Mala Direta Básica 9912345149-DR/BA
Sebrae-Ba
edição 211
Cooperativa baiana vence Prêmio MPE Brasil Políticas Públicas
Educação Empreendedora
Calculadora online ajuda a decidir melhor regime de tributação
Começar Bem atende empresários na abertura de novos negócios
O SEBRAE LEVA INOVAÇÃO PARA SUA EMPRESA. UMA IDEIA NOVA PARA TRAZER MUITAS IDEIAS NOVAS.
Conheça o Programa Agentes Locais de Inovação e receba em sua empresa uma orientação especializada do Sebrae, por até 2 anos, sem custos. Descubra soluções simples e inovadoras para melhorar os processos, produtos e serviços da sua empresa, e tornar seu negócio mais forte e competitivo.
ASSINATURA SEBRAE_ATUALIZADA.pdf
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08/08/14
13:50
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Expediente Publicação do Sebrae Bahia nº 211, junho de 2015 Filiada à Aberje
Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Bahia Antônio Ricardo Alvarez Alban Diretor-superintendente Adhvan Novais Furtado Diretores Franklin Santana Santos Lauro Alberto Chaves Ramos Unidade de Marketing e Comunicação Gerente Adriana Mira Jornalista Responsável Rodrigo Rangel (DRT/BA 2778) Equipe Alice Vargas, Rafael Pastori, Mauro Viana, Pedro Soledade, Isabela Oliveira, Rodrigo Rangel e Vanessa Câmera. Estagiários: Isabel Santos, Thais Almeida e Laise Cruz. Agência Sebrae de Notícias (Varjão & Associados Comunicação) Anaísa Freitas, Carla Fonseca, Carlos Baumgarten, Cristhiane Castro, Lucilene Santos, Danielle Cristine, João Alvarez, Laiana Menezes, Maria Clara Lima, Gustavo Rozário, Fernanda Barros, Nara Zaneli, Tamara Leal, Luciane Souza, Virgínia Mercês, Renata Smith e Silvia Araújo. Revisão Anaisa Freitas e Carlos Baumgarten Gustavo Rozário
Sebrae Bahia é destaque nacional com Cooperativa de Pescadores e Marisqueiros A Cooperativa de Pescadores e Marisqueiros de Vera Cruz (Repescar), na Bahia, foi vencedora da etapa nacional do MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, como Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social. Esse é o tema da reportagem de capa desta Revista Conexão. Com a implantação de um programa integrado de responsabilidade social, surgido da necessidade da organização do setor pesqueiro local e com auxílio do Sebrae, a cooperativa está se profissionalizando. O Prêmio MPE Brasil está com inscrições abertas. Lançado este ano, o projeto Começar Bem oferece capacitações para o novo empresário, por meio de um portfólio de soluções no formato de palestra, oficina, curso e outros recursos como cartilha, guia visual,
aplicativo e vídeo. Veja, nesta publicação os detalhes dessa ferramenta e de como participar. A ideia do projeto Começar Bem é munir os potenciais empresários do máximo de conhecimentos acerca da área, levando orientação para pessoas que estão se preparando para abrir um negócio ou que já têm alguma experiência em trabalhar por conta própria. A edição 211 da Revista Conexão traz uma reportagem que apresenta a calculadora online do Sebrae. Disponível no site da instituição, ela ajuda o empresário a decidir sobre o regime tributário mais vantajoso para o seu negócio. A ferramenta é capaz de comparar os valores das obrigações tributárias da empresa nos regimes do Simples Nacional e do Lucro Presumido. Boa leitura! Foto: João Alvarez
Edição Carla Fonseca Edição de Fotografia João Alvarez Capa João Alvarez Projeto Gráfico Original Solisluna Editora Editoração Objectiva Impressão Qualigraf Serviços Gráficos e Editora Ltda Tiragem 20.000 exemplares Cartas Sebrae – Unidade de Marketing e Comunicação Rua Horácio César, 64, Dois de Julho Salvador, Bahia. CEP: 40.060-350. marketing@ba.sebrae.com.br Telefones 71 3320.4558/4367 Agência Sebrae de Notícias www.ba.agenciasebrae.com.br
A Cooperativa de Pescadores e Marisqueiros de Vera Cruz – Bahia (Repescar) se destacou em boas práticas de responsabilidade social A utilização da marca Sebrae é de uso exclusivo do titular da mesma. Seu uso por terceiros, sem autorização prévia, expressa e formal da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae Bahia, é passível de punição, conforme previsto pela Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/96.
Fotos: MARCOS SANTIAGO
Sumário 18
6 COMÉRCIO E SERVIÇOS Capacitação faz margem de lucro crescer em 100%
9 Fotos: MÁRIO LUNA
Políticas públicas Calculadora online ajuda a decidir regime de tributação
11 Inovação e Tecnologia Startup baiana está entre as 200 mais promissoras para 2015
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Mercado Microcrédito: uma opção para investir e crescer
Indústria Cerâmica Canabrava amplia produção
EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA Projeto Começar Bem abre portas para novos empresários
18 Agronegócio Cooperativa de Pescadores e Marisqueiros vence prêmio nacional
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Agricultores do Vale do São Francisco faturam R$ 120 mil com produção de acerola
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ECONOMIA CRiativa Turismo rural: nova vocação das fazendas de cacau
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Fotos: JOÃO ALVAREZ
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Terceira idade: a hora de empreender
37 Empreendedorismo Academia aumenta 40% do faturamento
38 SEBRAE PERTO DE VOCÊ Errata: Daniel Frediani e Rafael Brasileiro, citados na matéria “Uma Toca para ideias sustentáveis”, na Revista Conexão edição 210, editoria Microempreendedor Individual, são estudantes de Engenharia Sanitária Ambiental não são formados, conforme mencionado no texto.
Fotos: João Alvarez
Comércio e Serviços
Brígida Ramos de Oliveira, responsável administrativa da Quali & Vitta – Fisioterapia participou de quase dez capacitações do Sebrae
Capacitação faz margem de lucro crescer em 100% Ela participou de quase dez capacitações do Sebrae, entre elas Empretec e Estratégias Empresariais 6
Revista Conexão
É quase um mantra para a empresária Brígida Ramos de Oliveira, responsável administrativa da Quali & Vitta – Fisioterapia, em Salvador, a premissa de que o conhecimento é o maior capital da empresa. Essa visão de negócio se deu a partir de 2011, quando ela participou pela primeira vez de uma capacitação ministrada pelo Sebrae. O curso Estratégias Empresariais, do Programa Sebrae Mais, se tornou o primeiro de uma série para que Brígida buscasse o conhecimento. Afinal, a empresa estava no processo de crescimento e ela queria adotar metodologias que estruturassem, impulsionassem e ampliassem o negócio. Para isso, não mediu esforços. Nesses quatro anos, participou de quase dez capacitações do Sebrae, além de oficinas, feiras, palestras e seminários. As informações adquiridas foram aplicadas no dia a dia da empresa, fundamentais para imprimir uma nova cara ao seu negócio e ampliar a margem de lucro em 100%. Nessa bateria de cursos de capacitação, a empresária recebeu informações relacionadas à toda cadeia de funcionamento do grupo Quali & Vitta, incluindo gestão (planejamento e estratégia), inovação, finanças, RH, relacionamento com o cliente, dentre outros o que permitiu uma mudança significativa no comportamento empresarial. “Antes olhava a árvore, agora olho toda a floresta e vejo quanta riqueza tem”, filosofa. E realmente a Quali & Vitta tomou novo rumo, deu um salto no mercado de atendimento fisioterapêutico, associando sua marca aos serviços de excelência. Aquela acanhada clínica que funcionava numa pequena sala na Av. Garibaldi,
hoje, tem suas instalações amplas e confortáveis, com novos e modernos equipamentos voltados para prevenção, reabilitação e tratamento da dor. O grupo ampliou o negócio e criou outras unidades no Hospital da Bahia e no Largo dos Aflitos, com o nome de Clínica Arthros. Os ensinamentos adquiridos no curso de Estratégias Empresariais e no Seminário Empretec favoreceram o desenvolvimento de uma ampla visão empreendedora com uma vertente realista e ousada, viabilizando maior segurança nas tomadas de decisões. “Tomei a responsabilidade do negócio, adquiri postura empresarial. Antes não sabia o que queria. Agora, conduzo a gestão com mais determinação, entendendo o mercado, seus riscos e oportunidades, escolhendo propostas adequadas e investindo no momento certo, além de saber quem é o meu público e parceiros”, sintetiza.
A vontade em inovar veio pelo Programa Sebraetec – Serviços em Inovação e Tecnologia, quando foi orientada para o registro da marca da Quali & Vitta. Já ao aderir ao Programa Agente Locais de Inovação (ALI), durante dois anos, recebeu consultoria personalizada e especializada, gerando a oportunidade de elaborar o Plano de Ação, que utiliza como linha condutora dos negócios. Para a gestora do Projeto Serviços de Saúde, Dilene Pilé, Brígida sempre se mostrou interessada em adotar uma postura inovadora, diferente de muitos empresários da área de saúde que não se dedicam à gestão do negócio, priorizando apenas a aplicação do conhecimento técnicocientífico. “A falta de planejamento e de controle de finanças são problemas comuns na gestão dos serviços de saúde que dificultam o crescimento do negócio”, pontua.
A Quali & Vitta tomou novo rumo ao criar outras unidades no Hospital da Bahia e no Largo dos Aflitos, com o nome de Clínica Arthros
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Veja como participar de capacitações Programa Sebraetec Para quem: pequeno negócio dos setores de comércio, indústria, serviços e agronegócios, com necessidade de inovar. Qual objetivo: levar solução aos empreendimentos que precisam adequar seus produtos e/ou processos produtivos nas áreas da inovação e tecnologia. Como participar: o interessado deve procurar o Ponto de Atendimento do Sebrae em sua cidade, com CPF e número do CNPJ em mãos. Qual investimento: depende da consultoria que será proposta à empresa, e que é subsidiada em até 80% pelo Sebrae.
Seminário Empretec Para quem: empresários já consolidados, que desejam expandir e conquistar novos negócios ou potenciais empreendedores. Qual objetivo: a metodologia do Empretec foi desenvolvida por instituições ligadas às Organizações das Nações Unidas (ONU) e visa contribuir para o desenvolvimento de características de comportamento empreendedor, auxiliando na gestão da empresa a partir do estabelecimento de metas, identificação de oportunidades de negócios, e, consequentemente,
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Revista Conexão
na sustentabilidade e lucro da empresa. São 60 horas de capacitação, com dinâmicas, vivências, jogos e debates. O Empretec traz a oportunidade de vivenciar dez características empreendedoras, revendo conceitos e preparando os participantes para um mercado competitivo. Como participar: os candidatos devem participar de duas seleções, que incluem o preenchimento de questionário e, posteriormente, uma entrevista individual. Inscrição: o valor deve ser consultado no Ponto de Atendimento do Sebrae. Para consultar a programação, o cliente deve entrar em contato com a Central de Relacionamento do Sebrae (0800 570 0800).
Estratégias Empresariais Para quem: empresários de pequenas empresas em fase de expansão, que já estruturaram e organizaram o dia a dia do negócio e agora pensam em novos horizontes, desafios e mercados. Qual objetivo: a solução, que faz parte do Programa Sebrae Mais, orienta a elaboração de estratégia do negócio para que o empresário identifique possibilidades, desenvolva competências e tome a decisão certa.
Como participar: o interessado deve procurar o Ponto de Atendimento do Sebrae mais próximo ou entrar em contato com a Central de Relacionamento do Sebrae (0800 570 0800). Qual investimento: aproximadamente R$ 1 mil.
Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) Para quem: empresas de pequeno porte (EPP) dos setores da indústria, comércio e serviços, e voltadas aos segmentos de saúde, movelaria e decoração, construção civil, turismo e entretenimento, educação e metal – mecânica. Qual objetivo: Resultado de parceria com CNPQ, promove a prática continuada de ações de inovação que geram impacto na gestão empresarial, melhoria dos produtos e serviços e identificação de novos nichos de mercado. Como participar: O empresário interessado em aderir ao ALI deve ligar para Central de Relacionamento do Sebrae no 0800 570 0800 ou enviar e-mail para programali@sebrae.com.br solicitando visita do agente à empresa. Qual investimento: É gratuito, não incluindo os custos das ações propostas à empresa durante a consultoria.
Fotos: João Alvarez
POLÍTICAS PÚBLICAS
Empresários, como Marcos José Rodrigues, usam a calculadora online para tomar decisões sobre tributação
Calculadora online ajuda a decidir regime de tributação Ferramenta está disponível no site do Sebrae
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Decidir sobre o regime tributário mais vantajoso para os pequenos negócios, aqueles com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, é uma tarefa que demanda análise de alíquotas, receita anual, folha salário, entre outras variáveis. Para facilitar na hora da escolha, o Sebrae disponibiliza uma calculadora online (no link: http:// bit.ly/1xVeRuk) capaz de comparar os valores das obrigações tributárias da empresa nos regimes do Simples Nacional e do Lucro Presumido. Marcos José Rodrigues, contabilista e diretor da MDC Nordeste, que trabalha com aluguel de softwares e soluções para empresas do ramo gastronômico, foi convidado para testar a funcionalidade da ferramenta. Ao selecionar o ramo de atividade Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação e indicar os valores da receita anual, ele pôde visualizar as tabelas individuais de impostos recolhidos em cada regime. “Quando fui fazer esse cálculo, deu trabalho e, com essa ferramenta, eu coloco os dados básicos e ele me entrega o resultado de maneira rápida”, relata Marcos. O empresário confirmou que, se houvesse a possibilidade do negócio migrar do Lucro Presumido para o regime do Simples
Nacional, a economia sobre os custos totais seria superior a 7,3%. “O valor em moeda é muito expressivo para a nossa realidade”, explica o diretor da empresa, vedada no regime simplificado, em razão de sua sociedade com outra pessoa jurídica. Na avaliação da gerente adjunta da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Bahia, Ivana Miranda, o empresário aproveita melhor a ferramenta contando com o apoio de um profissional de contabilidade, já que há a necessidade de conhecimento prévio sobre a legislação fiscal vigente no estado onde está sediada a empresa, bem como acerca das alíquotas de ICMS interestadual. “A ferramenta é muito interessante, porém, com o acompanhamento de um contador, o empresário consegue inserir, mais facilmente, informações que vão de fato permitir uma análise consistente sobre opções tributárias”, explica. Quem também utilizou o link para uma simulação foi a gerente financeira da Salvador Daqui, Adriana Pimentel. “A iniciativa é válida para quem quer um cálculo simples e rápido”, concluiu assertivamente a colaboradora da microempresa enquadrada no Simples Nacional. Para ela, o resultado apenas confirmou a van-
Para aproveitar melhor a ferramenta é importante o auxílio de um profissional de contabilidade
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tagem do regime escolhido, principalmente porque quase 90% da matéria-prima utilizada pela indústria é oriunda das regiões Sul e Sudeste. “Se não fosse o Simples, o nosso cálculo seria mais complexo, porque cada estado tem suas alíquotas tributárias.”
Regimes O Simples Nacional é um regime de opção facultativa compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Ele abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Podem optar por esse regime todas as empresas autorizadas por lei com faturamento até R$ 3,6 milhões. O Projeto de Lei Complementar nº448/14, em tramitação no Legislativo, prevê um aumento no teto de receita anual para enquadramento no Simples Nacional, que passaria para R$ 14,4 milhões, em lugar dos atuais R$ 3,6 milhões.
O Lucro Presumido é uma forma de tributação para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no anocalendário, à apuração do lucro real. A opção pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário.
Fotos: João Alvarez
Inovação e Tecnologia
Donos da startup IaiNet, Fábio Barreto e André Aureliano, resolveram transformar a oferta de wi-fi em publicidade para a empresa que fornece a rede ao cliente
Startup baiana está entre as 200 mais promissoras para 2015 IaiNet se destaca no cenário nacional ao criar solução inovadora para empresas e eventos Qual é a senha do wi-fi? Que essa pergunta é cada vez mais ouvida em restaurantes, universidades e até mesmo em clínicas pelo Brasil, não é nenhuma novidade. Mas, em Feira de Santana, dois jovens empreendedo-
res conseguiram enxergar algo além nessa demanda crescente por internet gratuita em estabelecimentos comerciais. Fábio Barreto e André Aureliano resolveram transformar a oferta de wi-fi em publicidade para
a empresa que fornece a rede ao cliente. A partir da ideia inovadora, foram dados, em 2013, os primeiros passos da startup baiana IaiNet. A dupla criou uma solução prática para empresários, oferecendo
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um roteador com duas redes wi-fi. Uma é privada, para garantir a segurança dos dados da empresa contratante. A outra é para uso exclusivo dos clientes do estabelecimento. Nela, o cliente de um restaurante que usa o IaiNet, por exemplo, continua a navegar na internet sem custos financeiros, mas passa a pagar pelo serviço com uma “moeda social”. Isso acontece quando, para realizar login, o cliente usa um de seus perfis em redes sociais, como Facebook ou Twitter, e compartilha um banner que indica que ele está fazendo uma refeição naquele ambiente. É concretizada, assim, a troca de internet gratuita por publicidade nas redes sociais, ou “wi-fi social”, como é chamada no meio tecnológico. Em fevereiro, durante a Campus Party, maior evento de tecnologia e cultura digital do país, a startup baiana foi indicada entre as 200 mais promissoras para 2015, segundo seleção realizada pelo Sebrae Nacional e a própria organização do evento. Os sócios também têm motivos para serem otimistas. “No último ano, nossos resultados foram sete vezes maiores. A previsão para 2015 é triplicar os números de 2014”, anima-se Fábio. Para isso, o jovem empresário não esquece o seu principal trunfo: a inovação. Hoje, com cerca de 30 clientes fixos, a empresa viu a chance de ampliar o mercado para eventos abertos. A oportunidade foi ponto de partida para mais uma novidade: a oferta de internet por meio de carrinhos e do chamado Wi-Fi Man. Já contratado por blocos e camarotes durante o carnaval
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de Salvador, o Wi-Fi Man é um promotor que se mistura à multidão, levando nas costas uma mochila adaptada com um roteador. Outra opção é distribuir o sinal de internet através de um carrinho, que também conta com carregador de smartphone com energia solar. A ideia recentemente foi adaptada para uma bicicleta, em evento realizado no Rio de Janeiro. Essa ampliação da gama de produtos vem contribuindo para os bons resultados. O sinal de wi-fi oferecido pela startup já foi usado por mais de 20 mil pessoas, que garantiram mais de um milhão de visualizações dos conteúdos compartilhados através das redes sociais. “Começamos no nosso bairro, nas cidades próximas e, agora, estamos expandindo para outros estados”, conta Fábio. O empreendedor adianta que a startup está em fase de roadshow para captação de investidores por meio da Grow Investimentos, empresa de Curitiba. “A distância física não pode impedir que a empresa cresça.”
Superação de desafios Mas o cenário nem sempre foi favorável ao crescimento da empresa e, para driblar as dificuldades, a dupla se manteve firme em uma longa jornada. Em 2010, eles fundaram a Asa Inovação, quando, com um orçamento reduzido, acreditaram no potencial de desenvolvimento de um site de compras coletivas, o Tubarão Legal. “Quando a Asa nasceu, nós ficávamos na cozinha da empresa de um amigo, com cadeiras de plásti-
co e um ventilador”, recorda Fábio, que hoje conta com uma equipe de seis pessoas. Desde o início, a dupla sabia que a busca de conhecimento faria a diferença na trajetória da empresa. Foi nessa época que André, ainda com 20 anos, participou do seminário Empretec, criado pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) e realizado exclusivamente pelo Sebrae no Brasil. “O espírito empreendedor é muito empírico e o Empretec foi muito importante para nos organizarmos como negócio”, avalia. “Acho que foi um dos fatores importantes para não entrarmos na estatística das empresas que fecham em dois anos de operação.” O conhecimento adquirido com o Empretec, aliás, está presente até hoje no dia-a-dia da empresa. Os sócios contam que, com a crise financeira, um dos clientes solicitou uma maneira de fomentar as vendas através do serviço da startup. A solução foi encontrada na oferta de descontos para os usuários da rede do estabelecimento. “Exercitamos esse processo para encontrar uma solução usando as ferramentas aprendidas no Empretec. Hoje, estamos renovando contratos por causa disso”, conta André. O gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Bahia, Leandro Barreto, explica que, no geral, as startups têm um obstáculo em comum: acessar o mercado. “Elas precisam dar uma solução inovadora ao mercado, e tornar o seu produto competitivo é um dos grandes desafios”, conta.
Saiba mais sobre o universo das startups Leandro Barreto, gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Bahia O que é uma startup? Há diversos conceitos para definir o que é uma startup. Caracterizamos como startup uma empresa de base tecnológica, em geral, com menos de três anos de existência, em busca de um modelo de negócio inovador e escalável. Ou seja, ela consegue crescer em termos de negócio sem crescer na mesma proporção em estrutura física. Numa indústria, por exemplo, é preciso abrir um novo espaço, um galpão. Numa startup, um escritório com três pessoas pode atender 10 ou mil clientes, por exemplo. É a fase em que os empreendedores testam seu modelo de negócio, e verificam se conseguem entregar um produto adequado ao mercado e que seja rentável.
ideia. Já na tração, ele está em busca de expansão, como é o caso da IaiNet.
Como as startups baianas podem buscar capacitação? Além do Empretec, que foi procurado pela equipe do IaiNet, o Sebrae também ajuda a estruturar a empresa desde a fase de ideação, trabalhando oficinas de Modelo de Negócio, para que o empreendedor consiga tirar a ideia da cabeça e colocar no papel. A partir daí, ele também pode contar com o Sebraetec, no qual há um subsídio de 80% nas consultorias de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Propriedade Intelectual, Inovação e Design, entre outras.
Quais são as fases de uma startup? Estamos estruturando programas de apoio às quatro etapas de uma startup: curiosidade, ideação, operação e tração. Nas duas primeiras, trabalhamos com potenciais empresários, que buscam estruturar seu modelo de negócio, na fase de curiosidade, ou já têm uma ideia a ser estruturada na ideação. Na fase de operação, o empresário já colocou em prática a sua
“A partir daí, ele também pode contar com o Sebraetec, no qual há um subsídio de 80% nas consultorias de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Propriedade Intelectual, Inovação e Design, entre outras”
“Tornar o produto competitivo é um dos grandes desafios das startups”, afirma Leandro Barreto, gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Bahia
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Fotos: Mário Luna
Indústria
Após a participação no Projeto de Indústria, a Cerâmica Canabrava, em Jacobina, reduziu custos, aumentou a produtividade e ampliou mercado
Cerâmica Canabrava amplia produção Na Bahia, 45 indústrias de cerâmica fazem parte do projeto do Sebrae 14
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Nos últimos cinco anos, a Cerâmica Canabrava, localizada no município de Jacobina, Centro-Norte baiano, tem aumentado a capacidade de produção a partir das melhorias tecnológicas, que começaram com a participação no Projeto de Indústria do Sebrae Jacobina, e adesão às iniciativas do 5S, sigla que indica os sensos de utilização, ordenação, limpeza, saúde e autodisciplina. Os primeiros resultados vieram com definições pontuais sobre uso da melhor argila para o preparo, aquisição de novos equipamentos e ampliação do depósito de preparação dos blocos cerâmicos. A partir daí, foi implantado o Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) para melhoria contínua e padronização das atividades, adequando a produção industrial às exigências da Norma Regulamentadora 12 (NR12), que define medidas de proteção à saúde e integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para prevenção de acidentes e doenças do trabalho. A iniciativa, feita por meio do Sebrae, contou com a participação de consultores e especialistas do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no inventário das máquinas e equipamentos da indústria e execução do plano capaz de adequar a produção à norma. Pelo SGQ, a Cerâmica Canabrava iniciou duas grandes modificações com investimentos expressivos: reestruturação do setor de preparação de massa, com a compra de novos equipamentos e inserção de pó de mármore no preparo, garantindo maior fluidez sem alterar as
características finais, e término da construção do barracão para depósito de massa preparada. Uma terceira ação está na fase de implementação, como explica o sócio Kurt Menchen, e propõe a mecanização do transporte dos produtos para as fases de secagem e enforna. “Quando estiver em funcionamento, estimamos que a produtividade da cerâmica vai aumentar em mais de 50% sobre a produção atual, que é de 1,7 mil toneladas de blocos cerâmicos por mês”. Kurt garante que as orientações técnicas também ajudaram a empresa no descarte final de resíduos, contribuindo para um fabrico mais sustentável. “A nossa empresa existe desde 1995, e sempre teve como norte a busca constante da melhoria da qualidade e produtividade, e, para isso, são importantes as parcerias com instituições de conhecimento como o Sebrae, Sesi, Senai e outras mais, como a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer)”, declara o sócio Paulo Barboza. Essa última entidade oferta, em parceria com o Sebrae Nacional, o Projeto Cerâmica Sustentável é + Vida, composto por cinco módulos. Desde que aderiu ao projeto, em 2013, a Cerâmica Canabrava já completou quatro deles: Inovação Tecnológica, Programa Sebrae de Qualidade, Ambiental e Incorporação de Resíduos. Ao longo das consultorias, houve amplo treinamento dos cerca de 60 colaboradores com palestras, atividades coletivas e a formação do Comitê da Qualidade dentro da indústria, que ficou responsável pela implantação de
um Sistema de Gestão da Qualidade. O comitê, composto por colaboradores, se reúne semanalmente para tratar de assuntos de qualidade e produção, saúde e segurança no trabalho, em harmonia com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Missão Empresarial Nos últimos dois anos, diretores e colaboradores da Cerâmica Canabrava participaram de Encontros Nacionais de Cerâmica em Belém (PA) e Recife (PE), além de visitas a outras indústrias cerâmicas na Região Metropolitana de Salvador e convite para a Missão Empresarial à Feira de Negócios e Arena de Conhecimentos, em Campinas (SP) e outra à Venezuela. Na última, o também sócio Amleto Bicelli, descobriu um secador rápido de blocos, capaz de reduzir de 72 horas para uma hora o tempo gasto no processo. “Já em Campinas, conhecemos um novo modelo de forno com secador embutido, que, além do ganho com a diminuição do tempo de secagem, também ganhamos na qualidade, já que não precisamos manusear os blocos, evitando assim que sejam danificados”, conta o empresário, que analisa qual das duas aquisições é mais vantajosa em termos de custo e benefício. O Sebrae já está programando uma nova Missão Empresarial para os ceramistas do Projeto de Indústria, o 44º Encontro Nacional das Indústrias de Cerâmica Vermelha, que acontece de 16 a 19 de setembro, em Porto Alegre. A proposta é levar 20 empresários do setor.
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Os 60 colaboradores da Cerâmica Canabrava, gerenciada pelos sócios Paulo Barboza e Amleto Bicelli, além de Kurt Menchen, passaram por treinamentos, atividades coletivas e formação do Comitê da Qualidade
Projeto de Indústria O técnico do Sebrae, Osório Rocha, explica que o Projeto de Indústria da Regional Jacobina, que atua com o grupo de cerâmica vermelha, teve início em 2012, contando com a parceria da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado e prefeituras dos municípios envolvidos. Das primeiras intervenções no distrito de Barreiros, em Riachão do Jacuípe, foi criada a Cooperativa dos Ceramistas de Barreiros, já no primeiro ano, além da realização de consultorias financeiras, missões empresariais e intervenções com outras entidades parcerias, como Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), Sesi e Senai.
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“As ações focam, sobretudo, a adequação às normas exigidas por lei para exercer suas atividades, melhoria da qualidade dos produtos e processos e da manipulação dos resíduos sólidos, procedimentos estes que visam a redução de custos, aumento da produtividade, ampliação de mercado”, afirma Osório. Na Bahia, de acordo com a coordenadora de Indústria da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae Bahia, Elane Baqueiro, 45 indústrias de cerâmica já foram atendidas, sendo 13 em Vitória da Conquista, 23 na região de Jacobina (Barreiros, distrito de Riachão de Jacuípe), seis em Mata de São João e três em Barreiras. “Esses atendimentos foram focados principalmente na adequação à Norma Regulamentadora nú-
mero 12 (NR-12), do Ministério do Trabalho e Emprego, referente à Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos”, pontua. As ações nos municípios incluem ainda missões empresariais, cursos, consultorias de adequação à NR-12 e ao Licenciamento Ambiental, ambas via Sebraetec. Os empresários ceramistas, interessados em aderir às iniciativas, podem buscar orientação em um dos Pontos de Atendimento na Bahia. “Eles serão atendidos através dos projetos Coletivos da Indústria nas Regionais de Salvador, Ilhéus, Jacobina, Juazeiro e Vitória da Conquista”, conclui Elane, ratificando que as empresas de outras localidades têm atendimento garantido em uma das Regionais do Sebrae.
Fotos: João Alvarez
Agronegócio
Ações de responsabilidade social renderam o destaque nacional à cooperativa baiana Repescar
Cooperativa de Pescadores e Marisqueiros vence prêmio nacional Vencedora do Prêmio MPE Brasil investe em conservação ambiental e produção pesqueira sustentável Vencedora da etapa nacional do MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, como Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social, a Cooperativa de Pescadores e Marisqueiros de
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Vera Cruz – Bahia (Repescar), que tem um programa integrado de responsabilidade social, surgiu da necessidade da organização do setor pesqueiro local, unindo as famílias das nove comunidades da contracosta da ilha.
Com a intenção de proporcionar o crescimento econômico, social e fornecer ao consumidor pescados com qualidade, saudáveis e saborosos, por meio de práticas ecologicamente corretas de manejo e captura,
a Repescar viabilizou alternativas para o incremento da renda de 230 cooperados que vivem da pesca artesanal. Trabalhando com pescados, mariscos e gelo, a cooperativa busca promover a conservação ambiental e a produção pesqueira sustentável. Com o apoio da ONG Pangea – Centro de Estudos Socioambientais e patrocínio da Petrobras, por meio do Projeto Viver do Mar, as comunidades de Baiacu, Campinas, Juerana, Matarandiba, Catu, Jiribatuba, Cacha-Prego, Ponta Grossa e Matange tiveram acesso a capacitações sobre cooperativismo. E após um período de discussões e articulações, resolveram constituir a Repescar em 2005. “A cooperativa surgiu da necessidade da comunidade vender seu produto sem a interferência dos atravessadores. O produto era vendido de porta em porta e era pouco valorizado. As pessoas queriam pagar qualquer valor”, afirma a marisqueira, Helineuza Barbosa. Em 2013, a cooperativa conheceu o Prêmio MPE Brasil, através do Sebrae. Nesse mesmo ano, já foi finalista, e isso estimulou ainda mais a busca pelas práticas de excelência, que foram reforçadas com a elaboração do planejamento estratégico, com apoio da Associação Baiana para Gestão Competitiva (ABGC) e, consequentemente, o aperfeiçoamento dos seus processos de controle administrativos. “Entramos no Programa Vida Melhor Rural, o que nos deu acesso a uma complementação de plano de negócio que havia sido implantado no Projeto Viver do Mar. Essa atualização nos permitiu conhecer o MPE Brasil. Em 2013, com apoio do Sebrae, fizemos um
Mariscos como siri, aratu, ostra, sururu e chumbinho, além de peixes em posta, polpa e filé, estão entre os produtos ofertados pela cooperativa
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nível nacional, também como Destaque em Boas Práticas de Responsabilidade Social. “O prêmio reconheceu a atuação realizada em conjunto dos cooperados com a equipe do Sebrae e parceiros. Cada vez mais, vemos o crescimento e desenvolvimento desse trabalho”, destacou a técnica do Sebrae, Andrelina Mendes. Desde a participação no prêmio, a cooperativa busca a formalização de suas práticas, como o planejamento estratégico, a gestão administrativa e os processos de controle, além
de reforçar a atenção na satisfação dos clientes. “Muitos outros desafios precisam ser superados, mas o reconhecimento do que vem sendo feito demonstra que a Repescar está no caminho certo. Essas premiações demonstram o compromisso da empresa com os princípios da economia solidária e em uma produção socioambientalmente responsável, que preza pelo bem-estar não só do cooperado, como também do meio ambiente”, comemora a presidente da cooperativa, Fátima Paiva.
Fotos: Charles Damasceno
diagnóstico e conseguimos ser finalistas na etapa estadual”, explica a gestora de cooperativas do Projeto Viver do Mar, que apoia a cooperativa Micheli Fialho. A cooperativa e o Pangea intensificaram os trabalhos e esse esforço foi recompensado em 2014, sendo a Repescar premiada em nível estadual na categoria Setorial Agronegócio do Prêmio MPE Brasil e também como Destaque em Boas Práticas de Responsabilidade Social, que posteriormente rendeu reconhecimento em
“Muitos outros desafios precisam ser superados, mas o reconhecimento do que vem sendo feito demonstra que a Repescar está no caminho certo”, presidente da Repescar, Fátima Paiva
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Revista Conexão
Outra parceria importante, firmada através do Projeto, foi com a Superintendência da Agricultura Familiar e a Secretaria Estadual da Agricultura, onde foi possível solicitar a concessão de uso do Selo da Identificação da Participação na Agricultura Familiar (Sipaf), que proporciona a legitimação dos produtos oriundos da agricultura familiar, no caso da Cooperativa Repescar, da pesca artesanal, e objetiva fortalecer a identidade social desse grupo e divulgar seus produtos perante os consumidores.
Programa Vida Melhor Rural O Programa Vida Melhor Rural é uma iniciativa do governo baiano, como conjunto de estratégias para inclusão socioprodutiva dos empreendimentos rurais para fomentar a sua competitividade no mercado. Existem diversos parceiros envolvidos nas mais diversas frentes de atuação, considerando os eixos: Fortalecimento da Rede Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural, requalificando sua atuação; Fomento das Atividades da Agricultura Familiar; Agroindustrialização e Apoio à Comercialização. É nesse último eixo que o Sebrae se insere no apoio à estruturação da gestão e no acesso a mercado das unidades agroindustriais, considerando as cadeias produtivas inicialmente priorizadas. O desafio é promover, fomentar e apoiar a verticalização dos segmentos produtivos na definição de estratégias e o desenvolvimento de ações que aumentem o nível de competitividade das agroindústrias aten-
Prêmio MPE Brasil 2015 está com inscrições abertas O Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas destaca os empreendimentos comprometidos com a qualidade. As empresas serão avaliadas pela qualidade da administração e capacidade inovadora, por meio da utilização do questionário de autoavaliação, tendo como base o Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ). As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 31 de julho. Os empresários de pequenos negócios, interessados em participar, devem acessar o site www.mbc.org.br/mpe ou procurar os pontos de atendimento do Sebrae.
didas, contribuindo na ampliação da renda familiar do público-alvo do referido programa. Considera-se, nessa atividade, o desenvolvimento das competências gerenciais, operacionais e mercadológica. Para implementação da estratégia de atuação junto às agroindústrias, o Sebrae desenvolveu o MEGA – Método Estruturado de Gestão Agroindustrial, que deriva uma ferramenta que viabiliza a elaboração de Plano de Negócios, Plano de Gestão e o acompanhamento gerencial do empreendimento por determinado período, que, a depender do nível de complexidade do empreendimento, pode variar entre um e dois anos de acompanhamento. Além dessas, são previstas ações de dinamização empreendedora nas áreas de Tecnologia, Mercado, Educação Geren-
Para se inscrever, é necessário que as concorrentes tenham receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões, pelo menos um ano de atividade, domicílio fiscal no estado de inscrição e comprovantes de regularidade fiscal e estatuária. No ano passado, candidataram-se para avaliação mais 50,9 mil micro e pequenas empresas de todos os estados brasileiros, número recorde de participantes. A iniciativa é uma parceria do Sebrae, do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e do Grupo Gerdau, com o apoio técnico da FNQ.
cial e Empreendedorismo, que são demandadas após a elaboração do plano de ação do empreendimento. Para os de alta complexidade, ainda existe a previsão de implementar um plano de gestão, que demanda de outras ações específicas. Ao início e final do ciclo de atendimento, são mensurados os resultados para avaliar a efetividade e aproveitamento das ações realizadas, através de indicadores de lucro, receita com vendas, renda e maturidade gerencial. O MEGA pode ser implementado em qualquer empreendimento agroindustrial – inclusive os que não fazem parte do Programa Vida Melhor Rural –, devidamente formalizado e em funcionamento, considerando o limite de faturamento de uma empresa de pequeno porte, que chega a R$ 3,6 milhões por ano.
Sebrae Bahia
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0 8 0 0 5 7 0 0 8 0 0 | S EBR AE
O P R Ê M I O M P E B R A S I L É U M A G R A N D E O P O R T U N I D A D E PA R A V O C Ê E PA R A S E U N EG Ó C I O. A P Ó S R E S P O N D E R A O Q U E S T I O N Á R I O D E A U TO AVA L I A Ç Ã O, O S PA R T I C I PA N T E S R EC E B E M C O M O R E TO R N O U M A A N Á L I S E D E G E S TÃ O, G R AT U I TA , Q U E A P O N TA A S O P O R T U N I D A D E S D E M E L H O R I A E S U G E R E C A M I N H O S PA R A TO R N A R S U A E M P R E S A M A I S C O M P E T I T I VA . A C E S S E P R E M I O M P E . S E B R A E . C O M . B R E PA R T I C I P E .
INSCRIÇÕES DE Apoio Estadual
01/04
A
Apoio Institucional
2015
3 1 / 0 7/ 2 0 1 5 . Apoio Técnico
Realização
Fotos: JMarcos Santiago
Agronegócio
José Marcos Feitosa e outros trabalhadores da Associação Comunitária Agropecuária Fonte de Vida investiram em produção orgânica para comercializar fora do país
Agricultores do Vale do São Francisco faturam R$ 120 mil com produção de acerola Desenvolvido pelo Sebrae, o Programa De Olho na Qualidade Rural traz profissionalização e capacitação para mudar a realidade do campo Sebrae Bahia
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A produção da acerola é vendida com exclusividade para uma empresa subsidiária de um grupo japonês, com sede no Vale do São Francisco
Em pleno sertão baiano, a paisagem
sustento das 22 famílias assenta-
com exclusividade para uma empre-
verde predomina e a variedade de
das.
sa subsidiária de um grupo japonês,
culturas agrícolas prospera. Há mais
O plantio orgânico se tornou a
com sede no Vale do São Francisco.
de cinco anos, os produtores da As-
principal fonte de renda para os
“Em 2013, vendemos 160 toneladas
sociação Comunitária Agropecuária
produtores rurais, tendo como car-
de acerola e, no ano passado, 200. É
Fonte de Vida plantam e gerenciam
ro-chefe a acerola. Além da fruta, a
o que nos sustenta”, conta o atual
o próprio negócio, no assentamento
associação produz outras culturas,
presidente da associação, José Mar-
Chapadinha, localizado no municí-
como manga, goiaba e aipim, e já
cos Feitosa.
pio de Sobradinho, região Norte da
vende sua produção para vários mu-
Assim como a Fonte da Vida, a As-
Bahia. Hoje, já são 40 hectares de
nicípios baianos, incluindo Salvador.
sociação Agropecuária Asa Branca,
terras produtivas que garantem o
A produção da acerola é vendida
localizada na comunidade rural do
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Revista Conexão
município de Sobradinho, tem o plantio da acerola como principal fonte de renda. Francimilson Fabiano da Silva, tesoureiro da associação, faz parte das 20 famílias de agricultores que vivem e trabalham com a produção orgânica em uma área de 20 hectares. Desde 2011, as duas associações têm o certificado de produto orgânico pelo IBD Certificações, o que para o agricultor é um diferencial. “A empresa só compra porque é orgânico. A certificação abriu as portas para o mercado”, garante. No ano passado, os agricultores faturaram cerca de R$ 80 mil com a venda de 68 toneladas de acerola. De acordo com Francimilson, em 2015 esse montante já foi ultrapassado. “Até o momento, já vendemos 90 tone-
ladas de acerola e faturamos R$ 120 mil”, comemora. Em 2014, os produtores rurais das duas associações começaram a ser atendidos pelo programa De Olho na Qualidade Rural, realizado pelo Sebrae, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e sindicatos rurais baianos. O programa oferece cursos e consultorias ministrados diretamente nas propriedades rurais e trabalha com cinco eixos: descarte, organização, limpeza, higiene e ordem mantida. Atualmente, Francimilson Silva e outros produtores da Associação Asa Branca se reúnem duas vezes ao mês para se capacitar e aprender técnicas sobre esses temas. O coordenador de Agronegócio do Sebrae, Edirlan Miranda, explica que
o programa busca promover a melhoria do ambiente de trabalho. “O produtor rural tem a possibilidade de tomar consciência de que, para uma gestão eficiente do empreendimento rural, a primeira estratégia a ser adotada é a melhoria do seu ambiente físico e social no combate ao desperdício, otimizando recursos, melhorando o bem-estar físico, mental e social de todos.” Além de preparar o empreendedor para os desafios que o mercado moderno e competitivo impõe, o programa De Olho na Qualidade Rural também auxilia a permanência do produtor no campo. O participante é orientado sobre o passo a passo das tarefas por meio de textos de apoio e orientação do consultor do Sebrae em sua propriedade rural.
De Olho na Qualidade Rural Organizados em cooperativas e associações rurais ou condomínios empresariais, um total de 50 produtores já foram capacitados nos assentamentos da zona rural de Sobradinho. O sucesso vivenciado por eles pode se estender a outros produtores rurais e empreendedores de micro e pequenas empresas rurais da região. O programa foi implantando no Norte da Bahia, em setembro de 2014, e já capacitou, aproximadamente, 80 produtores rurais em Sobradinho, Juazeiro e Casa Nova. Segundo o técnico do Sebrae Juazeiro, Rinaldo Moraes, as transformações e o desenvolvimento dos agricultores familiares já são visíveis. “São pequenas ações realizadas, como a organização das ferramentas e materiais de trabalho, limpeza do ambiente e o descarte correto, que fazem toda diferença na qualidade do trabalho final”, conta. Ao todo, seis módulos são desenvolvidos e cada encontro tem duração de quatro horas. As capacitações
têm linguagem e ferramentas simples e acessíveis, e mostram a importância das etapas de organização para um bom ambiente de trabalho, reforçando a ideia de que é preciso combater desperdícios para obter lucros e reduzir o custo de produção. Para o gerente de programas do Senar Bahia, Francisco Benjamin, o foco do processo de qualificação no campo passa pela profissionalização e capacitação do produtor rural e daqueles que estão ao seu redor, como a família. “As capacitações ensinam aos produtores não somente qual tecnologia utilizar, mas o porquê de se aplicar essa tecnologia, transformando-o em um detentor do conhecimento”, completa. O público-alvo é formado por empreendedores rurais, consistindo de agricultor familiar a pequeno negócio rural, desde que seu faturamento anual não ultrapasse os R$ 3,6 milhões. Os interessados em participar podem procurar o Ponto de Atendimento do Sebrae mais próximo.
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Mercado
Microcrédito: uma opção para investir e crescer
Foto: Getty Images
Sebrae oferece consultoria e orientação na hora de decidir a linha de financiamento mais adequada
Ao contratar um financiamento, é necessário definir o que será feito com o dinheiro e estabelecer um plano de ação para garantir o pagamento
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Ao assumir o negócio de preparo e comercialização de quentinhas, a empresária de Salvador Ana Paula Santana percebeu que poderia crescer ainda mais. Desde quando começou na atividade, ela conquista seus clientes pelo paladar. A arte de dar sabor foi herdada da mãe e, em 2010, ela resolveu trilhar o caminho da formalidade. Hoje, aos 30 anos, a microempreendedora individual (MEI) está se preparando para abrir um restaurante. Ela esteve na tenda do Sebrae, montada durante a Semana MEI, em abril, onde obteve orientações sobre linhas de crédito. Na oportunidade, aproveitou para pesquisar, entre as instituições financeiras presentes – Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco – qual a linha de crédito mais indicada para que pudesse comprar os equipamentos que faltam para montar seu estabelecimento. “Já tenho um ponto alugado e muita coisa já está adiantada”, revela. Para incentivar a interação entre empresários e instituições bancárias, promovendo o acesso dos empreendedores, o Sebrae orienta sobre elaboração de estudo de viabilidade econômica do negócio e firma parcerias para ampliar o atendimento e o acesso ao crédito. A instituição disponibiliza ainda cartilhas de orientação sobre educação financeira, com conteúdos que norteiam sobre gestão financeira e cuidados no acesso e uso de crédito. “O empreendedor deve ter conhecimentos básicos sobre gestão financeira, a fim de não misturar a vida pessoal com a empresarial,
isto é, ter contabilidade própria no seu negócio, com controle de receitas e custos, e saber estabelecer sua margem de lucro. Isso lhe permite uma maior segurança e tranquilidade, além de promover o conforto e reduzir riscos de se sentir desorientado e possivelmente endividado”, orienta o gerente da Unidade de Crédito e Serviços Financeiros, Vitor Lopes. Antes de contratar um financiamento, é necessário definir o que será feito com o dinheiro e estabelecer um plano de ação para garantir o pagamento. O empreendedor precisa se perguntar: “Quando isso vai melhorar a rentabilidade do meu negócio?”. Apesar do custo elevado e dos entraves burocráticos que emperram as operações de crédito, a falta de informação sobre os produtos financeiros, disponíveis no mercado, é uma das principais causas de maus negócios.
Instituições financeiras que oferecem crédito De acordo com o gerente de Negócios do Banco do Brasil, Romeu Schiavon, o banco é um dos parceiros do governo federal no Programa Crescer, tendo como objetivo fortalecer as atividades produtivas desenvolvidas por microempreendedores individuais e microempresas com faturamento bruto anual até R$ 120 mil. Além disso, o BB contribui com a orientação para o crédito, por meio do Programa Jovem Aprendiz, que contrata jovens entre 18 e 22 anos incompletos para exercerem a função de agentes de microcrédito. Para obter informações
sobre crédito, o cliente pode entrar em contato com o Banco do Brasil pelos telefones 4004 0001(capitais) e 0800 729 0001. Segundo a gerente de Microfinanças da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Márcia Fonseca, a Desenbahia disponibiliza microcrédito produtivo e orientado para o MEI – com limite de até R$ 10 mil por operação e nível de participação de até 100% sobre a necessidade de recursos, mediante o CrediBahia – Programa de Microcrédito do Estado da Bahia, estruturado em parceria com o Sebrae, Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e as prefeituras. O Desenbahia disponibiliza informações pelo telefone 0800 285 1626. Para informações sobre linhas de crédito da Caixa, o cliente deve ligar 0800 726 0505.
O Microcrédito Produtivo Orientado Bradesco apoia os pequenos negócios e os grandes sonhos dos empreendedores. Com ele, os empresários podem adquirir bens e equipamentos, fazer pequenas reformas e ampliações ou utilizar como capital de giro. Para saber mais, o interessado deve procurar uma agência Bradesco ou acessar o site da instituição (bradesco.com.br) e selecionar Empréstimos e Financiamentos/Microcrédito Produtivo Orientado. O assessor de crédito do Banco do Nordeste, Raul Zumaeta, explicou que existem duas linhas indicadas para o MEI: uma de investimento, justamente para compra de equipamentos, reformas e ampliação de
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espaços, e outra para capital de giro. As taxas giram em torno de 0,66% a 1,2% ao mês, e o valor obtido pode ser de até R$ 15 mil. Para a linha de investimento, não há incidência do
Imposto Sobre Operações de Crédito. O banco foi o primeiro no país a oferecer as linhas especiais. Primeiro, para os projetos urbanos (Crediamigo), linha criada em 1993. Já
os projetos rurais (Agroamigo) passaram a ser atendidos em 2005. Ao ligar para o telefone 0800 728 3030, o cliente recebe informações sobre crédito no Banco do Nordeste.
Passo a passo para obtenção de empréstimo Antes de ir a uma instituição financeira, deve-se primeiro: •
Calcular gastos com investimentos fixos e com capital de giro;
•
Elaborar estudo de viabilidade econômica do negócio;
•
Analisar o saldo restante para identificar necessidade real de financiamento;
•
Identificar onde será investido o recurso;
•
Definir o montante de recursos de que a empresa necessita;
•
Dimensionar corretamente o capital de giro. Dinheiro parado é prejuízo!
Dicas
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•
Procurar o seu banco de relacionamento e conhecer as possibilidades de financiamento ou pesquisar no mercado financeiro as ofertas que melhor irão atendê-lo a curto, médio e longo prazos. Observar as solicitações do banco quando houver necessidade de garantia, aval, cadastro de avalistas.
•
É preciso elaborar o plano de negócios que informará a viabilidade do projeto.
•
Após esses procedimentos, a instituição financeira analisará o projeto e retornará informando a liberação ou restrição ao financiamento.
•
Priorize financiar máquinas e equipamentos, preservando recursos próprios para capital de giro. Nas linhas de financiamento para investimentos fixos, os limites são maiores, os custos são menores, os prazos de pagamento também são maiores e as garantias são facilitadas.
•
O Sebrae oferece consultoria que ajuda a decidir a linha de financiamento mais adequada e a programar o pagamento. Para agendar uma visita, o empresário deve entrar em contato por meio da Central de Relacionamento (0800 570 0800).
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EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Foto: João Alvarez
Túlio, Luan, Waldemar e Bernardo, colegas de faculdade, fundaram a 4i Engenharia a partir de conhecimentos adquiridos no Começar Bem
Projeto Começar Bem abre portas para novos empresários Lançado este ano, o projeto apresenta um portfólio de soluções e recursos que guiam empreendedores à formação de um novo negócio Sebrae Bahia
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Qual o melhor caminho para colocar o sonho de ter o próprio negócio em prática? O projeto Começar Bem oferece a resposta, através de um portfólio de soluções no formato de palestra, oficina, curso e outros recursos como cartilha, guia visual, aplicativo e vídeo. A ideia é munir os potenciais empresários com o máximo de conhecimentos acerca da área, levando orientação para pessoas que estão se preparando para abrir um negócio ou que já têm alguma experiência em trabalhar por conta própria. O empreendedor, Túlio Cerviño, participou de um dos cursos que faz parte do Projeto Começar Bem, “Transforme sua ideia em modelo de negócios”, e assegura que a ação foi fundamental para abrir a 4i Engenharia, composta por ele e mais três colegas do curso de Engenharia Mecânica e do Grupo de Inovação Tecnológica da UFBA (GITEC), Luan Saldanha, Waldemar Medeiros e Bernardo Bastos. “O desafio nesse início é saber qual caminho seguir, como começar sem muito capital de giro, e a gente sabe que o Sebrae é a engrenagem que está movendo o empreendedorismo no país, apoiando principalmente quem começa agora um negócio”, afirma Túlio. O empreendedor conta que a premiação no Concurso Ideias Inovadoras 2014, da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação com a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesb), que tem apoio do Sebrae, deu aos jovens a visibilidade e o capital inicial necessários para abrir um negócio próprio. Nessa fase de recente formação da pessoa jurídica, o curso deu a Túlio noções para planejar e visualizar as principais
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“O potencial empresário, com interesse em obter informações sobre o Começar Bem, pode se dirigir a um dos Pontos de Atendimento do Sebrae em toda a Bahia” Viviane Brasil Gestora estadual do Começar Bem funções de um negócio. “Embora já conhecesse a ferramenta Canvas (Quadro de Modelo de Negócios) apresentada, o jovem relembra que o diferencial estava no consultor. “Ele não se limitou a explicar o modelo, mas apresentou exemplos práticos, indicou livros e mostrou outras soluções do Sebrae que desconhecia”, diz Túlio. Foi a partir do Começar Bem que a educadora física, Amanda Gal Tocchio, pôde elaborar um modelo de negócio viável para seu projeto de um espaço cultural que envolve circo, música, dança e leitura, no município de Santo Antônio de Jesus. “O curso “Transforme sua Ideia em Modelo de Negócios” exemplifica de uma forma muita clara o passo a passo de cada etapa, como organizar o público-alvo, as receitas e despesas, as parcerias e o tipo de produto do qual vamos trabalhar”, conta a empreendedora, que pretende, aos poucos, acrescentar mais informações ao plano feito. A proposta de levar o lúdico aos moradores da cidade e lucrar com este sonho começa a sair do papel
e ganhar forma real. Amanda, que mora em Santo Antônio de Jesus há cerca de dois meses, está na fase de busca por um local amplo e com uma estrutura adequada. “Sei que o negócio é rentável porque tive um espaço em Poços de Caldas, minha cidade de origem”, revela a jovem, que, dessa vez, quer profissionalizar a atividade. O capital inicial da empreendedora vem das aulas ministradas em uma academia e uma clínica da cidade. A gestora estadual do Começar Bem, Viviane Brasil, relembra que o participante das soluções do projeto tem vantagens, como o acesso a informações, através de cursos, palestras, oficinas e cartilhas e ferramentas, capazes de auxiliar na implantação e na gestão de novos empreendimentos mais competitivos e sustentáveis. “O potencial empresário, com interesse em obter informações sobre o Começar Bem, pode se dirigir a um dos Pontos de Atendimento do Sebrae, em toda a Bahia”, acrescenta.
10 dicas para quem deseja empreender e começar bem 1. Tenha atitude; 2. Desenvolva a ideia de negócio; 3. Defina o modelo de negócio; 4. Calcule as despesas da empresa; 5. Foque no bom atendimento; 6. Invista no planejamento; 7. Faça o plano de negócios; 8. Pesquise sobre o mercado; 9. Busque um financiamento; 10. Formalize sua empresa.
Fotos: Maurício Maron
ECONOMIA CRiativa
Casal de empresários, Gerson Marques e Dadá Galdino, guiam os turistas por trilhas e apresenta o plantio de cacau e o chocolate gourmet da região
Turismo rural: nova vocação das fazendas de cacau
Fazenda Yrerê, que faz parte do projeto Indústria Setorial Ilhéus – Derivados de Cacau, complementa faturamento ao receber turistas e apresenta a história do Sul da Bahia Sebrae Bahia
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Uma casinha amarela, no alto de uma colina, cercada por flores e paisagens preservadas da Mata Atlântica do Sul da Bahia. A sede da Fazenda Yrerê, participante do projeto Indústria Setorial Ilhéus – Derivados de Cacau, integra o cenário acolhedor de uma típica propriedade produtora de cacau. As belezas naturais e a vocação agrícola servem de base para os rumos traçados pelo casal de empresários, Gerson Marques e Dadá Galdino, para o empreendimento. A fazenda foi transformada em um ponto de visitação do turismo rural, na Rodovia Jorge Amado, que liga Ilhéus a Itabuna. Nos últimos quatro anos, o local recebeu mais de três mil turistas para conhecer o plantio de cacau, saborear o chocolate gourmet da região, caminhar por trilhas na mata e ver, de perto, a realidade que inspirou a ficção do escritor Jorge Amado. Em pesquisa inédita, com base em dados dos ministérios do Turismo e Desenvolvimento Agrário, o Sebrae traçou o perfil do Turismo Rural no Brasil, mapeando 122 propriedades em todas as regiões. Entre os dados do estudo ‘Retrato do Turismo Rural no Brasil com foco nos Pequenos Negócios’, destaca-se que 61% dos empreendimentos oferecem visitas às áreas das propriedades e aos espaços de produção com a integração do visitante ao cotidiano, 39% possibilitam que o visitante participe das colheitas, 38% incluem a degustação da produção no pacote turístico e 32% fazem passeios em trilhas. Em 67,2% dos empreendimentos, a renda do turismo ainda é complementar ao faturamento da propriedade nas atividades do agronegócio, e esta é,
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também, uma atividade eminentemente familiar (88,1% dos casos). “O segmento turístico rural tem potencial para ser um negócio muito lucrativo, agregando novos valores às fazendas de cacau”, afirma Gerson Marques. “O casal de empresários conhece bem esse potencial e vivencia a parceria com o Sebrae de forma criativa, no projeto Indústria Setorial Ilhéus – Derivados de Cacau”, explica o gestor, Eduardo Andrade. Reconhecida pelo Ministério do Turismo e pela Empresa Brasileira do Turismo (Embratur) como uma das fazendas de referência para turismo rural no Brasil, a Fazenda Yrerê sediou, no ano passado, a I Feira de Flores e Chocolate do Sul da Bahia, com a proposta de oferecer aos empreendedores a oportunidade de realizar negócios e promoções de seus produtos em um ambiente de valor paisagístico e cultural. O evento mostrou experiências de sucesso no campo e serviu de vitrine para agricultores familiares da região.
Desafio do negócio rentável Apesar do sucesso do negócio, as fazendas dedicadas ao turismo rural ainda não conseguem competir com a força do apelo turístico das belas praias da região, cenário que é o principal atrativo para os turistas. “A principal marca da nossa economia é o cacau, mas menos de 2% dos turistas que ocupam a rede hoteleira de Ilhéus fazem turismo rural”, revela Gerson Marques. Para mudar essa realidade, empresários do setor e técnicos do Sebrae, além de representantes dos go-
vernos de municípios como Ilhéus, Canavieiras, Una e Ibirataia, estão discutindo as ações de uma estratégia que já está sendo montada pelo Sebrae para revitalizar o setor. “Desenvolver equipamentos turísticos vinculados ao turismo rural pode ser o grande salto qualitativo que permitirá a ampliação da competitividade da Costa do Cacau”, assegura a gerente regional do Sebrae, Claudiana Figueiredo. Ela explica que a meta é transformar o que hoje é apenas um grande potencial em um negócio rentável de fato.
Turismo Rural A conceituação usada pelo Ministério do Turismo define o setor como o “conjunto das atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”. Entre os atrativos, estão as paisagens, a gastronomia, o artesanato, as atividades equestres e de pesca, os esportes de aventura, folclore, tradições religiosas e o patrimônio histórico, como casarios coloniais.
Projeto Derivados de Cacau beneficia empresas do sul da Bahia O projeto do Sebrae Indústria Setorial Ilhéus – Derivados de Cacau beneficia 40 micro e pequenas empresas do sul da Bahia com ações subsidiadas em até 80% para supor-
te de gestão, tecnologia e mercado. O projeto tem parceria do Instituto Cabruca, Instituto Arapyau, Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Associação Cacau Sul da Bahia, Sindicato Rural de Ilhéus,
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Convention Bureau e Associação de Turismo de Ilhéus. O empresário interessado em participar
do projeto deve procurar o Ponto de Atendimento do Sebrae em Ilhéus (na Praça José Marcelino, nº 100, Centro) ou entrar em contato por meio da Central de Relacionamento 0800 570 0800.
O estudo “Retrato do Turismo Rural no Brasil com foco nos Pequenos Negócios” destaca que 61% dos empreendimentos oferecem visitas às áreas das propriedades e aos espaços de produção
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Foto: Miguel Pereira
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Aos 104 anos, Oscar Monteiro integra número de aposentados que investem no próprio negócio
Terceira idade:
a hora de empreender Com qualificação e busca por conhecimento, empresários apostam na terceira idade como bom momento para empreender. Na Bahia, 18% dos microempreendedores individuais têm mais de 50 anos 34
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ao Sebrae. Lá eles me explicam tudo direitinho”, disse Oscar. O aposentado não está sozinho. Na Bahia, de acordo com dados do Portal do Empreendedor, dos mais de 318,5 mil microempreendedores individuais formalizados, aproximadamente 18% têm mais de 50 anos. São mais de 12,4 mil com idade acima de 60 anos, dos quais 1,8 mil já passaram dos 70, número do qual seu Oscar faz parte. Para o gerente regional do Sebrae, Alex Brito, o comerciante de Itupeva é um exemplo de empreendedorismo. “Seu Oscar se destaca em muitos comportamentos empreendedores e é muito satisfatório perceber a exigência dele com a regularização da empresa. O cuidado que ele tem com o negócio é, sem dúvidas, o segredo do sucesso dele.”
Nova função na aposentadoria
Assim como Oscar, outros baianos encontraram na aposentadoria uma oportunidade de recomeçar a vida profissional, mesmo em uma área completamente diferente da qual faziam parte até então. Mas para isso, é preciso ter cuidados especiais e investir em capacitação. No Sebrae, o microempreendedor individual pode se inscrever gratuitamente nas Oficinas SEI, que ensinam a planejar, administrar, comprar, vender, entre outros aspectos essenciais do negócio. Segundo a técnica da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae Bahia, Simone Patrícia Bonavides, o empreendedor da terceira idade deve ter a mesma cautela que todo empreendedor. “É preciso gostar do que faz, conhecer a atividade de atuação, avaliar o mercado e fazer o planejamento do negócio antes da sua abertura.” Foto: João Alvarez
Depois de uma longa vida de atividades intensas como tropeiro e comerciante, a calmaria da aposentadoria não foi suficiente para satisfazer Oscar Monteiro da Mota. Aos 104 anos, o morador da pacata comunidade de Itupeva, distrito de Medeiros Neto, no extremo sul da Bahia, decidiu voltar ao comércio e abrir um armazém. “Fui dono de um pequeno mercado por mais de 40 anos, ficar parado para mim foi insuportável. Preciso do contato com as pessoas, adoro o comércio”, conta seu Oscar, como é conhecido pelos seus clientes. A decisão de abrir as portas da Casa Monteiro veio junto com a iniciativa de procurar o Sebrae para se formalizar como microempreendedor individual (MEI). “Fiquei sabendo, através de alguns moradores de Itupeva, que poderia me formalizar sem gastar muito dinheiro e com mais rapidez, aí não pensei muito e fui a Teixeira de Freitas, no Sebrae. De lá, já saí com minha empresa aberta.” Nos Pontos de Atendimento do Sebrae, o microempreendedor individual conta com atendimento especializado. Além disso, os técnicos da instituição auxiliam no processo de formalização, por meio do Portal do Empreendedor. O potencial empresário consegue abrir sua empresa em menos de 20 minutos, tendo em mãos RG, CPF, título de eleitor, número do recibo da entrega da declaração de Imposto de Renda e comprovante de endereço comercial/residencial. Os técnicos também dão orientações sobre como manter a empresa em dia. “Nem preciso de contador, organizo aqui mesmo e, quando tenho dúvida, vou
Quando deixou de trabalhar no Polo Petroquímico de Camaçari, Yeda Mattos, de 75 anos, abriu a Kriart, empresa especializada na técnica de patchwork
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Foi esse o caminho trilhado por Yeda Mattos, de 75 anos. Em meio aos panos de prato, almofadas e passadeiras criados pela artesã com a técnica de patchwork, que une pedaços de diversos tecidos por meio da costura para formar desenhos, é difícil acreditar que Yeda sequer se arriscava a colocar uma linha na agulha quando deixou de trabalhar no Polo Petroquímico de Camaçari, aos 50 anos. “Eu fazia bainha em calça usando esparadrapo”, lembra a aposentada, em meio aos risos. Decidida a não ficar apenas em casa descansando, Yeda buscou, na época, o Instituto Mauá, onde fez diversos cursos, até descobrir que se identificava com a técnica do tear. Ela decidiu se aprofundar no assunto. “Fui para Minas Gerais fazer
cursos em diversos ateliês de tecelagem. Mas, em 2006, caí e precisei operar o joelho. Então fui proibida de usar o tear.” O incidente, no entanto, não foi capaz de parar a empreendedora. Foi nesse momento que ela conheceu o patchwork, com o qual cria os produtos da Kriart, sua marca, desenvolvida pelo marido, também aposentado. Yeda procurou o Sebrae, passando por uma série de capacitações, e aprendeu a gerir o negócio e a precificar os seus produtos, que hoje são vendidos por preços que variam de R$ 5 a R$ 250. A artesã também buscou, por conta própria, fazer cursos específicos sobre a técnica em São Paulo, para onde viaja uma vez por ano, para se manter atualizada e conhecer novos tecidos.
A mais recente empreitada de Yeda foi participar, em maio, da VIII Rodada de Negócio de Artesanato da Bahia, que reuniu compradores de todo o Brasil e artesãos baianos. O evento é realizado pelo Sebrae com o apoio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) do Governo da Bahia. Apesar de já receber a aposentadoria, um dos benefícios garantidos por quem adere à formalização, Yeda garante que outros fizeram a diferença no seu negócio desde que se tornou MEI, há dois anos. A artesã não consegue conter a emoção ao lembrar das mudanças vividas no período. “A formalização me deu dignidade. Pude passar a entrar numa loja, procurar pela dona e poder me apresentar como empresária, ter CNPJ e nota fiscal.”
Vantagens do MEI na aposentadoria •
Complementação da renda
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Oportunidade de fazer o que gosta
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Manter a juventude e a produtividade, fazendo parte do desenvolvimento do país
Como se preparar para uma nova função O Sebrae oferece o programa Começar Bem, no qual auxilia potenciais empreendedores e empresários a avaliar a viabilidade do negócio, desde a ideia inicial, passando por um plano de negócio até a gestão e a formalização da empresa. O empreendedor pode buscar mais informações pessoalmente nos Postos de Atendimento do Sebrae, ou ainda consultar a programação de cursos e palestras e realizar inscrições através do telefone 0800 570 0800 ou pelo site www.ba.sebrae.com.br.
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Revista Conexão
Empreendedorismo
Academia aumenta 40% do faturamento Empreendimento foi orientado pelo Programa Negócio a Negócio sua própria sobrevivência no mercado. Eles passaram a integrar o programa, em 2014, e viram aumentar em 40% o faturamento da empresa. Hoje, a academia “Cápsula da Saúde” está na segunda etapa do programa Negócio a Negócio e já funciona em novo endereço. Deixou a garagem para trás e seguiu em frente como um Centro de Treinamento Individualizado, em amplo espaço, na Rua Rotary, bairro Cidade Nova, mais próxima ao centro da cidade.
no segundo semestre de 2009, hoje é um dos instrumentos mais importantes do Sebrae para o atendimento presencial. No sul da Bahia, a ação atende a 3,4 mil empreendimentos. Outras informações sobre o programa podem ser obtidas nos Pontos de Atendimento do Sebrae em toda a Bahia ou pela Central de Relacionamento 0800 570 0800.
Programa oferece diagnósticos e orientações gratuitas Gratuito, o programa de orientação empresarial Negócio a Negócio oferece diagnósticos e orientações para microempreendedores individuais e microempresa. Iniciado Da garagem de casa, o negócio dos irmãos Antônio Luís e José Luís da Fonseca Filho avança para Centro de Treinamento Individualizado
Foto: Maurício Maron
Um pequeno passo em direção a um grande sonho. Dessa forma começam muitos negócios de sucesso, de forma tímida, para depois tomar rumos desafiadores. Foi assim com os irmãos Antônio Luís e José Luís da Fonseca Filho, que há dois anos, abriram uma academia de ginástica na garagem de casa, no bairro do Jardim Savóia, zona Norte de Ilhéus. A microempresa familiar do ramo de Educação Física almejava atender à demanda do próprio bairro, um dos mais populosos do município e próximo ao distrito industrial local. “A gente não sabia quanto ganhava, misturava o dinheiro pessoal com o da empresa”, afirma José Luís. Visitados por um agente de orientação empresarial, do programa Negócio a Negócio, do Sebrae, os irmãos aprenderam que, além de resolver essa demanda, a empresa deveria avançar não só para garantir maiores lucros, mas
Sebrae Bahia
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Sebrae perto de você O Sebrae Bahia possui 31 Pontos de Atendimento, distribuídos em 10 Unidades Regionais, oferecendo aos empresários das micro e pequenas empresas informação, orientação, capacitação, apoio e soluções através de consultoria em gestão, acesso ao crédito e ao mercado, tecnologia e inovação.
Pontos de Atendimento na Bahia Unidade Regional 01 – Salvador / Mercês Centro de Atendimento ao Empreendedor Av. Sete de Setembro, 261 – Mercês. CEP 40060-000. Tel.: (71) 3320-4526 Salvador / Boca do Rio - SAC Empresarial Av. Otávio Mangabeira, 6929, Multishop – Boca do Rio. CEP 41706-690. Tel.: (71) 3281-4154
O Ponto de Atendimento do Sebrae em Santo Antônio de Jesus fica localizado na Av. Governador Roberto Santos, 31, Centro. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Sebrae perto de você. Foto: João Alvarez.
Euclides da Cunha Rua Oliveira Brito, 404 – Centro. CEP 48500-000. Tel.: (75) 3271-2010 Ipirá Praça Roberto Cintra, 400-A – Centro. CEP 44600-000. Tel.: (75) 3254-1239 Itaberaba Rua Rubens Ribeiro, 253, Ed. Tropical Center, salas 22/23 – Centro. CEP 46880-000. Tel.: (75) 3251-1023
Salvador / Itapagipe Rua Direta do Uruguai, 753, Bahia Outlet Center, Lojas 134/135 – Uruguai. CEP 40454-260. Tel.: (71) 3312-0151
Unidade Regional 04 – Ilhéus Praça José Marcelino, 100, Térreo – Centro. CEP 45653-030. Tel.: (73) 3634-4068
Salvador / Liberdade Estrada da Liberdade, 26, Lojas 13 e 26 – Liberdade. CEP 40375-016. Tel.: (71) 3241-8126
Itabuna Rua Paulino Vieira, 175, Ed. Lizete Mendonça - Centro. CEP 45600-171. Tel.: (73) 3613-9734
Alagoinhas Rua Rodrigues Lima, 126-A – Centro. CEP 48010-040. Tel.: (75) 3422-1888
Unidade Regional 05 – Jacobina Rua Senador Pedro Lago, 100, salas 01 e 02 – Centro. CEP 44700-000. Tel.: (74) 3621-4342
Camaçari Rua do Migrante, s/nº – Centro. CEDAP – Casa do Trabalho. CEP 42800-000. Tel.: (71) 3622-7332
Senhor do Bonfim Rua Benjamin Constant, 12 – Centro. CEP 48970-000. Tel.: (74) 3541-3046
Lauro de Freitas Lot. Varandas Tropicais, nº 279, Q. 3, Lote 16, Rua A, Galpão 01 – Pitangueiras. CEP 42700-000. Tel.: (71) 3378-9836 Unidade Regional 02 – Barreiras Av. Benedita Silveira, 132, Ed. Portinari, Térreo – Centro. CEP 47804-000. Tels.: (77) 3611-3013/4574 Unidade Regional 03 – Feira de Santana Rua Barão do Rio Branco, 1225 – Centro. CEP 44149-999. Tel.: (75) 3221-2153
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Revista Conexão
Unidade Regional 06 – Juazeiro Praça Dr. José Inácio da Silva, 15 – Centro. CEP 48903-430. Tel.: (74) 3612-0827
Valença Rua Barão de Jequiriçá, 297, Galeria Central, Centro. CEP 45400-000. Tel.: (75) 3641-3293 Unidade Regional 08 – Irecê Rua Coronel Terêncio Dourado, 161 – Centro. CEP 44900-000. Tel.: (74) 3641-4206 Seabra Rua Horácio de Matos, 25, salas 01 e 02 – Centro. CEP 46900-000. Tel.: (75) 3331-2368 Unidade Regional 09 – Teixeira de Freitas Av. Presidente Getúlio Vargas, 3986 – Centro. CEP 45995-002. Tels.: (73) 3291-4333/4777 Eunápolis Rua 5 de Novembro, 66, Térreo – Centro. CEP 45820-041. Tel.: (73) 3281-1782 Porto Seguro Praça ACM, 55 – Centro. CEP 45810-000. Tel.: (73) 3288-1564 Unidade Regional 10 - Vitória da Conquista Rua Coronel Gugé, 221 – Centro. CEP 45000-510. Tel.: (77) 3424-1600
Paulo Afonso Rua São Francisco, 233 – Centro CEP: 48601-270. Tel.: (75) 3281-4333 / 4223
Brumado Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 89, Térreo – Centro. CEP 46100-000. Tels.: (77) 3441-3699/3543
Unidade Regional 07 – Santo Antônio de Jesus Av. Governador Roberto Santos, 31 – Centro. CEP 44572-000. Tel.: (75) 3631-3949
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Mulher, empresária, microempreendedora individual, vencedora.
As mulheres estão ganhando cada vez mais destaque no mundo dos negócios, e já representam 48% dos microempreendedores individuais da Bahia. Se você faz parte deste grupo, conte sua história de sucesso e participe do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, que reconhece e premia as melhores iniciativas do público feminino no empreendedorismo brasileiro.
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