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HÁ 12 ANOS DIVULGANDO A DOUTRINA ESPÍRITA!
75 anos "FÉ INABALÁVEL É SOMENTE AQUELA QUE PODE ENCARAR A RAZÃO, FACE A FACE, EM QUALQUER ÉPOCA DA HUMANIDADE" ALLAN KARDEC
ANO XII • Nº 067 • JANEIRO/FEVEREIRO DE 2015 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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Editorial
O Seara chega luminoso ao seu Jubileu de Diamante!
Nesta edição de aniversário do Seara de Jesus, o leitor encontrará na matéria central um pouco da história da casa em seus primeiros 25 anos de existência, de 1940 a 1965. A redação resgatou os livros de atas e documentos antigos, na intenção era confirmar algumas informações que foram coletadas há três anos a respeito do Seara em dois históricos resumidos. Ainda assim, foi possível coletar alguns detalhes sobre a formação do Seara e trazêlos à luz, e também corrigir alguns dados que são repetidos há muitos anos e que saíram no número 61 do Jornal Fraterno. Por exemplo, o Seara surgiu à Rua André Rovai e não à Rua Eng. Maylasky. O número do imóvel era 26 e não 25, como se afirmou no aniversário do Seara em 1997. Os pertences desta casa nunca ficaram guardados no Obreiros do Bem, e nem esta instituição as ofereceu ao Seara naquele tempo. Foi o Centro Espírita Irmã Maria que fez tal oferta a nós. Que se registre a gratidão do Seara para com o Irmã Maria em um momento tão incerto. Estas duas sociedades, no final dos anos 40, estavam à mesma Rua Engenheiro Maylasky: o Irmã Maria no nº 301 e o Seara de Jesus no nº 733 (e não 773 como foi divulgado anteriormente). Ainda que João Herrerias seja
Logotipo original do Seara de Jesus, desenvolvido no tempo em que Joaquim Baptista De Moraes presidia a casa. Algumas indicações de confrades sugerem que o autor do logotipo era Lucas Cardoso, o mesmo que pintou o quadro “O Semeador”. Note-se que o livro no logotipo tem cinco páginas, de ambos os lados, simbolizando as cinco obras básicas codificadas por Allan Kardec. tido como o fundador do Seara de Jesus, ele de fato não o foi. Mas, certamente, a tarefa de estabelecer o Seara de Jesus foi confiada a ele pelo Plano Maior e isso fica bastante evidente no desenrolar dos acontecimentos. O período de Herrerias na presidência, de
1954 a 1960, lançou a base do Seara de hoje, que se desdobra em atividades benéficas em diversas áreas. Em particular nos anos anteriores à ida do Seara de Jesus à antiga Rua Caldas Telo, nenhum dos confrades de então permane-
ceu na casa e nem seus descendentes. Porém, seus nomes e feitos foram registrados. Cada um contribuiu para que o Seara não se perdesse ainda na semente e, onde quer que estejam, que Deus os abençoe por sua boa-vontade e destemor: João De Salvi, Carlos Serazzi, Olavo Medeiros De Moraes, Julieta Tonato, Dalva De Mello Silva, José Hemetério de Medeiros, Lusia Pedroso Salvi, Angelo Broski Siqueira, Nicolau Antonio Franceschi, Antonio Luciano, João Penteado, Idalina Franceschi, Assumpção Gimenes, João Benedito Martins, Maria Siqueira, Cinira Luciano, Magdalena Gimenes. Também são dignos de gratidão: Conceição Herrerias, Firmino Isalino, José Alves Da Silva, Antonio Jorge, Benedito Guimarães, Nivaldo Guimarães Barroso, José De Almeida, Jaime Câmara, Pompeu Augusto Coelho, Júlio Smarra, Josué Dos Santos Agostinho, José Benedito Menaldo, José Joaquim Dos Santos, Firmino Luiz Filho, Alcino Niero, José Berti, Roque Dos Santos Lima, Antonio Cruz Sanches. E uma menção especial a Antonio Gimenes Silva, que durante os primeiros tempos foi o membro mais assíduo da diretoria, e sempre disposto a ajudar, tanto em tarefas pequenas, quanto em tarefas grandes. Boa leitura!
Errata nº 66 Pág. 6: A legenda correta da imagem é: “Detalhe do Ícone da Natividade, localizado na Gruta da Natividade, em Belém”.
NEGÓCIOS IMOBLIÁRIOS
E XPEDIENTE FRATERNO: jornal bimestral que divulga Ciência, Filosofia e Religião, com sede na Associação Centro Espírita Seara de Jesus, localizada na Rua Allan Kardec, 173, Vila Nova Osasco, CEP 06070-240, Osasco/SP. E-mail: acesj.jornalfraterno@gmail.com - Jornalista responsável: Rafael Caetano MTB 43242/SP. Coordenação/Direção/Redação/Revisão: João Ramos Portilho, Rafael Caetano, Hipólito Cândido, Wilson Roberto da Silva, Sérgio de Aro Poço, Platão Bencks De Souza. Anúncios e Montagens: Fernanda Vendramini. Financeiro: João Ramos Portilho e Alexandre Silva Mello. Diagramação: Luzo França Neto. Captação: Eurípedes Brandão. Apoio: José Bezerra. Impressão: Gráfica LTJ. Tiragem: 5 mil exemplares. Distribuição: Osasco e Grande São Paulo - Telefone: (11) 3688.2440 Atual Diretoria Presidente: João Ramos Portilho; Vice-Presidente: Josefa de Lima Nascimento; 1º Secretária: Rosana da Conceição Martins; 2º Secretário: Márcio Augusto Campos Ribeiro; 1º Tesoureiro: Alexandre da Silva Mello; 2º Tesoureiro: Almir Alves; Diretor de Patrimônio: José Bezerra; Bibliotecária: Vilma Lourdes Polido; Conselho Fiscal: Francisco Lima de Freitas, José de Abreu, Sebastião André e Wilson Roberto da Silva.
Diretoria quando da aprovação do Jornal Fraterno (Junho/2003) - Diretoria Executiva Presidente: José de Abreu; Vice Presidente: Maria Helena Neves; 1º Secretario: Airton Fernandes da Silva; 2º Secretario: Gilberto Marques da Rocha; 1º Tesoureiro: João Ramos Portilho; 2º Tesoureiro: Pedro Paulo Piragibe Carneiro; Biblioteca: Elza Pavan de Abreu; Patrimônio: José Bezerra; Conselho Fiscal:Francisco de Lima Freitas, João Jorqueira Sanches, Sebastião Aparecido André.
Respeitando o livro sagrado sem fazer dele um novo bezerro de ouro A palavra de Deus não está na Bíblia, mas na natureza, traduzida em suas leis. A Bíblia é simplesmente uma coletânea de
PARA SABER MAIS:
PIRES, J. Herculano. Visão espírita da bíblia. São Paulo: Correio Fraterno, 2009.
livros hebraicos, que nos dão um panorama histórico do judaísmo primitivo. Os cinco livros iniciais da Bíblia, que constituem o Pentateuco mosaico, referem-se à formação e organização do povo judeu, após a libertação do Egito e a conquista de Canaã. Atribuídos a Moisés, esses livros não foram escritos por ele, pois relatam, inclusive, a sua própria morte. As pesquisas históricas revelam que os livros da Bíblia têm origem na literatura oral do povo judeu. Só depois do exílio na Babilônia foi que Esdras conseguiu reunir e compilar os li-
“Moisés e a Sarça de Fogo”, pintura de William Blake realizada entre 1800 e 1803.
vros orais (guardados na memória) e proclamá-los em praça pública como a lei do judaísmo, ditada por Deus. Os relatos históricos da Bíblia são ao mesmo tempo ingênuos e terríveis. Leia o estudante, por exemplo, o Deuteronômio, especialmente os capítulos 23 e 28 desse livro, e veja se Deus podia ditar aquelas regras de higiene simplória, aquelas impiedosas leis de guerra total, aquelas maldições horríveis contra os que não creem na "Sua palavra". Essas maldições, até hoje, apavoram as criaturas simples que têm medo de duvidar da Bíblia. Muitos espertalhões se servem disso e do prestígio da Bíblia como "palavra de Deus", para arregimentar e tosquiar gostosamente vastos rebanhos. As leis morais da Bíblia podem ser resumidas nos Dez Mandamentos. Mas esses mandamentos nada têm de transcendentes. São regras normais de vida para um povo de pastores e agricultores, com pormenores que fazem rir o homem de hoje. Por isso, os mandamentos são hoje apresentados em resumo. O Espírito que ditou essas leis a Moisés, no Sinai, era o guia espiritual da família de Abraão, Isaac e Jacob, mais tarde transformado no Deus de Israel. Desempenhando uma elevada missão, esse Espírito preparava o povo judeu para o monoteísmo, a crença num só Deus, pois os deuses da antiguidade eram muitos. O Espiritismo reconhece a ação de Deus na Bíblia, mas não pode admiti-la como a "palavra de Deus". Na verdade, como ensinou o apóstolo Paulo, foram os mensageiros de Deus, os Es-
píritos, que guiaram o povo de Israel, através dos médiuns, então chamados profetas. O próprio Moisés era um médium, em constante ligação com Yahweh ou Jeová, o Deus bíblico, vio-
lento e irascível, tão diferente do Deus-Pai do Evangelho. Devemos respeitar a Bíblia no seu exato valor, mas nunca fazer dela um mito, um novo bezerro de ouro. Deus não ditou nem dita livros aos homens.
Haroldo Dutra Dias é autor de uma tradução do Novo Testamento para o português, editada originalmente pelo Conselho Espírita Internacional (CEI) em 2010.A tradução também é editada pela Federação Espírita Brasileira (FEB), instituição à qual Dias cedeu os direitos autorais e patrimoniais da obra.
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Coisas ingênuas e terríveis aparecem na Bíblia
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Roselle salvou seu dono Cachorra-guia se destacou na tragédia das Torres Gêmeas
A mais de 13 anos. Os ataques do Islã às torres gêmeas
tragédia aconteceu há
de Nova York marcaram profundamente os EUA, com um saldo de quase três mil mortos, cidadãos de mais de 70 países. Porém, naquele 11 de setembro, o mundo também conheceu uma heroína inesperada, que salvou seu dono do atentado. Seu nome era Roselle. Michael Hingson estava no 78º andar do World Trade Center, em Nova York, naquela manhã de terça-feira, quando o edifício foi atingido por um avião sob o controle dos terroristas islâmicos da Al-Qaeda. Seu cão-guia labrador, Roselle, estava dormindo sob sua mesa. Michael era o gerente de vendas da empresa de informática Quantum ATL e estava em reunião com vendedores externos. "O prédio começou a balançar, e o ar se encheu de fumaça, fogo, papel e do cheiro de querosene", disse ele. O avião havia atingido 15 andares acima. Michael sabia que algo grave havia acontecido,
O americano Michael Hingson, um dos sobreviventes do ataque islâmico às Torres do World Trade Center, em Nova York, sendo guiado por Roselle, sua cachorra-guia.
re quando eles estavam no 50º andar. "Nesse momento, tornou-se muito difícil para respirar", disse ele. "Nós dois estávamos com febre e cansados. Minha MOCIDADE DODASEARA IMPÉRIO COSTELA DE JESUS cachorrinha estava ofegante e tentava beber a água que se SÁBADO ÀS 16 HORAS acumulou pelo chão". Eles saíram a pé do edifíe seu primeiro pensamento foi por chamar sua esposa e cer- cio. Quando alcançaram dois tificar-se de que todos no es- quarteirões de distância do critório fossem evacuados local, a segunda torre começou a desmoronar. "Parecia com segurança. Sua esposa não atendia as uma cachoeira de metal e conligações, e eles só se reen- creto", disse o gerente cego. contraram horas mais tarde "Nós corremos para o mefora dos prédios. "Sabíamos trô." Roselle manteve-se foos procedimentos de emergência e as pessoas foram muito boas em segui-los", disse ele. Roselle levou-o do escritório em ruínas para as escadas numa longa descida. Embora não tivesse muita certeza, Michael estima que o segundo avião atingiu a tor-
cada em seu trabalho e ele usava os comandos simples com ela em meio às cinzas e à horrível movimentação em torno. Roselle guiou seu dono para a casa de um amigo dele no centro de Manhattan, onde permaneceram até que os trens voltassem a funcionar. Eles finalmente voltaram para casa às 19 horas. No dia seguinte, Michael e a cachorra Roselle estavam com o corpo rígido e dolorido, mas tirando isso estavam bem e, no mais, vivos. Após os atentados, Michael passou a ministrar palestras sobre confiança e trabalho em equipe, em diversos lugares, e sempre acompanhado por Roselle. Além disso, ela apareceu em cam-
panhas publicitárias e sua história foi contada em um livro sobre o atentado terro-
rista, o que a tornou bastante conhecida do público. Em 2010, Roselle, com 13 anos, passou a ter sérios problemas de saúde devido à sua idade avançada. A heroína canina das Torres Gêmeas faleceu em 27 de junho de 2011 devido a uma úlcera. Para saber mais: HINGSON, Michael; FLORY, Susy. Adorável heroína. 1ª ed. São Paulo: Universo dos Livros, 2012. 231p. BREHSAN, Vitor Rebelo. Conheça a história da cão-guia que salvou a vida de seu dono dos ataques das torres gêmeas. Blog “Cão Feliz”, set. 2011. Disponível em <http://www.cao-feliz.com/2011/ 09/conheca-historia-da-cao-guia-quesalvou.html>. Acesso em 20 nov. 2014.
PALESTRA DO MÉDIUM JOSÉ TADEU SILVA EM OSASCO – O evento ocorreu em 9/11/2014, no Clube dos Subtenentes e Sargentos, às 15h, e foi organizado pela União das Sociedades Espíritas (USE) da cidade, representada por sua atual presidenta, Maria Helena Rodrigues p> da silva. O convidado falou sobre o aproveitamento do tempo, tema de seu mais recente livro, “Tempo – O Despertador de Almas”, ditado pelo Espírito Lázaro. As palavras de José
Tadeu emocionaram muito o auditório, e contaram com a parceria musical de Alexandre Francisco Da Silva, que é cantor, violonista e regente do Coral do Hospital Casa do Caminho. No local, houve coleta de donativos para o hospital, venda de livros, DVDs e outros produtos, e também a USE estava com um stand de livros lá. Cerca de 700 espíritas e simpatizantes, vindos de diversas localidades, lotaram o auditório, que possui 650 lugares. Numerosos trabalhadores do Seara de Jesus colaboraram na recepção do evento e no stand da USE. José Tadeu e Alexandre Da Silva ficaram muito contentes com a visita e esperam voltar em breve.
NOTAS DE DESENCARNE Em 28 de dezembro último, desencarnou Manoel Rodilha, notório trabalhador do Seara de Jesus, do Recanto da Vovó e do Lar Jesus entre as Crianças. Manoel tinha 88 anos e era irmão de Martim e Ramón Rodilha, diletos participantes do Seara, e uma de suas filhas é Neide Tymus, regente do coral Amornizando, do Obreiros do Bem. O velório e o sepultamento ocorreram em Osasco, no cemitério Bela Vista. Muito obrigado, Manoel, por toda sua luta e dedicação, e que os emissários do Mestre o recebam na pátria verdadeira!
Desencarnou em 5 de janeiro a Dra. Marlene Nobre, viúva do político e espírita José De Freitas Nobre e presidenta a Associação Médico-Espírita (AME), nacional e internacional, desde 1995. Dra. Marlene era formada em Medicina e sob sua orientação a AME buscava levar a todos os pontos a exposição dos fatos científicos e extrair deles as consequências espirituais. O sepultamento ocorreu no Cemitério do Araçá, na capital São Paulo. Que os Emissários da Luz brindem a confreira espírita com amor e gratidão por tão valioso trabalho!
>>31 de janeiro – UNIÃO E HARMONIA – Sábado – 19h Tema: Evangelho Musical >>2 de fevereiro – VANSAN – Segunda -Feira – 20h Tema: Evangelho Musical
AGENDA DE EVENTOS DOS 75 ANOS
>>4 de fevereiro – ANTONIO LLEDÓ – Quarta-Feira – 20h Tema: História do Espiritismo na Espanha >>5 de fevereiro – TÂNIA QUEIROZ – Quinta-Feira – 20h Tema: Tudo tem um motivo >>7 de fevereiro – JANTAR – Sábado – 19h Prato principal: Panqueca Arroz, Salada, Refrigerante, Sobremesa R$ 20,00 (pode repetir) >>9 de fevereiro – FÁBIO FADEL – Segunda-Feira – 20h Tema: Não vim destruir a lei >>11 de fevereiro – ALLAN VILCHES – Quarta-Feira – 20h Tema: Evangelho Musical >>12 de fevereiro – MANOLO QUESADA – Quinta-Feira – 20h Tema: Fora da caridade não há salvação >>16 de fevereiro – TELÃO: HAROLDO DUTRA DIAS – Segunda-Feira – 20h >>18 de fevereiro– JOSÉ SAMUEL BARROS – Quarta-Feira – 20h Tema: Reencarnação >>19 de fevereiro – ANTONIO TAVARES (Toninho) – Quinta-Feira – 20h Tema: Criação >>21 de fevereiro – COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO – Sábado – 18h30 PAULA ZAMP (Evangelho Musical) HISTÓRICO DO SEARA NO TELÃO SALGADOS – REFRIGERANTES - BOLO >>23 de fevereiro – ASTRID SAYEG – Segunda-Feira – 20h Tema: Filosofia de Emmanuel e as Parábolas de Jesus >>25 de fevereiro – WANYR CACCIA – Quarta-Feira – 20h Tema: Evangelho Musical. >>26 de fevereiro – PLINIO PENTEADO – Quinta-Feira – 20h Tema: Autoamor ou egoísmo? Datas Históricas
Revista Espírita por Allan • 1/1/1858 – Lançamento do 1º número da Espiritismo • 1/1/1846 – Nasceu Léon Denis, filósofo do
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ENTREGA DAS SACOLINHAS DE NATAL NO SEARA DE JESUS – A festa para as famílias atendidas pelo Seara foi coroada de sucesso. Cerca de 170 pessoas, entre inscritos e convidados, compareceram à ocasião. O ponto alto do evento
ficou por conta do Grupo Risoterapia Arte e F a n t a s i a (GRAF), do Núcleo de Estudos Espíritas Allan Kardec (NEEAK), do Jaguaré, na capital. A rua do Seara foi fechada especialmente para a montagem do circo do GRAF, e nele os palhaços e personagens famosos mexeram com a fantasia de todos, arrancaram risos e proporcionaram uma tarde muito gostosa para adultos e crianças.
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Datas & Eventos
Kardec
ça • 3/1/1412 – Nasceu Joana D’Arc, na Fran O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec • 15/1/1861 – Lançada a primeira edição de Baixada Grande, BA • 23/1/1908 – Nasceu Deolindo Amorim em ec, por Eurípedes Barsanulfo, • 30/1/1907 – Fundado o Colégio Allan Kard to/MG em Sacramen os Ferreira, em Ipameri/GO • 31/1/1911 – Nasceu Rodolpho Dos Sant De Souza, em Natal/RN • 7/2/1901 – Desencarne da poetisa Auta escritor espírita Gabriel Delanne • 15/2/1926 – Desencarne do estudioso e da mediunidade Victor Hugo • 26/2/1802 – Nasceu o escritor e entusiasta tor francês Camille Flammarion • 26/2/1842 – Nasceu o astrônomo e escri
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Biografia
Relembrando João Herrerias Ele foi a peça-chave no estabelecimento do Seara de Jesus João Herrerias nasceu na província de Almería, na Espanha, em 27 de outubro de 1904. “Ele veio para o Brasil entre seus 20 ou 21 anos”, relembra sua grande amiga Gertrudes Serrao Bahlsy, mais conhecida como Dona Thudi. “Ele veio sozinho para o Brasil, sem os pais e sem a noiva, pois o Brasil era a terra das oportunidades. E nunca mais voltou à Espanha”, conta ela. João Herrerias conheceu a obra de Allan Kardec em sua terra natal e não veio direto para Osasco. “João contava que morou na região de Bauru, no interior de São Paulo”, afirma Thudi. Segundo seu registro de casamento, de 1927, o emigrante morava no distrito de Mineiros (hoje Mineiros do Tietê), era lavrador e lá se casou. Teve sete filhos naturais. João Herrerias apareceu na história do Seara de Jesus em novembro de 1945, cinco anos após sua fundação. Sem demora, Herrerias foi reconhecido por sua ca-
talisação de esforços em prol do Espiritismo e como elemento conciliador junto às pessoas. Essas qualidades faziam com que sua presença fosse solicitada em todas as reuniões, estivesse ele ocupando algum cargo ou não. “Ele ia com frequência na Estação Ferroviária de Osasco, observava o movimento, e se aproximava de quem estivesse triste ou nervoso e oferecia uma palavra de amizade, de estímulo. A estranho se sentia bem e
João Herrerias por volta de 1945, quando o Seara foi reaberto pela primeira vez
Festa de aniversário de 50 anos do Seara de Jesus. Em sentido horário: José De Abreu, Orandir Alves, Carlos Eduardo Da Silva, João Herrerias (chapéu), Ramón Rodilha e Benedito Jonas Ferraz (de costas). do espanhol incidia nos pequenos, como atestam os livros de atas antigos. Esse traço o levou a aproximar-se de João Kaufmann, filantropo de origem alemã que estava formando um trabalho de promoção das crianças pobres em Osasco. Kaufmann e Herrerias trabalharam juntos desde o princípio no Lar Jesus Entre as Crianças. “Na época do desencarne de João Kaufmann, em 1967, ele era o vice-presidente do Lar, e assumiu a presidência. Ficou no cargo até 1975”, relata Odette Gasparini Cabrera, longeva trabaMOCIDADE DO SEARA DE JESUS lhadora do Lar Jesus. Nos anos 80, já SÁBADO ÀS 16 HORAS idoso, João frequentava as palestras do
acabava visitando o Seara de Jesus, na Rua Caldas Telo, nº 5”, relembra Thudi. João Herrerias tornou-se presidente do Seara em 1948, mas permaneceu no cargo por menos de cinco meses. Na retomada definitiva da entidade, em 1954, Herrerias foi eleito de novo presidente e exerceu o cargo por seis anos, até 1960. Sua maior preocupação eram as crianças. No Seara de Jesus, seja pela proximidade do inverno ou do Natal, o foco da caridade
Seara de Jesus sempre que suas forças permitiam. Era admirador do Concerto de Varsóvia (Richard Addinsell) e fã do re-
frigerante “Cerejinha”. Seu livro preferido era “A Gênese”, de Allan Kardec, do qual sabia muitas passagens de cor. João Herrerias desencarnou em 10 de dezembro de 1991, aos 87 anos. Seus restos mortais se encontram no Cemitério Bela Vista. “João Herrerias era um homem magnânimo”, sintetizou Adelaide Rodilha Loureiro, amiga dele e viúva de Antonio Coelho Loureiro, expresidente do Seara de Jesus.
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O que dizer sobre os 75 anos do Seara? “ Conheça a visão de líderes do Seara de hoje e de ontem
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Era começo da década de noventa quando entrei pela primeira vez em um centro espírita, e para minha felicidade, era o Seara de Jesus.Sem conhecer nenhuma das pessoas, fui recebido com beijos e abraços por todos, o que me deu uma sensação de paz e leveza de Espírito. Mediante a luta de irmãos abnegados, como João Herrerias, Clóvis Ferreira Da Silva, José De Abreu e muitos outros, o Seara tem atividades todos os dias da semana, como entrevistas, passes e cursos. Aos sábados, temos o Projeto Consciência, com alfabetização, reforço escolar e capacitação, e também o amparo aos moradores de rua. Assim, o Seara é uma entidade religiosa moderna, praticando o ensinamento do Mestre Jesus: amar ao próximo como a si mesmo, ao qual o codificador da doutrina espírita, Allan Kardec, acrescentou o valor da instrução a todos os nossos irmãos.
JOÃO RAMOS PORTILHO, natural de Palimital/SP, é presidente desde 2005 (cinco biênios)
Como ex-presidente do Centro Espírita Seara de Jesus, agradecemos a participação de todos: Obrigado, por assistirem o Evangelho de Jesus conosco; Obrigado, pela presença sempre bemvinda em nossos eventos; Obrigado, pelas doações ao Bazar Beneficente; Obrigado, pelo respeito e confiança nos trabalhos do Seara de uma forma geral; Obrigado a todos os que passaram pelo Seara em seus 75 anos desde a fundação: dirigentes, trabalhadores e frequentadores de nossa Casa; Obrigado, também, a todas as casas espíritas pelo carinho e deferência desde o princípio. Pedimos ao Plano Maior que todos os nossos irmãos em Espírito sejam abençoados com muita energia de paz e de amor fraternal. Com os Bons Espíritos, seguiremos juntos na caminhada pelo tempo que Deus permitir, pois, só mesmo o amor constrói e mantém em pé uma casa espírita!
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JOSÉ DE ABREU, natural de Pompéia/SP, foi presidente de 1989 a 2004 (oito biênios).
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Adentrei ao Seara de Jesus exatamente em 15 de fevereiro de 1969 para conhecer as reuniões da mocidade, a convite do confrade Roberto Cesário De Oliveira. Na desincumbência das tarefas desfrutei do convívio de espíritas de escol, a exemplo dos irmãos Capitão Rodolpho Dos Santos Ferreira, Joaquim Baptista De Moraes e de João Herrerias, este último uma das vigas mestras desta casa. Nessas labutas verifiquei que o Seara de Jesus se inclinava para duas direções, a saber: Educação e Caridade, para as quais os integrantes da casa denodadamente se atiravam e que sempre mereceram as melhores atenções das diretorias, incluindo as que estiveram sob a regência do irmão João Ramos Portilho. Sinto-me deveras regozijado por ainda servir à sacrossanta Doutrina, como o mais pequenino e desinteressado trabalhador. No Seara, jamais houve alguém que lhe batesse à porta e deixasse de ser atendido.
PLATÃO BENCKS DE SOUZA, natural de Apucarana/PR, foi presidente de 1977 a 1984 (quatro biênios).
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Você conhece a arte espírita? Os fenômenos são de todos os tempos, mas o campo espírita está aberto
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a sessão de 23/11/1860 da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, o Espírito Alfred Musset foi perguntado se depois da arte pagã e da arte cristã haveria uma arte espírita. O visitante desencarnado respondeu: “- Fazeis uma pergunta respondida por si mesma. O verme é verme; torna-se bicho da seda, depois borboleta. Que há de mais aéreo, de mais gracioso do que uma borboleta? Então! A arte pagã é o verme; a arte cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta.” Os fenômenos mediúnicos fazem parte da teogonia pagã, e a mitologia não passa de um quadro da vida espiritual poetizada pela alegoria. O mundo de Júpiter nos Campos Elísios é o plano espiritual elevado; os mundos inferiores do Tártaro seriam o conjunto dos Espíritos sem arrependimento e ignorantes. Os “manes”, “lares” e “penates” dos romanos são as “almas dos mortos”, “Espíritos domésticos” e “Espíritos dos antepassados”, respectivamente, que se ligam a cada família em razão da simpatia de costumes e pensamentos; as pitonisas da Antiguidade são os médiuns videntes e falantes de hoje, e assim por diante. A arte, necessariamente, teve de inspirar-se nessa fontetãofecundaparaaimaginação,masparaelevarse até o sublime do sentimento, faltava-lhe o sentimento por excelência: a caridade cristã. A beleza corporal era, então, a primeira de todas as qualidades. A arte apegou-se a reproduzi-la, a idealizá-la, mas só ao Cristianismo estava destinado ressaltar a beleza da alma sobre a beleza da forma. O Espiritismo mostra que a morada dos eleitos não é isolada: há solidariedade incessante entre o Céu e a Terra; a beatitude já não é uma contemplação perpétua: está numa constante atividade no bem, sob o próprio olhar de Deus; não está no contentamento egoísta, mas no amor recíproco de todas as criaturas que almejam a harmonia que a carne desconhece. O mau não é lançado em fornalhas ardentes, pois o Inferno se acha no próprio coração do culpado, que em si mesmo encontra o seu próprio castigo, mas Deus, em sua bondade infinita, deixando-lhe o caminho do arrependimento, dá-lhe, ao mesmo tempo, a esperança, essa sublime consolação do infeliz. “Composição Simbólica do Mundo Espiritual”, painel realizado em 1923 pelo Quer o artista elevar-se acima da esfera pintor espírita Augustin Lesage terrestre? Ele encontrará temas não menos atraentes nesses mundos felizes que os Espíritos gostam de descrever, verdadeiros Édens de onde o mal foi alhures, e colherá abundantemente no campo do Espiritismo. A banido. Quando se diz que a arte espírita será um dia uma arte pintura mais de uma vez inspirou-se em ideias deste gênero. nova, quer dizer que a crença espírita dará às produções do gênio Tempo virá em que elas farão surgir obras magistrais, e a arte uma marca inconfundível, como ocorreu com a arte sacra. espírita terá seus Rafael e seus Michelângelos, como a arte pagã Mas, quando um campo está ceifado, o lavrador vai colher teve os seus Apeles e os seus Fídias. *Colaboração de Neide Tymus, regente do Coral Amornizando, do Instituto Espírita Obreiros do Bem (IEOB). Para saber mais: KARDEC, Allan. Revista espírita – jornal de estudos psicológicos. Brasília: FEB, 2004. Volume 3, dezembro de 1860. KARDEC, Allan. Instruções práticas sobre as manifestações espíritas. São Paulo: Pensamento, 1995. Vocabulário espírita.
Como o Espiritismo
vê o Carnaval? O perigo é ainda maior nos dias enlouquecidos de hoje
A
palavra Carnaval é, na verdade, uma abreviatura da frase: “a carne nada vale”. Em contrapartida, grande parte dos brasileiros acredita que participar do Carnaval em nada atrapalha sua integridade. Mudar totalmente o padrão vibracional, fixando-se por quatro dias e cinco noites em faixa energética de baixo teor, seria um remédio para aplacar o estresse, uma válvula de escape das tensões acumuladas. Será? Estudiosos da psicologia realizaram uma pesquisa sobre o tema, que reuniu dados interessantes e saíram no jornal Correio Brasiliense: “De cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas etc.); desses dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu diaa-dia, como o álcool e outras drogas”. A maioria dos foliões da atualidade segue os carros alegóricos sem nenhuma noção do que lhes envolve naqueles momentos. Sequer suspeitam onde ou porque surgiu tal ‘festividade’ estão ali simplesmente para permitirem o enlouquecimento momentâneo, sem pensar em mais nada a não ser no prazer dos sentidos. Quanto às suas origens, podese dizer que a tataravó do carnaval é a bacanália, da Grécia quando era homenageado o deus Dionísio. Claro que muitos dançam e se sacodem entre sorrisos
Óleo sobre tela “Enterro da Sardinha”, pintado no final da década de 1810 por Francisco Goya. “Enterro da Sardinha” é o nome que se dá ao Carnaval na Espanha. O quadro pertence ao acervo da Academia Real de Belas Artes de São Fernando, em Madri. largos, sem nenhuma intenção menos digna: desejam somente a alegria e espontaneidade. Tudo seria tranquilo, se junto de tais pessoas não estivessem tantas outras em sintonia luxuriosa, enredadas nos baixos instin-
tos e propensas aos mais feios abusos e à violência. Na visão espiritual, sabe-se que falanges de Espíritos enlouquecidos e infelizesse concentram junto aos foliões, dando início a sérias obsessões que por vezes se prolon-
gam muito tempo depois de terminada a festa do Rei Momo. No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, do Espírito Manoel Philomeno De Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, conclui que isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, uns e outros possuidores de vícios, e também com aquelas pessoas distraídas e tendentes a desenvolverem vícios. O processo obsessivo ocorre ainda durante o sono do corpo, quando o Espírito se desprende e circula por aí. Então, o vicioso ou tendente ao vício se encontra com desencarnados de mesmo perfil, ainda presos aos gostos mundanos. As associações que nascem daí podem se fortalecer e determinar psicopatologias graves que, com o tempo, se refletem nos hábitos e na perda da saúde da pessoa na vida corporal. Vale recordar o que disse o Espírito Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier: “Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever”. *Colaboração de Elenice Mendes, frequentadora do Seara de Jesus Para saber mais: GELERNTER, Claudia. Obsessões carnavalescas. Blog “Trilhas – Filosofia, Ciência e Religião”, 2011. Disponível em <http://valintim.blogspot.com.br/2011/02/ visao-espirita-do-carnaval-atras-do.html>. Acesso em 15 nov. 2014. XAVIER, F. C.(médium); EMMANUEL (Espírito). Sobre o carnaval. Reformador, Brasília, ano 105, nº 1.895, pág. 9, fev. 1987.
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Quais são as escalas dos Espíritos? Sua personalidade varia segundo o grau de ignorância ou inteligência
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m ponto capital, na Doutrina Espírita, é o das diferenças que existem, entre os Espíritos, de acordo com dois aspectos: intelectual e moral. É certo que não pertencem, perpetuamente, à mesma ordem, e que, por consequência, essas ordens não se constituem em espécies distintas: são diferentes graus de desenvolvimento. Os Espíritos seguem a marcha progressiva da Natureza; os das ordens inferiores são ainda imperfeitos; alcançam os graus superiores depois de estarem depurados; avançam na hierarquia à medida que adquirem as qualidades, as experiências que lhes faltam. A criança, no berço, não se parece ao que será na idade madura, e, todavia, é sempre o mesmo ser. A classificação dos Espíritos está baseada no grau do seu adiantamento, nas qualidades que adquiriram, e nas imperfeições das quais, ain-
da, não se despojaram. Essa classificação, de resto, nada tem de absoluta; cada categoria não apresenta um caráter distinto senão no seu conjunto; mas, de um grau ao outro a transição é imperceptível, e, sobre os limites, a nuança se apaga como nos reinos da Natureza, como nas cores do arco-íris, ou, ainda, como nos diferentes períodos da vida do homem. Os Espíritos, interrogados sobre esse ponto, puderam, pois, variar no número das categorias, sem que isso tivesse consequências sérias. Serviuse dessa aparente contradição, sem refletir que eles não ligam nenhuma importância ao que é puramente convencional; para eles, o pensamento é tudo; nos deixam a forma, a escolha das palavras, as classificações, em uma palavra, os sistemas. Linnée, Jussieu, Tournefort têm, cada um, o seu método, e a Botânica não mudou por isso; é que não inventaram nem as plan-
tas e nem os ros Espíriseus catos, aqueles racteres; Allan Kardec que alcançaram observaram o supremo grau de as analogias seperfeição. gundo as quais formaEssa divisão nos parece perram os grupos ou classes. Foi feitamente racional e nos apreassim que procedemos; não insenta caracteres bem definiventamos nem os Espíritos e nem dos; não nos restou mais do os seus caracteres; vimos e obque fazer ressaltar, por um servamos, julgamo-los por número suficiente de subdivisuas palavras e atos, depois foram classificados por seme- sões, as nuanças principais do conjunto; foi isso o que fizelhanças. Os Espíritos admitem, ge- mos com o concurso dos Espíralmente, três categorias prin- ritos, cujas instruções benecipais ou três grandes divi- volentes jamais nos faltaram. sões. Na última, a que está na base da escala, estão os Espíritos imperfeitos, que têm, ainPara saber mais: da, todos ou quase todos os deKARDEC, Allan. Revista graus a percorrer; caracterizamespírita – jornal de estudos psicológicos. 2ª edição. São se pela predominância da matéPaulo: IDE, 1993. Fevereiro de ria sobre o Espírito e pela pro1858. pensão ao mal. Os da segunda escala caracterizamse pela predominância do Espírito sobre a matéria e pelo desejo do bem: são os bons Espíritos. Enacesj.jornalfraterno@gmail.com fim, a primeira escala compreende os Pu-