feminino. Em muitas de suas peças a mulher está inserida em uma base eriçada, telúrica, que a retêm, que oculta os pés. A mulher, apesar de seu porte altivo, elegante e determinada, é marcada na parte superior do tronco por um corte, que sinaliza preconceitos ainda existentes em determinados setores da sociedade contra a condição feminina e que constitui um dos elementos de sua linguagem escultórica. ... ...Vera Lília procura dentro de si mesma e encontra o espírito e a força de sua obra, que para ela é fonte de auto-conhecimento e do mundo que a cerca. Esculpindo, ela se esculpe.
Enock Sacramento, Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte - Paris
The sculpturesque universe of Vera Lília ... The sculpture is the privileged control of the forms, the volumes, the textures. In that, the tactility assumes an almost sensual character because it comes with the sensation of the curve, the rectilinear, the concavity and the convexity. Sculpture is perhaps the most concrete form of art, as it alludes more than it illudes. And its plastic unfolds under the action of the directed light. These characteristics have exerted a true seduction on many artists. Among them is Vera Lília. Born in Curitiba (Brazil), Vera Lília started early in the creative labor by painting on porcelain and by doing pottery. The painting on porcelain already put her in contact with an unconventional médium. From the modeling exercise on clay to the sculpture on bronze and on acrylic was a step. This passage was supported by specific knowledge acquired in São Paulo. She attended the sculpture course at Fundação Armando Álvares Penteado, where she was a student of Rafael Castinho and the ateliers of Santos Lopes, Mauricio Pratti, Renato Brunello e Gutê. The sculpturesque universe of Vera Lília is a poetical speech about woman and her deepest feelings: the need for affirmation as a human being, the love, the motherhood, the protection, her individuality and her shared parts. Her tematic focus on the woman and the couple, at the moment. It is not the leitmotif of her creative activity, aimed at the female world. In many of her pieces the woman is inserted in a rough pedestal, telluric, which retains her, hiding the feet. The woman, despite her determined, elegant and haughty body, is marked in the upper torso by a cut, which indicates prejudices still existing in certain sectors of society against the female condition and that consitute one of the elementes in her sculpturesque language. ... ... Vera Lília search within herself and finds the spirit and the strenght of her work, which is for her source of self-knowledge and of the world surrounding her. Sculpturing, she sculptures herself.
Enock Sacramento, Member of the International Association of Art Critics - Paris
Art Connections / Conexões da Arte - 89
Vera Lília
“Perdão” - 88 x 48 x 31 cm - Bronze “Forgiveness” - 35 x 19 x 12 inches - Bronze 90 - Art Connections / Conexões da Arte
Vera Lília
“Vaidosa Vaidade” - 81 x 50 x 40 cm - Bronze “Vain Vanity” - 32 x 20 x 16 inches - Bronze Art Connections / Conexões da Arte - 91
Virgínia Sé
A escultura atual de Virgínia Sé ... Já fazem mais de vinte anos desde o noviciado de Virgínia Sé na ordem da tridimensionalidade, na qual fez sua iniciação pela cerâmica, a arte do fogo e da terra. O tempo passou depressa porque Virgínia se entregou, com paixão e devotamento, à escultura em pedra sabão, em bronze, resina, alumínio. Neste período recriou animais, o corpo feminino, casais, trabalhou com placas e abstraiu figuras referenciais. Estes foram rituais de passagem para o estágio em que se encontra agora, caracterizado pela síntese da idéia e da forma. A adesão de Virgínia Sé a escultura foi precedida por mais de dez anos de desenho e pintura, e de um extenso período de aprendizado que incluiu dois cursos regulares, um dos quais de licenciatura em artes plásticas, e cursos livres com vários professores.Presentemente Virgínia Sé desenvolve uma obra escultórica centrada na idéia da construção e que tem como fulcro a paisagem urbana. Suas esculturas atuais afastaram-se de um lineamento orgânico para adentrar o terreno da geometria arquitetural, do edificado e estruturado. O salto qualitativo é evidente. A maioria de suas peças atuais apresentam um arcabouço sólido, preciso, claro, formado por poucas partes que se conjugam na formação de um todo coerente, em que há coesão e adesão recíproca. Os materiais empregados são o alumínio e a resina colorida, que dão corpo às esculturas, separadamente ou associados. Entre os trabalhos expostos, predomina o metal branco prateado, embora a resina esteja presente em muitas obras, às vezes em caráter exclusivo. Estes materiais são utilizados em blocos unidos por pinos, contíguos ou sobrepostos. Algumas peças remetem à idéia da assemblage .O que confere interesse a estas esculturas são sua modulação formal, o jogo de cheios e vazios, a configuração e o volume das partes resinosas, tudo isso mais a cor, a transparência ou a translucidez. Virgínia Sé ingressa num outro patamar de sua carreira e nos coloca em sintonia com uma poética escultórica pessoal, organizada e sensível.
Enock Sacramento, Membro da Associação Internacional de Críticos de Arte - Paris
The sculpture of Virgínia Sé today ... It has been more than twenty years since the novitiate of Virgínia Sé in the order of the threedimensional, which she reached through pottery, the art of fire and earth. Time flew fast because Virgínia gave herself out, with passion and devotion to sculpture in soapstone, bronze, resin and aluminum. During this period she recreated animals, female bodies, couples, she worked with plates and made abstractions of referential figures. These were the initiation rituals to attain the stage of synthesizing ideas and shapes, where she is now. Virgínia Sé’s moving to sculpture was preceded by ten years of designing and painting and a lenghty learning period which included two degrees, one of which in visual arts and independente courses with several professors.Currently, Virgínia Sé works on sculptures focussed on the Idea of construction and having urban architectural setting as a fulcrum. Her present sculptures have taken her away from the organic line of entering the Field of architectural geometry of buildings and structures. The qualitative jump is evident. The majority of her latest works presents a strong arch, precise, clear, formed by few parts coming together to a coherent entirely, with cohesion and reciprocal adhesion. The materials used are aluminum and color resins that give body to sculptures, either alone or jointly. White silvery metal is predominant in the works exhibited, although resin is present in many pieces, sometimes solely. These materials are utilized in pin-linked blocks, juxtaposed or superposed. Some of the pieces remit to the idea of the assemblage. What arises the interest in these sculptures are their formal modulation, the series of voids, the structure and the volume of the pieces composing the group and in the case of resin parts, everything and the color, the transparency or translucence. Virgínia Sé enters another level of her career and attunes us to a personal, organized and sensitive sculpture poetry.
Enock Sacramento, Member of the International Association of Art Critics - Paris
Art Connections / Conexões da Arte - 93
Virgínia Sé
“Preservação da Natureza” - 187 x 55 x 57 cm - Alumínio “Preservation of Nature” - 73,5 x 21,5 x 22,5 inches - Aluminum 94 - Art Connections / Conexões da Arte
Virgínia Sé
“Monumento das Nações” - 77,5 x 99 x 37,5 cm - Alumínio e Resina Vermelha “Monument of the Nations” - 30,5 x 39 x 15 inches - Aluminum and Red Resin Art Connections / Conexões da Arte - 95
Walkyria
Entre transparências e vitrais Uma das principais qualidades da boa pintura está no ato de lidar com as transparências. Reside aí um universo de estudo de cores que pode demorar anos para chegar a um estágio satisfatório e envolve necessariamente uma pesquisa, um exercício constante para atingir o que se almeja. A artista plástica Walkyria ergue sua poética visual tendo como base justamente um jogo de uso de áreas de cor que evoca inclusive os vitrais. Isso se dá no que diz respeito à divisão do espaço em setores que se sobrepõem de modo a estabelecer todo um diálogo pleno de riqueza visual. O trabalho permite amplas possibilidades de interpretação por propiciar numerosas leituras, pois, além da imagem realizada em si mesma, surgem novas sugestões a cada olhar, motivadas pela maneira como as divisões do espaço passam a se articular. Tal movimento, pleno de dinamismo, ocorre tanto pela vontade explícita da criadora no instante da composição como pela percepção, capaz de captar os fragmentos no todo e vice-versa, num contínuo exercício do olhar e da capacidade de observação de cada um. A concepção proposta por Walkyria impede uma leitura fácil. Há um processo de constante indagação do poder de ver de cada um, assim como da forma de sentir as cores, as formas e os assuntos, num processo mental em que o técnico e o lúdico desempenham um papel fundamental
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
Among transparencies and stained glass windows One of the main qualities of the good painting is in the act of dealing with the transparencies. Dwells there a universe of study of colors that can take years to come to a satisfactory stage and necessarily involves a research, a constant exercise to achieve what is aspired. The visual artist Walkyria raises her visual poetics based only in a set of use of color areas that evokes inclusively the stained glass windows. This happens in what is related to division of space in sectors that are juxtaposed in order to establish a dialogue full of visual richness. The labor allows vast possibilities of interpretation by propitiating numerous readings, because, besides the created image in itself, new suggestions appear in each look, motivated by the way how the divisions of the space start to articulate themselves. Such movement, full of dynamism, occurs as much by the explicit will of the creator in the instant of the composition as by the perception, capable of capturing the fragments as a whole and vice versa, in a continuous exercise of the look and of each one's capacity of observation. The conception suggested by Walkyria hinders an easy interpretation. There is a process of constant questioning of each one’s power to see, as well as the mode of feeling the colors, the forms and the subjects, in a mental process in which the technical and the ludic perform a fundamental role.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 97
Walkyria
“Domingo é Dia de Pipa” - 73 x 50 cm - Óleo sobre Tela “Sunday is Kite’s Day” - 29 x 24 inches - Oil on Canvas 98 - Art Connections / Conexões da Arte
Walkyria
“Íntimos” - 80 x 60 cm - Óleo sobre Tela “Intimate” - 31 x 24 inches - Oil on Canvas Art Connections / Conexões da Arte - 99
Wall Veloso
A linguagem das esferas Os distintos universos têm linguagens. O desafio está em percebê-las. Wall Veloso tem boa parte de seu trabalho voltado justamente para captar a musicalidade das esferas. Isso pode ser notado pela maneira como lida com os círculos e com as cores para obter os efeitos desejados. O que está em jogo na consecução de cada obra é uma maneira de conceber a arte e o mundo em que possa ser estabelecida uma harmonia. A artista não é voltada para as contradições e contrastes, mas para expressões visuais que gerem percepções da existência de um equilíbrio global. Em outras técnicas distintas da pintura, como carvão sobre papel e cerâmica, além de temas como auto-retrato, é preservado esse sentimento de que a arte pode, de alguma maneira, promover a união entre a humanidade. Ao ter como assunto planetas em distintas tonalidades, a artista desenvolve seu discurso visual. Esferas juntas ou separadas apontam ainda para a magia do círculo, elemento associado em sua simbologia milenar ao uróboro grego, ou seja, a mística figura da serpente que engole o próprio rabo e indica a inexistência de um final para tudo o que existe no mundo. Estabelece-se, assim, o universo do eterno retorno. As imagens de Wall Veloso, portanto, nada têm de apocalíptico. Pelo contrário, sua linguagem visual exalta a atividade e a atitude envolvidas no lidar com a matéria da pintura como expressões de um compreender a natureza como uma divina unidade da qual o homem participa.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
The language of the spheres The distinct universes have languages. The challenge is to perceive them. Wall Veloso has a great part of her work precisely focused on capturing the musicality of the spheres. This can be noticed by the way she deals with the circles and with the colors to obtain the desired effects. What is at stake in the fruition of each work is the mode of conceiving the art and the world in which a harmony can be established. The artist is not focused on the contradictions and contrasts, but on the visual expressions that generate perceptions of the existence in a global balance. In others techniques unlike painting, such as charcoal on paper and pottery, in addition to themes like self-portrait, is preserved the feeling that the art can, somehow, promote the union among mankind. Having planets in different tints as themes, the artist develops her visual speech. United or separated spheres also point to the magic of the circle, element associated in its millennial symbolism to the Greek ouroboros, in other words, the mystic figure of the snake in circular form, eating its tail (or with its tail in its mouth), suggesting an eternal recurring process, or immortality. It is established, then, the universe of the eternal return. The images of Wall Veloso, have nothing of apocalyptical. On the contrary, her visual language praises the activity and the attitude involved in dealing with the matter of painting as expressions of a comprehension of nature as a divine unit of which the man participates.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 101
Wall Veloso
“Série Luas” - 80 x 60 cm - Técnica Mista - 2006 “Moon Series” - 31 x 24 inches - Mixed Media - 2006 102 - Art Connections / Conexões da
Wall Veloso
“Série Luas” - 80 x 60 cm - Técnica Mista - 2006 “Moon Series” - 31 x 24 inches - Mixed Media - 2006 Art Connections / Conexões da Arte - 103
Yvone Karam
A sutileza das árvores Quando se pinta uma árvore, está se representando apenas um momento dela. Basta pensar que ela já foi semente, e o que se vê acima da terra é apenas uma parte, pois as raízes constituem um outro universo muitas vezes ignorado. Além disso, uma árvore se altera a cada instante ao sabor da luz e do vento. Isso sem falar das diferenças nas estações e de seus estados com ou sem folhas, flores e frutos. Tais sutilezas não passam despercebidas à artista plástica Yvone Barros Karam. O desenvolvimento de sua poética inclui essas e outras possibilidades e variações. O uso de diversas cores, como o vermelho, o laranja e o azul, com suas várias tonalidades, aponta para uma reflexão sobre a impermanência da árvore e para a própria passagem do tempo. O que se vê na tela é uma possibilidade do que ela é naquilo que insistimos de chamar realidade. Nas tintas de Yvone, a árvore se torna um objeto estético tratado de diversas maneiras, mas sempre na busca de fugir da obviedade. O que está colocado em cada nova imagem é a sua riqueza visual como detonadora de um processo pictórico no qual a forma de tratar o assunto sempre apresenta surpresas. É nas nuanças de cada obra que Yvone Karam cristaliza um raciocínio marcado pela permanente discussão de problemas estéticos de sombra e luz e de aplicação de cores para atingir os efeitos desejados. Assim cada novo trabalho contribui para um significativo avanço na pesquisa sobre o tema escolhido.
Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil)
The subtlety of the trees When a tree is painted, just a moment of it is being represented. It suffices to think that it was already a seed, and what is seen above the ground is just a part of it, because the roots constitute another universe many times ignored. Furthermore, a tree changes every moment according to the will of the light and the wind. Not to mention the differences in the seasons and its states with or without leaves, flowers and fruits. Such subtleties do not go unnoticed by the visual artist Yvone Barros Karam. The development of her poetics includes these and other possibilities and variations. The use of various colors, such as the red, the orange and the blue, with its different tones, points to a reflection on the impermanence of the tree and to the passage of time itself. What is seen on the canvas is one possibility of what the tree is in something that we insist to call reality. In the paints of Yvone, the tree becomes an esthetic object treated in many ways, but always in the search of escaping from the obviousness. What is placed in each new image is its visual richness as detonator of a pictorial process in which the form the subject is dealt with always presents surprises. It is on the nuances of each work that Yvone Karam crystallize a reasoning marked by the constant discussion of esthetic problems of light and shadow and of colors application to achieve the desired effects. Consequently, each new work contributes to a significant progress in the research on the chosen theme.
Oscar D'Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Art Connections / Conexões da Arte - 105
Yvone Karam
“Série Quadrantes - III” - 100 x 80 cm - Óleo sobre Tela - 2008 “Quadrants Series - III” - 39 x 31 inches - Oil on Canvas - 2008 106 - Art Connections / Conexões da Arte
Yvone Karam
“Série Quadrantes - IX” - 100 x 80 cm - Óleo sobre Tela - 2008 “Quadrants Series - IX” - 39 x 31 inches - Oil on Canvas - 2008 Art Connections / Conexões da Arte - 107
Informações sobre o Artista
Artist Info A. Giorgi
Ana Luiza Giorgi dos Reis, A. Giorgi, nasceu em São Paulo em 13 de Junho de 1948. Formou-se em História pela PUC de São Paulo. Especializou-se em História da Arte. Sua formação humanística levou-a a uma eterna busca do belo, da estética do registro e do arquivo visual. Admiradora inconteste da obra de A.F. Cestari, sofreu forte influência de sua técnica e sensibilidade. Cestari tornou-se seu mentor, sem ser seu professor, estimulando-a a descobrir seu potencial artístico. Sua carreira iniciou-se tardiamente, somente em novembro de 2000, quando começou a ter aulas com a artista plástica Elza Yeda, a quem deve seu aprendizado das cores. Seu objeto, (paixão!) é a paisagem. Fascinada pelas nuvens, pela diversidade das cores das árvores, busca através dessa representação expressar o sentimentos de liberdade, de paz e integração com a natureza. Além disso, procura expressar o sentimento de responsabilidade com o meio ambiente guardando em seus quadros imagens de uma natureza não violada pelo homem.
Ana Luiza Giorgi dos Reis, A. Giorgi, was born in São Paulo, Brazil in June 13, 1948. She graduated in History at PUC – São Paulo. She specialized in Art History. Her humanistic formation induced her to an endless quest of the beauty, the esthetic of the registry and the visual archive. Unquestionable admirer of the A.F. Cestari art, she was strongly influenced by his technique and sensitivity. Cestari had become her mentor, without being her teacher, stimulating A. Giorgi to discover her artistic potential. Her career started up belatedly, only in November of 2000, when she begun taking lessons with the artist Elza Yeda, to whom she owns her color learning. Her thing, (passion!) is the landscape. Fascinated by the clouds, by the diversity of color on the trees, she seeks through this representation to express the feeling of freedom, of peace and integration with the nature. Beyond that, she tries to express the feeling of responsibility with the environment putting in her paintings images of a nature not violated by mankind.
Exposições recentes: 2008 “Sciacco Studio Group” - Ward-Nasse Gallery - Nova York, EUA 2007 “Folclore do Brasil” - Galerie Thuiller - Paris, França 2006 “As Cores do Brasil” - Maison du Brésil - Lyon, França 2005 Artistas Brasileiros na França - Galerie Artitude - Paris, França 2004 “História e Paixão” - Casa de Portugal - São Paulo 2003 54º Salão Paulista Belas Artes (Menção Honrosa) – São Paulo 2002 Exposição Individual: “Paisagens de Minha Alma” - Galeria de Las Artes – São Paulo
Recent Exhibitions: 2008 “Sciacco Studio Group” - Ward-Nasse Gallery - New York, USA 2007 “Folklore of Brasil” - Galerie Thuiller - Paris, France 2006 “The Colors of Brasil” - Maison du Brésil – Lyon, France 2005 Brazilian Artists in France - Galerie Artitude - Paris, France 2004 “History and Passion” - Casa de Portugal - São Paulo - Brazil 2003 54th Salon Paulista Fine Arts (Honorable Mention) – São Paulo 2002 Solo Exhibition: “Landscapes of My Soul” - Galeria de Las Artes – São Paulo, Brazil
Amélia Piza Nascida em Botucatu, em 1937, Amélia Piza é uma verdadeira artista: além de pintar, escreve poesias sobre suas obras. A idéia é aproximar o público com a obra de arte usando a imagem e sensibilidade das palavras. “Para cada quadro, um poema”, conta. Diplomada em Artes Plásticas e Música em Botucatu, é também Doutora em Arte pela UNESP de Bauru, desenvolvendo sua tese sobre pintura brasileira. A paixão pela arte começou em família na infância. “Meu tio era pintor, e ele sempre me dava giz pastel para desenhar”, conta, dizendo que na época não havia escolas de desenho para crianças, então até aos 16 anos teve que aprender sozinha. Após se formar em Artes Plásticas, Amélia abriu uma escola de desenho, que funcionou de 1959 a 1994. Hoje possui um ateliê na cidade natal. A artista também tem um Projeto de Arte Sacra Bizantina que garantiu o 1° lugar na categoria Arte Naif do 6° Salón Internacional de Arte Sacro, realizado em Buenos Aires, na Argentina em 2001. Além deste prêmio, a artista também recebeu o Prêmio Aquisição Assembléia Legislativa de São Paulo no 52° Salão Paulista de Belas Artes, em 2000.
Born in Botucatu, in 1937, Amélia Piza is a true artist: besides painting, she writes poems about her works. The idea is to bring the public near to the work of art using the image and the sensitivity of the words. “For each painting, one poem”, she says. Graduated in Fine Arts and Music in Botucatu, she is also a Ph.D. in the Art by UNESP Bauru, developing her thesis on Brazilian painting. The passion for art started in family, during her childhood. “My uncle was a painter, and he always gave me pastel to draw”, she says, remembering that back then there were no drawing schools for children, so until she was 16 she had to learn all by herself. After graduating in Visual Arts, Amélia opened a drawing school, which operated from 1959 to 1994. Now she has an atelier in her hometown. The artist also has a Project of Byzantine Sacred Art Project, which got the 1st Place in Art Naif at 6th Salón Internacional de Arte Sacro, held in Buenos Aires, Argentina in 2001. In addition to this award, the artist also received the Legislative Assembly Purchase Award in the 52nd Salão Paulista de Belas Artes in 2000.
Exposições Recentes: 2008 Artexpo NY 30 Anos – Jacob K. Javits Center - Nova York, EUA 2007 “Colors of Brazil” - Ward-Nasse Gallery - Nova York, EUA 2006 “Sem Fronteiras” - Casa da Guia - Cascais, Portugal 2006 “Instantes do Infinito” - Centro Cultural de Mação, Portugal 2006 “Poesia Visual” - Centro Cultural de Arronches, Portugal 2006 “Momentos” - Câmara Municipal de Alenquer, Portugal 2005 “Integração” - Palácio Sotto Mayor - Lisboa, Portugal 2004/2005 “Arte e Artistas” – MASP – São Paulo
Recent Exhibitions: 2008 Artexpo NY 30 Years - Jacob K. Javits Center - New York, USA 2007 “Colors of Brazil” - Ward-Nasse Gallery - New York, USA 2006 “Sem Fronteiras” - Casa da Guia - Cascais, Portugal 2006 “Instantes do Infinito” - Centro Cultural de Mação, Portugal 2006 “Poesia Visual” - Centro Cultural de Arronches, Portugal 2006 “Momentos” - Câmara Municipal de Alenquer, Portugal 2005 “Integração” - Palácio Sotto Mayor - Lisbon, Portugal 2004/2005 “Arte e Artistas” – MASP – São Paulo, Brazil Art Connections / Conexões da Arte - 109
Informações sobre o Artista
Artist Info
Anna Siqqueira Anna Siqqueira nasceu no Rio de Janeiro. Atualmente vive e trabalha em Niterói, RJ. Em 1987 obteve graduação pela Escola Nacional de Belas Artes – RJ. Continuou seus estudos com cursos como os Cursos teórico-práticos no Museu do Ingá – Niterói - RJ - 1988; de pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - RJ - 1993; extensão em arteterapia - Museu do Ingá - 1994; História e Crítica da Arte no Museu Nacionai de Belas Artes RJ; História da Arte - Seminário Fayga Ostrower - 1996; Seminário - A arte e a psicanálise - MAC Niterói - RJ. Integrou o grupo de estudos com Hilton Berredo no Centro Cultural Pascoal Carlos Magno - Niterói, RJ; participou de estudos sobre a “Aquarela na visão contemporânea”, com Alberto Kaplan; de pintura e cores, com Bernadii (técnicas mistas, óleo e acrílica); de pintura com Giovane Gargano. Atualmente, tem se dedicado a pintura acrílica, possuindo uma influência sutil de todas as técnicas as quais praticou ao longo dos anos.
Anna Siqqueira was born in Rio de Janeiro. She currently lives and works in Niterói, RJ, Brazil. She obtained her degree in 1987 by the Escola Nacional de Belas Artes - RJ (National School of Fine Arts - Rio de Janeiro). Since then she has participated in many courses, such as the theoretical and practical courses at the Museu do Ingá - Niterói - RJ 1988; painting course at the School of Visual Arts of Parque Lage - RJ 1993; extension in art therapy - Museu of Ingá - 1994; History and Critique of Art at Museu Nacional de Belas Artes RJ; Art History Seminar Fayga Ostrower - 1996; Seminar - The art and psychoanalysis - MAC Niterói - RJ. She joined the group of Hilton Berredo at Centro Cultural Pascoal Carlos Magno - Niterói, RJ; she participated of the courses “Watercolor on contemporary vision” with Alberto Kaplan; painting and color, with Bernadii (mixed media, oil and acrylic); painting with Giovane Gargano. Currently, she has dedicated herself to the acrylic painting, having a subtle influence of all the techniques she has practiced over the years.
Algumas de suas Exposições: 2006 Exposição Colectiva Galeria de Arte Forte São Francisco Chaves, Portugal 2004 Exposição de Artes Plásticas Brasil/ Uruguai – São Paulo 2003 Arte & Artistas – MASP Centro – São Paulo 2002 “Cores e Formas”- Exposição Individual - Rio de Janeiro 2001 “Vitrine Aberta” Exposição Individual – Niterói, RJ 2000 Bienal Brasil/Japão – Rio de Janeiro 1999 X Salão de Artes Plásticas - Rio de Janeiro
Some of her exhibitions: 2006 Group Exhibition at the Art Gallery of Forte São Francisco Chaves, Portugal 2004 Exhibition of Visual Arts Brazil / Uruguay - São Paulo, Brazil 2003 Arte & Artistas - MASP Centro - São Paulo, Brazil 2002 “Cores e Formas” - Solo Exhibition - Rio de Janeiro, Brazil 2001 “Vitrine Aberta” - Solo Exhibition - Niterói, RJ, Brazil 2000 Biennial Brazil / Japan - Rio de Janeiro, Brazil 1999 X Salão de Artes Plásticas - Rio de Janeiro, Brazil
Aparecida Santos Pensamento da Artista: “Quando você começou a pintar? Sempre me deparo com essa pergunta, e confesso, nunca sei o que responder. Simplesmente porque as pessoas esperam respostas certas e definidas, e estas eu não tenho. A pintura é... um viver. Uma expressão, como outras e de tantas outras pessoas. A forma pela qual tento falar às pessoas o que ouço da vida... é sempre uma tentativa.” Aparecida Santos
Thought of the Artist: “When did you start painting? I always come across with this question, and I confess, I never know what to answer. Simply because people expect defined and accurate answers, and these I do not have. The painting is ... a living. An expression, like others and from so many other people. The way I try to talk to people what I hear of life ... is always an effort.” Aparecida Santos
“... Aparecida Santos oferece, com seus personagens geralmente sem rosto, discussões sobre o andar da humanidade como um todo. Há nela um olhar metafísico realizado por meio de imagens que retratam passos da jornada de cada um de nós. Trata-se de um trabalho que não gera indiferença. ...” Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte
“... Aparecida dos Santos offers, with her characters usually faceless, discussions on the tread of humanity as a whole. There is in her a metaphysical look accomplished through images that portray paces in the journey of each one of us. This is a work that does not generate indifference. ...” Oscar D’Ambrosio, journalist and master in Visual Arts by the Arts Institute of Unesp, he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section)
Algumas Exposições: 2008/2009 Galeria de Arte do Forte São Francisco - Chaves, Portugal 2008 Câmara Municipal de Castelo de Vide – Portugal Exposições Galeria Spazio Surrealle
Some Exhibitions: 2008/2009 Art Gallery of Forte São Francisco - Chaves, Portugal 2008 Câmara Municipal de Castelo de Vide - Portugal Exhibitions at Spazio Surrealle Gallery
Publicações: Participação no Livro de Arte: Brasil Itália Participação na Agenda de Arte: Sciacco Studio 2009
Publications: Participation in the Art Book: Brasil Itália Participation in the Art Agenda: Sciacco Studio 2009
110 - Art Connections / Conexões da Arte
Informações sobre o Artista
Artist Info
Christiano Cabrera Christiano Cabrera é um artista plástico, nascido em São Paulo em 07 de Outubro de 1971. Formado na Escola Panamericana de Arte, fez parte de um grupo de artistas chamado “Nós Artistas”. Pinta desde criança, e fez sua primeira exposição ainda na escola de primeiro grau. De lá para cá, sua obra evoluiu muito, tanto em técnica quanto na percepção das coisas a sua volta. Vem trabalhando intensamente no aperfeiçoamento de sua técnica. Com sensibilidade aguçada, caminhou das formas geométricas bastante nítidas até as abstratas, simplesmente sugeridas. Seu trabalho reflete seu estado de espírito, indo de cores suaves a fortes, como do cru ao vermelho. Já participou de várias exposições, recebendo Menção Honrosa por algumas obras.
Christiano Cabrera is a visual artist, born in São Paulo in October 7th, 1971. Graduated by the Escola Panamericana de Arte, he was part of a group called “Nós Artistas” (“We Artists”). Painting is part of his life since he was a child, and he had his first exhibition when he was still on elementary school. Since then, his work clearly has evolved, as much in technique as in his perception of things around him. He has been working intensely to improve his technique. With high sensibility, his painting passed from the really neat geometric forms to the abstract forms, simply suggested. His work reflects his state of mind, going from soft to heavy colors, like from raw to red. He already participated in several exhibitions, receiving Honorable Mention for some works.
Exposições Recentes: 2009 Artexpo NY 31st Edition - Jacob K Javits Center - Nova York, EUA 2008 “Poetas Visuais” - Casa Cor 2008 - Jockey Club de São Paulo 2008 Artexpo NY 30 Years - Jacob K. Javits Center - Nova York, EUA 2007 Galeria de Arte da Casa Cor 2007, Jockey Club de São Paulo 2007 “Colors of Brazil”, Ward-Nasse Gallery, Nova York, EUA 2005 Exposição Individual “Pôr-do-sol”, Delonix, São Paulo 2005 Exposição Individual “Pôr-do-sol”, Jam Warehouse, São Paulo 2005 V Salão Comemorativo São Paulo 451 anos, Recebeu Menção Honrosa, Assembléia Legislativa, São Paulo 2004 “Independência”, Casa da Fazenda do Morumbi, São Paulo 2003 Homenageado pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, São Paulo 2002 Exposição Coletiva de Artes Plásticas, Campos de Jordão
Recent Exhibitions: 2009 Artexpo NY 31st Edition - Jacob K Javits Center - New York, USA 2008 “Visual Poets” - Casa Cor 2008 - Jockey Clube São Paulo, Brazil 2008 Artexpo NY 30 Years - Jacob K. Javits Center - New York, USA 2007 Art Gallery of Casa Cor 2007, Jockey Club de São Paulo, Brazil 2007 “Colors of Brazil”, Ward-Nasse Gallery, New York, USA 2005 Solo Exhibition “Pôr-do-sol” (“Sunset”) - Delonix, São Paulo 2005 Solo Exhibition “Sunset” - Jam Warehouse, São Paulo, Brazil 2005 V Commemorative Salon São Paulo - 451 years years, Received Honorable Mention, Legislative Assembly, São Paulo, Brazil 2004 “Independence”, Casa da Fazenda do Morumbi, São Paulo 2003 Honored by the Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, São Paulo, Brazil 2002 Group Exhibition of Visual Arts, Campos de Jordão, Brazil
Dacha Dacha nasceu em Jaú, São Paulo, Brasil, cidade em que vive até hoje. É uma artista autodidata, que participou de diversos cursos livres de arte. A técnica que mais utiliza é a acrilica sobre tela.
Dacha was born in Jaú, São Paulo, Brazil, city where she still lives. She is a self-taught artist and participated in many art courses. The technique most used by her is acrylic on canvas.
Exposições Recentes: 2008 I Exposição Nacional de Artes Plásticas no Jockey Club de São Paulo 2008 Exposição no Clube Paineiras do Morumbi, São Paulo 2008 Exposição na Casa da Fazenda do Morumbi, São Paulo 2008 “Poetas Visuais” – Galeria de Arte da Casa Cor, Jockey Club de São Paulo 2008 Artexpo NY 30 Years - Jacob K. Javits Center - Nova York, EUA 2008 Incluída no Livro: Luso Brasileiro 2007 Exposição em Portugal – Galeria Geraldes da Silva no Porto 2007 X Salão de Artes Plásticas Brasil/Uruguai no Conrad Punta del Este Resort e Casino 2007 IV Exposição Nacional de Artes Plásticas no Memorial da América Latina de São PauloI 2006 L’Annonciation du Printempo – Galeria Artitude, Paris 2006 London Art Week – Canning House London 2006 Salão Internacional de Artes na Inglaerra – England Best Art Show 2005 Exposição de Arte na Galeria Mali Villas Boas 2005 Exposição de Arte no Hotel Intercontinental de São Paulo 2005 Incluída no Livro: Anuário Brasileiro de Artes Plásticas 2004 Exposições em diversas cidade como Jaú, Bauru, Araraquara 2004 Exposição de Arte na Assembléia Legislativa de São Paulo 2004 Incluída no Livro: Arte e Artistas Brasil 2004/2005
Recent Exhibitions: 2008 I National Exhibition of Visual Arts at Jockey Club of São Paulo, Brazil 2008 Exhibition at Clube Paineiras do Morumbi, São Paulo, Brazil 2008 Exhibition at Casa da Fazenda do Morumbi, São Paulo, Brazil 2008 “Visual Poets” – Casa Cor Art Gallery at Jockey Club of São Paulo, Brazil 2008 Artexpo NY 30 Years - Jacob K. Javits Center - New York, USA 2008 Included in the Book: Luso Brasileiro 2007 Exhibition at Galeria Geraldes da Silva - Porto, Portugal 2007 X Salon of Visual Arts Brasil/Uruguay at Conrad Punta del Este Resort & Casino 2007 IV National Exhibition of Visual Arts at Memorial da América Latina de São Paulo, Brazil 2006 L’Annonciation du Printempo – Artitude Gallery, Paris, France 2006 London Art Week – Canning House London 2006 International Art Salon – England Best Art Show 2005 Art Exhibition at Galeria Mali Villas Boas, São Paulo, Brazil 2005 Art Exhibition at the Intercontinental Hotel, São Paulo, Brazil 2005 Included in the Book: Anuário Brasileiro de Artes Plásticas 2004 Exhibitions in various city as Jaú; Bauru; Araraquara, Brazil 2004 Art Exhibition at the Legislative Assembly of São Paulo, Brazil 2004 Included in the Book: Arte e Artistas Brasil 2004/2005 Art Connections / Conexões da Arte - 111
Informações sobre o Artista
Artist Info
Daniel Fontoura Daniel Fontoura nasceu em São Paulo, Brasil em 1986. Vive e trabalha em São Paulo, SP. Formado em Hotelaria, mas há alguns anos trabalhando em um escritório de Arte, somente recentemente percebeu que as fotos que tira despertam interesse não apenas nele. A criação de catálogos, convites e livros de arte para Daniel também representam a Arte que é neles incluída. Organizar exposições e espaços dentro de feiras de arte é mais um incentivo a produção de novos trabalhos por ficar exposto a diferentes obras e artistas do mundo inteiro. Cursou um semestre de sua graduação em Madrid na Espanha, onde pode absorver muito da cultura européia e registrar momentos únicos através de fotografias. Após a viagem frequentou cursos livres em artes plásticas.
Daniel Fontoura was born in São Paulo, Brazil in 1986. He lives and works in São Paulo, Brazil. Graduated in Hotel Management, but working for some years in an Art Gallery, only recently he realized that his photos attract interest not only in himself. For Daniel, the creation of catalogs, invitations and art books also represent the Art that is included in those. Organizing exhibitions and booths in Art Fairs is an additional incentive to keep producing new works, as he is exposed to different works and artists from all over the world. He did a semester of his graduation in Madrid – Spain, where he could get to know and absorb much of the european culture and register unique moments through his photographs. After this time abroad he participated of several courses in visual arts.
Exposições: 2009, Setembro – Individual na Galeria Colorida, Lisboa Portugal 2009, Fevereiro – Artexpo NY - Jacob K. Javits Center, Nova York, EUA 2008, Outubro – “Chapel Art Show” – Chapel School, São Paulo 2008, Setembro – Artexpo LV - Mandalay Bay, Las Vegas, EUA 2008, Julho – “Espaço do Olhar” – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo 2008, Junho – “Poetas Visuais” – Galeria de Arte da Casa Cor, São Paulo 2008, Maio – “Colectiva Arte Brasileira” – Centro Cultural Gil Vicente de Sardoal, Sardoal, Portugal 2008, Fevereiro – “Sciacco Studio” at Artexpo New York – Jacob K. Javits Center, Nova York, EUA
Exhibitions: 2009, September – Solo at Galeria Colorida, Lisbon, Portugal 2009, February – Artexpo NY - Jacob K. Javits Center, New York, USA 2008, October – “Chapel Art Show” – Chapel School, São Paulo, Brazil 2008, September - Artexpo LV - Mandalay Bay, Las Vegas, USA 2008, July – “Espaço do Olhar” – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo 2008, June – “Poetas Visuais” – Casa Cor Art Gallery, São Paulo, Brazil 2008, May – “Colectiva Arte Brasileira” – Centro Cultural Gil Vicente de Sardoal, Sardoal, Portugal 2008, February – “Sciacco Studio” at Artexpo New York – Jacob K. Javits Center, New York, USA
? Uma de suas fotos, “Estación Atocha”, foi incluída no SCHMAP (Madrid), sistema de mapas interativos (online e offline) para computadores e aparelhos portáteis como o iPhone.
? One of his photos, “Estación Atocha”, was included at SCHMAP (Madrid), interactive maps system (online and offline) for computers and portable devices such iPhone.
Eliete Maesano Eliete Maesano nasceu em Pouso Alegre, Minas Gerais. Atualmente vive e trabalha em São Paulo. Possui formação da Escola Panamericana de Arte. “O trabalho atual de Eliete Maesano possui qualidades incontestáveis. É contemporâneo, bem estruturado e suas formas e cores obedecem a um ritmo capaz de estabelecer com o espectador uma empatia imediata. Sem limitações de conteúdo descritivo ou representativo, a pintura de Eliete Maesano, é capaz de despertar em cada contemplador emoções e sugestões mais profundas e diversas, segundo as peculiaridades de sua sensibilidade.”
Eliete Maesano was born in Pouso Alegre, Minas Gerais, Brazil. She currently lives and works in São Paulo, Brazil. She studied at Escola Panamericana de Arte. “The current work of Eliete Maesano has incontestable qualities. It is contemporary, well organized and its shapes and colors obey a rhythm capable of get an immediate empathy with the spectator. Without limitations in descriptive and representative content, her painting is capable of awaken in each gazer emotions and suggestions more diverse and deeper, by the particularities of their sensitivity”
Principais Exposições: 2009 Artexpo NY - Jacob K. Javits Center, Nova York, EUA 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, EUA 2008 Artexpo NY 30 anos – Jacob K. Javits Center, Nova York, EUA 2007 “The Colors of Brazil” – Ward-Nasse Gallery, Nova York, EUA 2006 Individual – Mostra Full House - São Paulo 2005 Artistas Brasileiros – Castelo de Vide, Portugal 2003 “Arte e Cultura em Terra Firme” - Conrad Resort e Casino, Punta del Este, Uruguai 2003 “Grandes Homens por Grandes Artistas” – Teatro Brasileiro de Comédia, São Paulo 2003 Múltipla Arte – Espaço Cultural Bel e Fernando Macedo, São Paulo 2003 Exposição NGT – Secretaria do Estado de Cultura de São Paulo 2003 III Salão Comemorativo Aniversário de São Paulo (449 anos) – UNISA, São Paulo 2001 “Arte e Expressão” – Espaço Piola, São Paulo
Main Exhibitions: 2009 Artexpo NY - Jacob K. Javits Center, New York, USA 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, USA 2008 Artexpo NY 30 years – Jacob K. Javits Center, New York, USA 2007 “The Colors of Brazil” – Ward-Nasse Gallery, New York, USA 2006 Solo – Mostra Full House - São Paulo, Brazil 2005 Brazilian Artists – Castelo de Vide, Portugal 2003 “Arte e Cultura em Terra Firme" - Conrad Resort e Casino, Punta del Este, Uruguay 2003 “Grandes Homens por Grandes Artistas” – Teatro Brasileiro de Comédia, São Paulo, Brazil 2003 Múltipla Arte – Espaço Cultural Bel e Fernando Macedo, São Paulo, Brazil 2003 Exhibition NGT – Secretaria do Estado de Cultura de São Paulo 2003 III Salon Commemorative of São Paulo’s Anniversary (449 years) – UNISA, São Paulo, Brazil 2001 “Arte e Expressão” – Espaço Piola, São Paulo, Brazil
112 - Art Connections / Conexões da Arte
Informações sobre o Artista
Artist Info Eris Focesi
Eris Focesi nasceu em Campinas, SP em 26 de Janeiro de 1930. Formada em Pedagogia e Saúde Pública, foi professora Doutora da Faculdade de Saúde Pública da USP até 1993 e coordenou o Núcleo de Promoção e Educação em Saúde Escolar da USP até 2000. Iniciou em 1996 sua carreira artística fazendo o curso de Aquarela do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo com a artista Silvia Fairbanks. Participou ainda de outros cursos, um deles com a artista Suan Hirata, de Arte Antiga Chinesa (Sumiê) e outro com a artista Alex Ceverny, no Instituto Tomie Ohtake, o atelier adiantado de aquarela. Além de Aquarela e Sumiê tem realizado algumas obras em Acrílico. Participou de várias exposições, recebendo certificados e diplomas.
Eris Focesi was born in Campinas, SP, Brazil in January 26, 1930. She is graduated in Pedagogy and Public Health, and was Professor of the School of Public Health of USP until 1993 and she coordinated the Center of Education in Scholar Health of USP until 2000. She began her artistic career in 1996 participating in the Watercolor course at E .C. Pinheiros, in São Paulo with the artist Silvia Fairbanks. She also participated in other courses, one with the artist Suan Hirata, of Ancient Chinese Art (Sumie) and another with the artist Alex Ceverny in Tomie Ohtake Institute, the advanced atelier of watercolor. Besides Watercolor and Sumie she is doing some works in acrylic. She participated in many exhibitions, receiving certificates and diplomas.
Algumas de suas Exposições: 2004 “Exposição São Paulo 451 Visões” - Galeria Cassiano Araújo, Shopping Eldorado, São Paulo 2003 Participação com duas aquarelas no Anuário Arte & Artistas, publicado pela Casa do Restaurador, São Paulo 2001 “Água, Luz e Calor” - Restaurante “Café com Arte”, São Paulo 2000 “Florescência” – Convidada pela Embraer - Aeroporto Internacional de Guarulhos (Sala VIP), São Paulo 1999 Brasil 500 Anos de Arte - Galeria de Arte Santa Fé 1999 “Beleza e Arte” - Galeria ArtVie 1998 1º Salão de Arte “Floresta Nacional de Ipanema” - Vila São João de Ipanema, Iperó, SP
Some of her Exhibitions: 2004 “Exhibition São Paulo 451 Visions” - Cassiano Araújo Gallery, Shopping Eldorado, São Paulo, Brazil 2003 Participation with two watercolors in Arte & Artistas yearbook, published by Casa do Restaurador, São Paulo, Brazil 2001 “Water, Light and Heat” - “Café com Arte” Restaurant, São Paulo 2000 “Blooming” - Embraer Guest Artist - Guarulhos International Airport (VIP Room), São Paulo, Brazil 1999 Brazil 500 Years of Art - Santa Fé Art Gallery 1999 “Beauty and Art” - ArtVie Gallery 1998 1st Salon of Art “Ipanema National Forest” - Vila São João de Ipanema, Iperó, SP, Brazil
Alguns Prêmios Recebidos: 2001 Medalha de Prata – Exposição de Arte Livre Paluart, São Paulo 1999 Medalha de Prata – Encontro de Arte Livre Paluart, São Paulo
Some of herAwards: 2001 Silver Medal - Exposição de Arte Livre Paluart, São Paulo, Brazil 1999 Silver Medal - Encontro de Arte Livre Paluart, São Paulo, Brazil
Eusanete Sant’Anna Eusanete Sant'Anna nasceu em Linhares, Espírito Santo. Atualmente vive e trabalha em Brasília.
Eusanete Sant'Anna was born in Linhares, Espírito Santo, Brazil. She currently lives and works in Brasília, Brazil.
Exposições Coletivas: 2008 October Exhibition - World Fine Art Gallery, Nova York, EUA 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, EUA 2008 “Poetas Visuais” - Galeria de Arte da Casa Cor, São Paulo 2006 Sociedade Artistas Plásticos, Brasília - Museu de Arte de Brasília 2006 “Coulers Du Bresil” – La Maison du Brésil, Paris, França 2005 XII Salão de Artes Plásticas – Brasília 2004 Galeria Rubem Valentim – Espaço Cultural Renato Russo, Brasília 2003 Banco Mundial – Brasília 2003 Espaço Cultural Anatel – Brasília 2002 Bolsa de Café de Santos 2001 Espaço Zumbi dos Palmares – Câmara dos Deputados, Brasília 2001 Palácio da Justiça – Brasília
Group Exhibitions: 2008 October Exhibition - World Fine Art Gallery - New York 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas. USA 2008 “Poetas Visuais” - Casa Cor Art Gallery, São Paulo, Brazil 2006 Sociedade Artistas Plásticos, Brasília - Museu de Arte de Brasília 2006 “Coulers Du Bresil” – La Maison du Brésil, Paris, France 2005 XII Salão de Artes Plásticas – Brasília, Brazil 2004 Galeria Rubem Valentim – Espaço Cultural Renato Russo, Brasília 2003 Banco Mundial – Brasília, Brazil 2003 Espaço Cultural Anatel – Brasília, Brazil 2002 Bolsa de Café de Santos, Brazil 2001 Espaço Zumbi dos Palmares – Câmara dos Deputados, Brasília 2001 Palácio da Justiça – Brasília, Brazil
Exposições Individuais: 2006 Sala Martins Pena – Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília 2005, 2004 e 2003 Espaço Cultural Ivandro Cunha Lima – Senado Federal – Brasília 2002 Galeria de Arte do Conselho Federal de Contabilidade – Brasília 2001 Espaço Cultural da FINATEC UNB – Brasília
Solo Exhibitions: 2006 Sala Martins Pena – Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília 2005, 2004 and 2003 Espaço Cultural Ivandro Cunha Lima – Senado Federal – Brasília, Brazil 2002 Galeria de Arte do Conselho Federal de Contabilidade – Brasília 2001 Espaço Cultural da FINATEC UNB – Brasília, Brazil
Premiações: 2006 Troféu UNAP – São Paulo 2006 Ordem ao Mérito das Artes Plásticas (VI SNAP), indicação da União Nacional dos Artistas Plásticos, o Brasão Incentivador das Artes - São Paulo
Awards and Honors: 2006 Trophy UNAP – São Paulo, Brazil 2006 Order of Merit in Visual Arts by VI SNAP, indicated by National Union of Visual Artists, the Blazon Encourager of the Art – São Paulo Art Connections / Conexões da Arte - 113
Informações sobre o Artista
Artist Info
Jeritza Wakim Jeritza Wakim nasceu em Lins (SP). Vive em São Paulo e trabalha com pintura a óleo. Participou de diversos cursos livres em Artes Plásticas.
Jeritza Wakim was born in Lins (SP). She lives in São Paulo and works with oil painting. She participated in various courses in Visual Arts.
“Falar de Jeritza Wakim é quase chegar ao perfeccionismo. Artista plástica de grande talento, se esmera tanto nos pequenos detalhes de suas obras, que chegam ao êxtase em sua perfeição, encontrando uma extrema sensibilidade em seus temas e cores. Tão real quanto o que vivemos é real a beleza, a transparência, a suavidade, a leveza que são transmitidas em seus retratos, onde Jeritza coloca a sua alma. Mais do que etapa conquistada e desafio realizado, é merecido seu sucesso e reconhecimento.” Carlota Clara Baukelmann, Presidente da AASA
“Talking about Jeritza Wakim is almost reaching the perfectionism. Visual artist of great talent, she works with great care in the small details of her works, coming to bliss in its perfection, finding an extreme sensitivity in their themes and colors. As real as what we live is real the beauty, the transparency, the smoothness, the lightness that are transmitted in her portraits, where Jeritza puts her soul. More than a stage conquered and a challenge achieved, she deserves her success and recognition.” Carlota Baukelmann Clara, President of AASA
Principais Exposições: * Exposição Coletiva na Casa de Portugal como artista convidada (Janeiro de 2009) - São Paulo * “Brazilian Group” (Maio 2008) - Ward-Nasse Gallery, Nova York * Exposição ‘‘Coletiva de Artistas Brasileiros”, Câmara Municipal de Castelo de Vide, Portugal. * Exposição Coletiva Galeria de Arte Casa de Portugal, São Paulo * VII Salão Universo Feminino - Mercado Municipal de São Paulo * V Salão São Paulo - Assembléia Legislativa de São Paulo * ‘‘Uma Viagem de 450 anos’’ - SESC Pompéia, São Paulo * IV Salão Universo Feminino - Centro Cultural da Marinha, São Paulo * ‘‘Arte em Portugal’’ - Produtor Cultural Cassiano Araújo
Main Exhibitions: * Group Exhibition at the Casa de Portugal as guest artist (January 2009) - São Paulo, Brazil * “Brazilian Group” (May 2008) - Ward-Nasse Gallery, New York * Group Exhibition of Brazilian artists, Câmara Municipal de Castelo de Vide, Portugal. * Group Exhibition at Casa de Portugal Art Gallery, São Paulo, Brazil * VII Salão Universo Feminino - Mercado Municipal de São Paulo, Brazil * V Salão São Paulo - Legislative Assembly of São Paulo, Brazil * “Uma Viagem de 450 anos”- SESC Pompéia, São Paulo, Brazil * IV Salão Universo Feminino - Centro Cultural da Marinha - São Paulo, Brazil * “Art in Portugal” - Cultural Producer Cassiano Araújo
Jhorie Marjorie de Andrade Moreira é natural de Pederneiras, São Paulo. Participou de cursos de Arte na SOCIARTE, no MUBE e na Escola Panamericana de Arte. Assina suas obras como Jhorie.
Marjorie Moreira de Andrade was born in Pederneiras, São Paulo, Brazil. She participated in art courses at SOCIARTE, MUBE and at Escola Panamericana de Arte. She signs his works as Jhorie.
Exposições e Prêmios Recentes: 2008 Medalha de Prata “Arts, Sciences, Lettres” - Société Académique et d’Éducation et D’Éncouragement,Paris – Fondée en 1915 2007 “Manifestações 2” - Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo 2007 Menção Honrosa - “London Art Week” – Brazilian Visions – Canning House, Londres, Inglaterra 2007 “Salon de la Société Nationale des Beaux-Arts” – Salle Le Nôtre – Carrousel du Louvre, Paris, França 2007 Individual - Círculo Militar de São Paulo 2006 III Salão de Arte Brasileira em Viena – Salão Europa do Österreichisches Lateinamerika Institut – Viena, Áustria 2006 Prêmio ANAP – Salão de Exposições Universidade Católica Roma 2005 III Mostra Darcy Penteado – Retratos – Museu do Café, Santos 2005 Semaine D´Art Brésilienne à Paris – Galerie Artitude, Paris 2004 Individual - Club Athletico Paulistano, São Paulo 2000 "Outros Tempos” - SESC Consolação, São Paulo 2000 Individual “Flores” - D’Palombino Galeria de Arte, São Paulo 2000 “Cenas da Liberdade” - Museu de Arte Nipo-Brasileiro Bunkyo - São Paulo 2000 “Carnaval Brasil” - Ministère de l'Economie de Finances, Paris 1999 Individual - Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Recent Exhibitions and Awards: 2008 Silver Medal “Arts, Sciences, Lettres” - Société Académique et d’Éducation et D’Éncouragement, Paris - Fondée in 1915 2007 “Manifestações 2” - Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo 2007 Honorable Mention - “London Art Week” - Brazilian Visions Canning House, London, England 2007 “Salon de la Société Nationale des Beaux-Arts” – Salle Le Nôtre - Carrousel du Louvre, Paris, France 2007 Solo Exhibition - Círculo Militar de São Paulo, Brazil 2006 III Salão de Arte Brasileira in Vienna - Europe's Lounge of the Österreichisches Lateinamerika Institut - Vienna, Austria 2006 ANAP award – Salão de Exposições Universidade Católica, Rome 2005 III Mostra Darcy Penteado - Portraits - Museu do Café, Santos 2005 Semaine D´Art Brésilienne à Paris – Galerie Artitude, Paris 2004 Solo Exhibition - Club Athletico Paulistano, São Paulo, Brazil 2000 “Other Times” - SESC Consolação, São Paulo, Brazil 2000 Solo Exhibition “Flowers” - D’Palombino Art Gallery, São Paulo 2000 “Cenas da Liberdade” - Museu de Arte Nipo-Brasileiro Bunkyo - São Paulo, Brazil 2000 “Carnaval Brasil” - Ministère de l'Economie de Finances, Paris 1999 Solo Exhibition - Legislative Assembly of the State of São Paulo
Está desde 2003 no Acervo Artístico do Salão do Palácio 9 de Julho, São Paulo
She is since 2003 in the Art Collection of the Great Hall of the Palácio 9 de Julho, São Paulo, Brazil
114 - Art Connections / Conexões da Arte
Informações sobre o Artista
Artist Info Kelva
Formação artística de Kelva: Miguel Lopes Pallas - Atelier Matisse; Daniel Terto Marcedes; OPA - Oficina Paulista de Arte - História da arte; Atelier Beatriz Stevens - Escultura
Kelva’s artistic education: Miguel Lopes Pallas - Atelier Matisse; Daniel Terto Marcedes; OPA - Oficina Paulista de Arte - Art History; Atelier Beatriz Stevens - Sculpture
Algumas de suas Exposições e Premiações: 2009 Individual “A Arte de Kelva” - Hospital A.C. Camargo, São Paulo 2008 “Conexões” – Pampulha Iate Clube, Belo Horizonte, MG Academia Brasileira de Arte, Cultura e História 2007 “Universo de Cores e Formas” - Geraldes da Silva Galeria e Atelier, Porto, Portugal 2006 Individual “Cor do Sol” - Casa Galeria Café, São Paulo 2004 “Abraços de Fim de Ano” (Medalha de Prata) - Santos Galeria de Arte, São Paulo 2004 VI Salão da Primavera (Medalha de Ouro) - Atelier de Las Artes, São Paulo 2004 Individual “Pulsação Colorida” - Shopping Plaza Itu - Itu, SP 2003 Arte e Contraste - Teatro Municipal de Osasco,SP 2001 Individual - Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo 2001 Individual “Janela dos Sonhos” com Lançamento do vídeo “Pintando com Kelva” - Café Journal, São Paulo 2000 Exposición Remate de Beneficencia de Artistas Latinoamericanos - Memorial da América Latina, São Paulo 1999 Infraero Espaço Cultural - Aeroporto de Congonhas, São Paulo 1997 V Salão da Natureza Morta (Medalha de Ouro) - Associação Paulista de Belas Artes 1996 Salon Santa Maria - Gran Hotel Colon - Buenos Aires, Argentina 1994 Gran Salon Inca (Menção Honrosa) - Cuzco, Peru 1993 Coral Arts Gallery - Miami, Florida, EUA
Some of her Exhibitions and Awards: 2009 Solo “The Art of Kelva” - Hospital A.C. Camargo,São Paulo 2008 “Connections” - Pampulha Iate Clube, Belo Horizonte, MG, Brazil - Brazilian Academy of Arts, Culture and History 2007 “Universe of Colors and Forms” - Geraldes da Silva Gallery and Atelier, Porto, Portugal 2006 Solo “Color of the Sun” - Casa Galeria Café, São Paulo, Brazil 2004 “Abraços de Fim de Ano” (Silver Medal) - Santos Art Gallery, São Paulo, Brazil 2004 VI Salão da Primavera (Gold Medal) - Atelier de Las Artes, São Paulo, Brazil 2004 Solo “Pulsação Colorida” - Shopping Plaza Itu - Itu, SP, Brazil 2003 Art and Contrast - Teatro Municipal de Osasco, SP, Brazil 2001 Solo - Legislative Assembly of the State of São Paulo, Brazil 2001 Solo “Window of the Dreams” with the release of the video “Painting with Kelva” - Café Journal,São Paulo, Brazil 2000 Exposición Remate de Beneficencia de Artistas Latinoamericanos - Memorial da América Latina, São Paulo, Brazill 1999 Infraero Espaço Cultural - Congonhas Airport, São Paulo, Brazil 1997 V Salão da Natureza Morta (Gold Medal) - Associação Paulista de Belas Artes 1996 Salon Santa Maria - Gran Hotel Colon - Buenos Aires, Argentina 1994 Gran Salon Inca (Honorable Mention) - Cuzco, Peru 1993 Coral Arts Gallery - Miami, Florida, USA
Leda Maria Leda Maria nasceu no Brasil, cresceu em São Paulo. Leda pinta desde quando tinha 13 anos de idade. Recebeu o bacharelado em Artes Plásticas da Universidade FATEA em 1997, e obteve o Mestrado em Artes Plásticas em 2002 na Universidade FAAP em História da Arte. Estudou História da Arte em Florença na Escola de Arte Lorenzo De Medici (2003), Aulas sobre História da Arte no MOMA, Nova York e aulas de Escultura & Gravura na Art Student League, Nova York (2004). “Eu sonho em cores vívidas. Algumas vezes o vermelho é tão brilhante que eu não posso acreditar que ele exista dentro da minha cabeça. Eu pinto em camadas de cores. Cada camada que eu pinto exibe uma nova dimensão. As formas que são criadas ditam minha direção. Eu sempre sei bem o assunto, mas eu só sei a interpretação final quando as últimas camadas são aplicadas. Todos os meus abstratos possuem um elemento de surpresa. E fazer descobertas importantes por acaso é parte do plano”. Leda Maria
Leda Maria was born in Brazil, grew up in Sao Paulo. Leda has been painting since she was 13 years old. She received her BFA from Fatea University graduating in 1997, and her MFA from FAAP University in Art History graduating in 2002. She studied Art History in Florence at Lorenzo De Medici Art School (2003), Art History Classes at MOMA Museum/New York, and Sculpture & Printmaking at The Art Student League in New York (2004). “I dream in vivid color. Sometimes the red is so bright that I can’t believe it exists inside my head. I paint in layers of color. Each layer that I paint exposes a new dimension. The shapes that are formed dictate my direction. I always know the subject well, but I don't know the final interpretation until the last layers are applied. All of my abstracts contain an element of surprise. And serendipity is part of the plan.” Leda Maria
Exposições Recentes: 2008 Coletiva “Cosmoarte”- Madri, Espanha 2008 Sciacco Studio Group - Ward-Nasse Gallery, Nova York, EUA 2005 33th Anniversary Of Artistic Advice - Gam Art Gallery, Côte d'Ázur (França) 2005 “I like blue but I prefer Red” - Ward-Nasse Gallery, Nova York 2004 20th Artex - Ginza Gallery, Tóquio & The Spitz Gallery, Londres 2004 115eme Salon des independents - Paris, França 2003 Instalação “Between Desire and Seduction” - Ward-Nasse Gallery, Nova York, EUA 2002 Prêmio Estímulo (Instalação) - Sala Cultural Henfil, São Paulo
Recent exhibitions: 2008 Group Exhibition “Cosmoarte” - Madrid, Spain 2008 Sciacco Studio Group - Ward-Nasse Gallery - New York, USA 2005 33th Anniversary of Artistic Advice - Gam Art Gallery, Côte d'Ázur (France) 2005 “I like blue but I prefer Red” - Ward-Nasse Gallery, New York 2004 20th Artex - Ginza Gallery, Tokyo & The Spitz Gallery, Londres 2004 115eme Salon des independents - Paris, France 2003 Installation “Between Desire and Seduction” - Ward-Nasse Gallery, New York, USA 2002 Stimulus Award (Installation) - Henfil Cultural Room, São Paulo Art Connections / Conexões da Arte - 115
Informações sobre o Artista
Artist Info
Léia M. Puton Léia Maria Puton, natural de Tapera – Rio Grande do Sul, nasceu em 29 de Maio de 1964. Desde pequena estimulada por sua mãe Noemia, aprendeu o gosto pela pintura e desde então, vem aprimorando suas técnicas e desenvolvendo suas habilidade no acadêmico figurativo abstracionista, cubismo, com texturas táteis, criando efeitos que ultrapassem os limites das sensações visuais. Viver hoje sem a arte é como tirar uma parte de sua vida.
Léia Maria Puton was born in Tapera (Rio Grande do Sul State), Brazil on May 29, 1964. During her childhood she was stimulated by her mother Noemia, and she acquired the fondness for painting. Since then she has been improving her techniques and developing her skills on academic figurative abstractionism, cubism, with tactile textures and creating effects that surpass the boundaries of visual sensations. Living without art would be like if a part of her life had been taken.
Exposições Recentes: 2009 Exposição Internacional Catamarã das Artes - Rio de Janeiro 2008 Galeria de Arte do Forte São Francisco - Chaves, Portugal 2008 Câmara Municipal de Castelo de Vide – Portugal 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, EUA 2008 “Sciacco Studio Group” - Ward-Nasse Gallery, Nova York, EUA 2007 Exposição no Salão de Arte e Cultura – Luis Eduardo Magalhães, Bahia 2006 Exposição Individual no Aeroporto Internacional de Brasília – Brasilia, Distrito Federal 2006 Exposição no Salão de Arte e Cultura – Luis Eduardo Magalhães, Bahia 2006 Concurso Saint Germain – São Paulo 2005 Exposição no Salão de Arte e Cultura – Luis Eduardo Magalhães, Bahia 2004 Exposição Nacional – Itabuna, Bahia
Recent Exhibitions: 2009 Exposição Internacional Catamarã das Artes - Rio de Janeiro 2008/2009 Art Gallery of Forte São Francisco - Chaves, Portugal 2008 Câmara Municipal de Castelo de Vide - Portugal 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, USA 2008 “Sciacco Studio Group” - Ward-Nasse Gallery, New York, USA 2007 Exhibition in the Art and Culture Salon – Luis Eduardo Magalhães, Bahia, Brazil 2006 Solo Exhibition at The International Airport of Brasília – Brasilia, Distrito Federal, Brazil 2006 Exhibition in the Art and Culture Salon – Luis Eduardo Magalhães, Bahia, Brazil 2006 Saint Germain Contest – São Paulo, Brazil 2005 Exhibition in the Art and Culture Salon – Luis Eduardo Magalhães, Bahia, Brazil 2004 National Exhibition – Itabuna, Bahia, Brazil
Está catalogada no Anuário de Artes Plásticas da Editora Roma (2006 e 2007).
She is on The Annual Book of Visual Arts, Roma Publisher (2006 and 2007).
Maria Enid Maria Enid Penteado Buschinelli nasceu em Rio Claro, SP, Brasil. Vive e trabalha em São Paulo.
Maria Enid Penteado Buschinelli was born in Rio Claro, São Paulo, Brazil. She lives and works in São Paulo, Brazil.
Artista autodidata, frequentou vários cursos livres em pintura e História da Arte, como o Curso de Museologia da USP e o Curso de História da Arte na FAAP.
Maria Enid is a self-taught artist, and she also has participated in many courses in Painting and Art History, such as the Museology Course at USP and the Art History at FAAP.
A técnica mais utilizada por Maria Enid é a de óleo sobre tela.
The technique most used by Maria Enid is oil on canvas.
Exposições Recentes: 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, EUA 2008 “Brazilian Group” - Ward Nasse Gallery – Nova York 2008 I Salão de Belas Artes de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura – participação com a tela “Outono no Canadá” 2007 VII Salão Comemorativo São Paulo 453 anos - São Paulo 2007 VII Salão Universo Feminino - Mercado Municipal de São Paulo 2006 VI Salão Universo Feminino - Centro Empresarial do Aço, São Paulo 2006 Exposição Coletiva de Arte - Casa de Portugal, São Paulo 2006 Exposição Coletiva de Arte Brasileira “Expressões” - Galeria de Arte do Forte São Francisco, Chaves, Portugal 2006 Recebeu Medalhas de bronze e prata e Troféus pela UNAP no Centro Cultural da Marinha, São Paulo 2005 I Exposição Consulte – Hotel Intercontinental, São Paulo 2004 “Novos Olhares” - Rio Claro, São Paulo
Recent Exhibitions: 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, USA 2008 “Brazilian Group” - Ward Nasse Gallery – New York 2008 I Salão de Belas Artes de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura – participação com a tela “Outono no Canadá” 2007 VII Salão Comemorativo São Paulo 453 anos - São Paulo, 2007 VII Salão Universo Feminino - Mercado Municipal de São Paulo, Brazil 2006 VI Salão Universo Feminino - Centro Empresarial do Aço, São Paulo, Brazil 2006 Group Exhibition - Casa de Portugal, São Paulo, Brazil 2006 Group Exhibition of Brazilian Art “Expressões” - Galeria de Arte do Forte São Francisco, Chaves, Portugal 2006 She received silver and bronze medals and trophies from UNAP at Centro Cultural da Marinha, São Paulo, Brazil 2005 I Exposição Consulte – Hotel Intercontinental, São Paulo, Brazil 2004 “Novos Olhares” - Rio Claro, São Paulo, Brazil
116 - Art Connections / Conexões da Arte
Informações sobre o Artista
Artist Info
Maria Lúcia Panicucci Maria Lúcia Panicucci, pseudônimo artístico de Maria Lúcia Ferreira de Souza Panicucci, nasceu em São Paulo. Em 1979, formou-se em arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie.
Maria Lúcia Panicucci, artistic pseudonym of Maria Lucia Ferreira de Souza Panicucci, was born in São Paulo. In 1979, she graduated in architecture at Mackenzie University - School of Architecture and Urbanism.
Exposiçõe Recentes: 2008 Individual na Galeria Geraldes da Silva, Porto, Portugal 2006 Casa da Guia – Cascais, Portugal 2006 Galeria do Centro Cultural de Mação, Portugal 2006 Centro Cultural de Arronches, Portugal 2006 Câmara Municipal de Alenquer, Portugal 2005 Centro Municipal de Cultura – Castelo de Vide, Portugal 2005 “Integração” – Palácio Sotto Mayor, Lisboa, Portugal 2005 Individual na Galeria Ricardo Camargo – São Paulo 2004 Casa de La Cultura “Francisco Eduardo Tresguerras” – México 2003 Individual na Galeria Municipal de Arte de Blumenau, SC 2003 Ecos Visuales de Latino America y el Caribe – México 2003 Arte e Cultura em Terra Firme – Punta del Este, Uruguai 2002 Gemellaggio Itália-Brasile Castello dei Principi Savelli – Palombara Sabina, Itália 2002 Prêmio Primavera – Museu Palazzo Barberini – Roma, Itália 2002 Individual na Aqua Gallery – Guadalajara, México 2002 Bienale D’Arte Internazionale di Roma, Itália 2002 Galleria Giuliano Ottaviani – Roma, Itália 2000 Museu de Arte Contemporânea de Campinas, SP 2000 3ème édition Salon Internationale d’Art Contemporain – Beirute, Líbano
Recent Exhibitions: 2008 Solo at Geraldes da Silva Gallery, Porto, Portugal 2006 Casa da Guia - Cascais, Portugal 2006 Galeria do Centro Cultural de Mação, Portugal 2006 Centro Cultural de Arronches, Portugal 2006 Câmara Municipal de Alenquer, Portugal 2005 Centro Municipal de Cultura – Castelo de Vide, Portugal 2005 “Integração” – Palácio Sotto Mayor – Lisbon, Portugal 2005 Solo at Ricardo Camargo Gallery - São Paulo, Brazil 2004 Casa de la Cultura “Francisco Eduardo Tresguerras” - Mexico 2003 Solo at Galeria Municipal de Arte de Blumenau, SC, Brazil 2003 Ecos Visuales de Latino America y el Caribe – México 2003 Arte e Cultura em Terra Firme – Punta del Este, Uruguay 2002 Gemellaggio Itália-Brasile Castello dei Principi Savelli – Palombara Sabina, Italy 2002 Spring Award – Museu Palazzo Barberini – Rome, Italy 2002 Solo at Aqua Gallery - Guadalajara, Mexico 2002 Bienale D’Arte Internazionale di Roma, Italy 2002 Galleria Giuliano Ottaviani - Rome, Italy 2000 Contemporary Art Museum of Campinas, SP, Brazil 2000 3ème édition Salon Internationale d'Art Contemporain Beirut, Lebanon
Maura Massari Maura Massari nasceu em Asmara (Eritreia - África) em 1939. Em 1951, vinda da Itália, fixou residência em São Paulo (SP - Brasil). Em 1967 tornou-se sócia-proprietária de uma galeria de arte com gravuras exclusivas: M.Gruber, A. Martins e E.Araujo Participou de diversos cursos de arte. Em 1954 teve aulas particulares de pintura à óleo. Em 1960 F.AA.P. - Desenho e Pintura (Prof. Nobrega); 1963-1968 História da Arte (Gilda Seraphico); 1988 M.U.B.E. - Pintura (Teresa Viana); 1989 A Casa - Pintura (Teresa Viana); 1995 Arte Moderna (Rodrigo Naves); 2000-2001 M.U.B.E. Pintura (Paulo Whitaker) ; 2002-2004 M.U.B.E. – Pintura (Eduardo Werneck); 2005 Colégio das Artes - Pintura (Eduardo Werneck); 2006-2007 Assessoria e Acompanhamento (Eduardo Werneck)
Maura Massari was born in Asmara (Eritrea - Africa) in 1939. In 1951, coming from Italy, she established residence in São Paulo (SP - Brazil). In 1967 she became a partner-owner of an art gallery with exclusive engravings: M. Gruber, A. Martins and E. Araujo She participated in many art courses. In 1954 she had private lessons in oil painting. In 1960 F.AA.P. - Drawing and Painting (Prof. Nobrega); 1963-1968 Art History (Gilda Seraph); 1988 MUBE Painting (Teresa Viana); 1989 A Casa - Painting (Teresa Viana); 1995 Modern Art (Rodrigo Naves); 2000-2001 MUBE - Painting (Paulo Whitaker); 2002-2004 M.U.B.E. - Painting (Eduardo Werneck); 2005 Colégio das Artes - Painting (Eduardo Werneck); 2006-2007 Advisory and Accompaniment (Eduardo Werneck)
Exposições Recentes: 2008 “Poetas Visuais” - Galeria da Casa Cor - Jockey Club de São Paulo 2008 “Exposição Salões de Paris II” - Café Journal, São Paulo 2007 Individual “De Corpo e Alma” - Centro Cultural da Marinha, São Paulo 2007 “Salon des Artistes Indépendants” - Grand Palais, Paris, França 2007 “Cores do Sul” - Casa da América Latina, Lisboa, Portugal 2005 Individual “Árvores” - Centro Cultural da Marinha, São Paulo
Recent Exhibitions: 2008 “Visual Poets” - Casa Cor Art Gallery - Jockey Club de São Paulo 2008 “Exhibition Salões de Paris II” - Café Journal, São Paulo, Brazil 2007 Solo “From Body & Soul” - Centro Cultural da Marinha, São Paulo, Brazil 2007 “Salon des Artistes Indépendants” - Grand Palais, Paris, France 2007 “Colors of the South” - Casa da America Latina, Lisbon, Portugal 2005 Solo “Trees” - Centro Cultural da Marinha, São Paulo
Prêmios Recentes: 2008 Palheta de Ouro (SNAP – São Paulo, Brasil) 2007 Destaque em Artes Plasticas (INAP - São Paulo, Brasil) 2007 Diploma Mérito Cultural Latino Americano (“IX Exposição de Artes Brasil/Uruguai”- A.L.A. – Conrad - Punta del Este, Uruguai) 2006 Medalha de Ouro (SNAP - São Paulo, Brasil)
Recent Awards: 2008 Gold Pallet (SNAP - São Paulo, Brazil) 2007 Distintion in Visual Arts (INAP - São Paulo, Brazil) 2007 Latin American Cultural Merit Order ( “IX Art Exhibition Brazil/Uruguay” - ALA - Conrad - Punta del Este, Uruguay) 2006 Gold Medal (SNAP - São Paulo, Brazil) Art Connections / Conexões da Arte - 117
Informações sobre o Artista
Artist Info
Noemia M. Schmitt Noemia Maria Schmitt nasceu em Tapera – Rio Grande do Sul em 18 de Maio de 1938. É artista autodidata. Começou a pintar aos nove anos de idade prestando atenção em tudo que seus olhos alcançassem. Em suas telas busca sempre retratar detalhes realistas e contrastes do impressionismo e do figurativo interpretando suaves formas e transparências. Também pinta o moderno abstrato, acadêmico contemporâneo. Sente-se realizada pelos ensinamentos aos seus alunos e reconhecimento de todos que a conhecem. Tudo isso trouxe-lhe um imenso prestígio e referência
Noemia Maria Schmitt was born in Tapera (Rio Grande do Sul State), Brazil on May 18, 1938. She is a self-taught artist. When she was 9 she started painting paying attention in everything her eyes could reach. In her paintings she is always trying to portray realistic details and contrasts of impressionism and of figurative interpreting smooth shapes and transparencies. She also paints the modern abstract, academic contemporary. She feels accomplished by the lessons she have been given to her students and the recognition of everyone who knows her. All of this have brought to her a huge prestige and reference.
Exposições mais recentes: 2009 Exposição Internacional Catamarã das Artes - Rio de Janeiro 2008 Galeria de Arte do Forte São Francisco - Chaves, Portugal 2008 Câmara Municipal de Castelo de Vide – Portugal 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, EUA 2008 “Sciacco Studio Group” - Ward-Nasse Gallery, Nova York, EUA 2007 Exposição no Salão de Arte e Cultura – Luis Eduardo Magalhães, Bahia 2006 Exposição Individual no Aerporto Internacional de Brasília – Brasília, Distrito Federal 2006 Exposição no Salão de Arte e Cultura – Luis Eduardo Magalhães, Bahia 2006 Concurso Saint Germain – São Paulo 2004 Exposição Nacional – Itabuna, Bahia
Recent Exhibitions: 2009 Exposição Internacional Catamarã das Artes - Rio de Janeiro 2008 Art Gallery of Forte São Francisco - Chaves, Portugal 2008 Câmara Municipal de Castelo de Vide - Portugal 2008 Artexpo LV - Mandalay Bay Convention Center, Las Vegas, USA 2008 “Sciacco Studio Group” - Ward-Nasse Gallery, New York, USA 2007 Exhibition in the Art and Culture Salon – Luis Eduardo Magalhães, Bahia, Brazil 2006 Solo Exhibition at The International Airport of Brasília – Brasilia, Distrito Federal, Brazil 2006 Exhibition in the Art and Culture Salon – Luis Eduardo Magalhães, Bahia, Brazil 2006 Saint Germain Contest – São Paulo, Brazil 2004 National Exhibition – Itabuna, Bahia, Brazil
Está catalogada no Anuário de Artes Plásticas da Editora Roma (2006/07).
She is on The Annual Book of Visual Arts, Roma Publisher (2006/07).
Norma Gabriel Norma Gabriel nasceu em São Paulo, Brasil, cidade em que vive e trabalha até hoje.
Norma Gabriel was born in São Paulo, Brazil city where she lives and works until today.
Sua formação artística é autodidata.
She is a self-taught artist.
Norma Gabriel marca atualmente seus trabalhos numa fase bastante peculiar que é uma mescla de desenho e pintura. Podemos dizer que é uma das fases mais admiráveis dessa artista de sensibilidade nata. Seus traços são marcas registradas da busca constante para complementar esse trabalho admirado por muitos. Sua pintura nos traz uma pequena mostra da versatilidade de pinceladas e traços definidos pelo carvão. Essa união faz de sua arte uma verdadeira poesia.
Norma Gabriel is currently creating her works in a peculiar period which is a rather peculiar mix of drawing and painting. We can say that this is one of the most admirable periods of her, an artist of innate sensitivity. Her traces are trademarks of the constant search to complement this work, admired by many. Her painting shows us a little bit of the versatility of brush strokes and lines defined by the coal. This union makes her art a true poetry.
Exposições: * Casa do Bandeirante * Galeria Ligia Jafet * Torres Vedras Câmara Municipal e Galeria de Arte Tabu – Portugal * Brazilian Talents and Images – EUA * Grand Marche Art Contemporain - Paris, França Prêmios: * Medalha de Ouro Concurso Brasil 500 anos - Academia Brasileira de Arte - Casa da Fazenda do Morumbi * Medalha de Ouro - Primeiro Salão de Imagem Shopping D * Medalha de Ouro - Universidade São Judas
118 - Art Connections / Conexões da Arte
Exhibitions: * Casa do Bandeirante * Ligia Jafet Gallery * Torres Vedras Câmara Municipal and Tabu Art Gallery - Portugal * Brazilian Talents and Images - USA * Grand Marche Art Contemporain - Paris, France Awards: * Gold Medal Brasil 500 years Contest - Academia Brasileira de Arte Casa da Fazenda do Morumbi * Gold Medal - Primeiro Salão de Imagem Shopping D * Gold Medal - Universitdade São Judas
Informações sobre o Artista
Artist Info
Odhila Renófio Odhila Renófio de Andrade nasceu em Santa Cruz do Rio Pardo, Estado de São Paulo, onde iniciou, sob orientação do Professor Acácio Gonçalves, o curso de pintura. Mudou-se para a Capital de São Paulo em 1962 e retornou aos estudos dessa arte em 1980. Seus professores nesta capital: Edith Pfister, Graziela Rinaldis, Pedro Alzaga, Galina Shithkov, Alfredo Rocco e Wey Zen Ray. Realizou e vem realizando exposições, nacionais e internacionais. Sua preferência é a pintura a óleo e acrílica, assim como a aquarela, não se descuidando do gosto pelo desenho. Hoje dedica-se à arte Naif.
Odhila Renófio de Andrade was born in Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, where she started, under the guidance of Professor Acácio Gonçalves, the painting course. She moved to the capital of São Paulo in 1962 and restarted her studies of art in 1980. Her teachers in this capital: Edith Pfister, Graziela Rinaldi, Peter Alzaga, Galina Shithkov, Alfredo Rocco and Wey Zen Ray. She has showed her art in many exhibitions, in Brazil and abroad. Her preferences are the oil and acrylic painting, as well as watercolor, not forgeting of her fondness for drawing. Today she devotes herlsef to Art Naif.
Exposições Recentes: 2008 “Brazilian Group” - Ward-Nasse Gallery - Nova York, EUA 2008 “Universo da Aquarela” - Associação Comercial, São Paulo 2007 “Futebol Paixão Brasileira” - Exposição Itinerante 2006 Exposição Coletiva na Galeria de Arte do Forte São Francisco, Chaves, Portugal 2006 Individual “Lembranças da Infância” – Banco Central, São Paulo 2005 Encontro Arte e Amizade – São Paulo 2004 Aquarela – Banco Central, São Paulo 2003 Exposição Art Naif – PRODAM Ibirapuera, São Paulo 2002 Galeria Artitude – Paris, França 2001 Galeria Parque Avenida Art Naif – São Paulo 2001 Artista convidada na Exposição “De mãos dadas”, Art Naif – Neustadt, Alemanha 2001‘’Arte Informia’’ – Setembro – Prêmio Referência especial do Júri – Pintura Primitiva Naif
Recent Exhibitions: 2008 “Brazilian Group” - Ward-Nasse Gallery - New York, USA 2008 “Universo da Aquarela” - Associação Comercial, São Paulo 2007 “Futebol Paixão Brasileira” - Itinerant Exhibition 2006 Group Exhibition in the Art Gallery of Fort São Francisco, Chaves, Portugal 2006 Solo “Lembranças da Infância” – Banco Central, São Paulo 2005 Art and Friendship Meeting - São Paulo 2004 Watercolor – Banco Central, São Paulo 2003 Exhibition Art Naif - PRODAM Ibirapuera, São Paulo 2002 Artitude Gallery - Paris, France 2001 Parque Avenida Gallery Art Naif – São Paulo 2001 Guest Artist in the Exhibition “De mãos dadas”, Art Naif – Neustadt, Germany 2001 ‘’Arte Informia’’- September - Jury Special Reference Award Primitive Naif Painting
Renata Meirelles Renata Nouguès Fonseca Meirelles nasceu em São Paulo em 1955. Iniciou seus estudos de pintura em 1975 na Escola Rumoarte, cursou a Faculdade de Educação Artística Santa Marcelina e concluiu seus estudos na Escola Panamericana de Arte.
Renata Nouguès Fonseca Meirelles was born in São Paulo in 1955. She began her painting studies in 1975 at the School Rumoarte, then she attended the Faculdade de Educação Artística Santa Marcelina and concluded her studies at Escola Panamericana de Arte.
Algumas de suas Exposições e Premiações: 2007 Individual “Fragmentos” – Clube Paulistano, São Paulo 2003 Medalha de Bronze – Encontro das Artes – Espaço Cultural Inaska Corretora, Alphaville, São Paulo 1999 Individual “Busca” – Frans Café, São Paulo 1995 Individual “Movimento” – Bar Helena, São Paulo 1994 Coletiva em Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo 1988 Medalha de Prata – II Salão Nac. Dos Bandeirantes, São Paulo 1987 Medalha de Bronze – Faculdade São Judas Tadeu, São Paulo 1987 XI Exposição Cultural dos Imigrantes, São Paulo 1986 Medalha de Ouro – I Salão de Artes Plásticas Waldemar Belizário, São Paulo 1986 Medalha de Prata – Unap – II Salão Nacional de Artes Plásticas Marques Jr. 1985 Medalha de Ouro – I Salão Nacional de Artes Plásticas de Mirandópolis, São Paulo 1984 Medalha de Prata – II Salão Nacional de Artes Plásticas Benedito Calixto, São Paulo 1983 Medalha de Bronze – VIII Salão Aberto Santos Dumont, São Paulo 1980 Exposição Coletiva da Faculdade Santa Marcelina, São Paulo 1978 Individual no Clube dos Amigos e Artistas de São Paulo 1977 Exposição Coletiva na Escola Rumoarte, São Paulo
Some of her Exhibitions and Awards: 2007 Solo Exhibition “Fragments” - Clube Paulistano, São Paulo, Brazil 2003 Bronze Medal - Encontro das Artes – Espaço Cultural Inaska Corretora, Alphaville, São Paulo 1999 Solo Exhibition “Search” - Frans Café, São Paulo , Brazil 1995 Solo Exhibition “Movement” - Bar Helena, São Paulo, Brazil 1994 Group Exhibition in Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brazil 1988 Silver Medal – II Salão Nac. Dos Bandeirantes, São Paulo, Brazil 1987 Bronze Medal - Faculdade São Judas Tadeu, São Paulo, Brazil 1987 XI Cultural Exhibition of the Immigrants, São Paulo, Brazil 1986 Gold Medal - I Salão de Artes Plásticas Waldemar Belizário, São Paulo, Brazil 1986 Silver Medal - Unap - II Salão Nacional de Artes Plásticas Marques Jr. 1985 Gold Medal - I Salão Nacional de Artes Plásticas de Mirandópolis, São Paulo, Brazil 1984 Silver Medal - II Salão Nacional de Artes Plásticas Benedito Calixto, São Paulo, Brazil 1983 Bronze Medal - VIII Salão Aberto Santos Dumont, São Paulo 1980 Group Exhibition of Faculdade Santa Marcelina, São Paulo 1978 Solo Exhibition at Clube dos Amigos e Artistas de São Paulo Art Connections / Conexões da Arte - 119
Informações sobre o Artista
Artist Info
Roni Neufeld Roni Neufeld nasceu em Tel-Aviv, Israel, em 08 de Outubro de 1948. Ela vive e trabalha em São Paulo, Brasil. “Inegavelmente, a habilidade cromática de Roni Neufeld tem como suporte um desenho seguro, firme, livre e arejado. Esse desenho possibilita à artista a difícil e preciosa execução de suas paisagens, não somente como precisa representação física do tema, mas também, e sobretudo, como sua intima expressão. Possuidora de notável talento, a artista é capaz de colher as mais escondidas vibrações interiores. ...A obra “Parque Nacional da Bocaina”, doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, é uma pintura clássica com emoções inconfundíveis, que nos transmite sentimentos de paz e de envolvimento com a natureza brasileira.” Emanuel Von Lauenstein Massarani -Superintendente do Patrimônio Cultural do Palácio 9 de Julho, Assembléia Legislativa de São Paulo
Roni Neufeld was born in Tel-Aviv, Israel, on October 08, 1948. She lives and works in São Paulo, Brazil. “Undoubtedly, the chromatics ability of Roni Neufeld is based on a safe, tight, free and airy drawing. This drawing enable the artista to the hard and precious execution of her landscape, not only as a physical representation of the theme, but also, and mainly, as her intimate expression. Owner of notable talent, the artist is capable of gather the most hidden interior vibrations.. ...The work “National Park of Bocaina”, donated to the artistic collection of the Palácio 9 de Julho, is a classic painting with unmistakable emotions, that transmit to us feelings of peace and a involvement with the brazilian nature.” Emanuel Von Lauenstein Massarani - Superintendent of Cultural Patrimony of Palácio 9 de Julho (July 9 Palace), Legislative Assembly of São Paulo
Algumas exposições: 2006 “Sem Fronteiras” – Casa da Guia, Cascais, Portugal 2006 “Império dos Sentidos” – Bairro Alto, Lisboa, Portugal 2006 “Instantes do Infinito” – Galeria do Centro Cultural de Mação, Portugal 2006 “Poesia Visual” – Centro Cultural de Arronches, Portugal 2006 “Momentos” – Câmara Municipal de Alenquer, Portugal 2005 “Brasil / Portugal” – Palácio Sotto Mayor, Lisboa, Portugal 2005 Participação na Chapel Art Show – São Paulo 2005 Participação no Salão Artes Visuais – Prefeitura de Vinhedo 2003 Individual na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo 2003 Individual na Associação Brasileira “A Hebraica” - São Paulo 2002 Coletiva – USA Federal Courthouse, Maryland, EUA
Some Exhibitions: 2006 “Without Boundaries” – Casa da Guia, Cascais, Portugal 2006 “Empire of Senses” – Bairro Alto, Lisboa, Portugal 2006 “Instants of Infinite” – Cultural Center of Mação Gallery, Portugal 2006 “Visual Poetry” – Cultural Center of Arronches, Portugal 2006 “Moments” – City Hall of Alenquer – Portugal 2005 “Brazil / Portugal” – Palácio Sotto Mayor, Lisboa, Portugal 2005 Participation at Chapel Art Show – São Paulo, Brazil 2005 Participation at Visual Arts Salon – City Hall of Vinhedo, Brazil 2003 Solo at Legislative Assembly of São Paulo, Brazil 2003 Solo at Brazilian Association “A Hebraica” - São Paulo, Brazil 2002 Group Exhibition – USA Federal Courthouse, Maryland, USA
Simone da Matta Simone da Mata nasceu em 12 de Março de 1966. Simone é uma artista autodidata e participou de diversos cursos livres
Simone da Mata was born in March 12, 1966. Simone is a self-taught artist and has participated in several courses free
Exposições e Premiações Recentes: 2008 “Brazilian Group” – Ward-Nasse Gallery, Nova York, EUA 2007 Individual “Arte em Dobro” - Espaço Helisolutions, Daslu, SP 2007 Medalha de Ouro “Marechal Juarez Távora” na 1ª fase e Menção Honrosa Especial na 2ª fase - Arte na Escola – Santo André 2006 III Exposição Nacional de Artes Plásticas no Memorial da América Latina pela Academia Latino-Americana de Arte (ALA) 2006 Exposição Coletiva de Arte Brasileira “Expressões” – Galeria de Arte do Forte São Francisco em Chaves, Portugal 2006 XI Circuito Internacional de Arte Brasileira: Praga (República Tcheca); Madri (Espanha); Viena (Áustria); Bratislava (Eslováquia); Diamantina (Minas Gerais, Brasil); Maringá (Paraná, Brasil) e encerramento no MASP (Museu de Arte de São Paulo), Brasil 2006 Doação da Obra “Coisas do Brasil” à Embaixada do Brasil em Roma em Comemoração às Boas-Vindas do Novo Embaixador 2005 Exposição Individual “Primavera” no Espaço Maxi Art 2005 Medalha de Prata no England Best Art Show – Inglaterra 2005 Medalha de Ouro no Fascination Best Art Show – EUA 2004 Medalha de Prata no Grande Salão Mundial de Arte “Fascinação” – Portugal 2004 Medalha de Prata no Gran Salón Internacional “Magnitud de lãs Colores” – Espanha 2004 Prêmio Destaque no Fantastique Exposition de L’art “Exuberance de La Beauté” – França
Recent Exhibitions and Awards: 2008 “Brazilian Group” - Ward-Nasse Gallery, New York, USA 2007 Solo “Art in Double” - Espaço Helisolutions, Daslu, SP, Brazil 2007 Gold Medal “Marechal Juarez Távora” in Phase 1 and Special Honorable Mention in Phase 2 - Arte na Escola - Santo André, Brazil 2006 III National Exhibition of Visual Arts at the Memorial da América Latina by the Latin American Academy of Arts (ALA) 2006 Group Exhibition of Brazilian Art “Expressões” – Art Gallery of the Forte São Francisco, Chaves, Portugal 2006 XI International Circuit of Brazilian Art: Prague (Czech Republic) Madrid (Spain), Vienna (Austria), Bratislava (Slovakia), Diamantina (Minas Gerais, Brazil), Maringá (Paraná, Brazil) and closure at MASP (Museu de Arte de São Paulo), Brazil 2006 Donation of Work “Coisas do Brasil” to the Brazilian Embassy in Rome, celebrating and welcoming the New Ambassador 2005 Solo Exhibition “Spring” - Espaço Maxi Art 2005 Silver Medal at England Best Art Show - England 2005 Gold Medal at Fascination Best Art Show - USA 2004 Silver Medal in the Grande Salão Mundial de Arte “Fascinação” - Portugal 2004 Silver Medal in the Gran Salón Internacional “Magnitud de las Colores” - Spain 2004 Distinction Award in the Fantastique Exposition de L’art “Exuberance de La Beauté” - France
120 - Art Connections / Conexões da
Informações sobre o Artista
Artist Info
Theresa Neves Natural de Minas Gerais, Theresa Neves vive e trabalha em Brasília. Frequentou cursos de artes no Parque Lage - Rio de Janeiro, cursos de desenho e pintura na School of Visual Arts em Nova York. Atualmente frequenta o Ateliê de Lourenço de Bem, onde tem aperfeiçoado sua técnica e criatividade.
Theresa Neves was born in the state of Minas Gerais, and she lives and works in Brasília, Brazil She attended art courses at Parque Lage – Rio de Janeiro, and studied drawing and painting at The School of Visual Arts in New York. She is currently attending the Lourenço de Bem's Atelier, where she has improved her technique and creativity.
Exposições Recentes: 2008 Exposição de Outubro - World Fine Art Gallery, Nova York 2008 Mostra Artefacto – Brasília 2008 “Poetas Visuais” – Galeria de Arte da Casa Cor, São Paulo 2008 “Colors of Brazil” – Ward-Nasse Gallery, Nova York, EUA 2008 “Brasile Tropicale” – The News Ars Italica Galeria, Milão, Itália 2007 Individual “Lugares” - Teatro Nacional de Brasília, Sala Martins Pena, Brasília 2007 Coletiva do Atelier Lourenço de Bem - Teatro Nacional de Brasília 2007 “Folclore Brasileiro” Coletiva de Artistas Brasileiros nas Galerias Thuillier e Galeria Artitude - Paris 2006 Individual “Arte e Movimento” - Galeria Parangolé, Brasília 2006 “Pintura Capital” – Galeria Athos Bulcão, Brasília 2006 “Arte Capital” – Galeria Athos Bulcão, Brasília 2005 “Brasilienses” & “Metafísico” - Coletivas dos Artistas do Atelier Lourenço de Bem – Galeria Rubem Valentim, Brasília 2004 “Máximo Denominador Comum” - Coletiva dos Artistas do Atelier Lourenço de Bem - Galeria Rubem Valentim, Brasília 2004 “Arte Ultra Atual” - Coletiva dos Artistas do Atelier Lourenço de Bem - Galeria Rubem Valentim, Brasília
Exhibitions: 2008 October Exhibition - World Fine Art Gallery, New York, USA 2008 Artefacto Show – Brasília, Brazil 2008 “Visual Poets” – Casa Cor Art Gallery, São Paulo, Brazil 2008 “Colors of Brazil” – Ward-Nasse Gallery, New York, USA 2008 “Brasile Tropicale” – The News Ars Italica Galeria, Milan, Italy 2007 Solo “Places” – National Theater of Brasília, Martins Pena Hall - Brazil 2007 Lourenço do Bem's Atelier Group Exhibition - National Theater of Brasília - Brazil 2007 “Brazilian Folklore” – Group of Brazilian Artists at Thuillier and Artitude Galleries – Paris, France 2006 Solo “Art and Movement” – Parangolé Gallery, Brasília, Brazil 2006 “Capital Painting” – Athos Bulcão Gallery, Brasília, Brazil 2006 “Capital Art” – Athos Bulcão Gallery, Brasília, Brazil 2005 “Brasilienses”& “Metaphysical” - Lourenço do Bem's Atelier Group Exhibitions – Rubem Valentim Gallery, Brasília, Brazil 2004 “Highest Common Factor” - Lourenço do Bem's Atelier Group Exhibition –Rubem Valentim Gallery, Brasília, Brazil 2004 “Ultra Current Art” - Lourenço do Bem's Atelier Group Exhibition – Rubem Valentim Gallery, Brasília, Brazil
Vera Lília Vera Lília Santos da Rocha Loures, nasceu em Curitiba – Estado do Paraná. Iniciou-se no labor criativo através da pintura em porcelana e da cerâmica. Do exercício da modelagem do barro para a escultura em bronze, foi um passo. Esta passagem foi amparada por conhecimentos específicos adquiridos em São Paulo, onde freqüentou o curso de escultura da Fundação Armando Álvares Penteado, onde foi aluna de Rafael Castilho e os ateliês de Santos Lopes, Mauricio Pratti, Renato Brunello e Gutê. Atualmente se interessa pela linguagem contemporânea trabalhando o torno com a professora Hideko Honma e fazendo pesquisa teórica com Heloísa Reis.
Vera Lília Santos da Rocha Loures was born in Curitiba - State of Paraná (Brazil). She started early in the creative labor by painting on porcelain and by doing pottery. From the modeling exercise on clay to the sculpture on bronze and on acrylic was a step. This passage was supported by specific knowledge acquired in São Paulo, where she attended the sculpture course at Fundação Armando Álvares Penteado, where she was a student of Rafael Castinho and the ateliers of Santos Lopes, Mauricio Pratti, Renato Brunello e Gutê. She is currently interested in the contemporary language, working the vise with Hideko Honma and doing research with Heloísa Reis.
Exposições Recentes: 2006 Individual no Atelier Hideko Honma – São Paulo, SP 2006 Tropicalite – Galerie Thuillier, Paris, França 2006 Individual - BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento Econômico), Florianópolis, SC 2005 Salons des Indépendants – Espace Champeret, Paris, França 2005 Arte com Arte “5” – Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Curitiba 2004 La Nationale des Beaux Arts – Caroussel du Louvre, Paris, França 2004 Laureada com medalha de prata pela Société Académique “Arts, Sciences, Lettres” – Paris, França 2004 Brasilis à Paris – Galerie d’Art François Mansart, Paris, França 2004 Grand Prix International MCA – Azur – Gare Maritime Sur La Croisette (Medalha de Ouro) – Cannes, França 2003 Salon d’Art Nature – Animaux – Paris, França 2003 Grand Marché d’art Contemporain – Place de La Bastille, Paris, França
Recent Exhibitions: 2006 Solo at Atelier Hideko Honma – São Paulo, SP, Brazil 2006 Tropicalite – Galerie Thuillier, Paris, France 2006 Solo - BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento Econômico), Florianópolis, SC, Brazil 2005 Salons des Indépendants – Espace Champeret, Paris, France 2005 Arte com Arte “5” – Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Curitiba, Brazil 2004 La Nationale des Beaux Arts – Caroussel du Louvre, Paris, France 2004 Laureate with Silver Medal by the Société Académique “Arts, Sciences, Lettres” – Paris, France 2004 Brasilis à Paris – Galerie d’Art François Mansart, Paris, France 2004 Grand Prix International MCA – Azur – Gare Maritime Sur La Croisette (Gold Medal) – Cannes, France 2003 Salon d’Art Nature – Animaux – Paris, France 2003 Grand Marché d’art Contemporain – Place de La Bastille, Paris, France Art Connections / Conexões da Arte - 121
Informações sobre o Artista
Artist Info Virgínia Sé
Nascida em Funchal, Ilha da Madeira, Virgínia Sé reside no Brasil desde a infância. É formada em Artes Plásticas pela FAAP. A adesão de Virgínia Sé à escultura foi precedida por vários anos de desenho e pintura. A partir de 1978, opta pela tridimensionalidade como forma de expressão. Seus trabalhos têm sido apresentados em galerias e museus do Brasil e exterior.
Born in Funchal, Madeira Island, Virgínia Sé lives in Brazil since her childhood. She is graduated in Visual Arts by FAAP. The adhesion of Virgínia Sé to the sculpture was preceded by many years of drawing and painting. From 1978, she chooses the tridimensionality as a form of expression. Her works have been showed in galleries and museums in Brazil and abroad.
Exposições Recentes: 2009 Sciacco Studio at The Brick Lane Gallery - Londres, Inglaterra 2009 June Exhibition - World Fine Art Gallery, Nova York, EUA 2009 Artexpo NY - Jacob K. Javits Center, Nova York, EUA 2008 Salon M.C.A Cannes - Azur - França (“Grand Medaille D’Or”) 2005 5ª Biennale Internaziole Dell’Arte Contemporânea – Fortezza da Basso, Firenze, Itália 2005 “Integração”– Palácio Sotto Mayor, Lisboa, Portugal 2004 Carrousel du Louvre – Société Nationale de Beaux-Arts, Paris 2004 Salon d’ Automne – Espace Charenton,Paris, França 2004 Realité Nouvelle – Parc Floral – Vincennes, Paris, França 2004 III Exposição de Artistas Brasileiros no Uruguai – Hotel e Casino Conrad,Punta del Este, Uruguai 2004 5ª Biennale Internaziole di Roma – Sale del Bramante – Piazza del Popolo, Roma, Itália 2004 Anuário Latino-Americano de Las Artes Plásticas – Memorial da América Latina, São Paulo; Museo Dardo Rocha, La Plata, Argentina; Centro Cultural e Museo de Colonia Suiza, Nova Helvécia, Uruguai; 2003 “As Cores e as Formas do Brasil no Outono em Portugal” – Abrantes, Portugal 2003 São Paulo Nossa Cidade – MASP Centro, São Paulo
Recent Exhibitions: 2009 Sciacco Studio at The Brick Lane Gallery - London, England 2009 June Exhibition - World Fine Art Gallery, New York, USA 2009 Artexpo NY - Jacob K. Javits Center, New York, USA 2008 Salon M.C.A Cannes - Azur - France (“Grand Medaille D’Or”) 2005 5th Biennale Internaziole Dell’Arte Contemporânea - Fortezza da Basso, Firenze, Italy 2005 "Integration" - Palácio Sotto Mayor, Lisbon, Portugal 2004 Carrousel du Louvre - Société Nationale de Beaux-Arts, Paris 2004 Salon d 'Automne - Espace Charenton, Paris, France 2004 Realité Nouvelle - Parc Floral - Vincennes, Paris, France 2004 III Exhibition of Brazilian artists in Uruguay - Conrad Hotel and Casino, Punta del Este, Uruguay 2004 5th Biennale Internaziole di Roma - Sale del Bramante - Piazza del Popolo, Rome, Italy 2004 Anuário Latino-Americano de Las Artes Plásticas – Memorial da América Latina, São Paulo; Museo Dardo Rocha, La Plata, Argentina; Centro Cultural e Museo de Colonia Suiza, Nova Helvécia, Uruguay; 2003 “The Colors and Shapes of Brazil in the autumn in Portugal” Abrantes, Portugal 2003 São Paulo Nossa Cidade - MASP Centro, São Paulo, Brazil
Walkyria Walkyria de Oliveira Martins nasceu no Rio de Janeiro, Brasil.
Walkyria de Oliveira Martins was born in Rio de Janeiro, Brazil.
Artista de temática figurativa, as técnicas artísticas que mais utiliza são a de óleo sobre tela e escultura em bronze.
Artist of figurative theme of the artistic techniques that are used more oil on canvas and sculpture in bronze.
Exposições mais relevantes: 2003 Bennett - Rio De Janeiro, RJ
Most Relevant Exhibitions: 2003 Bennett - Rio De Janeiro, RJ, Brazil
2003 Escultura - IV Salão de Artes
2003 Sculpture - IV Salão de Artes
2002 Pintura - Facha Rio de Janeiro, RJ
2002 Painting - Facha Rio de Janeiro, RJ, Brazil
2001 Pintura - Maringá, PR
2001 Painting - Maringá, PR, Brazil
1997 Universidarte - Rio de Janeiro, RJ
1997 Universidarte - Rio de Janeiro, RJ, Brazil
1995 Clube Hebraica - Rio de Janeiro, RJ
1995 Clube Hebraica - Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Prêmios mais relevantes: 2002 Medalha de Prata (Pintura) - Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais
Most Relevant Awards: 2002 Silver Medal (Painting) - Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais
2001 Medalha de Prata (Escultura) - Clube Naval
2001 Silver Medal (Sculpture) - Clube Naval
1997 Troféu Destaque do Salão (Pintura) - Volta Redonda, RJ
1997 Trophy Destaque do Salão (Painting) - Volta Redonda, RJ
122 - Art Connections / Conexões da
Informações sobre o Artista
Artist Info Wall Veloso
Wall Santos Veloso, nasceu em São Paulo.
Wall Santos Veloso was born in São Paulo.
Pintora autodidata iniciou-se nas artes em 1997, executando suas primeiras obras sob forte inspiração obtida através de sonhos e visões.
She is a self taught painter and started on the arts in 1997, creating her first works under strong inspiration obtained through dreams and visions.
Produziu mais de trezentas obras de caráter abstrato figurativo, sempre desenvolvidas em traços rápidos e definitivos utilizando preferencialmente tintas acrílicas, aplicadas diretamente com as mãos, panos, água e finalizadas, algumas vezes, com pincéis e outros instrumentos.
She produced more than three hundred works of figurative abstract character, always developed in rapid and definitive brush strokes preferably using acrylic paint, applied directly with the hands, clothes, water and finished, sometimes, with brushes and other tools.
Sua temática preferencial é constituída de planetas em contextos de ambientações universais, interpretadas e inspiradas sob forte influência de música que utiliza durante seu processo criativo.
Her preferred theme is made up of planets in the context of universal ambientss, interpreted and modeled under strong influence of music that she uses during her creative process.
Participou de Exposições nos anos de 2001, 2002, 2003 e 2004 no Espaço Cultural Vida e Consciência, dirigido por Luiz Antonio Gasparetto e no Espaço Cultural da Pousada Quatro Luas em Atibaia.
She participated in exhibitions in 2001, 2002, 2003 and 2004 at Espaço Cultural Vida e Consciência, directed by Luiz Antonio Gasparetto and at Espaço Cultural da Pousada Quatro Luas in Atibaia.
Em 2006 fez sua Exposição Individual intitulada “Sonhos” na Casa de Portugal em São Paulo e participou ainda da Exposição ColetivaUniverso de Formas e Cores na Galeria Geraldes da Silva no Porto em Portugal no ano de 2007.
In 2006 she had her Solo Exhibition entitled “Sonhos” (“Dreams”) na Casa de Portugal in São Paulo and also participated in the Group Exhibition: Universo de Formas e Cores at Geraldes da Silva Gallery, Porto, Portugal in 2007.
Sua obra Dádiva faz parte do Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho.
Her work “Dádiva” is on the Artistic Collection of Palácio 9 de Julho.
Yvone Karam Natural de São Paulo, Yvone Barros Karam completou seus estudos de Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) onde desenvolveu seu interesse pela cerâmica e pintura a óleo. Residiu em Nova York de 1990 a 1992, onde aprimorou seus estudos em desenho anatômico sob a orientação de Lorraine Hershkorn no “Westchester College”. De 1993 a 1994 participou do grupo de escultura e história da arte com o artista plástico Van Acker. Em 2004 completou o curso de Composição aperfeiçoando sua técnica de pintura a óleo sob a orientação do artista plástico Cirton Genaro.
Born in São Paulo, Brazil, Yvone Karam graduated in Visual Arts at FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) where she developed her interest in ceramic and in oil painting. She lived in New York from 1990 to 1992, where she ripened her studies in anatomical drawing under the orientation of Lorraine Hershkorn at the “Westchester College” From 1993 to 1994 she participated of a sculpture and art history group with the visual artist Van Acker. In 2004 she finished the Composition course under the orientation of the visual artist Cirton Genaro, improving her oil painting techniques.
Algumas de suas Exposições: 2009 Artexpo NY 31ª Edição - Jacob K. Javits Center, Nova York, EUA 2008 “Poetas Visuais” - Galeria de Arte da Casa Cor - São Paulo 2008 VIII Salão Comemorativo São Paulo – “Medalha de Bronze” 2007 “Arte em Dobro” Espaço Helisolutions, Daslu, São Paulo 2007 Galeria de Arte da Casa Cor, São Paulo 2007 “Universo Feminino” no Mercado Municipal, São Paulo 2006 Chapel Art Show, São Paulo 2006 Evento “Boa Mesa” no Jockey Club de São Paulo 2006 VI Salão Universo Feminino, São Paulo 2006 Salão Comemorativo São Paulo 452 anos 2004 “Expo-Arte 2004 da Casa do Restaurador” no espaço cultural Golden Light Business Tower 2000 Exposição Coletiva de Artes Plásticas do Clube de Campo São Paulo com pinturas e esculturas
Some of her Exhibitions: 2009 Artexpo NY 31st Edition - Jacob K. Javits Center - New York, USA 2008 “Visual Poets” Casa Cor Art Gallery, São Paulo 2008 VIII Salão Comemorativo São Paulo – “Bronze Medal” 2007 “Art in Double” Espaço Helisolutions, Daslu, São Paulo 2007 Casa Cor Art Gallery, São Paulo 2007 “Universo Feminino” at Mercado Municipal, São Paulo 2006 Chapel Art Show, São Paulo 2006 “Boa Mesa” Event at Jockey Club de São Paulo 2006 VI Salão Universo Feminino, São Paulo 2006 Salão Comemorativo São Paulo 452 years 2004 “Expo-Arte 2004 da Casa do Restaurador” at espaço cultural Golden Light Business Tower 2000 Group Exhibition of Visual Arts at Clube de Campo São Paulo with paintings and sculptures Art Connections / Conexões da Arte - 123
Informações sobre os Críticos
Information about the Critics
Enock Sacramento Enock Sacramento, é curador e crítico de arte. Com larga experiência no setor, participou de numerosos júris de salões de arte, prefaciou duas centenas de catálogos de exposições, publicou 800 artigos em revistas e jornais e 12 livros sobre arte brasileira, entre eles “Ismael Nery – Desenhos” (1996), “Sacilotto” (2001) e “Renée Lefévre” (2006). Um dos criadores do Salão de Arte Contemporânea de Santo André, em 1968, Enock foi ainda redator-chefe da Sucursal do ABC do jornal O Estado de São Paulo, com sede em Santo André. Em função de sua destacada atuação como crítico e curador de arte em 2003, recebeu o Prêmio Gonzaga Duque, da ABCA – Associação Brasileira de Críticos de Arte. O troféu, uma escultura criada por Nicolas Vlavianos, foi-lhe entregue em abril de 2004 em solenidade realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo.
Enock Sacramento, is a curator and an art critic. With extensive experience in the area, he participated in numerous juries of Art Salons, he prefaced two hundreds of exhibitions catalogs, published 800 articles in magazines and newspapers and 12 books on Brazilian art, among them “Ismael Nery – Drawings” (1996), “Sacilotto” (2001) and “Renée Lefévre” (2006). One of the creators of the Contemporary Art Salon of Santo André, in 1968, Enock was also editor in chief of the newspaper O Estado de São Paulo, in the ABC branch, based in Santo André. Due to his outstanding performance as an art critic and curator in 2003, he received the Award Gonzaga Duke from ABCA - Brazilian Association of Art Critics. The trophy, a sculpture created by Nicolas Vlavianos, was given to him in April 2004 in ceremony held at the Centro Cultural Banco do Brasil, in Sao Paulo.
Oscar D’Ambrosio Oscar D'Ambrosio,jornalista, mestre em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é crítico de arte e integra a Associação Internacional de Críticos de Artes (Aica - Seção Brasil). Bacharel em Letras (Português e Inglês), é coordenador de imprensa da Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp, pós-graduado em Literatura Dramática (ECA-USP) e publicou, entre outros, Os pincéis de Deus: vida e obra do pintor naïf Waldomiro de Deus (Editora Unesp) e Mito e símbolos em Macunaíma (Editora Selinunte). Escreveu para a Coleção Contando a arte de..., da Editora Noovha América, livros sobre os artistas plásticos Adelio Sarro, CACosta, Claudio Tozzi, Da Paz, Di Caribé, Estevão, Garrot, Gisele Ulisse, Gustavo Rosa, Jocelino Soares, Maroubo, Ranchinho, Rubens Matuck, Peticov, Sinval e Waldomiro de Deus.
Oscar D'Ambrosio, journalist, Master of Arts at the Art Institute of Universidade Estadual Paulista (Unesp), is an art critic and he integrates the International Association of Art Critics (AICA- Brazil Section. Bachelor of Letters (English and Portuguese), he is coordinator of the Office of Communication and Press of Unesp, he has a post-graduate degree in Dramatic Literature (ECA-USP) and he published, among others, “Os Pincéis de Deus: vida e obra do pintor naïf Waldomiro de Deus” (“The Brush of God: life and work of the naïf painter Waldomiro de Deus”) (Editora Unesp) and “Mito e Símbolos em Macunaíma” (“Myth and Symbols in Macunaíma) (Editora Selinunte). He wrote for the collection: “Contando a arte de…” (“Telling the art of…”), Editora Noovha America, books about the visual artists Adelio Sarro, CACosta, Claudio Tozzi, Da Paz, Di Caribé, Estevão, Garrot, Gisele Ulisse, Gustavo Rosa, Jocelino Soares, Maroubo, Ranchinho, Rubens Matuck, Peticov, Sinval and Waldomiro de Deus.
Tânia Sciacco Tânia Sciacco trabalha com arte desde 1997, desenvolvendo projetos culturais e apresentando Exposições Individuais e Coletivas no Brasil, em Portugal, França e mais recentemente nos Estados Unidos. Organizou cerca de duas Exposições Individuais e quatro Exposições Coletivas por ano, em diferentes espaços culturais e galerias, a partir de 2002. Trabalha também como marchand, comercializando obras de novos artistase artistas consagrados. Em parceria com Daniel Sciacco, abriu o Sciacco Studio – Escritório de Arte, visando a continuidade do trabalho que vem desenvolvendo, somado a participação em Feiras de Arte e divulgação dos artistas que representa neste segmento.
Tânia Sciacco works with art since 1997, developing cultural projects and presenting Solo and Group Exhibitions in Brazil, Portugal, France and United States. She has organized around two Solo Exhibitions and four Group Exhibitions per year in different cultural spaces and galleries, since 2002. She also works as an art dealer, selling works from new artists and established artists. In partnership with Daniel Sciacco, she opened the Sciacco Studio to continue the work that she is developing, and adding new projects, such as the participations in the Art Fairs and, disseminating the represented artists who in this segment.
Art Connections / Conexões da Arte - 125