INFORME ESPECIAL
ANO VI, Nº 19, DEZEMBRO DE 2020
VERÃO BAIANO EM ADAPTAÇÃO SEGURANÇA E MÁSCARA PARA VIVER A ESTAÇÃO
EXPEDIENTE Informe Conexão Especial Ano VI, n° 19, dezembro 2020 Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Bahia
Carlos de Souza Andrade Diretor-superintendente
Jorge Khoury Hedaye
SUMÁRIO
EDIÇÃO 19
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DEZEMBRO 2020
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CONEXÃO BAHIA
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SEBRAE BAHIA
Diretores
Franklin Santana Santos José Cabral Ferreira
UNIDADE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO Gerente
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MERCADO
EMPREENDER
Camila Passos Jornalista responsável
Pedro Soledade (DRT/BA 5546) Equipe
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Alice Vargas, Isabela Oliveira, Pedro Soledade, Rafael Pastori e Vanessa Câmera Estagiários: Alezis Miranda, Carla Freitas, Ilana Pêpe, Pedro Henrique Silva e Raquel Cana Agência Sebrae de Notícias (ML Comunicação)
Carla Fonseca, Carlos Baumgarten, Cristiana Fernandes, Darío G. Neto e Igor Leonardo Revisão de texto Carlos Baumgarten
ATENDIMENTO
Edição
Carla Fonseca Edição de fotografia
Darío G. Neto
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Capa Dario G. Neto Projeto gráfico original Eduardo Vilas Boas Editoração
Yayá Comunicação Integrada Edição digital Sebrae – Unidade de Marketing e Comunicação Rua Arthur de Azevêdo Machado, 1225, Civil Towers | Torre Cirrus. Costa Azul. Salvador/BA. CEP: 41760-000
jornalistassalvador@varjao.com Telefones
(71) 3320-4558/4367 Agência Sebrae de Notícias
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03_ARTIGO
10_EMPREENDER
Presença digital é agora
Juntas com o Sebrae Delas
04_MERCADO
12_INOVAR
Empreendedores em novos tempos
Impacto social
06_EDUCAÇÃO Aprendizado para ser protagonista
08_EMPREENDER Pé na estrada: com máscara e distanciamento
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14_ATENDIMENTO Presença intensa
PRESENÇA DIGITAL É AGORA
Presença digital não é vista mais apenas como um diferencial competitivo, mas sim como um instrumento necessário para se manter no mercado
Jorge Khoury, superintendente do Sebrae Bahia FOTO: JOÃO ALVAREZ
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*Registro fotográfico feito antes da pandemia do novo coronavírus
assamos por um ano repleto de desafios e o maior deles foi impossível prever. A pandemia do novo coronavírus causou inúmeros impactos, com perdas humanas incalculáveis. Como sabemos, os efeitos colaterais culminaram em uma grave crise econômica, afetando diretamente micro e pequenas empresas. Foi um ano em que os empreendedores precisaram, mais uma vez, demonstrar sua capacidade de resiliência e encontrar caminhos que lhes dessem fôlego para seguir com as portas abertas. O Sebrae esteve atento, durante todo esse período, ao cenário e às demandas apresentadas pelos donos de pequenos negócios. Mais do que nunca, foi um momento de reafirmar o nosso papel enquanto principal apoiador das micro e pequenas empresas do país. Desde o início, percebemos que a pandemia acabou por antecipar algo que já se apresentava como uma forte tendência. A presença digital tornou-se uma necessidade para que os donos de pequenos negócios mantivessem um canal de aproximação e de vendas com os clientes. Por isso, alguns dos temas mais trabalhados ao longo desses meses pelo Sebrae estavam relacionados a marketing digital. Pesquisas realizadas pelo Sebrae mostraram que 66% dos empreendedores em todo o Brasil buscaram inovar e digitalizar seus negócios. Na Bahia, um estudo mais recente, divulgado em outubro, apontou que 56% dos empresários baianos entrevistados afirmaram que estão funcionando com mudanças por conta dos impactos da pandemia. Os empresários precisaram agir e reagir à crise, mudar seus modelos de negócio, investindo principalmente em presença digital, diante de novos hábitos de consumo da população. Com mais pessoas dentro de casa, as vendas online aumentaram substancialmente e pas-
saram a fazer parte de forma mais cotidiana para o consumidor. É preciso reforçar que muitas dessas mudanças impostas pela pandemia vieram para ficar, mesmo em um cenário pós-crise. Isso significa dizer que a presença digital não é vista mais apenas como um diferencial competitivo para os pequenos negócios, mas sim como um instrumento necessário para se manter no mercado. Na Bahia, temos mais de 860 mil pequenos negócios, sendo 590 mil formados apenas por microempreendedores individuais. Esses empreendimentos são responsáveis pela geração de emprego e renda para milhares de famílias, fazem o dinheiro circular nos municípios e, diante dessa representatividade, é fundamental pensar nas micro e pequenas empresas como parte estratégica para o desenvolvimento socioeconômico.
Sabemos que o ano de 2021 nos reserva ainda grandes desafios. Precisamos estar preparados para uma retomada mais consistente, segura e responsável. Nesse sentido, é preciso estar atento a um novo contexto, reforçando que uma presença digital forte não é mais uma demanda para o futuro, mas sim uma necessidade do agora. O Sebrae seguirá firme ao lado dos empreendedores, no cumprimento de sua missão, levando orientação e conhecimento, sempre tendo como foco o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas. Sebrae Bahia
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Com a pandemia a empresária de Barreiras, Josy Oliveira, passou a oferecer massa de tapioca fresca direto para os supermercados e aumentou o faturamento, além de minimizar o contato direto com os consumidores
FOTO: JOANEY TANCREDO
EMPREENDEDORES EM NOVOS TEMPOS FOTO: JOANEY TANCREDO
Mudança de comportamento exige adaptações dos negócios para a nova fase do mercado
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om a pandemia do novo coronavírus, algumas mudanças vieram para ficar no cotidiano das micro e pequenas empresas. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae com empresários de 11 segmentos revela como o novo comportamento e o consumo dos clientes refletem transformações dos negócios no período pós-pandemia. Além de mais conscientes, os consumidores exploram cada vez mais as compras e o relacionamento online.
Dentre as mudanças definitivas, destaca-se a maior digitalização dos negócios com vendas e divulgação ancorados no uso das redes sociais e do e-commerce.
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“Esse movimento veio para ficar. A digitalização dos negócios tornou-se ainda mais importante para as empresas no período da pandemia. Para implantar um canal de venda online, por exemplo, uma empresa com atendimento exclusivamente presencial levaria um ano ou mais para implantar o serviço. Nesse período, teve empresa que implantou dois meses após o início da pandemia”, afirma a gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae Bahia, Fernanda Gretz. A urgência de manter minimamente o faturamento agilizou muitas inovações nos pequenos negócios. Algumas empresas que antes não consideravam como prioridade a presença nos canais digitais tiveram que rapidamente avaliar suas estratégias e modelo de negócios para se manterem no mercado. “Uma empresa com presença digital é capaz de se tornar ainda mais conhecida no mercado e, com isso, também ampliar significativamente o número de clientes consumidores. Uma empresa que pode ser localizada em um endereço físico, pelo público da região, por meio da atuação digital, poderá também ser localizada por clientes de diversas outras localidades”, complementa Fernanda. Foi o que aconteceu com a Josy Tapiocando Por Aí (@josytapiocandoporaii), de Barreiras, que passou a oferecer massa de tapioca fresca
para os supermercados da cidade, minimizando o contato direto com os consumidores. As redes sociais ajudaram a impulsionar o conhecimento sobre o produto, otimizando também o processo de vendas. "Precisei me readequar para o relacionamento com os clientes pelo Instagram, Facebook e WhatsApp. Creio que as mídias digitais foram um suporte relevante nesse momento e a digitalização veio para ficar. Gasto menos tempo explicando sobre o meu produto, pois está tudo nos meus perfis. Tem cliente que compra o produto, usa e ainda faz propaganda", afirma a empreendedora Josy Oliveira que, há quatro anos, está tocando negócio no município do oeste baiano. Ela afirma ainda que o Sebrae foi um grande incentivador dessa mudança na empresa. "Participei de um curso de Marketing Digital oferecido pelo Sebrae e me emocionei muito, porque foi me dando dicas, encorajamento, ensinando o que posso fazer ou não fazer, me incentivou a buscar mais informações sobre o produto, ler e escrever sobre o assunto. Os benefícios, a relevância, modos de conserva, combinações do produto. Tudo isso tem me ajudado bastante", complementa. Apesar do impulso que a digitalização levou ao seu negócio, Josy percebeu um aumento da concorrência, que tem replicado as suas ações com o objetivo de ganhar mercado. Mas isso não tem assustado a empreendedora, que busca sempre estar à frente com as suas ações. Outro negócio que precisou se readequar por conta da pandemia foi a startup Cultiveae (@ cultiveae), de Salvador, que desenvolveu uma hidropônica compacta e autônoma, possibilitando o cultivo de hortaliças e pequenos frutos em ambientes limitados e para quem possui rotina com pouco tempo dedicado à manutenção e cuidado. De acordo com a sócia fundadora Brena Mota, o produto está em fase de lançamento e, com a necessidade do isolamento social, as pessoas estão mais tempo em suas casas. “Hábito predominante durante o isolamento e, com certeza, uma tendência para o futuro”, afirma. A empreendedora complementa que a mudança de perfil do cliente, com novos hábitos por conta da pandemia, está ligada também à maior atenção com a saúde e alimentação de qualidade quando se cultiva alimentos livres de agrotóxicos, e que os recursos digitais têm auxiliado o empreendimento a manter o contato direto com os potenciais consumidores.
INTRAEMPREENDEDORISMO Uma forma de adequação ao novo momento foi através do intraempreendedorismo. O professor de Inglês Leandro Carvalho, que ensina em um colégio da cidade de Santo Antônio de Jesus, explica que foi possível se adaptar para continuar ensinando seus alunos, em um esforço da digitalização da escola com as adequações ao novo momento. “Acredito que a educação entrou, de fato, na era digital. Descobrimos que o celular, por exemplo, não atrapalha e sim favorece o processo educativo. Eu posso, por exemplo, compartilhar um arquivo com os alunos e pedir a contribuição de todos na construção daquele arquivo. Ou, ainda, dividi-los em grupos e solicitar que elaborem um vídeo sobre determinado assunto da aula. Além do conteúdo, estarão desenvolvendo o trabalho em equipe”, explica.
Josias Carvalho, coordenador da empresa Micks Telecom, de Guanambi, contratou a consultoria do Sebrae e destaca os resultados positivos FOTO: RUY ANDRADE ABRANTE
De olho na oportunidade de melhorar o relacionamento com o cliente no contexto da pandemia, a empresa Micks Telecom (@micksoficial), de Guanambi, contratou a consultoria em Gestão de Pessoas do Sebrae, que está em desenvolvimento, e já observa resultados positivos. “A consultoria ajudou muito em relação a como lidar com o cliente. Aumentamos ainda mais a conexão virtual, por telefone e WhatsApp e, tanto os colaboradores, quanto os clientes, perceberam a diferença no atendimento. Buscamos gerar uma conexão com atendimento próximo. Isso gerou engajamento, fidelidade e mais clientes”, afirma o coordenador da empresa, Josias Carvalho.
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FOTO: LULA FOTÓGRAFO Há 18 anos ensinando, o professor André Luis Matos faz a diferença na educação empreendedora em Feira de Santana
APRENDIZADO PARA SER PROTAGONISTA Contribuir para despertar o aluno empreendedor. Esse é o principal objetivo do programa de Educação Empreendedora do Sebrae, que promove ações no sentido de desenvolver nos estudantes as qualidades e habilidades necessárias a um empreendedor, como a capacidade de enxergar oportunidades, proatividade e confiança. “A proposta principal do programa é apresentar metodologias e conteúdos que permitam ao estudante ter experiência e conseguir desenvolver uma jornada própria. Um dos resultados que esperamos é que ele se transforme em protagonista do seu aprendizado”, disse a gerente da Unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae Bahia, Cecília Miranda. A Educação Empreendedora atua em todas as etapas do ensino, desde o fundamental, passando pelo ensino médio e superior, até a formação profissional. Há 18 anos ensinando, o professor de Biologia, Ciências da Natureza e Orientação Profissional, André Luis Matos (@andre.matosfsa), trabalha atualmente no Colégio Estadual Georgina de Melo Erismann, em Feira de Santana. A instituição de ensino faz parte do Projeto de Educação Empreendedora do Sebrae Bahia
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Programa de Educação Empreendedora do Sebrae desperta o empreendedorismo nos estudantes
e André é um entusiasta do tema. “Desde 2016, quando comecei a aplicar o curso Despertar, do Sebrae, fiquei muito satisfeito com a aceitação dos jovens e com os resultados. Observo o crescimento tanto da busca pelo conhecimento sobre empreendedorismo, quanto do desenvolvimento desses alunos em áreas comerciais. Tenho muitos alunos que se destacam hoje, no mercado, como empreendedores em ascenção”, disse. O Programa Nacional de Educação Empreendedora na Bahia está sob gestão da Unidade de Ambiente de Negócios, e, desde 2014, já alcançou mais de 170 mil alunos, do ensino fundamental ao superior, e mais de 15 mil professores em mais de 100 municípios baianos.
A Educação Empreendedora existe para despertar o empreendedorismo nas pessoas, utilizando técnicas que articulam o fazer e o conhecimento.
A iniciativa vai além da abertura de um negócio: trata-se do desenvolvimento de uma cultura em que a pessoa seja sensibilizada, preparada e empoderada para o alcance de seus objetivos de vida. O professor Weldes Karmo (@weldes.karmo) ensina na Escola Municipal CAIC Misael Aguilar, em Juazeiro, desde 2004, e tem mais de 20 anos de carreira. Ele reforça o poder transformador da Educação Empreendedora. “O empreendedorismo empregado de forma lúdica e dinâmica prepara o aluno a conhecer e lidar com o mercado. Isso nos traz satisfação e retorno positivo, enquanto professor, e também em saber que o aluno desta geração irá despertar em si uma vida empreendedora capaz de vencer os obstáculos”, reforça.
FOTO: MARCOS SANTIAGO
O projeto dispõe de uma plataforma de educação a distância - EAD (www.educacaoempreendedoraead.sebrae.com.br), totalmente gratuita, pela qual alunos e educadores podem acessar conteúdos. Em 2021 a Unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae Bahia diz que vai ampliar o atendimento e identificar cenários, proporcionando formações e conteúdo que permitam ao professor inovar cada vez mais no exercício de formação dos estudantes na educação empreendedora. BALANÇO Este ano, por conta da pandemia, o Sebrae Bahia ofereceu diversas soluções online para alunos e professores. Entre elas destacam-se: a plataforma EAD de Educação Empreendedora, com mais de 8 mil inscritos e 5 mil certificações; Hackathon Universitário Online; realização do Módulo de Atualização Empreendedorismo, com 40 horas de formação de 1300 professores da Rede Estadual de Ensino; Jornada do Conhecimento, com mais de 4500 inscritos e mais de 20 mil visualizações; Semana do Professor do Novo Mundo, com 7 mil inscritos e mais de 30 mil visualizações; Live sobre educação empreendedora com o Esporte Clube Bahia; oficinas de Empreendedorismo para mais de 600 professores; oficinas de Ferramentas digitais e aulas online (mais de 5.000 participantes); e a realização de desafios do Programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) por toda a Bahia - apenas em Juazeiro, foram mais de 7 mil alunos impactados pela versão remota adaptada.
O professor Weldes Karmo tem mais de 20 anos de carreira e reforça o poder de transformação do empreendedorismo
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Leocília Faria, da Barraca do Faria, localizada no distrito de Arraial d’Ajuda em Porto Seguro, investiu em capacitação nos seis meses de fechamento da barraca para garantir uma reabertura segura FOTO: ROBERTO REIS
PÉ NA ESTRADA COM MÁSCARA E DISTANCIAMENTO Programa auxilia principais destinos da Bahia na retomada das atividades
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checklist do “novo” viajante foi atualizado com sucesso. No momento, tão importante quanto encontrar a melhor hospedagem ou passeio turístico, é verificar se o destino escolhido está adaptado para recepcionar o viajante com segurança
Os desafios para a retomada ainda são inúmeros e a recuperação das atividades turísticas precisa ser gradativa e cautelosa. Para auxiliar a cadeia produtiva do turismo de Salvador, Costa dos Coqueiros, Costa do Descobrimento, Costa das Baleias, Costa do Dendê e Costa do Cacau, principais destinos do estado, o Sebrae Bahia mobilizou os empresários dessas localidades para propor a construção de melhorias dos processos, inovação nos produtos e serviços, além de pensar novos parâmetros de funcionamento e planejar ações conjuntas e cooperadas para 2021. “Criamos um programa que se adaptou às especificidades de cada território porque o nível de maturidade é diferente. Ainda é preciso 8
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muito fôlego. Estamos voltando, mas é gradualmente, não será muito rápido. Vamos entrar na alta estação, mas, pela primeira vez, não sabemos como será”, analisa a gestora estadual de Turismo do Sebrae Bahia, Ana Paula Almeida. EMPRESÁRIOS PREPARADOS Após assumir a gerência da pousada Monte Azul (@pousadamonteazul), em Mucugê, há dois anos, Lucas Ammon não imaginava, mas já se preparava para o “novo normal”. Lucas buscou modernizar toda a parte de tecnologia da informação, implantou o sistema de reserva online, atualizou o site, além de se adequar às exigências tecnológicas que o marketing digital exige das empresas. Essas ações aconteceram com apoio de seu pai, Gotz Ammon. “O Sebrae nos apoiou no que foi necessário para a tomada de decisões, sobretudo em relação a financiamento e capital de giro para dar suporte e manter a pousada mais estável. Sabemos que há um novo turismo com novas exigências e preocupações. Por isso, procuramos manter o conforto, além de garantir uma estadia tranquila na Chapada Diamantina que, por ter passeios ao ar livre, tende a ser um destino mais seguro”, enfatiza o gestor, que foi um dos empresários atendidos pelo programa Reconecta Chapada Diamantina. Leocília Faria e seus sócios precisaram manter a Barraca do Faria (@barracadofaria), localizada no distrito de Arraial d’Ajuda em Porto Seguro, fechada durante seis meses. Enquanto isso, o foco foi direcionado para a tomada de decisões com menor impacto negativo para os colaboradores e, ao mesmo tempo, que preservariam a saúde financeira da empresa. “O Sebrae foi um facilitador imprescindível. Dentro das nossas necessidades, nos apoiou na capacitação da equipe, oferecendo consultoria
Gotz e Lucas Ammon, pai e filho, administram a pousada Monte Azul, em Mucugê, e prepararam a empresa para o novo momento
FOTO: GEL NOVAES
em Boas Práticas em Serviço de Alimentação, através do programa Revigora Costa do Descobrimento”, explica a empresária. Patrimônio Imaterial da Bahia e um dos símbolos do verão soteropolitano, as baianas de acarajé estão entre os ofícios de grande destaque na economia do verão. Capa desta edição especial da Revista Conexão e parceira do Sebrae, por meio da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (ABAM), a baiana Ana Cássia Pereira está à frente do Ponto da Tânia (@acarajedataniaa) junto com o seu irmão. O negócio pertence a sua família há quatro gerações. Mesmo com seu tabuleiro em um dos pontos turísticos mais visitados da capital baiana, o Farol da Barra, Ana avalia que 2020 foi um ano muito difícil. “Foi um ano de descobertas também. Entramos na plataforma de delivery e tivemos que nos adaptar. Foi como se estivéssemos começando um comércio novo”, avalia a baiana. Ela espera que o verão seja proveitoso, consciente e que as pessoas devem obedecer às regras. “Até a vacina sair, vamos ter que aprender a viver no novo normal, porque, quando fecha tudo, os mais prejudicados somos nós que trabalhamos na rua”, ressalta Ana. FESTIVAIS IMPULSIONAM VENDAS O Sebrae em Teixeira de Freitas atua na mobilização de empresários ligados ao setor gastronômico na região Sul, para a realização de festivais no formato de delivery, que impulsionam as vendas. Depois do Festival Sabores de Teixeira, foi a vez do Festival Gastronômico de Eunápolis, que registrou uma média de 28% de aumento no faturamento das empresas participantes. “Nossa participação no Festival de Eunápolis foi uma experiência ímpar. A visibilidade da empresa foi grande nas redes sociais e isso gerou um aumento significativo nas vendas, em
um momento tão delicado como o que estamos vivendo. Ainda assim, tivemos um incremento de 70% no faturamento”, relata Dayane Leopoldo, proprietária do food truck Divino Crepe (@divino_crepe). A empresária conta, ainda, que a pandemia foi um momento de reflexão e cautela para o negócio. Os planos de ter novas unidades e de expansão para outras cidades precisaram ser adiados. Para não suspender as atividades, Dayane buscou se capacitar e se dedicar mais às redes sociais do Divino Crepe.
DICAS PARA TURISMO EM 2021 Incertezas e receios continuam – Demonstre segurança e confiança através dos canais digitais. Isso é fundamental. Higienização é chave – Mostre o que está sendo feito para manter os hóspedes seguros. O digital não tem volta - Esteja presente nas plataformas certas e no momento certo. Conexão criativa - Entenda o que realmente tem valor para cada perfil de cliente. Reconexão com clientes - O turista que planeja viajar durante a pandemia tende a buscar destinos e hotéis que já conhece. Promoções e campanhas - Elas podem dar aquele “empurrãozinho” que o viajante está precisando. Flexibilidade é determinante - O viajante póscovid quer ter a certeza de que poderá cancelar, alterar ou remarcar sua viagem.
FONTE: @GENTE NO TURISMO – TURISMO DIGITAL. DADOS: PHOCUSWRIGHT E A SOJERN
Sebrae Bahia
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JUNTAS COM O SEBRAE DELAS Projeto de empreendedorismo feminino agora com alcance estadual
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ousadia de mudar pode ser considerada o ponto de interseção entre muitas mulheres que decidem empreender. Saber que a estrada é longa faz com que elas exercitem a empatia e deem as mãos durante o caminho. Nesse percurso, muitas mulheres puderam contar com o apoio do Sebrae Delas, projeto que chegou ao fim da fase piloto e iniciará mais três anos de atividades em todo o estado. “Esse ano não foi fácil para ninguém. Mesmo diante de uma das maiores crises já vividas e que afeta diretamente as empreendedoras, conseguimos adaptar a forma de atuação do projeto para que fosse possível atender a essas mulheres”, lembra a gestora estadual do projeto Sebrae Delas, Carla Martins. Com a pandemia, houve a necessidade de ajustar o atendimento oferecido e todos os eventos passaram a acontecer de forma remota, possibilitando a oferta de conteúdo para
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Karoline Ribeiro, proprietária do Posto de Molas Secomol, em Jacobina, contou o auxílio do Sebrae Delas para se reinventar durante a pandemia FOTO: ALEX FELIX
mais empreendedoras baianas. Dentre as realizações, aconteceram palestras, cursos e mentorias na modalidade online. Também foi criado o site sebraedelasbahia.com.br para ofertar conteúdo focado no empreendedorismo feminino.
Ao longo de 2020, foram realizadas 11 turmas de pré-aceleração, nas quais, aproximadamente, 300 mulheres passaram por capacitações e mentorias individuais.
Assim, conseguiram obter resultados significativos para os seus empreendimentos. A parceria com a Câmara da Mulher Empresária (CME) possibilitou a realização de eventos como o Outubro Rosa e a Maratona de Empreendedorismo Feminino, com uma vasta programação para comemorar o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, em 19 de novembro. MULHERES QUE TRANSFORMAM Empreendedora há mais de 10 anos, Ilza Suelô, do município de Teodoro Sampaio, viu a sua empresa de eventos dar lugar ao trabalho de treinamento e apoio às mulheres empreendedoras. O suporte que Ilza sempre ofereceu para essas mulheres passou a ser percebido como um dom. Logo, esse dom se tornou a base de todo o trabalho desenvolvido no Instituto Ilza Suêlo (@ilzaempreendedora). “O diferencial do meu negócio é ser uma empresa que ajuda mulheres a transformar suas histórias de vida em um negócio rentável. Eu ofereço formação, acesso à educação empreendedora, um momento de escuta ativa e atendimento psicossocial. Tudo isso, para que elas continuem a fazer seus trabalhos, cada vez mais, de forma profissional”, destaca Ilza. Talvez a empreendedora, que vendia geladinho e brigadeiro para ajudar no sustento da casa, não imaginasse que um dia seria considerada a rainha das molas. Depois de quase 10
anos como gerente, Karoline Ribeiro se tornou sócia do irmão. Hoje está à frente do Posto de Molas Secomol (@postodemolassecomol), em Jacobina, dando continuidade ao empreendimento que foi o sonho do seu pai. “Na pandemia, tive que me reinventar e foi quando o Sebrae Delas entrou em minha vida. Descobri o propósito da minha empresa e passei a entender que o fecho de molas é um detalhe que faz toda diferença em algo tão grandioso como um caminhão”, relata a empresária, que participou das consultorias financeira e de marketing digital oferecidas pelo Sebrae. Depois de conseguir “tirar a empresa do vermelho” e recomeçar do zero, mesmo já existindo há mais de 19 anos, Karol acredita que é importante se reinventar e saber que crises sempre vão existir. “A vida é feita de adversidades. Por exemplo, a missão da minha empresa é resolver problemas, então, já estou pronta. Eu não entro embaixo do carro, porém, cada vez mais, procuro estudar o meu mercado, pois acredito muito na luta pela igualdade de gênero”, conclui Karol, que também faz parte da coordenação da Câmara da Mulher Empresária de Jacobina, há um ano. HORIZONTE Para 2021, o Sebrae Delas buscará entender o grau de maturidade empresarial das empresas atendidas. A partir deste diagnóstico, serão traçadas estratégias e, se necessário, desenvolvidos novos produtos. Segundo a gestora do projeto, a ideia é ir além das trilhas de pré-aceleração que já são aplicadas. “Queremos ofertar produtos alinhados às necessidades dessas empreendedoras e, sobretudo, de mulheres que se encontram em vulnerabilidade. Para isso, pretendemos estabelecer mais parcerias para unir forças e ampliar a nossa área de atuação”, afirma a gestora Carla Martins. Outro ponto que será importante para 2021 é o aprofundamento no trabalho com as soft skills, ou seja, competências comportamentais que podem auxiliar diretamente no empoderamento das mulheres.
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Programa Chama pra Dançar visa inserir pessoas trans no mercado de trabalho. Foto: Sellena Ramos e Lis de Luna, que atuam no projeto, e a idealizadora do negócio, Margot Azevedo.
IMPACTO SOCIAL
FOTO: DARÍO G. NETO
Sebraelab inova na Bahia com fomento de negócios de impacto socioambiental
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evantar os problemas socioambientais e elaborar estratégias, produtos e serviços para essas demandas são as principais características dos negócios sociais, tipo de empreendimento que tem crescido em número na Bahia. Atento a esta realidade, o Sebraelab Bahia, programa do Sebrae que fomenta a criação de um espaço de estímulo à criatividade, inovação, ao consumo de informações, à geração de novos conhecimentos, ao aprendizado contínuo e às múltiplas conexões nos negócios, impulsionou, somente em 2020, 25 negócios de impacto social. De acordo com o gestor do Sebraelab na Bahia, José Soares, mesmo no contexto de pandemia causada pelo novo coronavírus, o programa conseguiu êxito. “Apesar da suspensão completa dos eventos presenciais no ecossistema de inovação,
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que era responsável por gerar fluxo e colaboração entre as pessoas no Espaço Colabore, nós conseguimos cumprir uma das principais ações projetadas para o Sebraelab neste ano: o suporte a 25 projetos inovadores de impacto socioambiental liderados por empreendedores soteropolitanos. Esses projetos possuem alto grau de impacto para a cidade, com potencial de escalar para o Brasil, ainda mais se considerarmos os efeitos econômicos gerados pela pandemia”, disse. Um dos negócios que participaram do programa foi o Chama pra Dançar (@chama_pra_ dancar), que visa inserir pessoas trans no mercado de trabalho, atuando também com empresas e escolas. Ainda em fase de implantação, o projeto foi um dos selecionados para receber um capital semente de US$ 8 mil, junto com outras três empresas: EcoCiclo, Business Round e Wakanda (esta última com o aporte de US$ 6 mil). Para a idealizadora do negócio, Margot Azevedo, o Sebraelab foi uma oportunidade de aprofundar a visão sobre a viabilidade do projeto, o modelo do negócio e para o encaminhamento e detalhamento de várias ações propostas. "Não apenas a qualidade técnica de todo conteúdo ofertado, mas também a qualidade humana das interações com os representantes do Sebrae Bahia foram e estão sendo fundamentais para o êxito do projeto”, afirma. Quando estiver operando, já no primeiro ano (2021), o projeto vai impactar cerca de 60 profissionais trans e 1.500 funcionários capacitados nas empresas. "A maioria das pessoas trans no Brasil tem a prostituição como única opção de trabalho e isso é uma forma de aprisionamento social", disse Margot. Estimativa feita pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), aponta que 90% das pessoas trans recorrem à prostituição ao menos em algum momento da vida. "O projeto Chama Pra Dançar propõe um conjunto de ações estruturadas para sensibilizar, informar, capacitar e apoiar empresas e profissionais trans no processo de inclusão no mercado de trabalho formal ou no empreendedorismo", completa Margot. POTENCIAL Dentre as atividades realizadas em 2020, o Sebraelab na Bahia conseguiu a pré-incubação de 15 projetos, ofertando capacitações e men-
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torias semanais de junho a setembro, tudo de maneira 100% online. Além da pré-incubação, após a liberação para atividades presenciais com segurança e adoção de protocolos sanitários, em outubro, foi realizado um Bootcamp (uma espécie de curso prático intensivo para modelagem de negócios), em que foram selecionados 10 projetos liderados por empreendedoras soteropolitanas. Durante o ano, foram realizados eventos e editais de incentivo, em parceria com outras instituições, como a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (SECIS), Fundação Avina, BidLab e Redes de Cidades Resilientes.
que tenham a inovação e o impacto social como forma de criar e gerir negócios. O espaço agrega um ecossistema com associações, universidades, centros de pesquisa e desenvolvimento, investidores e empresas relacionadas à cultura de empreendedorismo inovador, além de potenciais empreendedores e empresários que buscam inovar em seus modelos de negócios.
SEBRAELAB O Sebraelab consiste em um ambiente multifuncional, pensado para empreendedores inovadores e transformadores. Um lugar para viver, conviver e se apropriar. Um espaço onde os clientes e os próprios colaboradores do Sebrae possam se permitir experimentar novas práticas e processos não induzidos e sempre com um espírito mais tolerante ao erro. Em Salvador, o programa realiza suas atividades no Espaço Colabore (Parque da Cidade), e foi idealizado para focar em empreendedores FOTO: DARÍO G. NETO
Localizado no Parque da Cidade, o Sebraelab no Espaço Colabore fomenta a inovação e empreendimentos de impacto social Sebrae Bahia
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PRESENÇA INTENSA Entre janeiro e dezembro, foram mais de 320 mil atendimentos, sendo que 286 mil foram realizados de forma remota
O empresário Alex Maron, da Maron Gourmet em Itabuna, contou com o apoio do Sebrae para reverter a queda nas vendas causada pela pandemia
FOTO: PEDRO BENEVIDES
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impacto da pandemia exigiu uma reação rápida do Sebrae para que o atendimento aos empreendedores baianos fosse mantido, sem prejuízos, num período em que o acesso ao conhecimento se tornou crucial para encontrar alternativas de sobrevivência. Os números comprovam o papel do Sebrae no apoio aos micro e pequenos negócios: entre janeiro e dezembro, foram 324.365 atendimentos, sendo que 286.354 foram realizados de forma remota.
Os atendimentos presenciais foram realizados até o início de março e começaram a ser retomados gradativamente em agosto, com hora marcada. Nesse intervalo de cinco meses, o Sebrae reforçou suas estratégias online, com conteúdos que contribuíssem para que os empresários pudessem enfrentar o momento de adversidade. A maior parte dos atendimentos esteve relacionada a orientações sobre assuntos liga-
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Conexão Bahia
dos à gestão do negócio. Ao todo, foram 233.668 orientações prestadas pelo Sebrae Bahia. Além disso, durante 2020, foram 39.942 participantes em cursos, 26.471 em seminários, 10.997 em consultorias, 7.631 em palestras e 6.523 em oficinas. O Sebrae atendeu este ano 43.297 microempreendedores individuais, 37.970 microempresas e 10.107 pequenas empresas. A maioria estava nos setores de comércio (49.774) e serviço (29.095). Além disso, foram 7.955 atendimentos ao setor da indústria e 4.147 ao agronegócio. A maioria dos empreendedores atendidos tinha como atividade econômica o comércio varejista (35.298). Logo em seguida, estiveram empreendedores do ramo de alimentação (7.946). Do segmento agropecuário, foram 4.101 atendidos e de comércio e reparação de veículos automotivos, 4.017. O Sebrae registrou ainda o atendimento a empreendedores do segmento de serviços especializados para construção (2.989), transporte terrestre (2.457) e educação (2.265). Gerente de Atendimento Individual do Sebrae, Fernanda Gretz destaca o reforço durante a pandemia do time de atendimento a distância. “Mesmo com as normas e regras de saúde que impediam nossa atuação presencial, mantivemos o Sebrae disponível aos empreendedores e empresários”, disse. Ela complementa, afirmando que houve uma demanda maior por conteúdos relacionados a logística, legislação, retomada com segurança e, sobretudo, controles financeiros, marketing digital e vendas online. A gerente avalia que, para os empreendedores dos segmentos mais afetados, o maior desafio este ano foi a busca de alternativas para minimizar os impactos da redução do fatura-
mento de suas empresas. “Muitos empresários tiveram que, rapidamente, adaptar a forma de atuação do negócio para garantir a sobrevivência empresarial. As empresas que já atuavam na internet perceberam maior agilidade e facilidade nessas adaptações que foram necessárias”. Já para 2021, Fernanda analisa que os desafios para o empreendedor vão incluir a potencialização da retomada das vendas dos produtos e serviços, com utilização dos meios digitais, e a constante adaptação do modelo de negócios para atender ao perfil do mercado. Com relação ao Sebrae, Fernanda afirma que a instituição vem trabalhando no planejamento de projetos para 2021, assim como no desenvolvimento e credenciamento de novas soluções que poderão atender o público de atuais e futuros empresários. SUPERAR AS ADVERSIDADES O empresário Alex Maron, dono da Maron Antônio César, proprietário da Laranjita – Sucos e Águas de Coco, em Santo Antonio de Jesus, usou os ensinamentos do Empretec e buscou novos parceiros
Gourmet (@maron_gourmet) em Itabuna, que atua no ramo de culinária árabe, viu as vendas despencarem com a pandemia e buscou apoio do Sebrae para reverter a situação. Foi em busca de cursos, capacitações e consultorias para aumentar sua presença digital. “Diante do momento caótico da pandemia, vivi duas realidades díspares: o caos financeiro sem obter vendas antes de decidir ter o Sebrae como parceiro e o momento feliz quando constatamos que com as orientações que recebemos estávamos conseguindo driblar a crise e vender, aumentando faturamento com muita satisfação”. A esteticista, tricologista e cabeleireira Marta Teixeira também viu seu faturamento cair durante a pandemia. Ela é proprietária do Fashion Hair (@fashionhair.ilhéus) em Ilhéus e teve que manter o negócio fechado por cinco meses. A empresária conta que o apoio do Sebrae foi fundamental para atravessar o momento. “As consultorias do Sebrae nos ajudaram a ampliar a visão e nos prepararam para esse ‘novo normal’. Agora, estamos passando de um espaço menor para um mais amplo, em um spa urbano, onde vamos oferecer serviços de estética, beleza e saúde”. Em Santo Antonio de Jesus, Antônio César, proprietário da Laranjita – Sucos e Águas de Coco (@laranjta_oficial), também passou por dificuldades similares. Tendo como clientes principais cantinas de escola, restaurantes e lanchonetes, ele precisou buscar uma alternativa durante a pandemia, já que esses espaços tiveram que fechar as portas para evitar a propagação do vírus. Tendo como inspiração os ensinamentos do Empretec, César resolveu apostar no delivery. “Buscamos novos parceiros, como pastelarias, pizzarias e hamburguerias, para comercializar nossos produtos. O Sebrae nos orientou também com relação às adequações frente às novas regras”.
FOTO: MAURÍCIO AURÉLIO
Atendimento Sebrae 2020 (janeiro a dezembro)
324.365
Atendimentos
233.668
Orientações
39.942 26.471
Participantes em Cursos Participantes em Seminários
10.997
Participantes em Consultorias
7.631 6.523
Participantes em Palestras Participantes em Oficinas Sebrae Bahia
15
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